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Teoria Do Equilibrio Economico Geral WALRAS
Teoria Do Equilibrio Economico Geral WALRAS
Walras
A contribuição mais importante de Walras para a teoria econômica foi a
teoria do equilíbrio econômico geral: Ele propõe que as forças de oferta e
demanda, em qualquer mercado, dependem dos preços vigentes em outros
mercados. Todos os preços teriam de ser determinados simultaneamente,
tanto pelo total das utilidades de todos os consumidores, quanto pelas inter-
relações que existissem entre todos os mercados. Essas inter-relações
existiam também na oferta de bens.
Luiz, o seu argumento me lembra algo que li de um jurista, uma vez: Existem dois
mundos, O MUNDO REAL e o MUNDO DAS REGULAÇÕES.
O seu discurso que deixa implícito que a lei é uma medida de controlar os desejos de
uma criança de família pobre, é no mínimo, alienado. Uma criança pobre, assim como
eu fui e conheço vários, não fica assistindo TV a todo o tempo e fazendo birra para
pressionar os pais a comprarem brinquedo, ou seja lá o que for e se isso ocorre, é algo
inerente ao desejo humano e que está na maioria das crianças, cabe aos pais e/ou a
família, negar, ou aderir ao pedido da criança. E sim, uma criança pobre tem sim algum
tempo com a família, na maioria dos casos.
Eu confesso que me surpreendi com esse ponto de vista vindo de você. Acho que é uma
proposta reacionária, autoritária, inconsequente e retrógrada. Fico assustado com
tamanha autoridade para apoiar a "procuração" do que uma criança DEVE ou não ter
acesso. Quem pode dizer o que a criança tem ou não acesso, são os seus pais; ou você
está me dizendo que o Estado cuida dos filhos dos mais pobres? Piada né! Seu ponto de
vista, me lembra faz imaginar que você apoiaria o márcio Lacerda quando ele diz que
deveria ter sido mais babá dos Belo Horizontinos.
Esses dias eu comprei um desodorante pq curti muito a propaganda, mas usei e tô
achando horrível, além do aroma, me dá alergia. Logo, estou encabeçando uma petição
para tirar a propaganda do ar, por que o seu marketing me instigou a comprar um
produto que não gostei. Qual a lógica disso? Sinceramente...
Seu argumento também me lembrou o Sakamoto, quando disse: Ostentação deveria ser
crime previsto no código penal. Por que, já que os pobres não conseguem ostentar, logo,
se justificaria roubo e homicídio para adquirir um bem material, e a culpa é de quem
tem esses bens. Essa proposta l”egal”, além da clara ignorância econômica, que
desencadeou coisas como o fim dos programas infantis, e todo um mercado que gera
renda, empregos e etc. Só terá aplicação às famílias covardes, que desejam mesmo o
Estado babá.
Bom, eu não consigo deixar de sintetizar tudo, sem parecer falácia ou deboche, por que
a proposta em si, já é uma piada falaciosa de mau gosto – Nova Lei: Sóciologos,
pedagogos, psicólogos, professores de história, definem que as crianças são
influenciadas pela amizade, podendo levar a pensamentos consumistas e competitivos
de cunho americano neoliberal. Sendo assim, essa nova lei estabelece que as amizades
entre crianças serão proibidas.
Luiz, vou deixar nesse comentário minhas considerações finais, nas quais, se não
houver concordância, chegamos em um ponto final discrepante.
Primeiro, além da base ética e da clara interferência na liberdade de expressão, como citado acima, em
questões obviamente desconectas com a realidade, como um grupo de reguladores DITAR o que o seu
filho pode ou não ver, a proposição de que há uma coerção infantil sobre propagandas em que não há
qualquer obrigatoriedade, o desprezo pela liberdade de expressão, a interferência do estado no âmbito
familiar, que é uma aberração por si só, a semelhança óbvia com o desejo reacionário de utilizar o aparato
estatal para, através da coerção, dizer o que uma família pode ou não fazer, ou o que é uma família, há
vários pontos inconsequentes do ponto de vista social e econômico (utilitários); tentarei esclarecer
alguns...
A tendência comum -
Uma vez vi num artigo que as crianças desejavam fast food por causa da propaganda.
Legal, se fosse assim, a solução para a obesidade infantil era lançar propaganda de
brócolis, espinafre, jiló e tá tudo resolvido, afinal, os agricultores também querem
vender. E por que isso não acontece? No mundo real, o paladar humano tem forte
preferência por comidas com muito sal ou açúcar, independente de qualquer
propaganda. Se brócolis fosse desejável assim,os personagens favoritos fariam fila para
estampar embalagem. Teve uma época em que tentaram isso no Brasil, colocar
personagens da turma da mônica na maçã, e a cenoura do “Bob Esponja”, já saíram do
mercado.
Ser pai e mãe continuará igual. O efeito da propaganda na vida infantil é quase inócuo.
Quem tem filho sabe. O filho vê o produto, às vezes se interessa, às vezes não. Às vezes
pede, às vezes faz manha. No geral, espera a propaganda passar se distraindo com algum
brinquedo. Às vezes decora a musiquinha sem nem dar bola pro produto. Os pais
escolhem o que dar ou não. A influência dos amigos, essa sim é sentida com mais força;
ninguém quer ser o único da turma totalmente fora da moda. Crianças continuarão
fazendo birra, manha e choro.
As crianças aprendem a lidar com a publicidade. Não dá para abolir tendências biológicas
e culturais fortes com uma canetada. O que dá para fazer é ver que tipos de educação e
formação ajudam a lidar com os muitos apelos e tentações do mundo — e que também
têm seu lado bom: para muitos, algumas doses de prazer mais do que compensam
decisões sub-ótimas do ponto de vista da saúde.
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A proposta não tem embasamento ético, nem mesmo utilitário. É um ódio gratuito ao
mercado, as relações livres e voluntárias, algo que se só se justifica na cabeça de um
planejador que vê numa ação livre e sem o uso da força, crianças vítimas exploradas
pelos vilões.