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Curativo ou penso é um material aplicado diretamente sobre feridas com o objetivo de as tratar e
proteger. A sua constituição é variada, e abrange desde pensos-rápidos (band-aids) a compressas de
gaze fixas com fita adesiva.
Finalidade
Estancar a hemorragia
Absorver exsudato
Alguns curativos podem ser analgésicos, enquanto outros têm um efeito placebo.
Evitam que micro-organismos oportunistas entrem através da ferida, e alguns curativos contêm
substâncias antisépticas. Também protegem contra dano adicional provocado por contacto da ferida
com outras superfícies.
soluto de Dakin
Soluto utilizado como desinfetante e como antisséptico externo. É um soluto obtido por
neutralização da água de Labarraque (constituída por soluto aquoso de hipoclorito de cálcio e
carbonato de sódio anidro) por bicarbonato de sódio, corado pelo permanganato de potássio.
O que é ferida?
Uma ferida é uma interrupção da continuidade do tecido da pele. Então, quando ela é proposital,
com cuidados de esterilização, é chamada de cirúrgica. Mas quando surge de forma espontânea, “de
dentro para fora”, e tem relação com alguma doença, é considerada patológica. Por outro lado, a
ferida traumática é causada por fatores externos.
As feridas têm profundidade e graus de contaminação diferentes, por isso, cada uma precisa de um
tipo de cuidado. Então, quer conhecer um pouco mais sobre os principais tipos de curativos e
feridas? Isso soma alguns pontos naquela nossa lista de habilidades, não é?
Podemos classificar os curativos de algumas formas. No grupo de curativos passivos estão aqueles
feitos com produtos que protegem a ferida, como algodão, gaze e esparadrapo. Na categoria dos
ativos, eles podem ter o objetivo de propiciar um ambiente úmido e limpo sobre a ferida ou ter
substâncias que estimulam a cicatrização.
Outra classificação separa os curativos entre abertos, oclusivos, secos, úmidos e compressivos. Por
isso, dependendo da ferida, algum deles será necessário.
1. Alginato
2. Carvão ativado
Curativos com carvão ativado impedem e tratam a proliferação de bactérias. Nesses curativos, a
prata exerce uma função bactericida, ideal para feridas com mau odor, pus e infecção.
3. Hidrogel
A grande vantagem de um curativo com hidrogel é que ele mantém a área úmida e ajuda que as
partes sem vida de uma ferida necrosada se descolem, sem causar dor à pessoa. Ele é indicado para
feridas como úlceras, queimaduras de segundo grau e necroses.
4. Hidrocolóide
Esse tipo de curativo é uma ótima opção para feridas com pouca produção de secreções e que não
estejam infectadas. Eles mantêm a área limpa, úmida e protegida. Algumas marcas têm a vantagem
de que podem permanecer mais de um dia sobre a ferida. Outro benefício é que são à prova d’água
e fáceis de aplicar em áreas como cotovelos.
Curativo Hidrocolóide Plus Extra Fino Curatec
5. Antissépticos
Os antissépticos estão entre os principais tipos de curativos. Eles são mais simples, porém são
eficazes na limpeza e impedimento de proliferação de bactérias.Os mais comuns são o álcool a 70%
e aqueles à base de clorexidina. É importante ressaltar que o éter e a água oxigenada não são
indicados para o tratamento de feridas.
Para garantir uma cicatrização perfeita e evitar o agravamento de feridas que pedem mais cuidados
é importante ir além da combinação tradicional com antisséptico, algodão e gaze. Por isso, vale a
pena conhecer opções de curativos para garantir um bom kit de primeiros socorros e de cuidados
médicos.
Veja também: como fazer curativos.
Com crianças em casa, a importância de ter esse material à mão para cuidar de qualquer imprevisto
é ainda maior, afinal, nossos pequenos são imprevisíveis. Quando a gente vê, podem ter se
machucado. A vantagem de um kit com esses principais tipos de curativos é que,
independentemente da ferida a ser tratada, você estará preparado para os primeiros socorros.
Gostou de conhecer esses tipos de curativos? Então confira mais um de nossos posts — Como
montar um kit de primeiros socorros? Veja 5 itens essenciais! — e continue aprendendo!
Curativos
Os curativos são um meio terapêutico que consiste na limpeza e na aplicação de uma cobertura em
uma ferida. Eles têm a finalidade de promover a rápida cicatrização e prevenir a contaminação ou
infecções.
Finalidades:
- absorver as secreções
- facilitar a cicatrização
Material necessário:
Bandeja contendo:
- cuba rim
- pomada se prescrito
- luva
- esparadrapo ou micropore
- gaze
Técnica
4- abrir o pacote sobre a mesa de cabeceira, dispor o material com técnica de forma a não cruzar o
campo estéril
9- proceder a limpeza do ferimento, com a pinça montada com gaze embebido em solução prescrita.
Seguir os princípios do menos contaminado para o mais contaminado.
11- aplicar a solução prescrita, em caso de pomada usar sobre a gaze distribuindo com uma espátula
18- anotar no prontuário do paciente, hora, local do ferimento, solução e medicamento usado,
aspecto e grau de cicatrização.
Atualmente, existem muitos tipos de curativos com formas e propriedades diferentes. Eles são
utilizados por médicos e enfermeiros quando há necessidade de tratar lesões na pele. No entanto,
deve haver um certo cuidado no seu manuseio, pois cada cobertura estéril é específica para
determinado tipo de ferimento. O meio terapêutico serve para promover a cicatrização e prevenir
contaminações e infecções. Para conhecer melhor cada tipo de curativo, continue lendo este artigo
da Saver Home!
Antes de identificar os tipos de curativos de forma profunda, deve-se entender que eles se dividem
em passivos e ativos. As coberturas passivas são aquelas fabricadas com produtos que protegem a
ferida, como gaze, algodão e esparadrapo. Por sua vez, as coberturas ativas têm como finalidade
fornecer um ambiente úmido e limpo para estimular a cicatrização.
Alginato
As fibras de alginato são derivadas de algas marinhas. Ao interagirem com a ferida, sofrem
alteração e estrutural e transformam-se em um gel suave. Esse material absorve a exsudação —
excesso de secreção produzido nas feridas. O alginato é indicado para feridas com exsudação em
grande ou moderada quantidade. Sua cobertura deve ser feita com gaze e fita adesiva.
Hidrocoloide
As coberturas com hidrocoloide são impermeáveis à água. O curativo age como uma segunda pele,
isolando as bactérias da ferida do meio externo. Evita o ressecamento e a perda de calor, e mantém
o ambiente úmido ideal. Pode durar até 7 dias.
É um dos tipos de curativos indicados para ferimentos com pouca ou moderada exsudação.
Inclusive, são fáceis de aplicar em áreas de articulações, como cotovelo.
Carvão ativado
É uma cobertura composta por tecido de carvão ativado, impregnado com prata. Exerce uma ação
bactericida envolta por uma camada de não tecido selada em toda a sua extensão. Indicado para
feridas com mau odor, sendo mais eficaz para cobertura de lesões infectadas e exsudativas. Assim
como os alginatos, esse é um dos tipos de curativos que necessitam de cobertura.
Hidrogel
Entre os tipos de curativos mais eficazes, está o hidrogel. O material promove hidratação nas lesões,
sendo elas secas, superficiais, profundas, com ou sem infecção, necrose ou esfacelo. Proporciona
um ambiente úmido o suficiente para ajudar na recuperação de úlceras, queimaduras de segundo
grau e necroses.
O hidrogel tem propriedades incríveis. Além de proporcionar alta hidratação das terminações
nervosas, também alivia o sofrimento do paciente. A cobertura permite que a ferida necrosada
descole da pele sem causar dor à pessoa.
Antissépticos
Um dos tipos de curativos utilizados para inibir crescimento de microrganismos em tecidos vivos,
pele e mucosas. Consistem em agentes biocidas, bem simples e fáceis de aplicar. Os mais
recomendados são álcool 70%, clorexidina tópica e PVP-I tópico.
Gostou do nosso artigo sobre tipos de curativos? Visite o blog da Saver Home! Lá, você encontra
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A utilização do soluto de Dakin é uma prática comum, embora controversa, pois a evidência
científica
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A Solução de Dakin, também chamada de Soluto de Dakin ou Soluto Carrel-Dakin, é uma solução
diluída de hipoclorito de sódio (NaClO), comumente conhecida por lixivia (Levine, 2013), que
resulta
da mistura de peróxido de sódio (NaO) e ácido clorídrico (HCl). O principal agente activo da
solução de
Dakin é produzido quando o cloro da solução reage com a água do ambiente para formar ácido
hipocloroso (HClO), o qual produz um potente efeito antibacteriano nos tecidos. Na verdade, os
neutrófilos do sistema imunológico humano são responsáveis por produzir pequenas quantidades de
ácido hipocloroso dentro dos fagossomas, que são usados para digerir bactérias e vírus.
A Solução de Dakin foi originalmente formulada como um anti-séptico para limpar e irrigar feridas
em
cenários de guerra nos campos de batalha durante a Primeira Guerra Mundial, pelo químico inglês
Henry Dakin e pelo cirurgião francês Alexis Carrel (Georgiadis, Nascimento, Donat, Okereke,
Shoja,
2019). Estes, introduziram esta forma de tratamento para irrigar feridas após a realização de
desbridamentos cirúrgicos para preservar e salvar membros, conseguindo, assim, salvar muitas
vidas
O baixo custo e a eficácia do Soluto de Dakin fazem com que seja um anti-séptico bactericida
comum
na área da saúde, sendo usado para tratar ou prevenir infecções causadas por cortes, escoriações,
lacerações, úlceras de pele, úlceras por pressão de Grau III e IV, queimaduras de primeiro e
segundo
aproximadamente 5000 ppm de cloro livre. Nos Estados Unidos da América, o Centers for Disease
Control and Prevention (CDC) recomenda que esta concentração deva ser utilizada para desinfectar
áreas contaminadas com fluidos corporais, incluindo grandes derramamentos de sangue (após a área
ter sido limpa com um detergente), mas não recomenda a sua aplicação em feridas (Levine, 2013 e
Portugal, podem ser usadas para irrigar, limpar ou como um componente em pensos húmidos para
tratar ou prevenir infecções em tecidos moles (Levine, 2013). Da evidência científica apura-se que
cicatrização de feridas devido à toxicidade para os fibroblastos (Cardile, Sanchez, Hardy, Romano,
Hurtgen, Wenke, Murray, Akers, 2014). Por conseguinte, os efeitos microbicidas estão quase
sempre
associados a certos efeitos colaterais negativos na proliferação celular, ou seja, quanto maior for a
acção anti-séptica maiores serão as consequências da toxicidade celular (Severing, Rembe, Koester,
Stuermer, 2019).
tópico bacteriostático germicida que pode dissolver tecido necrótico. É um agente eficaz no
combate
de um amplo espectro de bactérias aeróbias e anaeróbias, bem como de vírus, fungos e esporos.
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Apresenta uma actividade bactericida contra uma variedade de organismos, incluindo Enterococcus,
Streptococcus mitis, Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, Escherichia coli,
Klebsiella
O Soluto de Dakin tem, ainda, sido eficaz contra organismos resistentes a antibióticos, como
De salientar que o Soluto de Dakin perde rapidamente as suas propriedades anti-sépticas, após a sua
aplicação, devido à instabilidade do composto. Logo, pensos embebidos em Dakin, para desbridar
tecidos necróticos, necessitam de ser trocados com frequência, devendo ser aplicado o Soluto em
Devido às propriedades do Soluto de Dakin, enquanto composto à base de ácido, esta solução pode
ser corrosiva para o tecido saudável, especialmente em concentrações mais altas, sendo aconselhado
a aplicação de uma pomada à base de óleo, como a vaselina, no tecido saudável circundante para
3. CONCLUSÃO
3.1. A qualidade e segurança dos cuidados de saúde deve ser uma preocupação fundamental dos
3.2. Aos Enfermeiros cabe respeitar os deveres previstos na Deontologia Profissional e cumprir os
Enfermagem;
3.3. O Enfermeiro é responsável pelas decisões que toma e pelos actos que pratica, exercendo a
3.4. O enfermeiro deve adaptar o tratamento à ferida tendo em conta a avaliação da mesma e a
agente terapêutico, a revisão do plano de tratamento deve ser discutida e decidida em equipa;
3.6. A Solução de Dakin, solução diluída de hipoclorito de sódio (NaClO), resulta da mistura de
peróxido de sódio (NaO) e ácido clorídrico (HCl), é um anti-séptico bactericida comum na área
da saúde;
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3.7. O hipoclorito de sódio a 0,5%, vulgarmente conhecida como Soluto de Dakin, para o
tratamento
de feridas é controverso, sendo que, a evidência científica sobre os benefícios da sua utilização
3.8. O Soluto de Dakin tem uma acção bactericida e desbridante pertinentes, mas revela-se
agressivo
para os fibroblastos, não devendo a sua utilização ser prolongada no tempo. As concentrações
mais baixas desta Solução são menos nocivas para as células do ser humano, sendo,
3.9. As concentrações de Soluto de Dakin diluído (0,05% a 0,025%), podem ser usadas para irrigar,
tecidos moles;
3.10. Da evidência científica apura-se que concentrações de Soluto de Dakin superiores a 0,025%
fibroblastos;
3.11. O uso do Soluto de Dakin terá de ser sempre devidamente ponderado caso a caso, atentas as
caraterísticas da ferida e sua evolução e bem como a evidência de benefício versus prejuízo
decorrente do seu uso;
3.12. Recomenda-se a criação de um protocolo interno sobre a abordagem da ferida, que deverá
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Levine, J. M. (2013) Dakin's solution: past, present, and future. Advances in Skin & Wound Care.
26 (9),
410-4.
Georgiadis, J.; Nascimento, V. B.; Donat, C.; Okereke, I.; Shoja, M. M. (2019) Dakin's Solution:
"One of
the most important and far-reaching contributions to the armamentarium of the surgeons". Burns.
45 (7), 1509-1517.
Sabbatani, S.; Fiorino, S. (2017) The treatment of wounds during World War I. Le Infezioni in
Medicina,
25 (2), 184-192.
McCullough, M.; Carlson, G. W. (2014) Dakin's solution: historical perspective and current
practice.
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Cardile, A. P.; Sanchez, C. J.; Hardy, S. K.; Romano, D. R.; Hurtgen, B. J.; Wenke, J. C.; Murray,
C. K.;
Akers, K. S. (2014) Dakin solution alters macrophage viability and function. Journal of Surgical
Slaughter, R. J.; Watts, M.; Vale, J. A.; Grieve, J. R.; Schep, L. J. (2019) The clinical toxicology of
sodium
Severing, A. L.; Rembe, J. D.; Koester, V.; Stuermer,E. K. (2019) Safety and efficacy profiles of
different