A Escola de Milão fundada em 1967 se baseia nos princípios da Escola Estratégica. Ela vê os problemas familiares como resultado de padrões rígidos de interação que mantêm o sistema em homeostase. Um princípio fundamental é dar conotação positiva aos comportamentos sintomáticos. Outra técnica é o ritual familiar, que substitui tacitamente as regras antigas por novas.
A Escola de Milão fundada em 1967 se baseia nos princípios da Escola Estratégica. Ela vê os problemas familiares como resultado de padrões rígidos de interação que mantêm o sistema em homeostase. Um princípio fundamental é dar conotação positiva aos comportamentos sintomáticos. Outra técnica é o ritual familiar, que substitui tacitamente as regras antigas por novas.
A Escola de Milão fundada em 1967 se baseia nos princípios da Escola Estratégica. Ela vê os problemas familiares como resultado de padrões rígidos de interação que mantêm o sistema em homeostase. Um princípio fundamental é dar conotação positiva aos comportamentos sintomáticos. Outra técnica é o ritual familiar, que substitui tacitamente as regras antigas por novas.
A principal representante deste grupo é Mara Selvini Palazzoli que, juntamente
com Boscolo, Ceccin e Prata, fundou em 1967 o Centro para o Estudo da Família. Partindo dos mesmos pressupostos teóricos da Escola Estratégica, Palazzoli et al (1980) consideram que os problemas que emergem quando os mapas familiares não são mais adequados, ou seja, os padrões de comportamento desenvolvidos não são mais úteis nas situações atuais. Dada a tendência à homeóstase, os problemas surgem quando as regras que governam o sistema são tão rígidas que possibilitam padrões de interação repetitivos, homeostáticos e vistos como "pontos nodais" do sistema.
Um princípio terapêutico fundamental para o grupo de Milão é a conotação
positiva dos comportamentos apresentados pela família. Quando se qualificam como positivos os comportamentos sintomáticos, motivados pela tendência homeostática do sistema e não os comportamentos.
Outro tipo de intervenção utilizada pelo grupo de Milão é o ritual familiar, ou
seja, uma ação ou uma série de ações das quais todos os membros da família são levados a participar. A prescrição de um ritual visa evitar o comentário verbal sobre as normas que perpetuam o jogo em ação. No ritual familiar novas regras substituem tacitamente as regras precedentes. Para elaborar um ritual o terapeuta deve ser bastante observador e criativo. O ritual é rigorosamente específico a uma determinada família.
CARNEIRO, Terezinha Féres. Psicologia: Ciência e Profissão [online]. 1996, v.
16, n. 1 [Acessado 29 Maio 2022] , pp. 38-42. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1414-98931996000100007>. Epub 24 Set 2012. ISSN 1982-3703. https://doi.org/10.1590/S1414-98931996000100007. A Escola de Milão
Novamente, tomo a liberdade de organizar a construção do contexto clínico da
família, ressaltando, em especial, as contribuições da Escola de Milão. Seus vários teóricos Mara Selvini Palazzoli, Gianfranco Cecchin, Luigi Boscolo e Giulana Prata tiveram grande influência dos conceitos das escolas iniciais, anteriormente expostos. Porém, esses autores foram além e propuseram conceitos que inovaram e formaram diretrizes teórico-metodológicas de grande abrangência sobre os terapeutas familiares de todos as épocas e orientações teóricas, tais como: questionamento circular, conotação positiva e elaboração de hipóteses (Féres-Carneiro, 1996). Esse grupo preocupou-se com apresentação de recursos e ações que envolvessem todos os membros da família. A elaboração de hipótese inclui a ideia de que o terapeuta e os membros da família estão construindo e "testando" explicações sobre o que se passa com a família. O questionamento circular reflete o conceito de circularidade, de que os sistemas vivos são caracterizados por formações de círculos relacionais. A neutralidade é a posição de que o sistema deve ser visto em todas as suas partes, e todas têm a mesma importância na sua expressão. Na prática é fazer aliança com todos os membros da família. Além do valor da equipe como um importante recurso no atendimento, a Escola de Milão trouxe questionamento sobre intervalo entre as sessões, como um outro recurso terapêutico (Boscolo, Cecchin, Hoffman & Penn, 1993). Nichols & Schwartz (2006/2007) consideram que a Escola de Milão pode ser vista como estratégica (na origem de seus conceitos e prescrições) e com ênfase na adoção de rituais, que são ações prescritas para dramatização da conotação positiva. Costa, Liana FortunatoA perspectiva sistêmica para a Clínica da Família. Psicologia: Teoria e Pesquisa [online]. 2010, v. 26, n. spe [Acessado 29 Maio 2022] , pp. 95-104. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0102- 37722010000500008>. Epub 13 Dez 2010. ISSN 1806-3446. https://doi.org/10.1590/S0102-37722010000500008.