Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
,.. . .
i • , .
! . :
. ·. . .- .. . ,_
. ,
... ' . ....I.
....,.. . ·' .. . . ..
.-:-
~·
.
.
...
'
.
I
. . ' -· .
• • 'p ,
'I
. .. .. . '
. \
.
..
.
.. · ~
.. .
;4. . I
. ""• .
.
,· PARA AS MATÉRIAS no NÚCLEO ...
. ..! . __
,k. COM
. .-·
UM .no ENSINO
....
. .
•
·~
!
;o, J
'
. ,
..
. .
. .
. ~·
. ,, ~- ;
.· \ ..... ~ "·,
f:E·BH UPE . ·~.
.. .. •
. #" '
. . ....."·
'
I~·
I
.
' ..
·) .. . .
' '
.. .:. . • "PROF:· 'LAERTE RAMOS DE CAHVALHO" ·
I
I.
'
·.
' I
. (i
\_ .
.·,
'
I
I
THEREZINHA FR.A.M
DIRETORA DO CENTRO DE RECURSOS
HUMAN OS E PESQUISAS EDUCACIONAIS
" PROF. LAERTE RAMOS DE CARVALHO "
DE LM A . CONCEIC
COORDENADORA GERAL~ '
! . · /'<i-
~- ...
f'
• Elza Nadai
Colaboradores Suria Abucarma
Joana Neves
Delma Conceição Carc;;edi
--
..
CIÊNCIAS
Ciências
• Myriam Krasilchik
• Rail Gebara José
Programa de Saúde
• João Yunes
• Hebe da Silva Coelho
• José Augusto Nigro Conceição
Matemática
• Almerindo Marques Bastos
• Anna Franchi
• Lydia Condé Lamparelli
3
APRESENTACÃO
. ,
5
INTRODU CÃO
' . de 1 .o grau, definido p~l.o "Pia-
Dando implemento ao programa de ação do ~"~'"~o currlculo a extinta D1v1são de
no Estadual de Implantação" assumiu a tarefa de rev1sao C t 0 de Recursos Humanos e
Assist~ncia Pedagógica - o'AP - (hoje incorporada ao ..e!}_rCEAHUPE - criado pelo De-
PesqUisas Educacionais "Professor Laerte Ramos de Carvalh 0 d' or de verbas do Plano Na-
ereto n. 0 2.204, de 22/08/73). Para sua efetivação pode •SP sua aplicação encontra-se
cional de Educação, uma vez que entre os projetos arrol~d~~ na de Implantação•. já realizara
o da reformulação curricular. Antecipando-se ao p~óprto angs conteúdos curnculares, as-
estudos relativos aos fundamentos cientificas e legais dEos ~o~omados os trabalhos, após o
~udos nos quais se embasou a Indicação n.o .1 /72 CE · -e.. 8 etapa a cumprir determi-
mterregno da elaboração do "Plano Estadual de lm_Piantaçaos~ola de 1.o grau, mais defini-
nava a elaboração dos guias curriculares. Caractenza~a 8 e construção do currlcuto. Em
damente puderam ser estabelecidas as diretrizes. g.erals P:r':
realizá-la. A constituição das
seguida, procedia-se ao recrutamento dos especialistas .P- d total processo escolar: seus
equipes traduzia a preocupação de ver assegurada uma vtsao ~ istema de ensino vigente
membros somavam experiências, abrangendo. todos os gra~s 0 ~1icitava-se a colaboração
- primário, secundário - ginasial e colegial - e supenor. 5 r uma se unda razão
_do professor de ensino superior, como elaborador ou como consultor, po g •
emprestada de Jerome Bruner: "planejar currlculos, de modo a refletir a estrutura básic~
de um dado campo de conhecimento, exige a mais profunda compreensão desse ~ampo
("O processo da Educação"). Quando do recrutamento dos professores ~ara a anâltse cri-
tica dos guias elaborados como sugestOes preliminares, o mesmo cnt~rlo de seleçA~,
abrangendo todos os graus de ensino, foi utilizado. Um fato novo se regtstrava: pela pn-
meira vez um diálogo fecundo estabelecia-se entre professores de todos os nlveis, diá
logo que, espera-se, tenha prossegulmanto no desenvolver das etapas subseqüentes de
difusão, acompanhamento e controle dos guias curriculares.
Therezinha Fram
Centro de Re
cursos Humanos e Pesquisas Educacionais
"Prot. Laerte Ramos de Carvalho"
Diretora
. -~·-
6
CONS IDERA CÕES
. '
GERA IS
Situar quais os aspectos crltlcos do processo de escolarlzaçlo no quadro de re-
estruturaçlo do sistema de ensino que a Lei 5.692/71 prec_onlza, constituiu-se no po11to de
partida da tarefa de revlslo do currlculo. Caracterizado o ensino de 1.o grau pela extenslo
da escolaridade básica para oito anos - extenslo que nlo se resolve no acoplamento prl-
mérlo-glnáslo, porque reconhecida a falta de articulação do ponto de vista do currlculo, entre
os dois graus de ensino - garantir a continuidade do processo ao longo das oito séries, con-
verteu-se na meta prioritária do planejamento curricular. Descontinuidade dos "programas"
referentes às matérias tradicionais somada à introdução de novos conteúdos curriculares,
sem lastro histórico na organizaçio escolar, decidiram a Individualização dos detalhamentos
das atividades de cada um dos conteúdos especlflcos das matérias (exceção feita a Estudos
Sociais). Estruturados à base do currlculo centralizado na matéria, são sete os guias pro-
postos, como modelos de referência abrangendo o Núcleo Comum: três para Comunicação e
Expressão - Llngua Portuguesa, Educação Artlstica e Educação Flslca; três para Clências-
·Matemética, Ciências e Programas de Saúde; um para Estudos Sociais, que, com o acréscimo
da proposta referente à Formação Especial, constituem-se subsldlos para Implantação da
escola de 1.o grau.
1
formas progressivamente mal 1 " ..
lha da seqüência de e s comp exas ( O .Processo da educaçAo'!). Com efeito, a
elaboração do currlcul~e~i:nci~s fapaz de estimular a aprendizagem é o problema centr:C:-
habilidades e atitudes defini~: s mportan.te~ mudanças comportamentals - conhecimentos&
sultam da acumulação de e s como ObJetivos educacionais - não ocorrem subitamente· r~
periodicamente, ao longo d~PtS:::~.Ias, que se repetem, em nrveis crescentes de dlflculd~de,
A ordenação da matéria A0 f
da integração horizontal ~ re nh 8 ,se az apenas no sentido vertical. Procede Igualmente
e principias de um campo do conh ~ da a maior efetividade da aprendizagem quando fatos
Com base nesta inferência con ec manto são relacionados a fatos e principias de outro.
balizaçAo das situações de const~urram-se sistemas de educação cuja nota essencial é 8 glo-
de Dewey, do "Centro de 1~xpenê~~las oferecidas ao educando (caracterlsticas do "Projeto"
Efetivamente, a realidade nA0n eresse de Decroly, das "Unidades Didáticas" de Morrison).
os fatos lnteragem 8 interd se apresenta fragmentada à Inteligência da criança. Ademais
fletir essa realidade Nas e~e~de~ .. ~o.erentemente, as proposições curriculares devem re:
tanta. Tão lm 0 • s r es nlclals é que esta linha de integração se faz mais Impor-
a conversão d P rtante que 0 documento legal a consagra ao estabelecer, para estas séries
cam 0 abr a matéria para a forma de atividade, forma caracterizada pela amplitude do
°
autê~tica sangid · dOs gulas ainda que nAo formalizem a Integração das matérias (porque
e rea11za a no Amblto da escola) possibilitam-na e a sugerem amplamente.
Organizadas e ordenadas, as proposições pretendem ser abrangedoras, isto é, buscam
considerar todos os aspectos significativos da matéria, de modo que seus conteúdos venham
a refletir o que se passa no mundo da cultura atual e atender às necessidades de organiza-
ção ~umana. A multiplicidade de objetivos que se operacionalizam e de situações de expe-
riências que se sugerem pode parecer pretenciosa. Todavia, têm propriedade: além de aten-
der a uma. ~scola que se quer a melhor, permite que as proposições ganhem um outro atributo
- a flexibilidade, Isto é, são elas adaptáveis às condições particulares de localidade, de
escola, de classe, de aluno. Em razão dessa multiplicidade nAo se especificam proposições
considerando diferenças devidas a sexo, condições econômico-culturais ou, mesmo, consi-
derando diferentes condições flsicas da escola, suas instalações e equipamentos, ou da ex-
tensão da jornada diária. Em termos de sua flexibilidade é que um outro atributo das pro-
posições deve ser examinado - a exeqOibllldade. Do ponto de vista do aluno, os conteúdos
curriculares procuram refletir o que a pesquisa terá revelado a respeito dos processos de
aprendizagem das crianças e pré-adolescentes. Do ponto de vista do professor procuram ob-
servar a acessibilidade à sua Interpretação e aplicação, ainda que, em alguns casos, depen-
dente de cursos de atualização. Ainda que a implementação dos currlculos, abrangendo todas
as proposições formuladas, requeiram equipamentos e instalações especificas, os objetivos
defiDidos para as séries e/ ou nlvels podem ser atingidos através de atividades realizadas com
um mlnlmo de recursos materiais. Os conteúdos curriculares propostos foram planejados para
720 horas mlnlmas, mantendo-se para cada uma das matérias, com algumas correções, os
percentuais fixados pela Indicação n.0 1/72 - CEE. Levou-se em conta na utilização das cargas
horárias estipuladas o emprego de técnicas e procedimentos que Implicam na participação
ativa do aluno e, por Isto, demandam maior espaço de tempo.
Introdução, objetivos, conteúdos programáticos e sugestões de atividades são os ele-
mentos que compõem os gulas. Este esquema apresenta algumas variações: para Llngua Por-
tuguesa, Educaçio Artrstlca e Educaçio Flsica, dado o seu caráter predominante de um
"fazer", não se especificam conteúdos.
A "lntroduçlo" destina-se a esclarecer as diretrizes que orientaram a elaboração àc ...........
gula visando a um melhor entendimento dos objetivos, conteúdos e atividades propostas.
Tais' esclarecimentos tornam-se particularmente Indispensáveis, quando se referem a maté-
rias cujas colocações sio controvertidas (como Estudos Sociais), ou cujos conteúdos tradicio-
nais slo amplamente modificados (como Educação Artrstica), ou de aspectos diversamente •·
enfocados (como Ungua Portuguesa).
Os objetivos gerais explicitam os .comportamentos terminais que, espera-se, o aluno
tenha adquirido ao fim das oito séries, em relação à matéria. Os objetivos são especificados
por nrvels e por séries. Nem todos os gulas estabelecem nrveis; aqueles que os admitem,
limitam-se a estabelecê-los apenas para as quatro séries iniciais. A adoção dos nrvels pr~
de-se ao fato de se constatar_.que uma programação mais flexlvel oferece maiores oportu~i 1 •
des para que certos padrões de comportamentos sejam adquiridos, e melhor atende aos r v o:
ritmos de desenvolvimento do aluno. Tal programaçAo é de maior significado nas etapas in 8
clals da aprendizagem. No caso particular de Educação Artlstica definiram-se objetivos pa~
faixas de Idade e nlo para nrveis de escolarização. Em alguns gulas, os objetivos refere";o··
a comportamentos a serem Incorporados ao longo das oito séries. Com esse "ao lonuma
pretende-se Indicar que certos objetivos vAo sendo atingidos gradualmente, propondo-daseorga·
mais natural progressividade na aqulslçlo dos comportamentos desejados que a rfgl
nlzaçlo serial sugere.
8 •
Indicar n~s ~b{e~~os que se esp.eciflcam para as unidades, são operaclonalizados de modo a
verge,.; pa~ e 8 b~s •. os conhec1!1lentos, habilidades e atitudes a serem desenvolvidos. Con-
erais da os .o Jetlvos das sénes e/ ou nlveis, como estes convergem para os objetivos
g maténa, e estes, para os objetivos do ensino de 1.o grau e da Educação Nacional.
nlvel dA ~eleção d.os objetivos obedeceu ao critério do desejável e do posslvel, considerado
0
ce ão d~ esenvolvlmento do aluno, consi~e_radas as exigências sociais, considerada a con-
sé~~s e/o hom~m que embase as propos1çoes. Os objetivos que se especificam para as
des p u n~els expres~am os re_quisitos indispensáveis para prosseguimento das atlvlda-
aluno r~~~ma as em se~~êncla; na~ são mlnimos, estabelecidos em termos de um teórico
de modo ~· Ao s~ ~eflmrem os objetivos relativos às unidades, buscou-se hierarquizá-los
com ante~ e_ da daquàlslçã? .de comportamentos mais simples se situassem, na escala das séries,
r or~ a e aqu1s1ção de comportamentos mais complexos.
xatas ã Exp;~~são de forma precisa, não dando margem a interpretações múltiplas e/ou lne-
funçAo sd~ a r .~t~s busc~dos para o enunciado dos objetivos. Quando operaclonalizados em
tam t . s un! a es, estao expressos de modo a permitir sua redução a mudanças compor-
en a1s mamfestas e, por isto, diretamente controláveis.
Em slntese, os objetivos propostos:
- dão ênfase à vida e aos valores democráticos;
- dão ênfase ao desenvolvimento de habilidades;
- dão ênfase ao desenvolvimento da criatividade;
- reconhecem a Importância do desenvolvimento da responsabilidade do aluno no
seu próprio desenvolvimento;
• - reconhecem a importância de que o aluno chegue a uma concepção clara da
cultura do seu melo e da sua época.
- reconhecem a Importância do desenvolvimento gradativo de valores estéticos mo-
rais, clvicos, econômicos e culturais. '
. . Em ~~ma, enfatizam a destinação formativa do ensino de 1.o grau, em consonância
com o d1spos1t1vo legal ~egundo o qual "o ensino das matérias fixadas e das que lhe sejam
acrescentadas, sem preJulzo de sua destinação própria, deve sempre convergir para o desen-
volvlmen~o no aluno, das capacidades de observação, reflexão, criação, descrimlnaçlo de
valores, JUlgamento, comunicação, convlvlo, cooperação, decisão e ação, encarados como
objetivo do processo educativo" (§ 1.o - Art.o 3.0 , Resolução n.o 8/71 - CFE).
Os conteúdos programáticos devem ser entendidos como Instrumentos para con-
secução dos objetivos propostos; devem ser caracterizados como indicações endereçadas aéni
professores e não como um rol de assuntos a serem oferecidos aGs alunos. Não se confun-
dem, pois, com os antigos "programas". Ilustrando: lê-se no guia curricular para o ensino de
Matemática, em Campos Numéricos, para o nlvel I (1.8 e 2.8 séries). • "Processo de agrupa-
mento e de notação dos sistemas posicionais de numeração" - é evidente que não é sob este
' tratamento que será colocado para o aluno ...
A seleção dos conteúdos procede do critério da sua significação para o aluno, sig-
nificação essa condicionada, de um lado, pelas exigências da realidade social e pelas pro-
fundas renovações culturais caracterlstica~. da nossa época, e, de outro lado, pelo nlvel de
maturação do aluno. Em decorrência, os conteúdos foram selecionados pelo seu valor instru-
mental, Isto é, pela sua condição, de recurso hábil em promover a formação da criança e do
- pré-adolescente. Cal a pouca ênfase sobre o conceitual e sobre o conhecimento acadêmico.
A multiplicidade de aspectos de úm dado campo do conhecimento torna necessário
que 0 currlculo seja dividido em unidades. Para evitar a fragmentação em fatos Isolados,
unidades e subunldades se organizam em áreas temáticas ou Idéias básicas. Assim estru-
turadas, sua abordagem é continua e seqOente. As idéias básicas slo recolocadas repetidas
vezes "elaborando-as e reelaborando-as até que o aluno tenha captado Inteiramente a sua
compieta formulaçlo sistemática" (Jerome BrOner). ~ evidente que a exatldlo do escalona-
mento dos conteúdos programáticos, bem como do momento ótimo de sua Introdução e do
cessar 0 seu treino, deverá ser objeto de cuidadosa observaçlo e de extensa pesquisa.
A extenslo dos conteúdos programáticos se condicione l duraçlo do perlodo letivo,
6 carga horária destinada à matéria e à adoção de técnicas e procedimentos que melhor
possam conduzir aos objetivos propostos. Se o que se programa nlo possa ser Integralmente
abordado, recomenda-se que nlo se decida pela supressão de alguma unidade proposta e sim
pelo menor aprofundamento no tratamento de todos ou de algumas delas.
As atividades slo propostas como sugestões. Em caso algum "esgotam o assunto".
VIsam esclarecer o que se pretende com os conteúdos propostos e como podem os objetivos
ser alcançados. Indicam a categoria curricular assumlcta pela matéria, acusando a crescente
9
alstematlzaçlo e formallzaçlo do material a ser aprendido. As atividades sugeridas se orde-
nam numa linha de crescente slstematlzaçlo e complexidade ao longo das oito séries. Sua
seleçlo atende a critérios que traduzem as generalizações dos estudos sobre dlreçlo da _
aprendizagem: oferecem ampla oportunidade para a partlclpaçlo ativa do aluno, para 0
aprender como aprender, enfatizando a aqulslçlo de habilidades de observar, classificar,
construir, medir, Induzir, deduzir, predizer, manipular equipamentos, lnf~rlr, Interpretar dados
e textos, formular modelos, comunicar, usar relações de espaço e tempo. . . Em suma, ofe-
recem oportunidade para a redescoberta,· estimulam a criatividade e maximizam o reforço da
aprendizagem criando condlç6ea para o sucesso do aluno, mantendo os motivos e desen-
volvendo atitudes mala favorévela para a matéria e aprendizagem em geral. ·
Em. alguns gulaa,- atlvldadea alo sugeridas com a finalidade de Integrar vérlas ativi-
dades do campo; é como aparecem nos modelos referentes à Educaçlo Artfstlca e Educa-
çlo Flalca. As atividades propostas para a Lfngua Portuguesa, Educaçlo Artfstlca e Educa-
çlo Flslca nlo es~Ao dispostas ao Jado dos -objetivos pela razAo de, na verdade, nlo haver
correspondência unica entre um determinado objetivo e uma determinada atividade; várias
atividades atuam conjuntamente no alcan.ce de -um objetivo.
As atividades sugeridas slo múltiplas, de forma a permitir ao professor que as sele-
clone em funçlo dos recursos materiais disponlvels, do efetivo das classes do tempo dispo-
nlvel e da sua própria experiência. · '
• • I • ' •; .
I •
.,
... .-
· - 1 r
• .r
1
.. .
4
,, "' .
I ' I ..-\
LÍNGUA PORTUGUESA
INTR·OD UCÃO
'
Se e~contramos de um lado a minoria de professores de llngua Portuguesa que tenta
mudar procedimentos didáticos fundamentados em contribuições da Lingülstica, vemos por
outro lado uma grande maioria insatisfeita, às vezes, amedrontada com mudanças que são
urgent~s e n~cessárias. A formação para ensino de língua que receberam baseava-se em.
conce1tos, _hoJe, superados diante dps progressos da Lingülstica, conceitos que necessitam de
reformulaçao para se atingirem os objetivos reais do ensino da llngua materna. Isto tem
entravado a evolução do ensino de nossa llngua ua escola de 1.o grau a ponto de nos depa-
rarmos com a situação insustentável da atualidade.
Algumas causas dessa situação poderiam~er assim elencadas:
1. desconhecimento dos objetivos do ensino da llngua;
2. falta de fundamentos cientlficos;
3. a gramática normativa, principalmente a análise sintática, é ensinada como fim;
4. os modelos oferec.;idos aos alunos são de uma llngua que, praticamente, quase
desconhecem;
5. seqüência, lógica e flexibilidade ausentes dos atuais programas.
Enfim, o aluno não aprende a llngua de hoje e seu funcionamento, as possibili-
dades que ela oferece para que ele se. comunique efetivamente.
O guia que ora se apresenta baseia-se no caráter funcional da lfngua e está cen-
trado no objetivo geral da matéria: desenvolver a habilidade de- comunicar-se mais ampla e
mais eficazmente nas diferentes situações de discurso:
Troca de informação;
Manifestação de emoções;
Manifestações volitivas, etc.
língua e Pensamento são conceitos inseparáveis, Interdependentes. Enquanto se
aprende língua, estrutura de língua, desenvolvem-se os esquemas mentais pela possibilidade
de abstrair das coisas e do tempo, que a língua permite. Processos e procedimentos lin-
gülsticos favorecem o pensamento, e a sua organização. Não devemos esperar que um
se realize primeiro: a partir do momento em que a criança adquire a linguagem, os dois
se inter-influenciam. Dai a importância do ensino da língua para a simultânea evolução dos
dois tipos de estrutura. O objetivo, pois, consiste fundamentalmente, em favorecer a aqui-
, sição de comportamentos de lfngua e de pensamento e não apenas em informar.
A objetivos gerais e finais correspondem objetivos intermediários a serem atingidos
no decorrer de 8 séries, observada a progressão na aquisição dos comportamentos, para que
ocorra aprendizagem eficazmente.
Correspondem, ainda, atividades gerais e variadas que serão realizadas por meio
de técnicas eficientes, de livre escolha do professor. Não se trata de expectativa de
aprendizagem, mas de realidade que o aluno viverá: saber usar a lfngua como veiculo de
comunicação. Para que isso ocorra, cumpre-nos esclarecer o que segue:
1. Qual a função da gramática para um estudante de 1.0 grau, se considerarmos
que ele é competente falante de sua lfngua nativa?
Considerando que:
- para as modernas teorias lingülsticas a Gramática é a expressão explfcita da
capacidade em grande parte do inconsciente do falante,
- nessas mesmas teCJ!'ias a busca da geração llngülstica vai acompanhadá por um
esforço de formalização referido às transformações que possuem também um
poder regulador de filtro e que eliminam certas estruturas, quando estão mal for-
madas,
11
- o falante nativo, embora de posse de capacidade llngOistlca que lhe fornece oa
modelos da llngua, pode produzir orações pouco ou não aceitáveis.
Neste trabalho, Gramática é a explicitação dos conhecimentos que o falante-nativo
tem a respeito do funcionamento da sua lfngua.
Nesse sentido gramática é diferente da· tradicional gramática normativa que ditava
regras prescrltlvas para o uso erudito da llngua. Decorre, dal,-- que o papel da Gramática é
tornar o falante consciente do sistema de transformações que os modelos sofrem para atin-
gir um grau de aceltabilidade, dentro da llngua. Partindo da sua própria linguagem o aluno
será levado a reconhecer e utilizar formas caracterlsticas de outros registros (por exemplo,
o do professor). Este papel da gramática está ligado ao desenvolvimento mental e aos pro-
cessos de equilibração e nos dá maior possibilidade de compreender o processo de contrnuo
desenvolvimento llngülstlco de um falante.
2. O que define e caracteriza uma llngu.a .é a sua estrutura. O estudo de uma
llngua se faz através de padrões llngülsticos atuais. Aprende-se uma lfngua pela aplicação
de esquemas operatórios à análise e explicação da mesma lfngua. O aluno somente domi-
nará a llngua quando for capaz de explicitar suas estruturas e operações. Não é a gra-
mática normativa que ensina llngua, mas sim a própria lfggua. Diante disso, ensinar lfngua
é ensinar atravé~ tie exerclcios de llngua (exerclcios estruturais, de análise, de slntese, de
classificação, de relacionamentQ, de transformações), para que o aluno se habilite a usar a
llngua para produção e compreensão de frases, na medida em que consegue variedade e
complexidade de estruturas e amplia ttuas possibilidades de escolha e seleção ao
comunicar-se.
3. Infelizmente ainda hoje, há acentuada preocupação com o binômio certo/errado,
e aqui a gramática normativa ~tncontra fundamentos para ditar normas que, freqüentemente,
destroem a livre expressão. Concordamos que haja necessidade de algumas normas para se
comunicar, normas, no entanto, que a própria llngua acentue, aquilo que é tido como acei-
tável, considerando-se tempo (quando se fala) e espaço (onde se fala), funcionamento e evo-
lução da llngua, a fim de não se ensinarem padrões lingülsticos arcaicos, desvinculados de
nossa realidade-hoje.
4 . Faz-se tanta análise, principalmente sintática, realizam-se tantos estudos teó-
ricos, ensina-se uma terminologia tão extensa, que muitos se convencem de estarem, assim,
ensinando llngua. Não constataram ainda - o que é pena - que o aluno, às vezes, sabe fazer
uma análise, mas não aprendeu a elaborar uma frase aceitável. A necessidade que ele sente
é de dominar a llngua sem preocupações anallticas, normativas ou corretivas. Precisam os
mudar radicalmente, reduzir ao mlnimo qualquer prescrição normativa. Evidentemente orto-
grafia oficial e acentuação podem ser deduzidas de normas pré-fixadas.
5 . A linguagem não fornece apenas meios à expressão do pensamento e do sen-
timento, mas ainda do funcionamento da imaginação criadora. O aspecto construtivo su-
portaria de modo mais adequado a hipótese da Interdependência dos processos lingüls-
ticos e mentais. De fato, a linguagem é bem um trabalho: uma atividade estruturante do
sujeito, destinada a elaborar e dar formas ao conteúdo de suas experiências. Mesmo quan-
do dela nos servimos para -a comunicação, continua sempre um Instrumento de represen-
tação Imaginativa, de construção do real. ·
6. A respeito de desenvolvimento:
a) Objetivos e atividades . estão graduados, para que uma etapa prepare a seguinte.
As atividades precisam ser vistas como conjunto, elas se Interligam, tornam-se -
Interdependentes.
b) A Intensidade dependerá do nl~el que os alunos apresentarem e do bom senso
do professor ao dosar o conteudo, mas o mlnlmo Indicado deverá ser exigido
e avaliado.
c) O conteúdo é mero Instrumento para se atingir objetivo· nlo poderá ser. _
siderado fim em si. . • · con
e) A técnica, cujo processo de escolha ·cabe ao professor s6 tem tld
melo para se atingir objetivo. • sen o como
e) O objetivo geral s6 será atingido, se se atingirem os objetivos mal lfi
em seqOência. · s espec cos,
f) As experiências do aluno sAo o ponto de partida para
0 ensino.
g) A linguagem oral, ponto de partida para o d 11
gOistlca, deve ser preocupaçAo constante d:spe~~o v m~nto da habilidade lin-
e falar com mais eficiência Que nA essor · o aluno precisa ouvir
é linguagem escrita e leltu~a. 0
se repita a sltuaçAo atual, quando a tOnica
h) O estudo de textos 'literários ou nAo e obra
NAo se quer ênfase para textos literários s se fará com vista aos objetivos.
tipos de textos. mas equllfbrlo entre estes e outros
12
·,
i) A leitura, tanto oral quanto silenciosa, de textos será considerada e sempre valo-
rizada.
j) A redação se processará num crescendo: da composição de textos simples
para os mais complexos, sem que haja preocupação de correção excessiva, que
inibe e frustra o aluno.
I) ~ enfatizada, neste trabalho, a estrutura da oração - Ela é o objeto da gra-
mática. A estrutura do discurso foi deixada para uma etapa posterior.
m) Objetivos relativos à fase iniciat de domlnlo das técnicas de leitura e de es-
crita não foram especificados, quando envolviam compromisso com métodos
de alfabetização.
n) Exercfcios serão planejados e elaborados, para que o aluno, partindo de sua
própria linguagem, identifique e produza formas caracterlsticas de outros re-
gistros. Os alunos devem expressar-se de acordo com estruturas lingülstlcas
aceitáveis conforme o registro. Quando Isto não ocorrer:
1 . detectar-se-ão as falhas;
2 . procurar-se-á graduar as dificuldades apresentadas pelos alunos; e
3 . elaborar-se-ão exercicios estruturais e exercicios transformacionais (trans-
posição, suspensão, ampliação).
o) Finalmente, a sistematização de fatos gramaticais e a terminologia correspon-
dente a eles só poderão ocorrer após o aluno ter os mecanismos introjetados,
e mesmo assim ambas devem ser evitadas ao máximo para não voltarmos ao
tradic.ional ou mascararmos a gramática normativa com roupagem nova.
JETIVO S GERAIS
. "Cultivo de linguagens que ensejem ao aluno o contacto coerente com os seus
se':"elhantes. ~ a manifestação harmônica de sua personalidade, nos aspectos ffsico•. psf-
qu•co e esp1ntual, ressaltando-se à Llngua Portuguesa como expressão da Cultura Brasileira.
(Resolução n. 0 8 CFE, art. 3.o, letra a).
Objetivo que se descreve:
- desenvolvimento da habilidade de comunicar-se mais precisa-e eficazmente dentro
do grupo social;
- ajustamento e participação nos padrões do grupo pela aquisição de Informações
e habilidades aceitas por ele através do domlnio da linguagem oral e escrita;
- auto-realização pela satisfação pessoal por eficiência na comunicação, na Inte-
gração e na busca de seus valores ideais.
O aluno conseguirá, ao longo e ao final dos 8 anos do curso de 1.0 grau:
a) conscientizar-se da existência de um substrato para a linguagem aparentado
com o racional, Isto é, relação entre o nlvel operatório e o plano lingOistico;
b) reconhecer sua "competência" lingülstica e os modelos que ela lhe oferece a
fim de poder adequá-los as normas gerais (A llngua é um sistema de estruturas
coerentes);
c) usar em seus enunciados todo o sistema de transformações que a llngua oferece,
para que obtenha, além de boa aceitabilidade em seus enunciados, formas no-
vas para expressar-se. Não há limites de formas novas, as possibilidades de
transformações são infinitas; _
d) compreender em seus múltiplos aspectos o processo da comunicação e
analisá-lo;
e) passar da linguagem oral, predominantemente situada, para a contextual, prin-
cipalmente escrita; .
f) usar a Ungua em todas as áreas de estudo, ajustando-a especificamente (Ciên-
cias, Estudos Sociais . . . ) ;
g) reconhecer, cla.sslficar e usar os diferentes tipos ~e registro;
N obter entretenimento Ressoai;
J) criar formas novas de expressAo a partir da atividade critica;
j) desenvolver critérios para o estabelecimento da escala de valores;
I) obter elementos que lhe possibilitem a compreensão do homem;
m) obter elementos que lhe facultem a melhor compreensão e valorização do povo
e da cultura brasileira;
n) obter elementos que lhe propiciem a compreensão e valorização da cultura de
outros povos, em especial o português.
14
OBJETI VOS
ES PECÍFIC OS
O aluno conseguirá:
A) _ Expressar-se oralmente
B) Ouvir
1. reproduzir - ... ... .. .. · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · - · · - · · · · · · X X X X X X X X
2. resumir . . . . .... . . . . ...... . - ... . . ... . . . .. . . .. . . .. . . . * X X X X X X
3. identificar a seqüência
3 . 1 . dos fato s . . .. .. .. . - . .... . - . ... .. - .. - .. _. ... . . * X X X X X X X
3 _2. das Idéias * X X X
4- Identi ficar o idéia pri ncipal
4 _1 . de expli cações , palestras, d iálogos, discursos, no-
ticiários, textos denotativos . . . . _. . . .. . _. _.. . _.. .
I
#
I
~ I~
X X
4 . 2 . de textos conotativos . . - . - . - .. ... . . _... . _. .. .. .
5. identificar os participantes do discurso . . ... .. _. . . . .. . .
* X X
X X X IX X X
6. detectar caracterrs lcas Hsicas das personagens ... . .. . . . X X x lx I
X X
....
15
7. detectar características psicológicas das personagens .. . xxxxxxxx
8. detectar caracterfsticas do ambiente físico descrito .. ... . XXXXX,{XX
C) Ler para:
1. reprodu zir ••••• • • •• • ' ••• • • •• • ••• • • o • •••••• ••• •••• • •• X X X X X X X X
X X X X
15 . id entifica r pormenores . . .. ........ ... .... . . ....... . . .
X X X X X X X X
16 . identificar a estrutura dos textos informativo e narrativo:
a) levantamento e análise das funções da linguagem . .
X X X X X X X
b) composição do ·texto
- ordem em que os acontecimentos ter-se-iam dado
X X X X X X X
- ~rdem em que os argumentos apresentados deve-
. nam ser expostos . . . . . . . . . . . . . . . .
- alteração na ordem exposta dos fat~~ .. .. · · · · · · · X X X
X X
alteração na .o rdem exposta dos argum~~~~~ . : : . .
X X X X
-
X X
- valor compos1cio na1 dessa alteracão * X
X X
•
IX
o 4 1 ,,
0 0
X X X X
16
SÉRIES lA
17
1 . 3. distribuição do material grafado (espacejamento,
margens, parágrafos, etc.) · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·
2 02 . ponto de exclamação . X X o o o o o
•
o • o • • • o • • o • • • • • • • • • • • • • •
X X o
2 . 10. aspas ... ..... ... ..... . .. ...... . ........ . · · · · · • • ~ X X o
2. 11 . parênteses . . . ........ . . ........ . ....... . .. - · · ·
• • X X X o
2. 12. hlfen ... . .... .. .. .. ...... . .. .. . . . ........ .. . . • • X X X o
3. revelará automatlsmos da ortografiª-.oficial de palavras em
que ocorram:
3. 1 . ~ palavras formadas de sllabas de uma consoante e
uma vogal, sem o e e no final o •• o o •••••••••••••• xooooooo
3 . 2. palavras formadas de sllabas de uma consoante e
uma vogal, com o e e no final o o o •••• • o •••• o ••••• xooooooo
3 3 . palavras formadas por r simples e duplo . .
o
o o o o • o • xxoooooo
3 .4 grupos consonantais:
o
- de-duas letras o
o • o o
o
o o o o o ••• o : o o o • • • o o ••• o o • o •
•xxxoooo
- de três letras . . .-0 o • • o • o •• o o o o o • o • o o • o •• o • • o o
•xxxoooo
3 .5. dlgrafos
3 06. h inicial ....
o ••• o. o • ••• o o o o •• o. o o o o •• o o •• • o o . o o •• •
• X X o o o o o
3 7 m antes de p e b . . . ... .
o. o . o •• o . o o •• o. o o . o• • o. o. o o o . o o o. o .
• • X X o o o o
o o
"" • X X o o o o
3 . 12. c e ç, representando o fonema s (cedo, peço) ....
o • ••• •• • o, ·. o ••• o ••••• ••••• ••
• • ~
X X o o o
3 . 13. s, representando o fonema z (asa) . • X X o o o o o
3 014 . g e j ....... ... .. . . . ..
o o • o • o •••• o • • ••
• • X X o o o o
3 . 15. I eu ..... : ... : .~.... .. 0........ . 00···0·· ·
o. o ••• • •••• o •• •• • •• o • • ••
• • X X X o o o
3 16. sufixo-oso ..
oo o o.
• • X o o o o o
o
3. 17. sufixo-ção .
o ••• ••• • • o • o o o • o •••• o o ••• o • o •• o o • o
• • X X o o o o
3 . 18 . sufixos-eza, -izar ...
o •• ••••••••••• o • o o • oo • o ••• • • • o • o ••••
• • X o o o o o
3.19. prefixos mais comuns {por exemplo re, in, des, etc.)
o •• ••• o • o ••• o ••• • • • o ••• o • •• o
• • X X X o o o
3 20 . maiúsculas ........ ........ ... . ••X X X o o o o
o
3 . 21 . hlfen .
o o o o o •• o o o o o • o o
• o o o o o o
o ••• • • ••••••••• •• ••••••• o o • o o • o • • o o • o •••
• • • X X X o o
4 o revelará automatismos quanto às transformações das for-
mas verbais:
4.1 . nominais
4.2. presente do indicativo
••••••• o. o o ••• o •• • ••• o o •• • o • ••• o ••• •••
• X X X X X X X
• X X X X X X X
• X X X X X X J(
l
• o ••• • • • . • •• • •• • •
X X X X X
18
KRIES I" 2" 3" 4" S" 8" 7• 8A
LEGENDA
19
LINGUAG~IVI O&~Al
OUVI~l E FALAR SÉR IES 1 2 3 4" 5 6 7 8
Em situações funcionais :
X
················ X X X X X X X
1 . apresentações . ..... . ... .... . . · · · · · · X X X X X
· · · · · · · · · ·.· · · · · · X X X
2. recados e avisos . ·. . ..... ..... · · · · · · · ·
················ X X X X X X X X
3. entrevistas . ... . ..... ... .. .... . · . · · ·
················ X X X X X X X X
4. conversas . ..... ... .. .. ..... ... · . · · ·
···············• X X X X X X
5. discussões ..... ..... ..... ..... .... ·
· · · · · · · · · · · · •· · · X X X X X X
6. relatórios . . . . . . . . . . . . ..... ... : · · · · ·
..... · · · · • · • • X X X X X
7. comentários ..... ..... . . .. . ... . ..... ...
. · . · · · · · · · · · · · X X X X X x, X X
8. Instruções .. .. . . .. . .. . ..... ..... . .....
Em situaçÕes recreativas e criadoras:
... ... . · · · · X ,X X X X X X X
1 . estórias narradas e/ou lidas ..... ..... .....
. ..... ..... ... . X X X X X X X X
2. dramatização ..... .... ,_... ..... .. ....
: . ..... .... , .. . X X X X X X X X
3. poesia, jogral ..... ..... ..... .... . ....
.... .... ... . .. . X X X X X X X. X
4. canções populares .... .... .... .... ....
. . .. .... . .... . . .
5. jogos ... . ..... ..... ..... ..... .. . ... X X X X X X X X
do da próp ria
6. recriação e transformação de estórias, partin . ... ... .. .. ... .
linguagem do aluno ..... .... .. ..... ... X X X X X X X X
bulário:
Em situação de ampliação e precisão de voca
.... .... .... ... .
1. campos associativos ..... ... ... ..... . X X XI X X X X X
ilmos e antO nlmo s (pref ixos e sufix os)
2 .· exercrclos com slnOr X X X X X X X
ão n~va para o aluno
, 3. comentário de palavras de significaç X X X X X X X X
ras conh ecida s ou nova s em oraç ões
4. emprego de palav .. ..... .
para mostrar nuances de significado (contexto) X X X X X X
ras do texto por slnOn lmos (con texto )
5. substltulçlo de pàlav X X X X X X
pequ enas estór ias narra das ....
e. emprego de palav ras4
em X X X X X X
LEITURA .
Para desenvolvimento da leitura básica:
1. leitura silenciosa de textos que possibilitem estudo (ver
objetivos) ....... .. . .. . . . . . . . .. . . . ...... .... . ... ... . X X X X X X X
2. leitura rápida, quando necessária, e/ ou fluente, mantendo
a expresslvldade e a compreenslo . . . . .. .... . .. . . . . . . . X X X X X X
3. leitura oral de textos em prosa a verso para ser apresen-
tada:
3. 1 . Individualmente . .. . .. .. .. . ... . . . . .. .. . . ..... . . X X X X X X X X
3 . 2 . em forma dialogada ... .. .. .. . . .. . . . . .. .. . . . . . . . X X X X X X X X
3. 3. jograllzada .. .. .. .... ... . . ..... .. ........ ... . . X X X X X X X X
3 . 4 . dramatizada .. ... .... .. . ... . .. .... ... . . . .. .. . . X X X X X X X X
3.5. em pequenos grupos .. . . . ...... . .... ... . . ... . . . X X X X X X X X
4. leitura oral da r:!Otfclas e lnformaçOes . . .. .... .. . .. . ... . . X X X X X X X
5. leitura oral da textos desconhecidos . ...... .. .. .. .. . . . x ·x X X X - X X
21
.....
1.2. axarcfclos com slnGnlmos a antGnlmos (praflxoa e
auftxoa) ........................·.............. X X X X X X X
1.3. comant6rlo da palavras novas para o aluno .•.••.• X X X X X X X X
1.4. emprego da palavras conhecidas ou novas em frases
X X X X X X X X
para mostrar nuances da significado (contexto) .•. •
1.5. ·aubstltulçlo de palavras do texto por slnGnlmos X X X
X X X X
(contexto) •....•......•..•.......• • · · · · · · · · • • •
X X X X X X X
1.6. uso de glossários a dlclon6rlos .......•..• · • · • • ·
LINGUAGEM ESCRITA-
Em sltuaçOes funcionais:
1. bilhetes ...•....•..•.....•.. • .•.... . ...••..•..••..•• X X X X X X X X
2. recados - ....•.•••..••...•......•.................... X X X X X X X X
3. cartas •....•......•...................•...•........ X X X X X X
4. anotaçõas Informais .•.•.......... .• ... . ........... u ·• . X X X X X X X
5. avisos .•......•. · ~ •.....•... ...... ....••.•..•.• -. •.• X X X X X X X X
8. anúncios ................... ........ ................ x· X X X X
7. notfclas ............................... ......... .. .. X X X X X
8. telegramas ......·.................................. . X X X X
9. relatórios ........................................... X X X X X X
10. coment6rlos ........................................ X X X X X X
11 . reproduçOes ....•..•.•....•... • .... ...•• .•...•••.•• ; X X X X X X X
12. resumos •.••...•......•..•.•....•......... ..•.••• •• X X X
X X
13. lnstruçOes .•.•.•.•• -.......... . X
preenchimento de documento pa~r~~. ~~~. ~~~~ ·,~. • • • • •
X X X X X X
14.
ques, depósitos banc6rlos, fichas de biblioteca p • che-
X X x_ X X X
15. respostas a perguntas da roteiros para estudo de.~~~~·::
X X X X X X
16. requerimentos, oficios .............. .. .................
· X
Em situações de ortografia~
23
C O L A B O R A D O R E S DA . .
A N Á L IS E C R iT IC A
Benilda Aparecida de Barros Mainardi Nagata
Clodonéa de Jesus Ferreira
Dulcinéa 'Marins Rodri·gues Perhs
Edna Lourdes Mancini Lapa
Elvira Nunes
Eny .Ayres Gomes Wotfe
Erandira Baros
Fernando Sérgio de Campos Machado
Helena Flumignan
lvanhoé Paulo Renesto
lvette Santinho de Souza
Jesus Luiz Gagliardi
José Antônio de Lima Filho
José Pinto do Amaral
Laura Souza Pinto
Manoel Reinaldo Manzano Martins
Maria Amélia Pasquarelli de Silos
Maria Aparecida de Campos Villas Boas
Maria Aparecida Leal
Maria Aparecida Pippa de Azevedo
Maria Apparecida de Moura França
Maria Bachetto
Maria Cecília Rahme Costa
Maria Eunice lost •
Maria Stella Feitosa Barreto Monteiro
Ma~iã Teresa de au.adros Ricciardi
I
Marilda Maia
Marilena Santana Corrêa Fernandes
Marly Colherinhas Novato·
Marina Ribeiro Leite
Mário Bonatti
Colaboração especial - Professor Carlos Franchi
EDUCA CÃO ARTÍSTICA
'
·CONTEúDO
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS GERAIS
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DAS ETAPAS
3. 1 . Etapa 5 - 7 anos
- expressão musical
- expressão corporal
- expressão plástica
í 3 . 2. Etapa 7 - 9 anos
- expressão musical \
- expressão corporal
- expressão plástica
3. 3. Etapa 9 - 11 anos
- expressão musical
- expressão corporal
- expressão plástica
3. 4. Etapa 11 - 13 anos
- expressão .musical
- expressão corporal
- expressão plástica
3. 5. Etapa 13 - 15 anos
- expressão musical
- expressão corporal
- expressão plástica
4. SUGESTÕES DE ATIVIDADES
4. 1 . Atividades sugeridas visando ilustrar_ a direção das
experiências infantis em expressão corporal.
4. 2 . Atividades sugeridas visando a aquisição de habi -
lidades em expressão plástica.
4. 3. Atividades sugeridas visando a integração das á-
reas de expressão .
25
' . ·-.
'
/
INT RO DU CÃ O
..
' ma distinção bastante clara entre o que &el
EntenC:ier arte como. expre~~~o ;eque~l~icas realizadas por crianças e adolescente:
arte para adultos e o que seJam atava a es. a cas teatro orquestras. . . No campo Ped .
Arte, obras-primas, associa-se a mu~eus, r•na~~~:ssã~ _ expressão musical, expressão pl~:
gógico, é outra a conotação:. A desag~aç f~· a objetivo pelo qual é proposta: não se visa
tica, expressão corporal - na~ é fortuata. n ac 0 ncial criador de cada Individuo. A su
a formação de artistas, mas sam desenvolver 0 pote ovimentar-se-á. Na garantia dessa lnd~
maneira _cada criança ~antará, falará, desebnhará, :mo esquemas ou fórmulas que limitem
vidualidade e espontaneadade, nada se esta ea~ce . .
a realização dos alunos, bloqueando sua capacadade cnadora.
o caráter, por excelência, das propo~ições c~rrtcula':: r~::;,~l:d~~s~ca~ i;l~;.r~~ao
das áreas de .expressã~. A expr~ssão d~m~~~~a-:~lu~~ao~:erva~ão da atividade' natural d:
co.rporal. A ampo~âncaa. dessa mtegraç C? t _
cnança: como branca, Joga, canta, mov1men a se, e nfim • como .
de diversas maneiras se
. d f
expressa, numa at.lVI'dade global e dinâmica• Conta uma estónaf tgestacula n o, azendo ex-
· t'd 'dél
pressões faciais, cantando e se movimentando; ' reproduz cenas, a os assas 1 os, 1 a~ arqui-
tetadas; coisas que a impressionam são reencenadas ·sob forma de dramatizaç.ão, Imita,
reproduz, interpreta coisas e pessoas. Na situação esco.lar, a ~ramatização constatul-se em
um dos mais eficazes recursos para desenvolver o potencaal crlatavo da cnança, recorrendo e
integrando todos os canais de expressão: musical, plástica e corporal. Em formas gradatfva-
mente mais complexas e amadurecidas e mais elaboradas são _múltiplas as situações que
podem ser exploradas. Acontecendo espontaneamente, a Integração pode e deve ser gerada
por r.ondições que o professor crie, importando que entenda o processo dinâmico em q~e se
constitui. O que se sugere fica nesta dependência.
Muitas das sugestões formuladas valem-se da utilização do meio ambiente como fonte
de riqulsslmo _material a ser explorado em ati~idades de exeressão. Os aspect?S folclóricos -
danças, festas tlpicas, canções populares, carcos, rodeios, desfiles, festas rellgaosas- resultam
em · sugestões para coreografias, ritmos, melodias, construção de materiais visuais de teor
estético. Tudo se constitui em recursos a serem convenientemente adaptados à situação
escolar, como os recursos humanos existentes na comunidade - uma quituteira, um malaba-
rista, um mágico, um ginasta, um sanfoneiro. . . - podem ser recrutados, propiciando-se con-
tatos que servirão para desenvolver no aluno a atitude de pesquisa de novos materiais e de
~ovas maneiras de. e.xpressão. A cultura urt>~na também se constitui em vasto campo de
mo-
tivações para as .at1y1dades de expressão: artes gráficas, fotografia, publicidade, grupos corais
e d~ dança, f.e~t1va1s, teatros, c!n~ma, televi~io e esportes, para citar alguns, servem de nus-
traçao. A f!lUSica popular b~as1leara, como anstru!'"ento poderoso de comunicação de massa
e de envolvimento da gente JOvem, merece especaal enfoque no currfculo.
As atividades programa~as recomendam para sua efetuaçAo aproveitamento de gal·
pões, barracões, espaços ao ar livre, se possrvel Isolados do corpo0 do prédio comum. O
Importante é qu_e se t~nha espaço suf!ciente que proporcione liberdade de ação à criança,
sem preocupaçao de- limpezas excessavas e de interferências na sua tarefa. -
_A aval.l~ção dos resultados em expressão artrstica assume um caráter especial. A
expressao é ut•llzada como um meio e nlo como um fim 1 1
e o desenvolvimento da criatividade Ass· d em s mesmo; a finalidade prec pua
pode ser julgado do ponto de vista d~ sua ~m;., ·C?
riza é o processo criativo em desenv
fro uto . final da atividade expressiva não
e eaç 0 na concepção do adulto. O que se valo-
cação inábil das falhas e insuficiênc~l:i:n!o no a~un~, que não pode ser coarta~o pela tndl·
ser garantidas condições para uma realizaçã xedcuç od ~s crianças. Devem-lhe, outrossim.
. . 0 e gra atava precisão técnica.
Por vánas razões - ligadas à natu d . .
são ~ropostas essas atividades, às cara reza. as atavad~d~s artfstjcas, ao objetivo pelo qua1
amplitude das diferenças individuais em cterfl~tac~ espec1a1s da avaliação dos resultados, à
ção por etapas de idade e não por séries r~a IZ~ç es artlsticas - optou-se por uma programa·
manto dentro das quais certos comport. s.e pas correspondem a faixas do desenvolvi·
. amentos são esperados. Admitindo-se franca varia·
26
. . ... ·- ' ...
pretendendo
bllldade entre as crianças, fez-se corresponder a primeira etapa aos 5-7 anos, "prontas " para
alcançar as crianças que aos 7 anos de Idade cronológica não se apresentam
As outras etapas correspondem a 7-9 anos, 9-11 anos,
as situações de experiência escolar.
11-13 anos e 13-15 anos.
As atividades programadas organizam-se em termos de algumas Idéias básicas:
coordenação,
espaço, movimento, direção, rltrno, som, cor, forma, dimensão, equillbrio,
harmonia.
Ainda que com ênfase na aquisição de habilidade, os objetivos também se dirigem
témpo e no
para o domlnio de algum conhecimento das diversas manifestações artlsticas no
espaço.
as,
As atividades sugeridas, quer as especificas de cada expressão, quer as integrad repro-
o campo, nem constitulrem-se em modelos a serem
não pretendem nem ter esgotado
do professor.
duzidos; são apenas Indicações, pontos de referência a servir ao trabalho criativo
27
·OB JE TIV OS GE RA IS
São fins visados com o ensino em Comunicação e Expressão, "o cultiv~ de lingua-
gens que ensejem ao aluno o contato coerente com os seus s~melha~te~ (comunJ~~ção) e
a
manifestação harmônica de sua personalidade nos aspectos flsJco, psJquJco e espmtual (ex-
pressão)". (Parecer 853/71 C.F.E.).
Estes fins se traduzem nos objetivos:
- expressar, por meio das atividades artfsticas, as vivências emocionais;
- desenvolver uma forma pessoal d~ expressão;
- desenvolver a habilidade de utilização dos meios naturais de comunicação: lin-
guagem, visão, tato, audição;
- desenvolver a coordenação motora;
- desenvolver- a habilidade de descobrir e apreciar os valores estéticos;
- desenvolver a habilidade de usar o laze.f' construtivamente;
- desenvolver as habilidades de observação e improvisação;
- desenvolver a criatividade;
- desenvolver atitudes de cooperação e de iniciativa;
- desenvolver o senso de individualidade e confiança no seu discernim ento ao ex-
perimentar, criar, julgar e avaliar;
- familiarizar-se com os meios de comunicação e cor:n a produção artfstlca (mu-
sical, plástica, coreográfica, teatral) erudita, ·folclórica e popular do pafs e do
mundo; .
- desenvolver destrezas e habilidades de acordo com suas possibilidades Indivi-
duais;
- desenvolver as aptidões especificas (se manifestas, com visão profissional);
- adquirir hábitos de disciplina natural e concentração no trabalho Individua l e
grupal.
Em expressão plástica, especificam-se os objetivos:
- adquirir uma linguagem própria desenhando, pintando, construin do, modelando,
esculpindo;
-; adqu~rlr o domfnio de técni~~s, Instrumentos e procedimentos expressivos;
- adqUJrlr e desenvolver a habilidade de discriminar cor' forma• dimensã o• espaço•
harmonia.
28
OB JET IVO S
ESPECÍFICO ~
EXPRESSÃO CORPORAL
- ·conhecer e dominar o próprio corpo;
- usar e ordenar o espaço circundante;
- desenvolver o ritmo natural;
- exp-ressar-se através do movimento corporal.
EXPRESSÃO PLÁSTICA
Expressar-se, explorando espontaneamente tudo que julgar significativo do seu melo
ambiente:
- explorar espaços variados: dentro, fora, em cima, em baixo, espaços amplos, espa-
ços fechados, pequenos e grandes;
29
1 -
- expressar-se livremente , criando formas através do desenho, onde aparecem
linhas ci rculares e retas, abertas e fechadas, horizontai s, verticais e diagonais;
- desenhar espontaneamente formas variadas.e estabelec er relações entre essas for-
mas e as reais;
- expressar-se espontaneamente através de tonãlidade s variadas;
- modelar livremente;
- manipular, diferenciar e construir criativamente objetos de tamanhos e caracte rls-
tlcas bem diferentes: grandes, pequenos , redondos, quadrados , compridos e curtos :
- reconhecer, discrimina r e expressar-se, usando formas geométricas: esferas.
cubos, triângulos e retângulos;
- manipular e diferenciar materiais : lisos e ásperos, quentes e frios, maleávei s e
duros, finos e grossos;
- explorar e _pesquisar diversos materiais de locais variados, selecionando materiais
significativos para criar seus trabalhos;
desenvolver habilidades relacionadas ao domlnio de técnicas de expressão
plástica.
3.
-
Desenvolver a acuidade auditiva relacionada com a frase musical :
- cantar, fixar, reproduzir e Interiorizar frases musicais;
- completar frases musicais;_
- criar frases musicais.
6. Construir Instrumentos:
- fabricar Instrumentos ~om material comum;
- explorar e executar estruturas rftmicas (criadas ou SUQerldas) com eles.
30
EXPRESSÃO PLÁSTICA
Expressar-se, explorando espontaneàl'Tlente o melo ambiente e criando formas que
o Identificam, numa tentativa de auto-afirmação:
- criar uma organização própria do espaço;
- localizar figuras e objetos nos locais apropriados;
- reconhecer direções bésicas e saber aplicá-las criativamente para frente, para três;
para cima, para baixo; para a direita, para a esquerda; ·
- expressar-se, organizando-se as figuras e objetos num plano horizontal (linha de
base);
- criar desenhos onde aparecem também linhas circulares e retas; abertas e fecha-
das; curvas e diagonais;
- expressar-se, nos seus desenhos, com detalhes que identificam os personagens;
- experimentar espontaneamente cores variadas e descobrir por si próprio novas to-
nalidades;
- reconhecer e nomear as cores básicas;
- tra~alhar criativamente com diversas cores, sabendo relacioná-las com as cores da
natureza (sem que isso se torne necessariamente uma constante);
- modelar livremente sem qualquer estimulo quanto à forma esteriotipada;
- reconhecer, diferenciar e construir livr~mente formas tridimensionais;
- desenvolver habilidades e técnicas de acordo com sua capacidade criativa e inte-
resse;
- explorar espontaneamente locais de seu Interesse;
- colecionar, classificar e usar criativamente materiais naturais manufaturados, signi-
ficativos para seu trabalho.
/
/
-2 J 11 J ~ 11 ~ JJ 11 J n .i\ J.t Jm ~ ~ mJ 11m .J 11 D j
11 li
) >
~ '2 DDI 3
FUI f.Ji:IIi crt(CCt/2 F9J ~
4
) >
I ~J FiJ I etc ...
31
2. Desenvolver a acuidade auditiva, criando melodias :
- registrar graficamente os sons musicais dentro da notação espontânea e tradicional ;
- criar melodias sobre ritmos propostos;
- criar melodias sugeridas por poesias simples conhecidas;
- criar efeitos sonoros com instrumentos melódicos e a voz.
EXPRESSÃO CORPORAL
Desenvolver . certas habilidades motoras que envolvam agilidade e equilfbrio:
_ dar maior flexibilidade à coluna vertebral, possibilitando uma movimentação na sua
totalidade e nas diferentes regiões;
- conseguir melhor domínio do espaço parcial e total;
- conseguir mÓvimentar-se através .de simetri~ simultânea (espelho); .
~ acompanhar ritmos variados e ser capaz de usar o corpo como rnstrumento per-
cussivo;
- expressar corporalmente a melodia e o ritmo de uma música;
_ explorar efeitos de instrumentos melódicos e criar movimentos corporais para os
mesmos;
_ expressar-se sem inibições, revelando confiança na sua capacidade de criar e "estar
solto" para fazê-lo.
EXPRESSÃO PLÁSTICA
Expressar-se, explorando espontaneamente o meio ambiente, criando formas que apre-
sentam uma maneira mais realista de representar pessoas e coisas:
- representar criativamente o espaço de maneira mais diversificada, com uma certa
noção de profundidade, conseguida espontaneamente através de um ou mais dos
seguintes recursos: linha do horizonte, superposições de planos, espaços preen·
chidos;
- representar criativamente objetos e pessoas com proporções próprias, e conforme
sua maneira de ver; •
- diferenciar seus personagens, utilizando muitos detalhes;
- explorar novas tonalidades ,.de cores, utilizando material diversificado;
- modelar livremente;
- construir ·criativamente através de materiais tridimensionais: duros, maleáveis, espon-
josos, longos e quebradiços, etc.;
- desenvolver habilidades e técnicas de acordo com sua capacidade criativa e interesse;
- explora~, ~m grupo, locais diferentes que ofereçam oportunidade de realizar traba·
lhos crratrvos que podem apresentar cenas de aventuras, mistério, descoberta, etc.;
C?~eci?nar, classificar e usar criativamente materiais naturais e manufaturados, sig·
nrfrcatrvos para o seu trabalho ;
- desenvolver habilidades relacionadas ao domínio de técnicas de expressão plástica.
32
I '
ETAPA 11 -13 ANOS
·EXPRESSÃO MUSICAL
:
1. Desenvolver o senso rltmico, criando e escrevendo estruturas rltmicas
- identific ar e representar novas estruturas rltmicas;
- identific ar acento tônico e tempo forte na poesia e música;
2, 3 e 4 pulsações
- identific ar! .repro~uzi~, ler e escrever ritmos em compassos de
com subd1v1 sao bmána e ternária .
EXPRESSÃO CORPORAL
fim de aprimorar as
f_ Identific ar, com maior precisão, as diferentes partes do corpo, a
possibi lidades de expressão.
2. Enrique cer o repertório de movim~ntos expre.ssivos.
l.
3. Movimentar-se com segurança e liberdade no espaço pluridlmensiona
4. Expressar-se através de frases musicais.
5. Usar o corpo com_ o Instrumento percusslvo.
6. Utilizar a voz como ritmo.
ente.
__ ,_.. 7 . Express ar com o corpo Imagens e sentimentos construidos Interiorm
8. Expressar-se através das mãos, pés, pernas, ombros, dedos .. :
9. Expressar-se em grupos.
6. Informar-se sobre aspectos do trabalho com música no Brasil sob niv~l profissional:
- ter uma visão af!1pla do envolvimento profissional do artista no Brasil pormenori-
. .zando os cargos musicais existentes e sua eventual remuneração. '
EXPRESSÃO CORPORAL
- efetivar o domlnio do corpo no espaço em evoluções, visando força centrlfuga e
centrípeda;
- desenvolver o processo de respiração;
- conseguir movimentar-se no espaço parcial e total;
- mover-se, seguindo frases. musicais e introduzir a pausa no movimento expressivo;
- improvísar, utilizando desenhos de formas diversas e ser capaz de interpretá-las
corporalmente;
- usar os recursos de criatividade, valendo-se do corpo como instrumento de comll'
nicação.
34
EXPRESSÃO- PLÃSTICA
va mais definida, onde as tendências Indi-
Expressar-se, utiliz ando uma lingu agem criati
viduais s4o mais evide nciad as:
ndo usar espontaneamente os seguintes
- repre senta r o espa ço tridimensional, sabe rgentes, superposições, propo rções
recur sos: profu ndida de atmosférica, linhas conve
difere ntes, cores ;
seu estilo pessoal;
- expressar-se através das cores, revelando
ação sobre a cor: luz do sol e vário s tipos de luz arti-
- recon hece r efeito s de ilumin ·
ficial ;
nais;
- utiliz ar a cor para criar efeito s tridimensio
s de caráter emotivo;
- utiliz ar a cor para criar efeitos expressivo
de desenhar;
- expressar-se, utiliz ando várias maneiras
lcios lineares;
- expre ssar- se criati vame nte através de exerc
(de objetos e decorativos);
- criar dese nhos para aplica ções funcionais
de impressão (em madeira, linóleo, bor-
- expressar-se através de técni cas gráficas
racha, lsopo r, etc.);
que a forma e a cor se harmonizam;
- expressar-se atrav és de composições em
- criar traba lhos em relevo;
s;
- mode lar criati vame nte de diferentes forma
tridim ensio nais com uma varied ade de materiais;
- criar traba lhos
elemento integrante em comp~slções
- usar criati vame nte o espaço vazado como
tridim ensio nais;
usada, valorizando o processo e também o
- dar um acab amen to adequado à técnica
produ to;
naturais e manufaturados adequados a
- pesq uisar e utiliz ar criativamente materiais
seu traba lho;
te os meios de comunicação atuais;
- conh ecer, pesq uisar e utiliza r criativamen
as princ ipais manifestações artlsticas dos
- conh ecer, pesq uisar e se familiarizar com
difere ntes perfo dos;
ntes tipos de obras de arte;
- obse rvar e anali sar espontaneamente difere
s manifestações artfsticas, literárias e musi-
- relac ionar essas manifestações com outra arações;
cais dos mesmos perfodos e estab elece r comp
icas de certo s perfodos com as caracterfsticas
- relac ionar as manifestações artfst
sócio -econ õmic as da mesma época.
35
SUGESTÕES DE
ATIVIDADES
I - Atividades sugeridas visando Ilustrar a direção das experiências Infantis em expressão
corporal.
5-7 ANOS
1. Localização das mAos:
- onde estão?
- o que podem fazer?
Através destes estimulas, levar-se-á a movimentação das diversas partes do corpo.
2. locomoção fundamental:
- exerclclos de caminhar, correr, saltar, engatinhar, arrastar-se, deslizar.
3. Mudança de direção:
- exerclclos Individuais, grupals, em circulas: para frente, para trás, lados (para cá e
para lá). (Só no fim desta etapa estabelecer a noção direita-esquerda).
4. Experiências rltmlcas e destrezas flslcas:
- acompanhar com palmas músicas cantadas;
- movimentar-se no ritmo da música;
Quando se exige maior controle e coordenaçAo do corpo, é necessário reduzir a veloci-
dade do pulso (palmas).
5. Movimentação simétrica:
- em rodá ao som de música lenta, que pode ser cantada;
- movimentos simples de braços, Imitando o professor;
- Inicialmente sentados, flcarAo em pé, depois, para que se possa mover todo o corpo.
6. DramatlzaçAo:
- observ'ar figuras, fotografias de bichos ou bichos empalhados;
- a criança escolherá o bicho que quer representar, Inclusive caracterizado se quiser .
(pintura, máscara, bigodes, orelhas, etc.); '·
- movimentar o corpo 'para Imitar os movimentos do bicho escolhido.
7-9 ANOS
1. Soltura das articulações, fortalecimento dos músculos e dosagem de energia;
- exerclclo de pernas, braços, ombros, mAos, cabeça e coluna;
- valer-se da fantasia e lmaglnaçAo da criança:
• onde estAo os meus ombros
o que posso fazer com meus braços?
• como posso movimentar a coluna?
• que movimentos posso criar com a cabeça?
36 •
/
2. Locomoção individual e/ou grupal:
- exerclcios de andar, correr, saltar, engatinhar, arrastar-se e deslizar;
- usar variações de ritmo.
3. Deslocamento:
- em retas, curvas, clrculos, figurar oito e caracol;
- criar, deslocando-se.
4. Localização no espaço:
- sentir o espaço e se adaptar a ele (chão, objetos, pessoas).
5. Movimentos de simetria simultânea:
,...... um aluno frente ao outro;
- um movimenta braços ou pernas;
- o outro imita o primeiro concomitantemente;
- sem quebrar a simetria, movimentar-se para trás, para frente, avançar, etc.
6. Marcação de ritmo:
- o aluno diz seu nome;
- acompanhar com palmas o ritmo do nome;
- usar outros sons para marcar o ritmo, inclusive usar o corpo como percussão;
- criar movimentos que acompanhem esse ritmo.
7. Reprodução de estrutura rltmica:
- reproduzir com movimentos corporais uma estrutura rltmlca;
- usar Instrumentos percussivos.
8. Relaxamento e contração:
- relaxar-se- no chão;
- perceber sons do exterior;
- reproduzi-los com movimentos e sons.
(
9-11 ANOS
1. Flexões, extensão dorsal, Inclinação, ondulações e rotação:
- trabalhar a coluna vertebral como todo e nas diversas regiões;
- trabalhar o quadril para aprender colocar bem a região pélvica em relação à coluna.
2. Agilidade:
- cambalhotas, roda, saltos em aparelhos.
3. Locomoção básica:
~ formar desenhos no espaço, conseqüência de deslocamentos em linhas curvas ou
retas variadas e combinadas.
4. Trabalho em planos:
- exerclclo com o corpo nos planos: baixo, mediano, normal e alto.
6. Simetria simultânea:
- exerclclo em espelho.
- com dedos, com a boca, com os pés.
7. Emissão de sons:
8. Imitação:
- Imitar os movimentos.
37
9. Construção de blocos:
-construir blocos que poderão se movimentar.
11 -13 ANOS
1. Expressão de idéias por movimentos:
- sentados no chão;
- movimentar dedos, mão, punho, para expressar idéias (negativa, pedido).
2. Relaxamento:
- . exercicio para relaxamento total ou parcial do corpo.
7. Jogos:
- construir refúgios com pequenos grupos;
- brinêar de esconder, de perseguir.
8. Colagem:
- executar colagem com figuras, fotografias, recortes;
- representar com som e/ou movimento as imagens sugeridas pela colagem.
13-15 ANOS
1. Mudança de direç~o:
- correr livremente em circulos grandes, deixando o corpo inclinado para fora ; di-
.minuir os círculos, mantendo a inclinação do corpo (à Indicação do professor, mudar
de frente ou de direção);
- correr ao redor de objetos (bancos, cadeiras . . : ) com o tronco inclinado para tora,
podendo usar lenços de gaze ou outra fazenda leve (para que possam experimentar
visualmente o quanto eles "voam" para fora durante a corrida);
- aos pares, frentes opostas, dar a mão e girar com força centrifuga;
- correr em círculo grande com o tronco e cabeça inclinados para dentro; aumentar e
diminuir o tamanho dos circulos; combinar as duas forças : correr no circulo de fora
para o centro; do centro voltar â periferia, inclinando o tronco à frente e, quando for
para dentro, deslocar o corpo para trás ; trabalhar em circulos menores e menos
numerosos, combinando outras formas de locomoção.
38
2. Destrezas flsicas:
- ensinar a respirar pelo nariz e soltar o ar pela boca, como se estivesse aos poucos
apagando uma vela;
- utili~ação da mesma técnica para encher a bola de gás;
- ouv~r a sua própria respiração (ritmo).
3. Trabalho em planos:
- com os olhos fechados, de pé, realizar mudança de planos (parar, sentar, deitar) ;
- explorar todos os pontos do espaço parcial (planos) com movimentos variados ;
- deslocar em linha reta para frente e voltar ao ponto inicial (iniciar com os olhos
abertos).
5. Reprodução de desenhos:
- movimento de todo o corpo, avançando ou retrocedendo, desenhando retas regu-
lares ou não, espirais e zigue-zagues;
- figurar um oito ou uma espiral bem grande, a inicial de um nome e conseguir repre-
sentar essa figura com o corpo;
traçar linhas em um papel ao ritmo de música; fazer posteriormente a colocação do
movimento expressivo corporal, para a interpretação do desenho feito.
5-7 ANOS
1. Desenho:
_ dese.nhar na areia, no chão, em pare~es, em papéis grandes, com pauzinhos, com
lápis cera grosso, giz molhado no le1te.
2. Pintura
_ pintar a dedo - têmpera com pincéis grossos, esponjas, barbante, empregando ani-
lina - nanqulm no papel molhado.
3. Impressão:
_ Imprimir com a mão, com dedos (pintura a dedo ou têmpera) monotipias, com papel
. carbono, com têmpera no ladrilho.
4. Recorte:
recortar com tesoura, com a mão.
39
5. Colagem:
- colar no papel, papello, tecido, usando: sementes, palha, palitos, galho., ~
missangas, retalhos, serpentinas, confete, papéis de todo o tipo, Ih, alsal, etc. '
.6. Modelagem:
- modelar barro-massa de jornal, de serragem, com sal e com alúmen; modelar bo.
necos.
7. Construção:
- construir com caixas, pedaços de madeira, pauzinhos, canudos, arames, garrarae dt
plástico, copos de sorvete, etc.;
- construir bonecos de vara, de caixa, de meia.
8. Carpintaria:
- pregar e colar madeiras.
7-9 ANOS
1. Desenho:
- desenhar na areia, no chio, na lousa, em papéis de todos os tipos; com pauzinhos,
com lépis cera, giz, canetinhas, carvão.
2. Pintura:
- pintar a dedo - têmpera com pincéis grossos, com esponjas, com barbante, utili·
zando anilina - nanquim no papel molhado.
3. Impressão:
- Imprimir com a mio, com deetos (pintura a dedo ou têmpera) monotlpias, com papel
carbono, carimbos.
4. Colagem:
- colar no papel, papelão, tecido e duratex, usando: sementes, palha, palitos, galhos
botões, missangas, retalhos, serpentina, confete, papéis de todo o tipo, lás, sisal,
plásticos, etc. aproveitando material fornecido pela própria criança.
S. Painel:
- construir painel, empregando colagem, pintura, desenho, (trabalhos de grupos pe·
quenos).
6. Modelagem:
- moclelar barro-massa de jornal, de serragem e de alúmen.
- modelar bonecos.
7. Construção:
- construir com caixas, com pedaços de madeira, com canudos, pauzinhos, garrafas
de plástico, copos de sorvete, etc.
- construir bonecos de vara, de caixa, de meia, de massa de serragem e de jornal.
8. C~rpintaria: I
- pregar, colar e serrar madeiras.
ANOS
1. Desenho:
- desenhar .com lápis cera, lápis preto, caneti nhas, carvão, nanqulm.
2. Pintura:
- pi~t~r a de~o, têmpera (com pincéis grossos e médios), com esponja com barb nte.
amlrn~ (sozmha ou com lápis de cera), nanqulm (no papel molhado).'
\ 40
3. Grawra:
- gravar, monotlplas, em relevo, n? linóleo, borracha e plástico, com goivas.
4. Colagem: /
- colar, utilizando todo tipo de material fornecido pelas próprias crianças.
5. Modelagem;
- modelar com barro (sem queimar) potes de rollnho, figuras, placas com relevo; com
massa de jornal e serragem.
I. Construçlo:
- ft~~st~ir com caixas, lsopor, arames de diferentes tipos, paus, telas, materiais plás-
s, pap1er maché": bichos, máscaras, tijelas, bijuterias - com massa de papel.
7. Escultura:
- esculpir no giz grosso e no sablo - na pedra sablo, bloco de gesso; entalhe de
, madeira (pinho, cedro e balsa).
I. Estéblles:
· - construir e"stéblles: formas livres, penduradas, de papello, fitas de metal, isopor,
telas.
8. Móblles:
- construir móblles: de estrutura de arame, galho ou vime, com formas penduradas de
materiais diversos.
10. Tecelagem:
- tecer tapetes de slsal (tear de pregos) - de papel, de tecido, de melas, de folhagem.
t1 . Tapeçaria:
- fazer tapeçaria, com agulha méglca (desenho das próprias crianças).
12. Bonecos: -
- confeccionar bonecos de papello, fantoches de meia, de massa de jornal e serragem,
de pano; de limpadas e vidros.
13. Costura:
- costurar roupas para fantoches e dramatizaçc5es.
14. . Carpintaria:
í - construir móveis rústicos: bancos, mesas, prateleiras, caixas, carrinhos, para mate-
rial, arma~o para teatro de fantoche, de sombra.
11 -13 ANOS
1. Desenho:
_ deSenhar, eomo livre expressAo, utlllzand~ material variado, estórias em quadrinhos.
com material a escolher.
2. Pintura:
_ pintar a dedo - têmpera (com pincéis grossos, médios e finos), com esponja, com
barbante - anilina, aquarela, nanqulm.
3. Cerlmlca:
_ cerlmlca - com Instrumentos próprios (fabricados pelos alunos), usando técnicas
de rollnhos, de baixo relevo, alto relevo; confeccionar utensrtlos com detalhes bem
executadoa-engobe-pétlnas no barro queimado - Inicio da escultura no barro.
4. Marcena ria:
- realizar trabalhos de marcenaria: com madeiras, compen sado, etc. (técnicas
mais de-
senvolvi das: esquadrias, encaixe, etc.).
5. Couro:
- realizar trabalhos com couro: pirogravura, pintura com canetinhas, com
anílinas,
batik, lmpressAo com instrumentos, confecção de materiais variados - instrume
musicais (oomptetando-ee com pesquisa de trabalhos em couro da arte popular)ntos
.
6. Funilaria:
- realizar trabalhos de funilaria : canecas, lâmpadas, tochas, escudos . coroas,
brac.
letes, cintos, cotares, espadas, instrumentos musicais.
7. Móbiles:
- construi r móbiles - armaçOes de arame, madeira ou vime; formas penduradas de
diversos materiais.
8. MAscaras:
- construi r mAscaras: de madeira, de papel, de pano, de caixas. de saco,
de barro,
de vime.
9. Estamparias:
- realizar estamparias com moldes, com esponjas, com canetinhas, com batatas
e com
telas de serigrafla , fabricaç lo de faixas, estandartes, bandeiras, fantasias .
etc.
10 . Gravura: ·
- em linóleo, borracha, madeira, cartão, plástico, execução de convites , folhetos.
car-
tazes, jornais, livretos.
11 . Rudimentos de eletricidade:
- fabricar jogos elétricos, comando de carrinhos.
13- 15 ANOS
1. Desenho:
- desenhar, como livre expressAo, usando lápis de desenho , çarvlo,
canetinhas,
nanqulm .
2. Pintura:
- pintar, usando tinta acrfllca, guache, aquarela, .nanqui~; pintura a dedo.
3. · Colagem :
- realizar ~.lagens figurativas e abst[atas, u~ndo diversos materiais.
4. Técnicas. mistas:
')
- combina r técnicas de desenho com colagem, desenho com pintura, e
virias outraa
combina ções.
5. Móblles:
- construi r móblles de vértos tipos.
8. .,SHdee":
-.
- confecc ionar •1stldes" de papel vegetal, plhtico s; usar desenhos com canetinhas
cotagena. ou
7. Conatruçlo:
.
- confecci onar objetos, usando vários tJpos ' de- material~ · df:t construçOes. da
caseiros., de fébrtcaa, de laborató rios etc:; nature
- construi r objetos bidlmen sionals. homogé fleos (um só tipo) ou hetarogê
neot.
8· Eacuttura: · . ., .
- realizar ncuttura em pedra aablo, Cera. .
42
9. Fotografia:
ia e velo-
- fotografar, dominando certas noções básicas: abertura das lentes, distânc
cidade.
10. Gravura:
-
- gravura: xilogravura, llnóleogravura, gravura em relevo.
11. Mosaico:
diferentes mate-
- com pastilhas, pedras, vidros, contas, pedaços de madeira, etc., em
riais e também em paredes (painéis).
12. Afresco:
- pintura direta na parede.
l e plástica.
111 - Atividades visando a integração das áreas de expressão musical, corpora
atividades sugetldas:
os dedos e a mão Inteira (desenhadas ou pintadas);
mãos com luvas, com meias;
bonecos de vara;
• máscar as;
fantoches;
teatro de sombra;
chapéus
pela própria criança, que poderá ou não se caracterizar usando roupas, da casinha,
e demais acessórios; é Interessante se ter, juntame nte com o canto
es caracte rizaçõe s. Os demais
um estoque de roupas que permitam diferent pelas
acessórios como chapéus , espadas , capas, véus etc., poderão ser feitos
próprias crianças;
2. Jornal falado:
ao nlvel dos
jornal dramatizado, a partir de comentário de noticias da atualidade,
8 anos: exemplo: dar notfclas de futebol;
um repórter;
diálogos a partir de assuntos do mundo da criança - exemplo: imitar
zando e em seguida desenh ando o en-
Interpretação de pequenos textos, dramati
tendimento;
jé conhecidas;
transformar músicas em diálogos e diálogos em música com melodias
criação de texto a partir de desenhos;
criação de desenhos a partir de textos;
representação de pequenas cenas da história;
representação de fatos gramaticais.
43
·· ~
9-11 ANOS
1. Dramatlzaçlo:
motivação:
temas propostos pelos próprios alunos (que costumam referir-se a viagens, aco""
tecimentos na s~a famflia e no seu grupo, jogos, competições);
temas sugeridos, relacionados a:
assunto de interesse do aluno;
outras áreas de estudo e que representem uma real motivação.
NOTA: em ambos os casos é Importante deixar a cargo das crianças todo o
processo de execução, como textos, escolha das personagens, montagem ...
Os professores atuarão apenas como coordenadores de trabalho.
2. Folclore:
manifestações folclóricas na região: festas, comioas e bebidas, músicas, danças, fol-
guedos populares, arte culinâria, arte e artesanato, literatura;
visitar locais; observação e apreciação de grupos folclóricos;
obs '"\Ção de usos e costumes relativos a nascimentos, namoro, noivado, casa-
mento e morte;
entrevistar cantores, Instrumentistas, dançadores, festeiros;
criar passos de dança;
trabalhar em artesanato: cerâmica, máscaras, bandeiras etc.;
conhecer músicas e letras e improvisar versos dentro da melodia.
3. Fanfarra:
dar possibilidade às crianças de apreciarem e conhecerem uma fanfarra e sua orga-
nização;
pesquisar o porquê da existência da fanfarra;
organização da triagem dos alunos, depois da estabelecido o contato;
treinamento do grupo de percussão e metais;
grupo de liderança nas passeatas;
treinamento das marchas e evoluções;
slmbolos, ornamentação e vestimenta.
5. Feiras e Mercados:
1.• .fase:
• visitas a feiras e mercados, observaçlo dos difere':ltes tipos humanos, entrevistas
gràvadas;
• redações sobre vocabul6rio pró)>rio dos feirantes - curiosidades·
pesquisas sobre o funcionamento de uma feira : horário de func1o~amento, organiza-
ção, origem dos- produtos vendido~.
• . de~nhos ou colagens (painéis) feitos sobre a feira·
movtmentos corporais que reproduzam os persona~ens.
reproduçao das falas dos feirantes e de outros ruldos:
44
2.• fase:
montagem de uma feira:
ns caracterizados;
tab ulei ros , barracas: personage
e camelôs etc.;
vendedores. cantores, pedintes
son s e ruldos; falas e pregões;
pró pria s crianças;
venda de quit ute s feitos pelas
util izar sons e ruldos gravados;
compra e venda.
fazer corporalmente uma cena de
6. Fáb rica :
ão de rufdos; '
visi ta a uma fáb rica , ent rev istas com trabalhadores, gravaç
-
-prima empregada
- · pes quis as sobre a matéria me cân ico:
trabalho humano e do trabalho
- pesquisas sobre par ticip açã o do
iatura (caixas, madeira);
- con stru ção de máquinas em min
s) com aspectos da fábrica;
- desenhos ou colagens (painéi
ns;
- car act eriz açã o dos personage e máquinas;
, ritmos observados com operários
- dramatização: ruldos ouvidos e cada elemento seri a uma engrenagem;
cor por al de uma máq uina ond
- montagem máquina, enquanto executa o mov
imento.
pro duz ir o ruldo caracterlstico da
7. Jor nal mural:
as, interpretadas e desenhadas;
- jorn al mural com noticias recortad
- apresentação de jornal oral;
te;
- cria r not icia s a par tir de manche
not icia s;
- cria r manchete a par tir de
-I des enh ar not icia s;
ana;
- sem iná rio sobre as noticias da sem
- diag ram açã o do mural; Ao.
tato com diagramação e lmpress
- visi ta a jorn al ou gráfica e con
1.1 -1 3 ANOS
pora ...
1. Mitos: Mãe de Ouro, Boitatá. Cai
1.• fase:
os aspectos históricos;
- pesquisa bib liog ráfi ca sobre
letra;
- asp ect os artrsticos - ritmo,
- enredo, fantasia , aleg oria s;
- decoraçAo, pintura, bonecos;
monstros, slgn lfica çlo simbólica;
- personagens centrais, animais,
- meros de comunicação oral;
o da comunidade.
- asp ect os soc iais - participaçA
2.8 fase: da reg llo.
personagens e eventos peculiares
- montagem, enriquecimento de
" 45
2) tipods h~manos de uma comunidade estrangeira (bairros com caracter!
pre ommantes de um determinado pars); stica,
3) tip~s humanos de uma comunidade litorânea; tipos caracterrsticos: ianga.
detro, calçara, pescador.
3. Estória em ·quadrinhos:
- pesquisa da origem- parses onde começou;
- principais desenhistas das estórias mais famosas;
- estória em quadrinhos no Brasil - origem e desenvolvimento;
- visita de um desenhista brasileiro de estória em quac;trlnhos;
- caracterização dos leitores de estória em quadrinhos;
- heróis preferidos;
- desenho sobre estória conhecida
- desenho sobre estórias inventadas pelos alunos;
- dramatização dos personagens:
a) conhecidos
b) Inventos;
- acompanhamento da dramatização com rurdos e sons.
4. Jornal:
- jornal mural diagramado (composição);
- estudo da distribuição da matéria por assunto;
- desenho e fotografia para jornal (clichê);
- Impressão de jornal (mimeógrafo);
- estudo de manchetes; -
- criação de jogos de montar;
- dram·atização de textos;
- caracterização de personagens de .textos; .
- caracterização inversa de personagens (o tipo oposto).
13-15 -ANOS
Meios de ComunicaçAo
1. Conteúdo:
Visão geral da situação atual e histórica dos meios de comunicaçlo
-teatro;
-circo;
-cinema; r
- televisAo;
-rádio;
- propaganda;
- escolas de samba.
2. Atividades:
• palestras por especialista;
• pesquisas de campo e pesquisas teóricas;
• debates e seminários;
• utilização de recursos audiovisuais: projeção de filmes e "slides", audição de
discos;
• montagem de dramatização, programa, filme e outros, relacionados com os assun·
,tos pesquisados.
3. Especificações:
3 .1 Teatro
-Conteúdo:
• · pesquisas sobre o teatro da época escolhida.
46
- Atividades: Pesquisas sobre:
• caracterlstlcas sócio-econômicas
• manifestações artrstlcas (llterérlas, musicais, visuais);
• caracterlstlcas e anéllse do texto;
• teatro da época: tipo de Iluminação, palco, cenário e costumes.
-Montagem:
• leitura e dramatizaçlo de trechos pequenos;
estudo de guarda-roupa;
• escolha de música da época;
• cenário;
• recrlaçlo de trechos pequenos (os alunos transformam trechos escolhidos);
criação de um trecho pequeno (os alunos criam um trecho original).
3.2 Circo
-Conteúdo:
• pesquisa sobre a história do aparecimento do circo;
• locàl de origem, caracterlstlcas: Itinerante etc.;
• Importância social dos componentes: a vida de um grupo circense, maneira
de viver, costumes;
• tipos humanos que formam um grupo de circo.
- Montágem:
• "bufas", pequenas tragédias e comédias;
• malab~rlsmo, contorcionismo - acrobatas;
• mégicos - mlmlca e pantomima;
• domador e animais;
• músicas: ritmo, instrumento de sopro e percusslo.
- Atividades complementares:
• picadeiro e arquibancadas feitos pelos próprios alunos;
• publicidade, venda de Ingressos;
• pipoqueiro, vendedores de balas.
3.3 Cinema
- pale$tras (trazer diretores e atores de cinema);
- assistência e discusslo de filmes;
- noção histórica de desenvolvimento;
- pesquisa de material e recursos utilizados;
- formaçlo de clubinho de cinema;
- o filme micional e seus problemas;
- cinema de arte e diretores mais conhecidos;
- pintura de peUculas virgens (pi'ntura no próprio filme);
- composiçlo de fundo musical - execução e gravação;
- tentativa de pequeno roteiro (leitura - pesquisa de recursos);
- tentativa de criação e _111ontagem de cenas.
OBS.: dependendo dos recursos disponlvels, filmagem de pequenas cenas de criação
dos alunos.
3. 4 Televlslo
1.• fase:
- estudo dos programas existentes e fichas de critica;
- assuntos dlstrlbufdos pelos horários;
- projetos para melhorar a qualidade dos mesmos;
~ linguagem de televlslo;
- recursos usados pela televlslo.
2.• fase:
- visita a uma estaçlo de televlslo;
- relatório critico da atividade;
47
- trabalho sobre a Importância da Televlslo como melo de comunlc açlo;
- represen taçlo critica de programas assistidos.
3.• fase:
- concurso ou feira de Idéias para programas;
- "scrlpts" com as Idéias;
- montagem dos mesmos;
- representação.
4.• fase:
- Televlslo como melo de Informação;
- jornais de televlslo ;
- noticias por programas (diferenças entre canais);
- representaçlo.
3.5 Rédlo
1.• fase:
- pesquisa da Importância do rádio (dados históricos);
- programas existentes;
- substitui çlo de. funções depois da televisão;
- a importância do notlclérlo.
2.• fase:
- estudo da população a que se dirige o rádio;
- tipos de propaganda;
- notlclérlo mais rápido que a televisão;
- custo do aparelho e grande número de rádios existentes.
3.• fase:
- estudo crftlco da programação;
- projeto para melhoria da mesma;
- representação com pesquisa de recursos utilizados pelo rádio (trucagem, so-
noplastia, etc.).
3. 6 Propaganda
- Objetivos:
conhecer noções gerais e desenvolvimento do processo de propaganda, e
pequena tentativa de lançamento de um produto.
1.• fase:
- análise de textos, de jornais e revistas (Comun lca.s);
- exercfclos: criar novo$ textos para anúncios jé existentes;
- exercfclos: criar textos para produtos Inventados;
- observação de anúncios de revistas e jornais;
- exercfclos de composição (simplificação de form') de anúncio escolhido;
- marcas, sfmbolos, logotipos - procurar exemples em revistas e jornais;
- exercfclo: . criar um sfmbolo e um logotipo para um ,produto lnven\Bdo;
- observar e reproduzir anúncios de placas e cartazes observados nas ruas t
estradas;
- pesquisar ·os· musicais usad~s em propaganda no rédlo e televlslo (gravação);
- usar um texto de propaganda conhecido e colocar sobre nova melodia;
- sobre um texto criado pelos alunos em português, criar uma melodia nova.
2.• fase:
- trabalho em equipes, criar um produto novo, lançA-to na Escola, acompanhado
de Propaganda e "Jingles"; .
- criar o produto; .
- criar a marca e o logotipQ, fazer um anúncio para revista com essa marca 8
um texta apropriado; -
48 - criar um folheto de propaganda e o texto correspondente;
- jingles: gravação das composições;
- lançamento de produto: apresentar o produto na Escola, com distribuição de
algumas amostras (se for possível), demonstrações, acompanhamento de
" jingles".
49
COLABORADORES DA ..
ANÁLISE CRÍTICA
Bertha Zuicker
Climéne lanê Romano Cossi
Daisy Galvãq Pereira
Di na Irene M. de Vasconcellos Corrêa
Elena Lauretti Armani
Esther Golda Bauru Ludmen
Eugênia Tereza de Andrade
Fabio Laerte Tonello
Fernanda Perracini Milani
Gilda ·Lopes
Heloisa Lopes
lza Ebe Ramos da Silva
José Carlos Simões Macedo
José Zula de Oliveira
Maria Alice Vergueiro
Maria Auxiliadora dos Santos Ferreira
Maria do Carmo Li~a de Toledo
Maria Helena Avelar Meneghetti
Maria Helena Teodora da Silva
Marina Simão da Silva
Marly dos Santos
Myriam da Costa Hoss
Nadir Haidamus Boldrini
Neusa Maria Pero Rondelli
Roberto Gomes Martins
Sérgio O. de Vasconcellos Corrêa
Valdir Sarubi de Medeiros
50
EDUC A CÃO FÍSIC A
'
CONT EÚDO
1. Introdução
2. Objetivos Gerais
3. Objetivos Espec1ficos
3.1. Tema - o indivíduo e sua estrutura corporal
3 .2 . Tema li - o indivíduo diante -da natureza ·
3 .3 . Tema 111 - o indivíduo e o grupo
4. Atividades Sugeridas
4. 1. Tema o indivíduo e sua estrutura corporal
4.2. Tema 11 - o indivíduo diante da natureza
4 . 3. Tema 111 - o indivíduo e o grupo
5. Atividades Complementares
51
t num~ e~a tecnoló gica especialmente que deve o homem . ser levado a preocupar-
a inoperância
-se C?':" ~eu propno corpo. A máquina, substituta da torça humana, provoca e outra
em compen sação, as horas de lazer. Uma razão
da at1v1dade corpora l e multipli ca,
es físicas, recreati vas e esportiv as. O homem prec isa
encare.cem a necessi dade das atividad u reg ime
cas ao s
s.er ?nentad o oportun amenie , a fim de que veja incorpo radas essas práti no plano
ão Flsica
de ~Ida. Mas não seria por este único motivo que se integra a Educaç a ao vEnda-
significa ção se fili
curncul ar: dela se retira toda uma educação integral. Sua al, moral
desenvo lvimento estético , intelectu
deiros valores da educaçã o, concorr endo para o
definir o obj etivos
e cfvico do educan do. É isto exatamente que se pretendeu traduzir ao
seu caráter formativ o, as proposi ções curricul are se reúnem
gerais da matéria. Enfatizando
s:- "o individu o e sua estrutur a corpora l", "o individu o dian te
em torno de três temas básico senvolvi -
para o d
da naturez a", "o indivíduo e o grupo". O primeiro dos temas se dirige pode ele ,
corpo, do que
mento pessoal; o que se visa é o dõmlnio pelo educan do do próprio pessoal
atingir o ajustam ento
realizar como todo e com as partes ; e pelo domínio do corpo
io. pelo edu c;::mdo,
traduzid o na auto-co nfiança . O que se visa com o segundo tema é o domín
os objetos do meio circund ante? Como se
do mundo das coisas que o cerca. Como utilizar
resistên cia, agilidad e que são proporc ionadas ao
situar no espaço e no tempo? Pela força, O que
coisas se alcança o auto-do mínio, a auto-rea lização.
seu corpo. E pelo domínio das soli-
coopera ção.
se visa com o terceiro tema é o desenvolvimento das qualidades sociais de s
núcleo, objetivo
dariedade, comuni cação, inserção no grupo. Com a atividade corpora l como todo o pro-
e atividad es que se especificam nos temas,· apresentam-se entrelaç adas durante
séries : com este
cesso educati vo. Objetivos e atividades são propostos para o longo das oito
séries. Conti"nu idade e progressividade
"ao longo" ·pretende-se desvinculá-los da rigidez das
s atividad es são específ icas de determinadas
são as linhas diretiva s das proposições: Alguma
tando-s e nqs formas mais comple xas nas séries subse-
séries nas formas mais simples, apresen s progres-
do aluno dirá ao profess or da oportun idade dos avanço
qüentes. O desenvolvimento opor-
e maiores
sivos, sem maiores preocupações com etapas do crescimento. Assim, abrem-s es ofe-
de atividad
tunidad es para o atendimento das diferenças individuais. A multipli cidade em
a particip ação de ·todos
recidas também se destina a esse atendimento. possibil itando
haver necessi dade de se iden-
atividad es adequa das aos seus interesses e aptidóes. Daí não
tificarem objetivo s e atividades próprias de cada sexo.
catego-
A Educaç ão Física é sobretudo um fazer. Nt:>ste aspecto ela se inclui nas
sistema tizadas : período s de prá-
rias curricul ares como atividad e. Todavia as práticas são
a fim de garanti r a aquisiç ão e manu-
tica, atividad e orientad a e controla da se estabelecem,
tenção dos compor tamento s.
método de
Não houve preocup ação em vincular as proposi ções a um sistema ou
-se pela consec ução dos objetivo s; a
Educaç ão Física. O trabalho do profess or deve orientar reais
rar suas condiçõ es pessoa is e suas
opção por sistemas e método s será sua (a conside
condiçõ es de trabalho ).
alto teor
Integram as proposi ções curricul ares atividad es comple mentare s. Tem elas
ições, convém esvaziá- las
·educat ivo: intelect ual, estético e social. No que se refere a compet
ção e solidari edade humana.
do sentido de uma disput~ que diminua os objetivo s de coopera
escolas e co·j
Pelo contrári o, devem prestar- se a promov er maior intercâm bio entre alunos,
amente por escolas de
munidades. Sugere -se que estas atividad es sejam realizad as conjunt
um mesmo bairro.
pátio, ~e
Quanto a instalaç ões e equipam entos o fundam ental se resume em um
prática da educaça o
possfvel arboriza do. Não são requerid os materia is sofistic ados para a
alguns equipam ent.o s
física. Na verdade alguma s instalaç ões (para natação , por exempl o) e
atividad es relac,o·
(para ginástic a de solo, por exempl o) são dispend iosos. Se possfve l estas
sua não cobertu ra não chega a lesar os objetivos da
nadas devem ·ser oferecid as, mas a
Educaç ão Física .
. Uma ~rogram~~ão de Educaç ão _Ffs~ca apóia-s e num' program a de assistên
cia ao
escolar , e, mats espectf1camente, num cnteno so atendim ento médico .
52
OBJETI VOS GERAIS
A Educação Frslca no ensino de 1.o grau tem como objetivos:
- desenvolvimento corporal harmOnico.
- utilização do próprio corpo como melo de comunicação e expressão.
- desenvolvimento da coordenação pslco-motora.
- reconhecimento da capacidade e possibilidade Individual.
- aproveitamento sadio das horas de lazer.
- desenvolvimento do esplrlto de solidariedade humana e da consciência do bem-estar
comum.
- equitrbrlo . emocional e saúde mental.
- desenvolvimento da habilidade de apresentar reação eficaz e desinibida.
- aquisição da capacidade de cooperação em trabalhos de grupo.
- Integração social.
- desenvolvimento das qualidades trslcas b~slcas: coordenaç~o. força, resistência, veloci-
dade e flexibilidade.
- educação do movimento.
- criatividade.
- capacidade para compreender, planejar e resolver problemas que _se apresentam no
campo da formação e atividade f!sica.
- conhecimento dos diferentes esportes.
- valorização das tradições culturais.
.-
53
...
O B J E T IV O S
E S P E C ÍF IC O S
TE M A I O INDIVÍDUO E SU A
ESTRUTURA CORPORAL
Ao longo das 8 séries, o aluno será capaz
de:
- reconhecer o corpo no seu todo, nos seus
segmentos e respectivos movimentos.
- perceber o seu próprio desenvolviment~
flslco.
- reconhecer o seu corpo como meio de
comunicação com o mundo das coisas
homens. e doa
- apresentar coórd~nação psico-motora (olho
-...ão, visual-motora, simetri-assimétrica).
- definir lateralidade e desenvolver, em
flsicas básicas. confo rmidade com essa definição, as qualidade
•
- apresentar postura correta.
- apresentar hábitos higiênicos.
- apresentar comportamentos de atenção .
e concentração.
- controlar o tOnus muscular (tensão e relax
amento).
- agir com auto-confiança.
TE M A li O INDIVÍDUO DI AN TE
DA NATUREZA
'.
Ao longo das 8 séries, o aluno será capaz
de:
- valorizar e respeitar o mundo que o cerca
.
- relacionar o movimento ao tempo, form
a, peso e espaço.
- perceber e Identificar as estruturas rltmic
as.
- reconhecer e atuar no ritmo individual e
no ritmo grupal.
- localizar e atuar sobre objetos de form
as ·e cores variadas.
- apresentar formas técnicas de moviment
o.
- recrear-se com os elementos da natureza.
- criar, combinar movimentos, com ou sem
material.
- apresentar qualidades. flsic~s, des~~~olvida
s atra~és do uso de materiais e exploração
~spaço, de força, res1stênc1a, flex1b1hda do
ntmo. de, velocidade e coordenação que· eng!obam
o
- locomover-se no meio liquido.
54
TEMA I I I O INDIVÍDUO
E O GRUPO
Ao longo das 8 séries, o aluno seré capaz de:
- estruturar seu espaço de açlo no mundo das pessoas.
- reconhecer seus direitos e deveres.
- relacionar-se bem com os colegas, professores e funcionários.
- relacionar-se adequadamente com os seres do mesmo sexo e do sexo oposto.
- cooperar com os membros do seu grupo.
- assumir as responsabilidades em atividades de grupos.
- decidir e agir como Integrante de um grupo.
- respeitar as normas do grupo.
- executar, em eonjunto, seqOênc(a de movimentos.
- liderar positivamente.
- proceder com espfrlto esportivo.
- utilizar adequadamente ~s horas de lazer.
- participar, de alguma forma (receptiva ou ativa), de atividades esportivas.
- conhecer as regras dos esportes.
55
ATIVIDADES
SUGERIDAS
2. Esquema corporal
2.1. indicação de pessoas e objetos à sua direita, es-
querda, frente, atrás, acima e abaixo ... .... . .. . . X X IX X X X X X
2. 2. trocas de .orientação no mesmo lugar .. .. .. .. ... . X X,X X X X X X
2. 3. deslocamento dos segmentos corporais nos vários
planos . . ... . . ....· .... . ......... . . . ....... . .. .
2 .4 . . flexão e extensão dos segmentos corporais . .... . .
2. 5. exerci cios de alongamento muscular .. .......... . =I=====::
X~X~X X X XXX
2. 6. exercfcios de contrações musculares breves e pro-
longadas . . . .. . . . ................... . .. .. . ... .
x xlx x l xx x x x ·
1
2 . 7. exercfcios de relaxamento ... .. ... . . . ....... . . . . xlx i x i x x x x
I ' I
I
TEMA I I O INDIVÍDUO DIANTE
DA NATUREZÀ I
I
1. Orientação ~spaço-temporal
)(
1 .2 . saltos, distâncias regulares e irregulares .. . .... . X X X X X X X
)(
1.3 . lançamentos de precisão ... .. . . .... .. . . . . .... .· . X X X X X X X
1.4. marchas, saltitamentos e corridas, com ou sem )I
palmas, num ritmo dado . . ... .. . ... . . ... .. . . .. . X X X X X X X
J(
I
.)(
exercicios com cadência irregular .. . . .. . . . .... . .
1 .5 .
1 .6 . exercícios com cadência dada pelos alunos . . . . .
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X )( I~ I
56
.{
Qualidades ffslcas básicas: coordenação, força, reslstên-
2.
ela, velocidade e flexibilidade
2. 1 . exercfclos com sobrecarga ............. .. ..... . X X X X X X X X
2. 2. corridas de curto percurso ............. ......•.. X X X X X X X X
2. 3. corridas de longo percurso ............. .....••.. X X X X X X X X
. Atividades rrtmlcas
3
3 ;1 . dança educacional moderna •........... ........ X X X X
3.. 2. dança criativa (expressAo corporal) ............. . X X X X X X X X
4. Ginástica de solo
X X X X X
4. 1 . cambalhotas e variações ............. ........•. X X X
X X X X X X
4. 2. roda ............ ............. ........... . ..•.. X
X X X X X X X
4.3. rodante ............ ....... ... ............. .. .
X X X X X X X
4.4. parada de cabeça e mãos ..........•.. .........
4. 5 . parada de mãos ............. ............. ....• X X X X X X
X X X X X X
4. 6. mergulhos ............. ............. ........ .
4. 7. seqüência de exercfclos ......... . ............. . X X X X X X X X
X X
4. 8. noções de pontuação ............. ............ .
6. Saltos no plinto
6. 1 . subir e saltar de formas variadas
(plinto transversal e longitudinal} ........... ~ . . . . x x x x x x x x
6. 2. salto com passagem lateral das pernas
(plinto transversal e longitudinal) . . . . . . . . . . . . . . . . x x x x
6. 3. salto grupado
(plinto transversal e longitudinal) ............. .. J x x x x
6.4. "Keep" de testa ·............ . . ............. .... x x x
6. 5. Noções de pontuação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . x x
7. Barra fixa
X X X X X X X X
7.1. balanceamentos e giros ............. .......... . X X X X X X X X
7.2. entradas e saldas simples .... ... .. .... ... . .... . X X
7.3. balanceamentos com ·giro (troca de mãos) ...... . X X
7.4. saldas pela frente e por três ............. ......• X X X X X X X X
7.5. entrada por salto ............. ............. ... . X X X X X X
7.6. entrada por giro (oitava) ...........•. .......... X X X
7.7. entrada por béscula ("Keep") . . ............. ...•
X X X
7.8. entrada por três (rins) ...•........ ............. . X X X X X X X X
7.9. seqüência de exercfcios ............. .......... . X X
7.10 . noções de pontuação ............. .... .. .. · . .. .
8. Atletismo
8. 1 . corridas - resistência e velocidade ..... ....... . X X X X X X X X
8. 2. corridas com barreiras ou obstáculos simples . ... . X X X X X X X X
8. 3. sardas e chegadas ........... · · · · · · · · · · · · · · · ·· · · X X X X
;
57
SÉRIES 1" 2" 3" 4" 5" 6" 7A &A
9. Natação
9. 1 . adaptação ao meio liquido . . . .. ... . .. .. ·.. . . .. . · X X X X X X X X
9. 2. deslocamentos na superffcie (sem ou com estilo) . . X X X X X X X X
9 . 3. saltos e mergulhos . .. ... . ... .. ... . ... . . ... ... . . X X X X X X X X
9 . 4. deslocamentos em profundidade .. ..... . . . . . .... . X X X X )( X X X
9. 5. saldas e viradas . .. . . . . . . . . . .. .. ..... .. . . . .. . . . X X X X X X X X
9 . 6. regras .. ... . . .. .. . .. .. . . . . ... . .. .. .... . . . . . . . X X X X X
TEMA I I I O INDIVÍDUO
E . O GRUPO
1. Atividades rftmicas
1.1 . rodas e brinquedos cantados .... .. .. . .. .. . . . .. . X X
1 . 2 . danças folclóricas nacionais .. ... . . ... . . . . . . ... . X X X X X X X X
1 . 3. danças folclórica~ internacionais . . . . . . .. .. ... . . . X X X X
1 . 4 . dança educacional moderna .. . . .. .. . . . . . . . . .. . . X
X X X
1.5. dança criatívá (expressão corporal) . . .. . . . . . .. . . .
xxxxxxxx
2. Jogos
2.1 . contestes • • o ••• • •••• • •• o • •• o ••
X
• • ' • •• ••• o • •• • •
X X X X X X X
2.2. pequenos e grandes jogos o • • • o • • • •• • •• o. o • • • • • •
X X X X X X X X
2.3 . jogos de salão • o • •• o o . o •• •• •• • • •• o • • o o • • o • • • o .
X X X X X X X X
2.4 . jogos pré-desportivos o . o • • ••• • • • o • •••• o ••• • o • ••
X X X X X X
3. Atividades esportivas.
3. 1 . Atletismo
3. 1 . 1 . corridas de revezamento . . ... . . . ... . -= • • X X X X X X
3. 1.2. regras ... .... . ....... .. . . .. . . . . . . . .. . X
X X X X X
3. 2. Natação
3. 2. 1 . revezamentos . . . . ... . .. . . . . . . .. . .... .. . X
X X X X X
3.2.2 . regras . .. . . .... .......... . .. . . .... . . . X
X X X X X
3. 3. Handebol
3.3 . 1.
manejo do corpo e controle de bola .. .. . . X X
3 .3.2. passes e recepção (sem e com desloca- X X X X
mentos) . . . .. .. .. . .. ... . .. . .. . . . . .. .. . X X
3 .3 . 3 . progressão com bola X X X X
• •• • •• • o • • o • ••• • • • •
X X X X X X
3.3 . 4 .
arremessos (sem e com progressão) . .. .. X X
3.3 .5 . sistemas defensivos . .. .. .. . X X X X
o • •••• o o • • ••
X X X X
58
3 . 3. 6. sistemas ofensivos •• • • • • o • • •• • o • • • • • • o . X X X X
3 . 3. 7. regras . .. . .. . .. . .. . . . . . o. o •• •• •• o •••• X X X X X X
3.3 . 8. prática do jogo . .. . . .. . . X X X X
3 . 3. 9 . noções de arbitragem .. . : : : : : : : : : : : : : : : X X X
3.4. Basquetebol
3.4.1 . manejo do corpo e. controle de bola .. . . . . X X X X X
3.4.2 . passes e recepção (sem e com desloca-
mentos) . .. . .... . ... . X X X X X
3.4 .3 . progressão com bola · · · · · · · · · · · · · · · · ·
• o • • • • • • • • • •• • o o o .
X X X X X
3.4 . 4 . arremessos (sem e com progressão) . . . . . X X X X X
3 . 4 . 5 . arremessos em suspensão ... . ........ . . X X X
3.4 . 6. rebote ... . ... . X X X X
3.4.7. sistemas defensiv~~ . . . ... . . . . .. .. .... . . .
•• • • o ••• o •• • • ••• • • ••
X X X
3 . 4 . 8 . sistemas ofensivos . . ... ....... .. .. . .. . X X X
3.4 . 9 . regras . . .. ... .. ... .. . . .. . . . ......... . X X X X X
3 .4 . 10. prática do jogo . ..... .. .. . . . . . ... . .... . X X ...x X
3 . 4 . 11 . noções de arbitragem . . . .. . .. -. .. ... .. . . X X X
3.5 . Volibol
3.5 . 1 . posição de expectativa e desloc.amentos . . X X X X
3 . 5 . 2. passes-toque por cima . ... .... .. . .. . .. . X X X X
3 .5 . 3 . passes- "manchete" ............. . .. . . X X X X
3.5 . 4. saque ... . .... .. . . . .. . . . .. . . ... .. ... . . X X- X X
3.5 .5 . cortada .. ... . .... .. ... .. . . . .. .... . . . . X X X
3 . 5 . 6. bloqueio .. .... .... ... . . . . .. . . . ..... . . X X X
3.5 . 7 . sistema defensivo .... . . .. . . . . . . . . . . . . . X X X
3.5.8. sistema ofensivo .. ... . ... ... . ... . . .. . . . X X X
3 .5 .9 . recursos (largada, mergulhos, rolamentos,
machadinha) . . . .. .. . . . . . . . . .. .... . . . . . X X X
3.5.10 . regras . . .. ..... . .. . ....... . ... . . ... . . .X X X X
3 . 5 . 11 . prática do jogo . . . . .. . .. . . .. . ... .. . ... . X X -x
3. 5 . 12. noções de arbitragem .... . . . . ... . ... . . . X X
59
ATIV IDAD ES
COM PLEM ENTA RES
8 . Xadrez e damas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . x x x x x x x x
X X X X
9. Grupos de treinamento dos diferentes esportes . .. ... . .. .
10. Torneios Inter classes .. . .. . .............. . .......... . X X X X
12. Gincana ....... ... ..... ...... .. . . . ....... . ... .. .... . xxxxxxxx
13. Excursão .... ......... .... . ............... .....•.... xxxxxxxx
14. Ruas de recreio ......... . ..... . ... .. . . .......... . .. . X X X X X
15. Vida em natureza (escaladas, campismo) . ....... . .. : . .. . xxxxxxxx
16. Recreação em grandes aparelhos (play-grounds) ...... . . X X X X
17. Folguedos populares (peão·, amarelinha, bolinha de gude,
perna-de-pau, peteca) ............... ............... . . xxxxxxxx
COLABORADORES DA
ANÁLISE CRÍTICA
Adair Maria Pedroso do Livramento
Adalberto Gonçalves
Cadwallon Regia de Carvalho
Dagmar Therezinha Guedes Coelho
Hedwiges -Corrêa
Ephigênia Sáes Cáceres
Ieda Mamar
Irma Matiazo Ré
José Antonio Simão
José Carlos Marques
José Roberto Pavani Mendes
José Roberto Torres Cunha
Judith Arlet Pimentel
Laura Giora Gonçalves .f
Lúcia Maga.lhães de Úliveira
Luiz Vicentini
Magdalena Volpe
Margarida Ochiai
Maria da Conceição Muniz
Maria Helena Moura Basile
Maria Helena Serra
Maria llna Bernardi de Carvalho
Maria Iracy Offandi
Maria Luisa Costa Rosatelli
Mário do Carmo Seber
Marília Del Nero de Abreu
Milton Carretero
Odilon Nocetti Filho
Paulo Aderbal Lari
Sebastiana Robert de , Carvalho
Waldman Biolcati·
Walter Cunha Musa
Wanda Carlota Bauer Paes de Barros
Wanda Veiga Marcondes
Washington Gomes de Oliveira
Valdyr Beltrame - Colaborador da elaboração do Documento Preliminar.
61
ES TU DO S SO CI AI -S
CO NT EÚ DO
1. Introdução.
2. Objetivos Gerais.
3. Temas Gerais.
4. Tema - A criança e a sociedade em que vive .
4. 1 . A criança e a sua comunidade.
- Objetivos.
- Conteúdo - objetivos - sugestões de atividades .
4. 2. ~ criarwa e o Estado em que vive.
- Objetivos.
- Conteúdo - objetivos - sugestões de atividades .
5. Tema 11 - Fundamentos da cultura brasileira.
5. 1 . O processo de ocupação do espaço brasileiro.
- Objetivos.
Conteúdo - objetivos - sugestões de atividades.
5. 2 . Unidade Nacional : os elos de sua integração.
- Objetivos .
- Conteúdo - objetivos - sugestões de atividades.
6. Tema 111 - A sociedade atual: análise e processo de formação .
6. 1 . Configuração de um mundo agrário.
- Objetivos.
- Conteúdo - objetivos - sugestões de atividades .
6 .2. Configuração de um mundo industrial. O equilíbrio mundial .
- Objetivos .
- Conteúdo - objetivos - sugestões de atividades .
7. o desenvolvimento de habilidades em Estudos Sociais .
7.1. Habilidades básicas relativas ao conceito de tempo.
7 .2 . Habilidades básicas relativas ao conceito de espaço.
7 .3 . Habilidades básicas relativas à leitura.
7 .4. Habilidades de observação I análise e crítica I generalização
e organização .
7.5 . Habilidades sociais em atividades de grupo .
63
INT RO DU CÃ O ' • r
luções muito questionadas, vale recorrer às posiçõe~ declarad as nos . mstrumen tos legais:
objetivos dos Estados Sociais "é a integração espácro-tempora.l e s~cral do edu.cando ern
âmbitos gradativamente mais amplos. Os seus componentes básrco~ sao a. Geografra e ~ His-
tória, focalizando-se na primeira a Terra e os fenômenos naturars ref~ndos à expenênci
a
se acrescenta m
através dos tempos". (Parecer 853/71-CFE). Se a esses componentes básrcos
outros elementos derivados das demais Ciências Humanas - Economia, Polltica, Sociologia
Antropologia -todos se referindo a uma realidade, como realidade indecomponfvel, tem-se~
campo dos Estudos Sociais.
\
Ainda que se situe para a faixa do ensino de 1. grau, apenas uma terminalidade
0
64
ocedeu-se 'à operacio.nalização com minúcias. Cabe ao professor, atendendo aos obJetivos
p~opostos para os nlvea~ e para as séries, selecionar aqueles mais significativos e maas pró-
~rios em termos da realidade onde a escola se insere, dos recursos materiais disponfveis, das
ondições do aluno e das suas próprias condições. ~ preferfvel a limitação dos objetivos a
~ma vã tentativa de cobertura de proposições ricas de valores enunciados, mas estranhas à
realidade das classes.
Lembrando Jerome Bruner, em seu artigo "Theorems for a theory of lnstructlon" •,
"qualquer estrutura de pro~o~ições que realiza simplificação produtiva de um corpo dt! conhe-
cimentos pode, de m.odo samala~, ser representada de modo mais simples e que . seJa. tanto
poderosa quanto efetava no sentado de estar ao alcance de certo aprendiz". E maas adaante:
"A tarefa inventiv~ .?o profess?r ou do construtor de currfculos é encontrar o modo de tran~
formar as proposaçoes que seja apropriado às condições da pessoa que deverá dominá-las ·
a
Ainda qu_e se tenha adot~do, na ordenação das proposições curriculares, linha de
cfrculos concêntracos (da Comumdade mais próxima para o mundo), não significa que se
fecharam essas proposições dehtro de cada circulo: a problemática universal, no momento
em que se torna uma problemática da criança deve ser, então, enfocada. O estudo de comu-
nidade deve ser, sempre um ponto de partida e de chegada, nunca um estudo Isolado e fe-
chado em si mesmo. ·
O gula curricular completa-se com o arrolamento de algumas atividades, visando a
esclarecer o tratamento didático dos conteúdos programáticos. Têm o caráter de sugestões
e "não esqoUlm o assunto". Mais uma vez utilizando Bruner, "saber algo não é simplesmente
possuir algo, mas antes ser capaz de expandi-lo, manipulá-lo e usá-lo". ~- assim que deverão
ser pensadas as atividades.
O papel integradbr dos Estudos SQciais não foi esquecido. Nem poderia sê-lo: "na
medidas em que se cogite de uma divisão do conhecimento, e só nessa medida, os Estudos
Sociais constituem um elo a ligar as Ciências e as diversas formas de Comunicação e Expres-
são: têm uma abordagem mais cientfflca do que estas últimas, ao tempo em que para muitos
chegam a confundir-se com elas, e sobretudo colocam no centro do processo a preocupação
do humano". (Parecer 853/71 - C . F. E.). O que se programa inevitavelmente Invade habili-
dades e conteúdos de outras matérias. Estreita correlação acusa-se com Ciências e Progra-
mas de Saúde, com Comunicação e Expressão, e muito especialmente, com Iniciação para
o Trabalho. Apenas em alguns momentos se formalizou essa correlação para se evitar o
artificialismo de integrações propostas distantes da realidade concreta de uma determinada
unidade escolar. Com relação à Educação Moral e Cfvica, além de ser objeto explicito de
Inúmeras proposições de Estudos Sociais, estas prestam-se à ampla articulação com aquelas
quando Individualizadas para determinadas séries (6.8 e 8.8 ) multo especialmente, como
"Organização Social e Polftica Brasileira". Nas primeiras séries, os conhecimentos dos fatos
históricos ganharão em objetividade, se proporcionados quando das comemorações das datas
clvicas. Dai a necessidade de reintegrar estas comemorações em sua Importância do ponto
de vista educativo, de atualizá-las de modo a transformá-las em vivências democráticas.
o cultivo de valores sociais, Intelectuais, estéticos, morais, crvlcos e econômicos que
se constitui no destino, por excelência, dos Estudos Sociais, relacionados entre os objetivos·
gerais, porque objeto de permanente atenção, não se explicita particularmente para nenhuma
das unidades programadas. Todavia, todas elas devem por eles ser orientadas~
Certas Idéias básicas são fundamentais para a compreensão dos Estudos Sociais; o
deSenvolvimento de certas habilidades é que torna posslvel sua assimilação. Dar a tentativa
de escalonamento, em pequenos passos, gradativos, de comportamentos visando a efetivi-
dade da aquisição destas habilidades. Somente a aplicação e conseqOente avaliação dirá da
propriedade desse escalonamento.
65
OB JE TI VO S GE RA IS
-
Os objetivos dos Estudos soci3is , ajustando-se aos objetivos mais amplos estabele
cidos pela lei 4.024/61 - compreensão dos direitos e d~veres da pessoa hum~na to r~tegral
e d? cida-
dão, respeito à dignida de e às liberdad es fundam entais do homem , desenvo lvu:ne_n
da person..alidade humana e sua ·participação na obra do bem cc;>mu~ - e a_ o.s ob!etrxos frxados
aça~ para o tra.
para o ensino de 1.o e 2.o graus pela lei 5.692/71 - auto_-reahzaç~o, quahf1c
balho e preparo para o exercic io cQnsciente da cidadanra - defrnem-se como.
1. CONHECIMENTO E COMPREENSAO:
de
- dos conceitos básicos das Ciências Humanas para. utilizá-los como instrumento
Interpretação da _realidade;
- das relações do homem com o meio e do homem com o homem;
suas
- de como o homem se utiliza e utilizou dos recursos naturais a fim de suprir
necessidades básicas;
recur-
- de como o homem se organiza e se organizou para obter a maximização dos
sós naturais e humanos;
evo-
- do pafs, das suas ·condições sócio-econômicas e culturais de hoje e da sua
lução, e da sua posição no concerto das nações;
visão
- do mundo e dos homens de hoje nas suas mútuas relações, alcançando uma
diversid ades das socieda des contem porânea s, bem como
geral e· a aceitação das·
. de sua interligação;
- da interdependência homem e ambiente e ~a sua variação no espaço e tempo;
- do impacto dos progressos da ciência e da educação sobre o sistema de vida;
social.
- da democracia como um sistema político. que leva a uma ampla participação
SABILIDA-
2. ATITUDES E COMPORTAMENTOS PROPICIO$ A ASSUNÇAO DAS RESPON
DES SOCIAIS E CfVICAS:
66
ealização e como alavanca do
- de valorização do trabalho como elemento de auto-r
progresso; .
nal para sua valorização téc-
- de compreensão do significado da integração funcio
nica e social.
67
GER AIS
--.....
1" 2" 3" 4" 5" 6" 7A 8A
- -.....
Tema I - A criança e a sociedade em que vive X X X X X X
o o ••••••
X )(
'
~
- A criança e sua Comunidade o o o X X
-
O O O O I O O O
SUBTEMAS
- O Estado em que a criança vive ••••• o • •
* • X X
SUBTEMAS
sileiro o o o o . o •• o • ••••• • •••• • o •••• o • •• •
• • X X
..
O O I I I I 0 0 0 O I I 0 O
• • • X:
SUBTEMAS
- Configuração de um mundo agrário ... .. • • • • •
X
LEGENDA
68
TEMAS
TEMA I
A CRIANÇA E A SOCIEDADE EM
QUE VIVE
Subtemas:
1 · A Criança
e sua Comunidade .
TEMA li
FUNDAMENTOS DA CULTURA BR
ASILEIRA
Subtemas:
1 . O Processo de Ocupação do
Espaço Brasileiro.
2. Unidade Nacional: Os Elos da '
sua Integração.
TEMA 111
A SOCIEDADE ATUAL: ANÁLISE
E. PROCESSO DE FORMAÇÃO
Subtemas:
1 . Configuração de um Mundo
Agrârio.
2 . Configuração de um Mundo
Industrial .
o Equilíbrio Mundial.
69
. ,
• I
. " ......,
TEMA I
A . CRIANCA E A SOCIEDADE
'
EM QUE VIVE
O_bjetlvos
70
\ --··-
-na escola. - identificar as tarefas que pode realizar em casa e na - observação e relato das atividades realizadas pelas
escola. pessoas de casa e da escola.
- na famllla. - assumir a responsabilidade das tarefas que lhe com- -- dramatização de atividades da vida diária da famllla
pete realizar. e da escola.
- identificar os direitos e os deveres de cada pessoa no - narração de pequenas estórias sobre a vida f'"" casa.
contexto famlllal e escolar. ·
- identificar sua posição no contexto familiar e escolar. - desenhos em seqüência de um dia em casa ou na
escola.
- reconhecer a necessidade de cooperação na vida fa- - desempenho de tarefas de arrumação e decoração da
.....,j miliar e escolar. sala de aula.
-
~'
I
t:j - reconhecer a organlza çlo existente na vida famlllal - organlza çlo de lista (Ilustrada) das tarefas caseira•
' e escolar. que a criança pode realizar.
- responder às sollcltaçaes das pessoas da famflla e da - relato de suas atividades colaboradoras em casa.
escola.
- acatar as regras da vida famlllal e escolar. - dra"1atlzação de atividades que realiza por solicita-
ção dos familiares, professor ou colegas.
- elaboração de um regulamento de classe.
2. Elementos do melo -
natural da. comuni-
estabelecer relações de posição (extreA'lldade, melo, - observação da sala de aula de vérlos Angulos: de sua
vizinhança) e de distAncia (próximo, afastado, vizinho). carteira relatar o que fica à direita, à esquerda, pró-
dade.
ximo, distante; .da mesa do professor Idem. . . (exer-
clclos em forma de jogo).
2. 1 . Caracte rlzaçlo do -
melo natural:
localizar sua posição geográfica dentro da sala de - excursões de reconhecimento do prédio da escola
aula. (Interna e externa).
- locallza çlo. - localizar a posição da ·sala de aula em relação ao - reprodução da sala de aula " em maquete" (usando-se,
prédio da escola. por exemplo, caixas de fósforos).
- orlentaç lo. - Identificar pontos de referência para orientar-se na - observação do sol, onde nasce e desaparece.
localidade. ·
-relevo . - representar roteiros de trajetos a percorrer entre pon- - conversação dirigida, visando o levantamento dos
tos pré-determinados da localidade. elementos observados no trajeto casa-escola, ou da
janela da sala de aula, ou do pétlo.
- vegetaç lo. - nomear e localizar ruas e/ ou estradas da localidade. - dramatização, envolvendo danças, canto, mrmlca ...
tendo como motivo a natureza.
-clima . - Identificar aspéctos mais importantes ~e clima, relevo, - Inventário dos elementos do . ambiente, separando os
vegetação e hidrografia da localidade. elementos naturais e os culturais e seus processos de
Integração.
- hidrografia. '" - observação e desenho do melo natural que circunda
a escola.
- projeção de "slides" , visando a Indicação dos ele-
mentos naturais e culturais do ambiente.
- agrupamento dos elementos naturais observados liga-
dos ao tempo, terra, égua, vegetação etc.
2. 2 . Caracterlzaçlo doa - ldentlficar os elementos da natureza que compõem
reinos da natureza : - observação das diferentes espécies vegetais do jardim
o ambiente. da escola, da casa, do trajeto.
...
\
2.3. O homem: espécie - diferenciar o homem dos demais animais. - observação da figura humana (de colegas e familiares)
animal, distinta dos confrontando-a com a dos animais.
demais animais:
- linguagem. - Identificar as caracterlsticas especificamente humanas. - jogos dramáticos baseados na observaçio dos ani-
mais e do homem (imitando os gestos, o passo, a
. voz ... ).
- porte erecto. - reconhecer a superioridade da Inteligência humana - observação de formigueiros, ninhos de pássaros ...
manifesta no trabalho criador. e casas construldas pelo homem.
-trabalho criador. - reconhecer a superioridade do homem manifesta no - observação de como o animal e o· homem satisfazem
domlnlo de si mesmo. necessidades básicas (alimentação, sono . . ).
3. As necessidades - · Identificar as necessidades vitais -ligadas à categoria - coleção de figuras de alimentos, colocando-as em
búlcas do homem. própria do homem. álbuns, agrupando-as conforme a relação com climas
e ambientes.
-:- allmentaçlo. - relacionar certos hébltos alimentares e de abrigo às - dramatlzaçlo de cenas como o preparo das refelç()es
variações de temperatura. e a refeição.
-sono. - reconhecer a necessidade de proteger a .saúde das - conversaçlo dirigida sobre hábitos e atitudes durante
variações de clima, usando vestu,rlo adequado. a& refeições, sobre alimentos preferidos e pratos que
se fazem com eles.
\:;i
(J)
()
Q)
::J
::J
CD
a.
cr
'< /
(") ~ - vestuário. - reconhecer a Importância da higiene na vida diária. - coleção de gravuras de hébltos alimentares existentes
Q) em outros ambientes.
3 -higiene . - reconhecer que slo diversos os hábitos alimentares, - coleção de ,gravuras e/ou retalhos, agrupando-os de
(/J tipos de habitação e vestuário em outros ambientes. acordo com a estação.
() - habltaçlo.
Q) - reconhecer que foram diversos os hébltos alimentares, - coleção .de gravuras de diferentes tipos de habltaçlo
::J tipos de habitação e veatu6rlo em sua comunidade. e de vestuário.
::J -
CD identificar e nomear os dias da semana, dos meses e - prática de atividades de "tollette", cuidados de claaae,
""'I das estações. material de uso.
3. 2 A criança, sua vida :-. planejar as atividades dO seu dia escolar. - confecção de cartazes ilustrativos relativos a hábitos
di6ria:
de higiene dlérla.
- como se orga- -:- organizar o seu dia. - relato das atividades do dia anterior na escola.
niza.
- zelar pelo material particular de uso escolar, demons- - dramatização da forma correta de realizar a limpeza
trando ordem no S.u dispor. · dos móveis e da casa.
- Identificar Intervalos de tempo delimitado na sua vida - colaboração na arrumação e decoraçã o da classe.
diária e nas suas atividades na escola.
- reconhecer e identificar fatos e acontecimentos da - elaboração de uma linha de tempo, Ilustrando como
rotina da sua vida semanal. dispende seu tempo diariamente, pela manhA., tarde
e noite.
- elaboração de um cartaz-calendérlo em que os dlu
da semana fiquem assinalados por acontecim entos
importantes.
- como o homem ae - Identificar e comparar as modificações já realizadas - observação e documentação, utilizando recortes e
orga~lza para rea- pelo homem no melo. colagem de várias atividades realizadas pelo homem.
lizá-la.
- reconhecer na transformaçlo do melo o resultado do - coleção de gravuras de pontes, túneis, barragens,
trabalho. hidroelétrlcas, que mostrem c~mo o homem procura
. vencer os obstáculos naturais.
- reconhecer o valor do trabalho.
- reconhecer que o homem realiza a transformaçlo do - projeção de "slldes" e/ou coleçlo de grawras.
meio, utilizando os recursos do próprio meio. mostrando como certas paisagens foram modificadas.
- reconhecer que o homem realiza a transformaçlo do
meio, organizando-se.
- identificar o trabalho como uma ação de conjunto
realizada pelos homens.
- reconhecer nas regras de trAnsito a necessidade de - relato de como se org·anlza o trAnsito das ruas;
organização. · comentário de algumas regras de trAnsito.
4. 1 . Os setores s6clo- - reconhecer e localizar fontes de abastecimento, de - observação e relato das organizações econômicas
-econ6mlcos: vestuário e alimentação usadas pela famflla. que a famllia utilizou durante um tempo determinado
próximo (a semana anterior, por exemplo).
çlo.
- funçOes especi- - reconhecer e localizar formas de trabalho industrial.
ficas.
- reconhecer e localizar Instituições recreativas utiliza-
das pela famllla.
- Identificar os recursos culturais da comunidade. - montagem de um quadro em que se estabeleça llga-
çOes de ·pessoa (mãe, por ex.) e o setor econômico
utilizado (supermercado, lojas, feiras, hortas, etc.).
~
~ - reconhecer e localizar serviços de asslstência1 que ·
atendem à famflla e à escola. .
- reconhecer que é pela função e objetivos especfflcos
de cada setor que o homem se organiza. ,
- Identificar ·as normas mais significativas que regulam - atividades semelhantes para focalizar o passado.
e regularam a vida da comunidade. - observação da organização de uma farmácia, loja de
doces .. .
- relato das atividades que realizam na Igreja, nos
clubes que freqüentam e como eram realizadas no
passado.
- observação e relato das repartlçOes públicas que
conhecem.
- visitas a serviços e Instituições.
- agrupamento de profissões a partir do tipo de ativi-
dade desempenhada (os que vendem, os que curam,
os que limpam, os que ensinam . .. ).
- montagem de um painel contendo os setores de ati-
vidades profissionais observados e agrupados.
- elaboração do regulamento do Correio Escolar.
4. 2. ReleçOea entre os - discriminar o Inter-relacionamento entre os setores - pesquisa sobre os locais de onde provêem as verdu-
•tores aóclo-eco- sóclo-econOmlcos. ras das feiras e mercados e a mesma pesquisa em
nómlcos e o melo: relação ao passado.
- aproveitamento - discriminar o inter-relacionamento entre o melo e os - pesquisa de onde provêem conhecidos alimentos.
do melo. setores. '
- discriminar que a matéria-prima Industrial, quase - pesquisa de como é produzido o óleo de cozinha.
sempre, origina-se do meio natural.
- discriminar que a produção de alimentos origina-se, - observação e relato das frutas de que se servem ao
quase sempre, do meio natural e que sempre resulta correr do ano.
da elaboração do trabalho humano.
- discriminar que a produção de alimentos depende das - projeção de "slides" sobre como se constrói uma
condições de tempo e do solo, etc. usina hidroelétrica.
- discriminar que a energia elétrica é resultante, quase - visitas a estações de égua.
sempre, do aproveitamento dos rios.
- Identificar e localizar as fontes de abastecimento de - montagem de um quadro em que se relacionem pro-
égua da comunidade. dutos Industriais e produtos agrrcolas.
- utilização do clube para realização de atividades
recreativas programadas pela escola.
- utilização da Biblioteca da comunidade para estudos
programados pela escola.
.....
A CRIANÇA E A SOCIEDADE
EM QUE VIVE
Objetivos:
'
1. Reconhecer as principais caracteristicas da vida urbana e rural do munlcfpio onde a
Escola se insere.
2. Delimitar o municipio do qual a Escola faz parte.
3. Identificar e reconhecer a organização política do seu municfpio.
4. Reconhecer e caracterizar os principais locais de atendimento da popu_lação do
municipio.
5. Identificar as relações observadas entre a zona rural e urbana do municfpio.
_r
6. Identificar os produtos intercambiados entre o municfpio e os municfpios vizinhos.
7. Àecoríhecer o quadr,o-:nátur:al da ·região onde o munícipio se insere.
8. Destacar o papel exercido .pelo homem na transformação do meio natural.
9. Introduzir o trabalho de pesquisa histórica através do levantamento da História
do municipio.
10. Identificar, a nivel de Estado, as funções e Inter-relações dos pode.res.
11. Reconhecer o papel e o trabalho que cabe ao Estado como coordenador dos municfpios.
12. Reconhecer os vários momentos da ocupação sócio-econômica· do Estado.
13. Analisar a ocupação do Estado na perspectiva da História Brasileira.
14. Definir o papel que o Estado de São Paulo ocupa no pais.
15 . Entoar os Hinos ·Nacional é o ·da Bandeira.
.16. Reconhecer os Simbolos Nacionais.
17. Demonstrar comportamentos que revelem habilidades de compreensão de pequenos
textos
18. Demonstrar comportamentos que revelem habilidades de expressão oral e escrita.
77
Õil CONTEÚDO OBJETIVO S SUGESTÕES DE ATWIDADES
1. O Munlclplo - Identificar e diferenciar caracterlsticas da vida urbana - coleção de gravuras, desenhos e/ ou fatos da paisa-
e rural. gem rural e urbana.
1 . 1 . Aspectos sócio-eco- - Identificar e diferenciar os principais usos e costumes - montagem de um painel com habitações tipicas da
nômicos da zona da zona rural e urbana. zona rural e da zona urbana.
urbana e da zona
rural.
- participar de manifestações folclóricas. - coleção de gravuras ou projeção de " slides" de cenas
tlpicas de recreação da zona rural.
- Identificar, nomear e diferenciar as diversas manifes- - pesquisa e enlistamento da origem dos produtos
tações existentes na zona urbana e rural. consumidos em casa.
- relacionar as atividades profissionais aos recursos - relato de paisagens naturais e/ ou culturais típicas da
naturais e culturais das zonas rural e .urbana. zona rural e urbana.
- Identificar, nomear e diferenciar os produtos da zona ' - visita a um sitio e/ ou fazenda.
rural e urbana.
- reconhecer a Interdependência ou não existente entre - excursão ao "cinturão verde".
campo e cidade.
- Identificar, localizar e reconhecer a Importância do - Observaçlo : Esse conteúdo e objetivos devem ser
"cinturão verde". equacionados em função da localização da Escola
conforme esteja ela na zona urbana. Para os colégios
situados na Grande São Paulo, os professores devem
inserir, no planejamento, como um dado a mais, a
região suburbana.
1 . 2: Oellmltaçlo geográ- - identificar o municlpio como parte do Estado. - utilização da planta da cidade.
fica do munlcfpio.
- identificar os limites do seu munlclplo. - utilização da carta do municlpio.
- identificar e delimitar o espaço urbano e rural do - utilização do mapa do Estado.
munlclplo.
- Identificar, nomear e localizar o centro, os bairros, os
subúrbios que formam a sede do munlclpio.
- orientar-se de acordo com os pontos mais significa-
tivos no espaço urbano.
1 . 3 . \ntegraçlo: z o n a - Identificar e nomear as autoridades do municlplo
urbana e zona (civis. militares e ecleai6atlca a). - enllstamento das autoridades e respectivos cargos.
'"''•'-
' ]
\
1 . 4 . Esboço da História identificar as causas do surgimento da sua cidade e/ou - visita a museus e/ou arquivos para pesqujsas de dados
-
do munlclplo: municipio. sobre a origem da cidade, os principais moradores
(delineando os próprios passos da pesquisa científica).
-origens. - identificar a origem da poPulação do municlpio. - elaboração de "linhas de tempo" situando os fatos
da história da cidade e/ ou município.
-evolução. - reconhecer as prlnrioais linhas de sul:~ evolução. - trabalho com fotografias antigas, mostrando os está-
gios de evolução da cidade e/ ou municipio.
- estabelecer relações de semelhança e diferença entre
aspectos antigos e modernos da vida do municipio.
- situar anos, décadas, quartel, século.
·- localizar a origem da sua cidade (ou municipio) na
....., linha de tempo.
-c
! 2. ·Região a que per- - identificar os aspectos culturais (educacional, lazer, pesquisa para levantamento do número de pessoas
tence o municfpio. de trabalho, de assistência médico-hospitalar, polltico- ·das relações das crianças que:
-administrativo . .. ) que revelem interdependência dos
municlpios da mesma região.
estudam em outro municlpio,
utilizam de assistência médica e hospitalar de outro
municlpio,
trabalham em outro municfpio,
recreiam em outro município, e das pessoas de outros
municfpios que se servem dos serviços da sua cidade.
2. i . Relações econômi- identificar e nomear os recursos produzidos pelo montagem de um quadro-slntese com todos os dados
co-sociais entre mu- municlpio. levantados, mostrando as inter-relações entre vários
níclpios • municípios (podendo chegar-se ao conceito de cidade
polo).
identificar a origem dos produtos consumidos no
municlpio.
- identifiçar os produtos intercambiados entre o muni-
clpio e os municlpios vizinhos.
2 . 2 . O quadro social da identificar a região social onde se localiza o municlpio. - planejamento. e execução de projetos, visando o
região: estudo do meio.
- caracterização - nomear e localizar dados e fatos relativos aos elemen- - observação direta e registro, utilizando recortes, cola-
do meio flsico. tos naturais existentes no espaço da região. . gens e/ ou desenhos, de aspectos do meio natural e
do aproveitamento que o homem faz deste meio.
- Inter-relação dos discriminar e reconhecer a ocupação do espaço e sua
meios flsicos com conseqüência.
o homem.
- aproveitamento nomear e localizar no municfpio e na região os pontos
do meio pelo de interesse turlstico.
homem.
identificar as norm~s para a conservação dos recursos
• naturais existentes na região.
3. O Estado: coordena- identificar, a nlvel de Estado, as funções e inter- - elaboração de organogramas. explicitando as funções
ção entre os munl- -relações dos poderes. de cada um dos poderes e seu inter-relacionamento.
c\pios.
3 . '\ . to.spec\os pollticos reconhecer o papel e o trabalho que cabe ao Estado leitura e análi se de alguns artigos da C onstit"uiç3o
aom\n\&\ra\i:'io&: como coordenador dos municlploa. Estadual.
\ \
- poder judiciário.
3. 2. Aspectos flslcos: - localizar. o Estado no pais. - elaboração e análise de mapas do Estado de São
pontos cardeais e Paulo nos quais se localizam os limites e a capital.
limites.
- Identificar pontos cardeais e limites do Estado. - elaboração e análise de mapas do Brasil, localizando-
se o Estado. ·
- nomear, localizar a Capital do Estado e a do pais.
I
3. 3 . As bases econômi- - identificar as principais culturas agrlcolas e locali- - elaboração e análise de mapas do Estado nos quais
cas do Estado: zá-las. se localizam as produções agropastorls.
- atividades do se- - relacionar as principais culturas agrlcolas ao meio - análise de mapas em que se relacionem (com utili-
tor primário: natural (solo, clima, hidrografia e. relevo). zação de recursos visuais) condições de solo e clima
e produtos cultiváveis.
agricultura - elaboração de gráficos de produção agrlcola.
'
pecuária - identificar e localizar as zonas pecuaristas do Estado - estudo dirigido para interpretação de textos relativos
de São Paulo e relacioná-las ao meio natural. à utilização da mão-de-obra, tecnologia em estudo
dirigido para interpretação de textos relativos à utili-
zação da mão-de-obra, tecnologia empregada, etc.
- Identificar os vários estágios pelos quais passou a
'- agricultura paulista.
- Identificar o nlvel .d e ·tecnologia ' empregada na zona - leitura e comentário de texto de jornais, revistas sobre
rural. atividades econômicas.
- reconhecer a fase de policultura instaurada no Estado - elaboração de "jornais murais" comentados e discuti-
de São Paulo. dos em classe, responsabilizando grupos de alunos em
rodlzio, pela sua efetuação.
- identificar a nova organização mono·cultora agrlcola e
pecuária do Estado. '
- reconhecer o valor econômico do solo e seu apro- - elaboração de "álbuns de atualidades" em que os
veitamento para a melhoria das condições de vida. artigos selecionados sobre os assuntos abordados,
sejam catalogados, comentados e sintetizados pelos
grupos.
- reconhecer que o uso inteligente do solo e dos recur- - consultas a fontes bibliográficas
ao sos naturais leva a !fUa conservação e recuperação. (com orientação do professor).
-
~ - explicitar os diversos tipos de relações empregatrclas - elaboração de· slnteses após completar-se o estudo de
que ocorrem no melo rural. uma unidade.
- analisar as condições de vida do homem do campo.
- atividades do setor se- - Identificar indústria como uma nova forma de pro- - atividades semelhantes às sugeridas para o setor pri-
cundário: dução. mário:
- o parque Industrial: * utilização de mapas;
fatores determinantes.
* elaboração de gráficos;
* análise de textos.
~diferenciar Indústria de atividade artesanal.
- localizar na área geográfica do Estado o parque indus-
trial, diferenciando regiões industriais (complexos) de
centros Industriais.
- relacionar produto Industrial a fontes de energia, ma- - elaboração da linha do tempo;
téria-prima, mão-de-obra, transportes, c:;apltais e mer-
cados.
- Identificar os fatores determinantes do desenvolvi- - leitura de texto selecionados de artigos de jornais e
mento industrial do Estado: a lavoura cafeeira; o emi- revistas;
grante; a obtenção de energia elétrica; a lavoura algo-
doeira; a mão-de-obra mlgrante; a revisão das tarifas
alfandegárias; o mercado consumidor.
- situar na linha de tempo o desenvolvimento industrial - trabalho em grupos: elaboração de álbuns da atua-
paulista (e brasileiro) no perfodo entre as duas· grandes lidade;
guerras. ·
- reconhecer na atividade industrial um fator de pro- - consulta a fontes bibliográficas;
gresso e de promoção do bem. comum.
- elaboração de slnteses;
- elaboração e análise de mapas, mostrando as ferro-
vias, rodovias e os pontos de escoamento e entrada
dos produtos industrializados e da matéria-prima;
- elaboração de mapas, mostrando o fluxo dos imigran-
tes e migrantes. '
- atividades do setor - Identificar a diversidade das atividades comerciais
significantes do Estado. - pesquisa de estatísticas , sobre a contribuição de
terciârio.
palses de produção similares às brasileiras para o
comércio nacional e mundial.
• do comércio: identificar os diversos serviços de atendimento à popu-
lação: saúde, educação, recreação e religião.
.
Jmportaçlo e expor- - Identificar e localizar os grandes centros comerciais - elaboração de gráficos sobre a exportação e impor-
taçio. do Estado (as grandes cidades). tação do porto de Santos.
- relacionar o desenvolvimento comercial do Estado à - atividades semelhantes às sugeridas para os setores:
• de se~lço.
rede de estradas. primário e secundário.
- Identificar como se distribui a produção.
- reconhecer a Importância do porto de Santos com
relação ao comércio externo.
- Identificar, nomear e localizar os portos e aeroportos
paulistas.
- reconhecer a evolução dos meios de transportes e a
evolução das atividades comerciais.
- reconhecer a importância dos meios de comunicação
para as atividades comerciais.
- reconhecer a Interdependência das atividades comer-
ciais, agricolas e industriais.
3. 4 . As diversificações - comparar as condições de vida e de trabalho do - projeção de "s!ides" e/ou filmes, enfocando o meio
regionais. homem da zona rural paulista e do homem das cidades rural e urbano.
- regiões desigual- paulistas. - utilização de gravuras e fotografias, enfocando o meio
mente desenvol- - identificar alguns tipos humanos do Estado de São rural e urbano.
vidas. Paulo: o caboclo, o caiçara, o operário, o empresário,
o comerciante. ·
- a economia das - - redações que caracterizam o meio rural e urbano.
zonas rural e - reconhecer no êxodo uma conseqüência das condi-
urbana. ções desfavoráveis da vida e do trabalho no campo.
- interpretação - de textos, utilizando o estudo dirigido.
- discriminar regiões menos desenvolvidas no Estado
(Baixada, Vale do Ribeira), confrontando-as com as
mais desenvolvidas (Grande São Paulo, Santos).
- exercfcios escritos, com ilustração sobre usos e cos-
- identificar e localizar as condições locais de trabalho tumes do caboclo, do caiçara, do operário ...
no passado e presente.
- pesquisa de informações que esclareçam as causas
determinadas pelas diferenças de cl ima e de solo,
das diferentes regiões, com conseqüências para o seu
desenvolvimento.
- origens e expansão. - analisar as condições flsicas do Planalto Ocidental - leitura de textos {estudo dirigido) sobre a mio-de-
que auxiliaram no cultivo e expansão da lavoura do -obra no plantio do café.
café.
- o café e a mão-de-obra - Identificar a mão-de-obra utilizada no plantio do café. - utilização de fotos e/ou gravuras de fazendas de café.
do negro e do lmi-
granttt.
- o café e os transportes. - reconhecer a Importância da colaboração do negro - elaboração de gréficos de produção de café.
e do imigrante no cúltlvo do café.
- o café como criador da - relacionar a cultura do café à evolução dos meios
riquezas. de transportes.
- Slo Paulo até meados - reconhecer o café como elemento gerador 'de riquezas - elaboração e anélise do mapa geomorfológico do
do século XIX. para o Estado de São Paulo. Estado.
• O Planalto Crista- - Identificar a vila de Slo Paulo como "boca do sertão" - Investigação sobre o modo como os lndios preparavam
. fino. por quase um século. o material para a construção de suas cabanas.
- A Bacia Sedimentar e - caracterizar os aspectos mais significativos da cultura - organização de um cardápio de refeição indlgena.
a Fundaçlo de Slo lndlgena.
Paulo de Plratlnlnga.
- explicitar como foram os primeiros contatos entre por- - pesquisa de dados sobre a atuação dos jesuftas em
tugueses e lndios. São Paulo.
- explicitar a contribuição dos jesultas na colonização. - investigação de como era a vida no colégio dos je-
suftas.
- O Bandelrlsmo a de- - caracterizar as formas de vida e de ocupação da popu- - dramatização de um episódio relativo às bandeiras.
presslo periférica. laçlo do Planalto nos primeiros séculos.
- Identificar e/ ou localizar e valorizar os principai!l Io- - elaboração de gráfico do roteiro das bandeiras.
cals do Patrimônio Histórico do Estado, as tradições
e os homens Ilustres paulistas.
- conceituar bandeirlsmo e identificar tipos de ban.._deiras. - debate sobre temas como: "qual era a vida mais rude
- a dos primeiros colonizadores no litoral ou a dos
desbravadores no sertão?"
- identificar o papel que o rio Tietê e a depressão - srntese gráfica sobre a unidade estudada
periférica desempenharam na ocupação do Estado.
- Inferir a cpndição da pobreza econômica do Estado
até meados do século XIX.
4. O Estado de São - identificar e analisar os nlveis de interdependência - elaboração de organogramas e gráficos sobre as rela-
Paulo no contexto - entre o Estado de São Paulo e os demais Estados. ções entre o Estado de São Paulo e o Brasil.
brasileiro:
4. 1 . Relações do Estado - delimitar e localizar a região sudeste. - fluxos, mostrando o nrvel de relações que ocorrem.
com outros Estados.
4. 2 . Relações ·do Estado - discriminar o nlvel de participação do Estado nos - análise de alguns artigos da Constituição FederJI que
com a Unilo: negócios da União nos aspectos econômico, polltico enfocam as relações entre os Estados e o pa(s.
e cultural.
- polltlca. - analisar e comparar a densidade demográfica paulista - elaboração e/ou análise de mapas e gráficos, visuali-
com a brasileira. zando a densidade demográfica.
- econômica.
-cultural.
00
UI
TEMA I I
FUNDAMENTOS DA
CULTURA BRASILEIRA
ESPAÇO BRASILEIRO
O PROCESSO DE OCUPAÇAO DO
ObJetivos
ileiras.
1. Identificar e localizar as regiões bras
ricano.
2. Localizar o Brasil no Continente Ame contribuiçAo de
res da população brasileira e a
3. Identificar os grupos étnicos formado
cada um. ·
ica predominante.
Identificar o relacioname nto do melo flslco com a atividade eco nôm
4. melo trsico.
icas e· recursos pod e mod ifica r o
5. Reconhecer que a utilização de técn o suas causas.
or densidades demográficas, infe rind
6. Identificar as áreas de maior e men
históricos.
7. Reconhecer os principais perfodos ileiro.
esso de ocupação do Espaço bras
8. Distinguir as várias etapas do proc causas gera~
Brasil ao sistema colo nial uma das
9. Reconhecer no enquadramento do ção predominante na quase totalidade da História
ras de uma economia de exporta
Brasileira. cterlsticas.
ia brasileira e suas prin cipa is cara
10. Identificar as várias fases da econom relações entre
predominantes no Brasil e traç ar as
11 . Identificar as atividades econômicas econômico Inte rnac iona l.
a economia nacional e o sistema
iedade predominantes no Brasil.
12. Diferenciar os vários tipos de soc l quanto à ocupação
1
o Esp aço bras ileir o é des igua
13. Concluir que, atualmente ainda, -
desenvolvimento.
o executando c()lll
os governos federal e estadual estã
14. Relacionar os vários trabalhos que s regionais.
o intuito de diminuir as disparidade nsao da Unguagslfl
ons trar com port ame ntos que revelem habilidade~ de compree
15. Dem
oral e escrita.
86
\
SU8DT6U DE ATIVIDADES
CONTEÚDO OBJETIVOS
- elaboração e/ ou anélise de um mapa com a localiza-
1. O Brasil: pais de dl- - identlfcar as unidades polftlco-admlnlstratlvas. ção das unidades polltico-admln istrativas e dlvlslo
mens6es continentais. regional.
1. 1 . Divisão polltlco-ad- - Identificar as regiões brasileiras.
mlnlstratlva e re-
gional.
- elaboração e/ ou análise de um mapa, sltjando o
. 1 . 2. A localização do - localizar o Brasil no continente americano. Brasil no continente americano.
Brasil no continen-
te americano.
- pesquisa de dados e elaboração de gráficos que
1 . 3. População. - identificar os grupos étnicos formadores da nação ·
permitam visualizar:
brasileira.
a densidade demográfica por regiões;
-formação. - confrontar densidades demográficas de diferentes
regiões brasileiras.
- discriminar densidades demográficas maiores, predo- a composição d~ população por regiões;
- composição.
minando nas regiões litorâneas.
- distribuição. - identificar a Amazônia como uma região de desertos o movimento migratório e suas conseqOênclas.
humanos.
- identificar as migrações e suas conseqüências sócio-
-econômicas.
- Identificar a população brasileira como uma população
jovem• .
1 .4 . Caracterlstlcas do - Identificar os diversos domlnlos morfocllmáticos do Observaçlo: trata-se apenas de uma visão genérica dos
espaço flsico. Brasil. domlnios morfoclimáticos brasileiros, visando a Intro-
duzir particularidades do espaço que o homem traba-
lharia; pois os detalhes e aprofundamento necessários
viriam em termos regionais.
1.5. A o c u p a ç I o - discriminar as principais atividades econômicas com elaboração de mapas e gráficos, com textos auxiliares
atual do espaço as quais a população brasileira se ocupa. que possam ajudar o aluno a concluir sobre as
brasileiro: condições atuais da economia brasileira.
- caracterizar as regiOes segundo sua economia pre-
dominante.
- as atividades eco- - ldef\tlficar o estreito relacionamento da economia - leitura de textos para complementar os estudos sobre
nômicas. nacronal com o sistema econômico Internacional. os temas abordados (estudo dirigido).
- o grau de tecnolo- - Identificar o grau de tecnologia aplicada a cada seleção de artigos de jornais e revistas sobre os
gia aplicada. atividade. assuntos abordados; comentário e debate por grupos.
~
00
00 - relações das ativi- - Identificar em que medida o melo flslco limitou
dades econômicas ou colaborou, para que úma determinada atividade
com o melo flslco. econômica se mantivesse. ·
- alguns problemas - Identificar o grande processo de urbanização que
decorren tes ocorre em alguns centros brasileiros.
da configuração
econômica atual:
a) urbanização; - Identificar a existência de cldades-polo,.
b) desequiUbrlo - confrontar as condições de vida do homem do campo
campo-cidade com o da cidade.
e região I re-
gião.
- confrontar as condições de trabalho dO homem da
cidade e do home"' do campo.
• correntes mi-
gratórias.
• êxodo rural.
1 . 6. Conclusão: Espaço - associar as migrações e o êxodo rural ao desequl-
· ocupado desigual- llbrlo na ocupação do espaço brasileiro região/região
mente. e- campo-cidade.
Por .qúe?
2. O enquadramento do - explicar os fatores que contrlbufram para uma ocupa- - intepretação de texto (estudo dirigido), enfocando a
Brasil no Sistema Co- ção diversa do Brasil, recorrendo à análise histórica. . época e, particularmente, o processo de expanslo
lonial. comercial português.
2. 1 . A "descoberta" no - Identificar o "descobrimento" do Brasil como decor- - elaboraçlo e anéllse de mapas, enfocando as prin-
processo de expan- rência da expansão cómerclal européia. cipais rotas comerciais da época.
são comercial euro-
péia.
2.2. A busca de uma so- - Identificar as principais caracterfsticas da época. ·ojeção de "slldes", filmes, grawras, mostrando os
lução colonizadora '-tágios da cultura portuguesa e indlgena.
que atendesse aos
objetivos mercan-
tilistas portugueses.
- caracterizar, particularmente, as grandes preocupações - o.::· -.éis gráficos que mostrem os diferentes tipos for-
coloniallstas portuguesas: a Imediata busca de rr :; ::; ores da sociedade brasllei ra.
riquezas.
- relacionar a preocupação portuguesa de encontrar
ourO- e· especiarias, Imediatamente, ao abandono a que
foi relegado o Brasil nos •u• primeiros trinta anos.
\ '
3. A cana e a sociedade - caracterizar a posição geográfica do Nordeste, quer -- elaboração de um mapa com as condições ffsicas
açucareira. como região morfoclimática, quer como ponto mais do Nordeste (relevo, solo, hidrografia, vegetação),
próximo da metrópole e mercado consumidor. ressaltando o litoral.
3. 1 . locallzaçlo no es- - localizar no espaço e tempo o c.iclo açucareiro. - elaboração da linha do tempo da História do Brasil,
paço e tempo: localizando o ciclo da cana.
- condições flsi- - caracterizar costumes e valores básicos da sociedade
cas delimitando açucareira do Nordeste.
a expanslo do
açúcar.
3. 2. Caracterlzaçlo ge- - identificar a valorização da terra pela sociedade - análise de texto (Individual ou em grupo), compreen-
ral do sistema. açucareira como uma monocultura ligada à produçi,o dendo elementos, Informações sobre os costumes e
em grande escala. hábitos da época, a fim de que o aluno possa fami-
liarizar-se com a sociedade considerada.
- reconhecer na produção açucareira os interesses da - análise de texto, em situação de estudo dirigido, sobre
metrópole carente de capital. a caracterização do si~tema açucareiro.
3:. 3. Organlzaçlo e - relacionar o mecanismo dessa sociedade ao funciona- - análise e Interpretação de textos com levantamento
funcionamento: mento do engenho. dos dados e idéias principais a respeito da organi-
zação e funcionamento de um ..engenho. Deve-se
procurar faier com que os alunos assimilem as rela-
ções existentes entre os indMduos e destes com a
grande propriedade: 10 engenho: mão-de-obra, pro-
dução, vida quotidiana. A classe poderá ser dividida
em grupos; ca~a um enfocando um aspecto. No final,
um painel com as conclusões.
- regime de posse - relacionar a lmplantaçlo do sistema .de capitanias
da terra. com as exigências de grandes propriedades de cultivo
da cana.
-engenho. - Identificar as caracterfstlcas diferenciais de grande
~ propriedade e latifúndio.
8 - instrumentos de · - conceituar engenho, discriminando a extensllo do seu
trabalho. significado: de lnstalaçlo propriamente dita, para toda
' a propriedade rural.
- mlo-de-o brL - Identificar o engenho como uma das únicas e a mais
Importante "Indústria" do Brasil colonial.
-comérc io. - contrastar engenho e uma usina moderna.
- reconhecer no engenho um mundo auto-suficiente. - trabalho conjunto com a área de Comunlcaçlo e
ExpressAo, quando se anallsarlo textos, retratando a
época e a própria regllo (literatura regional); e tam-
bém músicas populares e folclóricas.
. - analisar o bln6mlo: grande propriedade monocultura/ - análise de gravuras, mostrando engenhos: compara-
escravldlo como suportes da economia colonial çlo com usinas de açúcar atu.als.
voltadas às exigências do mercado externo.
- caracterizar a mentalidade portuguesa e Identificar - elaboraçlo, leitura e análise de gráficos e tabelas
as raz6es da sua vinda para os trópicos. sobre população. Ex.: categoria social, cor, densidade,
atividade, visando o posterior estabelecimento de
relaç6es com uma sltuaçlo aóclo-econ6mlca da
col6nla.
- relacionar preocupaçCea portuguesas com o lucro,
vinda para o Brasil e sua tendência em evitar o
trabalho braçal. ·
- reconhecer na busca da mio-de-obra escrava africana
a Insuficiência da populaçlo em Portugal e sua nlo
emlgraçl o para os trópicos. ,
- reconhecer na lnstltulçlo da escravldl o a soluçAo
encontrada pelos portugueses para seu estabeleci-
mento nas col6nlas.
- discrimin ar a existência da populaçl o livre como rara,
aparecendo somente nas funç6es de direito e espe-
clallzaç6ea. ·
l
- reconhecer o Brasil como o maior produtor de açaicar
por mais de melo século.
- Identifica r a produçlo açucarelra como a ainlca base - estudo dirigido sobre o comércio do aç6car na relaçlo
em que se assentara a economia brasileira po~ mala CoiGnla-metrópole e outras éreaa da Europa.
de melo século.
- reconhecer a devastaç lo da mata como recurso natu- - verificar o mecanismo do problema 1-alatlvo i produ-
ral • quebre de equllfbrlo ecológico . çAo, ao tranapon ., eo CGfMI'clo • .a. lf~
-- ...
_
I
\
___j
--·--~ ·-- - -----·---~---------
'()
.N - reconhecer no encontro de culturas diferentes a ação
desintegradora e ·exploradora do mais forte.
- relacionar e analisar traços culturais africanos pre-
sentes na vida do brasileiro.
- relacionar e analisar o processo de vazão cultural
percebido na cultura africana.
- identificar e analisar a participação e a obra das
diversas ordens religiosas, principalmente a dos
jesurtas no processo de catequese, educação e apro-
priação de terras.
- analisar a permanência das fugas, mortes e revoltas
dos escravos.
- explicitar o sentido dos quilombos.
- reconhecer a presença de ·uma minoria de trabalha-
dores livres, embora não existissem contratos escritos.
- reconhecer o papel da ·onipotência e domrnio do
senhor de engenho em sua propriedade.
. . '
3.6. A ordem polftica. - explicitar. a participação da Coroa nas decisões de - montagem de um organograma, mostrando como era
- As Câmaras Mu- ass~ntos brasileiros. , admlnistrado o Brasil, enfocando as suas relações com
nicipais. - relacionar a constihlição das Câmaras Municipais e o Portugal.
papel exercido pelos senhores de engenho.
~ inferir qu~ a administração não se organiza numa base
urbana.
- reconhecer a coincidência de interesses entre os
colonos e a Metrópo.le até a decadência do açúcar.
4. . Ocupaçlo do Interior~
I
4. 1 . A pecuária como ~ comparar a pecuária Implantada no Nordeste interio- - elaboração dos mapas trsicos e econômicos do Brasil
"ciclo" distinto do rano e no Sul, segundo · as condições do meio frslco ' dos séculos XVI, XVII e XVIII e superposição com o
açúcar. e também de acordo. com · as condições polrtico- fim de localizar a expansão da pecuária e os caminhos
-econOmicas. que ela percorreu.
- caracterizar o sertão e o agreste e suas relações com
a pecuérla.
- ca• acterlzar a organização social surgida no Interior
do Nordeste.
- discriminar a participação do mameluco no processo - projeção e análise de "slldes ''• fotografias e/ou g,..-
de ocupação do interior. vuras retratando as condi ç6es flsi cas do NE. C . O . e
Sul. .JIIIII////
\
- caracterizar o meto ffalco no 8uf e eue lnflutncla na - comparar oe dados obtidos. enfocando a oc~lo
lnstalaçlo e expanslo da crlaçlo. dessas regll~es pela pecuérla e os t\pos humanos.
- anaffsar as condlçOes de vida do vaqueiro compa-
rando-a com o do gaúcho. .
I
- caracterizar a lmplantaçlo da pecuária no Centro- - elaboraçlo da Unha do tempo da História do Brasil,
-Oeste como abastecedor do Sudeste. localizando o processo de ocupaçlo dessas regU~es.
- ressaltar a presença do cerrado como pastagem '
natural. ·
- ressaltar a lmportAncla do gado como produto de
exportaçlo.
4. 2. O "Hrtlo" paulista - contrastar, no Mculo XVII, as regl6es NE e SE segundo
e o surgimento de sua economia e tipo de vida.
uma economia de- - Identificar os obstáculos ffslcos i penetraçlo portu- - retomada de dados já obtidos em séries anteriores e
pendente do açú- guesa ao Interior no SE. efaboraçlo de sfntese (gráfica e/ou oral e/ou escrita)
car. sobre o assunto.
- sintetizar as raz6es que determinaram o suglmento de
uma sociedade · "sul generls" na vila de Slo Paulo,
na época colonial.
- reconhecer a lmportlncla e os tipos de bandelrlsmo. - análise de texto (estudo dirigido) sobre o bandeirismo
- o bandelrlamo. e/ou sociedade bandeirante dos séculos XVII-XVIII.
- localizar a atividade mineradora no espaço e tempo. - elaboraçlo da linha do tempo.
4. 3. A mlneraçlo • a
ocupaçlo centro-
-sul.
- caracterizar os diferentes dspectos culturais, costumes - projeção de "slides" e/ou gravuras das cidades
- locallzaçlo. e valores bésicos. "mineiras" de hoje.
- ressaltar a concentraçlo e o teor em minério do - elaboração e análise de mapas da regilo SE e C.O.
- dellmltaçlo da com a rede hidrográfica e relevo, definindo a relaçlo
iru geogriflca. substrato rochoso como responsével pela ocupaçlo
e povoamento de uma nova érea com reflexos sóclo- existente entre a mineraçlo e esses aspectos.
-polftlco-econOmlcos profundos.
- elaboraçlo de um mapa, definindo as regiões de
- anéiiM do sub• extrativismo mineral da atualidillde.
trato rochoeo.
- estudo de texto e análise de rochas minerais em
trabalho conjunto com Ciências.
- visita a qualquer jazlda de exploraçlo mineral e/ ou
projeçlo de "slides" e estudo sobre uma exploraçlo
mineral quanto i sua estrutura econômica e social.
s
IC
• - caracterização - identificar e relacionar a importânc ia dadé: ao titulo - análise de texto sobre a organi.Uç ão e ~Jlici.gna."T''e'nt..
cfo s•stema. de concessão para minerar e não propriamente à terra. da minerat;ão, e·nfocando as razões r.:r.;e óete:minar:am
a modificav ão no tratament o áa Metrópcie em relação
ao Brasil.
- explicitar que as "datas" eram distrfbuídas e sorteadas
em função da capacidade econômi co-finance ira da
pessoa e proporcional ao número de " peças".
- distinguir os dois tipos da mão-da-obra utilizac:!a na - análise de texto (estude dirigido inérvidual e/G'>.J
mineração do ouro ou pedras preciosas, estabelecendo grupo), enfocando o trabalho·de eç.loraç~ õ.o o-ur,
as caracterrsticas de cada uma. pedras preciosas , visando a identificar os diferente
elementos de uma " data'' e s~ relações de ativi~
-comérc io. - caracterizar a economia como eminentemente baseada
na exportação e comércio mundiais em favor da
Metrópole e dos agentes diretamente Interessados na
produção mineira.
- relacionar a produção aurffara no século XVIII com - trabalho em grupo: análise de gráficos existentes a
a produção agrrcola, traçando as conclusões. respeito da produção aurlfera em relação à exportaçã o.
Ver as possibilid ades de procurar entender as razões
do escoamento do ouro para a Inglaterra e os grupos
interessados da CoiOnia e da Metrópole .
- identifica r o aparecimento e formação de núcleos
urbanos com dupla função: centros de controle arre-
cadador e centros abastecedores das áreas de mi-
neração.
- Os transporte s - reconhec er a importância dos transportes para a liga- - elaborar mapas de inter-rela ção de espaço com um
e o porto do Rio ção das regiões mineradoras com o porto do Rio de todo, rompendo obstáculo s administr ativos.
de Janeiro. Janeiro e o Sul. ·
- Identifica r o aparecimento de feiras ao longo do - elaborar mapa do Brasil e superpor mapas de rotas
caminho. de escoame nto e chegada de produtos e urbanizaç ão
decorrent e da mineraçã o.
- relaciona r o caminho das tropas, os pousos e a
urbanizaç ão do Sul.
- reconhec er o papel que o rio Tietê e a Depressão
Periférica exerceram como "caminho s abertos ao
sertão".
- analisar o papel que a vila de São Paulo exerceu
como abasteced ora das regiões mineiras através das
monçOee.
·-- - -- --·- - -- - - -
t
'1TS$"Rf7'àà;w - -- - •
_...
....-_ ____ -- ~- - - ·-"· ·-~ ·--~··--~~- -~ ··--- -· .-..---··----- ,~ ·--- ··-~ ...... -· ·-·-"·-· . ··-· ,._ _- -·- . ,. _ ,.. ~.._~.-.___ ....:."-"~'"-- --~.&. .;. :.•(.&._~.:-~r--' !!:r~':'l~~-·.,...-:z._,~~~"" S' trC'tP
.
·---·----- --- -.. ---
~ - O esgotamento das - Inferir quais são os minerais mais utilizados hoje em
jazidas e a deca- dia, sua distribuição e as raz6es da sua utlllzaçio.
dência da mlnera-
çlo.
- montagem de um esquema, seguindo a orientação dada
4.4. O café ea sua ex- - localizar o "ciclo" do café no espaço e no tempo. à análise das atividades econômicas anteriores (cana
pansão para o In- e mineração).
terior: Retomada.
- Identificar a Importância do café como proplclador
da fixação do homem . à terra e compará-lo com as
atividades econOmlcas anteriores. -
- Inferir que a devastação dos recursos naturais se dá - elaboração de perfis topográficos e análise de cartas
pelo uso irracional dos mesmos. · topográficas das diyersas regiões da rota do café.
- ·identificar os diversos centros cafeeiros: Vale do Pa-
ralba, Campinas, Ribeirão Preto, Lins, Bauru e Norte
do Paraná. ·
- discriminar os diferentes aspectos culturais e costu- - trabalho conjunto com a área de Comunicação e Ex-
mes. pressão -estudo de texto literário enfocando a época.
I ~
- identificar a organização e funcionamento da Socie-
dade cafeeira.
- identificar os vários tipos de mão-de-obr~ utilizados
nas fazendas de café: negros · escravos, colonos de
parceria e trabalhadores assalariados. ·
I
- identificar o inicio da grande fase de imigração com
a cultura do café.
- relacionar o cultivo do café feito predominantel'"flente - estudo de texto sobre "plantation": seus objetivos,
através da "plantation" com a necessidade de maior forma e ligação internacionais .
Inversão de capitais.
- relacionar o aparecimento das estradas de ferro com - elaborar mapa, localizando rede urbana e rede ferro-
a expansão cafeeira. viária, salientando porto exportador e, se posslvel,
rotas de demanda consumidora.
- relacionar o comércio do café com a abertura cada
vez maior para as finanças estrangeiras (principal-
mente Inglaterra).
- relacionar a transformação das cidades e vilarejos em
centros comerciais.
- reconhecer a despreocupaçã o quanto à técnica agrf- - visita a uma fazenda de café e/ou visita a região de
cola, relacionando os problemas: erosão e apareci- recuperação da devastação causada pelo café.
mento de pragas, iniciando declfnio do ciclo.
·-· ------ ------~---------.. ----.--
\
i--:-..
\
loca\ .
strial para - visita a uma Indú stria slgntflcatlva na Ylda
6. 1 . A urba nfza çlo , - analisar a cont ribui ção da lnstalaçAo Indu
a permanência da diversidad e regio nal.
crescente.
slflca çlo
6 . 2. A mob ilidad e - cara cteri zar as razões explicativas da lnten regll o.
o para
do fluxo popu lacio nal no Bras il de regl•
social.
strial do
6.3. As dispa ridad es. - Infer ir as caracterfstlcas do parque Indu
econômicas. sudeste. professor
s governos - através de prop osiçõ es elaboradas pelope coletará
- divid ir a class e em grup os. Cada equi
7. A ocup ação desig ual relac iona r as várias soluções propostas pelo as dispa-
ual com o Intui to de dimi nuir dos órgã os.
do territ ório bras ilei- cent ral e estad Informações em revistas, jorna is, sobre um
ridad es regionais. class e e elab orar post erior mente um
ro e as tentativas de Disc utir em
superação do prob le- jorna l mural.
ma.
os federais
7 . 1 . Os Orgãos federais. - iden tifica r e analisar o papel dos órgã
L, SUD ECO ...
com o a SUDAM, SUDENE, SUDESU
7 .2 . Os investimentos
fiscais. rtamento de
no sul/ - colo car em cont ato, se possfvel, o Depa e o grup o
dos
As parti cipa ções - Relações Públicas dos órgã os men ciona
-7 . 3 . analisar a parti cipaç ão de capitais coletadositártas.
Inves timen to nas regiõ es defic
nacionais: sudeste para de alunos.
tiva de cola-
-Pro jeto - iden tifica r no Projeto Rondon uma tentaridad es.
boração no plano nacional dessas dispa
~ondon
- BNH
Como sinte~e Sugere-se a divis ão da classe
gera l:
em grupos, onde responsabili-
painel de
zar-se-á cada equi pe pela apresentação em
um aspecto do traba lho elaborado .
Discutir as conclusões.
\0
\0
TEMA I I
F.UNDAMENTOS DA
CULTURA BRASILEIRA
OBJETIVOS:
1. Identificar e explicitar os elos de Integração nacional.
2. Identificar que o Brasil, apesar da sua diversidade sócio-econômica, forma uma unidade.
3. Identificar os valores, costumes do povo brasileiro.
4. Identificar que hé uma base comum na configuração da Nação Brasileira com manifes-
tações diferentes.
5. Configurar a época e as principais fases da emancipação do Brasil.
6. Comparar os movimentos de emancipação polltlca da América Espanhola com o da
Américá Portuguesa, identificando as razões da manutenção territorial do Brasil.
7 . Relacionar o conjunto das transformações sóclo-econOmlc;as culturais do Brasil nos -
séculos XIX e XX.
8. Relacionar e explicitar as várias fases da Industrialização brasileira.
9 . Demonstrar comportamentos que revelem habilidades de fundamentação dos fatos
estudados. •
1O. Demonstrar comportamtntos que revelem clareza de expressAo escrita e oral.
/
·'
CONTEÚDO OBJETIVOS SUGESTÕES DE ATIVIDADES
- relacionar as várias manifestações da cultura popular. - integração com a áreá de Comunicação e Expressão
{principalmente Educação Musical) para estudo de mú-
o
-- sicas populares.
O · 2. 2 . VIda cotidiana do
~
- brasileiro. - relacionar os tipos humanos mais significativos. - projeção e análise de gravuras e/ou "slides" sobre
as condições de alimentação, vestuário e habitação
das várias regiões brasileiras, situando: a base comum
\. encontrada e as diferenças.
- relacionar os principais hábitqs do homem brasileiro
quanto à alimentação, ao vestuário e à habitação por
região. .
\ -
l
contrastar os hábitos do homem brasileiro.
- relacionar o aparecimento e a permanência dos hábitos - estudo de texto (integração com Ciências), versando
de vestuário e habitação em função do tipo de clima sobre as necessidades da alimentação em protelnas,
e das Influências externas. gorduras e calorias e Identificar o papel da propaganda
r
· como vefculo de mudança alimentar nem sempre sa-
tisfatória.
- relacionar o aparecimento e a permanência dos hábitos
de alimentação em função das condições ffsicas e da
açAo do homem sobre o melo natural.
- relacionar as diversas fontes de recreação utilizadas - visita a centros de vendas de gêneros allmentlcios
pelo homem brasileiro. e/ou a cooperativas e fazendas de produtos allmen-
tfclos. ·
- reconhecer
' o papel da propaganda na Introdução de
. ·. mudanças na vida quotidiana do brasileiro•
- Identificar o sincretismo religioso e situar suas mani- - pesquisa de campo no bairro (ou na cidade) onde a
festações. Escola se insere, enfocando as várias crenças encon-
I tradas e as suas manifestações.
- relacionar as principais religiões presentes no pais.
2 . 3. Base Territorial. - · localizar o Brasil no Continent~ Americano. - élaboração de mapas do Brasil, do continente e do
mundo, colocando como centro o colégio para o aluno
se projetar mais facilmente dentro do todo.
- Conflguraçlo atual. - localizar Brasil no mundo.
o
- confrontar o Brasil com alguns pafses de outros con-
tinentes.
- Caminhada para os - relacionar os vários tratados que Portugal assinou com - elaborar a linha do tempo da História do Brasil e foca-
dias atuais. a Espanha no que se refere às bases territoriais. lizar os vários tratados.
- relacionar os tratados de Santo lldefonso, Madrid, Tor- - constituir mapas das várias épocas mencionadas, tra-
desllhas e Utrecht, à época em que foram assinados. çando comparações.
- relacionar os tratados firmados na 1. • República (Acre,
Pirara, Palmas e Amap6) .
. ....... ~
·. -..,.
- Aa guerras lnter- - sintetizar a conflguraçlo das vArias épocas em que - orlentaçllo de pesqu\sa sobre o assunto (.\nd\"'dua\ elou
.... naclonala. foram assinados os referidos tratados• em grupo) para traçar a stntese das êpocas \6 estu-
dadas.
- relacionar esses tratados com a época atual.
- localizar a questlo do Prata no tempo e espaço. - elaborar mapas do contine~te, estabelecendo as rela-
- I'
- çOes de bloco e suas conseqüências.
- Identificar a Questio do Prata à época.
- localizar a guerra do Paraguai no espaço e tempo. - procurar consulados e embaixadas para pesquisar · e
conseguir material literário e turrstlco dos parses e
manter contato com pessoas nlo brasileiras (entre-
vista).
- relacionar as principais causas e conseqOências da
guerra do Paraguai.
2.4. Nascimento da Au- - relacionar a. Influência das idéias revolucionárias euro- - análise de texto sobre o processo da Independência,
tonomia polltlca: péias com os movimentos ocorridos no pars• . enfocando o aspecto peculiar do mesmo.
P6trla. '
- O processo da In- - Identificar a Independência como um lento processo. - consultar um jornal dos nossos dias e fazer uma rela-
dependência. ção das principais seções que ele apresenta (nio se
esquecer dos anúncios). Com o grupo de trabalho or-
ganizar na safa de aula um jornal que abranJa o pe-
rrodo de 1808 a 1822. '
- Identificar o caráter peculiar da Independência brasi- - analisar o Hino da Independência, por escrito por Eva-
leira. rlsto da Veiga e musicado por O. Pedro I. Explicar
cada uma das estrofes baseadas nas Informações 1•
conhecidas.
- relacionar a Independência Brasileira com o movimento
de ruptura colonial americana.
- localizar a Independência no conjunto das relações
européias.
- Inferir que a abertura dos portos brasileiros ao comér-
cio livre, o transplante do organismo administrativo
para a colônia, a elevação do Brasil a Reino Unido, em
1815 transformaram o "status" polrtico e econômico do
para.
- relacionar o desenvolvimento do capitalismo industrial
l ruptura do pacto colonial.
- inferir que, com a Independência, o regime monárquico
...e transplantado da Europa continuou no Brasil.
.
- reconhecer que as contradições internas presentes no
2
- Brasil permitiram romper os entraves criados pelo Sis-
tema Colonial.
- relacionar o desenvolvimento do capitalismo e o desen-
volvimento interno da Colônia, atuando no mesmo
sentido.
- Movimentos de - identificar como e por que a América Portuguesa - elaborar sínteses comparativas dos vários movimentos
Independência estabeleceu 4il conservou a Monarquia e sua unidade de Independência.
da América Territorial após 1822, enquanto que a América Espa-
Espanhola. nhola, após 1810, se · transformou em Repúblicas
fragmentadas.
- relacionar a Independência da América Latina como
um episódio da partilha do mundo contemporâneo.
- O 1.o Reinado. - relacionar a 1.8 fase da Independência com o objetivo - projetar "slides" e/ou filmes e/ou gravuras, retratando
de afastar as tentativas de recolonização portuguesa. a época.
- reconhecer, após a lndependêpcia, a permanência da - análise de textos.
sociedade agrária escravocrata.
- reconhecer, após a Independência, a manutenção do
· sistema econômico voltado para o merc.ado externo.
-O perrodo - identificar a origem dos partidos políticos que forma- - construção de mapas, localizando-se os vários movi-
regencial. rão o cenário político partidário do 2. 0 Reinado. mentos do período regencial.
- identificar os vários movimentos do período. - construção da "linha do tempo" do perlodo.
- identificar a regêncié!l como experiência republicana.
- identificar a permanência da unidade nacional. - análise de texto e/ ou orientação de pesquisa sobre
o período.
- O 2.o Reinado. - reconhecer o conjunto das transformações sociais, - análise de texto (individual e/ou em grupo).
econômicas, culturais da 2. 8 metade do século XIX.
- inferir que o panorama brasileiro da 2. 8 metade do - orientação de pesquisa sobre um aspecto da época.
século XIX difere em muito daquele da 1.8 metade. A classe pode ser dividida em grupos, cada um repre-
sentando um aspecto do assunto estudado. Depois
discutir as comunicações.
inferir que, apesar da grande mod~rnização encon-
trada na 2.8 metade do século xd< no Brasil, não
houve alteração na estrutura econômica e social.
inferir que a economia brasileira centrada na mono-
, cultura permaneceu submissa às flutuações dos mer-
cados estrangeiros.
- Inferir que, nesse perrodo estudado, no que se refere - elaboração de gréflcos de comérc\o externo.
ao comércio externo, a preponderância inglesa é
constante•
...:.. República - reconhecer no Manifesto Republicano de 1870 a
preocupação de colocar o Brasil em plano de Igual-
dade com as outras Nações Amet:icanas.
- reconhecer que o mal-estar geradó pela abolição foi
fator Importante para a queda da Monarquia.
- conceituar República, diferenciando-a de Monarquia.
- relacionar na proclamação da República a associação montar e comparar esquemas das caracterrsticas bási-
dos interesses regionais, de ordem econômica e social casdos regimes: Monárquico e Republicano.
Interna, e dos fatores de ordem externa.
- Identificar a implantação da forma federativa de go- - orientar pesquisas sobre as razões da implantação do
verno com a 1.8 Constituição Republicana. regime republicano.
- identificar a Constituição de 1891 com o presiden- - montar um "jornal" sobre a época.
cialismo.
- explicitar que a federação surge em atendimento às
necessidades de expansão ·e dinamização da agricul-
tura cafeeira. I'
Objetivo:
I
r
109
.....
C)
CONTEÚDO OBJETIVOS SUGESTÕES DE ATIVIDADES
- 1. Caracterização - identificar os cinco continentes. - o importante nesta 1.8 fase é justamente o professor
geral do mundo trabalhar em elaboração e análise de mapas-mundi.
quanto é: O aluno deve ter uma visão do todo, em termos de:
divisão internacional de trabalho, localização e distri-
buição de população. Ainda deverá ele trabalhar com
gráficas de produção, arrolando a maior quantidade
possível de dados.
1. 1 . Localização.
- localizar no globo os cinco continentes.
- orientar-se em relação ao globo.
1.2. Economia.
- enumerar e localizar no globo os palses cuja economia
é mais industrial.
1 . 3. . População: .
- enumerar e localizar no globo os palses cuja ativi-
,, dade econômica está mais concentrada na agricul-
tura.
- enumerar e localizar no globo os pa·rses cuja economia
é mais extrativa.
- relacionar os palses considerados desenvolvidos e os
....._ não desenvolvidos.
- relacionar os vários grupos étnicos predominantes, no - projeção de "slides" e/ou gravuras e/ou montagem de
globo, em cada continente. um painel significativo sobre costumes os mais diver-
sos convivendo entre si.
- discriminar valores e costumes predominantes em
cada parte do globo.
)
- identificar as fases de crescimento da população. - trabalho em cinco etapas:
- identificar as áreas de explosão demográfica e as de - elaboração de mapas sobre a distribuição da
desertos humanos. população no globo, ressaltando as áreas de
explosão demográfica e de desertos humanos.
identificar a descontinuidade no povoamento do globo. 2 - elaboração de mapas sobre a distribuição de
clima, relevo e vegetação.
- relacionar a descontinuidade de ·fixação da população 3 - comparação dos dois mapas anteriores.
em relação às áreas climáticas, às massas monta-
nhosas e grandes florestas tropicais.
inferir que, no processo anterior, não sucede nunca
uma relação determinante simples.
-.
.. ...
Identificar que a ocupação continua do território 4 - elaboração de um texto de leitura complementar
avança no hemisfério norte em direção às altas lati- e/ ou pesquisa para se confrontar as conclusões
tudes, tanto da fachada ocidental dos continentes tiradas a partir dos dois mapas.
quanto da fachada oriental.
identificar que a redução da amplitude térmica, a regu- 5 - discussão com a classe, das conclusões.
laridade e a abundância de precipitações permitem
que a vida agrlcola e a existência permanente de
uma atividade econômica diversificada atinjam, e
mesmo ultrapassem um oouco, o paralelo 60.
inferir que a distribuição ' das massas montanhosas Como deve ser observado, a explicitação desses vári os
influi consideravelmente sobre a do povoamento, mas objetivos tem por fim fazer o professor fornecer aos
de maneira contraditória, conforme a latitude. alunos uma configuração geral do mundo em termos
físico-culturais (basicamen!e através da análise e ela-
boração de mapas-mundi e gráficos) que sirvam de
suporte para uma análise mais profunda das diferenças
culturais, posteriormente, à medida que se ampliar a
execução desse planejamento.
""\
inferir que a montanha de elevada altitude, de estru-
tura maciça tem · uma função repulsiva nas altas e
médias latitudes.
inferir que, inversamenté, a altitude funciona como
corretivo aos excessos de temperaturas, insalubrida-
des das latitudes baixas.
- inferir que a grande floresta constitui, aparentemente,
um obstáculo fiO povoamento.
- confrontar a penetração das florestas nas regiões
orientais (como na Indonésia, sul da lndia e Ceilão)
e nas bacias interiores (como no Congo ou Amazônia).
inferir que os fatores econômicos · e históricos do
povoamento e de seu desenvolvimento são preponde-
rantes.
reconhecer que o fato atual mais universal e domi- - estudo de texto, relacionando desenvolvimento econô-
nante é o crescimento acelerado da população mico e explosão demográfica.
mundial.
I
infer.ir que o ritmo de crescimento da população não - elaboração e análise de gráficos (principalmente seto-
é o mesmo em todos os continentes. riais) da distribuição da renda mundial pela população.
,_
,_
,. relacionar a conjunção de fatores explicativos desse .
crescimento nas diversas áreas levantadas.
I
-
- confrontar as pirâmides de Idade dos vários palses. - elaboração e análise de gráficos (pirâmides de idaé3)
N
-- de palses contrastantes. Ex.: China, Brasil, fndia,
Inglaterra, França, etc.
- Inferir que os palses de rápido crescimento demo- - Análise de gráficos sobre orçamento de alguns palses.
gráfico devem retirar, antecipadamente, da renda na-
cional, os investimentos necessários para garantir a
manutenção, a formação e a entrada em atividade
profissional dos excedentes de população provenientes
das jovens gerações mais numerosas do que aquelas
que as precederam.
- Inferir que a pressão demográfica pode ser fator de
estagnação da renda "per capita".
- inferir que todos os palses considerados não desen-
volvidos possuem os. mais fórtes contingentes de creS"- ·
cimento populacional.
- identificar que a lentidão do crescimento demográfico
nos palses industriais e o envelhecimento da popu-
lação colocam outros problemas econômicos.
- inferir que os pafses Industriais de fraco crescimento
demográfico recrutam trabalhadores para certos se-
tores de sua economia através da imigração.
- Identificar que, para metade da população mundial, a
agricultura permanece a única fonte apreciável de
renda.
2. Agropastoreio no - identificar e localizar, no globo, os vários tipos de - pesquisa e/ ou análise de texto.
mundo atual. agricultura.
2 . 1 . Tipos de Agricul- - analisar a porcentagem de áreas cultiváveis. - elaboração e análise de mapas.
/
tura e criaçlo.
- relacionar o problema dos transportes como meio de - elaboração e análise de gráficos.
escoamento da produção.
2. 2. Oelimitaçlo. - relacionar a agricultura com as condições flsicas (solo, - visita a uma área agrlcola.
clima, hidrografia). (Importante verificar técnicas de cultivo e relações
homem/melo).
- nomear as condições que interferem na delimitação
do mundo agrlcola.
- reconhecer o papel relevante da Ciência no desenvol-
vimento a partir da época moderna.
2. 3.. A tecnologia apli- - Ide-n tificar o grau de participação da agricultura na
cada às atividades Indústria. ·
agrérlas.
--:- Identificar tipos de criação.
- identificar e reconhecer as diversas técnicas de cultivo
existent~s no mundo.
·- reconhecer que o problema econOmico-social inter-
fere na produção agrária.
identificar a importância da Indústria na produção
agrlcola (fornecedora de adubos e corretivos do solo) '
e do mercaéSo consumidor de matéria-prima.
- identificar na estrutura fundiária um elemento funda-
...._ mental na produção agrária.
- relacionar a criação com as condições de vegetação
do globo.
- identificar os principais' tipos de vegetação presentes
no globo.
- discriminar as áreas de maior produtividade agro-
pastoril do globo.
- relacionar pecuârla e industrialização.
- relacionar as técnicas modernas aplicadas à agricul-
tura.
2. 4. As condições so- - identificar e analisar as condições sociais dos palses
ciais dos p a r s e s agrlcolas.
agrlcolas.
' - estabelecer as diferenças observadas entre as condi- - estudo comparativo através de gráficos, textos de
ções sociais de países agrlcolas altamente mecani- palses contrastantes do ponto de vista agrlcola. Ex.:
zados e palses de tecnologia arcaica. Holanda, Israel, Estados Unidos e palses da América
Latina, Africa .. .
- identificar nlvel e média de vida desses palses.
- identificar as condições de habitação, vestuário, ali- - além de gráficos e textos, o professor pode propor
mentação, escolaridade do homem desses palses. uma pesquisa de campo no local onde a Escola se
insere, coletando, ainda, dados no IBGE, Prefeitura,
- identificar as relações sociais presentes no mundo etc. sobre as condições do homem no mundo rural.
agrário.
- identificar, · na situação social do mundo agrário, a
ação no processo histórico.
~
--
_._ .......-,:...f ... .. ~ _ --.- - =:...=:--:;:.. :-.:..::;::...-. ~..:. ...
_p_ .__ ~~.:..;. :; ..;;... : .. ·.~ • .t.... :..:.- -:.:....--.::.- ~.·: : ·: -....- . ,:·......
.... - . ·-·--- · --
.....
....... OBS.: Propomos nosso estudo pela análise dos palses
agrlcolas. No entanto, à medida que o planejamento
for sendo executado e nos estudos regionais apare-
cerem outros problemas, o professor deve permitir,
naturalmente, a sua análise. Gostarlamos que esse
enfoque fosse entendido como um ponto de partida.
3. A agricultura como - localizar a Pré-História no espaço e tempo. - introduzir, como 1.8 etapa, a linha do tempo da His·
1.~ elemento de fi- tória, delimitando a Pré-Hist~ria da História propria-
xação do homem. mente dita. Após o que, o professor deverá trabalhar
nesta fase, com a linha da Pré-História. ·
- identificar a correlação que existe entre a vida da
sociedade humana· e as condições do meio natural.
- Inferir que, quanto menor é a cultura do grupo, maior
será a Influência do meio natural.
- reconhecer que o recuo das glaciações nas terras - elaboração de mapas da região, tentando mostrar as
.
,_ 1o S. O., sul,e sudeste da Asla possibilitou o estabe- condições geográficas . interferindo na ação humana.
leclme.nto de povos em condições vantajosas.
3 . 1 . As descobertas neo- - relacionar a grande mudança ocorrida no Oriente
Uticas e a 1.• revo- (S. O. da Asia) com a transformação do homem em
lução urbana. produtor de alimentos.
r a
const ruir mapa -mund i e, usand o flexas , indica
identi ficar que, á partir da s mig r;::çõe s neolít icas, houve do espaç o das migra ções neolít icas, visand o
por ocupa ção
a difusã o de um padrã o semel hante de cultur a a exten são da expre ssão da cultur a.
todo o globo. ·
enfo-
i- orient ação de pesqu isa e/ ou anális e de texto,
O apare cimen to das consta ta r e descr ever o desen vo lvi mento das institu hipóte ses que explic am o surgi-
o e Estad ?)· cando as possívei s
Institu ições. ções (famll ia, religiã
mento e desen volvim ento dessa s institu ições.
identi ficar os vários t ipos de fa mi!ia.
a e
relaci onar o apare c imento· da propri edade privad
da mão-d e-obra escrav a com a ag ricultu ra.
identi ficar que, ainda hoje, subsis tem c ultura s neolí-
ti.cas e paleol íti cas, lado a lado, com culturas mais
adian tadas e mais comp! exas. dois
- anális e de texto, enfoc an do as c ara cterfs ticas dos
-- di'fere nciar cultur a de ci vilizac ão. conce itos, pois, serão const antem ente usado s.
análise e confe cção de mapa da região , explo rando
As 1.as grand es civili- identi ficar que os vales do Nilo, lndus e do Tigre- .
as as relaçõ es de meio tísico e as prime iras civiliz ações
zaçõe s: suas origen s. -Eufra tes foram os berço s das mais antiaa s cultur
histór icas.
relacio nar as condiç ões ffsicas prováve is existe ntes
no Cresc ente Fértil com o apare ci mento das prime iras
ci vilizaç ões. ''
~ i dent i f i c ar que as prime iras civiliza ções surgira m, ao
a
longo dos rios em fu nção da segura nça e sobrev ivênci
humana.
rel aciona r o tato de ser desert a a terra circun dante
aos vales do Nilo e Tigre e a conce ntraçã o do povo
em restrit a extensão do territó rio.
relacio nar a concen tração do povo e a conseqüente
a
fusão dos habitantes numa sociedade compacta e
mbio de idéias e de desco bertas .
rapide z de intercâ
do mundo anti go tiveram sua um
inferir que os povos - o mundo antigo orient al deve ser enfoc ado como
3 . 2 . Civiliz ações do An- s e os contra stes da
econo mia baseada no traba lh o escravo e na proprie- todo, busca ndo as semel hança
tigo Oriente. dade particu lar. vida dos vários povos.
inferir sP.me!hanças observ adas nas organizações ~o constr ução da linh~ do tempo do perfod o, localiz ando
-Eco nomi a.
ciais e políticas desses povos. os fatos contem porân eos entre si, relativ os a cada
povo.
- Sociedade. identif icar que, antes do surto de importância da -- elabor ação de um mapa polític o da região , na atuali-
o.
Grécia , os povos eram governados por sistemas per- dade, e superp or um da época com a mesm a divisã
Comp arar e conclu ir.
~onal.i ~tas de menor . ou mai~r .~utoritarism~.
.... - Cultura . 1dent1f1car que Estaco e Relig:ao forr.1aram uma uni- elabor ar um mapa flsico da região , compa r.a ndo-o com
dade habilm ente estrutu rada no Antigo Eg ito. o proces so de ocupa ção histór ica
Ul
0\
- - Identificar que a religiosidade no Antigo Egito se esta- - projeção de "slides", filmes e/ou gravuras das várias
beleceu com uma força extraordinária, fixando profun- manifestações dos diversos povos.
damente o conceito de preservação do corpo para uma
vida futura.
- Identificar que a economia agrária eglpcia dificilmente - orientação de pesquisa para conhecimento dos fatos
cumpriria sua missão de sustentar uma população principais relativos aos povos.
crescente sem a colaboração da ciência.
- identificar, no Antigo Egito, as relações entre poder - interpretação de textos históricos.
polftico e poder religioso de um lado; e poder da
ciência e poder econômico de outro.
- inferir que a maior parte da civilização da Asia Oci- - elaboração de mapas, traçando as rotas comerciais
·dental sofreu influências dos sumerianos, compreen- que uniam, na época, os povos.
dendo-se que hajam traços comuns aos diferentes
povos, sobretudo na religião.
~
- identificar que a unificação do mundo antigo devida - projeção de "slides" sobre a região atual.
ao domlnio iraniano facilitou o intercâmbio entre as
populações helênicas e asiáticas, com significativos
resultados para a .cultura ocidental.
- destacar a contribuição dos povos da Antigüidade - discussão de noticias atuais que envolvam, particular-
Oriental para a formação do mundo Ocidental. mente, os povos mencionados.
- destacar o papel dos fenfcios sobretudo como inter- - construção de um jornal mural sobre a região atual
mediários e fornecedores entre Oriente e Ocidente (entrar em contato com os respectivos consulados).
Mediterrâneos.
- reconhecer nos hebreus o único povo lnonotefsta do - compor jornal sobre a época estudada.
Oriente Antigo.
'
- As civilizações do Ex- - Identificar que as culturas do' Extremo Oriente devido - as mesmas sugestões para o estudo do Oriente An-
tremo Oriente. principalmente à distância e à diferenciação dos meios tigo.
de comunicação, na Antigüidade, ficaram por muitos
séculos totalmente isoladas da Europa e de suas pro-
ximidades.
- comparar as civilizações do Oriente Próximo com as
do ·Extremo Oriente (China e lndia), traçando os pon-
tos comuns e as diferenças encontradas.
- caracterizar o quadro natural da região e seus recur-
sos naturais.
3. 3. O mundo clássico: - localizar a Grécia no Continente Europeu. - as mesmas sugestões para o estudo do Mundo An-
Grécia: tigo Oriental.
(/)
@
::::J
::::J
ro
c.
cr - Econoria. - caracterizar as condições geográficas que permitiram
'< o fracionamento polrtico grego.
Cl - Sociedade. - caracterizar a evolução polltica, econômica e social
ru das cidades gregas a pa~ir de ~sparta e Atenas.
3 -Cultura.
(JJ identificar que os nossos conceitos de humanismo e
@ dignidade humana tiveram sua origem no pensamento
::::J grego.
::::J
ro contrastar as civilizações antigas, salientando 1que os
.., gregos marcaram sua presença nas decisões de caré·
ter coletivo.
identificar que na própria Grécia o conceito de De-
mocracia foi se modificando em face das novas de-
cisões de vida e de cultura.
reconhecer a permanência do fundamental na evolu-
ção da democracia grega: a limitação do individual
em beneficio da coletividade.
- identificar que, apesar dos fatores de dispersão, hé
na civilização helênica exemplos seguros de preo-
cupação pela manutenção da unidade, única forma de
sobrevivência sob as pressões adversárias.
- identificar na llngua, religião e festas desportivas os
fatores da unidade grega.
identificar que a aceitação' das diferenças individuais
e a necessidade geral só poderiam ser inteligente-
mente conjugadas com a"instituição de regimes de-
mocráticos.
- situar a importância de se conhecer a arte grega.
::.._ identificar a significação histórica do heieni smo.
reconhecer o papel que a Grécia ocupa hoje no rol
das nações.
- O Mundo Romano. identificar na c1vilizaçao romana a junção de elemen- - elaboração da linha do tempo do perlodo.
tos culturais gregos e orientais. '
- localizar as origens e s expansão de Roma na linha - elaboração do mapa flsico-polltico da re~lão atual
da História Universal. que corresponde aos limites do Império Romano.
Compará-los e concluir.
- caracterizar as condições geográficas culturais
~ que permitiram a expansão romana.
--
. ~~·
.·~-. I ,
"
.....
3. 4. Da decadência do - relacionar os três fatores que se combinaram para - análise de texto· e/ ou pesquisa.
Império Romano à produzir a civilização européia dos inícios da Idade
feudalidade ~ Média: o cristianismo, a influência dos povos germâ-
européia. nicos ·e a herança das cal.turas clássicas.
construção da iinha do tempo do perfodo.
construção de mapa atual da Europa, su perpondo o
mundo da época. Comparação e conclusão.
- identificar que as ongens co feudal ismo foram condi- interpretação de texto sobre as c aracterísti cas básicas
3. 5 . Sistema A grário:
cionadas por circ unstâncias de tempo e lugar. do sistema feudaL
Feuciafismo .
- defi nir os fundamentos e o crescimento de uma eco- - moQtagem de um esquema onde apareçam os direitos
nomia agrfco!a fechada. ~ e deveres do suserano e vassa lo.
- definir sociedade estamental, er.focan;1o suas- rela- - projeção de "slides", gravuras sobre a vida cotidiana
ções. de pessoas de categorias diferentes num feudo; sobre
I cidades medievais; castelos e arte.
- relacionar o papel do feudo com a descentralização - síntese dramatizada sob re um encontro de duas pes-
soas de categorias sociais diferentes, ambas vivendo,
polftica.
na Idade Média. O encontro é amistoso, mas cada
qual procurará esclarecer a outra das características
da sua categoria social.
- Identificar o papel que a Igreja exerceu nesse pertodo. - elaboração de um mapa com as rotas comerciais ' -
mais freqüentes da época.
- caracterizar as cidades medievais. - pesquisa sobre o assunto.
- Identificar as origens da burguesia.
- identificar, na burguesia, o aparecimento de um novo
grupo social baseado em uma nova ordem de riquezas:
acúmulo de dinheiro.
- caracterizar, através do surgimento do comércio, os
lndtclos da decadência do sistema feudal.
Observaçlo:
4. A agricultura como - identificar o ressurgimento da vida urbana com lenta - Em 3 ou 4 aulas, o professor deveré, em pinceladas,
elemento constante da aproximação ao mu~o rural. mostrar como a Revolução Industrial (e Tecnológica)
vida humana. influenciou a vida agrlcola através de novas técnicas,
novas formas de produção, etc.
- identificar a influência da Revolução 'Industrial sobre
o mundo agrlcola.
..- analisar o nlvel de Tecnologia aplicado à agricultura - Como Síntese - o professor deveré retomar os temas
nas vérias partes do globo. discutidos e/ou analisados em sala, aventando a in-
fluência da Indústria sobre a agricultura (não se ana-
- inferir o desequillbrlo existente entre os Mundos agrl- lisa em profundidade, porque será tema de 8.8 série).
cola e Industrial.
- Identificar as relações entre o mundo agrlcola e o
mundo I industrial.
- sintetizar as causas que levam o homem a se fixar
no campo e/ ou buscar as cidades-conforme ocorrem
em palses diversos.
-c
-
TE MA I I I
A SOCIEDADE ATUAL:
ANÁLISE E PROCESSO
DE FORMAC, AO
CONFIGURAÇAO DE UM MUNDO INDUSTRIAL
O EQUILfBRIO MUNDIAL
Objetivo:
1. Conceituar desenvolvimento.
2. Identificar as raizes históricas do desenvolvimento.
3. Caracterizar o mundo Industrial, estabelecendo as condições que colaboram para a sua
Implantação. ·
4. Caracterizar as condições sociais dos palses Industrializados.
5. Discriminar as relações entre o mundo lndustrlar e o agrário.
6. Identificar o papel que as organizações polftlcas exercem para o equllfbrlo mundial.
7; Caracterizar um mundo em mudança, principalmente após a 2.• Guerra Mundial.
8. Demonstrar atitudes de fé no Homem; na sua capacidade de construção e decisão.
9. Aplicar o método cientifico na análise de fatos sociais.
1.0 . Demonstrar comportamentos que revelem habilidades de precisAo na elaboração da lin-
guagem escrita e oral.
'·
120
~~~.:·.:-.:..:~~:·.,7t:~oo f': _.i ~~· :
.... ,.., . . :-~ j( ...
";~~. :..-...; ) i: :I:.: "i-_ ..... ::-=- ::.~. À . t .-- ,..:. ........... ..:..· -~--·· · . ··=-- .·.·· ..,.,.,...........,..).....""'~""·....
-- ...-"'- -- ·--
l
·-~.. , . -·.,I ·· ·.., .·-..:;;~~-~ -; ·, _e'i........it)Stl'dM"Y'PP7UZPrsDVJ iloiA!'i'Wkl?f"ED.
~~~~J!''-""~r;,.;.;;,~..:~-~ ';'"'..._.,.....;i · · ·-.:·JVHC~~~-•; ::a ;:ç.;n:p:r-.:twt ltt I tW
...... ~
- .. - ~~-- _ :r · ~; 'c!;._:;
- ~:'-'· ·.'·· .:. •:..x.- ''"'-'-·o: ·"'- ·"- .. .c:. ,._,~ -~~-:..:.._
.,;.. ...
_..__ ··~- ..... ~
- - · ·· ···
.. .;; :.... ...~- ::.'- · :.-~!Z;.:...;._·-:-...:::-.J ~.:. • .:.,;,..,.:. -... ~ ......:.-:..~~ .... ;_·.·..:,.o~.~· -==--~ ~i';l'...... ,·.-......~
... A expansão do mo- ·- caracterizar a instabilidade européia diante da evolu- - orientação de pesquisa bibliográfica.
~ vimento liberal-In- I ção do capitalismo.
dustrial na Europa:
As unificações po- - identificar o sentido das lutas pelas unificações polf- - construir mapas ffsicos e superpô-los a mapas poll-
lfticas da Itália e ticas da Itália e Alemanha. ticos anteriores e posteriores à unificação, mostrando
Alemanha. a importância que os recursos naturais tiveram na deli-
mitação das fronteiras.
A ação de domfnio - identificar o processo pelo qual se implantou o do-
econômico sobre o mfnio econômico europeu sobre a maior parte do
mundo Americano, mundo.
Africano e Orien-
tal.
- Identificar o novo estágio do capitalismo em nossos - orientação de pesquisa bibliográfica.
tempos: monopolismo e neo~colonialismo.
- definir e explicitar as grandes concentrações indus- - elaboração de "jornais murais".
triais-financeiras: cartel, truste, " pool". -
- relacionar o desenrolar das crises do capitalismo mo-
nopolista com· as guerras de amplitude mundial.
- caracterizar a situação do Império Russo e as .trans-
formações que levaram à implantação de uma eco-
nomia coletivista.
- conceituar socialismo.
- Identificar as tranformações ocorridas na · Europa no
perlodo de pós-guerra 1914/1918.
- caracterizar novo mapa polftico europeu. - construir mapas superpostos para melhor visualizar as
transformaçõe s.
( - análise de textos.
O perfodo entre- - caracterizar o aparecimento de doutrinas antagônicas
-guerras. no perlodo entre-guerras.
- caracterizar os regimes fortes dessa época, definindo - construção de mapas determinando os blocos.
as implicações com a situação que os proporcio-
naram.
A 2. 8 Guerra Mun- - reconhecer na 2. 8 guerra mundial os fatos de transição - orientação de seminários.
dial. econômicos, sociais, científicos e tecnológicos que
têm caracterizado as sociedades 110 atual moménto
histórico.
Caracterização do - constatar a existência de dois blocos existentes no
mundo quanto a: mundo, quanto a nlvel de des~nvolvimento e sistemas
econômicos e políticos.
- nfvel de delen vol- - defini r empr eu multlna~onal.
vtmento.
- elatemae econOml· _. caract erizar as relaçõ es entre esses dois blocos .
001, · polltlcoe.
·- Identi ficar que o equlllb rlo mundi al gira em torno des-
. ses blocos.
O equlllb rto mun- - Identi ficar as prganlzaçOes polftlc as mundi ais.
dial • •• organlza-
ç&te polltl cu:
- ldent)t lcar as vérlas etapas do pensamento Intelectual
e arttstlc o do mundo contem porlne o.
1 - elabor açlo de organ ogram a das organizaç~es estu-
-ON U. - relacio nar o papel desempenhado pela ONU na busca
do equlllb rlo mundi al. dadas.
- ldent1flcar no papel desempenhado pelas organizaçOes
OEA, ALAL,C e Pacto Andino a busca de soluçOes
conjun tas americanas para problemas comuns.
- M.C.E.; OTAM; - IdentifiCar que uma das caract erlstica s de nossa época
OTASE; OTOM. é a busca de soluçOes regionais mais amplas para seus
problemas.
- Pacto de Varsóvia, - relacio nar que, atualmente, não hé salda Individual
C.O.M.E., C.O.N. para os problemas mundiais.
- valorizar o trabalh o desempenhado por todas organi -
zações na busca de uma solução comum de paz, jus-
tiça e fraternidade entre os homens.
Concl uslo: SlnteM . - identif icar algumas perspectivas de salda para o ho-
mem do mundo de hoje.
- demonstrar atitudes de fé no homem; na sua capaci- - o professor deveré retoma r com os alunos os princi-
dade de constr uçlo e de decisão. pais aspectos tratado s no tema geral da Unida de
111. Após a slntese, ·deline ar com os alunos algum as
perspectivas de salda para o mundo de hoje atravé s
de análises de músicas, textos literári os e/ ou clen-
tfflcos.
- Identificar o universal no quotidiano. - elaborar uma slntese gréflca como conclusAo.
~
-
o DESENVOLVIMENTO
DE ~ H A B I L I'D A DE S
EM ESTUDOS SOCIAIS.
NiVEIS 1 2 3 4
SÉRIES ,. 2• 3A4A
. s• &• 7•8"
- Inferir que com 0 decorr
e pessoas se modificam er do tempo as coisas
- reorganizar um cal d · · · · · · · · · · · · · · · · · · X X
dias de um mês S:n érlo de mal'leira que os
horizontal continua disponham em uma linha
- ·relacionar conteúdo. ~~~ ·E· · ,· ·d· · · · · · · · · · · · X
épocas . . . . . . . . s u os Sociais a
- construir linha de..t. · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · X X X X
elementos de cultur:mpo aplicada a alguns
slt ···················· X X
- deu:~r~:o::q~~~~~~ devdlda vultos históricos
. ' nan o uns com outros . ' X X X
- sttuar cronologicamente
nlflcatlvos da história doo:r::'s~rcos mais sig - X X X
- stituar acontecimentos históricos ~~· ~~q·~~~~;a
emporal X X X
- construir li·~~~·~~ ·~~~~~· ~~·~· ~~.~~~~~~~ ·~·
escala usada e utilizando legenda .. ... . .. . ~ X X X
X
- Identificar posição, distAncia e direção
- localizar, em relação a um ponto de refer~n-
cia, aspectos de localidade, cidade, municlp1o,
X X
região, estado ....... : · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·
- localizar a planta da cidade, no mapa do mu-
X
nlcfplo . . . ...... · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·
X X
- localizar, utilizando latitude, longitude
127
NÍVEIS 1 2 3 4
2. 2. Orientação.
- determinar as direções de posição ~e um obje-
to, pessoa ou lugar em relação a pontos de
referência .. ..... . ... .. ... · · · · · · · · · · · · · · X
X X
- elaborar Indicação blbiográfica correta . .. . . .
X X
- usar materiais de referência bibliográfica .. . .
X X
_ preparar uma bibfiografia . · · · · · · · · · · · · · · · ·
' 129
!.
NÍVEIS 1 2 3 4
4. 3. Generalização e aplicação.
-.ter o domlnio de fatos detalhados X X
- documentar-se, registrando os dados neces-
sários ... . ... . .. . . . . . . . . .... . ..... .. . . . . X X
......:... pesquisar independentemente -e de acordo
com formas prescritas . . ... . . . . . .. ... .... . X
- tirar conclusões dos fatos observados .. . .. . X X X
- inferir· prováveis conseqüê~cias ... . , . .... . . X .x
4 .4 . Organização.
- planejar e executar o planejado ........ . . . . X X X X
- planejar o eficien~ uso do tempo . . .. . . .. . X X X
- planejar atividades complexas dentro de
prazos . .. . . .. . . ... . .... .. ..... . ... . ... .
X X
130
NiVEIS I 2 3 4
SÉRIES IA 2A 3A 4A s• &• 7 14 a•
5. 5. dirigir-se aos companheiros, cortesmente, não
lhes impondo seu ponto de vista autocratica-
mente .. .. .... . . . ... . . . . . . . . . . . . . . ... .. . . . . X X X X
5. 6. pedir esclarecimentos e acrescentar Informações X X X
5. 7 . concordar ou discordar, utilizando argumentos
convincentes . . .. . . ... . . . . . . .. . . .. .. . . . .. . . . X X X
5 .8 . ceder mediante argumentação convincente dos
companheiros . . ... .. . .. . .. . .. . .. . . . . . . . .. . . X X X
5. 9 . trabalhar cooperativamente ... ....... . .. . .. . . . .... . X X X X
131
COL~~ABORADORES
ELABORAÇÃO DOS DOÇUMENTOS PRELIMINARES
132
CI ÊN CI AS
CO NT EÚ DO
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS GERAIS
3. CONCEITOS BÁSICOS
I
IN-TR OD UC ÃO
'
As proposições curriculares formuladas partem da premissa de que ensinar Ciências
fenômenos
é mais Instrumentar o aluno para utilização de um processo para chegar aosimplica dizer
naturais do que Informá-lo a respeito de um conjunto de conhecim entos. Isto
to dos assuntos, visando retirar do ensino de Ciências
que o enfoque é colocad o no tratamen
o que se utiliza
o compromisso com o livresco e memorlstico em favor da busca, da indagaçã
e atividade s, proposto s numa
convenientemente da metodc;logia cientlfica. Objetivos, tópicos aprende r
lvimento do aluno, pretende m conduzi- lo a
seqüência que visa a atender ao desenvo
a pensar, interpre tando dados a partir de experimentos.
pelas
A estruturação do currlculo permitirá ao professor novos arranjos sugeridos
atender diversific ações de interesse e desenvolvimento dos
diversificações locais ou para
alunos.
escola
As atividades sugeridas são simples e podem ser realizadas em qualquer
sem demandar equipamento caro ou complica do.
133
OBJETIVOS GERAIS
Ciências no ensino de 1.o grau tem como obje.tlvo "o .~esenvolvime~t~ ~~ pens~";~~to
lógico e a vivência do método cientifico e de suas aplicações · (Resol. n. 1 _· .).
Este amplo objetivo entende múltiplos objetivos que se definem em relaçao aos
aspectos:
134
Bi
1. Na natureza existe relação entre os organismos e o ambiente. o homem, orno todo
organismo, age sobre o ambiente e sofre sua Influência.
OBJETIVOS
O aluno será capaz de:
• observar objetos e seres vivos;
• descrever propriedades dos objetos e seres vivos;
• Identificar propriedades dos objetos e seres vivos;
• reconhecer objetos;
• comparar conjunto de objetos e seres vivos;
• ordenar conjunto de objetos e seres vivos segundo certas caracterrstlcas:
• classificar objetos e seres vivos;
• comunicar oral e graficamente o resultado das observações e dás atividades
realizadas. -
CONTEúDO PROGRAMAH~O
ATIVIDADES SUGERIDAS
O aluno poderá:
observar diferentes objetos e seres vivos de seu melo (seres vivos, rnlnelrals, obje-
tos fabricados), distinguir sua! propriedades e caracterfsticas, semelhanças e dife-
renças e chegar a uma classlflcaçlo;
136
levar o aluno a .~xP.Iorar dlnamlcam~nt~ as relações: "é mais pesado que", "é me-
nos pesado ~~e.. • é mais le~~ que • 'é mais veloz que", "leva mais tempo que".
"é maior que , é menor que , etc.
_ colocar objetos na ordem de volume o~ tamanho.
usar vários sentidos na identificação de um mesmo objeto;
• semear alguns tipos de sementes e observar a germinação;
: preparar vasos ou canteiros para a observação do desenvolvimento das plantas;
tazer uma visita à. feira, à quitanda ou ao supermercado e preparar uma lista de
• plantas comestlve1s; ·
Fazer 0 mesmo numa peixaria e em casas de aves para reconhecer animais usados
na alimentação;
observar o desenvolvimento de pequenos animais;
fazer coleções de figuras de certos organismos vivos;
recortar figuras de seres vivos e reuni-los segundo cert~s critérios:
• desenhar animais e plantas:
• preparar o cantinho de Ciências na classe ou na escola;
usar alguns Instrumentos de jardinagem.
137
'
2A SÉRIE
AN ALI SAN DO AS
REL ACÕ ES ENT RE O
'
HO ME M E O AM BIE NTE
OBJETIVOS
O aluno será capaz de:
• estabelecer sistemas de refer~ncia;
descrever a posição de objetos e seres vivos em relação a um sistem~ de refe-
rência; ,.
• reconhecer intervalos de tempo;
• usar unidades não padronizadas e padronizadas de medida de tempo;
• reconhecer que há relação entre velocidade e tempo;
• comparar tamanho e massa de objetos;
• utilizar unidades de medida não padronizadas de medidas de massa;
• ordenar objetos segundo tamanho e massa;
• util~zar unidades de medida não padronizadas de medida de volume;
• usar chaves ou sistemas de classificação;
• identificar alguma~ relações entre os seres vivos e o meio.
• reconhecer a influência de fatores naturais sobre a produção de alimentos;-
• adquirir noções relativas à criação de animais domésticos:
comunicar resultados obtidos oral e graf~c:=tment.e.
CONTEúDO PROGRAMATICO
I - A Terra .
.
1 . · Forma. Tamanho.
2 . Terra, Lua e Sol.
3. Movimentos da Terra.
3. 1 . Sistemas de referência.-
3 . 2. Dia e noite. Orientação pelo Sol.
3. 3 . Estações do ano.
4. Superflcie da Terra.
4. 1 . Rochas e Minerais.
11 - Plantas
1. Disseminação de sementes.
2. Condições de germinação da semente.
3. Desenvolvimento da planta.
138
_ Animais
111
1. Animais t~rrestres e aquáticos.
2. Ciclo vital de alguns animais.
v- Recursos naturais
1. Recursos da comunidade.
1 . 1 . Renováveis e não renováveis.
/
2. Derrubadas e ·Reflorestamento.
ATIVIDADES SUGERIDAS
o aluno poderá:
\
i
··j
<
" 139
3A SÉRIE
ANALISANDO A
INFLUÊNCIA DO HOMEM
SOBRE O AMBIENTE
OBJETIVOS
CONTEúDO PROGRAMÁTICO
I - A Terra
140
11 - Agua e Ar
água.
1. Algumas propriedades da
açã o da égua.
1 . 1 . Processos de pur ific
a.
1 . 2. Composição da águ
ar.
·2 . Algumas propriedades do
2. 1 . Composição do ar.
2. 2. Pressão do ar.
o tempo.
3. Algumas observações sobre
3.1 . Temperatura.
3. 2. Umidade.
' 3 . 3. Ventos.
111 - Plantas
ar, luz..
1. Necessidades vitais: água,
2. Nutrição.
IV - Animais
1 . Necessidades vitais. homem.
causados pelos anima.l s ao
2. Beneficios e prejulzos
dades de medida.
V - Padronização das uni me.
de comprimento, massa e volu
1 . Unidades padronizadas
a.
2. Instrumentos de medid
Naturais.
VI - Proteção dos Recursos
l.
1 . Agua - recurso natura
de erosão.
2. Agua e vento - fatores
l.
3 . O solo - recurso natura
con seqüências.
4. As queimadas e suas
AT:71DADES SUGERIDAS
O aluno poderá:
nando com o que oco rre
liza r exp erim ent os sob re mudanças de estado, relacio ·
rea
na natureza; vento sobre os solos pro -
stra ndo a ação da água e do
realizar exp erim ent os, mo
;
vidos ou não de vegetação noso e arg i-
po que a águ a leva para se Infiltrar em terreno are
comparar o tem . .
loso; edas, vapor d'á gua );
ndo a energia da água (qu
realizar experimentos, mostra égua e do ar;
Identificar propriedades da
realizar experimentos para
onstrem pressão do ar;
realizar experimentos que dem ar;
identificar componentes do
realizar experimentos para água polulda;
a distinguir água potével .de
utilizar meios auxiliares par uem para a pol uiç ão da
identificar fatores qu& contrib
• realizar experimentos para
água e do ar;
o de água;
visitar estações de tratament dade do vento.
nados com direção e veloci
realizar experimentos relacio
I
·',
(
...
.,'
4A SÉRIE
AP RO VE ITA ND O
OR GA NIS MO S
'to •
f·
'
O aluno deverá relacionar o desenvolvimento da Ciência e o progresso da h~mani
dade e verificar que os fenômenos flsicos e biológicos são naturais e podem ser explicados
cientificamente.
'
·i OBJETIVOS
.t
O aluno será capaz de:
Identificar reações das plantas; _
Identificar as Inter-relações entre animais e vegetais;
• identificar as variáveis que interferem em um processo;
planejar experimentos, controlando variáveis;
elaborar hipóteses;
identificar alguns microrganismos;
usar microrganismos no preparo de alimentos;
s;
• reconhecer a necessidade de dietas balanceada
adquirir hábitos de higiene alimentar;
CONTEúDO PROG.RAMATICO
ais.
11 - Crescimento e desenvolvimento dos anim
.
1 . Crescimento e desenvolvimento - tipos
2. Inter-relação animais-vegetais.
111 - Combustão.
1. História da descoberta da combustão.
IV - Magnetismo e Eletricidade.
1 . História da descoberta.
1 . 1 . Bússola.
1 . 2 Eletrização.
2. Circuitos elétricos.
3. Aparelhos elétricos.
I
;,
!l
~
1 . Meios de conservação dos recursos natur
2. Leis da caça e da pesca.
3 . Uso adequado do solo.
4. Substâncias em decomposição contribuem
ais.
f. ATIVIDADES SUGERIDAS
O aluno poderá:
car quais os vegetais que se desen-
coletar amostras de solos de seu meio e verifi
volvem melhor nesses solos;
letas e carentes ;
cultivar. plantas em soluções nutritivas comp
tes;
criar animais com dietas completas e caren
fontes de alimentos da comunidade e
visitar mercados, feiras, para pesquisar as
da época;
cultivar alguns microrganismos;
ntos caseiros (pão, vinho, coalhada,
usar microrganismos no fabrico de alime
queijo);
estrangeiros que contr i buí~;:.m para 0
pesquisar a vida· de cientistas nacionais e
desenvolvimento das Ciências;
Redi , Spallanzani e Pasteur;
realizar experimentos semelhantes aos de
da escola ;
proceder ao plantio de áreas disponrveis
ia das plantas na preservação do
realizar experimentos , mostrando a importânc
solo;
do calor;
realizar experimentos, mostrando efeitos
construir uma bússola;
de estática;
realizar exp~rimentos simples de eletricida
construir circu itos elétr icos simples;
construir um modelo de semáforo;
montar motor elétr ico;
montar gerador simples;
construir modelo de usinas elétricas.
143
5A SÉRIE
ALTERANDO
O AMBIENTE
O aluno deverá estudar o Homem como elemento Integrante do ambiente capaz de
controlá-lo e dominá-lo para o seu beneficio.
OBJETIVOS
CONTEúDO PROGRAMATICO
1 - Solo
1. Estrutura e composição do solo.
2. Solo e condições meteorológicas.
11 - Ar atmosférico e égua.
1 . Propriedades da égua.
2. Observações de fatores que Influem nas mudanças do tempo.
2. 1 • Presslo.
2. 2. Temperatura.
2 . 3. Umidade.
3. Medidas nas condlçOea atmosf6rlcas.
3. 1 . Instrumento• de medida.
144
4. Análise das condições meteorológicas
4. 1 . Previsão do tempo. ·
ATIVIDADES SUGERIDAS
O aluno poderá:
o alguns fatores que podem alterar
realizar expe rimé ntos controlados, mostrand ;
as cond içõe s do solo (chuvas, plantas, etc.)
os sentidos e certos Instrumentos;
observar fenômenos da natureza, usando
es que influem na vaporização da égua;
realizar expe rime ntos para analisar fator
imas da natureza para melhor Inter-
simular no .labo ratór io condições mais próx
pretá-la;
o e medida das condições atmos-
cons truir e utiliz ar instrumentos de observaçã
féricas;
relativa), usando os dados obtidos;
aprender o manuseio de tabelas (umidade
r incidência de ralos solares e as es-
cons truir uni mod elo que permita relaciona
tações do ano;
isão do tempo;
clas sifica r nuvens e ventos, visando a prev
cons truir tabe las com os dados obtidos;
Iguais em solos diferentes e de plantas
com para r 0 dese nvol vime nto de plantas
diferentes no mes mo sulo ;;
dos ventos;
plan ejar disp ositi vos para com para r a força
anal isar esta tfstlc as de prod ução ;
prep arar proje to de cultu ra vegetal;
orológicas;
visitar fazendas, esta ções agrf.c olas e mete
orológicas. e utilizar conhecimentos
• examinar algu ns ~lamentos de cartas ":'ete
adqu irido s para faze r prev isão do temf'O,
les na esc?la;
cons truir um post o mete oroló gico simp
s usados em Mete~rologia:
reco nhec er algu ns sfmb olos inter naci onai mdade, Ylsando preve-
· · d anizações e serviços da comu gicas .
~rg d" ões mete oroló
• pesqutsar a respe1to e, ligad os às con IÇ
nlr prob lema s de saúd e
145
6A SÉRIE
AP RO VE ITA ND O
SU BS TÂ NC IA S
QU ÍM IC AS
qulmi-
O aluno deverá ser levado a compreender o papel das substâncias e reações mento
controle das reações qulmicas permite um melhor aproveita
cas na sua vida e como o
do ambiente.
OBJETIVOS
O aluno será capaz de:
realizar experimentos controlados;
generalizar e partir de dados;
sintetizar e chegar operacionalmente a leis gerais;
reconhecer as propriedades gerais da matéria;
Identificar os componentes de uma mistura;
descobrir um processo para determinar massa e volume dos componentes de uma
mistura;
determinar a densidade de alguma substância, peso, gravidade;
pesquisar fatores que Influem nas mudanças de estado;
utilizar as mudanças de estado na separação de misturas;
usar as substâncias qulmlcas de maneira adequada;
io;
relacionar reações que ocorrem na vida diária com reações feitas no laboratór
reconhecer transformações qulmlcas que ocorrem num ecossiste ma;
aplicar os conhecimentos adquiridos na prevenção de acidentes relacionados
com substâncias qulmicas;
r
reconhecer que o progresso no campo das substâncias qulmlcas pode contribui
para a preservação da saúde;
l-
reconhecer que o uso de certos produtos qulmicos pode levar a um desequil
brio na natureza ;
CONTEúDO PROGRAMATICO
1- Principais constituintes da Terra.
1 . Exploração de minerais.
2. Extração de substâncias das rochas.
11 - Composição da matéria I
1. Propriedades da matéria.
'
2. Misturas e substâncias.
3. Separação das substâncias.
4. Leis das combinações (conservação da matéria).
5. Estrutura corpuscu lar da matéria.
6. Reações qufmlcas.
6 . 1. Reações qufmicas como fonte de energia.
6. 2 . Fatores que influenciam as reações. qulmicas.
146
111 - Indústria
1. Substâncias sintéticas.
2. Produtos alimentrcios.
3. Corantes:
ATIVIDADES SUGERIDAS
O aluno poderá:
substân-
realizar experimentos para identificar as propriedades especrtlcas das
cias;
usar processos de separação de misturas;
• fazer análise quantitativa dos componentes de uma mistura;
;
realizar experimentos para redescobrir a lei de conservação da matéria
reproduzir no laboratório alguns processos usados na Indústri a;
usar materiais caseiros para realizar reações qulmlcas;
, etc.;
• analisar propriedades de substâncias tais como nylon, algodão, plástico
• preparar corantes caseiros e tingir tecidos;
• preparar detergentes, sabões e outros;
sos qufmicos;
• comparar produtos qulmlcos de uso doméstico através de 1.proces
pesquisar alguns fatores de contaminação do meio-ambiente;
• pesquisar conteúdo calórico de alguns alimentos.
147
7A SÉRIE
APRO VEITA NDO
A ENER GIA
O aluno deverá analisar as formas de energia, como o Homem as utiliza e correla-
cionar a Ciência com o desenvolvimento da Indústria e vias de comunicação e transporte.
OBJETIVOS
CONTEúDO PROGRAMATICO
/ I. Formas de Energia
1. Energia cinética e potencial.
2. Trabalho e energia.
3. Máquinas. Rendimento.
148
-
11 - lnterconversOes de energia
gia.
1. Vários exemplos de transformações de ener
2. Cons ervaçAo de energia.
ATIVIDADES SUGERIDAS
O aluno poderá:
• construir máquinas simples;
ou em casa;
• .analisar máquinas usadas na Indústria
fen6menos ondulatórios;
• montar uma cuba de ondas para estudar
enos ondulatórios;
• medir experimentalmente alguns fenôm
es sobre lndOstrlas, rendimento per ca-
• pesquisar em jornais, revistas, Informaçõ
plta, etc;
preparar um trabalho, mostrando a relaç lo entre o desenvolvimento da lndtlstria
ultura e outros; '·
e outros elementos como economia, agric
nes simples;
• constr&~ir telégrafos, campainhas e telefo
• montar um rádio simples;
calórico;
• comparar alimentos quanto ao seu· valor
mostrando a llberaçAo de energia sob
• reallzàr ft.xperimentos sobre resplraçio, '
forma de energia térmica;
, lago, beira de rio, etc;
• estudar uma comunidade: campo, praia
am e as condições climáticas e a consti-
• Observar plantas e animais que ar habit
tulçi o do solo dessa área;
área, as condlçOes climáticas, plantas e
• · analisar a cons tltulç io do solo de certa
animais que af viveram._ ""
··e
SA SÉRIE
PREVENDO O FUl-URO
DJ~ ~·- ! lJ M A N J\
O aluno deverá coordenar e sistematizar os conceitos já estudados, após fazer uma
análise de constituição genética do Homem e assim relacionar a Ciência ao desenvolvimento
da Espécie Humana.
OBJETIVOS
CONTEúDO PROGRAMATICO
I - Gravitação
1. Movimento.
2. Força.
3. Massa: força e aceleração.
4. Newton e a lei da gravitação.
5. Orbita dos planetas. .,..
6. O futuro ~o Homem no Universo.
7. Viagens espa~iais.
150
11 - Reprodução
1. Tipos de reprodução.
2. lmportânc~ada reproduçi ;assexuada na Agricultura.
3. Reproduçao sexuada · Meiose e f ecun· dação.
4. Reprodução nos Fanerógamos e nos Vertebrados. .I
111 - Fenótipo e Genótipo
1. Leis da herança.
2. Herança e meio.
3. Evolução e especiação.
4. População e genes. j
'
5. O futuro da espécie humana.
IV - Comportamento
1. Estrutura e funçâ~ do sistema nervoso e glandular em relação à apren-
zagem e à formaçao de hábitos.
V- Os recursos naturais
1· Conhecimento dos recursos naturais e de seu aproveitamento.
2. Recursos substitutivos dos recursos naturais.
3. Conservação de ecossistemas.
4. Conservação do solo e produtividade.
ATIVIDADES SUGERIDAS
O aluno poderá:
• realizar experimentos relacionados com movimento ;
• coletar dados e fazer gráficos relacionados com movimento;
• realizar experimentos sobre queda dos corpos;
realizar experimentos para chegar a algumas leis ou para compreender Idéias de
alguns cientistas (Kepler, Copérnico e outros); .
• realizar experimentos sobre reprodução vegetativa com animais e vegetais;
aplicar os conhecimentos sobre reprodução assexuada em práticas da jardinagem
ou agrfcolas;
analisar e identificar as partes de uma flor;
• estudar grãos de pólen, usando instrumento~ de aumento;
• estudar flores em diferentes estágios de maturidade;
• seccionar os ovários e verificar modificações desde óvulo até formar semente;
• examinar ovos de alguns animais e estudar suas caracterlsticas;
estudar alguns easos de descobertas cientrficas relacionadas com a origem dos
seres vivos (Redi, Pasteur);
• preparar questionários para análise genética de uma população ;
realizar pequenos projetos individuais de pesquisa de . linh~gem ;
• cultivar plantas e animais e estudar o tipo e forma de descendentes;
• analisar alguns caracteres genéticos da espécie humana, tipos sangülneos, sen-
sibilidade ao PTC, daltonismo, etc.;
• realizar excursões para estud.P de comu~ idades e adaptações dos seres que ai
vivem. _ ..
151
COLABORADORES DA
ANÁLISE CRÍTICA
Adolfo Martini
Alice Figueiredo Jardim
Almenor Tacla
Angela Conti de Andrade
Arif Cais
Benedita Braga Gumlero
Daltanham da Silva Reis
Dilma Troncoso · Malhado Rosa
Eduinethy C. Pereira M. Souza
Elze Pinheiro Cagnoni
Euza Fonseca Alves
Euzébio Mossini
Frederico Lencioni Neto
Fuad Daher Saad
Glaucia de Campos
llka Aronson RodFigues da Costa
José Guilherme de Souza Galvão
Julieta Khouri
Lucila Marfil da Silva Porto
Maria Francisca Velez Prado Souza
Maria lzabel qe Silos Canevari
Maria de Lourdes O 'Avila Assumpção
Maria da Penha Ferreira
Marilene Flaitt Valentini
Marilza de Souza Castro
Nicéia I. Marth
Sálua Jacob
Sonia T. Padula Sadalla
Yvone Apparecida Aprea Guedes
I .
152
7
PROGRAMAS DE SAÚDE
CO NT EÚ DO
1 o Introdução
2 o Objetivos Gerais
153
INTROD U CÃO
,
A criança é um ser em crescimento e desenvolvim~~to na qual ~e identificam . um
aspecto biológico (orgânico e funcional), um aspecto cogm.t•vo, outr~ afet1vo ~ outro pslco-
motor. Estes aspectos não só não são estanques mas se mter-relac1onam e ~nterdependem
estreitamente.
Na determinação das caracterlsticas de cada um destes aspectos e, con~eqüente
mente, das caracterlsticas da criança como um todo indivisív~l, encontrafr!·Se do1s fatores
básicos e determinantes: a herança e o ambiente. Da interaçao destes dOIS elementos du-
rante a vida um intrínseco e outro extrínseco à criança - resulta como produto um ser
biológico, ps'íquico e social que desejamos seja um adulto sadio e útil à sociedade dentro do
máximo que lhe permitam suas potencialidades.
Na organização do currículo de ensino de Saúde para o 1. 0 grau .estribamo-nos em
alguns pontos que julgamos fundamentais:
1. Partimos de informações elementares para o conhecimento de mecanismos e
complexos, seguindo sempre a orientação de fornecer conhecimentos dentro . da crescente
capacidade de aprender do escolar. Assim, o próximo à criança antecedeu o distante, o con-
creto precedeu o abstrato, as atividades se antepuseram .ao e.nsino sistematizado.
A Crescimento e desenvolvimento
Dentro d~ste tema o escol~r deverá adquirir conhecimentos a respeito da origem,
~o ~resc1mento e desenvolvimento do ser humano e dos fatores que neles podem .
...
mflu1r favorável e desfavoravelmente.
·1
,.
154
8 - Nutrlçlo
Em virtude da Influência da nutrlçlo
e da Importância dos conheclmento~o crescimento e desenvolvimento do ser humano
necessidades nu-
,a rledspelto
trltlvas, este aspecto foi considerado soa amante. da satlsfaç lo das
O -- Agravos é saúde
Incluem conhecimentos de dlferent com a flna-
lldade de conhecer medidas rétlc es tipos de agravos 6 saúde, sempre
contrlb ulrlo para manute nçl~ P as e normas efetivas de prevenção do doenças que
8 romoç 1o da saúde.
OB JE TI VO S GE RA IS
O educando deveré ser capaz de:
em a pro-
2. Conhecer e compreender os diversos fatores ambientais que favorec
moçlo da aa~de:
ão aos agravos
3. Conhecer e compreender os mecanismos de protoçl o e prevenç
ambientais à aa~de;
a promoç lo,
4. Conhecer e utilizar os recursos da comunidade que favorecem
prevençlo, proteç lo e ret:upe raçlo da sa~da;
I
155
BÁS ICOS
CONTEÚDO S
Na elaboração do conteúdo dentro de cada tema foram discriminados aspectos rela-
tivos ao próprio escolar, ao ambiente, à famflla e ê comunidade.
1. CRESCU\nENTO E
DESEN VOLVI MENT O
A - Crescimento e desenvolvimento e o escolar.
- Identificação de masculino e feminino.
- Reprodução vegetal e animal.
- Gestação e parto.
- Etapas do crescimento e desenvolvimento: recém-nascido, lactente, pré-
-escolar, escolar, adolescente, adulto.
- Maturação sexual.
B - Crescimento e desenvolvimento e o ambiente famltla e comunidade.
- Influências do fator flsico. 1
- Influências do fator econOmlco.
- Influências do fator pslco-soclal.
- Influências do fator cultural.
- Agravos ao crescimento e desenvolvimento.
- Promoção e proteção ao crescimento e desenvolvimento.
- Responsabilidade pelo crescimento e desenvolvimento.
- Controle e necessidade de utilização dos recursos da comunidade.
- formação e constituição da famllla.
2. NUTRI CÃO
,
A - Nutrição e o escolar.
- Finalidade da alimentação.
- Função energética, plástica e reguladora.
- Tipos de nutrientes.
- Importâncias da boa alimentação (qualitativa e quantitativa).
- Diferenças na alimentação de acordo com grupos etários.
- Influência da nutrição no crescimento e desenvolvimento.
- ConseqOências da má nutrição.
B - Nutrição, o ambiente, famllia e comunidade.
- Fontes de alimentos.
· - Produção de alimentos.
156
- Fatores naturais que Influem na produção e preservação dos alimentos.
- Transporte, armazenagem e comercialização dos alimentos.
- Recursos da: comunidade para aquisição de alimentos.
- Influência do fator econômico n~ aquisição dos alimentos.
- Economia doméstica.
- Alimentação da famflla.
- Alimentação na escola.
- Recursos humanos relativos ll alimentação.
4. AGRAVOS À SAI)DE -
A - Agravos ll saúde e o escolar.
- Agravos ll. saúde por agentes ffslcos.
- Agravos ll saúde por agentes qufmlcos.
- Agravos ll saúde por agentes biológicos.
- Agravos ll saÕde por acidentes.
Agravos ll saúde, o ambiente, a famllla e comunidade•
.. B -
- Fontes de Infecção.
_ Condições ambientais favorecedoras dos agravos ll saúde.
- Utilização dos recursos da comunidade. .
_ Responsab ilidade com relação ao tratamento, transmissão e prevenção
de doenças.
- Medidas de segurança e prevenção de acidentes.
_ Recursos humanos relativos ll saúde.
·/ 157
il
11 ldentlflcaçlo de tipos e NoçOes daa lnfluênclu da ldentlflcaçOes de efeltoe Allmentaçlo noe dlflflno
NUTRIÇAO fontes de alimentos. nutrlçlo. da m6 nutrlçlo. t• grupos et6rtca.
Recursos da comuni- Produçlo de alimentos. Produçlo de allmentoe. ConMrvaçlo doe alimen-
dade relativos l allmen- Influência de fatores na- tos.
taçlo. turais na produçlo de ali-
mentos.
Recursos da comunidade
relativos l allmentaçlo.
I
IV - ldentlflcaçlo de agravos ldentlflcaçto de agravos Agravo• l aaOde -por Agravos à saúde porj
AGRAVOS A -l sa(lde por agentes ff-
alcoe.
à saúde-por contágio.
Agravos l aaOde por
agentes blológlcoa. agentes bio16glc0f- l
SAODE Fontes de lnfec~. ,
agentes biológicos. Agravos l saúde por 16-:
NoçOea búlcaa de pre- xlcoa. ·,
vençlo. Agravos l saúde por ac:f.
dentes.
158
..· ..
,.,. _ do amb lent. tfllco lnftu tncla do fator econOml- lnllut ncla do fator pelco-to- Concepçlo e evoluçlo do
10 cMC irMn to • deeenvot- co no crMc lmen to • dnen - clal tobre o craeolmento e ter humeno.
volvlmento.
""*'to Utlllz açlo doe recuraoe d e
de•envolvlmento.
Vl..o global do creeclmento
Influencia do fator cultural
no creaclmento e deeenvol·
comunidade. • dtllnv olvlm ento . vlmento.
Promoçlo e proteçlo do
cre1clmento e d...nvolvl·
manto.
Nu~Mntll • auu funçGee no Allm enta çlo equilibrada. Finalidade doa allmentoe. Recureoa humano•.
cwgantamo. Dlatr lbulç lo de allmentoa. Aqulalçlo doa allmentoa. Allmentaçlo da famllla. .j
Fontee de allmentoe.
IV ld~ntíflcaçlo de agravos à
Agravos l - O esco)ar deverá identificar situaçOes lavorece-
saude por agentes físicos. dor~s dos agravos à saúde por agentes físicos:
saúde.
~U~Imaduras, choque elétrico. ferimentos p~r
b1etos cortantes e perfurantes e quedas acl·
dentais.
160
/ /
SÉRIE
TEMAS CONTEÚDO OBJETIVOS
BÁSICOS PROGRAMÁTI CO ESPECÍFICOS
I Noç6es de crescimento ·e - O escolar deverá reconhecer as diferentes eta·
crescimento e desenvolvimento. pas de crescimento e desenvolvimento: recém·
[)tSinvotvlmento. -nascido, lactente, pré-escolar, escolar, adoles-
cente, adulto.
161
SÉRIE
TEMAS CONTEÚDO OBJETIVOS
BÁSICOS PROGRAMÁTICO ESPECÍFICOS
NoçOea de reproduçlo. - O escolar deverA dominar noçOea gerala de
I reproduçlo vegetal e animal.
Crescimento e
Desenvolvimento.
- O escolar deverA. dominar noçOes gerais a r81•
peito de caracteres transmitidos pela herança
genética.
162
'
- -~ .:...:.. __ . .... . . .~~:/:()
.. ._._
4.A SÉRIE
TEMAS CONT EÚDO OBJE TIVO S
BÁSICOS PROG RAMÁ TICO ESPE CÍFIC OS
Maturaçlo Sexual. - O escolar deverá Identificar caracteres sexuais
I primários.
Crescimento e
[)eSenVOivimento.
- o escolar deverá reconhecer alteraçOes na voz.
na pilosidade e glândulas mamárias, como
manifestações trslcas da maturaçlo sexual.
., 163
f
SÉRIE
TEMAS CONTEÚDO OBJETIVOS
BÁSICOS PROGRAMÁTI CO ESPECÍFIC_OS
I Agravos do ambiente fiai- - O escolar deverá ter noçOea gerais a respeito
Crescimento e co ao crescimento e de- doa agravos do ambiente ffslco ao crescimento
Desenvolvimento. senvolvimento. e desenvolvimento.
164
J
).~· . ·.-:::
SÉRIE
CONTEÚDO OBJETIVOS
PROGRAMÁTICO ESPECÍFICOS
I Influência do fator eco- - O escolar deverá reconhecer a Inter-relação
crescimento e nOmlco no crescimento e entre renda famllla e o crescimento e desen-
Desenvolvimento. desenvolvimento. volvimento.
- O escolar deverá reconhecer a Inter-relação
entre a distribuição do orçamento doméstico e
o crescimento e desenvolvimento.
-no campo,
- nas cidades, _
- nos meios de transporte.
165
~L
\':
~ -- ....
'
166
S.A SÉRIE
TEMAS CONTEÚDO OBJETIVOS
BASICOS PROGRAMATICO ESPECIFICOS-
I
crescimento e Concepçlo e evoluçlo - O escolar deverA ter conhecimento sobre fe-
Desenvolvimento. do ser humano. cundaçlo, gestaçlo, parto e puerpério.
- O escolar deverA reconhecer a importlncia da
formaçlo e instltuclonallzaçlo da famllia.
Influência do fator cultu· - O escolar deverA reconhecer a lnter-ralaçlo
ral no crescimento e de- entre os h6bitos alimentaras e o crescimento e
senvolvimento. desenvolvimento.
- O escolar dever6 reconhecer a lnter-relaçlo
entre as crenças, tabus e rellgllo e o cresci-
mento e desenvolvimento.
Promoçlo e proteçlo do - O escolar deverá reconhecer a necessidade da
crescimento e desenvol· promoçlo e proteçlo do crescimento e desen-
vlmento. volvimento.
- O escolar deverá reconhecer os meios de a!lse-
gurar o atendimento a necellldade da promo-
çlo e proteçlo do crescimento e desenvolvi-
mento:
- controle médico periódico:
- boas condlçOes de habltaçlo;
- allmentaçAo adequada;
- lazer construtivo.
167
COLA BO :R A :D ORES DA
ANAL ISE CRÍT ICA
10 J fleta
11 fAarí~ n.a~ a
12 • M~rí~
14
15 Renmo Ca
' 16 Rosmda Nunes le(r;i .
·'' 17 - Salete Therezínha Antooío de Fre· as
18 SáJua Jaccb
19 . Sonía T. Padula SadaJia
20 - Therezínha Tenorí Jardrm
.,
f
168
.a t 4 w .\ .· ,,.__.___,. .. .,: . · ·
!PP4 . :.a
I
M AT EM ÁT IC A
·c oN TE ÚD O
1. Introdução.
2. Objetivos Gerais.
3. Temas bésicos: objetivos gerais e esquema de conteúdo.
- Relações e funções .
- Campos numéricos.
- Equações e Inequações.
- Geometria.
4. Especificação de conteúdo, objetivos e observações:
4. 1 . Relações e funções.
- Nlvel I - Conjuntos e relações.
- Nlvel 11· - Estudo Intuitivo das relações.
- 5.8 série - Conjuntos; relações e funções.
- 6.8 série - Relações em N e em z.
- 8.8 série - Funções numéricas.
4. 2. Campos numéricos. ·
I - Conjunto dos números naturais (N)
- Nlvel I - Numeras natural~ conceito e sistema de numeração.
- Numeras naturais: operações.
- Nfvel 11 - Números naturais: sistema de numeração decimal.
- Números naturais: opeu.ções.
- s.a série - Estrutura de N e potenciação.
•. • Geometria.
o de
- Nfvel - Figuras geométricas: lntroduçAo Intuitiva ao estud
propriedades topológicas.
ivo de
- Nfvel 11 - Figuras geométricas: ampllaçAo do estudo Intuit
suas propriedades.
- Medidas: comprimento e · área.
- 5.• série - Geometria Intuitiva.
- 6.• série - Geometria Intuitiva e construções geométricas.
tivo na
- 7.• série - lnfclo do emprego do raciocfnlo hipotético-dedu
geometria.
- 6.• série - Homotetia e semelhança. Aplicações.
- Medidas: comprimento do circulo; áreas.
170
INTROD UCÃO
'
Ao tentar empreender a árdua t f d
matéria, uma questão inicial deve ser col~re ~ . ~.~rg~nlzar. um ~programa para determinada
elaboração?". Com relação à Matemátic~3 a. ua1s as d1retnzes que devem nortear a sua
Outras questões devem ser respond'd e' 0 problema se torna um pouco mais complexo.
. I as. ntre elas duas se destacam:
1' 8 ) Qual 0
método a ser utilizado: axiomático ou intuitivo?
2.a) Qual a orientação a ser dada: clássica ou moderna?
A decisão não é fácil Po 1
tro de certos limites perm't ·
1 ~ esse mot vo, procuramos elaborar um programa que den-
mos no entanto ' . a a opçao P?r qualquer das soluções que se apresentem. Acha-
- • que sena de bom alvitre apresentar nossa opinião particular sobre essas
quest oes.
Em relação à primeira. pergunta, achamos que um tratamento axiomático não seria
aco~selhável, pelo m~nos no e.nsmo de 1.0 grau. Isto não significa, entretanto, um abandono
do ngo~ que caractenza o rac1oclnio matemático. Esse rigor deve estar presente em todo o de-
senvolvimento d<? .Programa. Parece-nos, apenas, .que devemos procurar obter os .conceitos
com base na~ at1v~dad~s do al.uno, na manipulação de instrumentos e materiais didáticos ade-
quados, em s1tuaçoes tao próx1mas do concreto e da experiência do aluno quanto seja possr-
.vel. A passagem ao abstrato deve ser feita gradativa e cuidadosamente, etapa por etapa, aten
d~ndo ao nível de amadurecimento do aluno. O importante é destacar, em uma situação exa-
mJ~ada, tud~ que há de matemático na mesma, chamar a atenção para o que é aceito como
válido e para os resultados que podem ser obtidos a partir do que foi admitido. Desse modo,
estaremos atendendo às recomendações de matemáticos de todo o · mundo que, nos últimos
anos, vêm se preocupando com a Pedagogia da Matemática, tais como: Caleb Gategno,
Emma Castelnuovo, G. Papy, Z. P. Dier:'es, Luciene Felix, bem como do psicólogo Jean Piaget.
Antes de abordar a segunda questão, achamos conveniente dizer algumas palavras
quanto à assim chamada Matemática Moderna. Esse assunto tem dado oportunidade a muitas
polêmicas, a nosso ver, estéreis. Pensamos que todo o pro_ blema se resume na infeliz escolha
do nome: Matemática Moderna. A Matemática não é moderna, nem clássica: é simplesmente
a Matemática. Ocorre que, como muitas outras ciências, ela experimentou· nos últimos tem-
pos uma evolução extraordinária, provocando uma enorme defasagem entre a pesquisa e o
ensino da matéria. o que deve ser feito, e iss_? é imp?rtante, é uma r~forfll_ulação radical. d~s
programas, para adaptá-los às novas concepçoes ~urg1das, r~f<?rmulaçao essa que deve at1n~1r
as técnicas e estratégias utilizadas para a obtenç.ao do~ obJ~tlvos _propos~os. Nessa acel?çao,
achamos ue 0 movimento que .levo~ a uma onentaçao .moderna no ensmo da Matemát1ca é
· • ql entl'do de ·um ma1or dmamismo na aprendizagem da mesma, em contraste com
1rrevers1ve , no s . · t - d d
· tAt' como era apresentada Sent1mos, portanto, que a onen açao a a a um
a mane~raMes g. 1ca · · á ·
áf deve ser moderna e, para 1sso, é neces~ no q~e se dê ênf ase, ~o est ~ do
curso de. atem Jca ectos que visam a destacar a indiscut1vel umdade da matemática, mos-
da maténa, a certos asp t ução única sem compartimentos estanques. Dentre esses aspectos,
trando-a como um~ con.s r . deles ue consideramos de importância fundamental: o papel
gostaríamos de evidenciar doiS tu'ris matemáticas, estruturas essas que podem ser avi-
central desempenhado pelas estruuméricos bem na geometria, e o importantíssimo conceito
denciad~s no est~do dos .~ampos n conceito de função, que pode ser ab~rdado não s~ no
de relaça·o e, ma1s espec1f1?amente, 0 também no estudo das transformaçoes g~omé_tncas.
estudo das funções numénc~s, c.omod' destacar 0 papel do raciocínio matemático.
Além disso é de importância pnmor 1a1
' . nta ões a intuitiva e a moderna, esperamos ter en-
Procurando fundir e~s~s duas o~:rta çunidade para o ensino ~a matéria. Ap':_sar de
contrado, no aspecto pedagogiCO, uma da rofessor, ao selecionar, d1ante das cond~çoes pe-
tudo, a decisão cabe ao bom senso de ca at~riais e humanos, quais as partes e quais as ca-
culiares de sua escola de seus recursos m d das com maior ou menor destaque.
' d ser abor a
racterlsticas do programa que po em . ,·mados na programação, o aluno terá
-
ue atingidos todos os obJ' etiVOS CO1 .
Achamos q • É necessáno, para Isso, que o programa
't ões novas. ·
adquirido condições para enfrentar s1 uaç
171
seja abordado em -termos claros, no que concerne aos conceitos expllcltos e tmpllcltos no
mesmo, bem como cumprido em sua totalidade, não aprofundando determinadas parteo om
prejulzo de outras.
Deve existir, por parte do professor, uma preocupação constante em orientar 8
aprendizagem de modo a permitir que o estudante tenha uma noção razoável dos métodoo e
processos matemáticos. Desse modo, estaremos dando ao aluno condições para abordar com
sucesso quaisquer situações problemáticas, até mesmo aquelas não relacionadas com o con-
teúdo da programação proposta.
Para a apresentação do programa foi adotado um agrupamento dos assuntos que, por
ser um programa de transição, não atinge a unid~de completa que consideramos Ideal, mas
que pode ser sentida principalmente no primeiro tema, que é Indiscutivelmente o fator unifi-
cador da Matemática. A divisão foi feita em quatro temas enumerados a seguir.
I. Relações e funções.
11. Campos numéricos.
111 . Equações e Inequações.
-IV . Geometria.
O tema 111, que deveria na realidade estar integrado nos dois primeiros, foi destaca-
do por motivos de apresentação do assunto no guia. Desse modo fica para o professor a
opção de integrá-lo nos temas anteriores, de acordo com suas preferências. Achamos, aliás,
que uma reordenação conveniente da seqüência em que os assuntos são apresentados não pre-
judica a estrutura do trabalho, podendo até contribuir para atingir, de maneira mais eficiente,
a unidade almejada para o ensino da Matemática . Além disso, a utilização da linguagem da
Teoria dos Conjuntos no tratamento de todos os temas contribui, como fator unificador, para
a obtenção desse objetivo. Cabe apenas alertar o professor no sentido. de não transfor-
mar essa linguagem auxiliar em objetivo principal do ensino da disciplina. Devemos por Isso
usar de todo o cuidado, a fim de não exagerar na sua utilização.
Quanto ao programa, devemos fazer algumas observações:
a)
-
oo·s assuntos abordados nos programas tradicionais, deslocamo s para o curso
do- 2.0 grau alguns Itens, a fim de tornar o programa proposto exequlvel dentro do
tempo previsto. Entre esses está inclufdo, o que talvez possa causar estranheza,
um Item de grande importância: o estudo da função polinomial e das equações e
Inequações do 2. 0 grau. Dois argumentos foram considerad os ao tomarmos essa
decisão. Em primeiro lugar, o fato de que, por motivos óbvios, o professor da
1.8 Série do Ensino do 2.0 grau é obrigado a rever e retomar o assunto e em se-
gundo lugar, a opção entre deslocar esse item ou deslocar uma boa parte da Geo-
metria. Apesar disso, vemos uma possibilidade de ser explorada a resolução de
certos tipos .de equações d': 2. 8 grau, como aplicação de estudo dos polinômios
em uma vanável: as equaçoes da forma p(x) = O em que o p(x) é um polinô-
mio ~o 2.0 grau que possa, por processos simples, ser decompost o em fatores
do 1. grau.
b) A seqüência em que os assuntos foram dlstribufdos também nAo é t di 1 1
Por exempl.o, o conju~to dos números inteiros (Z) é estudado na ~. ~=ri: ~~a~
após o conJunto dos numeros naturais (N). Em contrapart'1da 5
e t d d ' ?
· f 1 d lo ad • 0 s u o os racto-
nal~ o es c o para a 6 . . . séne,
a ·
altura em que pode ser assimilado com mais
facilidade. O estudo de multtplos e divisores também foi dei d 6•
· · · f' ·
séne po1s ass1m . 1ca ma1s próx 1mo das suas aplicações no estud xa o para a.
d
0 1 ,·
bem como perm1te estudar as relações "é múltiplo de" e "é di osd r~c ona só,
em N mas também em z. 1
v sor e não s
c) dNo lted~drelatlvo a hmedldas, não foi da.da ~ulta ênfase ao estudo das unidades
·
1
e me 1 a, po s ac amos que 1sso sena fe1to com mu·to
1 · d d
'!'a!or poss1'bllid~de de ass1!fl1•1aç ão, num curso' de Ciências. ma1s propr1 a e e
Além dissoe se nos
hm1tarmos às umdades do s1stema métrico mais usadas na prétl d ' t
belecer uma certa familiaridade com as mesmas ao r ca, po emos es a-
v~fvam situações relacionadas com !!ledldas. ' esolver problemas que en-
d) No programa, não hé qualquer referência expllclta à ·
Como problemas entendemos não apenas reso 1uçAo de problemas.
tradicionais, mas também situações que e~~. ~resentados com os enunciados
dados e uma seleção de prlnclplos e 8
.J do aluno uma reorganlza çlo de
mas. Neste sentido, devem ser propor~~::~tos necessário s à soluçAo das mes-
de "resolver problemas". A redação d as aos alunos multas oportunidades
deve ser planejada cuidadosamente fs textos desses exercfclos e problemas
slção clara, precisa e objetiva. pe 0 professor, visando à obtenção de expo-
172
Embora não esteja explicitamente apresentado no programa, achamos que um
tó-
e) pico Importante deveria ser explorado nas aplicações, complementos e..
exercr-
- cios sempre que Isso seja possfvel: A Matemática Aplicada. Pela sua Importâ
n-
cia ~m todos os campos do conhecimento humano, pensamos que um papel
de
destaque será desempenhado por esse ramo da Matemática nos futuros progra-
mas. Seria, pois, conveniente que os professores fossem testando, com a inclusão
em seu planejamento desse assunto, a validade dessa nossa afirmação.
para finalizar, alguns esclarecimentos e observações se fazem necessár-ios:
a) É importante chamar a atenção dos colegas para o problema dos cálculos
. Em-
bora o aluno deva saber efetuar todos os cálculos com eficiência e rapidez,
de-
vemos tomar cuidado com o excesso de cálculos. É necessário evitar os cha-
mados "carroçõ es" e o algebrismo exagerado, tão a gosto dos professores
de
orientação tradicional.
b) Quanto a certos assuntos que não foram abordados e que consideramos
melhor
colocados em currlculo s de outras disciplinas cabe-nos observar que, ao
ser
efetuado o planejamento da escola, deve ser ve ificada a sua inclusão nos progra.:
mas. A decisão sobre qual a disciplina na qual o assunto deve ser estudado pode
então ser tomada pelos professores, sempre visando ao beneficio dos alunos.
c) Paralelamente à apresentação do conteúdo e dos objetivos, fizemos algumas
su-
gestões de caráter metodológico. Queremos deixar bem claro que se trata de
um
simples subsidio ao trabalho dos professores, não tendo qualquer intenção de
ser
uma interferêpcia na liberdade de escolha dos mesmos. Aliás, outros modos
apresentar esses assuntos podem ser encontrados em bibliografia especializada de
que, posteriormente, complementará as sugestões das atividades curricula
res
ora formuladas.
d) A adoção de nlveis para as séries Iniciais visou a oferecer uma program
a-
ção mais flexivel; com a extensão dos periodos, alargam-se as oportunidades
de aquisição de certos padrões de comportamentos e de atendimento dos vários
ritmos de aprendizagem dos alunos.
173
OBJETIVOS GERAIS
a c-~~ de: anaflsa.r, relacionar, comparar, classfficar. ordenar, sim.
ar. a~. ~. criar.
~. · · · ~ ,âbitcs óe ~.100. de rigor e pr9cisão, de ordem e e·lare'Za. de uso correto
da •~ de ~ de ~'lÇS na obtenção de soluções para os pr~
mas ~~ e de erftica e discussão dos resuttados obtidos.
~ • -~ ~ 1&.1ies ~ para~ e comparar medidas, catcular, construir e
- traçar e~ gráficos. utiliZar e interpretar corretamente a sim-
~1":!!!,-'nn!~ .a mã!ieas.
4. tos sob:'e os ct~ tipos de conceitos e métodos
175
' '·
.. · - ··------~ ..._;,._.-_... .• - - --·- - _.......... ~ - --~ .::.:......
. .;;.._· - --~-- ~.:;.:
- -- ---·-- -- ..... -- _. _ _--- - ••. ..:.Joto-'""='--~ ---- - -,___- --.J'- --"<'!·'..!::":"'•,;----:-:
-
õ!
NiVEL I NiVEL 11 I
CONTEÚDO IA 2A 3A ~ s• •• 7• a• OBSERVAÇÕES
-
1 . Conjuntos; elementos; pertinência; X X (•) (•) X As noções relativas a conjuntos devem ser In- I
diagramas. troduzidas, como um melo auxiliar, si multa· I
neamente com algum outro conceito, procu-
2. Igualdade e lncluslo. (•) (•) (•) (•) X rando integrar os dois assuntos. A Geometria,
3. Reunilo e Interseção. (•) (•) (') (•) X por exemplo, é bastante Indicada para Isso.
/' O mesmo deve acontecer com os conceitos
4. Partlçlo. (•) (•) (•) (•) X de relação e de função, que devem ser sem-
I
pre destacados em todas as situações. Deve I
Obe.: No esquema de diatribuiçlo do conteúdo, foram utilizados doia tipos de sinais: o sonal x quando o conteúdo é citado
explicitamente no guia, e o alnal •, quando o assunto Implicitamente nas atividades ou na resoluçlo de problemu.
O fato de nlo aparecerem alnala nu lérlea restantes, após a última ocorrência do sinal x. nlo significa que o con·
celto n1o t mala utilizado; eata Indica o momento em que o mesmo foi sistematizado, passando a aer utilizado como
IMtrutMnto de trabalho do aluno.
~11"'~~~1....~~-=-~·~.!U.:.:L:iSW~ .":•-!""""'-'-- - · - _....
\
"'~-,
1 TEM A I I CAM POS NUM ÉRIC OS
OBJETIVOS:
Reconhecer que as sucessivas ampllaç~s dos campos numéricos decorrem da ,necessidade de tornar possfvel a soluçAo de equações do
tipo a x b e a.x b, com a~ O.
+ = =
• Reconhecer que as definições das operações em um novo campo numérico são feitas de forma a manter as propriedades estruturais do
campo anterior e, em geral, Introduzir outras que não eram verificadas.
• Reconhecer as analogias entre as propriedades estruturais dos diversos campos obtidos, como preparação para o conceito abstrato de es-
trutura.
• Reconhecer a estrutura de o.rdem dos diversos conjuntos numéricos.
• Adquirir habilidades em técnicas operatórias nesses conjuntos.
'
NÍVEL I NÍVEL 11
NiVEL I NÍVEL 11
CONTEÚDO IA., 2A I~ I 4A SA I 6A I 7A I 8A ' OBSERVAÇÕES
'
!
_ ....._ "·
_______ --
--~·-· .................. ....... ~- " ~
.. - .:. -~ . . ·
.. . .. '· ... _,_ - :<e;;:i;~~
NiVEL I I NiVEL 11
·CONTEÚDO
lA l 2A I 3A I 4A I SA ,- ~ 7A I SA OBSERVAÇÕES
1 . Figuras geométricas.
Nos quatro primeiros anos, a Geometria deve
a . Noções topológicas: interior, exte- ser desenvolvida como uma exploração do
rior e fronteira; regi.ões, conexi- espaço trsico aparente, iniciando pelas noções
dade. X X X X X X de caráter topológico como as de interior, ex-
b. Noções projetivas: retas, intersec- terior, fronteira, etc., dadas de modo comple-
ções, convexidade. tamente intuitivo, e continuando com o reco-
X X X X nhecimento das formas geométricas comuns
c. Noções afins: paralelismo; seme- nesse mesmo mundo físico. Esse conhecimento
lhança. X X X X X deve ser obtido através da observação e mani-
d . Noções euclidianas: distâncias ân- pulação de material didático conveniente.
gulos. X X Mesmo nos quatro anos seguintes, a abor-
X X X X
dagem deve continuar intuitiva, baseada na ex-
2 . Transformações geométricas. periência e observação. Utilizar as noções da
a. Conceito. Invariantes. Teoria dos Conjuntos como um meio auxiliar.
X X X
Usar outros métodos além dos geométricos, na
b. Transformações através de coorde- resolução de situações especificas. Empregar
nadas.
X os resultados obtidos intuitivamente para che-
3 . Medidas. gar, por meio de deduções não muito longas
nem complicadas, a outras propriedades. Des-
a . Comprimento. X X ('*) X tacar, sempre que possível, o conceito de trans-
b . Areas. ('*) X ('*) ('*) ('*) X formação e procurar as propriedades invarian-
Procurar intro- 1
tes por uma transformação.
duzir o conceito de segmento orientado, vi-
sando a noção posterior de vetor. A noção de
área pode ser introduzida usando-se papel qua-
driculado, por contagem dos quadrados conti-
dos na figur-a.
~
-
'
. j -
r • ~
. •.:.:
~
-
CONJUNTOS
OPERAÇÕES
RELAÇÕES E FUNÇÕES
EQUIVALÊNCIA~ ~ ESTRU~URAS I
ORDEM
M
E , ,---- ... ....
D I / ' \
I '
I I I
RELACÕES E FUNCÕ ES
' '
CAMPOS .NUMÉR ICOS
EQUACÕES E INEQUA CÕES
' '
GEOMETRIA
5a . Série - Conjuntos
Relações e funções
6a . Série - Relações em N e em Z
181
•
NIVEL I
CONJUNTOS E RELAÇOES.
OBJETIVOS:
Adquirir uma bagagem de experiências concretas que permitam desenvolver os mecanismos
presentes no método indutivo.
Obs.: Esta unidade deve ser desenvolvida exclusivamente por meio de atividades. Diante da
riqueza que o assunto proporciona, as sugestões de atividades apresentadas neste guia
de forma alguma cobrem sequer uma pequena parte do que pode ser feito.
CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVÀÇÕES
1 . CONJUNTOS. Descrever um objeto por um atributo. Fornecer ao aluno uma experiência sobre
vários conjuntos universos do seu am-
1 . 1 . DeterminaçAo de Identificar o conjunto dos objetos cujos biente, por exemplo, o conjunto dos alu·
um conjunto de elementos possuam um atributo comum, nos da classe, o conjunto dos alunos da
objetos por um em um dado conjunto universo. escola, o conjunto dos seus ObJetos esco-
atr!buto. lares, conjuntos de objetos de diferentes
formas, tamanhos, cores, etc., di spon i~.:?i s
na sala de aula.
Pedir que os alunos separem os objetos
da mesma cor, ou mesma forma, ou mes-
mo tamanho, etc. e vice-versa: dado um
conjunto de objetos que tenham um atri-
buto comum, pedir para que descreva
qual o atributo.
Desenvolver a idéia de pertinência: quaia
os elementos que pertencem a um dado
conjunto de objetos.
1 . 2 . Determinaçlo de Descrever um objeto que nAo tenha A partir de um conjunto universo de obje-
um conjunto de determinado atributo. tos com vários atributos (cor, forma, ta-
objetos pela ne- manho, etc.), pedir para que os alunot
gaçAo de um ldentficar o conjunto dos objetos cujos identifiquem quais nAo têm determinado
atributo. elementos nlo possuem determinado atributo. Por exemplo, os objetos que nlo
atributo, em um dado conjunto universo. sejam pequenos (os não pequenos) ou
os objetos que não sejam amarelos (os
nAo amarelos), etc.
Dar um jogo em que os alunos devem
formar uma seqüência de obejtos, cada
um tendo para o precedente somente
uma diferença de atributo (Jogo de uma
diferença).
Fornecer com os fogos exercícios de
deduçlo. por e.x emplo: se os objetos pe-
didos foram os nlo pequenos, entlo eles
slo os objetos grandes.
1 .3. Determlnaçlo de Descrever um objeto pela conjunçlo Pedir aos alunos que separem objetos de
um conjunto de de dois atributos. um dado universo. combinando dois a
objetos pela con- dois os atributos. Por exemplo: separar
junçAo de doia Identificar o conjunto dos objetos cujos os objetos que sAo pequenos e azuis; pe-
atributos. elementos possuam dois atributos, em dir para que se levantem os alunos que
um dado conjunto universo. estio de óculos e sapatos pretos, etc.
'(
~
•1
I .
Dispor tais objetos em tabelas de dupla
r entrada, por exemplo:
;
i
~
vermelho azul amarelo
Volks
I
~
g
Opala
Corcel
X
182
Em um determinado conjunto da carri-
nhos, o elemento anlnalado na tabela 6
Opala azul.
Separar objetos de um dado conjunto
universo, utilizando-se do Diagrama de
Carrol, que tem a seguinte configuraçlo
para o conjunto universo dos alunos da
classe, com os atributos "ser menino"
" estar de óculos" .
tem óculos I 11
183
•
NIVEL I I
ESTUDO INTUITIVO DAS RELAÇOES
OBJETIVOS:
~- RELAÇOES . Dar, oralmente ou por escrito, todas as Lidar com as relações "é menor que", "6
NUMéRICAS sentenças que. satisfaçam uma rtllçlo maior que", "é o dobro de", etc.
em um subconjunto de N.
184
5 A SÉ RI E
coNJUN TOS
.. ;- I
OBJETIVOS:
ores da Ma-
Adquirir uma linguage m e conceito s que se constitu em em element os unificad
temática .
tica, sempre que
• Aplicar essa _linguagem e esses conceito s em qualque r campo da Matemá
isto for poss1vel e conveni ente.
2. DIAGRAMAS. Construir e interpreta r diagramas de Podem ser usados dois tipos de diagra-
conjuntos. mas: diagrama de Venn e diagrama de
Carrel.
então
Associar o conetivo ou à reunilo de
dois con'j unt.os. I é formado pelos triângulos amarelos.
/ 11 é formado pelos triângulos não ama-
relos.
1111 é formado pelas peças amarelas que
Determina r a intersecç lo de dois con- não são triângulos e
5 · INTERSECÇÃO. IV é formado pelas peças que não slo
juntos quaisque r.
triângulos e nem sio amarelas.
185
doia c
Identificar a inte rsec çlo de on-
juntos em um diagrama.
lnte ree cçlo
Traduzir simbolicamente a
de dois conjuntos.
rse cçlo de
Associar o conetivo e é inte
dois con junt os.
de subcon-
Reconhecer se uma familla conjunto
8 . PARTIÇAO. juntos é uma par tlçlo de um
dado.
es de um
Determinar partiçOes diferent
mesmo con junt o.
uma par-
Assinalar, em um diagrama,
tiç4o de um conjunto dado.
186
REL ACÕ ES E FUN CÕ ·ES
' '
OBJETIVOS :
• Aquirir conhecime ntos elementare s sobre o conceito de relação e em particular de função .
• Adquirir habil~dades na contrução e leitura de gráficos e diagramas.
Obter conhecu:nentos que preparem para futuros estudos de função.
• Reconhecer numero natural como o ente matemático comum a conjuntos eqüipotent es
(finitos).
2. (a,b) /= (b,a) se a /= b
4. FUNÇAO, Reconhecer, através da análise de seu Destacar a diferença entre conjuntos eqüi-
EOUIPOTt:NCIA. diagrama, se uma relação de X em Y é : potentes e conjuntos iguais.
- uma função;
- uma função bijetora.
187
6 A
SÉRI E
RELAÇOES EM N E EM · Z
OBJETIVOS:
• Distinguir uma relação de ordem de uma relação de equivalência pela análise de suas pro-
priedades.
, . Verificar e aplicar o fato de que um número
natural maior que um pode ser escrito de uma
única maneira como produto de fatores primos.
188
.· tt;itttQS..J ~_i,4A ..#ffk{)/.b 144..~6) ).$.(.• ;_. ~xs __,· .4 . c .. , .. e•c ' ~ *·' .; ~ A SJP_# ,4P:C 9 ) e w H<_f$. . ç s. :""* P# ~l
Comparar a relaçlo "é múltiplo de" Construir com os alunos doia quadros,
com "é divisor de". um com os múltiplos dos números de O
a 10 e outro com os divisores dos núme-
Determinar o m.d.c. e o m.m.c. de dois ros de O a 10.
ou m,als números dados por meio de
fatoração completa dos números dados. Através da observaçlo doa doia quadros,
tirar uma série de conclusOea. P. ex.:
todo número, com exceçlo do zero, pos-
sui um conjunto ln.llnll2 de múltiplos; todo
número, com exceçlo do zero, possui um
conjunto lJ..o11Q de divisores, etc.
189
8 SÉR IE
FUNÇOES NUM~RICAS
OBJETIVOS:
Obter conhecimentos relacionados com o conceito de função que permitam um posterior
estudo, mais sistemático, do mesmo.
• Desenvolver a prática efJl traçar e interpretar gráficos cartesianos de funções.
• Adquirir conhecimentos que preparem o estudo da reta em Geometria Analftica.
de uma funçlo.
3. FUNÇÃO Associar a uma reta nlo paralela aos Se pbsslvel, dar a noçlo de declividade.
POLINOMIAL eixos coordenados uma funçlo polino-
DO 1. 0 GRAU. mial do 1.0 grau e vice-versa. Mostrar que a funçlo fica determinada
GRAFICO. pelo conhecimento do seu gráfico.
Associar a abscissa do ponto no qual
o gráfico de uma função polinomial do
1. 0 grau intercepta o eixo das abscis-
sas com o valor da variável para o
qual a funçlo se anula.
~ . .
190
CA MP OS NU MÉ RIC OS I
191
CONJUNTO DOS
NÚMEROS NATURAIS ( N)
,
NIVEL I
NúMEROS NATURAIS: CONCEITOS E SISTEMA DE NUMERAÇAO.
OBJETIVOS:
• Compreender o conceito de número.
• Compreender o processo de agrupamento e de notação dos sistemas posicionais de nume-
·ração.
• Aplicar os prlncfplos do Sistema de Numeração Decimal na realização das técnicas opera-
tórias.
• Ler e escrever números menores que 1 . 000.
CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVAÇÕES
1. NúMERO Classificar elementos segundo dHeren- Podem ser utilizados quaisquer objetos
tea critérios como cor, forma, tama- distingülveis um do outro por um ou mala
1 . 1 . Conceito. nho, etc. atributos.
Identificar os elementos "postos jun-
tos" como um conjunto.
Comparar o número de elementos de O estabelecimento de uma correspo,..
dois conjuntos, estabelecendo uma cor- dêncla um a um entre dois conjuntos é
respondéncla um a um entre um· deles um melo de levar à compreenslo da
e uma parte do outro (nlo neceaaa! igualdade entre números.
rlamente própria). ·
1 . 2. Números Associar slmbolos As quantidades cor-
.deOa 9 respondentes. Introduzir a idéia de representaçlo.
ou o a 10.
2. PROCESSO DE Traduzir agrupamentos em diferentes
AGRUPAMENTO bases, por melo de uma representaçlo Os agrupamentos em diferentes b_..
E DE NOTAÇAO escrita, utilizando · algarismos e vlc. alo Introduzidos apenas com o objetivo
DOS SISTEMAS . -versa: de compreender o processo recursivo de
POSICIONAIS DE agrupamento e o processo de notaçlo.
NUMERAÇAO - em bases nlo decimais;
- em bases decimais.
F--:,:)1;;: I l X
192
.. ....
., ·
1 . 2 . Fatos funda· Construir os fatos fundamentais da adi- A descoberta, com auxilio de mataria! di-
mentais. ção (aplicando a propriedade comuta- dâtico, de todos· os pares possíveis de
tiva, ou a propriedade associativa). números que têm como soma um dado
n~mero, permite uma coolstruçao mais efi-
c•ent~ dos fatos fundamentais , pois evi-
dencia, entre outras coisas, a propriedade
comutativa da adição. Usar barras Cuise-
naire, Montessori, etc.
1 . 4 . Técnica Determinar a soma de dois números por ~ decomposiçã o das parcelas nas unida-
operatória. meio de uma técnica operatória: des de diversas ordens, quer com em-
prego _ de material didatico apropriado
(matenal dourado Montessori, cartaz de
a) quando a soma dos valores dos pregas), quer por melo de representaçã o
algarismos de cada ordem é menor escnta. aJuda a compreensão das técni-
ou igual a 9; cas operatórias.
b) em qualquer caso.
2 . MULTIPLICAÇ ÃO.
2 . 1 . Conceito. Associar a multiplicaç ão a situações É conveniente utilizar uma disposição
que representam adições d~ parcelas org an1za~a do material (barras Cuisenaire
iguais, traduzindo-as por me1o de uma ou eqUivalente) ou representação eni
sentença matemática: a x b = c. linhas e colunas.
193
Con$truir os fatos tund~me~~ais da mul- A descoberta com auxilio do meterl81
2. 2 Fatos funda- tlpiicaçlo, aplicando_ mtu1t1vamente a mencionado, de todos os pares poaslve..
mentais. propriedade comutativa o~ _a proprie- de números que têm como produto um
dade distributiva da multiplicação em número dado, permite uma construçlo
mais eficiente dos fatos fundamentala,
relação à adição. pois evidencia, entre outras coisas, a pro-
priedade comutativa e distributiva da
multiplicação.
O cálculo oral freqüente, com aplicaçlo
Fixar gradativamente os fatos fUnda-
das propriedades mencionadas, e do re-
mentais da multipllcaçlo. lacionamento adição-multiplicaçlo bem
como a utillzaçlo da tébua de Pitágoras,
facilitam esta fixação.
A terminologia nlo é importante nesta
2.3 . Terminologia Empregar corretamente a terminologia:
multipiicaçlo, fatores, produto. fase.
194
ll!!l>T"' - • • t ---·- · ' . ......
4. DIVISAO.
4 . 1 . Conceito. Associar a divisAo a situações de des-
coberta de um fator desconhecido de
uma m~ltiplicaçAo, traduzindo este fato
por me1o de uma sentença:
a: b = c, b ~O.
Identificar casos em que a divisAo nlo
é posslvel.
Descobrir o 1.0 termo de uma divisAo.
4 . 2 . Fatos funda- · C!lnstruir os fa.tos fundamentais da di-
mentais. VIsAo a partir dos da multlplicaçAo.
Fixar os fatos bésicos.
4.3 . Termi~ologla. Empregar corretamente o termo divisAo.
4.4. Técnica opera- Determinar o quociente de doia núme- A técnica operatória da divisAo conheci-
tória. ros por meio de uma técnica operató- da como processo americano aaaocla a
ria, sendo o divisor menor que 10. divisAo a aubtraçOes sucessivas.
Pedindo para que três crianças, por
exemplo, separem 48 objetos em grupos
de 6 cada um, poderemos ter a seguinte
situaçlo:
a 1.• separa 3 grupos:
a 2.1 separa 3 grupos:
a 3.• separa 2 grupoa.
I 48:8=8.
NIVEL I I
NúMEROS NATURAIS: SISTEMA DE NUMERAÇAO DECIMAL
OBJETIVOS:
• Compreender o processo de agrupamento e de no~ação do Sistema Decimal de Numeração.
• Relacionar as diferentes ordens entre si.
• Ordenar o conjunto N. -
• ler e escrever qualquer número no Sistema de Numeração Decimal.
• Reconhecer o Sistema de Numeração Decimal como .um elemento de cultura crladQ por
necessidade de comunicação eficiente.
OBJETIVOS OBSERVAÇÕES
CONTEÚDO
Traduzir agrupamentos na base decimal, Este estudo poda ser falto para Introduzir
1. PROCESS O DE a rapraaentaçlo de raclonala · na forma
por uma raprasentaçlo escrita, utili-
AGRUPAMENTO E DE zando algarismos e vice-versa. decimal.
NOTAÇAO DO SISTE-
MA OECIMAL DE NU-
MERAÇAO
195
2 . NúMEROS MAIORES AllóOiar b unidades de 1.•. 2.". s.•, Recursos como car1u de pregu, m...,
QUE 1.000. VALOR 4.1 , • , , ordem os viilores 1, ·to, (10 X rlal dourado Monte11orl, auxiliam a co.
DAS UNIDADES DAS 10), ( 10 10 tO), .. . e os respec- preenslo do valor das unidades.
DIVERSAS ORDENS Uvos nomoa: unldode simples, dezena,
DO SISTEMA DE Nu- oenteno, unidade de milhar, .. .
MERAÇAO DECIMAL.
Traduzir em palavras, m)meros repre-
sentados por olgarlamos e vloe·versa .
Apllc&r o concolto de valor posicional, Ex.: 2458 = 2000 + 400 + 50 + 8
decompondo um número nas unidades
do diversas ordena.
3 . ORDENAÇAO DOS Comparar números por maio das ex-
NúMEROS PIIIliiiOoa: Igual a, maior que, menor
NATURAIS. que, ou empregando os sinais: =.
>· <·
Representar no sistema decimal o an-
tecoaaor o o suconor de qualquer
número.
\ . Descobrir o 2.0 termo da uma dlvlalo. A deacoberte deete termo nlo ae faz ~
oparaçlo lnveraa, mea por uma divlelo.
3 . FATOS FUNDA-
MENTAIS.
196
pROPRIEDADE . Efetuar adições com mais da duas par-
5. ASSOCIATIVA. . celas, associando-as duas a duas de
d1ferentes maneiras.
. rtCNICAS OPERATO-
7
AIAS.
E~timar e determinar o produto de dois A técnica da multiplicação por dois alga-
7 . 1 . Multlpllcaçlo. numeros: rismos exige o emprego da propriedade
distributiva, sendo os dois fatores repre-
- sendo um dos fatores potência de sent ados por uma adição.
10 (aplicando o valor posicional);
- sendo um dos fatores múltiplo de Por exemplo:
100 (aplicando a propriedade asso-
ciativa); 13 X 15 = (10 + 3) X (10 + 5)
- sendo um dos fatores um número
maior que 10 e o outro um número Concretamente temos a seguinte repre-
qualquer (aplicando a propriedade sentação:
distributiva e o valor posicional) ;
- sendo os fatores números quaisquer.
"'
5 10x5 M
"
o
'K
lO 10.<10 M
10 3
7. 2. DivisAo. Estimar e determinar o quociente de
dois números por meio de uma técnica
operatória:
8. DIVISAO EUCLIDIA- Reconhecer através da técnica, que, Fazer exerclclos que levem à compreen-
NA. dados dois números a e b quaisquer, são de que, dados dois números. por
com b + O, é posslvel determinar exemplo, 37 e 5, 37 está entre dois múl-
tiplos consecutivos de 5
outros dois números q e r tais que:
a =b X q + r sendo: O~ r < b e,
I
2
I I ....... I
5-&8
o
portanto, b x q ~a < b x (q + 1). 3] 36 37 38 39 4o
/'..
Traduzir este fato na sentença mate- 5 X 7
mática:
=
a (b x q) + r. Neste nosso exemplo, a = 37, b = 5, q =7
=
e r 2. 37 = (5 x 7) + 2.
5ASÉRIE
NúMEROS NATURAIS: ESTRUTURA DE N E POTENCIAÇAO.
OBJETIVOS:
• C~mpreender uma operação como uma lei de composição que a cada par ordenado de
numeros associa um outro número que é o resultado da operação.
· · Distinguir e expllcitàr as propriedades da adição e multiplicação em N.
· • · Aplicar as propriedades estruturais nas técnicas operatórias e no cálculo mental.
. •. Reconhecer que, enquanto para a adição e a multiplicação nã~ ~xiste qualquer impossi-
billdade ·em N, já a subtração e a divisão nem sempre estão def1mdas em N.
• Compreender que os números podem ser represen~a?os por numerais em bases diferentes
de 10 que adotam também o principio do valor pos1c1onal.
197
CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVAÇÕES
~ preciso nAo esquecer que a esta altu-
1 . O CONCEITO DE Saber que cada número natural a par- ra esta se pretendendo consolidar o
NúMERO NATURAL. tir do 1 contém uma unidade a mais e;tudo de N leito nas sérios anteriores.
que o antecedente. Portanto, pressupõe-se que o uluno j6
venha com uma bagagem de experiências
Reconhecer o conjunto N como um bem boa. Trata-se então de elCpllcitar as
. conjunto Infinito. propriedades da adição e da multiplica-
ção em N, as quais ele lá conhece, assim
2 . REPRESENTAÇAO Estabelecer uma correspondência en- como usar corretamente a nomenclatura
GEOMURICA DE N. tre N e um subconjunto da reta (reta correspondente a elas. Seria bom Insistir
numérica). na aplicação da propriedade distributiva,
pois a mesma seré usada Intensamente
3. ADIÇAO E MULTI· Identificar a adlçAo (multiplicação) co- no calculo algébrico.
PLICAÇAO. mo uma determinada lei de composi-
ção que a cada par ordenado de
números naturais associa um terceiro
número natural chamado soma (pro-
duto).
.198
CONJUNTO DOS
NÚMEROS INTEIROS ( z ) .
SÉRIE
NúMEROS INTEIROS: CONCEITO.
OBJETIVOS:
Reconhecer a necessidade de uma primeira ampliação do campo numérico face à impossi·
bilidade de resolução da equação x + a b, a e b naturais, se a > b.
. Comparar doia números Inteiros quais- A relaçlo de ordem em Z só vai ser de-
quer, tr!lduzlndo a comparaçlo por finida na 6.• série, porém, aqui, trata-.ae
melo dos sinais > ; < ou =. de comparar os elementos de Z Intuitiva-
mente, por ex., empregando a reta nu-
mérica
ESTRUTURA DE Z.
OBJETIVOS:
199
'·':l
1•• ·~
q
.,.
, I
' i'
I '
200
cON JUN TO DOS
NúMEROS RAC IONA IS ( Q)
NÍVEL I I
·~ NúMEROS RACIONAIS ABSOLUTOS: INTRODUÇÃO.
OBJETIVOS:
5 2 2
5:3=-=1+
3 3
=
Verificar, por meio de representações 3
concretas, que o resultado de dividir .m.
por n é o mesmo que dividir a unidade
em ..n.. partes iguais e tomar m dessas
partes (m 5 n).
,.
Identificar números naturais escritos
sob a forma : a
... :·
_ .. b
201
Justificar as representaçOes O, 1: O, 01 e
3. FORMA DECIMAL: Identificar:
D~CIMO,
0,001 por meio dos principias do Sistema
CENT~SiMO 10 com 0,1 e - , de Numeraçlo Decimal.
E Mili:SIMO. 10
11 ~
8- 2 . 75
unidades 3
x10
décimos 30 -
28
2
x10
OBJETIVOS:
• Operar (operações usuais) com os números racionais escritos sob a forma decimal.
OBJ~TIVO$
C : ~o
12 . 3 . 4 - 3 ,075
X 10 )
123 : 4 - 30.75
em 100.
Efetuar cálculos simples envolvendo Pro~urar em jornais assuntos simples nos
porcentagens. qua1s apareça a expressão por cento a
fim de fazer cálculos com os dados 'da
notfc1a.
SÉÃIE
NúMEROS RACIONAIS ABSOLUTOS: CONCEITO; OPERAÇOES; PROPRIEDADES.
OBJETIVOS:
1. FRAÇAO: NúMERO a
RACIONAL Identificar - como a : b com a, b E N
i' ABOSOLUTO. b
e b f O.
Reconhecer frações equivalentes como Reconhecer frações equivalentes através
representações diferentes de um mes· da seguinte relaçlo:
mo número racional.
a c
" - é equivalente a - , se, e somente
b .. d
se, a X d = b X C
(verificar que é uma relaçlo de equiva-
lência).
Destacar a diferença entre equivalência
de frações e Igualdade de números ra-
cionais.
Reconhecer que N c Q +
SlmlJIIflcar frações, aplicando a fato-
raçlo e a propriedade fundamental das
frações equivalentes.
Determinar a representante mais sim·
pies da uma classe da equivalência da r
frações (fraçlo lrre.dutlval).
Saber que reduzir fraçõeA ao mesmo
denominador é determinar outras Ira·
çõea equivalentes às primeiras, porém
de mesmo denominador.
204
susrAACAO E Identificar a aubtraçlo como operaçlo
8 Inversa da adlçAo.
· DIVISAO.
Definir : a_ c _ad-bc
Efetuar a subtraçAo de doia elementos b ã ~
de a+, quando posslvel.
a c a c
(-. -) para os quais - ~ - •
b d b d
a c
definida para os pares (- , -) para
b d
os quais -
c
d
+ o.
ESTRUTURA DE a.
OBJETIVOS:
1. O CONJUNTO DOS . Identificar um número racional nega· Para desenvolver este assunto, estabe-
NúMEROS RACio- a c lecer comparações freqüentes com 01
NAIS. tlvo com a diferença ·- - - sendo conhecimentos adquiridos no estudo de
. b d z e Q+ ·
n
Identificar o almbolo a com a E Q
•
• nE
Igual a,
z.
n< o com o nOmero de. Q
-:n
a ·
206
CONJUNTO DOS
NÚMEROS REAIS ( R )
7A SÉRIE
NúMEROS REAIS: CONCEITO; IGUALDADE; ORDEM.
OBJETIVOS:
=
10 X- 23,'56
1000 X- 2356,5S
2
990 x- 2333 =+x-
ESTRUTURA DE R
OBJETIVOS:
207
i
CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVAÇOES
11
1 . OPERAÇOES DE Adicionar e multiplicar dois números
ADIÇAO E reais quaisquer.
MULTIPUCAÇAO;
PROPRIEDADES; Reconhecer a impossibilidade de reall·
ESTRUTURA DE zar efetivamente o cálculo em opera-
CORPO. çOes como:
2 + J 3 ; J5 + 2; 3 J 10. etc.
2. SUBTRAÇAO E Reconhecer e aplicar as propriedades
DIVISAO. operaçOes em R.
de~Ssas
POTENCIAÇAO E
RADICIAÇAO. Reconhecer a estrutura de corpo de A.
Reconhecer a completlvldade de A.
CALCULO ALG~BRICO.
OBJETIVOS:
• Aplicar as propriedades estruturais do corpo dos números reais, em cálculo algébrico, sem-
pre que isto for possfvel e necessário.
• Adquirir habilidades no cálculo algébrico.
• Relacionar a álgebra com os outros campos da Matemática através de suas aplicações.
208
pRODUTOS Desenvolver um produto especial com Eatudar oa produto• eapeclalt ueuale,
'· eSPECIAIS. rapidez a eficiência. atrawa da fórmula: ·
FATORAÇAO DE (x+a) (x+v)-x2+(a+b)x+ab
eXPRESSOES Escrever uma expraaslo dada aob for·
ma de produto. na Fatóraçlo, dar oa exerclciOI apól o
ALG~BRICAS.
estudo de todos os casoa.
oBJETIVOS:
Estabelecer o conceito de pollnOmlo em uma variável e reconhecer a estrutura de anel do
• conjunto dos polinOmlos sobre R.
• Adquirir habilidades no cálculo com pollnOmlos.
• Obter conhecimentos que permitam o estudo posterior das tunçOes polinomiais e das equa-
ções algébricas racionais.
1. POLINOMIOS EM . Reconhecer se !Jma expressAo algébrl· o estudo dos pollnOmlos ser6 enrique-
UMA VAAIAVEL. ca é ou nlo um polinômio em Z Q cido, se definirmos pollnOmioa como
GRAU. IDENTIDADE. ou R. ·' sendo toda expressAo do tipo:
. Determinar o grau de um pollnOmlo.
a x" +a xn·1 + . .. +a 1 x + anonde
Aplicar a Igualdade de pollnOmios em o 1 n·
exerclclos simples.
2. OPERAÇOES DE Adicionar e multiplicar doia pollnOmloa a , a , ... , anpertencem a Z. O ou R.
0 1
ADIÇAO E quaisquer.
MUL TIPLICAÇAO. e x é uma variável, destacando-se que o
PROPRIEDADES. Relacionar o grau do· polinômio soma pollnOmlo se diz um polinômio em z.
em
ESTRUTURA com os graus dos pollnOmlos parcelas. Q, ou em R, de acordo com o conjunto
DE ANEL. numérico ao qual os aipertencem.
SUBTRAÇAO E
DIVISAO.
FATORAÇÃO. Relacionar o grau do pollnOmlo pro- Neste caso, observar que a possibilidade
duto com os graus dos polinômios fa· da fatoraçlo depende · do conjunto no
tores. qual os coeficientes alo tomados assim
Reconhecer que Z e o conjunto dos como a possibilidade de divisAo se res·
polinômios sobre R têm as mesmas trlnge ao caso em que os coeficientes
propriedades estruturais (estrutura de pertencem a um corpo.
anel).
Subtrair dois pollnOmlos quaisquer. Pode-se antes de trabalhar com o algo-
rltimo da dlvlslo, determinar o quociente
Dividir dois polinômios quaisquer a o resto, através da Igualdade de poli·
(divisAo euclidiana). nOmloa.
Relacionar o grau dos pollnOmlos dl·
videndo e divisor com os graus doa
polinômios quociente e resto.
Fatorar um pollnOmlo completamente.
3. APLICAÇÃO AO Saber que os valores que anulam o
ESTUDO DAS denominador de uma expressAo algé·
EXPRESSOES brlca racional nAo pertencem ao seu
ALGéBRICAS conjunto universo.
RACIONAIS.
Determinar esses valores.
Adicionar, subtrair, multiplicar e dividir
duas expressões algébricas racionais.
Reconhecer que o conjunto Q a o con·
junto das expressões algébricas racio-
nais possuem as mesmas proprltdadea
estruturais (estrutul1l de corpo).
8.A SÉRIE
NúMEROS REAIS SOB A FORMA DE RADICAIS.
OBJETiVOS:
.,
(,
~:,,.II
,)
:1
J
l:I
~
:t
j
~
~.
J
>
•J
j ,
~:
r
~-
l
~;
;'
~
~
t,,
~·
l'.fi' 210
I
i
:~
EOUAÇÔES E
INEQUAÇÕES
i I
·.-.·
,.
~
211
. _-:-,·.
5 ' ~. , .,., '·' - .. ' ?' ' ·· r 57 u:r 'hs -~· . ? '' O . 1 rt·c
6 A SÉRIE
EOUAÇOES E INEQUAÇOES DE 1.o GRAU COM UMA VARIAVEL (EM 0).
OBJETIVOS:
Compreender o significado de uma equação e de uma inequação.
Reconhecer a relação entre conjunto universo e conjunto verdade de uma equação ou ine-
quação.
• Aplicar no processo de resolução de uma equação (inequação) as propriedades da igual-
dade (desigualdade) .
l. • Adquirir técnicas de cálculo qu~ permitam resolver equações e inequações do 1.o grau
com uma variável.
-membros;
-termos;
.- coeficientes dos termos;
- termos semelhantes; .
-grau.
212
-~
-·
OBJETIVOS OBSERVAÇÕES
coNTEÚDO
Construir o gráfico do conjunto ver- Lidar com sentenças do tipo "p e q", do
sENTENÇAS dade de sentenças abertas tipo "p e tipo "p ou q", sendo p ou sendo q uma
1. coMPOSTAS. inequação.
q' ~ através da Intersecção dos conjun·
tos verdade de p e q, respectivamente
sendo o universo qualquer subconjunt~
de a.
- conjunto
vazio - retas paralelas
nlo coinciden-
tes;
-conjunto
unitário - retas concorren-
tes;
-conjunto
l~flnlto - retas paralelas
coincidentes.
'·
.
.!
213 ~l
l
•
7 A SER IE
EQUAÇOES E INEQUAÇOES (EM R).
OBJETIVOS:
• Aplicar os conhecimentos adquiridos no estudo das expressões algébricas racionais para
resolver equações e inequações nas quais as mesmas se acham envolvidas.
• Aplicar os conhecimentos adquiridos no estudo da fatoração algébrica para resolver equa-
ções do 2. 0 grau que sejam fatoráveis.
214
8A ÉRIE
SISTEMAS DE EQUAÇOES E INEQUAÇOES DO 1.o GRAU COM DUAS VARIAVEIS (EM RxR).
OBJETIVOS:
Obter conhecimentos mais amplos sobre equações e Inequações do 1.o grau com uma va-
riável.
Adquirir habilidades na resolução de sistemas do 1.0 grau com duas variáveis.
Relacionar as equações do 1. 0 grau com duas variáveis à função polinomial do 1. 0 grau.
• Relacionar as inequações do 1.0 grau com duas variáveis a semi-planos ou regiões angu-
lares.
, Efetuar a resolução gráfica de inequações e sistemas.
~ ou ~ , e aberto, se a sentença
for expressa por < ou >
3· SISTEMAS DE EQUA- . Saber que resolver um sistema de Destacar a Importância do gráfico do
ÇOES DO 1.0 GRAU. equações do 1.0 grau é determinar o conjunto verdade da equação.
par (x, y) que satisfaça ambas as equ~ Associar ao estudo das funções polino-
ções e, portanto, g raficamente, eqUI- miais do grau zero e do 1. 0 grau.
vale <1 encontrar o ponto de interseccão
das duas retas que são os Qráfico!l dos Examinar o caso particular da reta para-
cvn1untos verdade das equações dóldas. feia ao eixo das ordenadas (x = h) .
215
..''
GEOMETRIA
'
I
!' Nível I - Figuras geométricas: introdução intuitiva ao estudo de
r-~ ' propriedades topológicas.
..
I'
propriedades .
I
Medidas: comprimento e área.
..
'
;.
'-
' .
216
,
NÍ tEl
FIGURAS GEOMÉTRICAS : INTRODUÇÃO INTUITIVA AO ESTUDO DE PROPRIEDADES
TOPOLóGICAS.
oBJETIVOS:
4. UR FECHA OA Reconhecer a d ifere nça oxistenta entre Trab<1 H1i:tr co m curvas fechadas tm l os
S I!.~ ?LES
!:: URVA um a cu rva f echad a simples a urn a em d ifere ntes disposições c omo :
FEC ADA NÃO S I - c urva fech ada não s imples
PLES
5. UA 1A FE C H AD A · Identificar pontos q ue :
SlMP ES: ERIOR
E EXTERIOR. estão d entro de uma curva fechada
s imples;
- estão fora d a curva; identificando pontos que estão no int erior
de A e não estão no interior de 8 ; pon-
- e stão na c urva. tos que est ão no Interior das du as curvas.
Recon hecer 0 interior (ex terior) de ·uma
Utilizar curvas, corr.o a desenhad a abaiKo .
. curva fechada si mples como ~ conjun- que exijam, por exempl o, que o aluno
to d e todos os pontos que estao dentro caminhe no interior ou pinte o int rlor,
(fora) da c urva. para verificar a que reglllo pertence um
ponto dado.
217
FIGURAS GEOMt:TRICAS: . AMPLIAÇÃO DO ESTUDO INTUITIVO DE SUAS PROPRIEDADES.
OBJETIVOS:
• Estabelecer as relações de pertinência entre ponto e figura geométrica.
Classi!icar as curvas fechaeas simples em: polfgonos e não polfgonos.
• Classificar polfgonos segundo o número de lados.
• Estabelecer as relações de inclusão entre as classes de figuras geométricas estudadas.
OB.U!TIVO§ OB§ERVAÇÕES
5. QU/t.DRILP.TEROS. Reconhecer os quadriláteros que são Trabalhar com material composto por:
paralelogramas pela anál ise do para-
l eli mo dos lados qpostos. . - 2 aros ou 2 barbante que formem
dua curvas fechad as si mples ;
Classificar um retângulo como um pa-
ralelogra ma de quatro âng ul os reto... - quad riláteros de todos os ti os fe itos
de c ~ totina, arame, etc.
Cl a~sif ic ar o I sar.go_c, mo um ar~le-
1 9ramo do lados d esna medída.. edir ara que o 3 alu n s disponham os 2
ares, de modo que dentro da m d les fi-
quem o' quadriláteros de lad s OpúSt().<; pa·
raleio e d ntro do utro s 1uadrii iteres
218
Classificar o quadrado com um para- de lados opostos não paralelos. Eles de-
lelograma que é retângulo (tem os
arAo chegar à configuração:
quatro ângulos retos) e losango (tom
os qu atro lad os de mesma med ida ).
Reconhecer uma região quadrada co- Pedir depois que coloquem dentro de um
mo uma particular reg ião retangular. dos aros os paralelog ramos de êngulos
congruentes (retângulos) e dentro do
Classificar o quadrado como um para- outro os paralelograonos de lados con·
lelogramo que é retêngulo (tem os gruentes (losangos). El es deverão chegar
quatro ângulos retos) e losango (tem à con figuração:
os quatro lados de mesma medida).
OBJETIVOS:
• Reconhecer que o processo de medir implica na escolha de uma unidade arbitrária de me-
dida (padronizada ou não) de mesma natureza da grandeza a ser medida .
• Compreender que a escolha de unidades arbitrárias de medida conduz à criação dos núme-
ros racionais.
• Estabelecer as relações existentes entre os sistemas de medida e o sistema decimaL
Conhecer as unidades padronizadas mais usuais e saber empregá-las em situações prá-
ticas.
219
Fazer 0 modelo de um metro é uma for-
3 . UNIDADES PADRONI- Relacionar as unidades de medida ma de concluir e fixar as relaçõe~ entre
ZADAS DE COMPRI- mencionadas com o sistema de nume· as diferentes unidades de compnmento.
MENTO; M E T R O , ração decimal :
CENTíMETRO, MILI-
METRO, QUIL6ME·
TRO.
- expressando verbalmente a rela-
ção existente entre elas;
- fazendo transformações de unida-
des, quando as medidas são núme-
ros não inteiros;
Transformações de unidades mais pró-
- fazendo transformações de · unida· ximas podem ser feitas com o ob)e.tivo de
des, quando as medidas são núme- aplicar o principio do ~alar poSICIOnal e
ros inteiros; as relações entre as un1dades.
- lendo uma medida em uma dada
unidade representada por um núme· Não há nenhum interesse p~ático em fa·
ro não inteiro. zer transformações de, por _exemplo, qui-
lômetro a em ou mm, ou v1ce-versa.
Fazer estimativas.
Exemplo:
l
j. 5 . UI'{IDADES NÃO PA-
DRONIZADAS: MEDI-
• Saber que esse número é a medida da
região segundo a unidade escolhida, ou
Se a unidade for
figura será., 6.
m a área de cada
.. ·
•
Introduzir o quilômetro quadrad_o •. se ne·
cessário, ligado a Estudos SociaiS.
220
!
',.
' ~.
SÉRIE
GEOMETRIA INTUITIVA.
OBJETIVOS:
Adquirir conhecimentos mais amplos de geometria com base nos conhecimentos obtidos
o nas quatro séries anteriores.
Aplicar a linguagem e simbologia da Teoria dos Conjuntos para conceitos geométricos.
o Reconhecer que os conceitos da Geometria são essencialmente abstratos e que os slmbo-
los e figuras que os representam são meros recursos no sentido de ajudar a entendê-los.
1. PONTO, RETA E Reconhecer uma figura geométrica co- A fim de ressaltar a unidade e coerência
PLANO. mo um conjunto de pontos. entre os vários assuntos com os quais a
Matemática trabalha, convém aplicar ·os
Distinguir figuras geométricas planas e conhecimentos relativos a conjuntos, aos
figuras geométricas nlo planas. outros campos da Matemática, além da
Geometria.
Representar e nomear retas através de
dois de seus pontos.
- ponto e reta;
- ponto e plano.
Escrever:
_ 0 conjunto dos seus lados;
- o conjunto dos seus vértices;
_ 0 conjunto das suas diagonais.
4
' CONJUNTOS Distinguir conjuntos convexos 8 nA~
coNvexos. convexos.
221
1
5 . ANGULO. Oletlnyulr o!i suhuoniUfllfJ 4 à8 um11 r•lll,
dlltormln!ldo!l 1101 um d!i &PU~ t•tJrilul l
ôtniJõfi !OOI 11 IOII!(IIJit dll jJAilhrfJrof) fll
entre ponto ê lll!rnl•roh•.
- ooml-reto e "'to:
- ooumonlo do rntn 11 r111n :
Nomoor um llnuulu .
'j
j
222 I
j
6 A S É R IE
GEOMETRIA INTUITIVA E CONSTRU
ÇOES GEOMI?.TRICAS.
oBJETIVOS:
CONTEÚDO OBJETIVOS
OBSERVAÇÕES
1. NOÇAO DE TRA Ns- Relacionar a idéia de funçAo
FORMAÇAO. transformaçAo do plano nele mes à de
mo.
Saber que a isometria é um tipo
transformaçAo que conserva as de J
tâncias. dis·
223
7. RETAS PARALELAS Explicitar a transltlvldade do paralelis-
(AXIOMA DE EUCLI- mo de retas.
DES).
8 . CONCEITO DE PA- Determinar segmento correspondente a
RALELOGRAMO, outro por meio de uma translaçAo.
NOÇÃO DE
TRANSLAÇÃO. Associar o conceito de paralelogramo
ao de translaçAo.
9. RETAS PARALELAS Estabelecer relações entre os ângulos
E TRANSVERSAL determinados por duas retas e uma
transversal por melo de um transferidor.
10 . CLASSIFICAÇÃq Reconhecer um trapézio como um qua-
DOS OUADRILA- drilátero de apenas dois lados para-
TEROS E TRI- lelos.
ANGULOS
Reconhecer um paralelogramo como
um quadrilátero de lados opostos pa-
ralelos.
Verificar em que condições três seg- Para este estudo, ajuda multo a explora-
mentos podem ser lados de um trlên- çAo de um material constltuldo de varetas
gulo. de vários comprimentos que podem ser
atarrachadas umu la outras.
Estabelecer Intuitivamente em um tri-
ângulo as relações entre:
- ângulo de maior ·medida e lado de
maior medida e vlc&-versa.
)
11. CfRCULO. Definir, representar e Identificar clr- Consolidar a noçlo de distAncia.
culos.
224
7 A SÉRIE
INICIO DO EMPREGO DO . RACIOCI~IO HIPOT~TICO-DEOUTIVO NA GEOMETRIA.
OBJETIVOS:
Fazer diagramas de "é o simétrico de" b) A reta pp ' corta R em o, tal que
em relaçlo a um ponto (vice-versa).
d(o,p) = d(o,p') e
Reconhecer a propriedade simétrica
da relação "é o simétrico de" em re-
O(O,a) = d(O,b)
laçlo a um ponto.
pp, .l R
Determinar a figura simétrica de uma c) s é uma Isometria.
figura relativa a um ponto.
Definir mediatriz a partir da obaervaçlo
(b).
Determniar os Invariantes por uma si-
metria central.
3 . CONGRU~NCIA DE Construir triângulos, sendo d!!dos três Se a classe permitir, mostrar que se dois
TRIÂNGULOS; dos seus elementos. triã~gulos silo congruentes, um pode ser
APLICAÇÃO AO obtido do outro, compondo no máximo 3
ESTUDO DOS Identificar os quatro casos de con- simetrias axiais.
OUADRILATEROS. gruência de triângulos.
Utilizar os conhecimentos adquiridos
para demonstrar as principais proprie-
dades dos triângulos.
225
\
-1
4 . TRANSLAÇOES. Construir os pontos correspondentes
por uma translação.
226 ,
•
8 A SE RIE
HOMOTETIA E SEMELHANÇA: APLICAÇOES.
OBJETIVOS:
2. RAzOES TRIGONOM~ Comprender o que é cosseno e seno As relações métricas nos triângulos re-
TRICAS, TÁBUAS, RE- de um Angulo. tângulos podem ser demonstradas usando
LAÇOES M~TRICAS as razões trigométricas. '
NOS TRIÂNGULOS Encontrar o valor do cosseno e do seno
RETÂNGULOS E NAO de um Angulo mediante o uso de uma
RETÂNGULOS. tábua trigométrlca.
227
-
S.
MEDIDAS: COMPRIMENTO DO CIRCULO; AREA
OBJETIVOS:
circul o.
Relacionar a noção do pollgo no regula r com a de
princ ipais regiõ es plana s.
• Adqu irir habilidades em deter minar áreas das
OBJETIVOS OBSERVAÇÕES
CONTEÚDO
I
1 . POLIG ONOS REGU- Inscrever um polígono regula r em ·um
LARES INSCRITOS; cJrculo.
COMP RIMEN TO DO
CIRCU LO. Calcular as medidas dos lados e apÓ-
temas dos princip ais pollgon os regu-
lares em função do raio do circulo no
qual estão Inscritos. ·
Estuda r os pollgo nos regula res apenas
Calcular o comprimento de un circulo
para dar uma noçlo de compr imento do
em função de seu ralo.
circulo .
228
' .
DISTRIBUIÇÃO OR
NÍVEL E POR SÉRIE
NÍVEL I
Relações e funções • Conjuntos e relações .
NÍVEL 11
Relações e funções • Estudo intuitivo das relações .
(
" .
5a . .SERIE
Relações e funções • Conjuntos .
Relações e funções .
>~
·;
I
.. · 229
umetrta Geometria rntuitiva.
6a. SÉRIE
• Estrutura de O .
?a . SÉRIE
8a. SÉRIE
230
; .
COLA BORA.rlOR ES DA
ANÁL ISE CRiT ICA
- Albino Tambara Netto
- Antonieta Moreira Leite
- Antônio Arnot Crespo
- Antônio Pedro Zago
Ayda lgnez Arruda
- Cecília Nardim
- Dalva Fontes lndiani
- Elza Babá
Ephigenia Apparecida Miranda
Fernando de Campos Guerra
- Keiko Yabiku
- Lourdes de La Rosa Onuchic
Lucilia Bechara
Maria Amabile Mansutti
- Maria da Graça de Andrade Muller ·
- Maria Helena Ro_xo
Maria Lúcia Martins
- Marília Claret Geraes Duran
-
Marina Dulce Pieroni Barbieri
Mário Biazzi
Miho Dobashi Ebisui
I
./ - Nadir Terezinha Assolin Martins
- Renato de Maced~ Reis
Romilda Araujo
Setsuko Takara
- Teruko Yamamoto Arima
- Thereza Maria Ballan
Vera Nice Martins Aydar
Vicente de Paulo Rezende I
.·
J..
ÍNDICE
Págs.
5
Apresentação ......... . . . ... .. . ..... .. . . . . . . . .... . .. .. · · · · · · · · · · ·
·6
Introdução . . .. ..... .. .... .. . .... . ........ .. .... . · · · · · · · · · ·
7
Considerações Gerais .... . .. . ... ... . . ........... .. · · · · · · · · · ·
Língua Portuguesa
11
Introdução .... . ... . .......... . ........ ... · · · · · · · · · · · · · · · · ·
14
Objetivos Gerais . .. .. . . .. . ....... .... ........ · · · · · · · · · · · · · ·
15
Objetivos Específicos . .. . .. . . . . ..... ... ... ... . . · · · · · · · · · · · · ·
Atividades ....... . .. ... . . .. . ... .. . .. . . . .. · · · · · · · · · · · · · · · · ·
20
Educação Artística
Conteúdo . . ....... .. . .. . ..... .... . . .. . ...... . . · · · · · · · · · · · ·
25
Introdução ... . . . .. .... ... . . . . ... .. ........ ... · · · · · · · · · · · · ·
26
Objetivos Gerais ... .. .. .. .. . .. . . .. . . . . ....... . . . .. · . · · · · · · ·
28
Objetivos Específicos ... . .. .. ...... . ...... ... ...... ... · · · · · ·
29
Sugestões de Atividades .. . ....... .... ..... ... .. . . · ... · · · · · · ·
36
Educaçã_o Fisica
Conteúdo ... .. ........... .. .. ..... ... ... ..... ..... .. .... . . 51
lnt_rodução .. . ... . ................ .. . . . . . . . ... .. .. · · · · · · · · · 52
o"bjetivos Gerais . .... . ... ........ :•._. .. . . .. . . .. ... ...... . .. . 53
Objetivos Especificas . ... .. . . .. ..... ..... . .. : .. . . . ... . . . . .. . 54
Atividades Sugeridas ......... . . .. . . .... . . .. ... . ... . . . . . . - . . 56
Atividades Complementares ... .. . .. .. ........ ... ... ..... . . . . 160
Estudos Sociais
Conteúdo • o •• •• o ••• • o ••• • •• o •• •• •••• o •• •• o ••• •, o o ••••• • o ••• 63
Introdução ... .. ........ ... . . .. . . .. .. .... .. ...... . .. ... ... . 64
Objetivos Gerais . ... . ... .. .. . ... ... ... . ... . .. . . . .. . ... . . . . . 66
Temas Gerais . . .. : . . .... ..... .. . . .... . .. . .. . ... : ... . . . .. . . . 68
Temas ........... ............. . .... .. .. . . .. . .. .... .. ..... . 69
o Desenvolvimento de Hab~lidades em Estudos Sociais .. .... . . 126
Ciências
Conteúdo ... . .... . . . ... . .... ...... . ..... . ..... . ....... . .. . 133
Introdução ... . -. . .. .... . .. ... . ... . .. ... . .. . . .. ..... ... ... . . 133
Objetivos · Gerais .. . . . . . .. .... ... .. . ... .. .... .. . . .. . .... . .. . 134
Conceitos Básicos ... . .... ... .. . ...... .... . .. ... . . . . . . . . ... . 135 ~-~~:;
Séries- 1.a a s .a .. . ....... · .... · . · . .. . .. .. . . ..... . . ... ... . 136
Programas de Saúde
Conteúdo .. . .............. . . .. . . . .... ..... . . .... ......... . 153
Introdução . .. . . . . _. ... . ... ......... . ... . ...... .. . . ..... .. . . 154
Objetivos Gerais . . . . . . . .. .. . .. . .... . .......... . .. . . . . .. . .. . 155
Temas Básicos .. .... . ..... . ... . ... .. . ... . ... . . . .. . . . .. . .. . . 156
Matemática
Conteúdo . ••••• o o •• o • • •• •• • o o o ••• ••• o • •• • •• o •• • • • •••• • o . o ••
169
Introdução ..... . .. . . .. .. .. . .. . .... . .. ... . .... . .... . . _. . . . . 171
Objetivos Gerais . .. . . .. . .... . .. . . . .. ... .. . . ...... . . . ...... . . 174
Temas Básicos . . . . . . . . . .. . . .. . .. . _. . . .. . .... . . .. .. . . . . . .. . . . 175
Especificação de conteúdo, objetivos e sugestões de atividades 181
.. 232
1 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
.,
. ..
'· '
·,
··~
'
..
.·
....
. -
... ~
.''.
> ••
__ _
...
\
.,'
,.
. ''
·Í
• <
•'
.. !.. ~"
·,·
..
..
;
IMPRI!:NSA OFICIAL 00, E5TAD9 . : J'
·I
-,. .'
...
1$75 j
,.,
l
' •' 1-'·