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Sist Gerenciam Elet Motor ISF Delivery VW
Sist Gerenciam Elet Motor ISF Delivery VW
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................4
- Análise de falhas.................................................................................................................................11
- Identificação do ECM – Continental CM2220.....................................................................................12
- Circuito de Alimentação......................................................................................................................14
- Circuito de Baixa Pressão...................................................................................................................15
- Circuito de Alta Pressão......................................................................................................................16
- Circuito de Retorno do Combustível...................................................................................................17
- Tanque de combustível.......................................................................................................................18
- Sensor de presença de água no combustível.....................................................................................20
- Sensor de restrição do filtro separador................................................................................................21
- Bomba de engrenagens......................................................................................................................22
- Filtro de Combustível Principal............................................................................................................23
- Bomba de Alta Pressão.......................................................................................................................24
- Admissão............................................................................................................................................25
- Compressão........................................................................................................................................25
- Válvula Reguladora de Pressão da Bomba de Combustível..............................................................26
- Válvula reguladora de pressão............................................................................................................27
- Pressão reduzida de combustível.......................................................................................................28
- Pressão elevada de combustível........................................................................................................29
- Válvula reguladora de pressão............................................................................................................30
- Tubo distribuidor – Common Rail........................................................................................................31
- Válvula limitadora de pressão - 2 (dois) estágios................................................................................31
- Funcionamento - condição normal de pressão em até 1600 bar.........................................................32
- 1° Estágio............................................................................................................................................32
- 2° Estágio............................................................................................................................................33
- Sensor de pressão do Common Rail...................................................................................................34
- Gráfico de funcionamento 35
VÁLVULA INJETORA 37
- Funcionamento...................................................................................................................................38
- Retorno do combustível......................................................................................................................38
- Injeção................................................................................................................................................39
- Corte do combustível..........................................................................................................................39
- Início do ciclo.......................................................................................................................................40
- Importância da limpeza da Válvula Injetora.........................................................................................40
- Injeção................................................................................................................................................41
- Válvulas injetoras................................................................................................................................41
- Válvula de controle da pressão de retorno das válvulas injetoras.......................................................42
1
SenSOReS.............................................................................................................................43
InTeRRUPTOReS..................................................................................................................56
FReIO MOTOR........................................................................................................................59
PILOTOAUTOMÁTIcO...........................................................................................................60
- Fluxo do sistema..................................................................................................................................63
- Estágio de Escorva..............................................................................................................................64
- Estágio de Dosagem............................................................................................................................64
- Estágio de Purga..................................................................................................................................64
- Estagio de Aquecimento (Somente veículos de exportação)...............................................................65
- Esquema elétrico.................................................................................................................................66
- Esquema das linhas............................................................................................................................66
- Componente do sistema SCR de pós-tratamento para os motores cummins ISF...............................67
- Tanque de Fluido do ARLA 32.............................................................................................................67
- Sensor de Nível e temperatura do ARLA 32........................................................................................68
- Unidade de Controle de Dosagem (DCU)...........................................................................................68
- Módulo de Suprimento.........................................................................................................................69
- Filtro (interno) da Unidade dosadora...................................................................................................69
- Unidade de Suprimento de ARLA 32 com Aquecimento.....................................................................70
- Válvula de Reversão............................................................................................................................71
Sustentabilidade!
Mais que uma simples palavra da moda, sustentabilidade significa uma atitude preservadora do bem
maior legado à humanidade: a vida!
Sempre que nos referimos à vida lembramos que para que ela exista é necessário que existam, tam-
bém, as condições favoráveis para que ela se desenvolva e se preserve. À reunião dessas condições
é dado o nome de Natureza.
O controle das emissões veiculares passou a ser a ferramenta principal no combate a essa degrada-
ção ambiental e o Programa de Controle das Emissões Veiculares – PROCONVE – adotado no Brasil
está trazendo resultados altamente positivos no sentido da preservação.
Implementado gradualmente e já em sua sétima fase – PROCONVE P7* – esse programa exige mo-
dificações importantes no processo produtivo veicular fazendo, inclusive, que sejam introduzidos sis-
temas de tratamento dos gases por agentes redutores químicos.
A MAN Latin America, responsável pelos veículos das marcas MAN e Volkswagen Caminhões e Ôni-
bus, dotou sua linha de produtos com os recursos necessários para atender às exigências do PRO-
CONVE P7* - os quais acham-se descritos nos materiais didáticos referentes à sua linha Advantech.
A introdução de novas tecnologias e novos recursos produtivos exige, também, novos cuidados com
os procedimentos de manutenção e com a forma de operação dos veículos produzidos a partir de ja-
neiro de 2012, portanto, leia com atenção o conteúdo desse fascículo, parte de um conjunto específico
de literatura, para conhecer detalhes das implementações tecnológicas adotadas e assim obter maior
rendimento do equipamento.
Bom trabalho
4
Sistema de Gerenciamento Eletrônico do Motor
O processo de combustão interna aplicado aos motores Diesel requer que o combustível seja introdu-
zido na câmara de combustão sob alta pressão, onde, ao encontrar o ar comprimido e aquecido, reage
produzindo uma queima controlada.
Quanto maior for o rendimento térmico dessa queima, melhor será o desempenho do motor. Entretan-
to, nos dias de hoje é necessário avaliar os efeitos causados na atmosfera pela queima de combus-
tíveis fósseis (derivados principalmente do petróleo), pois são esses combustíveis os produtores da
maior quantidade de substâncias contaminantes do ar.
Desde sua invenção, o motor Diesel vem passando por constantes desenvolvimentos para melhorar
sua performance, reduzir seu consumo de combustível e, a maior preocupação atualmente, reduzir o
índice de emissões de gases poluentes.
Em seu mais recente estágio de evolução, o processo de injeção do combustível, realizado no início
de forma empírica e mecânica, conta com um sofisticado sistema de gerenciamento comandado ele-
tronicamente, aliado a um sistema de injeção de alta pressão e precisão.
O sistema de injeção Common Rail tem como característica de funcionamento o fato de que o com-
bustível é pressurizado e acumulado em um tubo distribuidor único (Common Rail), que alimenta dire-
tamente os injetores correspondentes aos cilindros do motor.
Os injetores ou válvulas eletromagnéticas de injeção recebem o combustível sob alta pressão (até
1800 bar) e o transferem para o interior da câmara de combustão, onde chega micropulverizado.
5
Uma maneira bastante simples de entender como o Sistema de Gerenciamento Eletrônico funciona em
um motor a Diesel é relacioná-lo com o corpo humano.
No corpo humano, o cérebro recebe os sinais vindos dos “sensores” como a visão, o olfato, o tato,
etc., e os processa. Em seguida, responde em formato de ações, como o fato de se vestir uma blusa
quando está frio. No Sistema de Gerenciamento Eletrônico, os sensores presentes no motor captam e
enviam os sinais à Unidade de Gerenciamento Eletrônico (ECM) onde são processadas. O resultado
do processamento é convertido em ações para os atuadores, controlando o momento e o volume do
combustível.
Assim como no ser humano, em um veículo, o processamento das informações ocorrem de forma
similar, pois há a entrada de dados (sensores), o processamento realizado pela Unidade de Gerencia-
mento Eletrônico (ECM) e a saída destes dados já processados, que é realizada , é realizada pelos
atuadores.
Audição
Visão
Paladar
Olfato
Tato
6
A figura apresenta, de forma esquemática, os componentes pertencentes ao sistema de gerenciamen-
to eletrônico.
Atuadores
Sensores
ecM
Saída Entrada
Filtro no
lado de
pressão
Retorno
Suprimento
8
UNIDADE DE GERENCIAMENTO ELETRÔNICO (ECM)
Com o objetivo de propiciar melhor desempenho ao veículo e atender às condições de trabalho apre-
sentadas, como carga transportada, imposições legais de emissões de poluentes, jornada de trabalho,
solicitações do condutor (arrancadas, acelerações, mudanças de velocidade, frenagens, etc.), condi-
ções operacionais (temperatura ambiente, velocidade do veículo, topografia do percurso, entre outros),
os motores do ciclo Diesel recebem um sistema de Gerenciamento Eletrônico (EDC – Electronic Diesel
Control) que, aliado a um sistema de injeção de alta precisão (Common Rail), otimiza o processo da
combustão.
O Módulo de Gerenciamento (ECM) processa essas informações e, por meio de cálculos ou compara-
ções com parâmetros pré-estabelecidos, avalia a ação dos atuadores, ajustando essa atuação – do-
sagem de combustível aos cilindros - às necessidades momentâneas da operação do motor/veículo.
Sempre que detectar uma avaria que coloque em risco a integridade do motor, aciona seu sistema de
autoproteção realizando uma despotencialização do motor.
Sensor do
Pedal do Acelerador Válvula Injetora
Sensor de
Temperatura do
ecM
Ar Ambiente
Sensor de Pressão
do Rail
Interruptor do
Pedal de Freio
Luzes de Aviso
10
Análise de falhas
Durante o processamento das informações pelo ECM, pode ser detectado o funcionamento irregular
de algum componente. Neste caso, o ECM registra a falha em uma memória específica e passa a ado-
tar ações de forma a minimizar os efeitos decorrentes dessa irregularidade. Dependendo da gravidade
da falha, o motor pode ser despotencializado.
Memória RAM: memória de recebimento e leitura para armazenamento de dados variáveis (volátil, ou
seja, se apaga). Necessita da memória EEPROM para processar os dados. Ao desligar a bateria, todas
as informações contidas são apagadas. Armazena as falhas do sistema (diagnóstico).
Memória ROM ou EPROM: recebe sinais já digitalizados com programas armazenados em forma fixa;
Sempre que houver a necessidade de comprovação das características técnicas do ECM para testes ou
possível substituição, as mesmas poderão ser verificadas na plaqueta de identificação do componente,
onde estão registradas.
D 3 5 6 46
C 96 58
49 73 72 33 45
A 32
1 25 48 7 20 19
1 2
24
12
SISTEMA DE INJEÇÃO DE COMBUSTÍVEL
Reservatório de
Bomba de Tubo distribuidor
combustível
Alta Pressão
Filtro Separado
de Água
Válvulas Injetoras
Reservatório de
combustível
O circuito de alimentação é composto pelo tanque de combustível, filtro separador de água e pela
bomba de baixa pressão, que por meio de duas engrenagens que giram solidárias, succiona o com-
bustível com uma determinada pressão, formando o circuito de alimentação.
14
circuito de Baixa Pressão
O combustível, ao passar pela bomba de baixa pressão, movimenta as duas engrenagens elevando a
pressão do combustível para 12 bar, passa pelo filtro principal e entra na bomba de alta pressão ga-
rantido o pleno abastecimento da mesma.
É a parte do circuito onde o combustível tem a sua pressão elevada até os valores-limite do sistema,
sendo distribuído para os pontos de injeção via um duto distribuidor comum (Common Rail).
16
circuito de Retorno do combustível
Reservatório onde o combustível fica armazenado para abastecer o sistema de injeção. Possui uma
conexão de saída, uma conexão de entrada utilizada para retorno do combustível excedente enviado
ao sistema, e um alojamento para o sensor do marcador de combustível (bóia do tanque).
18
Filtro separador com sensor de presença de água no combustível e sensor de restrição do filtro.
Por trabalhar com componentes de alta precisão em seus ajustes e dimensões, é necessário que o
combustível utilizado no circuito esteja livre de impurezas particuladas e principalmente, sem
contaminação de água.
Para assegurar combustível limpo circulando pelo sistema, um filtro separador de dupla ação é agre-
gado ao circuito. Esse filtro conta com um elemento retentor de partículas sólidas de grana fina e um
elemento separador de água. A água separada pelo elemento é acumulada na parte baixa da carcaça
do filtro, onde está instalado o sensor de presença de água.
Instalado no filtro separador, sua função é informar ao ECM sobre o nível de contaminação do com-
bustível por presença de água.
CONECTOR D
2 Sinal D19 ECM
_
1 D48
SENSOR TEMPERATURA
NA ENTRADA DA TURBINA
20
Sensor de restrição do filtro separador
Instalado na parte superior do filtro de combustível, este sensor mede, por meio da pressão, a restrição
do combustível que passa pelo filtro separador.
A bomba de engrenagens está fixada à bomba de alta pressão e tem como objetivo elevar a pressão
do combustível e garantir o seu abastecimento.
Funciona através de duas engrenagens que giram solidárias. O combustível é transportado pelos den-
tes das engrenagens para o circuito de baixa pressão até atingir a bomba de alta pressão.
Sucção carcaça
engrenagens
Baixa Pressão
22
Filtro de combustível Principal
Montado no motor entre a bomba de combustível de baixa pressão e a entrada da bomba de alta pres-
são, tem por finalidade de proteger a bomba de combustível de alta pressão e as válvulas injetoras da
presença de particulados que podem danificar os componentes do sistema.
Instalada no bloco do motor, tem como função receber o combustível livre de impurezas e pressurizá-lo
no circuito de alta pressão para o uso no sistema common rail.
24
Admissão
compressão
É responsável pelo controle de combustível destinado à bomba de alta pressão. Dessa forma, a bomba
de alta pressão somente irá elevar a pressão no tubo distribuidor (Common Rail) o suficiente para o
volume e necessidades do motor.
26
Válvula reguladora de pressão
Para realizar a dosagem deste volume, a ECM controla esta válvula por meio de pulsos elétricos co-
nhecidos como pulsos de sinal PWM (Pulso com Período Modulado).
O pulso de sinal PWM - Pulse Width Modulated (Pulso com Período Modulado) - é representado pela
duração de um intervalo de tempo (l) em que a válvula reguladora permanece energizada. Este pulso
sempre ocorre dentro de um ciclo ou período (P). Enquanto todos os ciclos possuem intervalos de
tempo de mesma duração, os pulsos PWM possuem intervalos de tempo variáveis.
P1 P2 P3
Pulso
Sempre que o ECM determinar um maior tempo (T) de energização da válvula reguladora, a sua agu-
lha se fecha por um período maior, provocando a redução do volume de combustível enviado à bomba
de alta pressão e, consequentemente, reduzindo a pressão no tubo Common Rail. O combustível ex-
cedente que chega à válvula é desviado para a linha de retorno.
Tensão (V)
Período = ciclo
eixo excêntrico
Êmbolo
regulador
Orifício
28
Pressão elevada de combustível
Período = ciclo
Alimentação
Passagem para
lubrificação
da bomba Furo calibrado
Êmbolo regulado
Válvula reguladora
de pressão
ecM
Sensor de pressão do
common Rail
2 PWM D31
ecM
1 PWM
D32
VÁLVULA REGULADORA
DE PRESSÃO DO RAIL
30
Tubo distribuidor – Common Rail
O tubo distribuidor (Rail) é um acumulador que abastece de combustível todos os injetores, ao mesmo
tempo e com a mesma pressão. Essa pressão do combustível varia segundo as solicitações feitas ao
motor e pode chegar até 1600 bar.
O Tubo Distribuidor é fabricado em aço forjado, com os
seguintes componentes:
Instalada no tubo distribuidor (Common Rail), esta válvula possui 2 estágios com funcionamento total-
mente mecânico, ou seja, o ECM não exer-
ce controle quanto à abertura desta
válvula.
Permite a passagem do combustível quando
atingir uma pressão acima de 1600 bar.
Quando aberta, regula a pressão para apro-
ximadamente 850 bar.
Nessa condição, a pressão da mola mantém o pistão na posição de batente de vedação, com a válvula
de esfera fechando a comunicação com a galeria do “rail”.
1° estágio
A abertura da válvula em seu primeiro estágio tem como finalidade evitar que a pressão interna do tubo
distribuidor Common Rail ultrapasse 1600 bar. Para realizar esse controle a válvula se abre mecanica-
mente, liberando a passagem do combustível para a linha de retorno.
32
2° estágio
Quando a pressão atingir aproximadamente 1450 bar, o êmbolo começa a ser deslocado progressiva-
mente, vencendo a pressão da mola, permitindo a passagem do combustível para a linha de retorno.
O sensor de pressão do Common Rail, do tipo piezoelétrico, está instalado no tubo distribuidor (Com-
mon Rail) e tem como função informar ao ECM, de forma imediata a ocorrência das variações da
pressão de combustível, garantindo assim o monitoramento constante da pressão da linha de injeção.
Com base nessas informações o ECM ajusta o tempo e, consequentemente, o volume de injeção de
cada cilindro.
34
Gráfico de funcionamento
A pressão do combustível gerada no tubo de distribuidor (Common Rail) move o diafragma do sensor
de pressão e, dependendo da pressão gerada sobre o cristal, haverá uma deformação do mesmo,
alterando o sinal. Por meio de um amplificador, este sinal é transmitido ao ECM em forma de tensão
(0,5 a 4,5 V).
Baseado nessa informação, um dos gráficos específicos constantes nas diversas programações do
ECM calcula a pressão de injeção.
Dessa forma, o ECM controla a pressão de injeção pela variação de pressão estabelecida, alterando,
quando necessário, o sinal da válvula reguladora de pressão instalada na bomba de alta pressão.
cOnecTOR d
ecM
Nunca solte este sensor com o motor funcionando, sob o risco de acidente e danifi-
cação. O sensor somente deverá ser removido caso necessite ser substituído.
As válvulas injetoras são componentes de extrema precisão que ccombinam ações mecânicas e ele-
tromagnéticas, responsáveis por pulverizar o combustível na câmara de combustão do motor.
Quanto melhor for a pulverização, maior será o rendimento do motor. Em consequência, obtém-se
mais economia de combustível com menor emissão de gases poluentes.
As válvulas injetoras utilizadas nos motores Cummins ISF são posicionadas verticalmente no centro da
câmara de combustão, fazendo com que se produza uma pulverização mais uniforme e uma queima
mais completa, aumentando seu rendimento térmico.
O ECM comanda eletricamente as válvulas solenóides para a abertura r o fechamento dos injetores. A
conexão elétrica dessas válvulas independe da polaridade da ligação para seu perfeito funcionamento.
O dreno do injetor é um furo localizado na sua parte inferior, ligado diretamente na galeria de retorno.
Quando o solenóide do injetor não é energizado, sua mola o mantém na posição fechada.
É exercida a mesma pressão de combustível no êmbolo (1) e na área do flange (2) da agulha.
A área superficial maior do êmbolo (1) resulta em uma força hidráulica adicional que mantém o injetor
na posição fechada.
Retorno do combustível
Quando o ECM comanda a alimentação de combustível para um cilindro, é aplicada uma tensão no
solenóide do injetor, criando uma força eletromagnética maior que a força da mola. Essa força move o
núcleo de metal do solenóide para cima.
À medida que núcleo se move, é aberto um caminho de dreno de vazamento no injetor de combustível.
Furo de
Retorno
37
Injeção
Com isso, o flange da agulha do injetor recebe uma força hidráulica maior que a do êmbolo (devido ao
caminho de dreno de vazamento).
corte do combustível
Quando o combustível do injetor não é mais necessário, o ECM desenergiza o solenóide, e a força
eletromagnética é removida permitindo que a mola force o solenóide para a posição fechada. Nessa
posição o caminho de dreno de vazamento é removido.
Com isso, a área superficial maior do êmbolo causa o reposicionamento do êmbolo/agulha e o fim da
injeção de combustível.
• Novamente, é exercida uma mesma pressão de combustível no êmbolo (1) e no flange da agulha (2);
• A área superficial maior do êmbolo (1) resulta em uma força hidráulica adicional que mantém o injetor
na posição fechada até o ECM determinar quando o combustível é novamente necessário.
• Os contaminantes podem se alojar nas pequenas passagens do injetor, impedindo o fluxo de com-
bustível em situações críticas;
• Com o injetor preso na posição aberta, o motor poderá ser danificado devido à alimentação não con-
trolada de combustível para o cilindro.
39
Injeção
Este motor conta com o recurso da pré-injeção, que é muito eficiente e tem por exclusiva função di-
minuir o ruído da combustão, resultando em uma elevação da temperatura e pressão da câmara de
combustão para a injeção principal.
Válvulas injetoras
2 2 +
D50
3 3 _
D49
INJETOR 1
1 1 +
D02
cOnecTOR d
4 4 _
D26
ecM
INJETOR 2
2 2 + D01
3 3 _
D25
INJETOR 3
1 1 + D74
4 4 _
D73
INJETOR 4
Localizada no cabeçote, essa válvula libera a passagem do combustível acumulado na galeria interna
do cabeçote para a linha de retorno.
Possui internamente uma esfera que, comandada por uma mola calibrada, libera a passagem do
combustível sempre que a pressão ultrapassar 1.8 bar, mantendo essa pressão na galeria da linha de
retorno das válvulas injetoras no cabeçote, garantindo estabilidade na injeção de combustível sempre
que a válvula for energizada.
Quando a válvula perde a carga de 1.8 bar, ocasionada pelo tempo de uso, o
motor irá apresentar dificuldade de partida.
41
SENSORES
Quando um condutor ou semicondutor no formato de uma tira ou chapa plana é percorrido por uma
corrente elétrica e, ao mesmo tempo, é exposto a um campo magnético perpendicular a essa tira, uma
diferença de potencial surgirá em suas extremidades.
No sensor de efeito Hall, a energia elétrica gerada é de baixa potência. Com a finalidade de aumentá-
-la, incorpora-se ao sensor um amplificador de sinal. Três fios de ligação são utilizados: dois para
alimentação e um para o sinal.
Trata-se de um sensor de efeito Hall, alimentado pelo ECM com tensão de 5 V. Sua função é informar
ao ECM a velocidade angular da árvore de manivelas (rotação do motor).
Para isso, utiliza como referência um disco dentado composto por 60 dentes adjacentes e um espaço
pleno correspondente à largura de 2 dentes, sendo por esse motivo chamado de disco 60 menos 2.
Ao entrar em funcionamento, o motor faz o disco dentado girar. A sequência dos dentes (e do espaço
pleno) ao passar pelo sensor gera um pulso que é amplificado e enviado para o ECM.
O espaço pleno indica o posicionamento da árvore de manivelas com relação aos cilindros gêmeos.
Sempre que o espaço pleno e o sensor encontram-se em alinhamento, o primeiro e o quarto pistões
estarão em Ponto Morto Superior (PMS).
O intervalo de um dente para o outro corresponde a seis graus de giro na árvore de manivelas. Este
sinal gerado pelos pulsos, juntamente com outros parâmetros, determina o exato momento do início
da injeção de combustível. Esta informação, conjugada com a informação do sensor de fase, determi-
nará em qual cilindro deverá ocorrer a injeção.
CONECTOR D
ECM
43
Sensor de fase (posição)
Atuando através de efeito Hall, este sensor é alimentado pelo ECM com tensão de 5 V.
A partir dos ressaltos existentes na engrenagem da árvore de comando das válvulas, o sensor de fase
informa ao ECM qual cilindro deverá receber a injeção de combustível.
Para determinar o 1º cilindro e sincronizar os demais, existe uma marca de referência, um ressalto
junto à indicação do primeiro cilindro.
Como este sensor trabalha em conjunto com o sensor de rotação, sempre que o espaço pleno (falha
de 2 dentes consecutivos) passar frente ao sensor e houverem dois sinais próximo no sensor de Fase
(30º de diferença, considerando a árvore de manivelas), o ECM entende como sendo o
1º cilindro.
A sequência com a ordem dos demais cilindros será determinada pelo Sensor de Rotação, na conta-
gem dos dentes, em conjunto com o Sensor de Fase.
cOnecTOR d
ecM
O motor Cummins ISF utiliza um sensor conjugado instalado na tampa do coletor de admissão, que
tem como função informar ao ECM a pressão e a temperatura do ar no interior do coletor após passar
por todo o processo de filtragem, compressão pelo turboalimentador e circulação pelo pós-arrefecedor.
De posse dessas informações o ECM faz o cálculo da massa de ar admitida pelos cilindros, servindo
de referência para a determinação da quantidade de combustível a ser injetado.
Trata-se de um sensor barométrico do tipo cristal piezoelétrico, que gera sinais variáveis entre 0,5 a
4,5 V alimentado pelo ECM com uma tensão de 5 V. A variação da pressão interna, no coletor de ad-
missão, influi na massa de ar admitida pelos cilindros.
Essa variação pode ser originada pela mudança de carga aplicada ao motor (solicitação do condutor
e/ou ou piloto automático), ou pela variação da altitude onde o veículo está operando (nível do mar,
subidas ou descidas de serra), sendo necessária uma correção, a ser feita pelo ECM, na quantidade
de combustível a ser injetada para atender à solicitação da condição atual de trabalho.
CONECTOR D
ECM
45
Sensor de pressão atmosférica (barométrico)
Para poder realizar as comparações e estabelecer padrões que sejam adequados para o perfeito fun-
cionamento do motor, o ECM conta com um sensor de pressão atmosférica.
Atuando pelo princípio barométrico, esse sensor informa ao ECM dados atualizados sobre a pressão
atmosférica do local em que se encontra o veículo (altitude de trabalho do veículo em relação ao nível
o mar). A partir desse sinal, o ECM adota parâmetros para corrigir o valor da pressão no coletor de ad-
missão e ajustar o débito de combustível à condição real, tendo um melhor controle de ar-combustível
e garantindo proteção do motor em altitudes (vida do turbocompressor e do motor).
cOnecTOR d
ecM
A constante alteração da condição de trabalho de um veículo faz com que a temperatura de funciona-
mento do motor também sofra constantes alterações. Essas variações são detectadas pelo sensor de
temperatura do líquido de arrefecimento, instalado no bloco do motor, próximo ao alojamento da vál-
vula termostática.
cOnecTOR d
ecM
Essa informação é utilizada junto a outros parâmetros para ajustar o ponto de débito
de injeção.
47
Sensor do pedal do acelerador
Para que o sistema de Gerenciamento Eletrônico possa apresentar resultados que aumentem o rendi-
mento do motor melhorando sua performance, reduzindo seu consumo de combustível e seu índice de
emissão de poluentes, é necessário que as informações enviadas ao ECM sejam precisas.
O acionamento eletrônico do pedal do acelerador conta com dois sensores, do tipo potenciômetro,
encarregados de transmitir os sinais de pedal em posição de repouso (marcha - lenta) e do ângulo de
aceleração (pedal aplicado).
Potenciômetro
O pedal do acelerador é constituído por uma alavanca (haste do pedal) que movimenta o curso de uma
resistência variável (potenciômetro) e informa, por meio da variação dessa resistência, a posição do
pedal determinada pelo condutor. O pedal recebe tensão de alimentação de 5 V (uma para o resistor
1 e outra para o resistor 2), que ao passar pelo potenciômetro se transforma em sinal variável de 0,5
a 4,5 V para o ECM.
O sinal correspondente à posição do pedal é um dos parâmetros que o ECM usa para a determinação
do volume de combustível a ser injetado na aceleração do veículo.
O sensor secundário
O sinal do sensor secundário é apenas metade da faixa de tensão do sensor primário (0,25 a 2,375
VCC);
Por quê?
Permite que o ECM determine um problema no circuito do sensor primário quando as relações de ten-
são entre os sensores primário e secundário não coincidem.
_
Pedal 2 B2 B2
C55 A
Sinal pedal 2 B3 B3
C43 B
C42 + 5V Pedal 2 B4 B4
C
_ Pedal 1 B5 B5
C56 D
Sinal pedal 1 B6 B6
C44 E
C57 + 5V Pedal 1 B7 B7
F
INTERFACE A PEDAL ACELERADOR
(DELPHI)
cOnecTOR d
ecM
50
Funcionamento do sensor de temperatura
5,0 V
Fora normal de
operação do sensor
0,0 V
Mudança do estado de código de falha é o processo de criar o código de falha ‘oposto’ para diagnos-
ticar sensores, chicotes e ECM’s;
Entender a lógica da ‘mudança de estado do código de falha’ pode tornar o diagnóstico de falhas tão
fácil quando desconectar um sensor ou remover do ECM o chicote do motor.
52
diagnóstico do sensor de temperatura
Embora não tenha influência direta na determinação da injeção de combustível, o interruptor de pres-
são do óleo lubrificante tem importante papel no contexto da confiabilidade do sistema. Encontra-se
instalado no bloco do motor, na galeria principal do óleo lubrificante, em posição estratégica para essa
verificação.
Localizado na galeria de óleo do motor, o ECM usa este sensor para monitorar a pressão do óleo lubri-
ficante na galeria principal de óleo do motor. Interruptor de um fio só, normalmente fechado, e se abrirá
quando a pressão estiver próxima de 0,8 bar.
Nota:
CONECTOR D
ECM
54
Interruptor do Pedal da embreagem
A3 A3
cOnecTOR c
C29 1
ecM
A5 A5
C39 2
INTERRUPTOR SUPERIOR
DA EMBREAGEM
A3 A3
C29 1
INTERRUPTOR SUPERIOR
A5 A5 DA EMBREAGEM
C39 2
INTERFACE B
CAM F19 - 15A
BUS F4 - 10A
1
2
3 FUSÍVEL
4
CONECTOR C
INTERRUPTOR FREIO
(5 Ton) A
ECM
A INTERRUPTOR FREIO
(8 e 9 Ton)
B
86 30
C3 C3 87a
C52 85 3
87
INTERFACE B
RELÉ AUXILIAR DE
FREIO (ECM) (X) - COLUNA A LUZ FREIO
LADO DIREITO
56
FREIO MOTOR
Mecanismo do freio motor localizado antes do silencioso, composto por: carcaça, válvula borboleta,
eixo com haste e pistão atuador.
A3 A3
C29 3
ecM
INTERFACE B
C7 C7
C13 4
INTERFACE A
INTERRUPTOR FREIO MOTOR
cOnecTOR c
C8 +
ecM
1
_
C21 2
SOLENÓIDE
FREIO MOTOR
O piloto automático permite manter constantes as velocidades acima de 48 km/h, sem a necessidade
de manter o pedal do acelerador pressionado.
- Para aumentar (incremento) ou diminuir (decremento) a velocidade de um veículo que já esteja com
o piloto automático acionado, basta acionar o interruptor do piloto automático, localizado no painel de
instrumentos - seta para cima aumenta e seta para baixo diminui sua velocidade.
58
Obs.: A cada toque no Interruptor, para cima ou para baixo, haverá um aumento ou uma diminuição da
velocidade de 5 em 5 Km/h.
A3 A3
C29 3
INTERFACE B
C7 C7
C13 4
INTERFACE A
INTERRUPTOR FREIO MOTOR
A7 A7
C26 4
INTERFACE B INTERRUPTOR PTO/
cOnecTOR c
PILOTO AUTOMÁTICO
ecM
B7 B7
C37 4
INTERFACE B
INTERRUPTOR DECREMENTO
B6 B6
C24 4
INTERFACE B INTERRUPTOR INCREMENTO
A tecnologia SCR, sigla em inglês que significa Redução Catalítica Seletiva, promove a redução do teor
de NOx contido nos gases de escape produzidos pela queima de combustível (combustão interna) dos
motores de veículos movidos a diesel, por meio de um pós-tratamento químico desses gases.
O processo baseia-se na utilização de um agente redutor, ARLA 32 - Agente Redutor Líquido de NOx
Automotivo, uma solução aquosa, incolor, com conteúdo de 32,5% de ureia tecnicamente pura e 67,5%
de água desmineralizada, conforme especificado na Instrução Normativa do IBAMA nº 23/ 2009. O
ARLA 32 é injetado no sistema de escapamento do motor por meio de um bico dosador controlado por
um módulo eletrônico, que monitora constantemente o sistema, bem como o volume de solução no
reservatório.
O agente ARLA 32 deve ser acondicionado em recipientes próprios e, ao abastecer o veículo, devem
ser tomados todos os cuidados para que o produto não entre em contato com impurezas para que não
haja comprometimento da qualidade da reação.
Embora possa provocar corrosão em metais, o ARLA 32 não é tóxico nem tampouco inflamável e sua
apresentação líquida é incolor.
Por tratar-se de uma solução aquosa, o ARLA 32 congela quando exposto a temperaturas inferiores a
-11 ºC. Mediante aquecimento, o ARLA 32 congelado voltará ao estado líquido, podendo ser utilizado
normalmente.
Por meio de adição de uma dosagem controlada do agente redutor ARLA 32 no sistema de tratamento
de gases de escape, é possível transformar substâncias nocivas existentes nos gases de escape em
substâncias inofensivas para o ambiente (nitrogênio e água). Veículos dotados da tecnologia SCR
necessitam da adição do agente redutor para manter dentro dos limites legais os valores de emissão
de gases especificados pela fase P7 do PROCONVE (Programa de Controle da Poluição do Ar por
Veículos Automotores).
60
Fluxo do sistema
– Escorva;
– Dosagem;
– Purga;
– Aquecimento.
Depois que o sistema de SCR atinge uma determinada temperatura, o controlador comanda a unidade
dosadora para iniciar o processo de escorva .
A unidade dosadora retira o ARLA 32 do reservatório do sistema de pós-tratamento, pressuriza e o
envia para a válvula dosadora.
A válvula dosadora do ARLA 32 abre e fecha para eliminar o ar do sistema.
Quando o sistema for capaz de criar pressão e tiver removido a maior parte das bolhas de ar das linhas
do ARLA 32, o sistema de dosagem do ARLA 32 poderá iniciar o ciclo da dosagem.
Estágio de Dosagem
A válvula dosadora se abre e borrifa ARLA 32 no fluxo dos gases de escape todas as vezes que forem
atingidos os limites do sistema de pós-tratamento, calibrados no ECM do motor.
O ARLA 32, é então, quimicamente alterado pelo catalisador de SCR do sistema de pós-tratamento
para limpar os gases de escape que prejudicam o meio ambiente.
Enquanto o sistema de dosagem permanecer no estágio de dosagem, a unidade dosadora de fluido
continua a funcionar independentemente de a válvula dosadora estar ou não borrifando ARLA 32.
As taxas de dosagem do ARLA 32 dependem do ciclo de serviço do veículo.
As taxas de dosagem não são necessariamente constantes para a maioria dos ciclos de serviço. A
válvula dosadora do ARLA 32 libera a quantidade necessária no fluxo dos gases de escape. Qualquer
quantidade do ARLA 32 não utilizada pela válvula dosadora retorna ao tanque de fluido.
Estágio de Purga
Quando o motorista desliga a chave de ignição (Kl 15), o sistema de dosagem é desligado, evitando
que o ARLA 32 seja deixado no sistema e, sob temperaturas ambientes muito baixas, acabe conge-
lando.
A unidade dosadora do ARLA 32 produz um som característico de ativação e bombeamento quando
se encontra no ciclo de purga.
A unidade dosadora do ARLA 32 desliza sua válvula interna de retorno e provoca uma mudança na
direção do fluxo do ARLA 32.
A unidade dosadora do ARLA 32 retira todo o fluido da válvula dosadora e da linha de pressão e envia o
ARLA 32 não utilizado de volta ao tanque.
Nesse processo, a válvula dosadora do ARLA 32 se abre, eliminando o vácuo criado nas linhas para
um processo de purga mais completo.
Depois de concluído o processo de purga, a maior parte do sistema estará livre do ARLA 32.
Se a fonte de alimentação principal do controlador do ARLA 32 for removida, via corte da bateria ou
outro meio, antes do término do estágio de purga, será registrada uma falha interna no ECM.
O contador de purga incompleta pode ser visualizado na ferramenta eletrônica de serviço INSITE™.
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estágio de Aquecimento (Somente veículos de exportação)
Se a temperatura do tanque do ARLA 32 cair abaixo de -5°C [23°F], o controlador de fluido comandará
a abertura da válvula de líquido de arrefecimento para o tanque do ARLA 32.
O líquido de arrefecimento do motor fluirá através do tanque para descongelar o ARLA 32 congelado.
Se a temperatura ambiente permanecer muito baixa depois da escorva do sistema, o controlador acio-
nará um recurso de aquecimento de manutenção para evitar que o fluido congele novamente.
Esse recurso ativará/desativará o aquecimento das linhas, do tanque e da unidade dosadora.
87a FUSÍVEL
87 B8 B8 1
A41 85
C3 C3
INTERFACE A RELÉ AQUECIMENTO INTERFACE A
ARLA 32 (IV) 2
AQUECEDOR DA
LINHA DE PRESSÃO
SOMENTE EXPORTAÇÃO 1
B2
+ 1
B8
_
2
B85
AQUECEDOR DO TANQUE
ARLA 32
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componente do sistema ScR de pós-tratamento para os motores cummins ISF
· Tanque de ARLA 32
· Módulo de Suprimento
· Módulo de Dosagem
· Catalisador
· Sensor de NOx
O tanque do ARLA 32 é projetado para armazenar o ARLA 32, monitorar e informar ao controlador de
fluido o nível e a temperatura do tanque.
Se o nível estiver muito baixo, será registrado um código de falha seguido de um despotenciamento.
Instalado dentro do tanque do ARLA32, informa com precisão ao módulo de controle a condição instan-
tânea em que se encontra o nível e a temperatura do fluído para as devidas providências.
A Unidade de controle de dosagem tem a função de controlar o Módulo dosador e o Módulo de supri-
mento, controla e monitora os estágios principais de escorva, dosagem, purga e aquecimento.
Além disso, a Unidade de controle de dosagem controla qualquer aquecimento necessário para des-
congelar o sistema.
Quaisquer falhas detectadas pela Unidade de Controle de Dosagem são informadas ao ECM via data
link J1939 (rede CAN).
43
67 47 86 8 9 32 53
4 75
56 66
6 42
4
3
1
A
B 7 46 26
1 27 1 3 21 31
2 2
10
20
66
Módulo de Suprimento
Em seguida, filtra o fluido que é então injetado no fluxo de escape através do pórtico de pressão.
Qualquer quantidade não utilizada do ARLA 32 retorna para o tanque de fluido pelo do pórtico de re-
torno.
– Conector elétrico
– Pórtico de entrada
– Pórtico de retorno
– Pórtico de saída
Aquecedor elétrico
Sensor de pressão
(Nova posição: lado
limpo do filtro)
Filtro principal (novo
elemento de filtro, tamanho
reduzido)
Motor da Bomba
Para evitar danos, a bomba pode funcionar somente depois de descongelada a unidade de ARLA 32.
68
Válvula de Reversão
O Módulo de dosagem possui internamente um controlador de fluido que injeta a quantidade correta
do ARLA 32 no fluxo de escape.
É fornecido líquido de arrefecimento para o Módulo de dosagem do ARLA 32 para mantê-lo arrefecida
e operacional.
Conexão ARLA 32
ECM - BOSCH
CONECTOR B
B32 1
B12 2
INJETOR DE ARLA 32
70
catalisador - Sistema de Pós-Tratamento
Contém:
– Difusor
O sensor de NOx é um dispositivo Amperometric bombeado que fornece três sinais digitais de saída.
O sensor “inteligente” de NOx é similar a um sensor lambda (sensor de oxigênio) de ampla faixa.
Com base em medições físicas, a unidade de controle eletrônico (processador do sensor de NOx) gera
3 sinais de saída (NOx, binário, linear).
Essa câmara é alojada em uma cuba de metal com um furo para entrada dos gases de escape.
A câmara de cristalino de ZrO2 bombeia O2 através da parede quando uma corrente é aplicada a ambos
os lados da parede da câmara.
– O óxido de nitrogênio (NO) e o dióxido de nitrogênio (NO2) passam, então, para a segunda câmara
onde um revestimento de platina a 600° C separa o NO e o NO2 convertendo-os em nitrogênio (N2) e
oxigênio (O2).
72
Transmissão Bidirecional de dados digitais
Sinal binário 1:
Obtido medindo-se a tensão entre os eletrodos da bomba de referência e da bomba principal (tensão
Nernstian).
Sinal de nOx:
– O gás de escape com menos oxigênio e sem gases ricos penetra na segunda câmara.
– Na segunda câmara, a concentração de oxigênio é ainda mais reduzida para decompor o NOx em
oxigênio e nitrogênio, usando a atividade catalítica de um eletrodo de medição.
– Esse oxigênio “gerado” é medido como o sinal de NOx.
ecM - BOScH
cOnecTOR A
– Esses sensores detectam níveis de temperatura das emissões que entram e saem do dispositivo de
SCR.
Sinal SENSOR
C17 1
cOnecTOR c
_ TEMPERATURA NA
C30 2 ENTRADA DO
ecM
CATALISADOR
Sinal SENSOR
C18 1
TEMPERATURA NA
2 SAÍDA DO
CATALISADOR
74
SISTEMA DE EMISSÕES
- Necessita H2O;
- Necessita de calor e tempo;
- Feito dentro do catalisador.
76
3a Redução de óxido de nitrogênio NO2 para a gás nitrogênio (N2) e vapor de água (H2O) - SCR
Catalyst.
Sempre que for realizar manutenção na qual seja necessária de algum componente do
sistema de tratamento do gás de escape, é imprescindível e inevitável
a total limpeza. Pois a ureia cristaliza com muita facilidade, entupindo as galerias. Isto
se aplica também à unidade dosadora.
78
SISTEMA DE PROTEÇÃO DO MOTOR
Duas destas luzes merecem atenção especial sempre que vierem a acender:
Indica que o sistema de proteção do motor foi ativado. Uma falha grave pode estar ocorrendo no motor.
Advertência (amarela).
Indica que há uma falha leve no motor, porém não é necessária a parada imediata do veículo.
O veículo deve ser conduzido até uma concessionária Volkswagen.
- Para todas as falhas relacionadas ao sistema de controle de emissões que não sejam reparadas,
que gerem nível de NOx entre 3,5 e 7,0 g/kWh, de modo seguro para a operação do veículo.
- Na falta de reagente;
- Com nível de NOx superior a 7,0g/kWh, sem detecção de falha.
80
Armazenamento dos dados de OBd
Quando o limitador de torque do motor for ativado, o mesmo não deverá exceder um
valor máximo de:
Por segurança, o limitador de torque será ativado após a primeira vez que a velocidade do veículo
(km/h) for igual a “0” (zero), assim que as condições de ativação tenham ocorrido.
• Uma vez ativado o despotenciamento, o condutor continua a ser alertado e um código de falha
não susceptível de ser apagado é armazenado por um período mínimo de 400 dias ou de 9.600
horas de funcionamento do motor.