O documento discute a arquitetura bioclimática, que busca integrar os edifícios de forma harmoniosa com o clima e a natureza para promover o conforto humano de forma sustentável. O bioclimatismo surgiu há cerca de 45 anos e é a base da arquitetura ecológica. Embora tenha evoluído para incorporar outros fatores, as variáveis climáticas e ambientais continuam sendo cruciais para o desempenho sustentável dos edifícios.
O documento discute a arquitetura bioclimática, que busca integrar os edifícios de forma harmoniosa com o clima e a natureza para promover o conforto humano de forma sustentável. O bioclimatismo surgiu há cerca de 45 anos e é a base da arquitetura ecológica. Embora tenha evoluído para incorporar outros fatores, as variáveis climáticas e ambientais continuam sendo cruciais para o desempenho sustentável dos edifícios.
O documento discute a arquitetura bioclimática, que busca integrar os edifícios de forma harmoniosa com o clima e a natureza para promover o conforto humano de forma sustentável. O bioclimatismo surgiu há cerca de 45 anos e é a base da arquitetura ecológica. Embora tenha evoluído para incorporar outros fatores, as variáveis climáticas e ambientais continuam sendo cruciais para o desempenho sustentável dos edifícios.
Muito se fala de arquitetura Ecológica, Sustentável, Verde e Eficiente.
Na verdade, os primeiros estudos de uma arquitetura integrada com a natureza e o clima surgiram há aproximadamente 45 anos. O bioclima ismo é a base da arquitetura ecológica. Esta consiste na adequada e harmoniosa relação entre ambiente construído, clima e seus processos de troca de energia, tendo como objetivo final o conforto ambiental humano em todas suas formas (térmico, luminoso, acústico etc.).
Mais do que parte do movimento ecológico mundial da década de 70, o
bioclima ismo é um dos elementos que mais reforçam e contribuem para a eficiência ambiental de um edifício, principalmente em tempos de restrição energética, pois consegue inter-relacionar: A dimensão humana e suas necessidades físico-biológicas associadas ao conforto.
A dimensão ecológica com a utilização de sistemas passivos de energia
obtidos a partir o potencial climático e ambiental local a dimensão econômica com a redução de recursos financeiros e de consumo de energia, principalmente elétrica. A dimensão espacial a partir de uma arquitetura planejada para interagir com a natureza e promover conjuntos urbano- arquitetônicos mais equilibrados espacial e ambientalmente.
A arquitetura bioclimática, desde a década de 70, vem evoluindo
rapidamente com incorporação de outros condicionantes dentro de seu campo de estudo.
Como variáveis ergométricas, funcionais e psicológicas, o que lhe
atribuem e reforçam ainda mais seu caráter de sustentabilidade. Isto acabou por incluí-la, dentro dos princípios de “Eco desenho e nos conceitos de sustentabilidade dos edifícios”. No entanto, apesar desta evolução, as variáveis climáticas, ambientais e energéticas ainda continuam sendo as mais importantes para o ambiente construído, e, por conseguinte as mais pesquisadas no mundo inteiro, em decorrência do alto grau de sustentabilidade que podem acrescentar aos edifícios.
Atualmente dispomos de quantidade significativa de laboratórios de
conforto ambiental de alta qualidade científica no Brasil, muito destes certificados pela Eletrobrás ou por organismos internacionais de certificação ambiental. Como é o caso dos laboratórios do programa PROCEL EDIFICA da Eletrobrás.
Dispomos de softwares nacionais de simulação, Bons pesquisadores,
pesquisas e grupos consolidados de pesquisa na área, literatura técnicas nacionais e normativas que começam a surgir considerando a diversidade climática brasileira. No entanto, apesar de todo esse desenvolvimento na área de bioclimatologia, muitas vezes o que se observa é que fundamentos básicos como a iluminação, acústica, conforto térmico e ventilação natural, tidas como variáveis indispensáveis para o eficiente desempenho ambiental e energético do ambiente construído estão sendo ignoradas por profissionais da construção civil, mesmo em regiões onde estes recursos naturais são abundantes, como é o caso de diversas regiões do Brasil. Ignorar estes ativos ambientais é esquecer que estamos vivendo uma crise ambiental grave, onde a cada dia a energia, em todas as suas formas, passa a ser um bem de alto valor agregado.