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LUANDA, 2017
APROVADO
O JÚRI DE AVALIAÇÃO:
Presidente:
Prof. Dra. Rosa Amélia João Melo
_________________________________
Primeiro Vogal
Prof. Dr. Ernesto Guimarães
_________________________________
Segundo Vogal
Prof. Dr. Luís Adão Gonfulo
_________________________________
i
AGRADECIMENTOS
Agradeço de forma especial o meu pai Dr. Manuel Fernandes Coelho do Amaral, pela
dedicação e perseverança e a minha mãe Sra. Cândida do Amaral, que sempre me deu muita
coragem para chegar até o fim do curso. Deus muito obrigado por me dar a oportunidade de
conhecer todos os meus amigos e companheiros, por último as pessoas que me ajudaram quando
eu estava muito embaixo, Professor Helder Afonso, Mbiavanga Alberto, Bernardo Firmino e o
Londa Belta, muito obrigado a todos os meus.
Aos meus familiares, amigos e professores por terem dado toda força para terminar o
ensino superior, agradeço imenso pelos vossos esforços.
Quero agradecer os meus Tios Francisco Amaral, Alberto da Silva. Aos meus irmãos
Edson, António, Cláudio, Ricardo e Anabela, também aos meus primos Aníbal, Carolina,
Lorena, Jóia, Debora, Alcina, Nair, Dito, Marlene e aos meus sobrinhos Lidiane, Cândida,
Hélvio, Layana
Amigos: António Mira, Jacinto Quindala, Dario Correia, Mbiavanga Alberto, Eng. José
Lopes, Dr. Cristóvão Cassule, Helder Sacanama, Dieudonne Pascal, Leandro Andrade, Yaya
Coulibaly, Omar Jobral José Almeida, Mario Pitra, Fabio Soares, Eng. Domingos J. Almeida e
Bernardino Chissola.
Professores: Eng. Luís Ventura, Prof. Luís Barros, Prof. Diakondua Ranço, Eng.
Bartolomeu Fernandes, Prof. Ngury, Prof. Nelson Albino, Prof. Luis Gonfulo, Prof. Ernesto
Guimarães, Prof. António Muembanza, Eng. Adão Pedro, Prof. Abdulay Pinto, com muito
carinho e admiração.
ii
“Quando existe avanço tecnológico sem avanço
social surge, quase automaticamente, um aumento
da miséria humana”
iii
RESUMO
O intuito deste trabalho, tem como objectivo, conhecer como as organizações angolanas usam
as tecnologias de informação e comunicação (TIC), como ferramenta para o melhoramento da
gestão. Norteado pelo requisito da norma da APA – 6º edição. No primeiro período, foi
apresentado o objectivo geral e específico, as variáveis, hipóteses, delimitação do trabalho, foi
exposta a justificativa à escolha do tema, que dá-se ao facto do sector das tecnologias de
informação e comunicação ser um sector emergente na República de Angola. Em seguida, foi
apresentada a empresa Kanjaya, Lda, que é o objecto do estudo. Onde o resultado esperado:
permitiu verificar como as organizações angolanas usam as tecnologias de informação e
comunicação (TIC), como ferramenta para o melhoramento da gestão.
iv
ABSTRACT
The objective of this work is to know how Angolan organizations use information and
communication technologies (ICT) as a tool for improving management. Guided by the
requirement of the APA standard - 6th edition. In the first period, it was presented the general
and specific objective, variables, hypotheses, delimitation of work, was exposed the
justification to the choice of the subject, which gives to the fact that the information and
communication technology sector is an emerging sector in the Republic Of Angola. Then the
company Kanjaya, Lda, was presented, which is the object of the study. Where the expected
result: allowed to verify how the Angolan organizations use information and communication
technologies (ICT), as a tool for the improvement of the management.
Key words: Information and Communication Technology (ICT), Management and Angola.
v
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 1
vi
2.3.1.Pesquisa Bibliográfica ................................................................................................. 44
2.3.5.Entrevista Estruturada.................................................................................................. 46
2.3.6. Questionário................................................................................................................ 46
CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 66
RECOMENDAÇÕES .............................................................................................................. 67
ANEXOS .................................................................................................................................. 75
vii
ÍNDICE DE TABELAS E GRÁFICOS
viii
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
MC – Micro empresas
TI – Tecnologia de Informação
ix
INTRODUÇÃO
Nos dias de hoje, abriu-se mão a um sector da economia, o 4º sector da economia que é
precisamente das TIC´S. Que também é uma das fontes de rendimento de vários países, porque
essas tecnologias podem ser exportadas para aqueles países que não a possuem. E este sector é
dinâmico, as tecnologias de séculos passados, nos dias actuais foram actualizadas, inovadas.
“Com isso entende-se que a preparação das novas gerações para a plena inserção na sociedade
moderna não pode ser feita usando os quadros culturais e os instrumentos tecnológicos do
passado”, (Ponte, 1993, p. 56).
Problema de estudo: Temos visto que as organizações a nível mundial, têm por
frequência utilizar as tecnologias de informação e comunicação (TIC), pelo seu grande avanço.
Daí o interesse em realizar-se este estudo para melhor compreendermos como a empresa
1
Kanjaya, Lda utiliza na maior parte das vezes as tecnologias de informação e comunicação
(TIC), e darmos subsídios para a melhoria deste serviço.
Para a justificativa à escolha do tema, tendo em conta que o sector das tecnologias de
informação e comunicação é um sector emergente na República de Angola, que perante o
crescimento encontrado, verificou-se igualmente que este sector é importante no que diz
respeito ao desenvolvimento sustentável e ao bem-estar da nossa população, permitindo
igualmente um acesso mais democrático à informação e ao conhecimento, essencial nas
sociedades modernas e no mundo global em que hoje vivemos.
3
CAPÍTULO I - ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL E TEÓRICO
Para Mendes (2008), TIC são tecnologias “usadas para reunir, distribuir e compartilhar
informações, como por exemplo: sites da Web, equipamentos de informática (hardware e
software), telefonia, quiosques de informação e balcões de serviços automatizados”.
Tecnologia da informação pode ser entendida como um conjunto formado por hardware
e software e utilizado para colectar, processar, armazenar, disseminar informação para suporte
às decisões, (Laudon & Laudon, 2004).
4
1.1.2. Organização
“Uma organização é uma ferramenta que as pessoas usam para coordenar suas acções e
obter alguma coisa que desejam ou valorizam – ou seja, para atingir seus objectivos”, (Jones,
2010, p. 1).
Uma entidade técnica, porque agrega recursos de natureza variada, e social, pelo facto
de que alberga grupos de indivíduos em interações, prosseguindo objectivos comuns.
Mas, também, considera-se a organização como uma entidade política, porque
representa um espaço onde pessoas procuram o poder, isto é, ter influência sobre
outros.
Para Silva (2008, p. 40), a conceituação mais comum de organização é: “definidas como
duas ou mais pessoas com desejo e disposição de cooperar para o alcance de um objectivo
comum”.
Já Lussier, Reis, & Ferreira (2010, p. 176), a “organização é definida como o processo
de delegar e coordenar tarefas e recursos para atingir objectivos”;
E ainda Maximiano (2000, p. 92), diz que, “as organizações são grupos sociais
deliberadamente orientados para a realização de objectivos ou finalidades, que podem ser
classificados em duas categoriais principais: produtos e serviços”.
5
1.2. Fundamentação Teórica
Hanefeld (2014 Apud Gazeta Mercantil, 14, 15 e 16/1/2000, p. 12), demonstra que:
6
desenvolvimento das organizações e permitiu a consolidação da globalização. Todavia, foi a
invenção do computador, na segunda metade do século XX, que permitiu que as organizações
passassem a apresentar as actuais características de automatização e automação de suas
actividades.
Com base, no parágrafo anterior, podemos considerar que a partir do século xx, as
TIC´S, foram um dos grandes impulsionadores para o desenvolvimento das organizações, ainda
Chiavenato (2009, p. 66), reforça dizendo que:
7
1.2.2. Teoria Organizacional
No mundo de hoje, as organizações têm uma grande importância, porque sem elas,
quase não conseguiríamos bens e serviços. Conforme afirma Jones (2010), poucas coisas no
mundo de hoje são tão importantes ou conhecidas como as organizações. Embora, no dia-a-dia,
desfrutemos os produtos e serviços que elas oferecem, raramente nos preocupamos em saber
como esses produtos e serviços são produzidos. Vemos novos filmes de linhas de produção
despejando automóveis ou computadores produzidos, lemos em jornais que escolas ou hospitais
locais estão usando novas tecnologias, como a Internet, e ensino a distância para aperfeiçoar
sua produtividade. Ainda assim, raramente questionamos como ou por que essas organizações
fazem negócios muitas vezes, pensamos nas organizações somente quando elas falham
connosco de alguma forma - por exemplo, quando somos forçados a esperar duas horas na sala
8
de emergência para sermos atendidos por um médico, quando nosso computador novo quebra,
ou quando estamos no final de uma longa fila em um banco em uma tarde de sexta-feira quando
tais coisas acontecem, pensamos por que o banco não previu o maior movimento de pessoas e
colocou mais atender, por que o hospital nos fez perder 30 minutos preenchendo papelada para
obter um serviço e depois nos deixou esperando uma hora e meia, ou por que as fábricas de
computadores não insistem em obter hardware de melhor qualidade e software livre de bugs de
seus fornecedores.
De acordo com Souza (2015 Apud Maximiano, 2006), essa abordagem parte da ideia de
que não existe uma única maneira ou uma forma correcta de administrar. A aplicação de um
mesmo método de administração em duas empresas distintas pode produzir resultados. Isto
porque as variáveis internas e externas que influenciam o desempenho dessas organizações são
diferentes.
9
melhor para organizar no sentido de se alcançar os objectivos variados das organizações dentro
de um ambiente também variado, (Chiavenato, 2004).
Souza (2015, p.269 Apud Ribeiro, 2003), apresenta a seguir as principais características
da Abordagem Contingencial:
Fim do modelo ideal: não existe “receita de bolo”, ou melhor, não há um modelo ideal
de administração. Tudo é conjuntural e envolve muitas variáveis.
A tecnologia adoptada por uma empresa deve ser coerente com sua estrutura social e
técnica para obter sucesso.
10
Segundo Maximiano (2004, p. 333), “tecnologia é o repertório de conhecimento
utilizados pelas pessoas e organizações para resolver problemas”.
Acrescenta Chiavenato (2009, p. 83),
A tecnologia constitui outra variável independente que influencia as características
organizacionais (variáveis dependentes). Além do impacto ambiental (para certos
autores, imperativo ambiental), existe o impacto tecnológico (para outros autores,
imperativo tecnológico) sobre as organizações. As organizações utilizam alguma
forma de tecnologia para executar suas operações e realizar suas tarefas. A tecnologia
adoptada pode ser tosca e rudimentar (como a faxina e a limpeza feitas com vassoura
ou escovão) como pode ser sofisticada (como o processamento de dados pelo
computador). Mas é evidente que as organizações dependem da tecnologia para poder
funcionar e alcançar seus objectivos.
Segundo MTTI (2010, pp. 9-10), “na era emergente da sociedade de informação, é
inegável o papel desempenhado pelas Tecnologias de Informação e Comunicação na
aproximação dos povos e na transformação do mundo, cada vez mais, numa “aldeia global”.
Mesmo com essas dificuldades, devido a guerra que assolou a República de Angola, o
Governo não parou e continua trabalhando para o melhoramento neste sector, concernente a
Internet, ela chega à população sobretudo através de sistemas operados via satélite e através de
operadores telefónicos. No entanto, o Governo está a instalar redes de fibra óptica, para que
aquela seja acessível em todo o território nacional, a um preço mais baixo.
12
informatizados, que se verifica em diversos sectores, a seguir as iniciativas, que o governo vem
desenvolvendo:
A criação do Data Center (Centro Nacional de Dados de Angola), cujo projecto foi
aprovado em finais de 2007, com o objectivo de criar, manter e integrar uma estrutura física de
tecnologia, comportável com as exigências estratégicas e operacionais do Estado e com os
níveis de organização de Sistema de Informação já atingidos, onde se possa manter de forma
segura e confidencial, toda a informação crítica do Estado;
13
políticas e projectos adoptados pelo Governo em matéria de tecnologias de informação e
comunicação, MTTI (2010, pp. 11-12).
De acordo com Rocha (2007, p. 32), o Livro Branco sobre a Política das
Telecomunicações em Angola, aprovado pelo Conselho de Ministros (abreviadamente
denominado Livro Branco das Telecomunicações. No fundo, para Angola,
Segundo Teta (2013), o professor Pedro Sebastião Teta, Secretário de Estado para as
Tecnologia de Informação (TI) e Coordenador da Unidade Técnica de Gestão da REMA em
sua Palestra O papel e desafios das Tecnologias de Informação na Era da Globalização e a
importância do acesso ao conhecimento para o desenvolvimento.
Desde 2005 que em Angola se tem vindo a verificar um aumento importante do acesso
às Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), essencialmente devido ao contexto
político e social favorável e à descida do preço das comunicações. Subsistem, contudo, lacunas
em termos de competências, conteúdos e inovação que limitam não só o acesso, mas sobretudo
a criação de valor através da utilização das TIC´S no desenvolvimento do país.
14
Mundo e mais recentemente também em África, fomentando na sua génese o processo de
Globalização.
15
Elaboração de políticas de formação dos nacionais no exterior do país, no domínio das
Tecnologias de Informação;
Com estas e outras medidas, estarão criadas as condições para a produção e manutenção
da riqueza dentro do país, à qual acabará por acrescer o aumento do investimento estrangeiro,
logo que a República de Angola demonstre que, tal como outras economias emergentes, é um
mercado propício para a realização desses investimentos no sector das Tecnologias de
Informação e Comunicação.
“É importante, portanto, evitar-se uma visão fatalista acerca da tecnologia, uma posição
determinista que considere os sistemas tecnológicos como que dotados de autonomia, chegando
a dominar a vida humana”, (Smith & Marx, 1994, p. 257).
16
informação que os interconectam, mas também de pessoas e organizações, apresentando uma
rica conexão com a economia, com a política e com a cultura, (Smith & Marx, 1994).
Por sua vez, David Nye argumenta que estes sistemas são socialmente construídos, e
que apesar de assumirem um “momentum tecnológico” próprio que pode dar a geração que o
vivencia uma aparência de inevitabilidade e pesada determinação, eles possuem uma
momentânea hegemonia social, sendo fruto de uma “complexa negociação entre pessoas
comuns” e, portanto, culturalmente constituídos, (Nye, 1997, pp. 4-5).
Está disponível 7 dias por semana, 24 horas por dia. Exemplos de operações: consulta
de movimentos de conta e pagamentos, entre outros.
17
todos os riscos a ela associados, incluindo em matéria de criminalidade organizada e de
terrorismo.
Lei da Protecção de Dados Pessoais, segundo o MTTI (2011), a protecção dos dados
pessoais, da confidencialidade e da reserva da vida privada assume uma relevância fundamental
no contexto da salvaguarda dos direitos fundamentais dos cidadãos, reconhecidos pela
Declaração Universal dos Direitos do Homem e pela Carta Africana dos Direitos do Homem e
dos Povos.
Esta Lei aborda, O direito à privacidade traduz-se também no respeito pela reserva da
vida privada dos cidadãos face ao tratamento de dados pessoais que lhes digam respeito. Muito
embora tal tratamento tenha um papel relevante para a melhoria do bem-estar dos cidadãos e
para o progresso económico num contexto de dinamização e de desenvolvimento de uma maior
variedade de serviços, nomeadamente no âmbito das tecnologias e da sociedade da informação,
há que assegurar que o mesmo seja efectuado num contexto de respeito pela sua privacidade.
A presente lei tem por objecto estabelecer as regras jurídicas aplicáveis ao tratamento
de dados pessoais com o objectivo de garantir o respeito pelas liberdades públicas e os direitos
e garantias fundamentais das pessoas singulares.
18
tecnologias e da Internet em todas as áreas sociais e sectores económicos, pelo que a sua
promoção em Angola é fundamental para garantir o seu desenvolvimento e progresso.
Para o efeito, entre outras medidas, deve ser assegurada a modernização do quadro legal,
adaptado à realidade do mercado angolano, mas reflectindo as melhores práticas internacionais
e que assegure com eficácia e eficiência a convergência e interoperabilidade de plataformas e
serviços; a interconexão, a inexistência de distorções ou entraves à concorrência; o acesso às
infra-estruturas e recursos conexos de comunicações electrónicas e a neutralidade tecnológica
da regulação, a criação e disponibilização de conteúdos locais e a defesa da privacidade e
protecção de dados no âmbito das comunicações electrónicas.
19
presente lei, a qual constitui o quadro de referência para a preparação de legislação e planos de
acção neste domínio.
A presente lei estabelece ainda regime jurídico relativo ao tratamento de dados pessoais
e à protecção da privacidade nas comunicações electrónicas. Sendo o seu Âmbito: A presente
lei aplica-se em todo o território nacional.
20
g) Homologar as propostas de alteração, ampliação de infra-estruturas das instituições
de investigação científica, desenvolvimento tecnológico c inovação, cm estrita observância dos
requisitos ou critérios científicos, tecnológicos, ambientais e da ética;
21
s) Organizar a captação, monitoramento e processamento de imagens espaciais de apoio
a actividade científica e tecnológica e a utilização de dados geográficos, em coordenação com
os outros órgãos e instituições afins;
Na generalidade:
22
a) Habilitar o Governo a definir a política e estratégia das telecomunicações, das
tecnologias de informação, dos correios, da meteorologia e geofísica, bem como exercer a tutela
sobre actividades relacionadas com a prestação de serviços nos referidos domínios;
23
b) Incentivar a política de segurança e encriptação de dados no domínio das tecnologias
de informação;
24
Sendo o seu Regime Jurídico: O CNTI rege-se pelas disposições do presente Estatuto,
pelo regime dos institutos públicos e demais legislação em vigor aplicável.
Sua Sede e Âmbito: O CNTI tem a sua sede an Luanda, e exerce a sua actividade an
todo o território nacional, podendo criar representações locais, nos termos da legislação em
vigor aplicável.
Sua Missão: O CNTI tem como missão desenvolver, coordenar, monitorai c avaliar os
programas e projectos dc tecnologias de informação, de governação electrónica e de
distribuição de serviços públicos electrónicos transversais no quadro das políticas de
tecnologias de informação e comunicação definidas pelo Executivo.
Tutelado:
1.O CNTI está sujeito á tutela e superintendência do titular do Departamento Ministerial
responsável pelas Telecomunicações e das Tecnologias de Informação.
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c) Pronunciar-se tecnicamente sobre a realização de projectos no âmbito das tecnologias
de informação nos organismos públicos, bem como acompanhar a implementação, gestão e
operação de sistemas informáticos;
e) Emitir certificados sobre aptidão e capacidade técnica das empresas angolanas nos
domínios específicos das tecnologias de informação e comunicação:
g) Apoiar o Órgão de Tutela na definição das linhas estratégicas e das políticas gerais
relacionadas com a sociedade da informação e do conhecimento;
O Instituto Angolano das Comunicações (INACOM) é um órgão que tem por finalidade
regulamentar e monitorar a actividade de prestação de serviços de telecomunicações abertos à
concorrência competindo-lhe também a aplicação, gestão e fiscalização do espectro de
frequências radioeléctricas.
27
O INACOM tem as seguintes atribuições:
a) Apoiar o Executivo, a pedido deste ou por iniciativa própria, na definição das políticas
gerais das comunicações, incluindo a realização de estudos, emissão de pareceres e a elaboração
dc projectos de legislação no domínio das comunicações;
28
k) Regular e decidir sobre os litígios, a pedido de qualquer das partes, entre os
prestadores de redes ou serviços de comunicações e entre estes e os prestadores de conteúdos e
aplicações, em matérias para as quais não sejam competentes outras entidades;
30
autonomia científica, pedagógica, administrativa, financeira, disciplinar, patrimonial e
prestação de serviços de ensino e de investigação à comunidade, nos termos da legislação em
vigor no subsistema de Ensino Superior.
Sendo a sua Sede e Âmbito: O ISUTIC tem a sua sede na Província de Luanda e
desenvolve as suas actividades académicas, pedagógicas e sociais na Região Académica n.º 1,
em que está inserido, incluindo as Províncias de Luanda e Bengo.
Sua Legislação Aplicável, O ISUTIC rege-se pelo presente Estatuto, pela legislação que
especificamente diz respeito ao Subsistema de Ensino Superior, bem como pela legislação
complementar em vigor no ordenamento jurídico angolano.
31
j) Atribuir diplomas e certificados para cursos de curta duração e diplomas de estudos
superiores especializados;
32
Sendo o seu Âmbito e objecto de aplicação:
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de comunicações electrónicas, assim como todas as entidades que utilizem ou pretendem vir a
utilizar frequências ou recursos de numeração.
35
De acordo com o plano anual de financiamento para as áreas prioritárias aprovado pelo
Ministério de Tutela, o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento das Comunicações persegue os
seguintes objectivos:
36
e) Acções ligadas à pesquisa, desenvolvimento e aplicação das tecnologias de
informação e comunicação e torná-la acessível a todas as camadas da população e
progressivamente a todo o território nacional;
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b) Apoiar o fortalecimento e modernização da estrutura empresarial do País no que se
refere às Micro, Pequenas e Médias Empresas;
O futuro de Angola e sua inserção no mundo globalizado dependem da rapidez com que
o país absorver as novas tecnologias de informação e comunicação que estão avançando cada
vez mais, (Narciso, 2004).
“O uso da tecnologia está além do ‘fazer melhor’, ‘fazer mais rápido’, trata-se de um
fazer diferente”, (Rolkouski, 2011).
Segundo o António (2015, p. 30), “As novas tecnologias, têm sido utilizadas nos
escritórios das empresas. A automatização das actividades administrativas aumenta a
rendibilidade das diversas funções a executar em qualquer escritório electrónico “.
Além disso, Um outro autor, afirma que, “ao usar a TIC uma pessoa cega pode acessar
documentos, baixando-os da internet e convertendo o texto em fala; um tetraplégico pode obter
um título universitário sem sair de casa ”, (Warschauer, 2006, p. 52).
Este tipo de software (Word, Publisher, Wordstar, etc.) organiza texto em cartas,
documentos e relatórios de uma forma eficaz e rendível.
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O processamento de texto e o sistema de edição electrónica permite guardar o texto em
disco ou disquete para posterior consulta ou alteração. Durante a própria utilização deste
software o utilizador pode alterar, apagar ou emendar texto eliminando muitas dificuldades que
se deparam ao dactilógrafo.
Conseguimos, ver que com o uso das TIC´S temos em consideração a eficácia dos
serviços, para o efeito,
O uso da Informática permite que a informação seja tratada e analisada mais rápida e
eficientemente, contribuindo para maior eficácia da gestão.
Segundo o MTTI (2010), “Por outro lado, no mercado das Tecnologias de Informação
e Comunicação em Angola encontramos do lado da oferta um número relativamente baixo de
sucursais de grandes multinacionais (praticamente todas americanas), e do lado da procura um
sector público.”
Segundo Teta (2013), professor Pedro Sebastião Teta, Secretário de Estado para as
Tecnologia de Informação (TI) e Coordenador da Unidade Técnica de Gestão da REMA em
sua Palestra O papel e desafios das Tecnologias de Informação na Era da Globalização e a
importância do acesso ao conhecimento para o desenvolvimento.
O Projecto da Rede de Mediatecas de Angola tem como principal objectivo dotar o país
de um conjunto de infra-estruturas que, utilizando as mais modernas tecnologias de informação
e os mais variados meios de difusão do conhecimento e aprendizagem existentes, colocam ao
dispor das populações o acesso facilitado ao conhecimento gerado a nível global.
40
Pretende-se com a edificação das Mediatecas que todos os cidadãos possam
efectivamente aceder aos diversos conteúdos aí encontrados, com o apoio de profissionais
especializados, ganhando dessa forma conhecimentos sobre aquelas que são hoje em dia
ferramentas essenciais ao desenvolvimento e integração.
Com base a formulação das hipóteses, conseguimos ver que que as empresas acima
referidas, usam as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), logo, como ferramenta
para melhoramento da gestão no que toca à Eficiência e Eficácia.
41
CAPÍTULO II – ENQUADRAMENTO METODOLÓGICO
Segundo Freixo (2010, p. 8), a pesquisa qualitativa “este método assenta em estratégia
de pesquisa para observar e descrever comportamentos, incluindo a identificação de factores
que possam estar relacionados com o fenómeno em particular”
(1) O ambiente natural como fonte directa de dados e o pesquisador como instrumento
fundamental;
(2) O carácter descritivo;
(3) O significado que as pessoas dão às coisas e à sua vida como preocupação do
investigador;
(4) Enfoque indutivo.
42
2.2. Método de Pesquisa
Segundo Lakatos & Marconi (1992, p. 47), “indução é um processo mental por
intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma
verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas. Portanto, o objectivo dos
argumentos é levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas
quais se basearam”.
Uma característica que não pode deixar de ser assinalada é que o argumento indutivo,
(…) fundamenta-se em premissas. Mas, se (…) nos indutivos, conduzem apenas a conclusões
prováveis.
Segundo Fachin (2006, p. 45), “estudo de caso, este método é caracterizado por ser um
estudo intensivo. No método estudo de caso, leva-se em consideração, principalmente, a
compreensão, como um todo, do assunto investigado. Todos os aspectos do caso são
investigados. Quando o estudo é intensivo, podem até aparecer relações que, de outra forma,
não seriam descobertas”.
Para Yin (2001), estudo de caso é uma investigação empírica que investiga um
fenómeno contemporâneo dentro de seu contexto da vida real, especialmente quando os limites
entre o fenómeno e o contexto não são claramente definidos. Dessa forma, “os estudos de caso
representam a estratégia preferida quando se colocam questões do tipo “como” e “por que”.
43
2.3. Técnicas de Recolha de Dados
44
3. Ante-Projecto de Lei de Combate à Criminalidade no Domínio das Tecnologias de
Informação e Comunicação e dos Serviços da Sociedade da Informação do Ministério das
Telecomunicações e Tecnologia de Informação, 2011;
6. Decreto Presidencial n.º 212/14. Centro Nacional das Tecnologias de Informação. (20
de Agosto de 2014). [I Série – N.º 153]. Luanda: Imprensa Nacional.
12. Lei n°23/11. Lei das Comunicações Electrónicas e Dos Serviços da Sociedade da
Informação. (20 de Junho de 2011). [I Série – N.º 115]. Luanda: Imprensa Nacional.
13. Lei n°30/11. Lei das Micro, Pequenas e Médias Empresas. (13 de Setembro de
2011). [I Série – N.º 176]. Luanda: Imprensa Nacional.
45
2.3.3. Observação Directa e Indirecta
Segundo Quivy & Campenhoudt (2008, p. 164), a “observação directa é aquela em que
o próprio investigador procede directamente à recolha das informações, sem se dirigir aos
sujeitos interessados. Apela directamente ao seu sentido de observação. Tem como suporte um
guia de observação que é construído a partir destes indicadores e que designa os
comportamentos a observar, mas o investigador regista directamente as informações. Os
sujeitos observados não intervêm na produção de informação procurada. No caso da observação
indirecta, o investigador dirige-se ao sujeito para obter a informação procurada”.
De acordo com Marconi & Lakatos (2002, p. 90), a observação participante “consiste
na participação real do pesquisador com a comunidade ou grupo. Ele se incorpora ao grupo,
confunde-se com ele. Fica tão próximo quanto um membro do grupo que está estudando e
participa das actividades normais deste.”
2.3.6. Questionário
46
Segundo Gil (1999), pode-se definir questionário como a técnica de investigação
composta por (…) questões apresentadas por escrito (…) tendo como objectivo o conhecimento
de opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas, situações vivenciadas.
Para este trabalho usamos a técnica para a análise dos dados recolhidos, a análise de
conteúdo que “é uma técnica de investigação que tem por finalidade a descrição objectiva,
sistemática e quantitativa do conteúdo manifesto da comunicação”, (Bardin, 1977).
A análise de conteúdo procura conhecer aquilo que está por trás das palavras sobre as
quais se debruça. A análise de conteúdo é utilizada como um instrumento de diagnóstico, de
modo a que se possam levar a cabo inferências específicas ou interpretações causais sobre um
dado aspecto da orientação comportamental do locutor”, (Idem).
a) Amostra
A amostra foi de 3 “Colaboradores”, repartidos como se segue:
1) Condições;
2) Pessoas;
3) Tecnológicas;
Neste trabalho dirigimos aos Colaboradores da Kanjaya, Lda, portanto, a massa, isto é,
a elementos representativos da Empresa, mas àqueles que, segundo seu entender, pela função
desempenhada, cargo ocupado, exercem as funções de utilização de recursos tecnológicos
A nossa unidade de Análise a empresa Kanjaya, Lda, tem a sua sede social localizada
em em Luanda, Município de Luanda, Distrito Urbano da Maianga, Bairro Vila do Gamek,
junto a Vila do Gamek, Rua e Casa s/nº.
48
A sociedade rege-se pelo direito das sociedades comerciais de Angola, sendo
integralmente constituído por capitais privados, tendo sido constituída em 10 de Julho de 2014,
com início de actividade efectiva no dia 4 de Agosto de 2014.
49
Seus Serviços na área de formação e consultoria educacional, são: Formação,
Consultoria, Cedência Temporária de Formadores de Aperfeiçoamento de Formadores,
Orientação Profissional, Orientação Educacional, Gestão de Formadores, Gestão Escolar,
Estudos e Projectos.
Esta pesquisa que teve como base de apoio a pesquisa de campo através das 3 entrevistas
aos Colaboradores, no período de 3 meses (Janeiro á Março de 2017), na empresa Kanjaya,
Lda, localizado no Bairro Popular, na Rua Viçosa, nº 97.
Durante esta pesquisa encontrou-se muitas dificuldades, tal como foi referido na
justificativa à escolha do tema, as TIC´S constituem um sector emergente na República de
Angola. Com isso há ainda um défice maior de bibliografias sobre esta temática no País.
Ainda para acrescentar, outra dificuldade que levou a prolongar a finalidade do trabalho
foi a questão do défice do fornecimento da Energia Eléctrica em Angola, esse problema foi
colmatado com o recurso a geradores, que teve um custo de renda maior do que se paga no
Agente Autorizado na Distribuição de Energia Eléctrica em Angola.
50
É de salientar que no País ainda temos, restrições no acesso a Bibliografia por parte de
algumas Universidades que não permitem um aluno externo ter acesso a sua Biblioteca. A
solução encontrada foi o uso de Bibliotecas Online do exterior.
Excesso de Burocratização nos serviços Públicos do Estado, ainda tem casos em que
para obter uma informação, um documento, uma entrevista, levamos muito tempo para sermos
atendidos, por falta de ética profissional e do não uso das TIC´S, por outro, na sua maioria
desses serviços olham na aparência.
51
CAPÍTULO III – APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS
RECOLHIDOS
Esta secção do trabalho destina-se à apresentação dos dados recolhidos e das análises
efectuadas, de modo a fornecer uma resposta à questão de investigação, tendo em
consideração as hipóteses da pesquisa enunciadas na introdução do trabalho, e a
justificar as conclusões que serão apresentadas na discussão. A apresentação dos
resultados depende do tipo de análise efectuada, consoante seja quantitativa ou
quantitativa, mas a sua interpretação deverá ter lugar, apenas na parte do trabalho
dedicada à discussão.
52
Tabela nº 1– Funções dos Colaboradores
Função M F M% F%
Director de Divisão 1 0 100% 0%
Gestor de R.H 0 1 0% 50%
Assistente de Contabilidade 0 1 0% 50%
Total 1 2 100% 100%
Fonte: Próprio (Questionário)
1
ASSISTENTE DE CONTABILIDADE
1
GESTOR DE R.H
1
DIRECTOR DE DIVISÃO
M F
53
Tabela nº 2 – Tempo de Serviço
TEMPO DE SERVIÇO
1
2 ANO
1 1
1 ANO
Quanto ao tempo de serviço, 3 colaboradores da Kanjaya, Lda estão entre 1 ano a 2 anos
na empresa, pode-se ver através Tabela nº 2 e no Gráfico nº 2 - Tempo de Serviço que: 1 (Um)
Assistente de Contabilidade de 1 ano de serviço, 1 (Um) Gestor de Recursos Humanos de 1 ano
de serviço e 1 (Um) Director de Divisão com 2 anos de serviço.
54
Tabela nº 3 – Idade dos Colaboradores
Idade Qtd % Total
26 Anos 1 33% 1
39 Anos 1 33% 1
50 Anos 1 33% 1
Total 3 100% 3
Fonte: Próprio (Questionário)
33%
50 Anos
33%
39 Anos
33%
26 Anos
% Qtd
55
Tabela nº 4 – Género dos Colaboradores
67%
FEMININO
33%
MASCULINO
Qtd %
Com base aos inquiridos, a amostra foi de 3 (três) colaboradores, repartidos como se
segue: 2 (dois) Indivíduos do sexo Femininos 67 %; 1 (um) Indivíduos do sexo Masculino 33
%. Conforme consta na Tabela nº 4 e no Gráfico nº 4 - Género dos Colaboradores.
56
Tabela nº 5 – Nível de Ensino
NÍVEL DE ENSINO
100%
Superior
0%
Médio
0%
Base
% Qtd
57
Tabela nº 6 – Formação Ligada as TIC´S
0%
Não
100%
Sim
% Qtd
58
Tabela nº 7 – Recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)
RECURSO DE TIC
Internet 20%
Biométrica 0%
Projector 20%
Televisão 7%
Software 13%
Computadores 20%
59
Tabela nº 8 – Ferramentas que Kanjaya, Lda utiliza para comunicar e informar os seus
colaboradores
Gráfico nº 8 – Ferramentas que Kanjaya, Lda utiliza para comunicar e informar os seus
colaboradores
% Qtd
60
Tabela nº 9 – Utilização das TIC´S pela Kanjaya, Lda
Serviços de ATM 9%
61
3.2. Discussão dos Resultados
Segundo (Haro, et al., 2016, p. 168), “esta secção destina-se à análise, interpretação e
classificação dos resultados obtidos, a partir dos quais deve ser possível fazer inferência e tirar
conclusões, enfatizando as consequências teóricas e práticas do estudo efectuado”.
Partilhar toda esta gama de recursos é algo que se tornou definitivamente indispensável
e é a única maneira de gerir interdependências. Mas esta partilha só é possível se processar em
redes de pessoas e de recursos e estas assentam, por sua vez, em infra-estruturas tecnológicas
cada vez mais avançadas e sofisticadas e de utilização mais flexível, (Lopes, 1997).
62
Para isso, não basta ter os recursos tecnológicos e sim o conhecimento profissional,
como se pode ver através da Tabela nº 6 e no Gráfico nº 6 – Formação Ligada as TIC´S, apenas
1 (Um) dos inqueridos respondeu Sim (100%).
Para Maximiano (2000), reforça dizendo, a tenologia transforma os recursos nas coisas
que os homens desejam. A tecnologia inclui, entretanto, não apenas instrumentos, máquinas e
outros implementos, mas também os conhecimentos e a habilidade acumulados necessários á
utilização de quaisquer instrumentos disponíveis.
Segundo o nosso Excelentíssimo, Camarada Eng.º José Eduardo dos Santos, Presidente
Cessante da República de Angola, afirma que, O uso das novas Tecnologias de Informação e
Comunicação é um dos pilares indispensáveis à estruturação e reforço das sociedades
contemporâneas. A emergência da Sociedade do Conhecimento exige do nosso Governo e de
todos os cidadãos a adopção de novos paradigmas de governação e de novos modelos de
relacionamento entre governantes e governados, a fim de se conferir outra plenitude à sua
participação na vida social, cultural, educativa, académica, económica e política do país, (Rema,
2013).
63
3.2.2. Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC), Como Ferramenta para o
Melhoramento da Gestão
Sendo que estamos na 4ª geração Tecnológica, onde nos dias de hoje é impossível nas
organizações, dispensarem o uso das TIC´S, acrescenta Chiavenato (2004, p. 487), “A
tecnologia é o factor principal na determinação da estrutura organizacional e das relações entre
os serviços” O mesmo autor reforça ainda que,
Já para Pinochet (2014, p. 205), “a TIC tem-se tornado um dos principais componentes
dentro do ambiente de negócios, sendo que as empresas nacionais e internacionais têm investido
de forma intensa em recursos com os seguintes propósitos: estratégico, táctico, e operacional”.
Considera-se “O uso da tecnologia está além do ‘fazer melhor’, ‘fazer mais rápido’,
trata-se de um ‘fazer diferente”, (Rolkouski, 2011, p. 102).
64
Ainda Pinochet (2014 Apud Benjamin, Rockart e Wyman, 1984), “considera que alta
gestão não deve medir esforços para que se crie um ambiente no qual a TI seja considerada uma
importante ferramenta estratégica para o negócio.”
Com isso, podemos perceber que o investimento nas TIC´S é um investimento muito
elevado e por consequência traz benefícios a saber: maximização de lucros da organização,
redução do esforço humano, minimiza custos correntes da organização e aumenta à eficiência
e eficácia das actividades de tarefas da Organização. Cabe nos dias de hoje,
65
CONCLUSÃO
A nossa pesquisa não é conclusiva, estará aberta para qualquer análise científica.
Mediante a apresentação e interpretação dos dados obtidos, chegou-se as seguintes conclusões:
Quanto a primeira hipótese foi confirmada - empresa Kanjaya, Lda; usa as tecnologias
de informação e comunicação (TIC), logo, como ferramenta para melhoramento da gestão no
que toca à Eficiência e Eficácia.
A segunda hipótese empresa Kanjaya, Lda; não usa as tecnologias de informação e
comunicação (TIC), logo, não tem melhoramento da gestão no que toca à Eficiência e Eficácia.
Não foi confirmada.
66
RECOMENDAÇÕES
Em particular as empresas, com essa ferramenta podem ter o controlo dos clientes e
procurando receber mais trabalho e tirando assim preguiça, com as TIC´S dá-nos ferramentas
que tornar a vida e o trabalho humano mais fácil e menos forçados. Recomendamos prestar
serviços usando as TIC´S, aqueles trabalhos ou serviços que pode ser feito no mesmo dia e ser
entregue ao cliente, a fim de não de ter muito trabalho.
Então pensamos numa maneira de acabar com estas filas ou torna-las mais fáceis de se
acturar, já imaginou se existisse uma ferramenta para celular onde constasse todos os locais que
exijam filas como bancos, casas de registos, embaixadas, restaurantes, hotéis, instituições
estatais e privadas.
A ideia é eliminar as filas do mundo real e mandar elas para o mundo virtual, é isso aí,
vai existir uma fila virtual para cada banco ou casa de registo, onde as pessoas poderão escrever
os seus nomes e a partir dai saber quantas pessoas já se inscreveram no dia e saberem se no dia
estarão em que numero na fila (é claro que existira um número limite de pessoas a serem
atendidas por dia) e as pessoas também saberão pelo número em que estão se serão atendidas
em que hora do dia.
A pessoa não precisará de passar o dia na fila para ser atendida, já saberá a hora que
deve ir ao estabelecimento para ser atendida.
67
Entendemos que esta ferramenta além de atrair muitos usuários para rede ira também
facilitar a vida de muita gente, e atrair muita aderência e com isso é claro gerar muitos lucros.
Atendendo a situação social cultural de Angola, onde a população não tem oportunidade
muitas vezes de exprimir as suas ideias ou uma opinião pública. Devido a pouca oportunidade
de auscultação a população.
Notamos que é de difícil saber, em determinadas vezes onde esta geograficamente uma
bomba de combustíveis. Esta ferramenta ajudar em mostrar qual a bomba de combustível mais
próxima, se há combustível disponível.
É de salientar que diversas áreas estão interligadas possuem uma dependência, o mesmo
ocorre com as tecnologias de informação e comunicação (TIC), recomendamos melhorias
nesses serviços, para fim de termos qualidades dos serviços de TIC´S.
Embora ainda que, segundo o MTTI (2010), bem sabemos as dificuldades com que o
nosso país ainda se depara, e que têm constituído um entrave a um desenvolvimento mais rápido
68
do sector das Tecnologias de Informação, tais como a existência de algumas infra-estruturas
básicas ainda pouco desenvolvidas (sobretudo ao nível da rede de energia eléctrica) e o número
reduzido das infra-estruturas de telecomunicações e de informação existentes (o que se reflecte,
nomeadamente, no escasso número de cidadãos angolanos com acesso a computadores e à
Internet).
Sem prejuízo das muitas melhorias que ainda há a fazer neste domínio, os problemas
têm sido colmatados com o recurso a geradores que fornecem energia eléctrica às populações,
quando a rede de distribuição eléctrica falha. Contudo, esta alternativa é insuficiente e está
longe de ser a ideal, nomeadamente pelos custos acrescidos que representa, pelo que urge
encontrar formas mais eficazes de solucionar o problema, (Idem).
Em Angola ainda temos alguns problemas que estão a ser superados pelo Governo de
Angola, foi elaborado planos, objectivos e estratégias, onde as Tecnologia de Informação e
Comunicação, conforme referido neste trabalho esta ingente em varias áreas de serviço dos dias
de hoje.
Com as melhorias que estão a ser feitas, afim que muitas empresas privadas e estatais
em aumentarem a sua produtividade. Com isso, satisfazer as necessidades e serviços com
qualidade para os cidadãos angolanos. Por exemplo: o bilhete de identidade, carta de condução,
passaporte, factura de água, gás e energia, telefone, cartão multicaixa e outros. Poderiam ser
feitos pelos correios, que faria chegar nas residências dos moradores as suas correspondências.
69
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Chiavenato, I. (2004). Introdução à Teoria Geral da Administração (7ª ed.). Rio de Janeiro:
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Gil, A. C. (1999). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social (5ª ed.). São Paulo: Atlas.
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Godoy, A. S. (Março/Abril de 1995). Introdução à Pesquisa Qualitativa. Revista de
Administração, V.35, n.2, 57-63.
Haro, F. A., Serafim, J., Cobra, J., Faria, L., Roque, M. I., Ramos, M., . . . Costa, R. (2016).
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Lacombe, F., & Heilborn, G. (2008). Administração: Princípios e Tendências (2ª ed.). São
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Lakatos, E. M., & Marconi, M. A. (1992). Metodologia Científica (2º ed.). São Paulo: Atlas.
Laudon, K. C., & Laudon, J. P. (2004). Sistemas de Informação Gerenciais. São Paulo: Prentice
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Lussier, R. N., Reis, A. C., & Ferreira, A. A. (2010). Fundamentos de Administração (4ª ed.).
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Maximiano, A. C. (2004). Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução
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Mendes, A. (2008). TIC – Muita Gente Está Comentando, Mas Você Sabe o que É? (imasters,
Ed.) Revista Abril, 8278. Acesso em 25 de Fevereiro de 2017, disponível em
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MTTI. (2011). Ante-Projecto de Lei da Protecção de Dados Pessoais. Luanda: Ministério das
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Nye, D. (1997). Narratives and Spaces: Technology and the Construction of American Culture.
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73
Teta, P. S. (2013). O Papel e Desafios das Tecnologias de Informação na Era da Globalização
e a Importância do Acesso ao Conhecimento para o Desenvolvimento. Luanda:
Mediateca. Acesso em 27 de Abril de 2017, disponível em http://mediatecas.ao/o-papel-
e-desafios-das-tecnologia
Legislação Consultada:
74
ANEXOS
75
ANEXO 1. Questionário
Este inquérito destina-se exclusivamente para este a fim, e para conseguirmos responder
de forma credível as perguntas de partida deste, é necessário que responda este questionário
com veracidade e de forma clara às questões que se seguem.
3. Idade: ________
9.Que tipo de ferramenta que a Kanjaya, Lda utiliza para comunicar e informar com os
colaboradores?
( ) Telefone
( ) Internet
( ) Outlook
( ) TeamViewer
( ) Facebook
( ) Linkedin
( ) Teleconferência e Telepresença
( ) Correio Electrónico
11. Sugestão sobre a Utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) nas
Organizações?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
__________________________________________________
77
ANEXO 2. Grelha de Observação
78
As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) influenciam a forma de trabalho
das pessoas dentro da organização.
79
Tipo de ferramenta que a Kanjaya, Lda utiliza para comunicar e informar com os
colaboradores.
80
Ministério do Comércio (www.minco.gov.ao/)
Ministério da Comunicação Social
(www.mcs.gov.ao/)
Ministério da Economia (www.minec.gov.ao/)
Ministério Das Finanças (www.minfin.gv.ao/)
Ministério das Relações Exteriores
(www.mirex.gov.ao/)
Ministério Da Administração Pública, Trabalho e
Segurança Social (www.maptss.gov.ao/)
Ministério das Telecomunicações e Tecnologias
de Informação (www.mtti.gov.ao/)
Instituto de Apoio às Micro, Pequenas e Médias
Empresas (INAPEM)
(www.portal.inapem.gov.ao/)
Outros.
81
ANEXO 3. Ministérios e outras Instituições/Portais e as respectivas Páginas na Web
82
ANEXO 4. As TIC´S nos Serviços Postais
83
ANEXO 6. Enquadramento - Plano Nacional da Arquitectura Global para a
Interoperabilidade da Administração Central e Local do Estado (PNAGIA)
84
ANEXO 8. Plano Nacional da Arquitectura Global para a Interoperabilidade da
Administração Central e Local do Estado – PNAGIA
85
ANEXO 10. Novo Paradigma - Plano Nacional da Arquitectura Global para a
Interoperabilidade da Administração Central e Local do Estado (PNAGIA)
86
ANEXO 12. Estatística Geral de Empresas Certificadas pelo INAPEM
87
ANEXO 13. Estatística por Província de Empresas Certificadas pelo INAPEM
88
ANEXO 14. Kanjaya apresentação
Nossos Colaboradores
KANJAYA, LDA CONTABILISTA – Membros da Ordem dos Contabilistas e Peritos Contabilistas de Angola OCPCA,
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