Você está na página 1de 6

A Teoria do Equilíbrio Econômico Geral de

Walras
A contribuição mais importante de Walras para a teoria econômica foi a
teoria do equilíbrio econômico geral: Ele propõe que as forças de oferta e
demanda, em qualquer mercado, dependem dos preços vigentes em outros
mercados. Todos os preços teriam de ser determinados simultaneamente,
tanto pelo total das utilidades de todos os consumidores, quanto pelas inter-
relações que existissem entre todos os mercados. Essas inter-relações
existiam também na oferta de bens.

Walras busca em sua teoria demonstrar como através das interações de


todos os mercados, todos os preços podiam ser determinados ao mesmo
tempo.
Pela teoria do equilíbrio geral, todos os preços e quantidades trocadas
deveriam ser explicados. No sistema de equações que sustenta a teoria, os
preços e as quantidades trocadas constituiriam as variáveis dependentes, e
as características do meio socioeconômico constituiriam as variáveis
independentes (que, obviamente, poderiam ser vistas como determinantes
das variáveis dependentes).

O contexto da teoria era o capitalismo concorrencial, no qual “havia


proprietários de terras, trabalhadores e capitalistas”. Essas classes
funcionavam no sentido de como proprietários de serviços produtivos :
(terra, trabalho e capital), ofereciam esses serviços no mercado; e como
consumidores, procuravam bens de consumo no mercado. O elemento mais
importante no contexto socioeconômico era, para Walras, constituído pelos
desejos subjetivos das pessoas (curvas de utilidades marginais).
Considerava o direito de propriedade justo. Baseava-se em um modelo de
concorrência perfeita da livre concorrência. Partia do pressuposto de que os
desejos subjetivos das pessoas eram mensuráveis.
Supôs que, quando ocorressem as mudanças nos desejos subjetivos, teria-
se apenas um problema novo, porém essencialmente idêntico de encontrar
uma solução de equilíbrio para um novo período.

A lei de walras, mostra que a qualquer conjunto de preços, a demanda por


todas as coisas trocadas tem de ser igual à oferta de todas as coisas
trocadas. Toda a demanda individual é, ao mesmo tempo, uma oferta de
alguma quantidade e, por isso, se essas procuras e ofertas individuais forem
agregadas, os totais serão iguais.
Como definição, a lei prova que, se houver um excesso de oferta de
qualquer bem, outro bem ou outros bens deverão estar com um excesso de
demanda e que, no âmbito geral, o excesso de demanda e o excesso de
oferta terão a mesma intensidade. A lei se refere não somente ao mercado
de bens, como também a moeda, títulos e em geral todos os ativos que
possam ser trocados.
Estabilidade do Equilíbrio Geral

Em um caso de excesso de oferta de todas as mercadorias de consumo,


com um excesso de demanda por moeda equivalente, segundo Walras, o
mercado estabeleceria os preços para o equilíbrio a pleno emprego. Propôs
que uma situação de excesso de oferta levaria imediatamente a um
aumento de preço e que uma situação de excesso de oferta levaria
imediatamente a uma queda de preço. A esse processo de equilíbrio do
mercado, Walras denominou “tatear”.
Uma das críticas a esse modelo é que, quando os preços começassem a
variar, muitas outras curvas de oferta e demanda se deslocariam. O
desequilíbrio inicial se difundiria por muitos mercados. À medida que esses
outros preços começassem a variar, quase todas as curvas de oferta e
demanda começariam a deslocar-se de novo. Assim, poderia desequilibrar
todos os mercados. Para esse problema, Walras afirmou que a variação de
preço só teria um efeito primário no mercado da mercadoria afetada. Os
efeitos sobre outros mercados seriam secundários e menos significativos se
houvesse um grande número de mercadorias no mercado.
A teoria do equilíbrio geral de Walras ajuda a compreender a dificuldade de
se atingir o equilíbrio geral no pleno emprego; como uma crise pode se
espalhar por outros setores da economia (já que os mercados estão
interligados) e também para se analisar a anarquia de mercado.

Primeiro, salário mínimo deveria ser extinto! Qualquer um que tem o


mínimo de conhecimento econômico sabe que interfere DIRETAMENTE no
sistema de equilíbrio do mercado de trabalho, impossibilitando o pleno
emprego.
Defender salário mínimo alto, através da força regulatória, é o mesmo que
defender a exclusão aos miseráveis. Talvez seja por isso que o número de
miseráveis aumentou bastante no governo do PT. Com a imensa carga
regulatória sobre o empregador, como será possível contratar alguém que
produza menos do que o salário mínimo obriga? Logo, o trabalhador pouco
qualificado será impossibilitado de entrar no mercado de trabalho formal, e,
na tentativa de sair da miséria, exercerá alguma atividade no mercado
informal, e será MORTO, pela força policial (com o exemplo recente do
camelô de são Paulo), devido à regulação que papagaios do salário mínimo
apoiam. Inclusive, países que têm o maior salário mínimo são justamente os
que têm menores regulações sobre o mercado.

Luiz, o seu argumento me lembra algo que li de um jurista, uma vez: Existem dois
mundos, O MUNDO REAL e o MUNDO DAS REGULAÇÕES.
O seu discurso que deixa implícito que a lei é uma medida de controlar os desejos de
uma criança de família pobre, é no mínimo, alienado. Uma criança pobre, assim como
eu fui e conheço vários, não fica assistindo TV a todo o tempo e fazendo birra para
pressionar os pais a comprarem brinquedo, ou seja lá o que for e se isso ocorre, é algo
inerente ao desejo humano e que está na maioria das crianças, cabe aos pais e/ou a
família, negar, ou aderir ao pedido da criança. E sim, uma criança pobre tem sim algum
tempo com a família, na maioria dos casos.

Eu confesso que me surpreendi com esse ponto de vista vindo de você. Acho que é uma
proposta reacionária, autoritária, inconsequente e retrógrada. Fico assustado com
tamanha autoridade para apoiar a "procuração" do que uma criança DEVE ou não ter
acesso. Quem pode dizer o que a criança tem ou não acesso, são os seus pais; ou você
está me dizendo que o Estado cuida dos filhos dos mais pobres? Piada né! Seu ponto de
vista, me lembra faz imaginar que você apoiaria o márcio Lacerda quando ele diz que
deveria ter sido mais babá dos Belo Horizontinos.
Esses dias eu comprei um desodorante pq curti muito a propaganda, mas usei e tô
achando horrível, além do aroma, me dá alergia. Logo, estou encabeçando uma petição
para tirar a propaganda do ar, por que o seu marketing me instigou a comprar um
produto que não gostei. Qual a lógica disso? Sinceramente...

Seu argumento também me lembrou o Sakamoto, quando disse: Ostentação deveria ser
crime previsto no código penal. Por que, já que os pobres não conseguem ostentar, logo,
se justificaria roubo e homicídio para adquirir um bem material, e a culpa é de quem
tem esses bens. Essa proposta l”egal”, além da clara ignorância econômica, que
desencadeou coisas como o fim dos programas infantis, e todo um mercado que gera
renda, empregos e etc. Só terá aplicação às famílias covardes, que desejam mesmo o
Estado babá.

Uma coisa intrigante é que as propagandas partidárias, chapa brancas, e do próprio


governo que cometem um estelionato eleitoral, roubam diretamente o patrimônio
público e agem completamente fora da lei, continuam sem nenhuma ameaça de serem
retiradas, e sequer o menor incomodo pela turminha chapa-branca-autoritária.

Bom, eu não consigo deixar de sintetizar tudo, sem parecer falácia ou deboche, por que
a proposta em si, já é uma piada falaciosa de mau gosto – Nova Lei: Sóciologos,
pedagogos, psicólogos, professores de história, definem que as crianças são
influenciadas pela amizade, podendo levar a pensamentos consumistas e competitivos
de cunho americano neoliberal. Sendo assim, essa nova lei estabelece que as amizades
entre crianças serão proibidas.

Luiz, vou deixar nesse comentário minhas considerações finais, nas quais, se não
houver concordância, chegamos em um ponto final discrepante.

Primeiro, além da base ética e da clara interferência na liberdade de expressão, como citado acima, em
questões obviamente desconectas com a realidade, como um grupo de reguladores DITAR o que o seu
filho pode ou não ver, a proposição de que há uma coerção infantil sobre propagandas em que não há
qualquer obrigatoriedade, o desprezo pela liberdade de expressão, a interferência do estado no âmbito
familiar, que é uma aberração por si só, a semelhança óbvia com o desejo reacionário de utilizar o aparato
estatal para, através da coerção, dizer o que uma família pode ou não fazer, ou o que é uma família, há
vários pontos inconsequentes do ponto de vista social e econômico (utilitários); tentarei esclarecer
alguns...

Isso favorece as marcas já estabelecidas (ou monopólios, tão temidos)


Essas marcas têm uma vantagem enorme contra marcas e produtos novos, ainda
desconhecidos, uma campanha intensa de marketing é um ótimo meio para essas marcas
serem notadas e garantir uma parcela de participação no mercado e redução de preços
(popularização) que séria a forma mais livre, ética e eficiente de aumentar as chances de
uma família pobre presentear seu filho(a)(s).
Lembrando que, UMA LEI não é a realidade, não é escrevendo uma lei que se muda um
comportamento social, pelo contrário, você usa a ameaça política para impor seus
desejos. A lei não abole todo marketing: A caixa na loja de brinquedo, o boca-aboca, a
propaganda para jovens e adultos (que também instingam as crianças) continuarão
existindo. Porém, um canal importante de acesso ao consumidor será cortado
definitivamente, favorecendo monopólios.

Aumento de brinquedos licenciados, bonequinhos de filme, desenhos, etc.


Um filme de super heróis, como Spider Man, Hulk, ou desenhos como Bob Esponja,
Bem 10 são, por si só, uma propaganda de longa metragem, assim, o uso licenciado de
personagens famosos deve crescer em relação ao de produtos que não tem relação com
filmes ou desenhos em exibição. O que acontece é o seguinte, se antes, lego vendia
navios, robôs e cenários genéricos, hoje é lego Star Wars, Piratas do Caribe,
Transformers etc...

A tendência comum -
Uma vez vi num artigo que as crianças desejavam fast food por causa da propaganda.
Legal, se fosse assim, a solução para a obesidade infantil era lançar propaganda de
brócolis, espinafre, jiló e tá tudo resolvido, afinal, os agricultores também querem
vender. E por que isso não acontece? No mundo real, o paladar humano tem forte
preferência por comidas com muito sal ou açúcar, independente de qualquer
propaganda. Se brócolis fosse desejável assim,os personagens favoritos fariam fila para
estampar embalagem. Teve uma época em que tentaram isso no Brasil, colocar
personagens da turma da mônica na maçã, e a cenoura do “Bob Esponja”, já saíram do
mercado.

Horários, canais e produções para as crianças drasticamente reduzidos (Encontro com


Fátima Bernades será a regra haha)
Sem publicidade voltada às crianças, publicações, canais de TV e horários de
programação dedicados a elas perdem uma importante fonte de financiamento.
Os desenhos que cativam a imaginação infantil e marcam história têm vindo quase
sempre de pessoas e empresas que trabalham sob as leis impiedosas do mercado. Em
geral são americanos ou japoneses e quando um europeu entra na jogada é porque adota
posturas de marketing e licenciamento tão agressivas quanto as de qualquer corporação
dos EUA (como a finlandesa Rovio, criadora do Angry Birds, ou a dinamarquesa Lego).

O consumismo infantil seguirá intacto

Com ou sem propaganda, o consumismo infantil permanecerá. A criança tem pouco


controle sobre seus desejos. Por isso gasta-se tanto com publicidade para elas. Comidas
gordurosas e com muito sal ou muito açúcar atraem muito mais do que legumes. Caubóis
e super-heróis atraem mais do que ambientalistas e filósofos. Brinquedos novos,
modernos e cheios de apetrechos — e jogos eletrônicos — atraem mais do que os
artefatos nostálgicos de gerações passadas.

Ser pai e mãe continuará igual. O efeito da propaganda na vida infantil é quase inócuo.
Quem tem filho sabe. O filho vê o produto, às vezes se interessa, às vezes não. Às vezes
pede, às vezes faz manha. No geral, espera a propaganda passar se distraindo com algum
brinquedo. Às vezes decora a musiquinha sem nem dar bola pro produto. Os pais
escolhem o que dar ou não. A influência dos amigos, essa sim é sentida com mais força;
ninguém quer ser o único da turma totalmente fora da moda. Crianças continuarão
fazendo birra, manha e choro.
As crianças aprendem a lidar com a publicidade. Não dá para abolir tendências biológicas
e culturais fortes com uma canetada. O que dá para fazer é ver que tipos de educação e
formação ajudam a lidar com os muitos apelos e tentações do mundo — e que também
têm seu lado bom: para muitos, algumas doses de prazer mais do que compensam
decisões sub-ótimas do ponto de vista da saúde.

---
A proposta não tem embasamento ético, nem mesmo utilitário. É um ódio gratuito ao
mercado, as relações livres e voluntárias, algo que se só se justifica na cabeça de um
planejador que vê numa ação livre e sem o uso da força, crianças vítimas exploradas
pelos vilões.

Você também pode gostar