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THEREZINHA FR.A.M
DIRETORA DO CENTRO DE RECURSOS
HUMAN OS E PESQUISAS EDUCACIONAIS
" PROF. LAERTE RAMOS DE CARVALHO "

DE LM A . CONCEIC
COORDENADORA GERAL~ '
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EQ_UIPE TÉCNICA
COORDENAÇÃO GERAL
• Delma Conceição Carchedi
AUTORES
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
Língua Portuguesa
• Jairo Fernando de Jesus Freitas
• Ritta de Cassia Araujo Centola
Educação Artistica
• Célia de Alencar
• Umberto Cantoni
• lisa Kawall Leal Pereira
• Teresa Soares Pagani
Educação Física
• Ana Maria Pellegrini
• Luiz Alberto Lorenzetto
• Maria Atice Magalhães Navarro
ESTUDOS SOCIAIS

• Elza Nadai
Colaboradores Suria Abucarma
Joana Neves
Delma Conceição Carc;;edi
--
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CIÊNCIAS
Ciências
• Myriam Krasilchik
• Rail Gebara José
Programa de Saúde
• João Yunes
• Hebe da Silva Coelho
• José Augusto Nigro Conceição

Matemática
• Almerindo Marques Bastos
• Anna Franchi
• Lydia Condé Lamparelli

3
APRESENTACÃO
. ,

01 Guias Cu.rriculare1, deBtinado• e 1ervir de elemento renovculor


do ensino de 1.0 grau., representam u.m prim.ftro uforço de eltrutura,çdo
de u.me e1cola fundamenta l de oito eno1 de e1colarizeção, dotada do1 atri-
butos de unidade e continuidade.
E1tu Guias não epenu treduzem 01 conteúdo• do1 imtrumento 1
legais definidores de reforme como refletem e filosofia que 01 informe.
Por esta rezão, devem 1er entendidos não como modelos pera fiel repro-
dução ma.s como ponto• de referência. pp,re o planeiemento da.s atividede1
e ser elaborado pelo profe88or. Da criatividade do me1tre é que real-
ménte decorre a revita.lizeção de prática escolar.
A Secretarie de Educeção, eo oferecer e1te meteriel de apoio d.s
tarefas docentes, confia em que o profe11orado não faltará com e cola-
boreção que as1egure o contfnuo aprimoramento da8 estruturas educa-
tivas e que torne e implantação de Lei 5.69!/71 ume reelidede efetive
pera tode e eztense rede do ensino de 1.0 greu paulista. Comolider- se4
assim u.me polftice educa.cionel inspire® no principio democrático de
meior oportunidede pera todo1, i6. irrevtJTsivel no E1tado de São Paulo.

5
INTRODU CÃO
' . de 1 .o grau, definido p~l.o "Pia-
Dando implemento ao programa de ação do ~"~'"~o currlculo a extinta D1v1são de
no Estadual de Implantação" assumiu a tarefa de rev1sao C t 0 de Recursos Humanos e
Assist~ncia Pedagógica - o'AP - (hoje incorporada ao ..e!}_rCEAHUPE - criado pelo De-
PesqUisas Educacionais "Professor Laerte Ramos de Carvalh 0 d' or de verbas do Plano Na-
ereto n. 0 2.204, de 22/08/73). Para sua efetivação pode •SP sua aplicação encontra-se
cional de Educação, uma vez que entre os projetos arrol~d~~ na de Implantação•. já realizara
o da reformulação curricular. Antecipando-se ao p~óprto angs conteúdos curnculares, as-
estudos relativos aos fundamentos cientificas e legais dEos ~o~omados os trabalhos, após o
~udos nos quais se embasou a Indicação n.o .1 /72 CE · -e.. 8 etapa a cumprir determi-
mterregno da elaboração do "Plano Estadual de lm_Piantaçaos~ola de 1.o grau, mais defini-
nava a elaboração dos guias curriculares. Caractenza~a 8 e construção do currlcuto. Em
damente puderam ser estabelecidas as diretrizes. g.erals P:r':
realizá-la. A constituição das
seguida, procedia-se ao recrutamento dos especialistas .P- d total processo escolar: seus
equipes traduzia a preocupação de ver assegurada uma vtsao ~ istema de ensino vigente
membros somavam experiências, abrangendo. todos os gra~s 0 ~1icitava-se a colaboração
- primário, secundário - ginasial e colegial - e supenor. 5 r uma se unda razão
_do professor de ensino superior, como elaborador ou como consultor, po g •
emprestada de Jerome Bruner: "planejar currlculos, de modo a refletir a estrutura básic~
de um dado campo de conhecimento, exige a mais profunda compreensão desse ~ampo
("O processo da Educação"). Quando do recrutamento dos professores ~ara a anâltse cri-
tica dos guias elaborados como sugestOes preliminares, o mesmo cnt~rlo de seleçA~,
abrangendo todos os graus de ensino, foi utilizado. Um fato novo se regtstrava: pela pn-
meira vez um diálogo fecundo estabelecia-se entre professores de todos os nlveis, diá
logo que, espera-se, tenha prossegulmanto no desenvolver das etapas subseqüentes de
difusão, acompanhamento e controle dos guias curriculares.

Elaborados, criticados, reformulados, os guias, uma vez implementados, deverão ir


sofrendo novas criticas e novas reformulações. Poderão ser acusados de pretenciosos nos
seus objetivos. Na verdade buscaram contemplar tudo que se almeja para uma escola de
1:0 grau q_ue cumpra .o seu destino. .sem seduçã~ pelo fácil e rotineiro, adaptam-se, toda-
via, ~ quatsqu~r ?~ndtções; su~ flexibtlld~de poss1b1hta atender às diversificações culturais,
às dtferenç~s tndtvtduals, as dtferentes disponibilidades de recursos materiais. Caberá ao
professor aJustá-los à sua circunstância.

. Recolhe":' os c~nteúdos · curriculares todas as experiências valiosas NA0 •


ttonou a taxa de movaçao ou conservação com que contrib · se que5 '-
validade dos modelos propostos, com a preocupação de nãuem. O que se questionou foi a
rótulos novos e a de não propor solu ões o mascarar soluções velhas com
a qualquer titulo inovar. ç apressadas e Indefinidas e, por Isto, falsas, para

/ Cumpre ao Centro agradecer a todos


lento e a sua dedicação para que 0 trabalho r os professores que emprestaram o seu ta·
fazerem crer que estão abertos os caminhos desultas~e válido, e agradecer-lhes melhor por
a atuahzaçAo da nossa escola de 1.o grau.

Therezinha Fram
Centro de Re
cursos Humanos e Pesquisas Educacionais
"Prot. Laerte Ramos de Carvalho"
Diretora

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6
CONS IDERA CÕES
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GERA IS
Situar quais os aspectos crltlcos do processo de escolarlzaçlo no quadro de re-
estruturaçlo do sistema de ensino que a Lei 5.692/71 prec_onlza, constituiu-se no po11to de
partida da tarefa de revlslo do currlculo. Caracterizado o ensino de 1.o grau pela extenslo
da escolaridade básica para oito anos - extenslo que nlo se resolve no acoplamento prl-
mérlo-glnáslo, porque reconhecida a falta de articulação do ponto de vista do currlculo, entre
os dois graus de ensino - garantir a continuidade do processo ao longo das oito séries, con-
verteu-se na meta prioritária do planejamento curricular. Descontinuidade dos "programas"
referentes às matérias tradicionais somada à introdução de novos conteúdos curriculares,
sem lastro histórico na organizaçio escolar, decidiram a Individualização dos detalhamentos
das atividades de cada um dos conteúdos especlflcos das matérias (exceção feita a Estudos
Sociais). Estruturados à base do currlculo centralizado na matéria, são sete os guias pro-
postos, como modelos de referência abrangendo o Núcleo Comum: três para Comunicação e
Expressão - Llngua Portuguesa, Educação Artlstica e Educação Flslca; três para Clências-
·Matemética, Ciências e Programas de Saúde; um para Estudos Sociais, que, com o acréscimo
da proposta referente à Formação Especial, constituem-se subsldlos para Implantação da
escola de 1.o grau.

As proposições curriculares estio dispostas de maneira a permitir uma vlslo do total


processo de escolarização ao longo das oito séries da escola de 1.o grau. Analisadas no seu
conjunto, configuram uma escola mlnlstradora de cultura geral, Instrumental, Isto ét endere-
çada à formação integral da criança e do adolescente. Pr.ocuram traduzir uma educação huma-
nfstica-crlstã, entendtda como Integração do homem nas condições das suas clrcuns(ânclas e
orientada no sentido de possibilitar-lhe atingir a plena reallzaçlo da sua humanidade.
Coerência e organicldade slo osatributos que as proposições curriculares devem re-
velar. Para tanto, traçaram-se· diretrizes gerais que a elaboração das guias atenderia. Funda-
mentam-se nos instrumentos legais: Lei 4.024/61 ; Lei 5.692/71: Parecer 853/71 - CFE: Resolu-
ção n.o 8/71 - CFE: Indicação 1/72- CEE; Parecer 339/71 - CFE; Resolução n.o 10172- CEE;
Decreto-lei 869/69; Decreto n.0 69.450/71, deles se retiram os objetivos gerais, a composi-
ção do currlculo, a ordenação e amplitude das matérias. Fundamentam-se no modelo de refe-
rência da escola de 1.o grau que integra o "Plano Estadual de lmpla~taçlo". Fundamentam-se
nas generalizações das ciências pedagógicas e na filo~ofla, envolvendo, como envolve a com-
plexa ·tarefa de organização do currlculo, questões relativas a val~res, à natureza do conhe-
cimento, ao desenvolvimento da criança e à aprendizagem. Resumem-se essas diretrizes em
providências referentes à unidade, organicldade, abrangência, flexibilidade e exeqüibilidade
dos conteúdos curriculares.
o atributo fundamental de um currlculo é a unidade. Para estabelecê-la, o recurso
é comprometer os diversos conteúdos das matérias num mesmo propósito - o da açlo
total da educação. Assim, os objetivos que se definem para unidades, séries e/ou nivela
atuam cumulativamente, convergindo para os objetivos do ensino de 1.0 gr.au e para os ob-
jetivos mais amplos da Educação Nacional.
Estudos atuais têm revelado a importância da estrutura na aprendizagem. Tal conclu-
são tem reflexos no ensino e mais particularmente na co~struçlo do currfculo. Como afirma
Jerome Brüner, "a experiência dos últimos anos ensinou-nos pelo menos uma llçlo de Impor-
tância quanto ao planejamento de um currlculo, que seja fiel à estrutura béslca da matéria
tratada". Oal organizarem-se as unidades que compOem os conteúdos especlflcos das maté- •
rias em torno de _idéias fundamentais, reunindo-as em éreas temáticas.

Estruturados os conteúdos em função dessas éreas temitJcas, sua integraçlo, numa


linha vertical, é uma decorrência natural: as proposições curriculares organizam-se em con-
tinuidade, garantindo-se a seqüência do processo de aprendizagem. Como acentua Jerome
Brüner, "dominar as Idéias básicas, usá-las eficientemente, exige constante aprofundamento
da compreensão que delas se tem, o que se pode conseguir aprendendo-se a utllizé·las em

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formas progressivamente mal 1 " ..
lha da seqüência de e s comp exas ( O .Processo da educaçAo'!). Com efeito, a
elaboração do currlcul~e~i:nci~s fapaz de estimular a aprendizagem é o problema centr:C:-
habilidades e atitudes defini~: s mportan.te~ mudanças comportamentals - conhecimentos&
sultam da acumulação de e s como ObJetivos educacionais - não ocorrem subitamente· r~
periodicamente, ao longo d~PtS:::~.Ias, que se repetem, em nrveis crescentes de dlflculd~de,

A ordenação da matéria A0 f
da integração horizontal ~ re nh 8 ,se az apenas no sentido vertical. Procede Igualmente
e principias de um campo do conh ~ da a maior efetividade da aprendizagem quando fatos
Com base nesta inferência con ec manto são relacionados a fatos e principias de outro.
balizaçAo das situações de const~urram-se sistemas de educação cuja nota essencial é 8 glo-
de Dewey, do "Centro de 1~xpenê~~las oferecidas ao educando (caracterlsticas do "Projeto"
Efetivamente, a realidade nA0n eresse de Decroly, das "Unidades Didáticas" de Morrison).
os fatos lnteragem 8 interd se apresenta fragmentada à Inteligência da criança. Ademais
fletir essa realidade Nas e~e~de~ .. ~o.erentemente, as proposições curriculares devem re:
tanta. Tão lm 0 • s r es nlclals é que esta linha de integração se faz mais Impor-
a conversão d P rtante que 0 documento legal a consagra ao estabelecer, para estas séries
cam 0 abr a matéria para a forma de atividade, forma caracterizada pela amplitude do
°
autê~tica sangid · dOs gulas ainda que nAo formalizem a Integração das matérias (porque
e rea11za a no Amblto da escola) possibilitam-na e a sugerem amplamente.
Organizadas e ordenadas, as proposições pretendem ser abrangedoras, isto é, buscam
considerar todos os aspectos significativos da matéria, de modo que seus conteúdos venham
a refletir o que se passa no mundo da cultura atual e atender às necessidades de organiza-
ção ~umana. A multiplicidade de objetivos que se operacionalizam e de situações de expe-
riências que se sugerem pode parecer pretenciosa. Todavia, têm propriedade: além de aten-
der a uma. ~scola que se quer a melhor, permite que as proposições ganhem um outro atributo
- a flexibilidade, Isto é, são elas adaptáveis às condições particulares de localidade, de
escola, de classe, de aluno. Em razão dessa multiplicidade nAo se especificam proposições
considerando diferenças devidas a sexo, condições econômico-culturais ou, mesmo, consi-
derando diferentes condições flsicas da escola, suas instalações e equipamentos, ou da ex-
tensão da jornada diária. Em termos de sua flexibilidade é que um outro atributo das pro-
posições deve ser examinado - a exeqOibllldade. Do ponto de vista do aluno, os conteúdos
curriculares procuram refletir o que a pesquisa terá revelado a respeito dos processos de
aprendizagem das crianças e pré-adolescentes. Do ponto de vista do professor procuram ob-
servar a acessibilidade à sua Interpretação e aplicação, ainda que, em alguns casos, depen-
dente de cursos de atualização. Ainda que a implementação dos currlculos, abrangendo todas
as proposições formuladas, requeiram equipamentos e instalações especificas, os objetivos
defiDidos para as séries e/ ou nlvels podem ser atingidos através de atividades realizadas com
um mlnlmo de recursos materiais. Os conteúdos curriculares propostos foram planejados para
720 horas mlnlmas, mantendo-se para cada uma das matérias, com algumas correções, os
percentuais fixados pela Indicação n.0 1/72 - CEE. Levou-se em conta na utilização das cargas
horárias estipuladas o emprego de técnicas e procedimentos que Implicam na participação
ativa do aluno e, por Isto, demandam maior espaço de tempo.
Introdução, objetivos, conteúdos programáticos e sugestões de atividades são os ele-
mentos que compõem os gulas. Este esquema apresenta algumas variações: para Llngua Por-
tuguesa, Educaçio Artrstlca e Educaçio Flsica, dado o seu caráter predominante de um
"fazer", não se especificam conteúdos.
A "lntroduçlo" destina-se a esclarecer as diretrizes que orientaram a elaboração àc ...........
gula visando a um melhor entendimento dos objetivos, conteúdos e atividades propostas.
Tais' esclarecimentos tornam-se particularmente Indispensáveis, quando se referem a maté-
rias cujas colocações sio controvertidas (como Estudos Sociais), ou cujos conteúdos tradicio-
nais slo amplamente modificados (como Educação Artrstica), ou de aspectos diversamente •·
enfocados (como Ungua Portuguesa).
Os objetivos gerais explicitam os .comportamentos terminais que, espera-se, o aluno
tenha adquirido ao fim das oito séries, em relação à matéria. Os objetivos são especificados
por nrvels e por séries. Nem todos os gulas estabelecem nrveis; aqueles que os admitem,
limitam-se a estabelecê-los apenas para as quatro séries iniciais. A adoção dos nrvels pr~­
de-se ao fato de se constatar_.que uma programação mais flexlvel oferece maiores oportu~i 1 •
des para que certos padrões de comportamentos sejam adquiridos, e melhor atende aos r v o:
ritmos de desenvolvimento do aluno. Tal programaçAo é de maior significado nas etapas in 8
clals da aprendizagem. No caso particular de Educação Artlstica definiram-se objetivos pa~
faixas de Idade e nlo para nrveis de escolarização. Em alguns gulas, os objetivos refere";o··
a comportamentos a serem Incorporados ao longo das oito séries. Com esse "ao lonuma
pretende-se Indicar que certos objetivos vAo sendo atingidos gradualmente, propondo-daseorga·
mais natural progressividade na aqulslçlo dos comportamentos desejados que a rfgl
nlzaçlo serial sugere.

8 •
Indicar n~s ~b{e~~os que se esp.eciflcam para as unidades, são operaclonalizados de modo a
verge,.; pa~ e 8 b~s •. os conhec1!1lentos, habilidades e atitudes a serem desenvolvidos. Con-
erais da os .o Jetlvos das sénes e/ ou nlveis, como estes convergem para os objetivos
g maténa, e estes, para os objetivos do ensino de 1.o grau e da Educação Nacional.
nlvel dA ~eleção d.os objetivos obedeceu ao critério do desejável e do posslvel, considerado
0
ce ão d~ esenvolvlmento do aluno, consi~e_radas as exigências sociais, considerada a con-
sé~~s e/o hom~m que embase as propos1çoes. Os objetivos que se especificam para as
des p u n~els expres~am os re_quisitos indispensáveis para prosseguimento das atlvlda-
aluno r~~~ma as em se~~êncla; na~ são mlnimos, estabelecidos em termos de um teórico
de modo ~· Ao s~ ~eflmrem os objetivos relativos às unidades, buscou-se hierarquizá-los
com ante~ e_ da daquàlslçã? .de comportamentos mais simples se situassem, na escala das séries,
r or~ a e aqu1s1ção de comportamentos mais complexos.
xatas ã Exp;~~são de forma precisa, não dando margem a interpretações múltiplas e/ou lne-
funçAo sd~ a r .~t~s busc~dos para o enunciado dos objetivos. Quando operaclonalizados em
tam t . s un! a es, estao expressos de modo a permitir sua redução a mudanças compor-
en a1s mamfestas e, por isto, diretamente controláveis.
Em slntese, os objetivos propostos:
- dão ênfase à vida e aos valores democráticos;
- dão ênfase ao desenvolvimento de habilidades;
- dão ênfase ao desenvolvimento da criatividade;
- reconhecem a Importância do desenvolvimento da responsabilidade do aluno no
seu próprio desenvolvimento;
• - reconhecem a importância de que o aluno chegue a uma concepção clara da
cultura do seu melo e da sua época.
- reconhecem a Importância do desenvolvimento gradativo de valores estéticos mo-
rais, clvicos, econômicos e culturais. '
. . Em ~~ma, enfatizam a destinação formativa do ensino de 1.o grau, em consonância
com o d1spos1t1vo legal ~egundo o qual "o ensino das matérias fixadas e das que lhe sejam
acrescentadas, sem preJulzo de sua destinação própria, deve sempre convergir para o desen-
volvlmen~o no aluno, das capacidades de observação, reflexão, criação, descrimlnaçlo de
valores, JUlgamento, comunicação, convlvlo, cooperação, decisão e ação, encarados como
objetivo do processo educativo" (§ 1.o - Art.o 3.0 , Resolução n.o 8/71 - CFE).
Os conteúdos programáticos devem ser entendidos como Instrumentos para con-
secução dos objetivos propostos; devem ser caracterizados como indicações endereçadas aéni
professores e não como um rol de assuntos a serem oferecidos aGs alunos. Não se confun-
dem, pois, com os antigos "programas". Ilustrando: lê-se no guia curricular para o ensino de
Matemática, em Campos Numéricos, para o nlvel I (1.8 e 2.8 séries). • "Processo de agrupa-
mento e de notação dos sistemas posicionais de numeração" - é evidente que não é sob este
' tratamento que será colocado para o aluno ...
A seleção dos conteúdos procede do critério da sua significação para o aluno, sig-
nificação essa condicionada, de um lado, pelas exigências da realidade social e pelas pro-
fundas renovações culturais caracterlstica~. da nossa época, e, de outro lado, pelo nlvel de
maturação do aluno. Em decorrência, os conteúdos foram selecionados pelo seu valor instru-
mental, Isto é, pela sua condição, de recurso hábil em promover a formação da criança e do
- pré-adolescente. Cal a pouca ênfase sobre o conceitual e sobre o conhecimento acadêmico.
A multiplicidade de aspectos de úm dado campo do conhecimento torna necessário
que 0 currlculo seja dividido em unidades. Para evitar a fragmentação em fatos Isolados,
unidades e subunldades se organizam em áreas temáticas ou Idéias básicas. Assim estru-
turadas, sua abordagem é continua e seqOente. As idéias básicas slo recolocadas repetidas
vezes "elaborando-as e reelaborando-as até que o aluno tenha captado Inteiramente a sua
compieta formulaçlo sistemática" (Jerome BrOner). ~ evidente que a exatldlo do escalona-
mento dos conteúdos programáticos, bem como do momento ótimo de sua Introdução e do
cessar 0 seu treino, deverá ser objeto de cuidadosa observaçlo e de extensa pesquisa.
A extenslo dos conteúdos programáticos se condicione l duraçlo do perlodo letivo,
6 carga horária destinada à matéria e à adoção de técnicas e procedimentos que melhor
possam conduzir aos objetivos propostos. Se o que se programa nlo possa ser Integralmente
abordado, recomenda-se que nlo se decida pela supressão de alguma unidade proposta e sim
pelo menor aprofundamento no tratamento de todos ou de algumas delas.
As atividades slo propostas como sugestões. Em caso algum "esgotam o assunto".
VIsam esclarecer o que se pretende com os conteúdos propostos e como podem os objetivos
ser alcançados. Indicam a categoria curricular assumlcta pela matéria, acusando a crescente

9
alstematlzaçlo e formallzaçlo do material a ser aprendido. As atividades sugeridas se orde-
nam numa linha de crescente slstematlzaçlo e complexidade ao longo das oito séries. Sua
seleçlo atende a critérios que traduzem as generalizações dos estudos sobre dlreçlo da _
aprendizagem: oferecem ampla oportunidade para a partlclpaçlo ativa do aluno, para 0
aprender como aprender, enfatizando a aqulslçlo de habilidades de observar, classificar,
construir, medir, Induzir, deduzir, predizer, manipular equipamentos, lnf~rlr, Interpretar dados
e textos, formular modelos, comunicar, usar relações de espaço e tempo. . . Em suma, ofe-
recem oportunidade para a redescoberta,· estimulam a criatividade e maximizam o reforço da
aprendizagem criando condlç6ea para o sucesso do aluno, mantendo os motivos e desen-
volvendo atitudes mala favorévela para a matéria e aprendizagem em geral. ·
Em. alguns gulaa,- atlvldadea alo sugeridas com a finalidade de Integrar vérlas ativi-
dades do campo; é como aparecem nos modelos referentes à Educaçlo Artfstlca e Educa-
çlo Flalca. As atividades propostas para a Lfngua Portuguesa, Educaçlo Artfstlca e Educa-
çlo Flslca nlo es~Ao dispostas ao Jado dos -objetivos pela razAo de, na verdade, nlo haver
correspondência unica entre um determinado objetivo e uma determinada atividade; várias
atividades atuam conjuntamente no alcan.ce de -um objetivo.
As atividades sugeridas slo múltiplas, de forma a permitir ao professor que as sele-
clone em funçlo dos recursos materiais disponlvels, do efetivo das classes do tempo dispo-
nlvel e da sua própria experiência. · '

Delma Concelçlo carchedl


Coordenadora da Equipe. de Currfcuro

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LÍNGUA PORTUGUESA
INTR·OD UCÃO
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Se e~contramos de um lado a minoria de professores de llngua Portuguesa que tenta
mudar procedimentos didáticos fundamentados em contribuições da Lingülstica, vemos por
outro lado uma grande maioria insatisfeita, às vezes, amedrontada com mudanças que são
urgent~s e n~cessárias. A formação para ensino de língua que receberam baseava-se em.
conce1tos, _hoJe, superados diante dps progressos da Lingülstica, conceitos que necessitam de
reformulaçao para se atingirem os objetivos reais do ensino da llngua materna. Isto tem
entravado a evolução do ensino de nossa llngua ua escola de 1.o grau a ponto de nos depa-
rarmos com a situação insustentável da atualidade.
Algumas causas dessa situação poderiam~er assim elencadas:
1. desconhecimento dos objetivos do ensino da llngua;
2. falta de fundamentos cientlficos;
3. a gramática normativa, principalmente a análise sintática, é ensinada como fim;
4. os modelos oferec.;idos aos alunos são de uma llngua que, praticamente, quase
desconhecem;
5. seqüência, lógica e flexibilidade ausentes dos atuais programas.
Enfim, o aluno não aprende a llngua de hoje e seu funcionamento, as possibili-
dades que ela oferece para que ele se. comunique efetivamente.
O guia que ora se apresenta baseia-se no caráter funcional da lfngua e está cen-
trado no objetivo geral da matéria: desenvolver a habilidade de- comunicar-se mais ampla e
mais eficazmente nas diferentes situações de discurso:
Troca de informação;
Manifestação de emoções;
Manifestações volitivas, etc.
língua e Pensamento são conceitos inseparáveis, Interdependentes. Enquanto se
aprende língua, estrutura de língua, desenvolvem-se os esquemas mentais pela possibilidade
de abstrair das coisas e do tempo, que a língua permite. Processos e procedimentos lin-
gülsticos favorecem o pensamento, e a sua organização. Não devemos esperar que um
se realize primeiro: a partir do momento em que a criança adquire a linguagem, os dois
se inter-influenciam. Dai a importância do ensino da língua para a simultânea evolução dos
dois tipos de estrutura. O objetivo, pois, consiste fundamentalmente, em favorecer a aqui-
, sição de comportamentos de lfngua e de pensamento e não apenas em informar.
A objetivos gerais e finais correspondem objetivos intermediários a serem atingidos
no decorrer de 8 séries, observada a progressão na aquisição dos comportamentos, para que
ocorra aprendizagem eficazmente.
Correspondem, ainda, atividades gerais e variadas que serão realizadas por meio
de técnicas eficientes, de livre escolha do professor. Não se trata de expectativa de
aprendizagem, mas de realidade que o aluno viverá: saber usar a lfngua como veiculo de
comunicação. Para que isso ocorra, cumpre-nos esclarecer o que segue:
1. Qual a função da gramática para um estudante de 1.0 grau, se considerarmos
que ele é competente falante de sua lfngua nativa?
Considerando que:
- para as modernas teorias lingülsticas a Gramática é a expressão explfcita da
capacidade em grande parte do inconsciente do falante,
- nessas mesmas teCJ!'ias a busca da geração llngülstica vai acompanhadá por um
esforço de formalização referido às transformações que possuem também um
poder regulador de filtro e que eliminam certas estruturas, quando estão mal for-
madas,

11
- o falante nativo, embora de posse de capacidade llngOistlca que lhe fornece oa
modelos da llngua, pode produzir orações pouco ou não aceitáveis.
Neste trabalho, Gramática é a explicitação dos conhecimentos que o falante-nativo
tem a respeito do funcionamento da sua lfngua.
Nesse sentido gramática é diferente da· tradicional gramática normativa que ditava
regras prescrltlvas para o uso erudito da llngua. Decorre, dal,-- que o papel da Gramática é
tornar o falante consciente do sistema de transformações que os modelos sofrem para atin-
gir um grau de aceltabilidade, dentro da llngua. Partindo da sua própria linguagem o aluno
será levado a reconhecer e utilizar formas caracterlsticas de outros registros (por exemplo,
o do professor). Este papel da gramática está ligado ao desenvolvimento mental e aos pro-
cessos de equilibração e nos dá maior possibilidade de compreender o processo de contrnuo
desenvolvimento llngülstlco de um falante.
2. O que define e caracteriza uma llngu.a .é a sua estrutura. O estudo de uma
llngua se faz através de padrões llngülsticos atuais. Aprende-se uma lfngua pela aplicação
de esquemas operatórios à análise e explicação da mesma lfngua. O aluno somente domi-
nará a llngua quando for capaz de explicitar suas estruturas e operações. Não é a gra-
mática normativa que ensina llngua, mas sim a própria lfggua. Diante disso, ensinar lfngua
é ensinar atravé~ tie exerclcios de llngua (exerclcios estruturais, de análise, de slntese, de
classificação, de relacionamentQ, de transformações), para que o aluno se habilite a usar a
llngua para produção e compreensão de frases, na medida em que consegue variedade e
complexidade de estruturas e amplia ttuas possibilidades de escolha e seleção ao
comunicar-se.
3. Infelizmente ainda hoje, há acentuada preocupação com o binômio certo/errado,
e aqui a gramática normativa ~tncontra fundamentos para ditar normas que, freqüentemente,
destroem a livre expressão. Concordamos que haja necessidade de algumas normas para se
comunicar, normas, no entanto, que a própria llngua acentue, aquilo que é tido como acei-
tável, considerando-se tempo (quando se fala) e espaço (onde se fala), funcionamento e evo-
lução da llngua, a fim de não se ensinarem padrões lingülsticos arcaicos, desvinculados de
nossa realidade-hoje.
4 . Faz-se tanta análise, principalmente sintática, realizam-se tantos estudos teó-
ricos, ensina-se uma terminologia tão extensa, que muitos se convencem de estarem, assim,
ensinando llngua. Não constataram ainda - o que é pena - que o aluno, às vezes, sabe fazer
uma análise, mas não aprendeu a elaborar uma frase aceitável. A necessidade que ele sente
é de dominar a llngua sem preocupações anallticas, normativas ou corretivas. Precisam os
mudar radicalmente, reduzir ao mlnimo qualquer prescrição normativa. Evidentemente orto-
grafia oficial e acentuação podem ser deduzidas de normas pré-fixadas.
5 . A linguagem não fornece apenas meios à expressão do pensamento e do sen-
timento, mas ainda do funcionamento da imaginação criadora. O aspecto construtivo su-
portaria de modo mais adequado a hipótese da Interdependência dos processos lingüls-
ticos e mentais. De fato, a linguagem é bem um trabalho: uma atividade estruturante do
sujeito, destinada a elaborar e dar formas ao conteúdo de suas experiências. Mesmo quan-
do dela nos servimos para -a comunicação, continua sempre um Instrumento de represen-
tação Imaginativa, de construção do real. ·
6. A respeito de desenvolvimento:
a) Objetivos e atividades . estão graduados, para que uma etapa prepare a seguinte.
As atividades precisam ser vistas como conjunto, elas se Interligam, tornam-se -
Interdependentes.
b) A Intensidade dependerá do nl~el que os alunos apresentarem e do bom senso
do professor ao dosar o conteudo, mas o mlnlmo Indicado deverá ser exigido
e avaliado.
c) O conteúdo é mero Instrumento para se atingir objetivo· nlo poderá ser. _
siderado fim em si. . • · con
e) A técnica, cujo processo de escolha ·cabe ao professor s6 tem tld
melo para se atingir objetivo. • sen o como
e) O objetivo geral s6 será atingido, se se atingirem os objetivos mal lfi
em seqOência. · s espec cos,
f) As experiências do aluno sAo o ponto de partida para
0 ensino.
g) A linguagem oral, ponto de partida para o d 11
gOistlca, deve ser preocupaçAo constante d:spe~~o v m~nto da habilidade lin-
e falar com mais eficiência Que nA essor · o aluno precisa ouvir
é linguagem escrita e leltu~a. 0
se repita a sltuaçAo atual, quando a tOnica
h) O estudo de textos 'literários ou nAo e obra
NAo se quer ênfase para textos literários s se fará com vista aos objetivos.
tipos de textos. mas equllfbrlo entre estes e outros

12
·,
i) A leitura, tanto oral quanto silenciosa, de textos será considerada e sempre valo-
rizada.
j) A redação se processará num crescendo: da composição de textos simples
para os mais complexos, sem que haja preocupação de correção excessiva, que
inibe e frustra o aluno.
I) ~ enfatizada, neste trabalho, a estrutura da oração - Ela é o objeto da gra-
mática. A estrutura do discurso foi deixada para uma etapa posterior.
m) Objetivos relativos à fase iniciat de domlnlo das técnicas de leitura e de es-
crita não foram especificados, quando envolviam compromisso com métodos
de alfabetização.
n) Exercfcios serão planejados e elaborados, para que o aluno, partindo de sua
própria linguagem, identifique e produza formas caracterlsticas de outros re-
gistros. Os alunos devem expressar-se de acordo com estruturas lingülstlcas
aceitáveis conforme o registro. Quando Isto não ocorrer:
1 . detectar-se-ão as falhas;
2 . procurar-se-á graduar as dificuldades apresentadas pelos alunos; e
3 . elaborar-se-ão exercicios estruturais e exercicios transformacionais (trans-
posição, suspensão, ampliação).
o) Finalmente, a sistematização de fatos gramaticais e a terminologia correspon-
dente a eles só poderão ocorrer após o aluno ter os mecanismos introjetados,
e mesmo assim ambas devem ser evitadas ao máximo para não voltarmos ao
tradic.ional ou mascararmos a gramática normativa com roupagem nova.
JETIVO S GERAIS
. "Cultivo de linguagens que ensejem ao aluno o contacto coerente com os seus
se':"elhantes. ~ a manifestação harmônica de sua personalidade, nos aspectos ffsico•. psf-
qu•co e esp1ntual, ressaltando-se à Llngua Portuguesa como expressão da Cultura Brasileira.
(Resolução n. 0 8 CFE, art. 3.o, letra a).
Objetivo que se descreve:
- desenvolvimento da habilidade de comunicar-se mais precisa-e eficazmente dentro
do grupo social;
- ajustamento e participação nos padrões do grupo pela aquisição de Informações
e habilidades aceitas por ele através do domlnio da linguagem oral e escrita;
- auto-realização pela satisfação pessoal por eficiência na comunicação, na Inte-
gração e na busca de seus valores ideais.
O aluno conseguirá, ao longo e ao final dos 8 anos do curso de 1.0 grau:
a) conscientizar-se da existência de um substrato para a linguagem aparentado
com o racional, Isto é, relação entre o nlvel operatório e o plano lingOistico;
b) reconhecer sua "competência" lingülstica e os modelos que ela lhe oferece a
fim de poder adequá-los as normas gerais (A llngua é um sistema de estruturas
coerentes);
c) usar em seus enunciados todo o sistema de transformações que a llngua oferece,
para que obtenha, além de boa aceitabilidade em seus enunciados, formas no-
vas para expressar-se. Não há limites de formas novas, as possibilidades de
transformações são infinitas; _
d) compreender em seus múltiplos aspectos o processo da comunicação e
analisá-lo;
e) passar da linguagem oral, predominantemente situada, para a contextual, prin-
cipalmente escrita; .
f) usar a Ungua em todas as áreas de estudo, ajustando-a especificamente (Ciên-
cias, Estudos Sociais . . . ) ;
g) reconhecer, cla.sslficar e usar os diferentes tipos ~e registro;
N obter entretenimento Ressoai;
J) criar formas novas de expressAo a partir da atividade critica;
j) desenvolver critérios para o estabelecimento da escala de valores;
I) obter elementos que lhe possibilitem a compreensão do homem;
m) obter elementos que lhe facultem a melhor compreensão e valorização do povo
e da cultura brasileira;
n) obter elementos que lhe propiciem a compreensão e valorização da cultura de
outros povos, em especial o português.

14
OBJETI VOS
ES PECÍFIC OS

O aluno conseguirá:

A) _ Expressar-se oralmente

1. em pensamentos completos e claros . . . . . . . . . . . . . . . . . . x xx x x x


x x
2. com seqüência . . . . _. . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . x x x x x x x x
3. pronunciando com clareza e correção as palavras . . . . . . . x x x x x x x x
4. selecionando e procurando evidenciar as idéias impor-
tantes . . _. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X X X X X X X X
5. com vocabulário adequado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . x x x x x x x x
6. com espontaneidade e segurança, ritmo e entonação ade~
quados, para transmitir com expressividade . . . . . . . . . . . . . x x x x x x x x
7. observando a concordância nominal e verbal ..... __. . . . . x x x x x x x x
8- observando a regência de nomes e verbos . . . . . . . . . . . . . x x x x x x x x
9. empregando os elementos constitutivos da oração para:
9 _1 _ criar novos tipos de frase, usando de transforma-
ções . . .. . . .. .. _. . . . . .. .. .. ... _. _. , . ...... .. . . X X X X X X X X
9 . 2 _ recriar a partir de uma estrutura qualquer dada .. . :lt :lt X X X X X X
10 . empregando as diferentes estruturas da lfngua portuguesa
em seus diferentes . registros:
a) a estrutura dos vocábulos ... . . . .. . . . . ... ... . . .. . . X X X X X X X X
b) os elementos constitutivos da oração:
- a estrutura dos diferentes tipos de frase . . . ... . X X X X X X X X
- a estrutura da oração simples .. . .. ... . . .. .. .. . X X X X X- X X X
c) os processos de coordenação e subordinação . .... . X X X X X X X X
as possibilidades de substituições, repetições e a
organização dos elementos em esquemas novos
(criatividade) . . . . . ... . .... . . ... . ... .... . . .. . X X X X X X X X

B) Ouvir
1. reproduzir - ... ... .. .. · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · - · · - · · · · · · X X X X X X X X
2. resumir . . . . .... . . . . ...... . - ... . . ... . . . .. . . .. . . .. . . . * X X X X X X
3. identificar a seqüência
3 . 1 . dos fato s . . .. .. .. . - . .... . - . ... .. - .. - .. _. ... . . * X X X X X X X
3 _2. das Idéias * X X X
4- Identi ficar o idéia pri ncipal
4 _1 . de expli cações , palestras, d iálogos, discursos, no-
ticiários, textos denotativos . . . . _. . . .. . _. _.. . _.. .
I
#
I
~ I~
X X
4 . 2 . de textos conotativos . . - . - . - .. ... . . _... . _. .. .. .
5. identificar os participantes do discurso . . ... .. _. . . . .. . .
* X X
X X X IX X X
6. detectar caracterrs lcas Hsicas das personagens ... . .. . . . X X x lx I
X X

....
15
7. detectar características psicológicas das personagens .. . xxxxxxxx
8. detectar caracterfsticas do ambiente físico descrito .. ... . XXXXX,{XX

9. determinar e analisar atitudes e reações das personagens * * * X X


1O. determinar e analisar relações (de tempo-espaço, causa-
-efeito) .......... . . ...... ... .. · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · X X X X X
11 . delimitar partes .. . . .. .... . .. . . ... . . ...... · · · · · · · · · · · · X X X X X
12. identificar pormenores .. ..... . . . . , ..... . . . · · · · · · · · · · * X X X X X X
13 . identificar as funções da linguagem .... . .... . .... . .. · . X X X X X X X X

14 . distinguir fato de hipótese . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . x x x


15. distinguir opinião de argumento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X X x
16 . identificar novos tipos de frases geradas por transforma-
ções .. ..... .... .......................... ......... X .X X X X X X X

17 . identificar estrutura s diversas em diferentes registros .... X X X X X X X X

C) Ler para:
1. reprodu zir ••••• • • •• • ' ••• • • •• • ••• • • o • •••••• ••• •••• • •• X X X X X X X X

2. determinar o sign ificado das palavras do texto com um


mínimo de 70 % de acerto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . x x x x x x x ·x
3. incorpora r ao vocabu lário ativo as pa lavras novas para
ele (vocabu lário pass ivo) e dispor dela s (empregá-las
cor.- tamente) ... .... .. . .. ..... .... .. . .. ..... .. . .. · · · X X X X X X X X
4. resum ir .. . .. . ... .. . . . . . .... ... ... . . . . . .. .... . * * X X X X X
5. identi fica r seqüênci a:
5 . 1 dos fato s . . .. ... . . : . .._. .. . . . . .... . . .... . ..... . * Y. X X X X X X
5. 2. das id éias . ... ... . .. . .......... ..... . .. . . . .. . * * X X X
6. id entific ar a idói a prin cipal:
6 . 1 . textos denotativos .. .. ... . . .. . .. ... . . . .. .... .. . X X X X X X X X
6 . 2 . textos çonota)ivos . .. ........... . .. . ... .. .... . X X X X X X X
7. identificar personagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . x x x x x x x x
8. dete ctar características tísica~ das personagens . . . . . . . .. . x x x x x1 x x x
9. detectar características psicológicas das personagens . . . x x x x x x x x
1 o. detectar características do ambiente físico descrito . .. . . .1 x x x x x x x x
11 . determinar e analisar as ·atitudes e reações das persona-
gens · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · X X X X
12 . detectar característic·as do tempo ...... ...... . . .... . .. . X X X X
13 . dete rminar e -anali sar relações (de causa-efeito, tempo-
-espaço) . : . ..- ..... .. ... .. . . . . . .. .. .. .. .. .. . .. ... . . .
X X X X X
14 . delimitar partes • • ••••• • o •• •• • ••• o •••• •• o •••••• o • •• • • •

X X X X
15 . id entifica r pormenores . . .. ........ ... .... . . ....... . . .
X X X X X X X X
16 . identificar a estrutura dos textos informativo e narrativo:
a) levantamento e análise das funções da linguagem . .
X X X X X X X
b) composição do ·texto
- ordem em que os acontecimentos ter-se-iam dado
X X X X X X X
- ~rdem em que os argumentos apresentados deve-
. nam ser expostos . . . . . . . . . . . . . . . .
- alteração na ordem exposta dos fat~~ .. .. · · · · · · · X X X
X X
alteração na .o rdem exposta dos argum~~~~~ . : : . .
X X X X
-
X X
- valor compos1cio na1 dessa alteracão * X

17 . i~entifica~ P?.~m~no res esti lísticos ao nível do s h


'S ....... . .. ..
* X
c tmen to ltngU1st1 co . . . . . . . . . . eu con e-
observa r, oralmente, fl uência -~~t·o·n~ç-~ · ..p. . . . .' . ·.. . .. . ·
0
18. X X X X X X
• , ron uncra cor-
re t a e c Iara, segurança para tra n"'miti· co . .
dade " " '
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. ...... m expressrvr-
,, , •

X X

IX
o 4 1 ,,
0 0
X X X X
16
SÉRIES lA

19. adquirir na leitura silenciosa, quàndo necessária, rapidez,


mantendo a expressividade .... . . . . .. .. ... . ..... .. ... . X X X
20. classificar (recortes, etc.) .. .. ..... . ......-... .. . ... . . . . X X X X X
21. organizar o material coletado .. . .... . ................ . X X X X X
22 . fazer: - anotações . ... .. .... ... .. . . . . . . ... ... . .... . X X X X
- resumos (sumários) .. ................ . ..... . X X X X X
- slnóticos ............. . ... . .....,.. . ... .... . X X X
- fichamentos . . . . . ....... .. ..... ........ .. . . X X
23 . distinguir fato de hipótese ................. . .. . .. . .. . . X X X
24 . distinguir opinião de argumento . . . .. .. ......... . ...... . X X X

O aluno conseguirá ler, Independentemente ou não, obras de


literatura, de seu nlvel e interesse para:
1. realizar as operações elencadas no Item LER quando re-
queridas . . .. .. . . ... .... ...... ... .... . .. . .. ... ..... . X X X X
2. identiftear alguns gêneros literários ........ : .... .. . ... . * X X
3. recriar um texto ... ... . .......... . .. ; . . . . . . . . . . . . . . . . • • x x x x
4. produzir textos a partir de sua própria linguagem . . . . . . . . • x x x x x x x

O aluno conseguirá consultar e/ ou utilizar material informativo


para fins de estudo, tais como:
1. Indicas em geral .... . ..... . . . .. ................ . . .. . . X X O O O O
2. glossários e dicionários . ... . .. . . ...... . ..• .. ...... ... * X X O O O
3. fichários, principalmente de bibliotecas . .. . . . .... . . . .. . * X X O O

4. jornais e revistas . ..... ·.. . ... . . ... ... ......... .. .... . X X X X X X


5. recursos visuais: gravuras, gráficos, tabelas, mapas,. etc. * * X X X X X

O) Expressar-se por escrito:


1. em pensamentos completos e claros ... . .. . .... .. . . ... , X X X X X X X
com seqüência ..... . .. . .. .. ... . .1. ... .............. . X X X X X X
2.
3. com vocabulário adequado ......... ~ . .... ....... : . .. . X X X X X X X

4. selecionando e procurando evidenciar as idéias Impor-


tantes ....... . ... .... . ..... .... .. ..... . ....... . . .. . X X X X X X·
com espontaneidade e variedade de expressão . . . . . ... . X X X 'X X X
5.
observando a concordância nominal e verbal ..... .. . . .. . X X X X X X X
6.
---~ observando a regência de nomes e verbos . ... . ... .. ... . X X X ~ X X X
7.
8. empregando as diferentes estruturas da lfngua portuguesa
em seus diferentes registros:
a) a estrutura dos vocábulos ....... .. . . .. .... . .. ... . X X X X X X X
b) os elementos constitutivos da oração:
- a estrutura dos diferentes tipos de frase . . . ... . . X X X X X X X
- a estrutura da oração simples .... .. . .. ... .... . X X X X X X X
c) os piocessos de coordenação e subordinação ..... . X X X X X X X
- as possibilidades de substituições, repetições ·e a
organização dos elementos em esquemas novos
(criatividade) , .. . ...... . ..... . .. . . .. ... . ..... . X X X X X X X

Ao registrar suas Idéias, o aluno:


1. revelará higiene e estética da escrita evidenciados por:
1.1 . legibilidade ... . .... . .. ... .. . ................. . X X X X O O O O
1.2. uniformidade e ritmo no grafar ... . ... .. ....... . X X X X O O O O

17
1 . 3. distribuição do material grafado (espacejamento,
margens, parágrafos, etc.) · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·

2. conseguirá empregar adequadamente:


2 .1 . ponto final . • X X o o o o
o

o •• o • • • • • • o • • • • o • • o o • o • • • • • •

2 02 . ponto de exclamação . X X o o o o o

o • o • • • o • • o • • • • • • • • • • • • • •

2 .3. ponto de interrogação . X X o o o o


o · ·· o o·· · ··· o ·····
o
2 .4 . vlrgula: o

2 4 1 . para separar nas datas o nome do lugar


o o X X o o o o o o
2 . 4 2 . casos mais usuais .. ...
o
o •• • • • • • • • • • • • • •
• X X X X X
2 . 5. ponto e vlrgula ... . . .. ..... · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · •• X X
2 .6 . dois pontos .... ..... . . . . .... · · · · · · · · · · · · · · · · · · • • X
o o X
2 7. o travessão ... . ...... . .. .. · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · • X X o
o
2 . 8. dois ponto~ e travessão em diálogos o o •
0
• • X X o o o
• •
• • • • • • • • •

2 . 9 ~ reticências . . . . . ........ ... . . ....... . . . · · · · · · ·


0

X X o
2 . 10. aspas ... ..... ... ..... . .. ...... . ........ . · · · · · • • ~ X X o
2. 11 . parênteses . . . ........ . . ........ . ....... . .. - · · ·
• • X X X o
2. 12. hlfen ... . .... .. .. .. ...... . .. .. . . . ........ .. . . • • X X X o
3. revelará automatlsmos da ortografiª-.oficial de palavras em
que ocorram:
3. 1 . ~ palavras formadas de sllabas de uma consoante e
uma vogal, sem o e e no final o •• o o •••••••••••••• xooooooo
3 . 2. palavras formadas de sllabas de uma consoante e
uma vogal, com o e e no final o o o •••• • o •••• o ••••• xooooooo
3 3 . palavras formadas por r simples e duplo . .
o
o o o o • o • xxoooooo
3 .4 grupos consonantais:
o

- de-duas letras o
o • o o
o
o o o o o ••• o : o o o • • • o o ••• o o • o •
•xxxoooo
- de três letras . . .-0 o • • o • o •• o o o o o • o • o o • o •• o • • o o
•xxxoooo
3 .5. dlgrafos
3 06. h inicial ....
o ••• o. o • ••• o o o o •• o. o o o o •• o o •• • o o . o o •• •
• X X o o o o o
3 7 m antes de p e b . . . ... .
o. o . o •• o . o o •• o. o o . o• • o. o. o o o . o o o. o .
• • X X o o o o
o o

3 .8. finais em ão e am . . . .... .


o~ o • o • • •• o • o •• o o o • •• ••• o
• X o o o o o o
3. 9. hiatos e ditongos .
o •• ••• o. o o. o o ••• • o ••
• • X o o o o o
o

3 .10 . ch .. ........ ....... ........ . . ... . ...


o o • o •••••• •••• •• o o •• o o • •• •• •
• • X X o o o o
~011. X .. . . .... .......
o • ••• • •••

"" • X X o o o o
3 . 12. c e ç, representando o fonema s (cedo, peço) ....
o • ••• •• • o, ·. o ••• o ••••• ••••• ••
• • ~
X X o o o
3 . 13. s, representando o fonema z (asa) . • X X o o o o o
3 014 . g e j ....... ... .. . . . ..
o o • o • o •••• o • • ••

• • X X o o o o
3 . 15. I eu ..... : ... : .~.... .. 0........ . 00···0·· ·
o. o ••• • •••• o •• •• • •• o • • ••

• • X X X o o o
3 16. sufixo-oso ..
oo o o.

• • X o o o o o
o

3. 17. sufixo-ção .
o ••• ••• • • o • o o o • o •••• o o ••• o • o •• o o • o

• • X X o o o o
3 . 18 . sufixos-eza, -izar ...
o •• ••••••••••• o • o o • oo • o ••• • • • o • o ••••

• • X o o o o o
3.19. prefixos mais comuns {por exemplo re, in, des, etc.)
o •• ••• o • o ••• o ••• • • • o ••• o • •• o

• • X X X o o o
3 20 . maiúsculas ........ ........ ... . ••X X X o o o o
o

3 . 21 . hlfen .
o o o o o •• o o o o o • o o

• o o o o o o
o ••• • • ••••••••• •• ••••••• o o • o o • o • • o o • o •••

• • • X X X o o
4 o revelará automatismos quanto às transformações das for-
mas verbais:
4.1 . nominais
4.2. presente do indicativo
••••••• o. o o ••• o •• • ••• o o •• • o • ••• o ••• •••

• X X X X X X X

4 03 . pretérito imperfeito do indicativo


o . o • • • • • • o ••••••••••• o • • •

• X X X X X X X

4 .4. pretérito perfeito do indicativ o


•••• o •• o • • • •• o o o .
• X X X X X X X

4 o5 . pretérito mais que perfeito do


indicativ o (predom l-
• • •• •••• o • • ••••• • o

• X X X X X X J(

nantemente a forma composta)


••
X X X
4.6 . futuro do presente do indicatjv o
o •• • •• • - •• •• • • • ••
X X
• )( )(

l
• o ••• • • • . • •• • •• • •
X X X X X
18
KRIES I" 2" 3" 4" S" 8" 7• 8A

4.7. futuro do pretérito do Indicativo .... ... .... .... . . • • X X X X X


4 .8 . presente do subjuntivo ... .. ...... .... . . .. ..... .
4.9 . pretérito Imperfeito do subjuntivo . .. ... . . . -...... . • X X
X X
X
X
X X
X -X
4 . 10. futuro do subjuntivo . . .. . .... .. . ..... . .... . ... . X X X X X
4.11. Imperativo .. ..... .... .... .. ...-.. .. .. . .. . . .. .. .
• • • • X X

5. revela ré automatismo de ortografia de palavras:


5 . 1 . oxftonas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • X X X X O O O
5 . 2. paroxftonás .. ... ...... ..... . ....... .. .. .. . .. . • • • X X X X O
5. 3 . proparoxftonas .. .. .. ... . .. . ....... . .. . . . ... .. . • • X X X X O O

LEGENDA

x Habilidade enfocada com preocupaçAo de slstematlzaçAo


• Habilidad e enfocada Hm preocupaçAo de slstematlz açlo
o Habilidade adquirida, observando-se manutenç lo.-
Com relaçAo às atividades, -utiliza-se apenas a convençAo
x porque elas silo sempre realizadas em sltuaçAo definida.

19
LINGUAG~IVI O&~Al
OUVI~l E FALAR SÉR IES 1 2 3 4" 5 6 7 8

Em situações funcionais :
X
················ X X X X X X X
1 . apresentações . ..... . ... .... . . · · · · · · X X X X X
· · · · · · · · · ·.· · · · · · X X X
2. recados e avisos . ·. . ..... ..... · · · · · · · ·
················ X X X X X X X X
3. entrevistas . ... . ..... ... .. .... . · . · · ·
················ X X X X X X X X
4. conversas . ..... ... .. .. ..... ... · . · · ·
···············• X X X X X X
5. discussões ..... ..... ..... ..... .... ·
· · · · · · · · · · · · •· · · X X X X X X
6. relatórios . . . . . . . . . . . . ..... ... : · · · · ·
..... · · · · • · • • X X X X X
7. comentários ..... ..... . . .. . ... . ..... ...
. · . · · · · · · · · · · · X X X X X x, X X
8. Instruções .. .. . . .. . .. . ..... ..... . .....
Em situaçÕes recreativas e criadoras:
... ... . · · · · X ,X X X X X X X
1 . estórias narradas e/ou lidas ..... ..... .....
. ..... ..... ... . X X X X X X X X
2. dramatização ..... .... ,_... ..... .. ....
: . ..... .... , .. . X X X X X X X X
3. poesia, jogral ..... ..... ..... .... . ....
.... .... ... . .. . X X X X X X X. X
4. canções populares .... .... .... .... ....
. . .. .... . .... . . .
5. jogos ... . ..... ..... ..... ..... .. . ... X X X X X X X X
do da próp ria
6. recriação e transformação de estórias, partin . ... ... .. .. ... .
linguagem do aluno ..... .... .. ..... ... X X X X X X X X
bulário:
Em situação de ampliação e precisão de voca
.... .... .... ... .
1. campos associativos ..... ... ... ..... . X X XI X X X X X
ilmos e antO nlmo s (pref ixos e sufix os)
2 .· exercrclos com slnOr X X X X X X X
ão n~va para o aluno
, 3. comentário de palavras de significaç X X X X X X X X
ras conh ecida s ou nova s em oraç ões
4. emprego de palav .. ..... .
para mostrar nuances de significado (contexto) X X X X X X
ras do texto por slnOn lmos (con texto )
5. substltulçlo de pàlav X X X X X X
pequ enas estór ias narra das ....
e. emprego de palav ras4
em X X X X X X

Em sltua çlo de análise do proce sso de comunlcaçlo e dos as-


a refer entes a ele: ·
pectos de lrngu
1. apresentaçlo de esqu~ma de comunlca . .... .... .... .
çlo, Identificação
de elementos da comunicação . . . . . . . . .
xxxxxxx
2. pesquisa de outros tipos de códl g~ (além da lingu agem ) ..
xxxxxxx
huma na e. lingu agem anim al (tipo s de comuni-
3. linguagem .... .... ... .
cação de que os animais são capazes) .... xxxxxxx
es da lingu agem .... .... .... . .
4. pesquisar as várias funçõ xxxxxxxx
20
SÉRIES a• • a• 7••
6. pesquisar o papel predominante da funçlo representativa
no processo de comunlcaçlo . .. ... . . .. . .. . . . .. ...... . X X X X X X X X
8 . exercitar-se na funçlo representativa . .. ............. . . X X X X X X X
7. exercitar-se nas funções de apelo, expressiva e poética X X
(mais ligadas ao estilo) . .. ... ...... ..... . . ..... . . · · · · ·
8 . pesquisar e exercitar outras formas de linguagem (além da
própria - por exemplo: a do professor, a de um orador
conhecido pelo aluno . .. ), verificando os graus de for- X X X X X
malidade nos vérlos tipos de discurso . . .. . . ........ .. . .
9. aspectos tônicos da Ungua:
9 . 1 . exercicios para ldentlflcaçlo de fonemas .. .. . . .. . X X X X X X X
9 . 2. variantes da Ungua . .. . .... . . .. . . .... ...... .. . . . X X X X X X
9.3. elementos de comunlcaçlo. extrallngOfstlcos .. .• • X X X X X
10 . aspectos samAnticos Ugados à érea de experiência do
aluno:
10. 1. séries slnonfmicas .. .. ...... . ... . . . . .. . .. .... . X X X X X X X
1O. 2. denotaçlo e conotaçlo .. . . . . . ...... . . ........ . X X X X X X
11 . aspectos morto-sintéticos:
- entonaçlo . . ...... . . .. . . .... ... .. . .. . . .. . .. . . . . . . X X X X X X X
- ordem stos vocábulos nas orações .. .. . . . . ... ... . . . . X X X X X X
- associaçlo de vocábulos . . . . ...... ... . . . .. .... .... . X X X X X X X
- concordância ..... . . ....... ... . . . . . . ..... . .. .... . X X X X X X X
- valores funcionais slntétlco-semAntlcos dos elementos
constituintes da oraçlo . ... . . . ... . ... . . . . ... . ... . . X X X X' X

Em sltuaçlo de ampllaçlo de esquemas operatórios:


1. exercfclos para corrigir dificuldades: .
1 . 1 . de pronúncia . .·. . ..... . . .... ... . . ... . . , . . . . . . . . X X X X X X X X
1 . 2 . de concordância que deve ser observada pelos
alunos . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X X X X X X X X

2. exercfclos estruturais e de transformações (negativa, pas-


siva, Interrogativa, transposição, supresslo, ampllaçlo,
transitiva e Intransitiva) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . x x x x x x x x

LEITURA .
Para desenvolvimento da leitura básica:
1. leitura silenciosa de textos que possibilitem estudo (ver
objetivos) ....... .. . .. . . . . . . . .. . . . ...... .... . ... ... . X X X X X X X
2. leitura rápida, quando necessária, e/ ou fluente, mantendo
a expresslvldade e a compreenslo . . . . .. .... . .. . . . . . . . X X X X X X
3. leitura oral de textos em prosa a verso para ser apresen-
tada:
3. 1 . Individualmente . .. . .. .. .. . ... . . . . .. .. . . ..... . . X X X X X X X X
3 . 2 . em forma dialogada ... .. .. .. . . .. . . . . .. .. . . . . . . . X X X X X X X X
3. 3. jograllzada .. .. .. .... ... . . ..... .. ........ ... . . X X X X X X X X
3 . 4 . dramatizada .. ... .... .. . ... . .. .... ... . . . .. .. . . X X X X X X X X
3.5. em pequenos grupos .. . . . ...... . .... ... . . ... . . . X X X X X X X X
4. leitura oral da r:!Otfclas e lnformaçOes . . .. .... .. . .. . ... . . X X X X X X X
5. leitura oral da textos desconhecidos . ...... .. .. .. .. . . . x ·x X X X - X X

Para ampllaçlo ~ precisAo de vocabulário:


1. estudo de vocabulário por melo da:
1 . 1 . campos associativos .. . ... . . . ... ... . ..... .. . . . . X X X X X X X

21
.....
1.2. axarcfclos com slnGnlmos a antGnlmos (praflxoa e
auftxoa) ........................·.............. X X X X X X X
1.3. comant6rlo da palavras novas para o aluno .•.••.• X X X X X X X X
1.4. emprego da palavras conhecidas ou novas em frases
X X X X X X X X
para mostrar nuances da significado (contexto) .•. •
1.5. ·aubstltulçlo de palavras do texto por slnGnlmos X X X
X X X X
(contexto) •....•......•..•.......• • · · · · · · · · • • •
X X X X X X X
1.6. uso de glossários a dlclon6rlos .......•..• · • · • • ·

Para desenvolvimento de leitura de obras da literatura:


X X X X X X
1. dramatlzaçlo ................•........ · • • · · · · · • • · · · •
X X X X X X
2. expressAo criadora (por exemplo pléstlca) . .......•. · • • •
X X X X X X
3. roteiro de leitura para estudo do livro lido (ver objetivo) ..
X X X X X X
4. discussões, debates .. ... ... .... ........... .. . · · · · · · · •

Para aprendizagem de leitura orientada para fins de estudo:


1. consulta de material Informativo ................ .•...• . X X X X X X

2. leitura de textos Informativos (ver objeto correspondente)


2 .1. anotações ........... ; .... .... ..... .......... . X X X X X X
2. 2. reproduçOes .. . .... . ....•.. ........ .. ..._. .... •• xxxxxxx
2. 3. resumos (sumérfos) .......•..•..............••• X X X X X X
2. 4. slnótlcos ....... -. ·•...•... . .................... X X X
2. 5. classlflcaçOes ........•........................ X X X X X X

LINGUAGEM ESCRITA-
Em sltuaçOes funcionais:
1. bilhetes ...•....•..•.....•.. • .•.... . ...••..•..••..•• X X X X X X X X
2. recados - ....•.•••..••...•......•.................... X X X X X X X X
3. cartas •....•......•...................•...•........ X X X X X X
4. anotaçõas Informais .•.•.......... .• ... . ........... u ·• . X X X X X X X
5. avisos .•......•. · ~ •.....•... ...... ....••.•..•.• -. •.• X X X X X X X X
8. anúncios ................... ........ ................ x· X X X X
7. notfclas ............................... ......... .. .. X X X X X
8. telegramas ......·.................................. . X X X X
9. relatórios ........................................... X X X X X X
10. coment6rlos ........................................ X X X X X X
11 . reproduçOes ....•..•.•....•... • .... ...•• .•...•••.•• ; X X X X X X X
12. resumos •.••...•......•..•.•....•......... ..•.••• •• X X X
X X
13. lnstruçOes .•.•.•.•• -.......... . X
preenchimento de documento pa~r~~. ~~~. ~~~~ ·,~. • • • • •
X X X X X X
14.
ques, depósitos banc6rlos, fichas de biblioteca p • che-
X X x_ X X X
15. respostas a perguntas da roteiros para estudo de.~~~~·::
X X X X X X
16. requerimentos, oficios .............. .. .................
· X

Em sltuaçOes recreativas e criadoras:


1. estórias Inspiradas em:
1 . 1 . vivências · .•.••••..•.•••.•
1 . 2. ::urto:c,de Jornais. revistas; ·rtdi~." ~j~~~i~~ ·~~~ xxxxxx"
• 88 ... .......... . ............. .. . . ....... , xxxxxx"
.22
1 . 3. assuntos de outras matérias X X X X
X X
1 ·4 · outras estórias Udas ou ouvld~·,' · · · · · · · · · · · · · · · · · ·
X X X X X X X X
1 ·5 · textos em prosa e verso · · · · · · · · · · · · · · · ·•·
1.6. canções · ···· ··· ··· · ······ · ····· X X X X X X X
1 7 exposi ões
................. ···· ················· X X X X X X X
. . ç .. .. ................ .... ......... .. X X X X X X X
1 · 8 · dramatizações • • o o • •• •• •••••••• o o o o • • • o • • •• • o. X X X X X X X
2. recriação de textos X X X X X
3. tradnsformações em t~~~~~ . ~~~i~~~· -~~ ·~;~ç-~e·s.. .. ... . ..
r o os v e de pe-
1 • o ••• o •• o . o .
X X X X X
4. produção de pequen~~ ·t~~~~~ . . . . · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·
o • • o ••••••• • • o • •• • •••• • o X X X X X X X
5. composição criadora:
5 · 1 · com estimulas •• ••••• o • • • •• • • o o o o. o o ••••••• • o o. X X X X X X X X
5 · 2 . sem estimulas X X X X X X X X
composição criadora ~~~ . . . . ....... . .. . .. . · · · · · · · · · · · ·
6.
6. 1 . crOnicas •• • • o o o •• o o o • • •• • ••• • • • o o. o. o •• o • •• • • X X X
6 . 2. editoriais •• o o o o . o •• • o • ••• o o o •• • o o. o •• o. o. o . o o. X X
6.3 . contos • • ••••• o o ••••••• • ••••• o o ••• •• ••• •• •• o ••
X X
6 .4 . novelas o ••• • o . o ••••• • o •••• • o . o • • • o. o o o ••• o o. o
X
6.5. poemas •••• o. o. o •• o o. o • • •• o o o. o •• • o o ••• • o . o •• X X

Em situações de ortografia~

1. cópia de trechos para confronto ... . . .. .. ... .. . . . . . .. . . X X X X X X X


2. exercicio ortográfico . . .. ... . .. ... .. . . . .. . .. . .. ...... . X X X X X X X X

3. divisão silébica ... ..... .. . . .. . ... .. .. . .............. . X X X X X X


4. - ditados de trechos curtos . . .. . . . . . ...... . . _. . .... . ... . X X X X X X X X
5. jogos .. . . . . . . .... ... . . . .... . . . .... . ... . .. . .... . . . . . X X X X X X X X

6. associação de palavras cognatas, de palavras com o


mesmo começo ou final, etc. . . . . ... : . . ............ . . . X X X X X X X
7. organização de listas de palavras:
7 . 1 . oxltonas ._... ... ....... . . .. . .............. . . . . X X X X X X X
7 . 2. paroxftonas .... . .. . ........... . ... . . . . . .... .. ._ K-X X X X
7 . 3 . proparoxftonas .. . . .. . . . . .. .. . ... .. ... ...... -.. . X X X X X X

Em situações de ampliação e precisAo do vocabulério:


campos associativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . x x x x· x x
1.
exerclcios com sinOnimos e antOnlmos (prefixos e sufixos) x x x x x x x
2.
..../-
3. elaboração de oração com palavras conhecidas ou novas
para fixação do significado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . x x x x x x x x
substituição de· palavras do texto por slnOnimos . . . . . . . . . . x x x x x x x
4.
emprego de palavras na elaboração de parégrafos . . . . . . x x x x x x
S.
derivação de palavras, casos simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . x x x x x x x
6.
derivação de palavras em geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . x x x
7.
Em situação de ampliação de esquemas operatórios:
1. exerclclos - slntétlco-semAntlcos de transformações de
oraçOes . .... . ... . . ..... .. . .. .. .. ... ... .. . ...... . . . . X X X X X X X
2. exercfcios de concordância entre os vê rios elementos
da oração .......... . . ... . ...... .... . . .. . .. . . . . .. . . . X X X X X X X

23
C O L A B O R A D O R E S DA . .

A N Á L IS E C R iT IC A
Benilda Aparecida de Barros Mainardi Nagata
Clodonéa de Jesus Ferreira
Dulcinéa 'Marins Rodri·gues Perhs
Edna Lourdes Mancini Lapa
Elvira Nunes
Eny .Ayres Gomes Wotfe
Erandira Baros
Fernando Sérgio de Campos Machado
Helena Flumignan
lvanhoé Paulo Renesto
lvette Santinho de Souza
Jesus Luiz Gagliardi
José Antônio de Lima Filho
José Pinto do Amaral
Laura Souza Pinto
Manoel Reinaldo Manzano Martins
Maria Amélia Pasquarelli de Silos
Maria Aparecida de Campos Villas Boas
Maria Aparecida Leal
Maria Aparecida Pippa de Azevedo
Maria Apparecida de Moura França
Maria Bachetto
Maria Cecília Rahme Costa
Maria Eunice lost •
Maria Stella Feitosa Barreto Monteiro
Ma~iã Teresa de au.adros Ricciardi
I

Marilda Maia
Marilena Santana Corrêa Fernandes
Marly Colherinhas Novato·
Marina Ribeiro Leite
Mário Bonatti
Colaboração especial - Professor Carlos Franchi
EDUCA CÃO ARTÍSTICA
'
·CONTEúDO
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS GERAIS
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DAS ETAPAS
3. 1 . Etapa 5 - 7 anos
- expressão musical
- expressão corporal
- expressão plástica
í 3 . 2. Etapa 7 - 9 anos
- expressão musical \

- expressão corporal
- expressão plástica
3. 3. Etapa 9 - 11 anos
- expressão musical
- expressão corporal
- expressão plástica
3. 4. Etapa 11 - 13 anos
- expressão .musical
- expressão corporal
- expressão plástica
3. 5. Etapa 13 - 15 anos
- expressão musical
- expressão corporal
- expressão plástica

4. SUGESTÕES DE ATIVIDADES
4. 1 . Atividades sugeridas visando ilustrar_ a direção das
experiências infantis em expressão corporal.
4. 2 . Atividades sugeridas visando a aquisição de habi -
lidades em expressão plástica.
4. 3. Atividades sugeridas visando a integração das á-
reas de expressão .

25
' . ·-.
'
/
INT RO DU CÃ O
..
' ma distinção bastante clara entre o que &el
EntenC:ier arte como. expre~~~o ;eque~l~icas realizadas por crianças e adolescente:
arte para adultos e o que seJam atava a es. a cas teatro orquestras. . . No campo Ped .
Arte, obras-primas, associa-se a mu~eus, r•na~~~:ssã~ _ expressão musical, expressão pl~:
gógico, é outra a conotação:. A desag~aç f~· a objetivo pelo qual é proposta: não se visa
tica, expressão corporal - na~ é fortuata. n ac 0 ncial criador de cada Individuo. A su
a formação de artistas, mas sam desenvolver 0 pote ovimentar-se-á. Na garantia dessa lnd~
maneira _cada criança ~antará, falará, desebnhará, :mo esquemas ou fórmulas que limitem
vidualidade e espontaneadade, nada se esta ea~ce . .
a realização dos alunos, bloqueando sua capacadade cnadora.
o caráter, por excelência, das propo~ições c~rrtcula':: r~::;,~l:d~~s~ca~ i;l~;.r~~ao
das áreas de .expressã~. A expr~ssão d~m~~~~a-:~lu~~ao~:erva~ão da atividade' natural d:
co.rporal. A ampo~âncaa. dessa mtegraç C? t _
cnança: como branca, Joga, canta, mov1men a se, e nfim • como .
de diversas maneiras se
. d f
expressa, numa at.lVI'dade global e dinâmica• Conta uma estónaf tgestacula n o, azendo ex-
· t'd 'dél
pressões faciais, cantando e se movimentando; ' reproduz cenas, a os assas 1 os, 1 a~ arqui-
tetadas; coisas que a impressionam são reencenadas ·sob forma de dramatizaç.ão, Imita,
reproduz, interpreta coisas e pessoas. Na situação esco.lar, a ~ramatização constatul-se em
um dos mais eficazes recursos para desenvolver o potencaal crlatavo da cnança, recorrendo e
integrando todos os canais de expressão: musical, plástica e corporal. Em formas gradatfva-
mente mais complexas e amadurecidas e mais elaboradas são _múltiplas as situações que
podem ser exploradas. Acontecendo espontaneamente, a Integração pode e deve ser gerada
por r.ondições que o professor crie, importando que entenda o processo dinâmico em q~e se
constitui. O que se sugere fica nesta dependência.
Muitas das sugestões formuladas valem-se da utilização do meio ambiente como fonte
de riqulsslmo _material a ser explorado em ati~idades de exeressão. Os aspect?S folclóricos -
danças, festas tlpicas, canções populares, carcos, rodeios, desfiles, festas rellgaosas- resultam
em · sugestões para coreografias, ritmos, melodias, construção de materiais visuais de teor
estético. Tudo se constitui em recursos a serem convenientemente adaptados à situação
escolar, como os recursos humanos existentes na comunidade - uma quituteira, um malaba-
rista, um mágico, um ginasta, um sanfoneiro. . . - podem ser recrutados, propiciando-se con-
tatos que servirão para desenvolver no aluno a atitude de pesquisa de novos materiais e de
~ovas maneiras de. e.xpressão. A cultura urt>~na também se constitui em vasto campo de
mo-
tivações para as .at1y1dades de expressão: artes gráficas, fotografia, publicidade, grupos corais
e d~ dança, f.e~t1va1s, teatros, c!n~ma, televi~io e esportes, para citar alguns, servem de nus-
traçao. A f!lUSica popular b~as1leara, como anstru!'"ento poderoso de comunicação de massa
e de envolvimento da gente JOvem, merece especaal enfoque no currfculo.
As atividades programa~as recomendam para sua efetuaçAo aproveitamento de gal·
pões, barracões, espaços ao ar livre, se possrvel Isolados do corpo0 do prédio comum. O
Importante é qu_e se t~nha espaço suf!ciente que proporcione liberdade de ação à criança,
sem preocupaçao de- limpezas excessavas e de interferências na sua tarefa. -
_A aval.l~ção dos resultados em expressão artrstica assume um caráter especial. A
expressao é ut•llzada como um meio e nlo como um fim 1 1
e o desenvolvimento da criatividade Ass· d em s mesmo; a finalidade prec pua
pode ser julgado do ponto de vista d~ sua ~m;., ·C?
riza é o processo criativo em desenv
fro uto . final da atividade expressiva não
e eaç 0 na concepção do adulto. O que se valo-
cação inábil das falhas e insuficiênc~l:i:n!o no a~un~, que não pode ser coarta~o pela tndl·
ser garantidas condições para uma realizaçã xedcuç od ~s crianças. Devem-lhe, outrossim.
. . 0 e gra atava precisão técnica.
Por vánas razões - ligadas à natu d . .
são ~ropostas essas atividades, às cara reza. as atavad~d~s artfstjcas, ao objetivo pelo qua1
amplitude das diferenças individuais em cterfl~tac~ espec1a1s da avaliação dos resultados, à
ção por etapas de idade e não por séries r~a IZ~ç es artlsticas - optou-se por uma programa·
manto dentro das quais certos comport. s.e pas correspondem a faixas do desenvolvi·
. amentos são esperados. Admitindo-se franca varia·
26
. . ... ·- ' ...

pretendendo
bllldade entre as crianças, fez-se corresponder a primeira etapa aos 5-7 anos, "prontas " para
alcançar as crianças que aos 7 anos de Idade cronológica não se apresentam
As outras etapas correspondem a 7-9 anos, 9-11 anos,
as situações de experiência escolar.
11-13 anos e 13-15 anos.
As atividades programadas organizam-se em termos de algumas Idéias básicas:
coordenação,
espaço, movimento, direção, rltrno, som, cor, forma, dimensão, equillbrio,
harmonia.
Ainda que com ênfase na aquisição de habilidade, os objetivos também se dirigem
témpo e no
para o domlnio de algum conhecimento das diversas manifestações artlsticas no
espaço.
as,
As atividades sugeridas, quer as especificas de cada expressão, quer as integrad repro-
o campo, nem constitulrem-se em modelos a serem
não pretendem nem ter esgotado
do professor.
duzidos; são apenas Indicações, pontos de referência a servir ao trabalho criativo

27
·OB JE TIV OS GE RA IS
São fins visados com o ensino em Comunicação e Expressão, "o cultiv~ de lingua-
gens que ensejem ao aluno o contato coerente com os seus s~melha~te~ (comunJ~~ção) e
a
manifestação harmônica de sua personalidade nos aspectos flsJco, psJquJco e espmtual (ex-
pressão)". (Parecer 853/71 C.F.E.).
Estes fins se traduzem nos objetivos:
- expressar, por meio das atividades artfsticas, as vivências emocionais;
- desenvolver uma forma pessoal d~ expressão;
- desenvolver a habilidade de utilização dos meios naturais de comunicação: lin-
guagem, visão, tato, audição;
- desenvolver a coordenação motora;
- desenvolver- a habilidade de descobrir e apreciar os valores estéticos;
- desenvolver a habilidade de usar o laze.f' construtivamente;
- desenvolver as habilidades de observação e improvisação;
- desenvolver a criatividade;
- desenvolver atitudes de cooperação e de iniciativa;
- desenvolver o senso de individualidade e confiança no seu discernim ento ao ex-
perimentar, criar, julgar e avaliar;
- familiarizar-se com os meios de comunicação e cor:n a produção artfstlca (mu-
sical, plástica, coreográfica, teatral) erudita, ·folclórica e popular do pafs e do
mundo; .
- desenvolver destrezas e habilidades de acordo com suas possibilidades Indivi-
duais;
- desenvolver as aptidões especificas (se manifestas, com visão profissional);
- adquirir hábitos de disciplina natural e concentração no trabalho Individua l e
grupal.
Em expressão plástica, especificam-se os objetivos:
- adquirir uma linguagem própria desenhando, pintando, construin do, modelando,
esculpindo;
-; adqu~rlr o domfnio de técni~~s, Instrumentos e procedimentos expressivos;
- adqUJrlr e desenvolver a habilidade de discriminar cor' forma• dimensã o• espaço•
harmonia.

Em expressão musical, especificam-se os, objetivos:


. - adquirir uma linguagem própria, cantando e executando·
- adquirir o domfnio de técnicas, Instrumentos e procedi~entos express1vos,•
· d 1 h ·.
- adqui nr e esenvo ver a ab1lldade de discriminar som • rlt mo, espaço, tempo,
harmonia ;
- desenvolv er o serlso rftmico
- desenvolver a acuidade auditiva.
I

Em expressão corporal, especificam-se os objetivos:


- adquirir uma linguagem própria pelo movimento; \
- desenvolver a coordenação motora, promovendo o refinamento do mover-se~
- desenvolver o senso rítmico; ·
- dese~volver a h~bilidade para a expressão estética e criativa pelo movimento;
- adqu1rlr o domfmo de técnicas e procedimentos expressiv.os·
- organizar-se no espaço. '

28
OB JET IVO S
ESPECÍFICO ~

ETAPA. 5-7 ANOS


EXPRESSÃO MUSICAL
1. Desenvolver o senso rltmlco através do esquema corporal:
- ajustar movimentos de locomoção à estrutura rltmlca adequada;
- explorar o próprio corpo, sentindo a batida cardfaca, do pulso, percebendo ritmos
simples.

2. Explorar fontes sonoras:


- explorar as possibilidades sonoras de Instrumentos dé percussão;
- explorar as possibilidades sonoras de objetos, brinquedos e materiais comuns, como
por exemplo: latas, fios de nylon, pedaços de bambu e mamona, garrafas com égua,
lâminas de ferro, elástico;
- Identificar instrumentos de percussão e objetos sonoros.

3. Desenvolver '\acuidade auditiva:


- identificar e reproduzir sons do mundo natural e cultural;
- Identificar a vo; de amigos;
- Identificar melodias conhecidas;
- localizar a direção do som;
- expressar e identificar a Intensidade sonora.

4. Cantar e movimentar-se espontaneamente:


- cantar espontaneamente repertório adequado à extensão e ao Interesse da faixa;
- ter contato com algumas peças folclóricas e de vários compositores, através do canto
grupal; ·

EXPRESSÃO CORPORAL
- ·conhecer e dominar o próprio corpo;
- usar e ordenar o espaço circundante;
- desenvolver o ritmo natural;
- exp-ressar-se através do movimento corporal.

EXPRESSÃO PLÁSTICA
Expressar-se, explorando espontaneamente tudo que julgar significativo do seu melo
ambiente:
- explorar espaços variados: dentro, fora, em cima, em baixo, espaços amplos, espa-
ços fechados, pequenos e grandes;

29

1 -
- expressar-se livremente , criando formas através do desenho, onde aparecem
linhas ci rculares e retas, abertas e fechadas, horizontai s, verticais e diagonais;
- desenhar espontaneamente formas variadas.e estabelec er relações entre essas for-
mas e as reais;
- expressar-se espontaneamente através de tonãlidade s variadas;
- modelar livremente;
- manipular, diferenciar e construir criativamente objetos de tamanhos e caracte rls-
tlcas bem diferentes: grandes, pequenos , redondos, quadrados , compridos e curtos :
- reconhecer, discrimina r e expressar-se, usando formas geométricas: esferas.
cubos, triângulos e retângulos;
- manipular e diferenciar materiais : lisos e ásperos, quentes e frios, maleávei s e
duros, finos e grossos;
- explorar e _pesquisar diversos materiais de locais variados, selecionando materiais
significativos para criar seus trabalhos;
desenvolver habilidades relacionadas ao domlnio de técnicas de expressão
plástica.

ETAPA 7-9 ANOS


EXPRESSÃO MUSICAL
1. Desenvolver o senso rrtmico, relacionando com seus elementos fundamentais :
- expressar e Identificar os elementos rltmicos: pulsação, desenho rftmico e tempo
forte; . .
- discriminar, fixar, reproduzir e interiorizar estruturas rltmicas simples;
- criar grupos rltmicos para acompanhar músicas sugeridas;
- identificar e expressar variações de andamento sugeridas;
- identificar agrupamentos de pulsações chamadas compassos (2 a 3 tempos);
- cri.ar respostas rltmicas.

2. Desenvolver a acuidade auditiva relacionada com as qualidades flsicas dos sons;


- Identificar, reproduzir e produzir sons de alturas contrastantes;
- vivenciar, Identificar e reproduzir movimentos sonoros;
- expressar gráfica e corporalmente os movimentos sonoros;
- ordenar sons pela altura;
- identificar e expressar sons quanto à intensidade;
- discrimina r sons quanto ao timbre;
- descobrir as causas que determinam as qualidades flsicas do som ;
- identificar Instrumentos melódicos e de percussão.

3.
-
Desenvolver a acuidade auditiva relacionada com a frase musical :
- cantar, fixar, reproduzir e Interiorizar frases musicais;
- completar frases musicais;_
- criar frases musicais.

4. Cantar como meio de expressão individual e grupal:


- cantar com naturalidade, pronunciando bem ás palavras com respiração correta e
valorizando adequadamente melodia e texto;
- cantar, obedecendo os elementos de regência: ataques e cortes e dinâmica.

5. Conhecer alguns aspectos do folclore nacional:


- reconhecer peças folclóricas relativas a canções Infantis, rodas e danças.

6. Construir Instrumentos:
- fabricar Instrumentos ~om material comum;
- explorar e executar estruturas rftmicas (criadas ou SUQerldas) com eles.

30

U ' tffi'CR%' '$ X (d rt rt "l't · a &:t f!


EXPRESSÃO CORPORAL
- localizar as diferentes partes do corpo;
- contrair e relaxar;
- domlnár a lateralldade;
- organizar-se no espaço, domlnal"!dO direções;
- localizar-se no espaço ambiente;
- acompanhar vérias estruturas ritmlcas;
- usar o corpo como Instrumento de percussão; •
- enriquecer o repertório de movimentos corporais expressivos.

EXPRESSÃO PLÁSTICA
Expressar-se, explorando espontaneàl'Tlente o melo ambiente e criando formas que
o Identificam, numa tentativa de auto-afirmação:
- criar uma organização própria do espaço;
- localizar figuras e objetos nos locais apropriados;
- reconhecer direções bésicas e saber aplicá-las criativamente para frente, para três;
para cima, para baixo; para a direita, para a esquerda; ·
- expressar-se, organizando-se as figuras e objetos num plano horizontal (linha de
base);
- criar desenhos onde aparecem também linhas circulares e retas; abertas e fecha-
das; curvas e diagonais;
- expressar-se, nos seus desenhos, com detalhes que identificam os personagens;
- experimentar espontaneamente cores variadas e descobrir por si próprio novas to-
nalidades;
- reconhecer e nomear as cores básicas;
- tra~alhar criativamente com diversas cores, sabendo relacioná-las com as cores da
natureza (sem que isso se torne necessariamente uma constante);
- modelar livremente sem qualquer estimulo quanto à forma esteriotipada;
- reconhecer, diferenciar e construir livr~mente formas tridimensionais;
- desenvolver habilidades e técnicas de acordo com sua capacidade criativa e inte-
resse;
- explorar espontaneamente locais de seu Interesse;
- colecionar, classificar e usar criativamente materiais naturais manufaturados, signi-
ficativos para seu trabalho.

ETAPA 9-11 ANOS


EXPRESSÃO MUSICAL
1. Desenvolver o senso rltmico, criando estruturas rltmicas simples:
- Identificar, reproduzir e Interiorizar estruturas rltmlcas do nlvel:
- expressar e Identificar a subdivisão da pulsação;
- Identificar e expressar simultaneamente os elementos rltmlcos: pulsação, sua sub-
divisão, tempo forte e desenho rltmico; ·
- Identificar, reproduzir, ler e escrever ritmos em compassos 2, 3, 4 pulsações e barras
de divislo.

/
/
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31
2. Desenvolver a acuidade auditiva, criando melodias :
- registrar graficamente os sons musicais dentro da notação espontânea e tradicional ;
- criar melodias sobre ritmos propostos;
- criar melodias sugeridas por poesias simples conhecidas;
- criar efeitos sonoros com instrumentos melódicos e a voz.

3. Cantar em grupo com orientação de um técnico:


. . d - c·ra . ataques cortes, fraseado, etc.
- cantar, obedecendo aos srnars e regen · •

4. Conhecer alguns aspectos do folclore nacional :


e religiosas, fixas e móveis,
- cor:~hecer canções e rodas Infantis, festas cfclicas
instrumentos musicais; .
- analisar canções: aspecto vocal, instrufl!ental e temátrco.

5. Explorar instrumentos melódicos e de percussão:


. I mum procurando classificá-los em famflias ;
- fabricar instrumentos com materra co • . .
- utilizar adequadamente os instrumentos fabrrcados, stúdadas no nfvel ou de sua
- executar em instrumentos de perçussão estruturas e
autoria; d' (ex . Flauta-doce), observando: posi-
- executar em instrumento melódico rspo~.1v~ 1 - .. recomen'dada, respiração e re-
ção do instrumento, sopro adequado, rg açao
pertório.

EXPRESSÃO CORPORAL
Desenvolver . certas habilidades motoras que envolvam agilidade e equilfbrio:
_ dar maior flexibilidade à coluna vertebral, possibilitando uma movimentação na sua
totalidade e nas diferentes regiões;
- conseguir melhor domínio do espaço parcial e total;
- conseguir mÓvimentar-se através .de simetri~ simultânea (espelho); .
~ acompanhar ritmos variados e ser capaz de usar o corpo como rnstrumento per-
cussivo;
- expressar corporalmente a melodia e o ritmo de uma música;
_ explorar efeitos de instrumentos melódicos e criar movimentos corporais para os
mesmos;
_ expressar-se sem inibições, revelando confiança na sua capacidade de criar e "estar
solto" para fazê-lo.

EXPRESSÃO PLÁSTICA
Expressar-se, explorando espontaneamente o meio ambiente, criando formas que apre-
sentam uma maneira mais realista de representar pessoas e coisas:
- representar criativamente o espaço de maneira mais diversificada, com uma certa
noção de profundidade, conseguida espontaneamente através de um ou mais dos
seguintes recursos: linha do horizonte, superposições de planos, espaços preen·
chidos;
- representar criativamente objetos e pessoas com proporções próprias, e conforme
sua maneira de ver; •
- diferenciar seus personagens, utilizando muitos detalhes;
- explorar novas tonalidades ,.de cores, utilizando material diversificado;
- modelar livremente;
- construir ·criativamente através de materiais tridimensionais: duros, maleáveis, espon-
josos, longos e quebradiços, etc.;
- desenvolver habilidades e técnicas de acordo com sua capacidade criativa e interesse;
- explora~, ~m grupo, locais diferentes que ofereçam oportunidade de realizar traba·
lhos crratrvos que podem apresentar cenas de aventuras, mistério, descoberta, etc.;
C?~eci?nar, classificar e usar criativamente materiais naturais e manufaturados, sig·
nrfrcatrvos para o seu trabalho ;
- desenvolver habilidades relacionadas ao domínio de técnicas de expressão plástica.

32
I '
ETAPA 11 -13 ANOS
·EXPRESSÃO MUSICAL
:
1. Desenvolver o senso rltmico, criando e escrevendo estruturas rltmicas
- identific ar e representar novas estruturas rltmicas;
- identific ar acento tônico e tempo forte na poesia e música;
2, 3 e 4 pulsações
- identific ar! .repro~uzi~, ler e escrever ritmos em compassos de
com subd1v1 sao bmána e ternária .

2. Desenvolver a acuidade auditiva, criando e escrevendo:


- entoar escalas em várias alturas;
- entoar, identifiGar e interiorizar intervalos simples;
Instrumento;
- criar melodia s simples cantadas ou tocadas na flauta ou em outro
-
- ler interval os de melodias simples no pentagrama tradicional ;
, personagens e
- c~iar ~feitos sonoros vocais x instrumentais para expressar Imagens
s1tuaçoes;
eamente.
- discrim inar uma melodia simples de outra, quando tocadas simultan
3. Cantar em grupo sob orientação de um técnico:
- cantar em coral, obedecendo às regras básicas de técnica vocal.
4. Analisa r alguns aspectos de formas musicais;
entos, vozes, for-
- ouvir e analisar peças musicais simples quanto ao gênero, Instrum
mas, autor e perlodo .
5. Criar melodias baseadas em textos de sua autoria.
6. Formar grupos instrumentais e vocais que interàjam.

EXPRESSÃO CORPORAL
fim de aprimorar as
f_ Identific ar, com maior precisão, as diferentes partes do corpo, a
possibi lidades de expressão.
2. Enrique cer o repertório de movim~ntos expre.ssivos.
l.
3. Movimentar-se com segurança e liberdade no espaço pluridlmensiona
4. Expressar-se através de frases musicais.
5. Usar o corpo com_ o Instrumento percusslvo.
6. Utilizar a voz como ritmo.
ente.
__ ,_.. 7 . Express ar com o corpo Imagens e sentimentos construidos Interiorm
8. Expressar-se através das mãos, pés, pernas, ombros, dedos .. :
9. Expressar-se em grupos.

EXPRESSÃO PLÁSTICA formas do mundo


Expressar-se, expl~rando espontaneamente o meio ambiente, criando
real e do mundo fantástico: .
_ represe ntar esponta neamen te pessoas e coisas com proporções que criam Ilusões de
' espaço tridimen sional;
s recursos: linha
_ criar cenas com profundidade, utilizando um ou mais dos seguinte
idade atmosfé rica, superpo sições, proporç ões que criam sen-
do horizonte, profund
sações de distânc ia; ,
ntos artlculatórios,
_ express ar-se livremente com profusão de detalhes e de movime
rltmicos e angulosos;
des da natureza
_ expressâr-se através de nuances que às vezes representam tonalida
ou do mundo emotivo; ·
33
- reconhecer as diferentes tonalidades, classificá-las e usá-las criativamente;
- modelar livremente formas do mundo real e do mundo fantástico;
- expressar-se através de trabalhos tridimensionais, usando materiais variados;
- desenvolver habilidades técnicas de acordo com sua capacidade e interesse, dando
um acabamento mais aprimorado aos trabalhos executados;
- pesquisar e utilizar criativamente materiais naturais e manufaturados adequados 8
seu trabalho;
- conhecer e pesquisar técnitas com maior detalhe, conhecendo as fases de evolu-
ção do trabalho;
- explorar ambientes variados que ofereçam oportunidade de socialização, de pes-
quisa, de aprimoramento e técnicas;
- conhecer diferentes tipos de manifestações plásticas, populares e folclóricas, . através
de projeções, filmes, reproduções e também visitas a ~useus, mercados, feeras po-
pulares, etc.;
- participar de manifestações artlsticas da comunidade e da cidade em que vive.

ETAPA 13-15 ANOS


EXPRESSÃO MUSICAL
1. Desenvolver o senso rltmico, sabendo combinar livremente as estruturas rltmicas estu-
dadas.
2. Desenvolver a acuidade auditiva através de vivências básicas para estudo de harmonia:
- ouvir e identificar qualquer intervalo;
- identificar algumas funções dos graus tonais com relação ao impulso, tensão e re-
pouso;
- ouvir e identificar acordes;
- criar melodias sugeridas por poesias.
3. Cantar em grupo coral sob orientação de um técnico;
- cantar em coral, em ~ozes iguais_ou mistas, repertório adequado.
4. Pesquisar e analisar alguns aspeCtos da História da Música e de formas musicais:
- identificar algumas peças musicais simples pela estrutura geral;
- ouvir e analisar peças musicais simples quanto ao gênero, instrumentos, vozes,
forma, autor e perlodo.
5. Formar grupos instrumentais e vocais que interajam:
- formar grupos instrumentais sempre que posslvel integrado ao grupo vocal usando
repertório adequado e composições dos alunos. ' ""'-.. _

6. Informar-se sobre aspectos do trabalho com música no Brasil sob niv~l profissional:
- ter uma visão af!1pla do envolvimento profissional do artista no Brasil pormenori-
. .zando os cargos musicais existentes e sua eventual remuneração. '

EXPRESSÃO CORPORAL
- efetivar o domlnio do corpo no espaço em evoluções, visando força centrlfuga e
centrípeda;
- desenvolver o processo de respiração;
- conseguir movimentar-se no espaço parcial e total;
- mover-se, seguindo frases. musicais e introduzir a pausa no movimento expressivo;
- improvísar, utilizando desenhos de formas diversas e ser capaz de interpretá-las
corporalmente;
- usar os recursos de criatividade, valendo-se do corpo como instrumento de comll'
nicação.

34
EXPRESSÃO- PLÃSTICA
va mais definida, onde as tendências Indi-
Expressar-se, utiliz ando uma lingu agem criati
viduais s4o mais evide nciad as:
ndo usar espontaneamente os seguintes
- repre senta r o espa ço tridimensional, sabe rgentes, superposições, propo rções
recur sos: profu ndida de atmosférica, linhas conve
difere ntes, cores ;
seu estilo pessoal;
- expressar-se através das cores, revelando
ação sobre a cor: luz do sol e vário s tipos de luz arti-
- recon hece r efeito s de ilumin ·
ficial ;
nais;
- utiliz ar a cor para criar efeito s tridimensio
s de caráter emotivo;
- utiliz ar a cor para criar efeitos expressivo
de desenhar;
- expressar-se, utiliz ando várias maneiras
lcios lineares;
- expre ssar- se criati vame nte através de exerc
(de objetos e decorativos);
- criar dese nhos para aplica ções funcionais
de impressão (em madeira, linóleo, bor-
- expressar-se através de técni cas gráficas
racha, lsopo r, etc.);
que a forma e a cor se harmonizam;
- expressar-se atrav és de composições em
- criar traba lhos em relevo;
s;
- mode lar criati vame nte de diferentes forma
tridim ensio nais com uma varied ade de materiais;
- criar traba lhos
elemento integrante em comp~slções
- usar criati vame nte o espaço vazado como
tridim ensio nais;
usada, valorizando o processo e também o
- dar um acab amen to adequado à técnica
produ to;
naturais e manufaturados adequados a
- pesq uisar e utiliz ar criativamente materiais
seu traba lho;
te os meios de comunicação atuais;
- conh ecer, pesq uisar e utiliza r criativamen
as princ ipais manifestações artlsticas dos
- conh ecer, pesq uisar e se familiarizar com
difere ntes perfo dos;
ntes tipos de obras de arte;
- obse rvar e anali sar espontaneamente difere
s manifestações artfsticas, literárias e musi-
- relac ionar essas manifestações com outra arações;
cais dos mesmos perfodos e estab elece r comp
icas de certo s perfodos com as caracterfsticas
- relac ionar as manifestações artfst
sócio -econ õmic as da mesma época.

35
SUGESTÕES DE
ATIVIDADES
I - Atividades sugeridas visando Ilustrar a direção das experiências Infantis em expressão
corporal.

5-7 ANOS
1. Localização das mAos:
- onde estão?
- o que podem fazer?
Através destes estimulas, levar-se-á a movimentação das diversas partes do corpo.

2. locomoção fundamental:
- exerclclos de caminhar, correr, saltar, engatinhar, arrastar-se, deslizar.

3. Mudança de direção:
- exerclclos Individuais, grupals, em circulas: para frente, para trás, lados (para cá e
para lá). (Só no fim desta etapa estabelecer a noção direita-esquerda).
4. Experiências rltmlcas e destrezas flslcas:
- acompanhar com palmas músicas cantadas;
- movimentar-se no ritmo da música;
Quando se exige maior controle e coordenaçAo do corpo, é necessário reduzir a veloci-
dade do pulso (palmas).

5. Movimentação simétrica:
- em rodá ao som de música lenta, que pode ser cantada;
- movimentos simples de braços, Imitando o professor;
- Inicialmente sentados, flcarAo em pé, depois, para que se possa mover todo o corpo.
6. DramatlzaçAo:
- observ'ar figuras, fotografias de bichos ou bichos empalhados;
- a criança escolherá o bicho que quer representar, Inclusive caracterizado se quiser .
(pintura, máscara, bigodes, orelhas, etc.); '·
- movimentar o corpo 'para Imitar os movimentos do bicho escolhido.

7-9 ANOS
1. Soltura das articulações, fortalecimento dos músculos e dosagem de energia;
- exerclclo de pernas, braços, ombros, mAos, cabeça e coluna;
- valer-se da fantasia e lmaglnaçAo da criança:
• onde estAo os meus ombros
o que posso fazer com meus braços?
• como posso movimentar a coluna?
• que movimentos posso criar com a cabeça?

36 •

/
2. Locomoção individual e/ou grupal:
- exerclcios de andar, correr, saltar, engatinhar, arrastar-se e deslizar;
- usar variações de ritmo.
3. Deslocamento:
- em retas, curvas, clrculos, figurar oito e caracol;
- criar, deslocando-se.

4. Localização no espaço:
- sentir o espaço e se adaptar a ele (chão, objetos, pessoas).
5. Movimentos de simetria simultânea:
,...... um aluno frente ao outro;
- um movimenta braços ou pernas;
- o outro imita o primeiro concomitantemente;
- sem quebrar a simetria, movimentar-se para trás, para frente, avançar, etc.

6. Marcação de ritmo:
- o aluno diz seu nome;
- acompanhar com palmas o ritmo do nome;
- usar outros sons para marcar o ritmo, inclusive usar o corpo como percussão;
- criar movimentos que acompanhem esse ritmo.
7. Reprodução de estrutura rltmica:
- reproduzir com movimentos corporais uma estrutura rltmlca;
- usar Instrumentos percussivos.
8. Relaxamento e contração:
- relaxar-se- no chão;
- perceber sons do exterior;
- reproduzi-los com movimentos e sons.
(

9-11 ANOS
1. Flexões, extensão dorsal, Inclinação, ondulações e rotação:
- trabalhar a coluna vertebral como todo e nas diversas regiões;
- trabalhar o quadril para aprender colocar bem a região pélvica em relação à coluna.

2. Agilidade:
- cambalhotas, roda, saltos em aparelhos.

3. Locomoção básica:
~ formar desenhos no espaço, conseqüência de deslocamentos em linhas curvas ou
retas variadas e combinadas.

4. Trabalho em planos:
- exerclclo com o corpo nos planos: baixo, mediano, normal e alto.

5. Percepção do lmaglnérlo: '


- apalpar linha lmaglnérla que une dois pontos.

6. Simetria simultânea:
- exerclclo em espelho.
- com dedos, com a boca, com os pés.
7. Emissão de sons:
8. Imitação:
- Imitar os movimentos.

37
9. Construção de blocos:
-construir blocos que poderão se movimentar.

10 . Expressão de desenho rltmico e melódico:


- exercicio individual ou grupal;
- sugestão musical ;
- expressar corporalmente desenho ritmico ou melódico.

11 -13 ANOS
1. Expressão de idéias por movimentos:
- sentados no chão;
- movimentar dedos, mão, punho, para expressar idéias (negativa, pedido).

2. Relaxamento:
- . exercicio para relaxamento total ou parcial do corpo.

3. Movimento corporal e linguagem musical:


- começar e terminar o movimento corporal com uma frase musical (de disco, piano
ou fita gravada) ;
- bater a frase musical em instrumento de percussão.

4. Combinação de movimentos e gestos sonoros:


- bater as mãos em músculos de região determinada;
- marcar o tempo com batidas de pés;
- marcar o tempo com batidas das mãos.
5. Dramatização de texto:
- escolher personagens, construir cenários, usar slmbolos;
- representar o texto com movimentos corporais.

6. Dramatização de tema musical:


- buscar formas e movimentos que comuniquem o tema musical.

7. Jogos:
- construir refúgios com pequenos grupos;
- brinêar de esconder, de perseguir.

8. Colagem:
- executar colagem com figuras, fotografias, recortes;
- representar com som e/ou movimento as imagens sugeridas pela colagem.

13-15 ANOS
1. Mudança de direç~o:

- correr livremente em circulos grandes, deixando o corpo inclinado para fora ; di-
.minuir os círculos, mantendo a inclinação do corpo (à Indicação do professor, mudar
de frente ou de direção);
- correr ao redor de objetos (bancos, cadeiras . . : ) com o tronco inclinado para tora,
podendo usar lenços de gaze ou outra fazenda leve (para que possam experimentar
visualmente o quanto eles "voam" para fora durante a corrida);
- aos pares, frentes opostas, dar a mão e girar com força centrifuga;
- correr em círculo grande com o tronco e cabeça inclinados para dentro; aumentar e
diminuir o tamanho dos circulos; combinar as duas forças : correr no circulo de fora
para o centro; do centro voltar â periferia, inclinando o tronco à frente e, quando for
para dentro, deslocar o corpo para trás ; trabalhar em circulos menores e menos
numerosos, combinando outras formas de locomoção.

38
2. Destrezas flsicas:
- ensinar a respirar pelo nariz e soltar o ar pela boca, como se estivesse aos poucos
apagando uma vela;
- utili~ação da mesma técnica para encher a bola de gás;
- ouv~r a sua própria respiração (ritmo).

3. Trabalho em planos:
- com os olhos fechados, de pé, realizar mudança de planos (parar, sentar, deitar) ;
- explorar todos os pontos do espaço parcial (planos) com movimentos variados ;
- deslocar em linha reta para frente e voltar ao ponto inicial (iniciar com os olhos
abertos).

4. Combinação de _movimentos e trechos musicais:


colocar uma música (marcha, polka) e deixar os alunos ouvirem um trecho duas ou
tr.ês vezes; a se~uir caminharão, começando justamente no momento em que se ini-
Cia a frase mustcal e terminar exatamente com o final da mesma. (Esse trabalho
~er~ _feito em pequenos grupos, inicialmente ; depois aos pares e finalmente em forma
tnd1v1dual);
utiliz.a r os mesmos procedimentos com exerclcios de. correr, trotar, saltar, galopar,
ca"!'ltnhar. na ~;>onta dos pés, etc.; usar todo o corpo com movimentos que permitam
vanar a dmâm1ca e o uso do espaço. Para a posição inicial usa-se qualquer plano ;
poderá ser feito também, usando determinadas partes do corpo (braço, cabeça);
utilizar frases faladas que os alunos procurarão interpretar dentro do ritmo em que
as palavras são ditas; usar uma pergunta e uma resposta. Na pergunta, os alunos se
movimentarão; na resposta, farão uma pausa ;
- colocar uma música, fazer, uma improvisação, procurando através dos movimentos
uma forma de comunicar-se com os membros do seu grupo, realizando movimentos
próximos aos outros colegas, tentar uma forma de complementar o movimento de
algum colega.

5. Reprodução de desenhos:
- movimento de todo o corpo, avançando ou retrocedendo, desenhando retas regu-
lares ou não, espirais e zigue-zagues;
- figurar um oito ou uma espiral bem grande, a inicial de um nome e conseguir repre-
sentar essa figura com o corpo;
traçar linhas em um papel ao ritmo de música; fazer posteriormente a colocação do
movimento expressivo corporal, para a interpretação do desenho feito.

NOTA 1 - Várias das atividades relacionadas no item "conhecimentos e domfnios do


próprio corpo" slo comuns A érea de Educaçlo Ffs1ca, uma vez que os
objetivos do trabalho slo os mesmos.
NOTA 2- o caráter descritivo das sugestões se justifica por representar a ex~res~Ao
corporal uma lnovaçiio para grande parte dos professores das pnme~ras
séries da escola de 1.0 grau.

11. Atividades sugeridas visando a aquisição de habilidades em expressão plástica.

5-7 ANOS
1. Desenho:
_ dese.nhar na areia, no chão, em pare~es, em papéis grandes, com pauzinhos, com
lápis cera grosso, giz molhado no le1te.

2. Pintura
_ pintar a dedo - têmpera com pincéis grossos, esponjas, barbante, empregando ani-
lina - nanqulm no papel molhado.

3. Impressão:
_ Imprimir com a mão, com dedos (pintura a dedo ou têmpera) monotipias, com papel
. carbono, com têmpera no ladrilho.

4. Recorte:
recortar com tesoura, com a mão.

39
5. Colagem:
- colar no papel, papello, tecido, usando: sementes, palha, palitos, galho., ~
missangas, retalhos, serpentinas, confete, papéis de todo o tipo, Ih, alsal, etc. '

.6. Modelagem:
- modelar barro-massa de jornal, de serragem, com sal e com alúmen; modelar bo.
necos.

7. Construção:
- construir com caixas, pedaços de madeira, pauzinhos, canudos, arames, garrarae dt
plástico, copos de sorvete, etc.;
- construir bonecos de vara, de caixa, de meia.

8. Carpintaria:
- pregar e colar madeiras.

7-9 ANOS
1. Desenho:
- desenhar na areia, no chio, na lousa, em papéis de todos os tipos; com pauzinhos,
com lépis cera, giz, canetinhas, carvão.
2. Pintura:
- pintar a dedo - têmpera com pincéis grossos, com esponjas, com barbante, utili·
zando anilina - nanquim no papel molhado.
3. Impressão:
- Imprimir com a mio, com deetos (pintura a dedo ou têmpera) monotlpias, com papel
carbono, carimbos.
4. Colagem:
- colar no papel, papelão, tecido e duratex, usando: sementes, palha, palitos, galhos
botões, missangas, retalhos, serpentina, confete, papéis de todo o tipo, lás, sisal,
plásticos, etc. aproveitando material fornecido pela própria criança.
S. Painel:
- construir painel, empregando colagem, pintura, desenho, (trabalhos de grupos pe·
quenos).
6. Modelagem:
- moclelar barro-massa de jornal, de serragem e de alúmen.
- modelar bonecos.

7. Construção:
- construir com caixas, com pedaços de madeira, com canudos, pauzinhos, garrafas
de plástico, copos de sorvete, etc.
- construir bonecos de vara, de caixa, de meia, de massa de serragem e de jornal.
8. C~rpintaria: I
- pregar, colar e serrar madeiras.

ANOS
1. Desenho:
- desenhar .com lápis cera, lápis preto, caneti nhas, carvão, nanqulm.
2. Pintura:
- pi~t~r a de~o, têmpera (com pincéis grossos e médios), com esponja com barb nte.
amlrn~ (sozmha ou com lápis de cera), nanqulm (no papel molhado).'

\ 40
3. Grawra:
- gravar, monotlplas, em relevo, n? linóleo, borracha e plástico, com goivas.
4. Colagem: /
- colar, utilizando todo tipo de material fornecido pelas próprias crianças.
5. Modelagem;
- modelar com barro (sem queimar) potes de rollnho, figuras, placas com relevo; com
massa de jornal e serragem.
I. Construçlo:
- ft~~st~ir com caixas, lsopor, arames de diferentes tipos, paus, telas, materiais plás-
s, pap1er maché": bichos, máscaras, tijelas, bijuterias - com massa de papel.
7. Escultura:
- esculpir no giz grosso e no sablo - na pedra sablo, bloco de gesso; entalhe de
, madeira (pinho, cedro e balsa).
I. Estéblles:
· - construir e"stéblles: formas livres, penduradas, de papello, fitas de metal, isopor,
telas.

8. Móblles:
- construir móblles: de estrutura de arame, galho ou vime, com formas penduradas de
materiais diversos.

10. Tecelagem:
- tecer tapetes de slsal (tear de pregos) - de papel, de tecido, de melas, de folhagem.

t1 . Tapeçaria:
- fazer tapeçaria, com agulha méglca (desenho das próprias crianças).

12. Bonecos: -
- confeccionar bonecos de papello, fantoches de meia, de massa de jornal e serragem,
de pano; de limpadas e vidros.

13. Costura:
- costurar roupas para fantoches e dramatizaçc5es.

14. . Carpintaria:
í - construir móveis rústicos: bancos, mesas, prateleiras, caixas, carrinhos, para mate-
rial, arma~o para teatro de fantoche, de sombra.

15. Rudimentos de eletricidade:


- consertar ferro de engomar (rudimentos de eletricidade) obter efeitos de luz com
papéis coloridos (celofane e pléstico).

11 -13 ANOS
1. Desenho:
_ deSenhar, eomo livre expressAo, utlllzand~ material variado, estórias em quadrinhos.
com material a escolher.

2. Pintura:
_ pintar a dedo - têmpera (com pincéis grossos, médios e finos), com esponja, com
barbante - anilina, aquarela, nanqulm.

3. Cerlmlca:
_ cerlmlca - com Instrumentos próprios (fabricados pelos alunos), usando técnicas
de rollnhos, de baixo relevo, alto relevo; confeccionar utensrtlos com detalhes bem
executadoa-engobe-pétlnas no barro queimado - Inicio da escultura no barro.
4. Marcena ria:
- realizar trabalhos de marcenaria: com madeiras, compen sado, etc. (técnicas
mais de-
senvolvi das: esquadrias, encaixe, etc.).
5. Couro:
- realizar trabalhos com couro: pirogravura, pintura com canetinhas, com
anílinas,
batik, lmpressAo com instrumentos, confecção de materiais variados - instrume
musicais (oomptetando-ee com pesquisa de trabalhos em couro da arte popular)ntos
.
6. Funilaria:
- realizar trabalhos de funilaria : canecas, lâmpadas, tochas, escudos . coroas,
brac.
letes, cintos, cotares, espadas, instrumentos musicais.
7. Móbiles:
- construi r móbiles - armaçOes de arame, madeira ou vime; formas penduradas de
diversos materiais.
8. MAscaras:
- construi r mAscaras: de madeira, de papel, de pano, de caixas. de saco,
de barro,
de vime.
9. Estamparias:
- realizar estamparias com moldes, com esponjas, com canetinhas, com batatas
e com
telas de serigrafla , fabricaç lo de faixas, estandartes, bandeiras, fantasias .
etc.
10 . Gravura: ·
- em linóleo, borracha, madeira, cartão, plástico, execução de convites , folhetos.
car-
tazes, jornais, livretos.
11 . Rudimentos de eletricidade:
- fabricar jogos elétricos, comando de carrinhos.

13- 15 ANOS
1. Desenho:
- desenhar, como livre expressAo, usando lápis de desenho , çarvlo,
canetinhas,
nanqulm .
2. Pintura:
- pintar, usando tinta acrfllca, guache, aquarela, .nanqui~; pintura a dedo.
3. · Colagem :
- realizar ~.lagens figurativas e abst[atas, u~ndo diversos materiais.

4. Técnicas. mistas:
')
- combina r técnicas de desenho com colagem, desenho com pintura, e
virias outraa
combina ções.
5. Móblles:
- construi r móblles de vértos tipos.
8. .,SHdee":
-.
- confecc ionar •1stldes" de papel vegetal, plhtico s; usar desenhos com canetinhas
cotagena. ou

7. Conatruçlo:
.
- confecci onar objetos, usando vários tJpos ' de- material~ · df:t construçOes. da
caseiros., de fébrtcaa, de laborató rios etc:; nature
- construi r objetos bidlmen sionals. homogé fleos (um só tipo) ou hetarogê
neot.
8· Eacuttura: · . ., .
- realizar ncuttura em pedra aablo, Cera. .
42
9. Fotografia:
ia e velo-
- fotografar, dominando certas noções básicas: abertura das lentes, distânc
cidade.

10. Gravura:
-
- gravura: xilogravura, llnóleogravura, gravura em relevo.
11. Mosaico:
diferentes mate-
- com pastilhas, pedras, vidros, contas, pedaços de madeira, etc., em
riais e também em paredes (painéis).

12. Afresco:
- pintura direta na parede.

l e plástica.
111 - Atividades visando a integração das áreas de expressão musical, corpora

ETAPAS: 5 ·-7 ANOS E 7-9 ANOS


1. Dramatização espontânea:
motivação:
rtes,
a criança e seu meio ambiente: famflia, pessoas que a rodeiam, transpo
animais, locais;
mundo da fantasia;

atividades sugetldas:
os dedos e a mão Inteira (desenhadas ou pintadas);
mãos com luvas, com meias;
bonecos de vara;
• máscar as;
fantoches;
teatro de sombra;
chapéus
pela própria criança, que poderá ou não se caracterizar usando roupas, da casinha,
e demais acessórios; é Interessante se ter, juntame nte com o canto
es caracte rizaçõe s. Os demais
um estoque de roupas que permitam diferent pelas
acessórios como chapéus , espadas , capas, véus etc., poderão ser feitos
próprias crianças;

circo: imitação de um circo real:


atividades de acrobacia,- palhaços, mágicos, animais;
atividades de música, marchas, instrumentos de percussão e de sopro;
s): bilhe-
atividades con:'Jplementares (também organizadas peles próprias criança
gem, program as,
teria, venda de balas, pipoca, confecção de fantasias, maquila
entradas e publicidade;
es para
arena: fora da escola, Improvisada; pode-se aproveitar árvores existent
as cordas dos acrobatas.

2. Jornal falado:
ao nlvel dos
jornal dramatizado, a partir de comentário de noticias da atualidade,
8 anos: exemplo: dar notfclas de futebol;
um repórter;
diálogos a partir de assuntos do mundo da criança - exemplo: imitar
zando e em seguida desenh ando o en-
Interpretação de pequenos textos, dramati
tendimento;
jé conhecidas;
transformar músicas em diálogos e diálogos em música com melodias
criação de texto a partir de desenhos;
criação de desenhos a partir de textos;
representação de pequenas cenas da história;
representação de fatos gramaticais.

43
·· ~

9-11 ANOS
1. Dramatlzaçlo:

motivação:
temas propostos pelos próprios alunos (que costumam referir-se a viagens, aco""
tecimentos na s~a famflia e no seu grupo, jogos, competições);
temas sugeridos, relacionados a:
assunto de interesse do aluno;
outras áreas de estudo e que representem uma real motivação.
NOTA: em ambos os casos é Importante deixar a cargo das crianças todo o
processo de execução, como textos, escolha das personagens, montagem ...
Os professores atuarão apenas como coordenadores de trabalho.

2. Folclore:
manifestações folclóricas na região: festas, comioas e bebidas, músicas, danças, fol-
guedos populares, arte culinâria, arte e artesanato, literatura;
visitar locais; observação e apreciação de grupos folclóricos;
obs '"\Ção de usos e costumes relativos a nascimentos, namoro, noivado, casa-
mento e morte;
entrevistar cantores, Instrumentistas, dançadores, festeiros;
criar passos de dança;
trabalhar em artesanato: cerâmica, máscaras, bandeiras etc.;
conhecer músicas e letras e improvisar versos dentro da melodia.
3. Fanfarra:
dar possibilidade às crianças de apreciarem e conhecerem uma fanfarra e sua orga-
nização;
pesquisar o porquê da existência da fanfarra;
organização da triagem dos alunos, depois da estabelecido o contato;
treinamento do grupo de percussão e metais;
grupo de liderança nas passeatas;
treinamento das marchas e evoluções;
slmbolos, ornamentação e vestimenta.

4. Viagens (no campo real e no fantástico):


1.• fase:
localização, caracterlsticas históricas e geogréflcaa;
pesquisas, coisas folclóricas;
montagem do texto, estórias e acontecimentos;
painéis, desenhos e colagens - fotografl(ls de coisas vistàs;
2.• fase:
• dramatização: mfmicas, pantomimas;
músicas folclóricas - imitaçlo dos ruldos de diferentes coisas observadas;
• transportes, animais;
cenérios Improvisados ou executados.

5. Feiras e Mercados:
1.• .fase:
• visitas a feiras e mercados, observaçlo dos difere':ltes tipos humanos, entrevistas
gràvadas;
• redações sobre vocabul6rio pró)>rio dos feirantes - curiosidades·
pesquisas sobre o funcionamento de uma feira : horário de func1o~amento, organiza-
ção, origem dos- produtos vendido~.
• . de~nhos ou colagens (painéis) feitos sobre a feira·
movtmentos corporais que reproduzam os persona~ens.
reproduçao das falas dos feirantes e de outros ruldos:

44
2.• fase:
montagem de uma feira:
ns caracterizados;
tab ulei ros , barracas: personage
e camelôs etc.;
vendedores. cantores, pedintes
son s e ruldos; falas e pregões;
pró pria s crianças;
venda de quit ute s feitos pelas
util izar sons e ruldos gravados;
compra e venda.
fazer corporalmente uma cena de

6. Fáb rica :
ão de rufdos; '
visi ta a uma fáb rica , ent rev istas com trabalhadores, gravaç
-
-prima empregada
- · pes quis as sobre a matéria me cân ico:
trabalho humano e do trabalho
- pesquisas sobre par ticip açã o do
iatura (caixas, madeira);
- con stru ção de máquinas em min
s) com aspectos da fábrica;
- desenhos ou colagens (painéi
ns;
- car act eriz açã o dos personage e máquinas;
, ritmos observados com operários
- dramatização: ruldos ouvidos e cada elemento seri a uma engrenagem;
cor por al de uma máq uina ond
- montagem máquina, enquanto executa o mov
imento.
pro duz ir o ruldo caracterlstico da
7. Jor nal mural:
as, interpretadas e desenhadas;
- jorn al mural com noticias recortad
- apresentação de jornal oral;
te;
- cria r not icia s a par tir de manche
not icia s;
- cria r manchete a par tir de
-I des enh ar not icia s;
ana;
- sem iná rio sobre as noticias da sem
- diag ram açã o do mural; Ao.
tato com diagramação e lmpress
- visi ta a jorn al ou gráfica e con

1.1 -1 3 ANOS
pora ...
1. Mitos: Mãe de Ouro, Boitatá. Cai
1.• fase:
os aspectos históricos;
- pesquisa bib liog ráfi ca sobre
letra;
- asp ect os artrsticos - ritmo,
- enredo, fantasia , aleg oria s;
- decoraçAo, pintura, bonecos;
monstros, slgn lfica çlo simbólica;
- personagens centrais, animais,
- meros de comunicação oral;
o da comunidade.
- asp ect os soc iais - participaçA
2.8 fase: da reg llo.
personagens e eventos peculiares
- montagem, enriquecimento de

2. Tipos humanos de uma cida de: tipos;


ções e fotografias dos diferentes
- pesquisas nas ruas, observa natu rais do luga r e Imigrantes;
pes quis as (na esc ola) sob re a população loca l: ·
-
lário Introduzido pelos Imigrantes;
- Unguagem pop ula r e vocabu
ns vistos;
- desenho sob re os personage
ressam os • diferentes tipos;
- movimentos cor por ais que exp feitos.
com as fotografias e os desenhos
- pain éis foto gré fico s montados
.
..
OBS.: O mesmo assunto poderé se referir a:
rural
1) tipo s humanos de uma reg iiQ te, o farma-
o lavr ado r. o don o do sftlo , o vendeiro, o mascate. ambulan
ex.: eiro etc.;
cêUtico loca l, o violeiro, o garimp

" 45
2) tipods h~manos de uma comunidade estrangeira (bairros com caracter!
pre ommantes de um determinado pars); stica,
3) tip~s humanos de uma comunidade litorânea; tipos caracterrsticos: ianga.
detro, calçara, pescador.
3. Estória em ·quadrinhos:
- pesquisa da origem- parses onde começou;
- principais desenhistas das estórias mais famosas;
- estória em quadrinhos no Brasil - origem e desenvolvimento;
- visita de um desenhista brasileiro de estória em quac;trlnhos;
- caracterização dos leitores de estória em quadrinhos;
- heróis preferidos;
- desenho sobre estória conhecida
- desenho sobre estórias inventadas pelos alunos;
- dramatização dos personagens:
a) conhecidos
b) Inventos;
- acompanhamento da dramatização com rurdos e sons.

4. Jornal:
- jornal mural diagramado (composição);
- estudo da distribuição da matéria por assunto;
- desenho e fotografia para jornal (clichê);
- Impressão de jornal (mimeógrafo);
- estudo de manchetes; -
- criação de jogos de montar;
- dram·atização de textos;
- caracterização de personagens de .textos; .
- caracterização inversa de personagens (o tipo oposto).

13-15 -ANOS
Meios de ComunicaçAo
1. Conteúdo:
Visão geral da situação atual e histórica dos meios de comunicaçlo
-teatro;
-circo;
-cinema; r
- televisAo;
-rádio;
- propaganda;
- escolas de samba.
2. Atividades:
• palestras por especialista;
• pesquisas de campo e pesquisas teóricas;
• debates e seminários;
• utilização de recursos audiovisuais: projeção de filmes e "slides", audição de
discos;
• montagem de dramatização, programa, filme e outros, relacionados com os assun·
,tos pesquisados.
3. Especificações:
3 .1 Teatro
-Conteúdo:
• · pesquisas sobre o teatro da época escolhida.

46
- Atividades: Pesquisas sobre:
• caracterlstlcas sócio-econômicas
• manifestações artrstlcas (llterérlas, musicais, visuais);
• caracterlstlcas e anéllse do texto;
• teatro da época: tipo de Iluminação, palco, cenário e costumes.
-Montagem:
• leitura e dramatizaçlo de trechos pequenos;
estudo de guarda-roupa;
• escolha de música da época;
• cenário;
• recrlaçlo de trechos pequenos (os alunos transformam trechos escolhidos);
criação de um trecho pequeno (os alunos criam um trecho original).
3.2 Circo
-Conteúdo:
• pesquisa sobre a história do aparecimento do circo;
• locàl de origem, caracterlstlcas: Itinerante etc.;
• Importância social dos componentes: a vida de um grupo circense, maneira
de viver, costumes;
• tipos humanos que formam um grupo de circo.
- Montágem:
• "bufas", pequenas tragédias e comédias;
• malab~rlsmo, contorcionismo - acrobatas;
• mégicos - mlmlca e pantomima;
• domador e animais;
• músicas: ritmo, instrumento de sopro e percusslo.
- Atividades complementares:
• picadeiro e arquibancadas feitos pelos próprios alunos;
• publicidade, venda de Ingressos;
• pipoqueiro, vendedores de balas.
3.3 Cinema
- pale$tras (trazer diretores e atores de cinema);
- assistência e discusslo de filmes;
- noção histórica de desenvolvimento;
- pesquisa de material e recursos utilizados;
- formaçlo de clubinho de cinema;
- o filme micional e seus problemas;
- cinema de arte e diretores mais conhecidos;
- pintura de peUculas virgens (pi'ntura no próprio filme);
- composiçlo de fundo musical - execução e gravação;
- tentativa de pequeno roteiro (leitura - pesquisa de recursos);
- tentativa de criação e _111ontagem de cenas.
OBS.: dependendo dos recursos disponlvels, filmagem de pequenas cenas de criação
dos alunos.

3. 4 Televlslo
1.• fase:
- estudo dos programas existentes e fichas de critica;
- assuntos dlstrlbufdos pelos horários;
- projetos para melhorar a qualidade dos mesmos;
~ linguagem de televlslo;
- recursos usados pela televlslo.
2.• fase:
- visita a uma estaçlo de televlslo;
- relatório critico da atividade;

47
- trabalho sobre a Importância da Televlslo como melo de comunlc açlo;
- represen taçlo critica de programas assistidos.
3.• fase:
- concurso ou feira de Idéias para programas;
- "scrlpts" com as Idéias;
- montagem dos mesmos;
- representação.
4.• fase:
- Televlslo como melo de Informação;
- jornais de televlslo ;
- noticias por programas (diferenças entre canais);
- representaçlo.

3.5 Rédlo
1.• fase:
- pesquisa da Importância do rádio (dados históricos);
- programas existentes;
- substitui çlo de. funções depois da televisão;
- a importância do notlclérlo.
2.• fase:
- estudo da população a que se dirige o rádio;
- tipos de propaganda;
- notlclérlo mais rápido que a televisão;
- custo do aparelho e grande número de rádios existentes.
3.• fase:
- estudo crftlco da programação;
- projeto para melhoria da mesma;
- representação com pesquisa de recursos utilizados pelo rádio (trucagem, so-
noplastia, etc.).

3. 6 Propaganda
- Objetivos:
conhecer noções gerais e desenvolvimento do processo de propaganda, e
pequena tentativa de lançamento de um produto.
1.• fase:
- análise de textos, de jornais e revistas (Comun lca.s);
- exercfclos: criar novo$ textos para anúncios jé existentes;
- exercfclos: criar textos para produtos Inventados;
- observação de anúncios de revistas e jornais;
- exercfclos de composição (simplificação de form') de anúncio escolhido;
- marcas, sfmbolos, logotipos - procurar exemples em revistas e jornais;
- exercfclo: . criar um sfmbolo e um logotipo para um ,produto lnven\Bdo;
- observar e reproduzir anúncios de placas e cartazes observados nas ruas t
estradas;
- pesquisar ·os· musicais usad~s em propaganda no rédlo e televlslo (gravação);
- usar um texto de propaganda conhecido e colocar sobre nova melodia;
- sobre um texto criado pelos alunos em português, criar uma melodia nova.
2.• fase:
- trabalho em equipes, criar um produto novo, lançA-to na Escola, acompanhado
de Propaganda e "Jingles"; .
- criar o produto; .
- criar a marca e o logotipQ, fazer um anúncio para revista com essa marca 8
um texta apropriado; -
48 - criar um folheto de propaganda e o texto correspondente;
- jingles: gravação das composições;
- lançamento de produto: apresentar o produto na Escola, com distribuição de
algumas amostras (se for possível), demonstrações, acompanhamento de
" jingles".

3.7 Escolas de Samba:


1.8 fase:
- pesquisa bibliográfica sobre aspectos históricos;
- o porquê dos nomes;•
- gente que elas representam;
- temas dos textos: vida do cotidiano - acontecimentos polltlco-sociais
História do Brasil;
- ritmos e melodias: contribuição rltmica, formas musicais mais usadas;
- alegorias;
- fantasias : enfeites, cores, slmbolos, estandartes, · bandeiras ligadas ao tema
proposto;
- montagem da escola de samba: preparação de um ano - subvenção oficial
- competições e prêmios;
2.8 fase:
~- escolha de um tema (histórico, polltico ou cotidiano) ;
- criar um texto e uma melodia;
- escolha dos tipos, personagens, grupos;
- escolha das fantasias, estandartes, símbolos e demais detalhes.
3. 8 fase :
montagem das partes separadamente:
música e dança (ensaio dos diversos grupos); .
. execução das fantasias, estandartes e demais enfe1tes.
montagem final; desfile.

49
COLABORADORES DA ..

ANÁLISE CRÍTICA
Bertha Zuicker
Climéne lanê Romano Cossi
Daisy Galvãq Pereira
Di na Irene M. de Vasconcellos Corrêa
Elena Lauretti Armani
Esther Golda Bauru Ludmen
Eugênia Tereza de Andrade
Fabio Laerte Tonello
Fernanda Perracini Milani
Gilda ·Lopes
Heloisa Lopes
lza Ebe Ramos da Silva
José Carlos Simões Macedo
José Zula de Oliveira
Maria Alice Vergueiro
Maria Auxiliadora dos Santos Ferreira
Maria do Carmo Li~a de Toledo
Maria Helena Avelar Meneghetti
Maria Helena Teodora da Silva
Marina Simão da Silva
Marly dos Santos
Myriam da Costa Hoss
Nadir Haidamus Boldrini
Neusa Maria Pero Rondelli
Roberto Gomes Martins
Sérgio O. de Vasconcellos Corrêa
Valdir Sarubi de Medeiros

50
EDUC A CÃO FÍSIC A
'
CONT EÚDO
1. Introdução

2. Objetivos Gerais

3. Objetivos Espec1ficos
3.1. Tema - o indivíduo e sua estrutura corporal
3 .2 . Tema li - o indivíduo diante -da natureza ·
3 .3 . Tema 111 - o indivíduo e o grupo

4. Atividades Sugeridas
4. 1. Tema o indivíduo e sua estrutura corporal
4.2. Tema 11 - o indivíduo diante da natureza
4 . 3. Tema 111 - o indivíduo e o grupo

5. Atividades Complementares

51
t num~ e~a tecnoló gica especialmente que deve o homem . ser levado a preocupar-
a inoperância
-se C?':" ~eu propno corpo. A máquina, substituta da torça humana, provoca e outra
em compen sação, as horas de lazer. Uma razão
da at1v1dade corpora l e multipli ca,
es físicas, recreati vas e esportiv as. O homem prec isa
encare.cem a necessi dade das atividad u reg ime
cas ao s
s.er ?nentad o oportun amenie , a fim de que veja incorpo radas essas práti no plano
ão Flsica
de ~Ida. Mas não seria por este único motivo que se integra a Educaç a ao vEnda-
significa ção se fili
curncul ar: dela se retira toda uma educação integral. Sua al, moral
desenvo lvimento estético , intelectu
deiros valores da educaçã o, concorr endo para o
definir o obj etivos
e cfvico do educan do. É isto exatamente que se pretendeu traduzir ao
seu caráter formativ o, as proposi ções curricul are se reúnem
gerais da matéria. Enfatizando
s:- "o individu o e sua estrutur a corpora l", "o individu o dian te
em torno de três temas básico senvolvi -
para o d
da naturez a", "o indivíduo e o grupo". O primeiro dos temas se dirige pode ele ,
corpo, do que
mento pessoal; o que se visa é o dõmlnio pelo educan do do próprio pessoal
atingir o ajustam ento
realizar como todo e com as partes ; e pelo domínio do corpo
io. pelo edu c;::mdo,
traduzid o na auto-co nfiança . O que se visa com o segundo tema é o domín
os objetos do meio circund ante? Como se
do mundo das coisas que o cerca. Como utilizar
resistên cia, agilidad e que são proporc ionadas ao
situar no espaço e no tempo? Pela força, O que
coisas se alcança o auto-do mínio, a auto-rea lização.
seu corpo. E pelo domínio das soli-
coopera ção.
se visa com o terceiro tema é o desenvolvimento das qualidades sociais de s
núcleo, objetivo
dariedade, comuni cação, inserção no grupo. Com a atividade corpora l como todo o pro-
e atividad es que se especificam nos temas,· apresentam-se entrelaç adas durante
séries : com este
cesso educati vo. Objetivos e atividades são propostos para o longo das oito
séries. Conti"nu idade e progressividade
"ao longo" ·pretende-se desvinculá-los da rigidez das
s atividad es são específ icas de determinadas
são as linhas diretiva s das proposições: Alguma
tando-s e nqs formas mais comple xas nas séries subse-
séries nas formas mais simples, apresen s progres-
do aluno dirá ao profess or da oportun idade dos avanço
qüentes. O desenvolvimento opor-
e maiores
sivos, sem maiores preocupações com etapas do crescimento. Assim, abrem-s es ofe-
de atividad
tunidad es para o atendimento das diferenças individuais. A multipli cidade em
a particip ação de ·todos
recidas também se destina a esse atendimento. possibil itando
haver necessi dade de se iden-
atividad es adequa das aos seus interesses e aptidóes. Daí não
tificarem objetivo s e atividades próprias de cada sexo.
catego-
A Educaç ão Física é sobretudo um fazer. Nt:>ste aspecto ela se inclui nas
sistema tizadas : período s de prá-
rias curricul ares como atividad e. Todavia as práticas são
a fim de garanti r a aquisiç ão e manu-
tica, atividad e orientad a e controla da se estabelecem,
tenção dos compor tamento s.
método de
Não houve preocup ação em vincular as proposi ções a um sistema ou
-se pela consec ução dos objetivo s; a
Educaç ão Física. O trabalho do profess or deve orientar reais
rar suas condiçõ es pessoa is e suas
opção por sistemas e método s será sua (a conside
condiçõ es de trabalho ).
alto teor
Integram as proposi ções curricul ares atividad es comple mentare s. Tem elas
ições, convém esvaziá- las
·educat ivo: intelect ual, estético e social. No que se refere a compet
ção e solidari edade humana.
do sentido de uma disput~ que diminua os objetivo s de coopera
escolas e co·j
Pelo contrári o, devem prestar- se a promov er maior intercâm bio entre alunos,
amente por escolas de
munidades. Sugere -se que estas atividad es sejam realizad as conjunt
um mesmo bairro.
pátio, ~e
Quanto a instalaç ões e equipam entos o fundam ental se resume em um
prática da educaça o
possfvel arboriza do. Não são requerid os materia is sofistic ados para a
alguns equipam ent.o s
física. Na verdade alguma s instalaç ões (para natação , por exempl o) e
atividad es relac,o·
(para ginástic a de solo, por exempl o) são dispend iosos. Se possfve l estas
sua não cobertu ra não chega a lesar os objetivos da
nadas devem ·ser oferecid as, mas a
Educaç ão Física .
. Uma ~rogram~~ão de Educaç ão _Ffs~ca apóia-s e num' program a de assistên
cia ao
escolar , e, mats espectf1camente, num cnteno so atendim ento médico .

52
OBJETI VOS GERAIS
A Educação Frslca no ensino de 1.o grau tem como objetivos:
- desenvolvimento corporal harmOnico.
- utilização do próprio corpo como melo de comunicação e expressão.
- desenvolvimento da coordenação pslco-motora.
- reconhecimento da capacidade e possibilidade Individual.
- aproveitamento sadio das horas de lazer.
- desenvolvimento do esplrlto de solidariedade humana e da consciência do bem-estar
comum.
- equitrbrlo . emocional e saúde mental.
- desenvolvimento da habilidade de apresentar reação eficaz e desinibida.
- aquisição da capacidade de cooperação em trabalhos de grupo.
- Integração social.
- desenvolvimento das qualidades trslcas b~slcas: coordenaç~o. força, resistência, veloci-
dade e flexibilidade.
- educação do movimento.
- criatividade.
- capacidade para compreender, planejar e resolver problemas que _se apresentam no
campo da formação e atividade f!sica.
- conhecimento dos diferentes esportes.
- valorização das tradições culturais.

.-

53
...

O B J E T IV O S
E S P E C ÍF IC O S

TE M A I O INDIVÍDUO E SU A
ESTRUTURA CORPORAL
Ao longo das 8 séries, o aluno será capaz
de:
- reconhecer o corpo no seu todo, nos seus
segmentos e respectivos movimentos.
- perceber o seu próprio desenvolviment~
flslco.
- reconhecer o seu corpo como meio de
comunicação com o mundo das coisas
homens. e doa
- apresentar coórd~nação psico-motora (olho
-...ão, visual-motora, simetri-assimétrica).
- definir lateralidade e desenvolver, em
flsicas básicas. confo rmidade com essa definição, as qualidade

- apresentar postura correta.
- apresentar hábitos higiênicos.
- apresentar comportamentos de atenção .
e concentração.
- controlar o tOnus muscular (tensão e relax
amento).
- agir com auto-confiança.

TE M A li O INDIVÍDUO DI AN TE
DA NATUREZA
'.
Ao longo das 8 séries, o aluno será capaz
de:
- valorizar e respeitar o mundo que o cerca
.
- relacionar o movimento ao tempo, form
a, peso e espaço.
- perceber e Identificar as estruturas rltmic
as.
- reconhecer e atuar no ritmo individual e
no ritmo grupal.
- localizar e atuar sobre objetos de form
as ·e cores variadas.
- apresentar formas técnicas de moviment
o.
- recrear-se com os elementos da natureza.
- criar, combinar movimentos, com ou sem
material.
- apresentar qualidades. flsic~s, des~~~olvida
s atra~és do uso de materiais e exploração
~spaço, de força, res1stênc1a, flex1b1hda do
ntmo. de, velocidade e coordenação que· eng!obam
o
- locomover-se no meio liquido.

54
TEMA I I I O INDIVÍDUO
E O GRUPO
Ao longo das 8 séries, o aluno seré capaz de:
- estruturar seu espaço de açlo no mundo das pessoas.
- reconhecer seus direitos e deveres.
- relacionar-se bem com os colegas, professores e funcionários.
- relacionar-se adequadamente com os seres do mesmo sexo e do sexo oposto.
- cooperar com os membros do seu grupo.
- assumir as responsabilidades em atividades de grupos.
- decidir e agir como Integrante de um grupo.
- respeitar as normas do grupo.
- executar, em eonjunto, seqOênc(a de movimentos.
- liderar positivamente.
- proceder com espfrlto esportivo.
- utilizar adequadamente ~s horas de lazer.
- participar, de alguma forma (receptiva ou ativa), de atividades esportivas.
- conhecer as regras dos esportes.

55
ATIVIDADES
SUGERIDAS

TEMA I O INDIVÍDUO E SUA


ESTRUTURA CORPORAL
SÉRIES 1" 2" 3" 4"
1. Coordenação
1 .1 . lançamento, recepção e manipulação de obj_ e tos X X X X X X X lC
1.2.
1 .3.
saltos sobre obstáculos
corridas ao redor de obstáculos
••••••• o • •• •• o •• •••• •••• X
X
X
X
X
X
IX
X
X
X
X X X
• ••• • • • • •••• • •• o o
X X X
1.4. quadrupedia, agilidade e equilfbrlo no solo ... . . ... X X X X X X X X
1.5. progressões em equilibrlo acima do solo • o o • ••• • X X X X X X X X
1.6. trepar o o o . o • •••• • •••• o o •• o •• o •• •• o •••• o o • ••••• X X X X X X X X
1. 7. controle, lançamento e recepção de bolas com os
pés o. o o •• •• • •• o •• •• •••• o o •• o. o ...... .. .. . ..... X 1X X X X X X X

2. Esquema corporal
2.1. indicação de pessoas e objetos à sua direita, es-
querda, frente, atrás, acima e abaixo ... .... . .. . . X X IX X X X X X
2. 2. trocas de .orientação no mesmo lugar .. .. .. .. ... . X X,X X X X X X
2. 3. deslocamento dos segmentos corporais nos vários
planos . . ... . . ....· .... . ......... . . . ....... . .. .
2 .4 . . flexão e extensão dos segmentos corporais . .... . .
2. 5. exerci cios de alongamento muscular .. .......... . =I=====::
X~X~X X X XXX
2. 6. exercfcios de contrações musculares breves e pro-
longadas . . . .. . . . ................... . .. .. . ... .
x xlx x l xx x x x ·
1
2 . 7. exercfcios de relaxamento ... .. ... . . . ....... . . . . xlx i x i x x x x
I ' I
I
TEMA I I O INDIVÍDUO DIANTE
DA NATUREZÀ I
I
1. Orientação ~spaço-temporal

1 .1 . deslocamentos em função de um ponto referência X


1
X j X X X X X )(

)(
1 .2 . saltos, distâncias regulares e irregulares .. . .... . X X X X X X X
)(
1.3 . lançamentos de precisão ... .. . . .... .. . . . . .... .· . X X X X X X X
1.4. marchas, saltitamentos e corridas, com ou sem )I
palmas, num ritmo dado . . ... .. . ... . . ... .. . . .. . X X X X X X X
J(

I
.)(
exercicios com cadência irregular .. . . .. . . . .... . .
1 .5 .
1 .6 . exercícios com cadência dada pelos alunos . . . . .
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X )( I~ I
56
.{
Qualidades ffslcas básicas: coordenação, força, reslstên-
2.
ela, velocidade e flexibilidade
2. 1 . exercfclos com sobrecarga ............. .. ..... . X X X X X X X X
2. 2. corridas de curto percurso ............. ......•.. X X X X X X X X
2. 3. corridas de longo percurso ............. .....••.. X X X X X X X X

. Atividades rrtmlcas
3
3 ;1 . dança educacional moderna •........... ........ X X X X
3.. 2. dança criativa (expressAo corporal) ............. . X X X X X X X X

4. Ginástica de solo
X X X X X
4. 1 . cambalhotas e variações ............. ........•. X X X
X X X X X X
4. 2. roda ............ ............. ........... . ..•.. X
X X X X X X X
4.3. rodante ............ ....... ... ............. .. .
X X X X X X X
4.4. parada de cabeça e mãos ..........•.. .........
4. 5 . parada de mãos ............. ............. ....• X X X X X X
X X X X X X
4. 6. mergulhos ............. ............. ........ .
4. 7. seqüência de exercfclos ......... . ............. . X X X X X X X X
X X
4. 8. noções de pontuação ............. ............ .

5. Trave (banco sueco Invertido)


5. 1 . X X X X X X X X
progressões simples .... .... .. ........... .. ... .
5. 2. X X X X X X X
progressões com ll}Udança de direção ......... . . X
5. 3. X X X X X X X X
progressões e balanceamentos ............. ....•
X X X X X X X X
5. 4. exercicios de equiUbrlo . . ...... . . ........ ..... .
5. 5. X X X X X X X
entradas e saldas ............. ............. .. . X
5. 6. seqüência de exercfclos .. ............ : ........ . X X X X X X X X
X X
5. 7. noções de pontuação ............. .. . ......... .

6. Saltos no plinto
6. 1 . subir e saltar de formas variadas
(plinto transversal e longitudinal} ........... ~ . . . . x x x x x x x x
6. 2. salto com passagem lateral das pernas
(plinto transversal e longitudinal) . . . . . . . . . . . . . . . . x x x x
6. 3. salto grupado
(plinto transversal e longitudinal) ............. .. J x x x x
6.4. "Keep" de testa ·............ . . ............. .... x x x
6. 5. Noções de pontuação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . x x

7. Barra fixa
X X X X X X X X
7.1. balanceamentos e giros ............. .......... . X X X X X X X X
7.2. entradas e saldas simples .... ... .. .... ... . .... . X X
7.3. balanceamentos com ·giro (troca de mãos) ...... . X X
7.4. saldas pela frente e por três ............. ......• X X X X X X X X
7.5. entrada por salto ............. ............. ... . X X X X X X
7.6. entrada por giro (oitava) ...........•. .......... X X X
7.7. entrada por béscula ("Keep") . . ............. ...•
X X X
7.8. entrada por três (rins) ...•........ ............. . X X X X X X X X
7.9. seqüência de exercfcios ............. .......... . X X
7.10 . noções de pontuação ............. .... .. .. · . .. .
8. Atletismo
8. 1 . corridas - resistência e velocidade ..... ....... . X X X X X X X X
8. 2. corridas com barreiras ou obstáculos simples . ... . X X X X X X X X
8. 3. sardas e chegadas ........... · · · · · · · · · · · · · · · ·· · · X X X X
;
57
SÉRIES 1" 2" 3" 4" 5" 6" 7A &A

8.4. técnica da passada e respiração ... .. . . . . ..... · · X X X X


8 .5 . regras . . . . . ... .... ... . . .. .. . . · · · · · · · · · · · · · · · · X X X X
8 .6 . salto em altura . ... . .. ... . . . . .. .. . . ... . . . . · · · · · xxxxxxxx
8 .7 . salto em extensão .. ..... . .. ... .. .. . . . . . . . · · · · · xxxxxxxx
8.8. salto triplo ... . ... . . .. . .. .. ... ... .... . . . . . ... . . X X )(
8 .9. salto com vara . . .. .. . . ... . . . ...... . ....... . . · · X
8.10 . regras . ... . ..... .... . ... . . ... .. . .. · · · · · · · · · · · X X X X
8 . 11. arremesso do peso . . .. . . ... . . ... . .. . . . . ..... . . X X X X
8.12 . arremesso do disco ..... . ... . .. . ........ . ... . . . X X
8 . 13 . arremesso do dardo . . .. .... . .. ... . . . . . . . . . .... . X X
8 . 14. arremesso do martelo X
8.15. regras . . .. .. . . ... . . ... ... . . . · · · · · · · · · · · · · · · · · X X X X

9. Natação
9. 1 . adaptação ao meio liquido . . . .. ... . .. .. ·.. . . .. . · X X X X X X X X
9. 2. deslocamentos na superffcie (sem ou com estilo) . . X X X X X X X X
9 . 3. saltos e mergulhos . .. ... . ... .. ... . ... . . ... ... . . X X X X X X X X
9 . 4. deslocamentos em profundidade .. ..... . . . . . .... . X X X X )( X X X
9. 5. saldas e viradas . .. . . . . . . . . . .. .. ..... .. . . . .. . . . X X X X X X X X
9 . 6. regras .. ... . . .. .. . .. .. . . . . ... . .. .. .... . . . . . . . X X X X X

TEMA I I I O INDIVÍDUO
E . O GRUPO
1. Atividades rftmicas
1.1 . rodas e brinquedos cantados .... .. .. . .. .. . . . .. . X X
1 . 2 . danças folclóricas nacionais .. ... . . ... . . . . . . ... . X X X X X X X X
1 . 3. danças folclórica~ internacionais . . . . . . .. .. ... . . . X X X X
1 . 4 . dança educacional moderna .. . . .. .. . . . . . . . . .. . . X
X X X
1.5. dança criatívá (expressão corporal) . . .. . . . . . .. . . .
xxxxxxxx
2. Jogos
2.1 . contestes • • o ••• • •••• • •• o • •• o ••
X
• • ' • •• ••• o • •• • •
X X X X X X X
2.2. pequenos e grandes jogos o • • • o • • • •• • •• o. o • • • • • •
X X X X X X X X
2.3 . jogos de salão • o • •• o o . o •• •• •• • • •• o • • o o • • o • • • o .
X X X X X X X X
2.4 . jogos pré-desportivos o . o • • ••• • • • o • •••• o ••• • o • ••
X X X X X X
3. Atividades esportivas.
3. 1 . Atletismo
3. 1 . 1 . corridas de revezamento . . ... . . . ... . -= • • X X X X X X
3. 1.2. regras ... .... . ....... .. . . .. . . . . . . . .. . X
X X X X X
3. 2. Natação
3. 2. 1 . revezamentos . . . . ... . .. . . . . . . .. . .... .. . X
X X X X X
3.2.2 . regras . .. . . .... .......... . .. . . .... . . . X
X X X X X
3. 3. Handebol
3.3 . 1.
manejo do corpo e controle de bola .. .. . . X X
3 .3.2. passes e recepção (sem e com desloca- X X X X

mentos) . . . .. .. .. . .. ... . .. . .. . . . . .. .. . X X
3 .3 . 3 . progressão com bola X X X X
• •• • •• • o • • o • ••• • • • •
X X X X X X
3.3 . 4 .
arremessos (sem e com progressão) . .. .. X X
3.3 .5 . sistemas defensivos . .. .. .. . X X X X
o • •••• o o • • ••
X X X X

58
3 . 3. 6. sistemas ofensivos •• • • • • o • • •• • o • • • • • • o . X X X X
3 . 3. 7. regras . .. . .. . .. . .. . . . . . o. o •• •• •• o •••• X X X X X X
3.3 . 8. prática do jogo . .. . . .. . . X X X X
3 . 3. 9 . noções de arbitragem .. . : : : : : : : : : : : : : : : X X X
3.4. Basquetebol
3.4.1 . manejo do corpo e. controle de bola .. . . . . X X X X X
3.4.2 . passes e recepção (sem e com desloca-
mentos) . .. . .... . ... . X X X X X
3.4 .3 . progressão com bola · · · · · · · · · · · · · · · · ·
• o • • • • • • • • • •• • o o o .
X X X X X
3.4 . 4 . arremessos (sem e com progressão) . . . . . X X X X X
3 . 4 . 5 . arremessos em suspensão ... . ........ . . X X X
3.4 . 6. rebote ... . ... . X X X X
3.4.7. sistemas defensiv~~ . . . ... . . . . .. .. .... . . .
•• • • o ••• o •• • • ••• • • ••
X X X
3 . 4 . 8 . sistemas ofensivos . . ... ....... .. .. . .. . X X X
3.4 . 9 . regras . . .. ... .. ... .. . . .. . . . ......... . X X X X X
3 .4 . 10. prática do jogo . ..... .. .. . . . . . ... . .... . X X ...x X
3 . 4 . 11 . noções de arbitragem . . . .. . .. -. .. ... .. . . X X X
3.5 . Volibol
3.5 . 1 . posição de expectativa e desloc.amentos . . X X X X
3 . 5 . 2. passes-toque por cima . ... .... .. . .. . .. . X X X X
3 .5 . 3 . passes- "manchete" ............. . .. . . X X X X
3.5 . 4. saque ... . .... .. . . . .. . . . .. . . ... .. ... . . X X- X X
3.5 .5 . cortada .. ... . .... .. ... .. . . . .. .... . . . . X X X
3 . 5 . 6. bloqueio .. .... .... ... . . . . .. . . . ..... . . X X X
3.5 . 7 . sistema defensivo .... . . .. . . . . . . . . . . . . . X X X
3.5.8. sistema ofensivo .. ... . ... ... . ... . . .. . . . X X X
3 .5 .9 . recursos (largada, mergulhos, rolamentos,
machadinha) . . . .. .. . . . . . . . . .. .... . . . . . X X X
3.5.10 . regras . . .. ..... . .. . ....... . ... . . ... . . .X X X X
3 . 5 . 11 . prática do jogo . . . . .. . .. . . .. . ... .. . ... . X X -x
3. 5 . 12. noções de arbitragem .... . . . . ... . ... . . . X X

3.6. Futebol de campo e salão


3.6 . 1. manejo do corpo e controle de bola . . . . . . X X X X X X X X

passe e recepção (sem e com progressão) X X X X X X X X


3 . 6.2 .
chutes . . .. ... . . . .. .. ... .. . . ... . . .. .. . X X X X X X X X
3 . 6.3 .
arremesso lateral . .. . . . . . . . . ... ... . ... . X X X X X X X X
3 . 6.4 .
sistemas de jo-go .... . .. .. ... . . ....... . X X X X X X X
3 .6 .5 .
regras .. .. . .. . . .... . .... . . · . · · . · · · · · · X X X X X X X X
3.6.6.
prática do jogo . ... . .. . . ... •... . . . . ... . X X X X X X X
3 .6 . 7.
noções de arbitragem .... .... . .. ... . . . . X X X X
3 .6 . 8 .

59
ATIV IDAD ES
COM PLEM ENTA RES

1 . Festas escolares ... ..... . .. . ... ... .... . ............. . X X X X X X X X


X X X X X
2. Demonstração de ginástica em grupo .. ... ... ......... .
X X X X X X X X
3. Grupos de danças folclóricas ............... ........ · ·
X X X X
4 . Grupos de dança educacional moderna .. ....... ...... .
5. Grupos de dança criativa (expressão corporal) .......... . X X X X X X X X

6 . Noções de Capoeira e Voga ....... . ............... .. . X X

7. Noções de JudO . ............... ............... ..... . X X X X X X

8 . Xadrez e damas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . x x x x x x x x
X X X X
9. Grupos de treinamento dos diferentes esportes . .. ... . .. .
10. Torneios Inter classes .. . .. . .............. . .......... . X X X X

11 . Campeonatos ......... ... ..... . ..........•.•.. ...... X X X

12. Gincana ....... ... ..... ...... .. . . . ....... . ... .. .... . xxxxxxxx
13. Excursão .... ......... .... . ............... .....•.... xxxxxxxx
14. Ruas de recreio ......... . ..... . ... .. . . .......... . .. . X X X X X
15. Vida em natureza (escaladas, campismo) . ....... . .. : . .. . xxxxxxxx
16. Recreação em grandes aparelhos (play-grounds) ...... . . X X X X
17. Folguedos populares (peão·, amarelinha, bolinha de gude,
perna-de-pau, peteca) ............... ............... . . xxxxxxxx
COLABORADORES DA
ANÁLISE CRÍTICA
Adair Maria Pedroso do Livramento
Adalberto Gonçalves
Cadwallon Regia de Carvalho
Dagmar Therezinha Guedes Coelho
Hedwiges -Corrêa
Ephigênia Sáes Cáceres
Ieda Mamar
Irma Matiazo Ré
José Antonio Simão
José Carlos Marques
José Roberto Pavani Mendes
José Roberto Torres Cunha
Judith Arlet Pimentel
Laura Giora Gonçalves .f
Lúcia Maga.lhães de Úliveira
Luiz Vicentini
Magdalena Volpe
Margarida Ochiai
Maria da Conceição Muniz
Maria Helena Moura Basile
Maria Helena Serra
Maria llna Bernardi de Carvalho
Maria Iracy Offandi
Maria Luisa Costa Rosatelli
Mário do Carmo Seber
Marília Del Nero de Abreu
Milton Carretero
Odilon Nocetti Filho
Paulo Aderbal Lari
Sebastiana Robert de , Carvalho
Waldman Biolcati·
Walter Cunha Musa
Wanda Carlota Bauer Paes de Barros
Wanda Veiga Marcondes
Washington Gomes de Oliveira
Valdyr Beltrame - Colaborador da elaboração do Documento Preliminar.

61
ES TU DO S SO CI AI -S
CO NT EÚ DO
1. Introdução.
2. Objetivos Gerais.
3. Temas Gerais.
4. Tema - A criança e a sociedade em que vive .
4. 1 . A criança e a sua comunidade.
- Objetivos.
- Conteúdo - objetivos - sugestões de atividades .
4. 2. ~ criarwa e o Estado em que vive.
- Objetivos.
- Conteúdo - objetivos - sugestões de atividades .
5. Tema 11 - Fundamentos da cultura brasileira.
5. 1 . O processo de ocupação do espaço brasileiro.
- Objetivos.
Conteúdo - objetivos - sugestões de atividades.
5. 2 . Unidade Nacional : os elos de sua integração.
- Objetivos .
- Conteúdo - objetivos - sugestões de atividades.
6. Tema 111 - A sociedade atual: análise e processo de formação .
6. 1 . Configuração de um mundo agrário.
- Objetivos.
- Conteúdo - objetivos - sugestões de atividades .
6 .2. Configuração de um mundo industrial. O equilíbrio mundial .
- Objetivos .
- Conteúdo - objetivos - sugestões de atividades .
7. o desenvolvimento de habilidades em Estudos Sociais .
7.1. Habilidades básicas relativas ao conceito de tempo.
7 .2 . Habilidades básicas relativas ao conceito de espaço.
7 .3 . Habilidades básicas relativas à leitura.
7 .4. Habilidades de observação I análise e crítica I generalização
e organização .
7.5 . Habilidades sociais em atividades de grupo .

63
INT RO DU CÃ O ' • r

Dimensionar o campo dos Estudos Sociais, e·xplicitar-~hes os .fundamentos são ques.


tões cujas respostas precedem ao delineamento das proposiçoes cumcu_lares. Porque de
S().

luções muito questionadas, vale recorrer às posiçõe~ declarad as nos . mstrumen tos legais:
objetivos dos Estados Sociais "é a integração espácro-tempora.l e s~cral do edu.cando ern
âmbitos gradativamente mais amplos. Os seus componentes básrco~ sao a. Geografra e ~ His-
tória, focalizando-se na primeira a Terra e os fenômenos naturars ref~ndos à expenênci
a
se acrescenta m
através dos tempos". (Parecer 853/71-CFE). Se a esses componentes básrcos
outros elementos derivados das demais Ciências Humanas - Economia, Polltica, Sociologia
Antropologia -todos se referindo a uma realidade, como realidade indecomponfvel, tem-se~
campo dos Estudos Sociais.
\

Ainda que se situe para a faixa do ensino de 1. grau, apenas uma terminalidade
0

nominal - na verdade, a continuidade é o seu atributo - apesar do pressuposto do prosse-


guimento dos estudos, as proposições curriculares buscaram abranger a realidade universal.
a
Mais uma vez, o que se programa pautou-se pelo Parecer citado: "O fulcro do ensino
aqui - e - agora do mundo em que vivemos e
começar pelo "estudo do meio", estará no
particularmente, do Brasil e do seu desenvolvimento. . . O legado de outras épocas e a expa:
riência presente de outros povos, se de um lado devem levar à compreensão entre os indi·
o
vlduos e as nações, têm que, de outra parte, contrib~ir para situar construtivamente
homem em "sua circunstância".
Assim, destas diretrizes gerais, retiram-se para os · conteúdos curriculares ' duas
notas essenciais:
- a integ_ração dos elementos retirados das Ciências Humanas e que resulta na abordagem
da ~oc1edade e da cultura como um todo, em substituição à abordagem de conhecimen·
tos ISOlados de conceitos, fatos, datas, vultos. ,
- a marcha retrospectiva no de~envolvi.mento das unidades, isto é, do hoje para o ontem,
do contemporâneo para o antrgo, a frm de que se visualize no presente as implicações
do passado.

Em última análise, o que se visa é possibilitar ao aluno identifica r a significação do


mun~o da cul_tur~, ?U melhor: 9ue ele venha a atribuir-lhe o seu significad o Para tanto é ele
condvldaddoêa ~1scr~mt rána r os multrplos aspectos da sua realidade próxima, rec~nhecer-lhes a in-
t er epen nc1a, SI u -os 1 no te.mpo e no esp~ço. Gradativamente vai se instrumentando o aluno
(donde a ênfase. a_o desenvolv rmento de habrlidades envo~vidas nas s't - d ·éncia
em Estuddos Soc!ars) para chegar a caracterizações da cultura em nl~e~:~~ ~~ v:ze~a~~~ com-
1
P exos e organrzaç ão humana.
Três temas são propostos:
- A criança e a sociedade em que vive.
- Fundamentos .da Cultura Brasileira .
- A sociedade atual: análise e processo de formação.
A rigor, o primeiro deles abrange os d ·1 outros, estes apenas mais profundamente
exploram os seus conteúdos e 0 fazem °~
para os uai em n 1ver~ .crescentes .de sistematização. Os. t~~a.s
desdobram-se em subtemas
são propostos para nlveis constituldo~ desds~ es~e~rfrcam os Objetivos. Para as séries rnrcrars !
ra-se melhor sedimentação dos com ort u s s nes. ~om esses mais amplos períodos espe- -,
e objetivos que lhes correspondem ~ão aã~n~~s desejados. Para as séries finais, subte~as
.)
"fragmentam-se em unidades e subunida d: ~n ~s para cada uma delas. As áreas temátrcas
e devem ser entendidas como "Indicador~ ,tars _especificações endereçam-se ao pr~fe~sor
propostos ser alcançados Estes s· s • t~o-somente, de como podem os obJetrvos
'!~ação elaborada e são e.les que' d~~r: ~~:n efetivame nte traduzem as intenções da progra~
frnem os comportamentos cognitivos que 0 1 tar 0 trabalho docente. Operacionalizados. 6 ?
a uno venha a adquirir ao longo das oito sérres-

64
ocedeu-se 'à operacio.nalização com minúcias. Cabe ao professor, atendendo aos obJetivos
p~opostos para os nlvea~ e para as séries, selecionar aqueles mais significativos e maas pró-
~rios em termos da realidade onde a escola se insere, dos recursos materiais disponfveis, das
ondições do aluno e das suas próprias condições. ~ preferfvel a limitação dos objetivos a
~ma vã tentativa de cobertura de proposições ricas de valores enunciados, mas estranhas à
realidade das classes.
Lembrando Jerome Bruner, em seu artigo "Theorems for a theory of lnstructlon" •,
"qualquer estrutura de pro~o~ições que realiza simplificação produtiva de um corpo dt! conhe-
cimentos pode, de m.odo samala~, ser representada de modo mais simples e que . seJa. tanto
poderosa quanto efetava no sentado de estar ao alcance de certo aprendiz". E maas adaante:
"A tarefa inventiv~ .?o profess?r ou do construtor de currfculos é encontrar o modo de tran~­
formar as proposaçoes que seja apropriado às condições da pessoa que deverá dominá-las ·

a
Ainda qu_e se tenha adot~do, na ordenação das proposições curriculares, linha de
cfrculos concêntracos (da Comumdade mais próxima para o mundo), não significa que se
fecharam essas proposições dehtro de cada circulo: a problemática universal, no momento
em que se torna uma problemática da criança deve ser, então, enfocada. O estudo de comu-
nidade deve ser, sempre um ponto de partida e de chegada, nunca um estudo Isolado e fe-
chado em si mesmo. ·
O gula curricular completa-se com o arrolamento de algumas atividades, visando a
esclarecer o tratamento didático dos conteúdos programáticos. Têm o caráter de sugestões
e "não esqoUlm o assunto". Mais uma vez utilizando Bruner, "saber algo não é simplesmente
possuir algo, mas antes ser capaz de expandi-lo, manipulá-lo e usá-lo". ~- assim que deverão
ser pensadas as atividades.
O papel integradbr dos Estudos SQciais não foi esquecido. Nem poderia sê-lo: "na
medidas em que se cogite de uma divisão do conhecimento, e só nessa medida, os Estudos
Sociais constituem um elo a ligar as Ciências e as diversas formas de Comunicação e Expres-
são: têm uma abordagem mais cientfflca do que estas últimas, ao tempo em que para muitos
chegam a confundir-se com elas, e sobretudo colocam no centro do processo a preocupação
do humano". (Parecer 853/71 - C . F. E.). O que se programa inevitavelmente Invade habili-
dades e conteúdos de outras matérias. Estreita correlação acusa-se com Ciências e Progra-
mas de Saúde, com Comunicação e Expressão, e muito especialmente, com Iniciação para
o Trabalho. Apenas em alguns momentos se formalizou essa correlação para se evitar o
artificialismo de integrações propostas distantes da realidade concreta de uma determinada
unidade escolar. Com relação à Educação Moral e Cfvica, além de ser objeto explicito de
Inúmeras proposições de Estudos Sociais, estas prestam-se à ampla articulação com aquelas
quando Individualizadas para determinadas séries (6.8 e 8.8 ) multo especialmente, como
"Organização Social e Polftica Brasileira". Nas primeiras séries, os conhecimentos dos fatos
históricos ganharão em objetividade, se proporcionados quando das comemorações das datas
clvicas. Dai a necessidade de reintegrar estas comemorações em sua Importância do ponto
de vista educativo, de atualizá-las de modo a transformá-las em vivências democráticas.
o cultivo de valores sociais, Intelectuais, estéticos, morais, crvlcos e econômicos que
se constitui no destino, por excelência, dos Estudos Sociais, relacionados entre os objetivos·
gerais, porque objeto de permanente atenção, não se explicita particularmente para nenhuma
das unidades programadas. Todavia, todas elas devem por eles ser orientadas~
Certas Idéias básicas são fundamentais para a compreensão dos Estudos Sociais; o
deSenvolvimento de certas habilidades é que torna posslvel sua assimilação. Dar a tentativa
de escalonamento, em pequenos passos, gradativos, de comportamentos visando a efetivi-
dade da aquisição destas habilidades. Somente a aplicação e conseqOente avaliação dirá da
propriedade desse escalonamento.

• Documento de trabalho apresentado A "Worklng Conference on Research on Chlldren'a


leamlng", realizada na Universidade de Harvard em junho de 1963.

65
OB JE TI VO S GE RA IS
-
Os objetivos dos Estudos soci3is , ajustando-se aos objetivos mais amplos estabele
cidos pela lei 4.024/61 - compreensão dos direitos e d~veres da pessoa hum~na to r~tegral
e d? cida-
dão, respeito à dignida de e às liberdad es fundam entais do homem , desenvo lvu:ne_n
da person..alidade humana e sua ·participação na obra do bem cc;>mu~ - e a_ o.s ob!etrxos frxados
aça~ para o tra.
para o ensino de 1.o e 2.o graus pela lei 5.692/71 - auto_-reahzaç~o, quahf1c
balho e preparo para o exercic io cQnsciente da cidadanra - defrnem-se como.

"o ajustamento crescente do educando ao meio:. cad~ v~.z m~is a!"plo e


complexo, em que não deve apenas viver como c~nv1ver ' sem. derxar de
atribuir a devida ênfase ao conhecimento do Brasrl na perspectiva do seu
desenvolvimento". (Resolução 8/71 do Conselho Federal da Educação).
Esses objetivos podem assim ser descritos, em termos de comportamentos terminais
ao final das oito séries do ensino de 1. grau, quanto a:
0

1. CONHECIMENTO E COMPREENSAO:
de
- dos conceitos básicos das Ciências Humanas para. utilizá-los como instrumento
Interpretação da _realidade;
- das relações do homem com o meio e do homem com o homem;
suas
- de como o homem se utiliza e utilizou dos recursos naturais a fim de suprir
necessidades básicas;
recur-
- de como o homem se organiza e se organizou para obter a maximização dos
sós naturais e humanos;
evo-
- do pafs, das suas ·condições sócio-econômicas e culturais de hoje e da sua
lução, e da sua posição no concerto das nações;
visão
- do mundo e dos homens de hoje nas suas mútuas relações, alcançando uma
diversid ades das socieda des contem porânea s, bem como
geral e· a aceitação das·
. de sua interligação;
- da interdependência homem e ambiente e ~a sua variação no espaço e tempo;
- do impacto dos progressos da ciência e da educação sobre o sistema de vida;
social.
- da democracia como um sistema político. que leva a uma ampla participação

SABILIDA-
2. ATITUDES E COMPORTAMENTOS PROPICIO$ A ASSUNÇAO DAS RESPON
DES SOCIAIS E CfVICAS:

- do respeito ao outro pela compreensão da dignidade de todo ser humano , indepen·


dente de classe sócio-econômica, credo, raça e nação; .
- de disposição ao ajustamento à convivência cooperativa;
e dos
- de aceitaç~o das diver~idades das culturas. e dos comportamentos dos povos
homens, at1~ude que erre ou reforce o sentimento de solidariedade dos povos;
com a
- de compreensão das responsabilidades do cidadão ante deveres básicos para
Comunidade, o Estado e a Nação; ·
problem~s so·
- d~ .consciência. do papel dos indivíduos e dos grupos na solução dos
c1a1s e culturat s que foram e vão sendo postos aos homens ;
tempos.
- de valorização ·do esforço daqueles que vêm se empenhando em todos os
em melhorar as condições de vida de seus semelha ntes; '
doS
- de apreciação e valorização dos recursos natúrais do seu pais das instituições,
homens e das manifestações autêntic as de cultura da sua Pátria;
- de respeito a valorização do Patrimônio HistórJco e Cultural do Pafs;

66
ealização e como alavanca do
- de valorização do trabalho como elemento de auto-r
progresso; .
nal para sua valorização téc-
- de compreensão do significado da integração funcio
nica e social.

IFICO NO ESTUDO DA REALIDADE


3. CAPACIDADE PARA APLICAR O RACIOCINIO CIENT
SOCIAL E CULTURAL:
o-tempo;
- pela localização dos fatos em um contexto espaç
o dos fatos da natureza e da cultura;
- pela observação, investigação e Interpretaçã
p~lo des~nvol~lrnento da capacidade de pensar
critica e construtivamente na solu-
-
çao de s1tuaçoes que envolv am relações huma nas;
ar os dados sociais e culturais. e
- pelo dese~~olvim~nto da capacidade de problematiz sários à análise e Interpretação
para adqumr as Informações -e os instrumentos neces
tão objetiva, quanto possivel, desses fatos;
orincipal mstrumento de aná-
- pelo reconhecimento e valorização da pesquisa ' como ·
lise dél realidade.

DOS ESTUDOS SOCIAIS:


4. HABILIDADES NO UTILIZAR OS INSTRUMENTOS
, glo.bo, gráficos, tabelas, textos;
- para manusear material de leituras, mapas, cartas
_:._ para localizar fontes de informações;
o real da ficção, relativos às men-
- para selecionar materiais relevantes e distinguir
sagens dos veiculas de comunicação;
e em observações para orientação de
- para ·elaborar relatórios, diagramas, baseando-s
pesquisa em pequsna escala e realiz ação de entrevistas;
inform ações contidas nos meios de comuni-
- para despertar para a importância das
cação falada e escrita.

AS ATIVIDADES REFERENTES AOS


5. HABILIDADES GERAIS DESENVOLVIDAS COM
ESTUDOS SOCIAIS:
lidade de sua atuação como membro
- da ação em grupo, de assunção da responsabi
desse grupo;
o frente a uma situaçãb problemática;
- de tomada de decisão rap1da e coerente quand
e avalia ção cooperativa dos resultados
- de participação no planejamento, execução
alcançados;
ar ldéiaP., preparar relatórios, Inter-
- de estudo (localizar, selecionar, resumir e analis
pretar dados e concluir).

67
GER AIS
--.....
1" 2" 3" 4" 5" 6" 7A 8A
- -.....
Tema I - A criança e a sociedade em que vive X X X X X X
o o ••••••
X )(
'
~
- A criança e sua Comunidade o o o X X

-
O O O O I O O O

SUBTEMAS
- O Estado em que a criança vive ••••• o • •
* • X X

Tema 11 - Fundamentos da cultura brasileira ......... . .. • • * • X X

- O processo de ocupação do Espaço bra-

SUBTEMAS
sileiro o o o o . o •• o • ••••• • •••• • o •••• o • •• •
• • X X

-Unidade Nacional: os. elos da sua in te-


gração o o o O O o O O O O O o I O O O I

..
O O I I I I 0 0 0 O I I 0 O
• • • X:

Tema 111 - A sociedade atual:


Análise e processo de Formação O o O O O O o O O I O I
• • • • • • X X

SUBTEMAS
- Configuração de um mundo agrário ... .. • • • • •
X

- Configuração de um mundo Industrial.


O equilfbrlo mundial O I I I I 0 I I I I I I I I O O O O I
• • • • • X

LEGENDA

x indica· conteudo - objeto direto do estudo, citado explicitamente.


• Indica conteúdo implrclto no objeto .direto do estudo.

68
TEMAS
TEMA I
A CRIANÇA E A SOCIEDADE EM
QUE VIVE
Subtemas:

1 · A Criança
e sua Comunidade .

2 · A Criança e o Estado em que


vive.

TEMA li
FUNDAMENTOS DA CULTURA BR
ASILEIRA
Subtemas:

1 . O Processo de Ocupação do
Espaço Brasileiro.
2. Unidade Nacional: Os Elos da '
sua Integração.

TEMA 111
A SOCIEDADE ATUAL: ANÁLISE
E. PROCESSO DE FORMAÇÃO
Subtemas:

1 . Configuração de um Mundo
Agrârio.

2 . Configuração de um Mundo
Industrial .

o Equilíbrio Mundial.

69

. ,
• I
. " ......,
TEMA I

A . CRIANCA E A SOCIEDADE
'
EM QUE VIVE

·A CRIANÇA E SUA COMUNIDADE

O_bjetlvos

- A criança será capaz de:


1. Identificar melo natural e melo social e as S'-laS relações.
2. Identificar os grupos sociais que a cercam.
3. Identificar as diferenças do homem com os animais.
4. Inferir que as crianças (e o gênero humanO) possuem determinadas necessidades.
5. Identificar as formas de que o Homem se utiliza para satisfação das suas neces-
sidades. -
6. Inferir que as pessoas com as quais se relaciona possuem um papel definido dentro
dos vários grupos.
7. Reconhecer as relações entre os _diversos componentes de uma sociedade.
8. Reconhecer que a sociedade possui uma organização global.
9. Explicitar diferenças entre natureza e cultura.
10. Identificar a Escola e a Famrua como comunidades.
11. Identificar intervalos de tempo (como ontem, hoje, amanhA, presente, passado, fU-
turo), noções Introdutórias ao conceito de História.
12. AdquirÍr informações dos fatos e fenômenos geográficos do melo natural em que
se encontra e habilidade de observá-los.
13. Demonstrar comportamentos desejáveis de relacionamento social, na classe e escola.
14. Demonstrar comportamentos que revelem habilidades de organização do seu '"'"
terial e da sua vida pessoal.
15. Reconhecer os Hinos Nacional e da Bandeira.
16. Participar das comemorações cfvlcas, reconhecendo os seus significados.
17. Demonstrar comportamentos que revelem habilidades de expressAo oral organizsd"

70
\ --··-

OBJETIVOS SUCIEST6 U DE ATIVIDAD ES


coNTDJDo
- conversação dirigida, visando o levantamento das
1. A comunidade das - iderytificar colegas e professor.
pessoas, das relações familiares e escolares.
pessoas '
- identificar e nomear as pessoas da famllia.
- organização de álbuns da famllia com retratos ou
1. 1. Pessoas com as - representar fatos e situações ·relativos à escola e à
famllia. desenhos ou bonecos, representando os familiares.
quais a criança se
relaciona: - demonstrar comportamentos de atenção e considera- - comemoração dos aniversários dos colegas de classe
ção pelo outro. (preparação de presentes e/ou bilhetes para o ani-
versariante).
-na escola - demonstrar cortesia e urbanidade no trato com o outro.
-na famllla - dispor-se a compartilhar o material Individual e coletivo. - registro em cadernetas das datas nataUcias dos
familiares.
- demonstrar ajustamento ao trabalho de grupo pela - dramatização, encenando visitas de pessoas da famrlla
cooperação, tolerância, domlnio de si mesmo, respeito à escola, enfatizando-se o uso de expressões de
ao trabalho alheio. cortesia.
- demonstrar respeito à propriedade e direito do outro. - encenação de situações, envolvendo relacionamento
social.
- descrição de um aniversário em famrlla.
- elaboração de um quadro de atribuições de tatefas
de distribuição do material coletivo.

I - identificar as atividades que as pessoas de casa e da - coleção de gravuras ou desenhos de atividades da


1 . 2. Atividades das pes-
soas com as quais escola executam. famllia, separando as atividades de trabalho das de
recreação ou descanso.
a criança se rela-
ciona: ·

-na escola. - identificar as tarefas que pode realizar em casa e na - observação e relato das atividades realizadas pelas
escola. pessoas de casa e da escola.
- na famllla. - assumir a responsabilidade das tarefas que lhe com- -- dramatização de atividades da vida diária da famllla
pete realizar. e da escola.
- identificar os direitos e os deveres de cada pessoa no - narração de pequenas estórias sobre a vida f'"" casa.
contexto famlllal e escolar. ·
- identificar sua posição no contexto familiar e escolar. - desenhos em seqüência de um dia em casa ou na
escola.
- reconhecer a necessidade de cooperação na vida fa- - desempenho de tarefas de arrumação e decoração da
.....,j miliar e escolar. sala de aula.
-
~'

I
t:j - reconhecer a organlza çlo existente na vida famlllal - organlza çlo de lista (Ilustrada) das tarefas caseira•
' e escolar. que a criança pode realizar.
- responder às sollcltaçaes das pessoas da famflla e da - relato de suas atividades colaboradoras em casa.
escola.
- acatar as regras da vida famlllal e escolar. - dra"1atlzação de atividades que realiza por solicita-
ção dos familiares, professor ou colegas.
- elaboração de um regulamento de classe.
2. Elementos do melo -
natural da. comuni-
estabelecer relações de posição (extreA'lldade, melo, - observação da sala de aula de vérlos Angulos: de sua
vizinhança) e de distAncia (próximo, afastado, vizinho). carteira relatar o que fica à direita, à esquerda, pró-
dade.
ximo, distante; .da mesa do professor Idem. . . (exer-
clclos em forma de jogo).
2. 1 . Caracte rlzaçlo do -
melo natural:
localizar sua posição geográfica dentro da sala de - excursões de reconhecimento do prédio da escola
aula. (Interna e externa).

- locallza çlo. - localizar a posição da ·sala de aula em relação ao - reprodução da sala de aula " em maquete" (usando-se,
prédio da escola. por exemplo, caixas de fósforos).
- orlentaç lo. - Identificar pontos de referência para orientar-se na - observação do sol, onde nasce e desaparece.
localidade. ·
-relevo . - representar roteiros de trajetos a percorrer entre pon- - conversação dirigida, visando o levantamento dos
tos pré-determinados da localidade. elementos observados no trajeto casa-escola, ou da
janela da sala de aula, ou do pétlo.
- vegetaç lo. - nomear e localizar ruas e/ ou estradas da localidade. - dramatização, envolvendo danças, canto, mrmlca ...
tendo como motivo a natureza.
-clima . - Identificar aspéctos mais importantes ~e clima, relevo, - Inventário dos elementos do . ambiente, separando os
vegetação e hidrografia da localidade. elementos naturais e os culturais e seus processos de
Integração.
- hidrografia. '" - observação e desenho do melo natural que circunda
a escola.
- projeção de "slides" , visando a Indicação dos ele-
mentos naturais e culturais do ambiente.
- agrupamento dos elementos naturais observados liga-
dos ao tempo, terra, égua, vegetação etc.
2. 2 . Caracterlzaçlo doa - ldentlficar os elementos da natureza que compõem
reinos da natureza : - observação das diferentes espécies vegetais do jardim
o ambiente. da escola, da casa, do trajeto.

...
\

- experiência aobre a germinaçlo.


-mineral. - diferenciar objetos de elementos naturais.
- Observação de animais domésticos, relato descritivo
-vegetaL - demonstrar fidelidade nos fatos observados. de suas caracterlstica s principais.
- coleção de figuras de animais.
-animal. - Identificar as modiflcaç6és que ocorrem nos seres da
natureza.
- coleção de gravuras de plantas, separando-as con-
- agrupar os elementos naturais dos três grandes reinos
forme sua utilidade: alimentação, ornamentação ,
da natureza.
medicação.
relacionar os seres vivos ao ambiente em que vivem. - coleção de amostras de mineréUs existentes no
-
ambiente.
inferir a dependência dos seres vivos ao ambiente - observação de onde e como vivem plantas e animais.
-
em que vivem.

2.3. O homem: espécie - diferenciar o homem dos demais animais. - observação da figura humana (de colegas e familiares)
animal, distinta dos confrontando-a com a dos animais.
demais animais:

- linguagem. - Identificar as caracterlsticas especificamente humanas. - jogos dramáticos baseados na observaçio dos ani-
mais e do homem (imitando os gestos, o passo, a
. voz ... ).

- porte erecto. - reconhecer a superioridade da Inteligência humana - observação de formigueiros, ninhos de pássaros ...
manifesta no trabalho criador. e casas construldas pelo homem.
-trabalho criador. - reconhecer a superioridade do homem manifesta no - observação de como o animal e o· homem satisfazem
domlnlo de si mesmo. necessidades básicas (alimentação, sono . . ).

3. As necessidades - · Identificar as necessidades vitais -ligadas à categoria - coleção de figuras de alimentos, colocando-as em
búlcas do homem. própria do homem. álbuns, agrupando-as conforme a relação com climas
e ambientes.

- nomear tipos de vestuérlo e allmentaçlo utilizados - organlzaçlo de um vocabulério Ilustrado, utilizando


3.1 M necessidades alimentos.
vitais: pela famllla.

-:- allmentaçlo. - relacionar certos hébltos alimentares e de abrigo às - dramatlzaçlo de cenas como o preparo das refelç()es
variações de temperatura. e a refeição.

-sono. - reconhecer a necessidade de proteger a .saúde das - conversaçlo dirigida sobre hábitos e atitudes durante
variações de clima, usando vestu,rlo adequado. a& refeições, sobre alimentos preferidos e pratos que
se fazem com eles.
\:;i
(J)
()
Q)
::J
::J
CD
a.
cr
'< /

(") ~ - vestuário. - reconhecer a Importância da higiene na vida diária. - coleção de gravuras de hébltos alimentares existentes
Q) em outros ambientes.
3 -higiene . - reconhecer que slo diversos os hábitos alimentares, - coleção de ,gravuras e/ou retalhos, agrupando-os de
(/J tipos de habitação e vestuário em outros ambientes. acordo com a estação.
() - habltaçlo.
Q) - reconhecer que foram diversos os hébltos alimentares, - coleção .de gravuras de diferentes tipos de habltaçlo
::J tipos de habitação e veatu6rlo em sua comunidade. e de vestuário.
::J -
CD identificar e nomear os dias da semana, dos meses e - prática de atividades de "tollette", cuidados de claaae,
""'I das estações. material de uso.

3. 2 A criança, sua vida :-. planejar as atividades dO seu dia escolar. - confecção de cartazes ilustrativos relativos a hábitos
di6ria:
de higiene dlérla.
- como se orga- -:- organizar o seu dia. - relato das atividades do dia anterior na escola.
niza.
- zelar pelo material particular de uso escolar, demons- - dramatização da forma correta de realizar a limpeza
trando ordem no S.u dispor. · dos móveis e da casa.
- Identificar Intervalos de tempo delimitado na sua vida - colaboração na arrumação e decoraçã o da classe.
diária e nas suas atividades na escola.
- reconhecer e identificar fatos e acontecimentos da - elaboração de uma linha de tempo, Ilustrando como
rotina da sua vida semanal. dispende seu tempo diariamente, pela manhA., tarde
e noite.
- elaboração de um cartaz-calendérlo em que os dlu
da semana fiquem assinalados por acontecim entos
importantes.

3. 3. As demais necessJ. - identificar outras necessidades bésicas do homem,


- preparação de cartazes que contenham preceitos de
dades humanas: além das vitais.
segurança pessoal (obedece r à mão; aos sinais; atra-
vessar a rua fora das curvas, evitar a beira da calçada,
esperar o veiculo parar para embarcar ou desembarcar).
- segurança. - verificar que hé necessidades comuns a todos homens.
- comunfca çlo. - relaci.onar passado e presente da comunidade com
relação à satisfação de necessidades ligadas à comu-
nicação, ao transporte, ao estudo ...
- expressAo. - reconhecer que a forma de satisfação das necessJ..
dades modifica-se com o tempo e com a Idade das - visita a uma agência telegráfica, uma agência telefO-
pessoas. nica, utilizar-se desses meios de comunica ção.
- organlzaç lo. - reconhecer a necessidade de continuidade dos eSfor-
ços do homem no eentido do bem comum. - visita a uma estação de Corpo de Bombeiro s.
·_$..~~"'~~~....,.,......, ~- LL'::Z't"' - "tr+aw..· ·-----~--- -:..~

- reconhecer os Hinos Nacional e o da Bandeira.


- reconhecer os srmbolos Nacionais e seus signifi-
cados.
4. A atividade humana - Identificar a ação transformadora da natureza realizada - entrevista cóm o pai, o av6, para saber das suas
. como Instrumento de pelo homem para suprir suas necessidades. necessidades; comparar com as dela (criança), agrupar
!o as semelhantes e as diferentes.
satlsfaçlo das neces-
sidades:

- como o homem ae - Identificar e comparar as modificações já realizadas - observação e documentação, utilizando recortes e
orga~lza para rea- pelo homem no melo. colagem de várias atividades realizadas pelo homem.
lizá-la.
- reconhecer na transformaçlo do melo o resultado do - coleção de gravuras de pontes, túneis, barragens,
trabalho. hidroelétrlcas, que mostrem c~mo o homem procura
. vencer os obstáculos naturais.
- reconhecer o valor do trabalho.

- reconhecer que o homem realiza a transformaçlo do - projeção de "slldes" e/ou coleçlo de grawras.
meio, utilizando os recursos do próprio meio. mostrando como certas paisagens foram modificadas.
- reconhecer que o homem realiza a transformaçlo do
meio, organizando-se.
- identificar o trabalho como uma ação de conjunto
realizada pelos homens.
- reconhecer nas regras de trAnsito a necessidade de - relato de como se org·anlza o trAnsito das ruas;
organização. · comentário de algumas regras de trAnsito.

4. 1 . Os setores s6clo- - reconhecer e localizar fontes de abastecimento, de - observação e relato das organizações econômicas
-econ6mlcos: vestuário e alimentação usadas pela famflla. que a famllia utilizou durante um tempo determinado
próximo (a semana anterior, por exemplo).

- sua caractérlza- - reconhecer e iocallzar formas de trabalho agrlcola.


I

çlo.
- funçOes especi- - reconhecer e localizar formas de trabalho industrial.
ficas.
- reconhecer e localizar Instituições recreativas utiliza-
das pela famllla.
- Identificar os recursos culturais da comunidade. - montagem de um quadro em que se estabeleça llga-
çOes de ·pessoa (mãe, por ex.) e o setor econômico
utilizado (supermercado, lojas, feiras, hortas, etc.).
~
~ - reconhecer e localizar serviços de asslstência1 que ·
atendem à famflla e à escola. .
- reconhecer que é pela função e objetivos especfflcos
de cada setor que o homem se organiza. ,
- Identificar ·as normas mais significativas que regulam - atividades semelhantes para focalizar o passado.
e regularam a vida da comunidade. - observação da organização de uma farmácia, loja de
doces .. .
- relato das atividades que realizam na Igreja, nos
clubes que freqüentam e como eram realizadas no
passado.
- observação e relato das repartlçOes públicas que
conhecem.
- visitas a serviços e Instituições.
- agrupamento de profissões a partir do tipo de ativi-
dade desempenhada (os que vendem, os que curam,
os que limpam, os que ensinam . .. ).
- montagem de um painel contendo os setores de ati-
vidades profissionais observados e agrupados.
- elaboração do regulamento do Correio Escolar.

4. 2. ReleçOea entre os - discriminar o Inter-relacionamento entre os setores - pesquisa sobre os locais de onde provêem as verdu-
•tores aóclo-eco- sóclo-econOmlcos. ras das feiras e mercados e a mesma pesquisa em
nómlcos e o melo: relação ao passado.
- aproveitamento - discriminar o inter-relacionamento entre o melo e os - pesquisa de onde provêem conhecidos alimentos.
do melo. setores. '
- discriminar que a matéria-prima Industrial, quase - pesquisa de como é produzido o óleo de cozinha.
sempre, origina-se do meio natural.
- discriminar que a produção de alimentos origina-se, - observação e relato das frutas de que se servem ao
quase sempre, do meio natural e que sempre resulta correr do ano.
da elaboração do trabalho humano.
- discriminar que a produção de alimentos depende das - projeção de "slides" sobre como se constrói uma
condições de tempo e do solo, etc. usina hidroelétrica.
- discriminar que a energia elétrica é resultante, quase - visitas a estações de égua.
sempre, do aproveitamento dos rios.
- Identificar e localizar as fontes de abastecimento de - montagem de um quadro em que se relacionem pro-
égua da comunidade. dutos Industriais e produtos agrrcolas.
- utilização do clube para realização de atividades
recreativas programadas pela escola.
- utilização da Biblioteca da comunidade para estudos
programados pela escola.
.....
A CRIANÇA E A SOCIEDADE
EM QUE VIVE

A CRIANÇA E O ESTADO EM QUE VIVE

Objetivos:
'
1. Reconhecer as principais caracteristicas da vida urbana e rural do munlcfpio onde a
Escola se insere.
2. Delimitar o municipio do qual a Escola faz parte.
3. Identificar e reconhecer a organização política do seu municfpio.
4. Reconhecer e caracterizar os principais locais de atendimento da popu_lação do
municipio.
5. Identificar as relações observadas entre a zona rural e urbana do municfpio.
_r
6. Identificar os produtos intercambiados entre o municfpio e os municfpios vizinhos.
7. Àecoríhecer o quadr,o-:nátur:al da ·região onde o munícipio se insere.
8. Destacar o papel exercido .pelo homem na transformação do meio natural.
9. Introduzir o trabalho de pesquisa histórica através do levantamento da História
do municipio.
10. Identificar, a nivel de Estado, as funções e Inter-relações dos pode.res.
11. Reconhecer o papel e o trabalho que cabe ao Estado como coordenador dos municfpios.
12. Reconhecer os vários momentos da ocupação sócio-econômica· do Estado.
13. Analisar a ocupação do Estado na perspectiva da História Brasileira.
14. Definir o papel que o Estado de São Paulo ocupa no pais.
15 . Entoar os Hinos ·Nacional é o ·da Bandeira.
.16. Reconhecer os Simbolos Nacionais.
17. Demonstrar comportamentos que revelem habilidades de compreensão de pequenos
textos
18. Demonstrar comportamentos que revelem habilidades de expressão oral e escrita.

77
Õil CONTEÚDO OBJETIVO S SUGESTÕES DE ATWIDADES
1. O Munlclplo - Identificar e diferenciar caracterlsticas da vida urbana - coleção de gravuras, desenhos e/ ou fatos da paisa-
e rural. gem rural e urbana.
1 . 1 . Aspectos sócio-eco- - Identificar e diferenciar os principais usos e costumes - montagem de um painel com habitações tipicas da
nômicos da zona da zona rural e urbana. zona rural e da zona urbana.
urbana e da zona
rural.
- participar de manifestações folclóricas. - coleção de gravuras ou projeção de " slides" de cenas
tlpicas de recreação da zona rural.
- Identificar, nomear e diferenciar as diversas manifes- - pesquisa e enlistamento da origem dos produtos
tações existentes na zona urbana e rural. consumidos em casa.
- relacionar as atividades profissionais aos recursos - relato de paisagens naturais e/ ou culturais típicas da
naturais e culturais das zonas rural e .urbana. zona rural e urbana.
- Identificar, nomear e diferenciar os produtos da zona ' - visita a um sitio e/ ou fazenda.
rural e urbana.
- reconhecer a Interdependência ou não existente entre - excursão ao "cinturão verde".
campo e cidade.
- Identificar, localizar e reconhecer a Importância do - Observaçlo : Esse conteúdo e objetivos devem ser
"cinturão verde". equacionados em função da localização da Escola
conforme esteja ela na zona urbana. Para os colégios
situados na Grande São Paulo, os professores devem
inserir, no planejamento, como um dado a mais, a
região suburbana.

1 . 2: Oellmltaçlo geográ- - identificar o municlpio como parte do Estado. - utilização da planta da cidade.
fica do munlcfpio.
- identificar os limites do seu munlclplo. - utilização da carta do municlpio.
- identificar e delimitar o espaço urbano e rural do - utilização do mapa do Estado.
munlclplo.
- Identificar, nomear e localizar o centro, os bairros, os
subúrbios que formam a sede do munlclpio.
- orientar-se de acordo com os pontos mais significa-
tivos no espaço urbano.
1 . 3 . \ntegraçlo: z o n a - Identificar e nomear as autoridades do municlplo
urbana e zona (civis. militares e ecleai6atlca a). - enllstamento das autoridades e respectivos cargos.
'"''•'-
' ]
\

- localização numa planta dos edificios onde se insta-


--: ideAtificar . a estrutura e organização do governo lam as instituições do poder público: Prefeitura,
mun·icipal. Câmara, Delegacia e Forum.
- elaboração de quadro demonstrativo da interdepen-
- recQnhecer o funcionamento dos três poderes, suas dência das funções dos poderes públicos.
atri~uições e interdependên cia.
- elaboração de jornal mural: um artigo de interesse
- discriminar as relações econômicas entre zona rural é nele fixado pelo professor; no dia seguinte, sem
· e zona urbana. prévio aviso, a classe é solicitada a comentá-lo.
- encenação de uma sessão de votação para o governo
- descrever e exemplificar os principais serviços de municipal.
utilidade pública (privados A particulares) e saber
faz~r uso deles.
- localização em uma planta dos serviços de atendi-
- nomear e localizar os meios de comunicação oa mento público.
cidade e do municlpio e utilizá-l~s adequadamente.
- pesquisa para levantamento das fontes dos recursos
- discriminar os modos como o povo pode colaborar financeiros do município.
com o governo (pagamento de impostos e outras
cola~orações) na solução dos problemas do municlpio.
- enlistamento das tarefas, dos locais e oportunidades
- participar das festas do seu municipio (clvicas e com que uma criança pode colaborar em atividades
POP,Uiare.s). · da comunidade.

- assumir tarefas de caráter comunitário.


-
.
cantar o Hino da Independência e conhecer o signifi-
cado da letra.

1 . 4 . Esboço da História identificar as causas do surgimento da sua cidade e/ou - visita a museus e/ou arquivos para pesqujsas de dados
-
do munlclplo: municipio. sobre a origem da cidade, os principais moradores
(delineando os próprios passos da pesquisa científica).

-origens. - identificar a origem da poPulação do municlpio. - elaboração de "linhas de tempo" situando os fatos
da história da cidade e/ ou município.
-evolução. - reconhecer as prlnrioais linhas de sul:~ evolução. - trabalho com fotografias antigas, mostrando os está-
gios de evolução da cidade e/ ou municipio.
- estabelecer relações de semelhança e diferença entre
aspectos antigos e modernos da vida do municipio.
- situar anos, décadas, quartel, século.
·- localizar a origem da sua cidade (ou municipio) na
....., linha de tempo.
-c
! 2. ·Região a que per- - identificar os aspectos culturais (educacional, lazer, pesquisa para levantamento do número de pessoas
tence o municfpio. de trabalho, de assistência médico-hospitalar, polltico- ·das relações das crianças que:
-administrativo . .. ) que revelem interdependência dos
municlpios da mesma região.
estudam em outro municlpio,
utilizam de assistência médica e hospitalar de outro
municlpio,
trabalham em outro municfpio,
recreiam em outro município, e das pessoas de outros
municfpios que se servem dos serviços da sua cidade.

2. i . Relações econômi- identificar e nomear os recursos produzidos pelo montagem de um quadro-slntese com todos os dados
co-sociais entre mu- municlpio. levantados, mostrando as inter-relações entre vários
níclpios • municípios (podendo chegar-se ao conceito de cidade
polo).
identificar a origem dos produtos consumidos no
municlpio.
- identifiçar os produtos intercambiados entre o muni-
clpio e os municlpios vizinhos.

2 . 2 . O quadro social da identificar a região social onde se localiza o municlpio. - planejamento. e execução de projetos, visando o
região: estudo do meio.
- caracterização - nomear e localizar dados e fatos relativos aos elemen- - observação direta e registro, utilizando recortes, cola-
do meio flsico. tos naturais existentes no espaço da região. . gens e/ ou desenhos, de aspectos do meio natural e
do aproveitamento que o homem faz deste meio.
- Inter-relação dos discriminar e reconhecer a ocupação do espaço e sua
meios flsicos com conseqüência.
o homem.
- aproveitamento nomear e localizar no municfpio e na região os pontos
do meio pelo de interesse turlstico.
homem.
identificar as norm~s para a conservação dos recursos
• naturais existentes na região.

3. O Estado: coordena- identificar, a nlvel de Estado, as funções e inter- - elaboração de organogramas. explicitando as funções
ção entre os munl- -relações dos poderes. de cada um dos poderes e seu inter-relacionamento.
c\pios.
3 . '\ . to.spec\os pollticos reconhecer o papel e o trabalho que cabe ao Estado leitura e análi se de alguns artigos da C onstit"uiç3o
aom\n\&\ra\i:'io&: como coordenador dos municlploa. Estadual.
\ \

- poder execuUvo. - identftçar o Estado como parte do pafs.


- poder legislativo.

- poder judiciário.
3. 2. Aspectos flslcos: - localizar. o Estado no pais. - elaboração e análise de mapas do Estado de São
pontos cardeais e Paulo nos quais se localizam os limites e a capital.
limites.
- Identificar pontos cardeais e limites do Estado. - elaboração e análise de mapas do Brasil, localizando-
se o Estado. ·
- nomear, localizar a Capital do Estado e a do pais.
I

3. 3 . As bases econômi- - identificar as principais culturas agrlcolas e locali- - elaboração e análise de mapas do Estado nos quais
cas do Estado: zá-las. se localizam as produções agropastorls.

- atividades do se- - relacionar as principais culturas agrlcolas ao meio - análise de mapas em que se relacionem (com utili-
tor primário: natural (solo, clima, hidrografia e. relevo). zação de recursos visuais) condições de solo e clima
e produtos cultiváveis.
agricultura - elaboração de gráficos de produção agrlcola.
'
pecuária - identificar e localizar as zonas pecuaristas do Estado - estudo dirigido para interpretação de textos relativos
de São Paulo e relacioná-las ao meio natural. à utilização da mão-de-obra, tecnologia em estudo
dirigido para interpretação de textos relativos à utili-
zação da mão-de-obra, tecnologia empregada, etc.
- Identificar os vários estágios pelos quais passou a
'- agricultura paulista.
- Identificar o nlvel .d e ·tecnologia ' empregada na zona - leitura e comentário de texto de jornais, revistas sobre
rural. atividades econômicas.
- reconhecer a fase de policultura instaurada no Estado - elaboração de "jornais murais" comentados e discuti-
de São Paulo. dos em classe, responsabilizando grupos de alunos em
rodlzio, pela sua efetuação.
- identificar a nova organização mono·cultora agrlcola e
pecuária do Estado. '
- reconhecer o valor econômico do solo e seu apro- - elaboração de "álbuns de atualidades" em que os
veitamento para a melhoria das condições de vida. artigos selecionados sobre os assuntos abordados,
sejam catalogados, comentados e sintetizados pelos
grupos.
- reconhecer que o uso inteligente do solo e dos recur- - consultas a fontes bibliográficas
ao sos naturais leva a !fUa conservação e recuperação. (com orientação do professor).
-
~ - explicitar os diversos tipos de relações empregatrclas - elaboração de· slnteses após completar-se o estudo de
que ocorrem no melo rural. uma unidade.
- analisar as condições de vida do homem do campo.
- atividades do setor se- - Identificar indústria como uma nova forma de pro- - atividades semelhantes às sugeridas para o setor pri-
cundário: dução. mário:
- o parque Industrial: * utilização de mapas;
fatores determinantes.
* elaboração de gráficos;
* análise de textos.
~diferenciar Indústria de atividade artesanal.
- localizar na área geográfica do Estado o parque indus-
trial, diferenciando regiões industriais (complexos) de
centros Industriais.
- relacionar produto Industrial a fontes de energia, ma- - elaboração da linha do tempo;
téria-prima, mão-de-obra, transportes, c:;apltais e mer-
cados.
- Identificar os fatores determinantes do desenvolvi- - leitura de texto selecionados de artigos de jornais e
mento industrial do Estado: a lavoura cafeeira; o emi- revistas;
grante; a obtenção de energia elétrica; a lavoura algo-
doeira; a mão-de-obra mlgrante; a revisão das tarifas
alfandegárias; o mercado consumidor.
- situar na linha de tempo o desenvolvimento industrial - trabalho em grupos: elaboração de álbuns da atua-
paulista (e brasileiro) no perfodo entre as duas· grandes lidade;
guerras. ·
- reconhecer na atividade industrial um fator de pro- - consulta a fontes bibliográficas;
gresso e de promoção do bem. comum.
- elaboração de slnteses;
- elaboração e análise de mapas, mostrando as ferro-
vias, rodovias e os pontos de escoamento e entrada
dos produtos industrializados e da matéria-prima;
- elaboração de mapas, mostrando o fluxo dos imigran-
tes e migrantes. '
- atividades do setor - Identificar a diversidade das atividades comerciais
significantes do Estado. - pesquisa de estatísticas , sobre a contribuição de
terciârio.
palses de produção similares às brasileiras para o
comércio nacional e mundial.
• do comércio: identificar os diversos serviços de atendimento à popu-
lação: saúde, educação, recreação e religião.
.

Jmportaçlo e expor- - Identificar e localizar os grandes centros comerciais - elaboração de gráficos sobre a exportação e impor-
taçio. do Estado (as grandes cidades). tação do porto de Santos.
- relacionar o desenvolvimento comercial do Estado à - atividades semelhantes às sugeridas para os setores:
• de se~lço.
rede de estradas. primário e secundário.
- Identificar como se distribui a produção.
- reconhecer a Importância do porto de Santos com
relação ao comércio externo.
- Identificar, nomear e localizar os portos e aeroportos
paulistas.
- reconhecer a evolução dos meios de transportes e a
evolução das atividades comerciais.
- reconhecer a importância dos meios de comunicação
para as atividades comerciais.
- reconhecer a Interdependência das atividades comer-
ciais, agricolas e industriais.

3. 4 . As diversificações - comparar as condições de vida e de trabalho do - projeção de "s!ides" e/ou filmes, enfocando o meio
regionais. homem da zona rural paulista e do homem das cidades rural e urbano.
- regiões desigual- paulistas. - utilização de gravuras e fotografias, enfocando o meio
mente desenvol- - identificar alguns tipos humanos do Estado de São rural e urbano.
vidas. Paulo: o caboclo, o caiçara, o operário, o empresário,
o comerciante. ·
- a economia das - - redações que caracterizam o meio rural e urbano.
zonas rural e - reconhecer no êxodo uma conseqüência das condi-
urbana. ções desfavoráveis da vida e do trabalho no campo.
- interpretação - de textos, utilizando o estudo dirigido.
- discriminar regiões menos desenvolvidas no Estado
(Baixada, Vale do Ribeira), confrontando-as com as
mais desenvolvidas (Grande São Paulo, Santos).
- exercfcios escritos, com ilustração sobre usos e cos-
- identificar e localizar as condições locais de trabalho tumes do caboclo, do caiçara, do operário ...
no passado e presente.
- pesquisa de informações que esclareçam as causas
determinadas pelas diferenças de cl ima e de solo,
das diferentes regiões, com conseqüências para o seu
desenvolvimento.

3.5. O processo de - relacionar o desenvolvimento do Estado à abertura da


ocupação do Estado lavoura do café.
de São Paulo:
- identificar, localizar e caracterizar as regiões geomor-
~ fológlcas do Estado.
~ - o avanço para o oeste; - analisar as condições da lavoura do café no Vale do _._ localização no map& das regiões de maior produti-
relação com o café: 'Paralba e na região oeste do Estado. vidade cafeeira.

- origens e expansão. - analisar as condições flsicas do Planalto Ocidental - leitura de textos {estudo dirigido) sobre a mio-de-
que auxiliaram no cultivo e expansão da lavoura do -obra no plantio do café.
café.
- o café e a mão-de-obra - Identificar a mão-de-obra utilizada no plantio do café. - utilização de fotos e/ou gravuras de fazendas de café.
do negro e do lmi-
granttt.

- o café e os transportes. - reconhecer a Importância da colaboração do negro - elaboração de gréficos de produção de café.
e do imigrante no cúltlvo do café.
- o café como criador da - relacionar a cultura do café à evolução dos meios
riquezas. de transportes.

- Slo Paulo até meados - reconhecer o café como elemento gerador 'de riquezas - elaboração e anélise do mapa geomorfológico do
do século XIX. para o Estado de São Paulo. Estado.

- construção de um perfil topogréflco.


- os três perlodos da - Identificar os perlodos da História do Brasil. - elaboração da "linha de tempo", demarcando os pe-
História
I
Brasileira. rlodos da História do Brasil e localizando os fatos
que vão sendo estudados.
- inicio da ocupação: - utilização de gravuras e fotos e/ ou projeção de
São Vicente e o açú- "slides" para visualizar. momentos do processo da
car. ocupação de São Paulo.
- as condições geogré- - caraéte.rlzar os aspectos flslcos do litoral paulista.
ficas.
- reconhecer as condições geogr6ficas desfavoréveis - elaboração e anAlise de mapas que focalizam a
do litoral paulista em função da econorrila açucarelra planlcle litorânea {e sucessivamente as regiões que
do nordeste. vão sendo estudadas).
- Jdentlflcar os objetivos da colonizaçlo portuguesa. - Interpretação de textos selecionados (estudo dirigido).
- desinteresse e distAn-
cia da metrópole. - relato de histórias e lendas lndlgenas.
- Identificar engenho.
- discriminar as razões que determinaram a mudança - encenação de danças indlgenas.
da açlo portuguesa em relaçlo ao Brasil no século
XVI.
- reconhecer e Serra do Mar e a floretlta como obs- - ln,..tlgaç~ de como os lndlos produzi~Un tlntss e
- ob•\Ãcu\o• tl OC\JC)II- proce..o de tingir.
~o -. \6Cuto. • entrada do• p o r t u o - no tn. .rlor.

.m -~- _ .,_;pcw .w'l!i!"·sr _,-..,....~~-nr n PfFIIoF'J'~


\

• O Planalto Crista- - Identificar a vila de Slo Paulo como "boca do sertão" - Investigação sobre o modo como os lndios preparavam
. fino. por quase um século. o material para a construção de suas cabanas.
- A Bacia Sedimentar e - caracterizar os aspectos mais significativos da cultura - organização de um cardápio de refeição indlgena.
a Fundaçlo de Slo lndlgena.
Paulo de Plratlnlnga.
- explicitar como foram os primeiros contatos entre por- - pesquisa de dados sobre a atuação dos jesuftas em
tugueses e lndios. São Paulo.
- explicitar a contribuição dos jesultas na colonização. - investigação de como era a vida no colégio dos je-
suftas.
- O Bandelrlsmo a de- - caracterizar as formas de vida e de ocupação da popu- - dramatização de um episódio relativo às bandeiras.
presslo periférica. laçlo do Planalto nos primeiros séculos.
- Identificar e/ ou localizar e valorizar os principai!l Io- - elaboração de gráfico do roteiro das bandeiras.
cals do Patrimônio Histórico do Estado, as tradições
e os homens Ilustres paulistas.
- conceituar bandeirlsmo e identificar tipos de ban.._deiras. - debate sobre temas como: "qual era a vida mais rude
- a dos primeiros colonizadores no litoral ou a dos
desbravadores no sertão?"
- identificar o papel que o rio Tietê e a depressão - srntese gráfica sobre a unidade estudada
periférica desempenharam na ocupação do Estado.
- Inferir a cpndição da pobreza econômica do Estado
até meados do século XIX.

4. O Estado de São - identificar e analisar os nlveis de interdependência - elaboração de organogramas e gráficos sobre as rela-
Paulo no contexto - entre o Estado de São Paulo e os demais Estados. ções entre o Estado de São Paulo e o Brasil.
brasileiro:

4. 1 . Relações do Estado - delimitar e localizar a região sudeste. - fluxos, mostrando o nrvel de relações que ocorrem.
com outros Estados.

4. 2 . Relações ·do Estado - discriminar o nlvel de participação do Estado nos - análise de alguns artigos da Constituição FederJI que
com a Unilo: negócios da União nos aspectos econômico, polltico enfocam as relações entre os Estados e o pa(s.
e cultural.

- polltlca. - analisar e comparar a densidade demográfica paulista - elaboração e/ou análise de mapas e gráficos, visuali-
com a brasileira. zando a densidade demográfica.
- econômica.
-cultural.
00
UI
TEMA I I

FUNDAMENTOS DA
CULTURA BRASILEIRA

ESPAÇO BRASILEIRO
O PROCESSO DE OCUPAÇAO DO

ObJetivos
ileiras.
1. Identificar e localizar as regiões bras
ricano.
2. Localizar o Brasil no Continente Ame contribuiçAo de
res da população brasileira e a
3. Identificar os grupos étnicos formado
cada um. ·
ica predominante.
Identificar o relacioname nto do melo flslco com a atividade eco nôm
4. melo trsico.
icas e· recursos pod e mod ifica r o
5. Reconhecer que a utilização de técn o suas causas.
or densidades demográficas, infe rind
6. Identificar as áreas de maior e men
históricos.
7. Reconhecer os principais perfodos ileiro.
esso de ocupação do Espaço bras
8. Distinguir as várias etapas do proc causas gera~
Brasil ao sistema colo nial uma das
9. Reconhecer no enquadramento do ção predominante na quase totalidade da História
ras de uma economia de exporta
Brasileira. cterlsticas.
ia brasileira e suas prin cipa is cara
10. Identificar as várias fases da econom relações entre
predominantes no Brasil e traç ar as
11 . Identificar as atividades econômicas econômico Inte rnac iona l.
a economia nacional e o sistema
iedade predominantes no Brasil.
12. Diferenciar os vários tipos de soc l quanto à ocupação
1
o Esp aço bras ileir o é des igua
13. Concluir que, atualmente ainda, -
desenvolvimento.
o executando c()lll
os governos federal e estadual estã
14. Relacionar os vários trabalhos que s regionais.
o intuito de diminuir as disparidade nsao da Unguagslfl
ons trar com port ame ntos que revelem habilidade~ de compree
15. Dem
oral e escrita.

86
\

SU8DT6U DE ATIVIDADES
CONTEÚDO OBJETIVOS
- elaboração e/ ou anélise de um mapa com a localiza-
1. O Brasil: pais de dl- - identlfcar as unidades polftlco-admlnlstratlvas. ção das unidades polltico-admln istrativas e dlvlslo
mens6es continentais. regional.
1. 1 . Divisão polltlco-ad- - Identificar as regiões brasileiras.
mlnlstratlva e re-
gional.
- elaboração e/ ou análise de um mapa, sltjando o
. 1 . 2. A localização do - localizar o Brasil no continente americano. Brasil no continente americano.
Brasil no continen-
te americano.
- pesquisa de dados e elaboração de gráficos que
1 . 3. População. - identificar os grupos étnicos formadores da nação ·
permitam visualizar:
brasileira.
a densidade demográfica por regiões;
-formação. - confrontar densidades demográficas de diferentes
regiões brasileiras.
- discriminar densidades demográficas maiores, predo- a composição d~ população por regiões;
- composição.
minando nas regiões litorâneas.
- distribuição. - identificar a Amazônia como uma região de desertos o movimento migratório e suas conseqOênclas.
humanos.
- identificar as migrações e suas conseqüências sócio-
-econômicas.
- Identificar a população brasileira como uma população
jovem• .
1 .4 . Caracterlstlcas do - Identificar os diversos domlnlos morfocllmáticos do Observaçlo: trata-se apenas de uma visão genérica dos
espaço flsico. Brasil. domlnios morfoclimáticos brasileiros, visando a Intro-
duzir particularidades do espaço que o homem traba-
lharia; pois os detalhes e aprofundamento necessários
viriam em termos regionais.
1.5. A o c u p a ç I o - discriminar as principais atividades econômicas com elaboração de mapas e gráficos, com textos auxiliares
atual do espaço as quais a população brasileira se ocupa. que possam ajudar o aluno a concluir sobre as
brasileiro: condições atuais da economia brasileira.
- caracterizar as regiOes segundo sua economia pre-
dominante.
- as atividades eco- - ldef\tlficar o estreito relacionamento da economia - leitura de textos para complementar os estudos sobre
nômicas. nacronal com o sistema econômico Internacional. os temas abordados (estudo dirigido).
- o grau de tecnolo- - Identificar o grau de tecnologia aplicada a cada seleção de artigos de jornais e revistas sobre os
gia aplicada. atividade. assuntos abordados; comentário e debate por grupos.
~
00
00 - relações das ativi- - Identificar em que medida o melo flslco limitou
dades econômicas ou colaborou, para que úma determinada atividade
com o melo flslco. econômica se mantivesse. ·
- alguns problemas - Identificar o grande processo de urbanização que
decorren tes ocorre em alguns centros brasileiros.
da configuração
econômica atual:
a) urbanização; - Identificar a existência de cldades-polo,.
b) desequiUbrlo - confrontar as condições de vida do homem do campo
campo-cidade com o da cidade.
e região I re-
gião.
- confrontar as condições de trabalho dO homem da
cidade e do home"' do campo.
• correntes mi-
gratórias.
• êxodo rural.
1 . 6. Conclusão: Espaço - associar as migrações e o êxodo rural ao desequl-
· ocupado desigual- llbrlo na ocupação do espaço brasileiro região/região
mente. e- campo-cidade.
Por .qúe?
2. O enquadramento do - explicar os fatores que contrlbufram para uma ocupa- - intepretação de texto (estudo dirigido), enfocando a
Brasil no Sistema Co- ção diversa do Brasil, recorrendo à análise histórica. . época e, particularmente, o processo de expanslo
lonial. comercial português.
2. 1 . A "descoberta" no - Identificar o "descobrimento" do Brasil como decor- - elaboraçlo e anéllse de mapas, enfocando as prin-
processo de expan- rência da expansão cómerclal européia. cipais rotas comerciais da época.
são comercial euro-
péia.
2.2. A busca de uma so- - Identificar as principais caracterfsticas da época. ·ojeção de "slldes", filmes, grawras, mostrando os
lução colonizadora '-tágios da cultura portuguesa e indlgena.
que atendesse aos
objetivos mercan-
tilistas portugueses.
- caracterizar, particularmente, as grandes preocupações - o.::· -.éis gráficos que mostrem os diferentes tipos for-
coloniallstas portuguesas: a Imediata busca de rr :; ::; ores da sociedade brasllei ra.
riquezas.
- relacionar a preocupação portuguesa de encontrar
ourO- e· especiarias, Imediatamente, ao abandono a que
foi relegado o Brasil nos •u• primeiros trinta anos.
\ '

- caracterizar o estágio cultural português.


- caracterizar o estágio çultural indrgena.
- reconhecer no processo de aculturação dos dois
grupos a predominância portuguesa.
- reconhecer e analisar a mudança operada1 a partir da
3.8 década do século XVI, no tratamento dispensado
à sua colônia por Portugal.
- reconhecer na utilização da agricultura uma solução
n:"~erçantilista.

3. A cana e a sociedade - caracterizar a posição geográfica do Nordeste, quer -- elaboração de um mapa com as condições ffsicas
açucareira. como região morfoclimática, quer como ponto mais do Nordeste (relevo, solo, hidrografia, vegetação),
próximo da metrópole e mercado consumidor. ressaltando o litoral.
3. 1 . locallzaçlo no es- - localizar no espaço e tempo o c.iclo açucareiro. - elaboração da linha do tempo da História do Brasil,
paço e tempo: localizando o ciclo da cana.
- condições flsi- - caracterizar costumes e valores básicos da sociedade
cas delimitando açucareira do Nordeste.
a expanslo do
açúcar.
3. 2. Caracterlzaçlo ge- - identificar a valorização da terra pela sociedade - análise de texto (Individual ou em grupo), compreen-
ral do sistema. açucareira como uma monocultura ligada à produçi,o dendo elementos, Informações sobre os costumes e
em grande escala. hábitos da época, a fim de que o aluno possa fami-
liarizar-se com a sociedade considerada.
- reconhecer na produção açucareira os interesses da - análise de texto, em situação de estudo dirigido, sobre
metrópole carente de capital. a caracterização do si~tema açucareiro.
3:. 3. Organlzaçlo e - relacionar o mecanismo dessa sociedade ao funciona- - análise e Interpretação de textos com levantamento
funcionamento: mento do engenho. dos dados e idéias principais a respeito da organi-
zação e funcionamento de um ..engenho. Deve-se
procurar faier com que os alunos assimilem as rela-
ções existentes entre os indMduos e destes com a
grande propriedade: 10 engenho: mão-de-obra, pro-
dução, vida quotidiana. A classe poderá ser dividida
em grupos; ca~a um enfocando um aspecto. No final,
um painel com as conclusões.
- regime de posse - relacionar a lmplantaçlo do sistema .de capitanias
da terra. com as exigências de grandes propriedades de cultivo
da cana.
-engenho. - Identificar as caracterfstlcas diferenciais de grande
~ propriedade e latifúndio.
8 - instrumentos de · - conceituar engenho, discriminando a extensllo do seu
trabalho. significado: de lnstalaçlo propriamente dita, para toda
' a propriedade rural.
- mlo-de-o brL - Identificar o engenho como uma das únicas e a mais
Importante "Indústria" do Brasil colonial.
-comérc io. - contrastar engenho e uma usina moderna.
- reconhecer no engenho um mundo auto-suficiente. - trabalho conjunto com a área de Comunlcaçlo e
ExpressAo, quando se anallsarlo textos, retratando a
época e a própria regllo (literatura regional); e tam-
bém músicas populares e folclóricas.
. - analisar o bln6mlo: grande propriedade monocultura/ - análise de gravuras, mostrando engenhos: compara-
escravldlo como suportes da economia colonial çlo com usinas de açúcar atu.als.
voltadas às exigências do mercado externo.
- caracterizar a mentalidade portuguesa e Identificar - elaboraçlo, leitura e análise de gráficos e tabelas
as raz6es da sua vinda para os trópicos. sobre população. Ex.: categoria social, cor, densidade,
atividade, visando o posterior estabelecimento de
relaç6es com uma sltuaçlo aóclo-econ6mlca da
col6nla.
- relacionar preocupaçCea portuguesas com o lucro,
vinda para o Brasil e sua tendência em evitar o
trabalho braçal. ·
- reconhecer na busca da mio-de-obra escrava africana
a Insuficiência da populaçlo em Portugal e sua nlo
emlgraçl o para os trópicos. ,
- reconhecer na lnstltulçlo da escravldl o a soluçAo
encontrada pelos portugueses para seu estabeleci-
mento nas col6nlas.
- discrimin ar a existência da populaçl o livre como rara,
aparecendo somente nas funç6es de direito e espe-
clallzaç6ea. ·
l
- reconhecer o Brasil como o maior produtor de açaicar
por mais de melo século.
- Identifica r a produçlo açucarelra como a ainlca base - estudo dirigido sobre o comércio do aç6car na relaçlo
em que se assentara a economia brasileira po~ mala CoiGnla-metrópole e outras éreaa da Europa.
de melo século.
- reconhecer a devastaç lo da mata como recurso natu- - verificar o mecanismo do problema 1-alatlvo i produ-
ral • quebre de equllfbrlo ecológico . çAo, ao tranapon ., eo CGfMI'clo • .a. lf~

-- ...
_
I
\

- retacicmar a l mplantaç.ão e s expansS.o dos engenhos


com o emprego de capitais venez:isnos, genoveses,
alemães e t!amengcs.
- identifi car o grand€ entrosa r:1ento entre as finanças
internacionais e os agricultores que para cá vieram.
- relacionar o "ciclo" açucareiro com a formação na - elaboração de mapa, procurando relacionar a locali-
Europa de um verdadeiro eixo-econômico: Lisboa/ zação de centros urbanos locais, portos exportadores,
Amsterdã estradas e centros consumidores, portos importadores
e rotas marltimas (com escala).
- relacionar o Nordeste açucareiro com as invasões
holandesas.
- relacionar o aparecimento da aristocracia do açúcar
e os poderes econômico-políticos até meados do
século XVII.
3. 4. Os "ciclos" meno- - relacionar o aparecimento da "cicies" menores (ex.
res. tabaco) existentes em função ào " ciclo" açucareiro.
As atividades - relacionar o cultivo do fumo à aquisição de escravos
acessórias. na Ãfrica.
- determinar a extensão da área costeira a partir de
dois polos: Olinda e Salvador, relacionando-se à
cultura da cana-de-açúéar.
- identificar as atividades acessórias exi$tentes em - montagem de esquema relativo à leitura do texto
função da economia açucareira correspondente à importância das atividades acessó-
rias para a vida urbana.
- reconhecer a importância da pecuária como elemento
de penetração no interior, além de funcionar como
atividade acessória ao engenho.
- relacionar a importã."lcia da economia rural em detri-
mento óos centros urbanos.
- explicitar o aparecimento dos centros urbanos só em
fins do século XVH e sua relação com a economia
acessória.
- relacionar o aparecimento da sociedade aristocráti~ - análise de textos, peças de teatro, enfocando a
3. 5. Composição Social sociedade açucareira.
Aristocracia rural. ao desenvolvimento do sistema.
Os escravos. O sen- - caracterizar os componentes básicos ca pirâmide - dramatização sobre alguns elementos da sociedade
social e su.as inter~relações. açucareira.
tido dos Quilombos.
Trabalhador livre. - audição e análise de músicas populares brasileiras
cujos temas versam sobre o negro, a escravidão, a
'4) vida no engenho, o sentido dos quilombos, etc.
-

___j
--·--~ ·-- - -----·---~---------
'()
.N - reconhecer no encontro de culturas diferentes a ação
desintegradora e ·exploradora do mais forte.
- relacionar e analisar traços culturais africanos pre-
sentes na vida do brasileiro.
- relacionar e analisar o processo de vazão cultural
percebido na cultura africana.
- identificar e analisar a participação e a obra das
diversas ordens religiosas, principalmente a dos
jesurtas no processo de catequese, educação e apro-
priação de terras.
- analisar a permanência das fugas, mortes e revoltas
dos escravos.
- explicitar o sentido dos quilombos.
- reconhecer a presença de ·uma minoria de trabalha-
dores livres, embora não existissem contratos escritos.
- reconhecer o papel da ·onipotência e domrnio do
senhor de engenho em sua propriedade.
. . '
3.6. A ordem polftica. - explicitar. a participação da Coroa nas decisões de - montagem de um organograma, mostrando como era
- As Câmaras Mu- ass~ntos brasileiros. , admlnistrado o Brasil, enfocando as suas relações com
nicipais. - relacionar a constihlição das Câmaras Municipais e o Portugal.
papel exercido pelos senhores de engenho.
~ inferir qu~ a administração não se organiza numa base
urbana.
- reconhecer a coincidência de interesses entre os
colonos e a Metrópo.le até a decadência do açúcar.

4. . Ocupaçlo do Interior~
I
4. 1 . A pecuária como ~ comparar a pecuária Implantada no Nordeste interio- - elaboração dos mapas trsicos e econômicos do Brasil
"ciclo" distinto do rano e no Sul, segundo · as condições do meio frslco ' dos séculos XVI, XVII e XVIII e superposição com o
açúcar. e também de acordo. com · as condições polrtico- fim de localizar a expansão da pecuária e os caminhos
-econOmicas. que ela percorreu.
- caracterizar o sertão e o agreste e suas relações com
a pecuérla.
- ca• acterlzar a organização social surgida no Interior
do Nordeste.
- discriminar a participação do mameluco no processo - projeção e análise de "slldes ''• fotografias e/ou g,..-
de ocupação do interior. vuras retratando as condi ç6es flsi cas do NE. C . O . e
Sul. .JIIIII////
\

- caracterizar o meto ffalco no 8uf e eue lnflutncla na - comparar oe dados obtidos. enfocando a oc~lo
lnstalaçlo e expanslo da crlaçlo. dessas regll~es pela pecuérla e os t\pos humanos.
- anaffsar as condlçOes de vida do vaqueiro compa-
rando-a com o do gaúcho. .
I
- caracterizar a lmplantaçlo da pecuária no Centro- - elaboraçlo da Unha do tempo da História do Brasil,
-Oeste como abastecedor do Sudeste. localizando o processo de ocupaçlo dessas regU~es.
- ressaltar a presença do cerrado como pastagem '
natural. ·
- ressaltar a lmportAncla do gado como produto de
exportaçlo.
4. 2. O "Hrtlo" paulista - contrastar, no Mculo XVII, as regl6es NE e SE segundo
e o surgimento de sua economia e tipo de vida.
uma economia de- - Identificar os obstáculos ffslcos i penetraçlo portu- - retomada de dados já obtidos em séries anteriores e
pendente do açú- guesa ao Interior no SE. efaboraçlo de sfntese (gráfica e/ou oral e/ou escrita)
car. sobre o assunto.
- sintetizar as raz6es que determinaram o suglmento de
uma sociedade · "sul generls" na vila de Slo Paulo,
na época colonial.
- reconhecer a lmportlncla e os tipos de bandelrlsmo. - análise de texto (estudo dirigido) sobre o bandeirismo
- o bandelrlamo. e/ou sociedade bandeirante dos séculos XVII-XVIII.
- localizar a atividade mineradora no espaço e tempo. - elaboraçlo da linha do tempo.
4. 3. A mlneraçlo • a
ocupaçlo centro-
-sul.
- caracterizar os diferentes dspectos culturais, costumes - projeção de "slides" e/ou gravuras das cidades
- locallzaçlo. e valores bésicos. "mineiras" de hoje.
- ressaltar a concentraçlo e o teor em minério do - elaboração e análise de mapas da regilo SE e C.O.
- dellmltaçlo da com a rede hidrográfica e relevo, definindo a relaçlo
iru geogriflca. substrato rochoso como responsével pela ocupaçlo
e povoamento de uma nova érea com reflexos sóclo- existente entre a mineraçlo e esses aspectos.
-polftlco-econOmlcos profundos.
- elaboraçlo de um mapa, definindo as regiões de
- anéiiM do sub• extrativismo mineral da atualidillde.
trato rochoeo.
- estudo de texto e análise de rochas minerais em
trabalho conjunto com Ciências.
- visita a qualquer jazlda de exploraçlo mineral e/ ou
projeçlo de "slides" e estudo sobre uma exploraçlo
mineral quanto i sua estrutura econômica e social.
s
IC
• - caracterização - identificar e relacionar a importânc ia dadé: ao titulo - análise de texto sobre a organi.Uç ão e ~Jlici.gna."T''e'nt..
cfo s•stema. de concessão para minerar e não propriamente à terra. da minerat;ão, e·nfocando as razões r.:r.;e óete:minar:am
a modificav ão no tratament o áa Metrópcie em relação
ao Brasil.
- explicitar que as "datas" eram distrfbuídas e sorteadas
em função da capacidade econômi co-finance ira da
pessoa e proporcional ao número de " peças".
- distinguir os dois tipos da mão-da-obra utilizac:!a na - análise de texto (estude dirigido inérvidual e/G'>.J
mineração do ouro ou pedras preciosas, estabelecendo grupo), enfocando o trabalho·de eç.loraç~ õ.o o-ur,
as caracterrsticas de cada uma. pedras preciosas , visando a identificar os diferente
elementos de uma " data'' e s~ relações de ativi~
-comérc io. - caracterizar a economia como eminentemente baseada
na exportação e comércio mundiais em favor da
Metrópole e dos agentes diretamente Interessados na
produção mineira.
- relacionar a produção aurffara no século XVIII com - trabalho em grupo: análise de gráficos existentes a
a produção agrrcola, traçando as conclusões. respeito da produção aurlfera em relação à exportaçã o.
Ver as possibilid ades de procurar entender as razões
do escoamento do ouro para a Inglaterra e os grupos
interessados da CoiOnia e da Metrópole .
- identifica r o aparecimento e formação de núcleos
urbanos com dupla função: centros de controle arre-
cadador e centros abastecedores das áreas de mi-
neração.
- Os transporte s - reconhec er a importância dos transportes para a liga- - elaborar mapas de inter-rela ção de espaço com um
e o porto do Rio ção das regiões mineradoras com o porto do Rio de todo, rompendo obstáculo s administr ativos.
de Janeiro. Janeiro e o Sul. ·
- Identifica r o aparecimento de feiras ao longo do - elaborar mapa do Brasil e superpor mapas de rotas
caminho. de escoame nto e chegada de produtos e urbanizaç ão
decorrent e da mineraçã o.
- relaciona r o caminho das tropas, os pousos e a
urbanizaç ão do Sul.
- reconhec er o papel que o rio Tietê e a Depressão
Periférica exerceram como "caminho s abertos ao
sertão".
- analisar o papel que a vila de São Paulo exerceu
como abasteced ora das regiões mineiras através das
monçOee.
·-- - -- --·- - -- - - -
t

- anélise de texto literário retratando à época (trabalho


- composlçlo da - Identificar os papéis exercidos pelo senhor e escravo conjunto com Comunicaç ão e Expressão).
SOCif!Jdade. nas "datas".
- reconhecer uma certa mobilidade na hierarquia soclaJ,
basicament e nos núcleos urbanos.
- elaborar e analisar gráficos de atividade profissional
- identificar uma grande concentraçã o humana nas
regiões mais opulentas da Capitania. da população brasileira com o objetivo de visualizar a
monopoliza ção através da região mineira.
- inferir que, a partir da segunda metade do século
XVIII, a mineração ocupava basicament e um terço da
população.
- relacionar o acréscimo consideráve l de estudan-
tes mineiros em Coimbra, logo ao iniciar-se a se-
gunda metade do século XVIII, com a grande fase de
prod~ção aurffera ha Capitania.
- reconhecer o papel que a "aristocraci a dos ociosos e
letrados" exercerá no solapamento dos alicerces do
sistema colonial.
·- A ordem poUtiça. - identificar a transferência do eixo econômico I polftico - elaboração do organogram a, mostrando as relações
do NE para o centro-sul. entre a Metrópole e a Colônia.
- relacionar a maior penetração econômica da Metró-
pole com o desaparecimento gradual da autoridade
das Câmaras.
- Lei 1708: Regimen- - reconhecer a onipotência dos governadores - repre-
to de Superinten- sentantes diretos da Metrópole.
dência, G u a r d a - - reconhecer a submissão da região mineradora, desde
Mores e Oficiais o seu lnfclo, à Metrópole. I 1
Deputados para as
minas de ouro.
- Identificar os vários choques e lutas que se desenro- análise de texto e/ou pesquisa orientada p/ativldade
-Emboaba s. laram abrangendo Interesses ligados à riqueza au- de grupos ·
rffera.
- identificar a transferência da capital do Estado do - análise de texto sobre a mudança da capital e reflexos
- Revolta de Felipe econômicos e pollticos-so ciais oos dois núcleos: o
Brasil para o Rio de Janeiro por necessidade de uma
dos Santos antigo e o novo.
maior fiscalização.
- reconhecer nos vice-reis os únicos representantes do - ·dramatização sobre hábitos e costumes da nova ca-
- Inconfidênc ia mi- pital.
· governo português.
neira.
de - Identificar as razOes que determinaram a decadência
- Colônia-Sede
\C Vice-Reinos. da economia mineradora no Brasil.
V1

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.
·---·----- --- -.. ---
~ - O esgotamento das - Inferir quais são os minerais mais utilizados hoje em
jazidas e a deca- dia, sua distribuição e as raz6es da sua utlllzaçio.
dência da mlnera-
çlo.
- montagem de um esquema, seguindo a orientação dada
4.4. O café ea sua ex- - localizar o "ciclo" do café no espaço e no tempo. à análise das atividades econômicas anteriores (cana
pansão para o In- e mineração).
terior: Retomada.
- Identificar a Importância do café como proplclador
da fixação do homem . à terra e compará-lo com as
atividades econOmlcas anteriores. -
- Inferir que a devastação dos recursos naturais se dá - elaboração de perfis topográficos e análise de cartas
pelo uso irracional dos mesmos. · topográficas das diyersas regiões da rota do café.
- ·identificar os diversos centros cafeeiros: Vale do Pa-
ralba, Campinas, Ribeirão Preto, Lins, Bauru e Norte
do Paraná. ·
- discriminar os diferentes aspectos culturais e costu- - trabalho conjunto com a área de Comunicação e Ex-
mes. pressão -estudo de texto literário enfocando a época.
I ~
- identificar a organização e funcionamento da Socie-
dade cafeeira.
- identificar os vários tipos de mão-de-obr~ utilizados
nas fazendas de café: negros · escravos, colonos de
parceria e trabalhadores assalariados. ·
I
- identificar o inicio da grande fase de imigração com
a cultura do café.
- relacionar o cultivo do café feito predominantel'"flente - estudo de texto sobre "plantation": seus objetivos,
através da "plantation" com a necessidade de maior forma e ligação internacionais .
Inversão de capitais.
- relacionar o aparecimento das estradas de ferro com - elaborar mapa, localizando rede urbana e rede ferro-
a expansão cafeeira. viária, salientando porto exportador e, se posslvel,
rotas de demanda consumidora.
- relacionar o comércio do café com a abertura cada
vez maior para as finanças estrangeiras (principal-
mente Inglaterra).
- relacionar a transformação das cidades e vilarejos em
centros comerciais.
- reconhecer a despreocupaçã o quanto à técnica agrf- - visita a uma fazenda de café e/ou visita a região de
cola, relacionando os problemas: erosão e apareci- recuperação da devastação causada pelo café.
mento de pragas, iniciando declfnio do ciclo.
·-· ------ ------~---------.. ----.--
\

relacionar quebra da Bolsa de Nova York (1929) e


.seus reflexos no Brasil. i
relacionar a atividade cafeeira com o surgimento da
indu'strialização.
discriminar as principais caracterfsticas da sociedade
cafeeira.
conceituar governo monárquico.
- A ordem polltica
- identificar as características da 1.8 Constituição
Brasileira.
- relacionar os quatro poderes, o Conselho de Estado
e o Sistema Eleitoral do Império com a capacidade
financeira dos indivlduos.
- identificar o papel exercido pelo Imperador no 2. 0
Reinado.
- conceituar República.
' . - relacionar a primazia politica de São Paulo com o
desenvolvimento do café.
- localizar a Amazônia no Brasil.
4 .5 . Tentativas de
ocupação da
Amazônia.
- identificar suas caracterlsticas flsicas.
- As condições
flsicas. reconhecer que as condições físicas da região Norte - projeção de "slides" e/ou gravuras sobre a Amazônia,
não colaboram para a íixação do Homem à terra. ressaltando as condições de solo, vegetação e
hidrografia.
- reconhecer o rio Amazonas e seus afluentes como
estradas naturais de penetração do Homem no seu
interior.
I
- reconhecer o . papel exercido pelas orde11s · religiosas - estudo de texto e/ ou análise de mapas dos s~culos
- As ordens religio-
e construções militares no desbravamento da região. passados delineando a exploração da região drogas
sas e os "fortes"
do sertão" e a localização dos fortes militares.
militares.
- reconhecer tentativas anteriores de exploração da
região.
- reconhecer que o homem ainda vive em função da - elaboração de mapa da região, superpondo os aspec-
- O extrativismo. tos flsicos que são marcantes (florestas, hidrografia),
exploração da natureza.
e localização dos primeiros centros urbanos da época
'>&)
da primeira tentativa de conquista e atualizar o mapa.
-..1
'C - identificar as principais características do "ciclo" da
00 - O " ciclo" da bor-
racha. borracha. - estudo de texto, visan do a analisar a corrida para a
- localizar o "ciclo" da borracha no espaço e no tempo. região relacionada com a extração da borracha. Esta-
belecer relações com a situação do Nordeste (popu-
lação masculina ativa em êxodo) os problemas sociais ;
a penetração estrangeira (Fordiândia) e a perda de
mercados (concorrência ).

- identificar a falta de disciplina governamental quanto


a ação explorativa da borracha.
- reconhecer na anexação do Acre uma tentativa de
aumentar as possibilidades de produção, aparecendo
a interiorização da Bolívia como problema latino-
-americano.
- identificar a estrutura sócio-econômica da região e sua
permanência até os dias atuais.
- reconhec;er na cónstrução de Brasflia o papel de - projeção de "si ides" e / ou gravuras.
- A construção de
Brasrlia e seu pa- caminhada do homem para o sertão b·rasileiro.
pel catalizador do - reconhecer que, a partir da construção da Belém-
norte e centro- -Brasllia, floresceram núcleos ·ao longo de seu curso.
-oeste.
- reconhecer na construção da Transamazônica uma - elaboração de "jornais murais" e discussão em classe
.- A Transamazõnica.
tentativa de fixar o homem à terra. sobre a Transamazôni ca.

5. A colonização es- - Identificar a participação do imigrante na obra de


trangeira no Sul. colonização do ,Sul.
- comparar a ação do imigrante que se instalou no Sul - estudo de texto do problema imigratório, enfocando .
com o imigrante colono. as reiações com o p roblema econômico externo.
identificar o aparecimento das pequenas propriedades - elaborar mapa com 'rotas imigratórias e concentração
no su! resultantes do processo de colonização. regional motivada primeir.o , por interesses econômicos
e mais tarde, por problemas ambientais.
- analisar a contribuição dos europeus para a muciança
do sistema de vida do brasi /ei;o.
- reconhecer as razões da insta/aç ão do imigrante no
Sul.
6. As transformações - inferir que a i ndustrialização veio contribuir paia a - estudo de u m c entío industrial, lo calização das indús-
ocorrid as no Brasil p e rma nênc ia da p redomin ância d o eixo sudeste no trias e necessi d a des in dustriais.
com a instalação Brasil.
Industrial.

i--:-..
\
loca\ .
strial para - visita a uma Indú stria slgntflcatlva na Ylda
6. 1 . A urba nfza çlo , - analisar a cont ribui ção da lnstalaçAo Indu
a permanência da diversidad e regio nal.
crescente.
slflca çlo
6 . 2. A mob ilidad e - cara cteri zar as razões explicativas da lnten regll o.
o para
do fluxo popu lacio nal no Bras il de regl•
social.
strial do
6.3. As dispa ridad es. - Infer ir as caracterfstlcas do parque Indu
econômicas. sudeste. professor
s governos - através de prop osiçõ es elaboradas pelope coletará
- divid ir a class e em grup os. Cada equi
7. A ocup ação desig ual relac iona r as várias soluções propostas pelo as dispa-
ual com o Intui to de dimi nuir dos órgã os.
do territ ório bras ilei- cent ral e estad Informações em revistas, jorna is, sobre um
ridad es regionais. class e e elab orar post erior mente um
ro e as tentativas de Disc utir em
superação do prob le- jorna l mural.
ma.
os federais
7 . 1 . Os Orgãos federais. - iden tifica r e analisar o papel dos órgã
L, SUD ECO ...
com o a SUDAM, SUDENE, SUDESU
7 .2 . Os investimentos
fiscais. rtamento de
no sul/ - colo car em cont ato, se possfvel, o Depa e o grup o
dos
As parti cipa ções - Relações Públicas dos órgã os men ciona
-7 . 3 . analisar a parti cipaç ão de capitais coletadositártas.
Inves timen to nas regiõ es defic
nacionais: sudeste para de alunos.
tiva de cola-
-Pro jeto - iden tifica r no Projeto Rondon uma tentaridad es.
boração no plano nacional dessas dispa
~ondon
- BNH
Como sinte~e Sugere-se a divis ão da classe
gera l:
em grupos, onde responsabili-
painel de
zar-se-á cada equi pe pela apresentação em
um aspecto do traba lho elaborado .
Discutir as conclusões.

\0
\0
TEMA I I
F.UNDAMENTOS DA
CULTURA BRASILEIRA

UNIDADE NACIONAL: OS ELOS DA SUA INTEGRAÇ.AO

OBJETIVOS:
1. Identificar e explicitar os elos de Integração nacional.
2. Identificar que o Brasil, apesar da sua diversidade sócio-econômica, forma uma unidade.
3. Identificar os valores, costumes do povo brasileiro.
4. Identificar que hé uma base comum na configuração da Nação Brasileira com manifes-
tações diferentes.
5. Configurar a época e as principais fases da emancipação do Brasil.
6. Comparar os movimentos de emancipação polltlca da América Espanhola com o da
Américá Portuguesa, identificando as razões da manutenção territorial do Brasil.
7 . Relacionar o conjunto das transformações sóclo-econOmlc;as culturais do Brasil nos -
séculos XIX e XX.
8. Relacionar e explicitar as várias fases da Industrialização brasileira.
9 . Demonstrar comportamentos que revelem habilidades de fundamentação dos fatos
estudados. •
1O. Demonstrar comportamtntos que revelem clareza de expressAo escrita e oral.

/
·'
CONTEÚDO OBJETIVOS SUGESTÕES DE ATIVIDADES

1. Fundamentos de - conceituar Constituiçã~. - estudo dirigido (individual e/ ou em grupo) sobre alguns


Unidade: capitulas da Constituição atual.
- identificar o sistema de governo implantado pela
Constituição.
1 . 1 . Constituição. - Discriminar a participação dos Estados no Congresso - montar um organograma sobre a função dos três pode-
Nacional. res, mostrando as inter-relações entre eles.
- descrever a forma de participação dos eleitores no
governo.
~ conceituar voto e eleição. - aproveitar as eleições do "Centro Cívico" e, em um
trabalho integrado com Educação Moral e Cfvica e a
totalidade da Escola, montar um esquema de eleições
que reproduza a realidade, isto é, com inviolabilidade
das urnas; voto secreto com trtulo de eleitor; cons-
tituição de mesa; representantes de partidos . ..
- conceituar Nação.
,
- conceituar Democracia.
1
- Identificar os' Slmbolos N~cionais.
- explicitar o uso adequado· de cada Slmbolo Nacional.
- relacionar o papel das três Armalt para a segurança
~ do pais. ·

1 . 2 . Llngua. - reconhecer na lingua e nos regionalismos elementos


da Unidade Nacional.

2. Configuração de - explicitar a contribuição. de cada elemento étnico para


uma Nação. a formação de uma cultura brasileira.
2. 1 . Base Comum: Ma- - identificar os fundamentos do processo de aculturação - integração com a área de Comunicação e Expressão
nifestações diver- verificados no Brasil. para análise e posterior dramatização das manifesta-
sas-folclore. ções folclóricas mais significativas do Brasil.
- reconhecer o que hé de comum nos valores e costumes - visitas a museus de arte popular; de arte em geral.
do povo brasileiro.
I

- relacionar as várias manifestações da cultura popular. - integração com a áreá de Comunicação e Expressão
{principalmente Educação Musical) para estudo de mú-
o
-- sicas populares.
O · 2. 2 . VIda cotidiana do
~
- brasileiro. - relacionar os tipos humanos mais significativos. - projeção e análise de gravuras e/ou "slides" sobre
as condições de alimentação, vestuário e habitação
das várias regiões brasileiras, situando: a base comum
\. encontrada e as diferenças.
- relacionar os principais hábitqs do homem brasileiro
quanto à alimentação, ao vestuário e à habitação por
região. .
\ -
l
contrastar os hábitos do homem brasileiro.
- relacionar o aparecimento e a permanência dos hábitos - estudo de texto (integração com Ciências), versando
de vestuário e habitação em função do tipo de clima sobre as necessidades da alimentação em protelnas,
e das Influências externas. gorduras e calorias e Identificar o papel da propaganda
r
· como vefculo de mudança alimentar nem sempre sa-
tisfatória.
- relacionar o aparecimento e a permanência dos hábitos
de alimentação em função das condições ffsicas e da
açAo do homem sobre o melo natural.

- relacionar as diversas fontes de recreação utilizadas - visita a centros de vendas de gêneros allmentlcios
pelo homem brasileiro. e/ou a cooperativas e fazendas de produtos allmen-
tfclos. ·
- reconhecer
' o papel da propaganda na Introdução de
. ·. mudanças na vida quotidiana do brasileiro•
- Identificar o sincretismo religioso e situar suas mani- - pesquisa de campo no bairro (ou na cidade) onde a
festações. Escola se insere, enfocando as várias crenças encon-
I tradas e as suas manifestações.
- relacionar as principais religiões presentes no pais.
2 . 3. Base Territorial. - · localizar o Brasil no Continent~ Americano. - élaboração de mapas do Brasil, do continente e do
mundo, colocando como centro o colégio para o aluno
se projetar mais facilmente dentro do todo.
- Conflguraçlo atual. - localizar Brasil no mundo.
o
- confrontar o Brasil com alguns pafses de outros con-
tinentes.
- Caminhada para os - relacionar os vários tratados que Portugal assinou com - elaborar a linha do tempo da História do Brasil e foca-
dias atuais. a Espanha no que se refere às bases territoriais. lizar os vários tratados.
- relacionar os tratados de Santo lldefonso, Madrid, Tor- - constituir mapas das várias épocas mencionadas, tra-
desllhas e Utrecht, à época em que foram assinados. çando comparações.
- relacionar os tratados firmados na 1. • República (Acre,
Pirara, Palmas e Amap6) .

. ....... ~
·. -..,.
- Aa guerras lnter- - sintetizar a conflguraçlo das vArias épocas em que - orlentaçllo de pesqu\sa sobre o assunto (.\nd\"'dua\ elou
.... naclonala. foram assinados os referidos tratados• em grupo) para traçar a stntese das êpocas \6 estu-
dadas.
- relacionar esses tratados com a época atual.
- localizar a questlo do Prata no tempo e espaço. - elaborar mapas do contine~te, estabelecendo as rela-
- I'
- çOes de bloco e suas conseqüências.
- Identificar a Questio do Prata à época.
- localizar a guerra do Paraguai no espaço e tempo. - procurar consulados e embaixadas para pesquisar · e
conseguir material literário e turrstlco dos parses e
manter contato com pessoas nlo brasileiras (entre-
vista).
- relacionar as principais causas e conseqOências da
guerra do Paraguai.
2.4. Nascimento da Au- - relacionar a. Influência das idéias revolucionárias euro- - análise de texto sobre o processo da Independência,
tonomia polltlca: péias com os movimentos ocorridos no pars• . enfocando o aspecto peculiar do mesmo.
P6trla. '

- O processo da In- - Identificar a Independência como um lento processo. - consultar um jornal dos nossos dias e fazer uma rela-
dependência. ção das principais seções que ele apresenta (nio se
esquecer dos anúncios). Com o grupo de trabalho or-
ganizar na safa de aula um jornal que abranJa o pe-
rrodo de 1808 a 1822. '
- Identificar o caráter peculiar da Independência brasi- - analisar o Hino da Independência, por escrito por Eva-
leira. rlsto da Veiga e musicado por O. Pedro I. Explicar
cada uma das estrofes baseadas nas Informações 1•
conhecidas.
- relacionar a Independência Brasileira com o movimento
de ruptura colonial americana.
- localizar a Independência no conjunto das relações
européias.
- Inferir que a abertura dos portos brasileiros ao comér-
cio livre, o transplante do organismo administrativo
para a colônia, a elevação do Brasil a Reino Unido, em
1815 transformaram o "status" polrtico e econômico do
para.
- relacionar o desenvolvimento do capitalismo industrial
l ruptura do pacto colonial.
- inferir que, com a Independência, o regime monárquico
...e transplantado da Europa continuou no Brasil.

.
- reconhecer que as contradições internas presentes no
2
- Brasil permitiram romper os entraves criados pelo Sis-
tema Colonial.
- relacionar o desenvolvimento do capitalismo e o desen-
volvimento interno da Colônia, atuando no mesmo
sentido.
- Movimentos de - identificar como e por que a América Portuguesa - elaborar sínteses comparativas dos vários movimentos
Independência estabeleceu 4il conservou a Monarquia e sua unidade de Independência.
da América Territorial após 1822, enquanto que a América Espa-
Espanhola. nhola, após 1810, se · transformou em Repúblicas
fragmentadas.
- relacionar a Independência da América Latina como
um episódio da partilha do mundo contemporâneo.
- O 1.o Reinado. - relacionar a 1.8 fase da Independência com o objetivo - projetar "slides" e/ou filmes e/ou gravuras, retratando
de afastar as tentativas de recolonização portuguesa. a época.
- reconhecer, após a lndependêpcia, a permanência da - análise de textos.
sociedade agrária escravocrata.
- reconhecer, após a Independência, a manutenção do
· sistema econômico voltado para o merc.ado externo.
-O perrodo - identificar a origem dos partidos políticos que forma- - construção de mapas, localizando-se os vários movi-
regencial. rão o cenário político partidário do 2. 0 Reinado. mentos do período regencial.
- identificar os vários movimentos do período. - construção da "linha do tempo" do perlodo.
- identificar a regêncié!l como experiência republicana.
- identificar a permanência da unidade nacional. - análise de texto e/ ou orientação de pesquisa sobre
o período.
- O 2.o Reinado. - reconhecer o conjunto das transformações sociais, - análise de texto (individual e/ou em grupo).
econômicas, culturais da 2. 8 metade do século XIX.
- inferir que o panorama brasileiro da 2. 8 metade do - orientação de pesquisa sobre um aspecto da época.
século XIX difere em muito daquele da 1.8 metade. A classe pode ser dividida em grupos, cada um repre-
sentando um aspecto do assunto estudado. Depois
discutir as comunicações.
inferir que, apesar da grande mod~rnização encon-
trada na 2.8 metade do século xd< no Brasil, não
houve alteração na estrutura econômica e social.
inferir que a economia brasileira centrada na mono-
, cultura permaneceu submissa às flutuações dos mer-
cados estrangeiros.
- Inferir que, nesse perrodo estudado, no que se refere - elaboração de gréflcos de comérc\o externo.
ao comércio externo, a preponderância inglesa é
constante•
...:.. República - reconhecer no Manifesto Republicano de 1870 a
preocupação de colocar o Brasil em plano de Igual-
dade com as outras Nações Amet:icanas.
- reconhecer que o mal-estar geradó pela abolição foi
fator Importante para a queda da Monarquia.
- conceituar República, diferenciando-a de Monarquia.
- relacionar na proclamação da República a associação montar e comparar esquemas das caracterrsticas bási-
dos interesses regionais, de ordem econômica e social casdos regimes: Monárquico e Republicano.
Interna, e dos fatores de ordem externa.
- Identificar a implantação da forma federativa de go- - orientar pesquisas sobre as razões da implantação do
verno com a 1.8 Constituição Republicana. regime republicano.
- identificar a Constituição de 1891 com o presiden- - montar um "jornal" sobre a época.
cialismo.
- explicitar que a federação surge em atendimento às
necessidades de expansão ·e dinamização da agricul-
tura cafeeira. I'

- identificar que Federalismo, Presidencialismo e


ampliação do regime representativo são três coorde-
nadas legais da 1.8 República.
- Identificar o papel preponderante exercido pelo exér-
cito na proclamação e no funcionamento da Repú-
blica.
- identificar que os primeiros passos da República foram
dados num periodo em que a desorganização econo-·
mica conduzia o pais à grav~ crise.
2. 5 . A longa caminhada - relacionar a não industrialização do Brasil no perlodo - relacionar os assuntos já estudados para montar uma
para a lndustrlall- colonial com a politlca mercantilista portuguesa. slntese, mostrando o porquê da não industrialização
zaçlo. do Brasil no perlodo colonial.
- Brasil colônia.
- Os tratados de - caracterizar a Revolução ln.dustrial Inglesa e a sua
~1810 e a preponde- busca de mercados.
rêncla Inglesa.
t - relacionar: os tratados comerciais de 181 O entre Por- - analisar os tratados e suas conseqüências.
tugal e Inglaterra com o predomlnio inglês no mer-
.. I :, ~ cado interno e, conseqüentemente, a não industriali-
~ zação brasileira.
~
- - Surto industrial - Identificar o aparecimento de um surto Industrial no • - orientação de pesquisa· bibliográfica, retratando a
na 2.8 metade do Brasil na 2.• metade do século XIX.
século XIX. época.

- relacionar o decllnio do liberalismo tarifário Iniciado


em 1.844, a disponibilidade c;le capitais decorrentes da
extinção do tráfico em 1850 e os "superavits" da
balança de comércio com a melhoria do aparelha-
mento t6cnico nacional e da industrialização.
- relacionar os "superavits" de balanço de pagamentos
trazidos pelo café com as aplicações internas de de-
senvolvimento como estradas de ferro e serviços
públicos. · .
- identificar que o aceleramento das comunicações,
através de construção das estradas de ferro, permite
penetrações mais profundas e mais rápidas nas· áreas
produtoras de café, ao mesmo tempo em que se
amplia o mercado interno.
- inferir que as ligações internas, além das vias férreas
e marrtimas, intensificaram-se com o aproveitamento
das vias fluviais através do estabelecimento da nave-
gação dos rios Paraná e Paraguai, do São Francisco
e Amazonas e seus afluentes.
- relacionar a ampliação do mercado internacional dos
novos produtos tropicais, além do café, o cacau e a
borracha, colaborando para o surto industrial do Im-
pério e da República.
- relacionar as crises econOmicas verificadas no Império
e 1.a República com as exigências da situação Inter-
nacional. ·
- inferir que a posição Inglesa só começará a ser amea-
çada nos finais do século XIX, quando os .Estados
Unidos assumem a liderança em nossa exportação.
- O século XX e o Im- relacionar a industrialização brasileira como um pro- - orientação da pesquisa.
plante da industriali- cesso inserido no contexto mundial.
zação.
- identificar a participação das duas guerras mundiais - estudo de texto e visita a arquivos de jornais (con-
no desenvolvimento industrial do Brasil. sultar Jornais da época).
reconhecer a colaboração do café e da mão-de-obra
imigrante para a lnduatriallzaçAo brasileira.
..
- localizar os centros Industriais brasileiros e identificar
sua vinculação com as regiões cafeelras.
- focalizar a responsabilidade dos centros industriais
no processo de desenvolvimento brasileiro.
- diferenciar indústria de produção e de consumo.
- analisar alguns problemas referentes à produção
industri.al (ex.: mão-de-obra).
- identificar a estreita vinculação de alguns setores da
indústria nacional com o mercado internacional
- identificar o fenômeno da urbanização intensa com a
industrialização. .
- reconhecer o fenômeno dos fluxos populacionais com
a industrialização.
- relacionar os desequillbrios regionais provenientes da
diversidade econômica e a tentativa do governo cen-
tral em criar um modelo brasileiro.
2. 6. · Os elos da integra- - reconhecer a preocupação hoje existente de tornar o - projeção de "slides" e/ou gravuras e/ou filmes.
ção nacional. Brasil todo interligado.
- identificar os diferentes meios de transporte hoje pre- - montagem de cartazes, jornais murais.
sentes na vida nacional.
- inferir que ainda a maior quantidade e variedade de - elaboração de mapas.
ligações está no litoral e principalmente no eixo su-
deste/sul.
- reconhecer os esforços empregados pelo governo - · de~ates em torno de assuntos tratados em jornais e
central de Interligar o norte e o centro-oeste -com as revistas.
outras regiOes.
- inferir que ainda convivem lado a lado os mais va-
riáveis meios de trans9orte: modernos e antigos.
- reconhecer o papel dos meios de comunicação de
· massa para a Integração nacional. ..
- reconhecer o papel das Forças Armadas para a Inte-
gração nacional.
- reconhecer a existência de um mercado interno na-
cional.
- reconhecer a responsabilidade das áreas mais adian-
tadas (centros industriais) no processo de integração
nacional.
- relacionar as várias formas de interdependência exis-
tentes no Brasil.
~
-
i
- 3. O Brasil e o equilfbrio - relacionar os principais produtos exportados e impor- - analisar tabelas e gráficos oficiais brasileiros sobre a
mundial. tados. exportação e importação em geral.
- Mercado Interna- - reconhecer que, apesar da crescente industrialização,
cional. o Brasil ainda é um exportador de bens primários.
- identificar o crescente papel que o Brasil vem exer-
cendo no mercado latino-americano.
- reconhecer a interdependência existente entre o
Brasil ' os parses vizinhos, na junção de esforços
comuns, para a construção de bens de produção
(Ex.: ltalpu).
- Identificar as · várias Instituições comuns latino-ameri-
canas: ALALC - CEPAL.
- reconhecer a participação do Brasil na ONU e outras - estudo de texto sobre a ONU, seus objetivos e rea-
organizações mundiais. lizações.
- identificar a posição do Brasil dentro de um mundo .- slntese final.
de relações econOmico-poUtlcas em constante modi-
ficação.
TEM A I I I
A SOCIEDADE ATUAL:
ANÁLISE E PROCESSO
DE FOR MAC' ÃO
CONFIGUR AÇÃO DE UM MUNDO AGRARIO

Objetivo:

1. Localizar no globo e relacionar os palses industriais e agrários.


2. Discriminar valores e costumes predominantes em cada parte do__globo.
3. Localizar as áreas de maior e de menor concentração populacional.
4 . Discriminar as junções de fatores que explicam as razões dessa concentração.
5 . Relacionar a distribuiçã o da população com o meio flsico.
6. Relacionar os vários tipos de agricultura predominantes no globo com o meio flsico.
1. Identificar o grau de t~cnologia aplicado à agricultura.
"'8 . Identificar a importânci a da égua para a sedentarização do homem.
9. Comparar e analisar as principais linhas das civilizações orientais e clássicas.
10 . Caracterizar o mundo feudal .e as suas relações Internas.
-11. Aplicar o método cientifico na análise de fatos sociais.
-
linguagem es-
12. Demonstrar comportamentos que revelem habilidades de elaboração da
I
I
crita e oral.

I
r

109
.....
C)
CONTEÚDO OBJETIVOS SUGESTÕES DE ATIVIDADES
- 1. Caracterização - identificar os cinco continentes. - o importante nesta 1.8 fase é justamente o professor
geral do mundo trabalhar em elaboração e análise de mapas-mundi.
quanto é: O aluno deve ter uma visão do todo, em termos de:
divisão internacional de trabalho, localização e distri-
buição de população. Ainda deverá ele trabalhar com
gráficas de produção, arrolando a maior quantidade
possível de dados.
1. 1 . Localização.
- localizar no globo os cinco continentes.
- orientar-se em relação ao globo.
1.2. Economia.
- enumerar e localizar no globo os palses cuja economia
é mais industrial.
1 . 3. . População: .
- enumerar e localizar no globo os palses cuja ativi-
,, dade econômica está mais concentrada na agricul-
tura.
- enumerar e localizar no globo os pa·rses cuja economia
é mais extrativa.
- relacionar os palses considerados desenvolvidos e os
....._ não desenvolvidos.
- relacionar os vários grupos étnicos predominantes, no - projeção de "slides" e/ou gravuras e/ou montagem de
globo, em cada continente. um painel significativo sobre costumes os mais diver-
sos convivendo entre si.
- discriminar valores e costumes predominantes em
cada parte do globo.
)
- identificar as fases de crescimento da população. - trabalho em cinco etapas:
- identificar as áreas de explosão demográfica e as de - elaboração de mapas sobre a distribuição da
desertos humanos. população no globo, ressaltando as áreas de
explosão demográfica e de desertos humanos.
identificar a descontinuidade no povoamento do globo. 2 - elaboração de mapas sobre a distribuição de
clima, relevo e vegetação.
- relacionar a descontinuidade de ·fixação da população 3 - comparação dos dois mapas anteriores.
em relação às áreas climáticas, às massas monta-
nhosas e grandes florestas tropicais.
inferir que, no processo anterior, não sucede nunca
uma relação determinante simples.

-.
.. ...
Identificar que a ocupação continua do território 4 - elaboração de um texto de leitura complementar
avança no hemisfério norte em direção às altas lati- e/ ou pesquisa para se confrontar as conclusões
tudes, tanto da fachada ocidental dos continentes tiradas a partir dos dois mapas.
quanto da fachada oriental.
identificar que a redução da amplitude térmica, a regu- 5 - discussão com a classe, das conclusões.
laridade e a abundância de precipitações permitem
que a vida agrlcola e a existência permanente de
uma atividade econômica diversificada atinjam, e
mesmo ultrapassem um oouco, o paralelo 60.
inferir que a distribuição ' das massas montanhosas Como deve ser observado, a explicitação desses vári os
influi consideravelmente sobre a do povoamento, mas objetivos tem por fim fazer o professor fornecer aos
de maneira contraditória, conforme a latitude. alunos uma configuração geral do mundo em termos
físico-culturais (basicamen!e através da análise e ela-
boração de mapas-mundi e gráficos) que sirvam de
suporte para uma análise mais profunda das diferenças
culturais, posteriormente, à medida que se ampliar a
execução desse planejamento.
""\
inferir que a montanha de elevada altitude, de estru-
tura maciça tem · uma função repulsiva nas altas e
médias latitudes.
inferir que, inversamenté, a altitude funciona como
corretivo aos excessos de temperaturas, insalubrida-
des das latitudes baixas.
- inferir que a grande floresta constitui, aparentemente,
um obstáculo fiO povoamento.
- confrontar a penetração das florestas nas regiões
orientais (como na Indonésia, sul da lndia e Ceilão)
e nas bacias interiores (como no Congo ou Amazônia).
inferir que os fatores econômicos · e históricos do
povoamento e de seu desenvolvimento são preponde-
rantes.
reconhecer que o fato atual mais universal e domi- - estudo de texto, relacionando desenvolvimento econô-
nante é o crescimento acelerado da população mico e explosão demográfica.
mundial.
I
infer.ir que o ritmo de crescimento da população não - elaboração e análise de gráficos (principalmente seto-
é o mesmo em todos os continentes. riais) da distribuição da renda mundial pela população.
,_
,_
,. relacionar a conjunção de fatores explicativos desse .
crescimento nas diversas áreas levantadas.
I
-
- confrontar as pirâmides de Idade dos vários palses. - elaboração e análise de gráficos (pirâmides de idaé3)
N
-- de palses contrastantes. Ex.: China, Brasil, fndia,
Inglaterra, França, etc.
- Inferir que os palses de rápido crescimento demo- - Análise de gráficos sobre orçamento de alguns palses.
gráfico devem retirar, antecipadamente, da renda na-
cional, os investimentos necessários para garantir a
manutenção, a formação e a entrada em atividade
profissional dos excedentes de população provenientes
das jovens gerações mais numerosas do que aquelas
que as precederam.
- Inferir que a pressão demográfica pode ser fator de
estagnação da renda "per capita".
- inferir que todos os palses considerados não desen-
volvidos possuem os. mais fórtes contingentes de creS"- ·
cimento populacional.
- identificar que a lentidão do crescimento demográfico
nos palses industriais e o envelhecimento da popu-
lação colocam outros problemas econômicos.
- inferir que os pafses Industriais de fraco crescimento
demográfico recrutam trabalhadores para certos se-
tores de sua economia através da imigração.
- Identificar que, para metade da população mundial, a
agricultura permanece a única fonte apreciável de
renda.
2. Agropastoreio no - identificar e localizar, no globo, os vários tipos de - pesquisa e/ ou análise de texto.
mundo atual. agricultura.
2 . 1 . Tipos de Agricul- - analisar a porcentagem de áreas cultiváveis. - elaboração e análise de mapas.
/
tura e criaçlo.
- relacionar o problema dos transportes como meio de - elaboração e análise de gráficos.
escoamento da produção.
2. 2. Oelimitaçlo. - relacionar a agricultura com as condições flsicas (solo, - visita a uma área agrlcola.
clima, hidrografia). (Importante verificar técnicas de cultivo e relações
homem/melo).
- nomear as condições que interferem na delimitação
do mundo agrlcola.
- reconhecer o papel relevante da Ciência no desenvol-
vimento a partir da época moderna.
2. 3.. A tecnologia apli- - Ide-n tificar o grau de participação da agricultura na
cada às atividades Indústria. ·
agrérlas.
--:- Identificar tipos de criação.
- identificar e reconhecer as diversas técnicas de cultivo
existent~s no mundo.
·- reconhecer que o problema econOmico-social inter-
fere na produção agrária.
identificar a importância da Indústria na produção
agrlcola (fornecedora de adubos e corretivos do solo) '
e do mercaéSo consumidor de matéria-prima.
- identificar na estrutura fundiária um elemento funda-
...._ mental na produção agrária.
- relacionar a criação com as condições de vegetação
do globo.
- identificar os principais' tipos de vegetação presentes
no globo.
- discriminar as áreas de maior produtividade agro-
pastoril do globo.
- relacionar pecuârla e industrialização.
- relacionar as técnicas modernas aplicadas à agricul-
tura.
2. 4. As condições so- - identificar e analisar as condições sociais dos palses
ciais dos p a r s e s agrlcolas.
agrlcolas.

' - estabelecer as diferenças observadas entre as condi- - estudo comparativo através de gráficos, textos de
ções sociais de países agrlcolas altamente mecani- palses contrastantes do ponto de vista agrlcola. Ex.:
zados e palses de tecnologia arcaica. Holanda, Israel, Estados Unidos e palses da América
Latina, Africa .. .
- identificar nlvel e média de vida desses palses.
- identificar as condições de habitação, vestuário, ali- - além de gráficos e textos, o professor pode propor
mentação, escolaridade do homem desses palses. uma pesquisa de campo no local onde a Escola se
insere, coletando, ainda, dados no IBGE, Prefeitura,
- identificar as relações sociais presentes no mundo etc. sobre as condições do homem no mundo rural.
agrário.
- identificar, · na situação social do mundo agrário, a
ação no processo histórico.
~
--
_._ .......-,:...f ... .. ~ _ --.- - =:...=:--:;:.. :-.:..::;::...-. ~..:. ...
_p_ .__ ~~.:..;. :; ..;;... : .. ·.~ • .t.... :..:.- -:.:....--.::.- ~.·: : ·: -....- . ,:·......
.... - . ·-·--- · --
.....
....... OBS.: Propomos nosso estudo pela análise dos palses
agrlcolas. No entanto, à medida que o planejamento
for sendo executado e nos estudos regionais apare-
cerem outros problemas, o professor deve permitir,
naturalmente, a sua análise. Gostarlamos que esse
enfoque fosse entendido como um ponto de partida.
3. A agricultura como - localizar a Pré-História no espaço e tempo. - introduzir, como 1.8 etapa, a linha do tempo da His·
1.~ elemento de fi- tória, delimitando a Pré-Hist~ria da História propria-
xação do homem. mente dita. Após o que, o professor deverá trabalhar
nesta fase, com a linha da Pré-História. ·
- identificar a correlação que existe entre a vida da
sociedade humana· e as condições do meio natural.
- Inferir que, quanto menor é a cultura do grupo, maior
será a Influência do meio natural.
- reconhecer que o recuo das glaciações nas terras - elaboração de mapas da região, tentando mostrar as
.
,_ 1o S. O., sul,e sudeste da Asla possibilitou o estabe- condições geográficas . interferindo na ação humana.
leclme.nto de povos em condições vantajosas.
3 . 1 . As descobertas neo- - relacionar a grande mudança ocorrida no Oriente
Uticas e a 1.• revo- (S. O. da Asia) com a transformação do homem em
lução urbana. produtor de alimentos.

- relacionar a transformação do tfomem em produtor


com o aumento mais rápido da população, a estabi-
lização da existência e o desenvolvimento das insti-
tuições.
- relacionar as técnicas descobertas e empregadas pelo
homem neotrtico.
- contrastar as invenções do paleolltico com as do
neolftlco. ·
- relacionar .o surgim'ento da agricultura com o apare-
cimento de nova divisão de trabalho, levando o homem
a aumentar o seu equipamento material e o seu es-
toque de conhecimentos.
- identificar que, com o surgimento da agricultura, o
homem se sedentarlza.
- As migrações. - identificar que o homem neolltico penetrou em todas - estudo de texto comparativo entre as culturas neoll-
as regiões habitáveis do globo desde as Tundras do ticas e indfgena, brasileira e/ ou pré-colombian a.
r.: Artico até as vegetações tropicais.
.,.....~ ~ ~ ..
~~------~--------------------~

r a
const ruir mapa -mund i e, usand o flexas , indica
identi ficar que, á partir da s mig r;::çõe s neolít icas, houve do espaç o das migra ções neolít icas, visand o
por ocupa ção
a difusã o de um padrã o semel hante de cultur a a exten são da expre ssão da cultur a.
todo o globo. ·
enfo-
i- orient ação de pesqu isa e/ ou anális e de texto,
O apare cimen to das consta ta r e descr ever o desen vo lvi mento das institu hipóte ses que explic am o surgi-
o e Estad ?)· cando as possívei s
Institu ições. ções (famll ia, religiã
mento e desen volvim ento dessa s institu ições.
identi ficar os vários t ipos de fa mi!ia.
a e
relaci onar o apare c imento· da propri edade privad
da mão-d e-obra escrav a com a ag ricultu ra.
identi ficar que, ainda hoje, subsis tem c ultura s neolí-
ti.cas e paleol íti cas, lado a lado, com culturas mais
adian tadas e mais comp! exas. dois
- anális e de texto, enfoc an do as c ara cterfs ticas dos
-- di'fere nciar cultur a de ci vilizac ão. conce itos, pois, serão const antem ente usado s.
análise e confe cção de mapa da região , explo rando
As 1.as grand es civili- identi ficar que os vales do Nilo, lndus e do Tigre- .
as as relaçõ es de meio tísico e as prime iras civiliz ações
zaçõe s: suas origen s. -Eufra tes foram os berço s das mais antiaa s cultur
histór icas.
relacio nar as condiç ões ffsicas prováve is existe ntes
no Cresc ente Fértil com o apare ci mento das prime iras
ci vilizaç ões. ''
~ i dent i f i c ar que as prime iras civiliza ções surgira m, ao
a
longo dos rios em fu nção da segura nça e sobrev ivênci
humana.
rel aciona r o tato de ser desert a a terra circun dante
aos vales do Nilo e Tigre e a conce ntraçã o do povo
em restrit a extensão do territó rio.
relacio nar a concen tração do povo e a conseqüente
a
fusão dos habitantes numa sociedade compacta e
mbio de idéias e de desco bertas .
rapide z de intercâ
do mundo anti go tiveram sua um
inferir que os povos - o mundo antigo orient al deve ser enfoc ado como
3 . 2 . Civiliz ações do An- s e os contra stes da
econo mia baseada no traba lh o escravo e na proprie- todo, busca ndo as semel hança
tigo Oriente. dade particu lar. vida dos vários povos.
inferir sP.me!hanças observ adas nas organizações ~o­ constr ução da linh~ do tempo do perfod o, localiz ando
-Eco nomi a.
ciais e políticas desses povos. os fatos contem porân eos entre si, relativ os a cada
povo.

- Sociedade. identif icar que, antes do surto de importância da -- elabor ação de um mapa polític o da região , na atuali-
o.
Grécia , os povos eram governados por sistemas per- dade, e superp or um da época com a mesm a divisã
Comp arar e conclu ir.
~onal.i ~tas de menor . ou mai~r .~utoritarism~.
.... - Cultura . 1dent1f1car que Estaco e Relig:ao forr.1aram uma uni- elabor ar um mapa flsico da região , compa r.a ndo-o com
dade habilm ente estrutu rada no Antigo Eg ito. o proces so de ocupa ção histór ica
Ul
0\
- - Identificar que a religiosidade no Antigo Egito se esta- - projeção de "slides", filmes e/ou gravuras das várias
beleceu com uma força extraordinária, fixando profun- manifestações dos diversos povos.
damente o conceito de preservação do corpo para uma
vida futura.
- Identificar que a economia agrária eglpcia dificilmente - orientação de pesquisa para conhecimento dos fatos
cumpriria sua missão de sustentar uma população principais relativos aos povos.
crescente sem a colaboração da ciência.
- identificar, no Antigo Egito, as relações entre poder - interpretação de textos históricos.
polftico e poder religioso de um lado; e poder da
ciência e poder econômico de outro.
- inferir que a maior parte da civilização da Asia Oci- - elaboração de mapas, traçando as rotas comerciais
·dental sofreu influências dos sumerianos, compreen- que uniam, na época, os povos.
dendo-se que hajam traços comuns aos diferentes
povos, sobretudo na religião.
~
- identificar que a unificação do mundo antigo devida - projeção de "slides" sobre a região atual.
ao domlnio iraniano facilitou o intercâmbio entre as
populações helênicas e asiáticas, com significativos
resultados para a .cultura ocidental.
- destacar a contribuição dos povos da Antigüidade - discussão de noticias atuais que envolvam, particular-
Oriental para a formação do mundo Ocidental. mente, os povos mencionados.
- destacar o papel dos fenfcios sobretudo como inter- - construção de um jornal mural sobre a região atual
mediários e fornecedores entre Oriente e Ocidente (entrar em contato com os respectivos consulados).
Mediterrâneos.
- reconhecer nos hebreus o único povo lnonotefsta do - compor jornal sobre a época estudada.
Oriente Antigo.
'
- As civilizações do Ex- - Identificar que as culturas do' Extremo Oriente devido - as mesmas sugestões para o estudo do Oriente An-
tremo Oriente. principalmente à distância e à diferenciação dos meios tigo.
de comunicação, na Antigüidade, ficaram por muitos
séculos totalmente isoladas da Europa e de suas pro-
ximidades.
- comparar as civilizações do Oriente Próximo com as
do ·Extremo Oriente (China e lndia), traçando os pon-
tos comuns e as diferenças encontradas.
- caracterizar o quadro natural da região e seus recur-
sos naturais.
3. 3. O mundo clássico: - localizar a Grécia no Continente Europeu. - as mesmas sugestões para o estudo do Mundo An-
Grécia: tigo Oriental.
(/)
@
::::J
::::J
ro
c.
cr - Econoria. - caracterizar as condições geográficas que permitiram
'< o fracionamento polrtico grego.
Cl - Sociedade. - caracterizar a evolução polltica, econômica e social
ru das cidades gregas a pa~ir de ~sparta e Atenas.
3 -Cultura.
(JJ identificar que os nossos conceitos de humanismo e
@ dignidade humana tiveram sua origem no pensamento
::::J grego.
::::J
ro contrastar as civilizações antigas, salientando 1que os
.., gregos marcaram sua presença nas decisões de caré·
ter coletivo.
identificar que na própria Grécia o conceito de De-
mocracia foi se modificando em face das novas de-
cisões de vida e de cultura.
reconhecer a permanência do fundamental na evolu-
ção da democracia grega: a limitação do individual
em beneficio da coletividade.
- identificar que, apesar dos fatores de dispersão, hé
na civilização helênica exemplos seguros de preo-
cupação pela manutenção da unidade, única forma de
sobrevivência sob as pressões adversárias.
- identificar na llngua, religião e festas desportivas os
fatores da unidade grega.
identificar que a aceitação' das diferenças individuais
e a necessidade geral só poderiam ser inteligente-
mente conjugadas com a"instituição de regimes de-
mocráticos.
- situar a importância de se conhecer a arte grega.
::.._ identificar a significação histórica do heieni smo.
reconhecer o papel que a Grécia ocupa hoje no rol
das nações.
- O Mundo Romano. identificar na c1vilizaçao romana a junção de elemen- - elaboração da linha do tempo do perlodo.
tos culturais gregos e orientais. '
- localizar as origens e s expansão de Roma na linha - elaboração do mapa flsico-polltico da re~lão atual
da História Universal. que corresponde aos limites do Império Romano.
Compará-los e concluir.
- caracterizar as condições geográficas culturais
~ que permitiram a expansão romana.
--
. ~~·
.·~-. I ,
"
.....

- Identificar que os romanos formaram, na Europa, no - análise de texto sobre o assunto.


00
- Oriente Próximo e em todas as terras que circundam
o Mediterrâneo, um império a que impuseram unifor-
midade de administração, de direção legal e de cultura.
- reconhecer que os romanos ao conquistarem a Grécia, - divisão de classe em grupos, apresentando cada
em vez de destruí-la, assimilaram a cultura helen ística equipe um aspecto da civilização romana na Antigüi-
e difundiram-na por todo o seu imenso império, fir- dade. -
mando assim os fundamentos da cultura européia con- Discussão com a classe.
temporànea.
- localizar o império Fiomano nc espaço, caracter!:.:3.ldc - a mesma sugestão para o estudo da Itália atuaL
o seu quadro naturaL
- inferir que os romanos legaram ao mundo qs diretrizes
de organização, de hierarquia administrativa e de dis-
ciplina consciente, principais
..,. chaves de seus triunfos.
- Identificar que os romanos, unificando as partes do
mundo que maior influência iriam ter em nossa_ con-
juntura contemporâne a, nelas facilitaram a expansão
do cristianismo com suas implicações.

3. 4. Da decadência do - relacionar os três fatores que se combinaram para - análise de texto· e/ ou pesquisa.
Império Romano à produzir a civilização européia dos inícios da Idade
feudalidade ~ Média: o cristianismo, a influência dos povos germâ-
européia. nicos ·e a herança das cal.turas clássicas.
construção da iinha do tempo do perfodo.
construção de mapa atual da Europa, su perpondo o
mundo da época. Comparação e conclusão.

- identificar que as ongens co feudal ismo foram condi- interpretação de texto sobre as c aracterísti cas básicas
3. 5 . Sistema A grário:
cionadas por circ unstâncias de tempo e lugar. do sistema feudaL
Feuciafismo .
- defi nir os fundamentos e o crescimento de uma eco- - moQtagem de um esquema onde apareçam os direitos
nomia agrfco!a fechada. ~ e deveres do suserano e vassa lo.
- definir sociedade estamental, er.focan;1o suas- rela- - projeção de "slides", gravuras sobre a vida cotidiana
ções. de pessoas de categorias diferentes num feudo; sobre
I cidades medievais; castelos e arte.

- relacionar o papel do feudo com a descentralização - síntese dramatizada sob re um encontro de duas pes-
soas de categorias sociais diferentes, ambas vivendo,
polftica.
na Idade Média. O encontro é amistoso, mas cada
qual procurará esclarecer a outra das características
da sua categoria social.
- Identificar o papel que a Igreja exerceu nesse pertodo. - elaboração de um mapa com as rotas comerciais ' -
mais freqüentes da época.
- caracterizar as cidades medievais. - pesquisa sobre o assunto.
- Identificar as origens da burguesia.
- identificar, na burguesia, o aparecimento de um novo
grupo social baseado em uma nova ordem de riquezas:
acúmulo de dinheiro.
- caracterizar, através do surgimento do comércio, os
lndtclos da decadência do sistema feudal.
Observaçlo:
4. A agricultura como - identificar o ressurgimento da vida urbana com lenta - Em 3 ou 4 aulas, o professor deveré, em pinceladas,
elemento constante da aproximação ao mu~o rural. mostrar como a Revolução Industrial (e Tecnológica)
vida humana. influenciou a vida agrlcola através de novas técnicas,
novas formas de produção, etc.
- identificar a influência da Revolução 'Industrial sobre
o mundo agrlcola.
..- analisar o nlvel de Tecnologia aplicado à agricultura - Como Síntese - o professor deveré retomar os temas
nas vérias partes do globo. discutidos e/ou analisados em sala, aventando a in-
fluência da Indústria sobre a agricultura (não se ana-
- inferir o desequillbrlo existente entre os Mundos agrl- lisa em profundidade, porque será tema de 8.8 série).
cola e Industrial.
- Identificar as relações entre o mundo agrlcola e o
mundo I industrial.
- sintetizar as causas que levam o homem a se fixar
no campo e/ ou buscar as cidades-conforme ocorrem
em palses diversos.

-c
-
TE MA I I I
A SOCIEDADE ATUAL:
ANÁLISE E PROCESSO
DE FORMAC, AO
CONFIGURAÇAO DE UM MUNDO INDUSTRIAL
O EQUILfBRIO MUNDIAL

Objetivo:
1. Conceituar desenvolvimento.
2. Identificar as raizes históricas do desenvolvimento.
3. Caracterizar o mundo Industrial, estabelecendo as condições que colaboram para a sua
Implantação. ·
4. Caracterizar as condições sociais dos palses Industrializados.
5. Discriminar as relações entre o mundo lndustrlar e o agrário.
6. Identificar o papel que as organizações polftlcas exercem para o equllfbrlo mundial.
7; Caracterizar um mundo em mudança, principalmente após a 2.• Guerra Mundial.
8. Demonstrar atitudes de fé no Homem; na sua capacidade de construção e decisão.
9. Aplicar o método cientifico na análise de fatos sociais.
1.0 . Demonstrar comportamentos que revelem habilidades de precisAo na elaboração da lin-
guagem escrita e oral.

120
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CONTEÚDO OBJETIVOS _,:nnla DE A'I1VIDADD


1 . Configuração dos pai- identificar e localizar no globo os palses de grande - elaborar mapas geográficos. Comparar com dados já
. ses industriais no nlvel de industrialização. conhecidos do mundo agrfcola.
globo.
1 . 1 . localização. - identificar os minérios como um dos sustentáculos do - estudo regional sobre um ou dois pafses significativos
processo de industrialização. para a consecução desse objetivo.
- discriminar em que medidas as condições internas do - elaboraç3o e análise de gráficos.
meio físico favoreceram ou perturbaram o desenvol- Compará-los com os dados já conhecidos da série
vimento industrial. anterior (países agrícolas). ·
1 . 2 . Condições - discriminar as relações econõmtcas com os países
internas. agrários como tentativa de suprir ou reservar recursos
naturais próprios..
- identificar que a presença de recursos naturais abun-
dantes e/ ou diversos nem sempre levam ao processo
industrial.
'1 . 3 . Condições - explicitar nlvel e média ~e vida, lndice de superação
Sociais. das necessidades vitais e das condições de lazer dos
paises industriais.
2. O processo histórico - identificar o processo de implantação de uma eco- - orientação de pesquisa.
da implantação e de- nomia industrial como essencialmente histórico.
senvolvimento de uma
economia industrial. I
- identificar urbanização como conseqüência da indus- - análise de texto.
trialização.
- identificar a industrialização e a urbanização como - leitura de jornais (atualidades).
um dos fatores posslveis da "quebra" de equillbrio
ecológico. ' ·
- reconhecer que o crescimento do mercado exerce uma - orientação de semintrios que poderão ser feitos pelos
2 . 1 . Transição de uma influência desintegradora sobre a estrutura do feuda- diversos grupos de classe.
economia f e u d a I
para uma economia lismo.
capitalista. - identificar o perlod~ renascentista como um perlodo
de modificações artlsticas, religiosas, cientificas e
sociais.
- A Revolução - relacionar a desintegração da estrutura feudal e o
Comercial. surgimento das cidades que passaram a possuir inde-
pendência econOmica e politica.
N
--
foi
- reconhecer que o começo dos tempos modernos -
diver
~
- assinalado pelo emprego de técni cas mode rnas
o
sas, que modificaram a arte da guerra, a transmissã
da cultura e da navegação.
e as
- relacionar o emprego das técnicas modernas rela-
grandes modificações que se proce ssaram nas
ções entre os povos e os indivfduos.
rna.
2. 2. Ação colonlallsta da - situar os problemas religiosos na Europa mode
, Europa na América,
Africa e Asla. e a
ntal .na - construir um mapa-mundl, enfoc ando a expansão
·- identificar o papel ,xerc ido pelo europeu ocide ação colonialista da Europa.
ios, e espe ciaria s no
procura de riquezas em minér
além-mar.
a apli- - análise de texto.
- Formação do Es- - relacionar a fundação dos impérios coloniais e obje-
o
cação da polfti ca mercantilista pelos reis com
tado Moderno,
tivo de ampliar o seu poder polrtico.
ão do - orientação de pesquisa.
'- relacionar: Revolução Comercial, europeizaç
mundo e resta belec imento da escra vidão .
tação
iais. - seleção de turmas para seminários, com orien
- caracterizar a formação das sociedades colon direta pelo professor.
eus,
- caracterizar o sentido competitivo entre os europ
das relaç ões capi-
Impulsionado pelo desenvolvimento
talistas.
s di-
- reconhecer no encontro de sociedades de nfvei
da civiliz ação europ éia.
ferentes o caráter· de domfnio
s a ori-
- Orlgin~lidade - reconhecer na queda do poder absoluto inglê
despo t
, ismo em outras terras .
da Inglaterra. gem da queda do
gerais
- Caracteres ge- - ident ificar as relações Internacional~ caracteres
da poUtica européia e os conflitos princ ipais.
rais da polrtlca
européia.
de
- Independência - caracterizar e localizar no tempo os movimentos
independência das colôn ias americanas.
das Colônias
Americanas.
transfor-
.- A queda do an- - Identificar as bases nas quais se operam as
mações da economia e da socie dade franc esa.
tigo Regime
Frances.

l
·-~.. , . -·.,I ·· ·.., .·-..:;;~~-~ -; ·, _e'i........it)Stl'dM"Y'PP7UZPrsDVJ iloiA!'i'Wkl?f"ED.
~~~~J!''-""~r;,.;.;;,~..:~-~ ';'"'..._.,.....;i · · ·-.:·JVHC~~~-•; ::a ;:ç.;n:p:r-.:twt ltt I tW

2. 3. A revoluçlo lndue- - Identificar que a derrubada do locallsmo urbano e o


trlal. - análise de textos.
enfraquecimento dos monopólios do~ gulldos artesa-
nais colaboraram para o crescimento da produção ca-
pitalista, seja na manufatura seja na forma doméstica.
- reconhecer a necessidade do próprio capital Industrial - orientação de pesquisa.
nascente se emancipar dos monopólios restritivos na
esfera do comércio em que o capital mercantil se acha
entrincheirado.
- relacionar investimento de capital na agricultura e - se!eçlo de turmas para seminários (com orlentaçlo
criação de um ,proletariado rural. próxima do professor).
- relacionar Investimento de capital na agricultura e
criação de um mercado Interno para os produtos ma-
nufaturados.
- definir a Influência do mercantilismo e a acumulação .
de capital para o processo da revolução industrial.
- diferenciar Indústria doméstica de grande indústria.
- identificar revolução industrial com a transformação na
estrutura da indústria:
- definir as fases da revolução industrial.
J
- reconhecer que a revolução industrial foi o primeiro
grande movimento verdadeiramente universal no qual
se engajaram todos os povos do mundo, quer como
consumidores, q~er como produtor~s.
- Identificar que as revoluções Comercial e Industrial,
juntas, explicitam o processo de d~sequlllbrio econô-
mico mundial.
- caracterizar Revolução Industrial como processo
"· continuo.
.- relacionar combinação de circunstâncias excepcional-
mente favoráveis, no inicio do século XIX, na Inglaterra,
(derivados da sua economia) e o florescimento de uma
sociedade capitalista.
- reconhecer que a própria expansão do mercado foi
produto conjunto da invenção, maior divisão de tra-
balho, produtividade aumentada e crescimento demo-
gráfico.
- relacionar Revolução Industrial e avanço cientifico no
~
- mundo contemporâneo.

...... ~
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... A expansão do mo- ·- caracterizar a instabilidade européia diante da evolu- - orientação de pesquisa bibliográfica.
~ vimento liberal-In- I ção do capitalismo.
dustrial na Europa:
As unificações po- - identificar o sentido das lutas pelas unificações polf- - construir mapas ffsicos e superpô-los a mapas poll-
lfticas da Itália e ticas da Itália e Alemanha. ticos anteriores e posteriores à unificação, mostrando
Alemanha. a importância que os recursos naturais tiveram na deli-
mitação das fronteiras.
A ação de domfnio - identificar o processo pelo qual se implantou o do-
econômico sobre o mfnio econômico europeu sobre a maior parte do
mundo Americano, mundo.
Africano e Orien-
tal.
- Identificar o novo estágio do capitalismo em nossos - orientação de pesquisa bibliográfica.
tempos: monopolismo e neo~colonialismo.
- definir e explicitar as grandes concentrações indus- - elaboração de "jornais murais".
triais-financeiras: cartel, truste, " pool". -
- relacionar o desenrolar das crises do capitalismo mo-
nopolista com· as guerras de amplitude mundial.
- caracterizar a situação do Império Russo e as .trans-
formações que levaram à implantação de uma eco-
nomia coletivista.
- conceituar socialismo.
- Identificar as tranformações ocorridas na · Europa no
perlodo de pós-guerra 1914/1918.
- caracterizar novo mapa polftico europeu. - construir mapas superpostos para melhor visualizar as
transformaçõe s.
( - análise de textos.
O perfodo entre- - caracterizar o aparecimento de doutrinas antagônicas
-guerras. no perlodo entre-guerras.
- caracterizar os regimes fortes dessa época, definindo - construção de mapas determinando os blocos.
as implicações com a situação que os proporcio-
naram.
A 2. 8 Guerra Mun- - reconhecer na 2. 8 guerra mundial os fatos de transição - orientação de seminários.
dial. econômicos, sociais, científicos e tecnológicos que
têm caracterizado as sociedades 110 atual moménto
histórico.
Caracterização do - constatar a existência de dois blocos existentes no
mundo quanto a: mundo, quanto a nlvel de des~nvolvimento e sistemas
econômicos e políticos.
- nfvel de delen vol- - defini r empr eu multlna~onal.
vtmento.
- elatemae econOml· _. caract erizar as relaçõ es entre esses dois blocos .
001, · polltlcoe.
·- Identi ficar que o equlllb rlo mundi al gira em torno des-
. ses blocos.
O equlllb rto mun- - Identi ficar as prganlzaçOes polftlc as mundi ais.
dial • •• organlza-
ç&te polltl cu:
- ldent)t lcar as vérlas etapas do pensamento Intelectual
e arttstlc o do mundo contem porlne o.
1 - elabor açlo de organ ogram a das organizaç~es estu-
-ON U. - relacio nar o papel desempenhado pela ONU na busca
do equlllb rlo mundi al. dadas.
- ldent1flcar no papel desempenhado pelas organizaçOes
OEA, ALAL,C e Pacto Andino a busca de soluçOes
conjun tas americanas para problemas comuns.
- M.C.E.; OTAM; - IdentifiCar que uma das caract erlstica s de nossa época
OTASE; OTOM. é a busca de soluçOes regionais mais amplas para seus
problemas.
- Pacto de Varsóvia, - relacio nar que, atualmente, não hé salda Individual
C.O.M.E., C.O.N. para os problemas mundiais.
- valorizar o trabalh o desempenhado por todas organi -
zações na busca de uma solução comum de paz, jus-
tiça e fraternidade entre os homens.
Concl uslo: SlnteM . - identif icar algumas perspectivas de salda para o ho-
mem do mundo de hoje.
- demonstrar atitudes de fé no homem; na sua capaci- - o professor deveré retoma r com os alunos os princi-
dade de constr uçlo e de decisão. pais aspectos tratado s no tema geral da Unida de
111. Após a slntese, ·deline ar com os alunos algum as
perspectivas de salda para o mundo de hoje atravé s
de análises de músicas, textos literári os e/ ou clen-
tfflcos.
- Identificar o universal no quotidiano. - elaborar uma slntese gréflca como conclusAo.

~
-
o DESENVOLVIMENTO
DE ~ H A B I L I'D A DE S
EM ESTUDOS SOCIAIS.
NiVEIS 1 2 3 4

SÉRIES 1" 2" 3" 4" 5" 6" 7" 8"

1. Habilidades básicas relativas ao conceito de tempo.


'
O aluno será capaz de: -

1. 1 . Compreensão de termos que designam unidades


de tempo.
- identificar ·a data do dia . . ........ . ...... . X
- marcar o tempo no calendário . . . ........ . X
- reconhecer os slmbolos convencionais que
exprimem horas, dias e outras unidades . .. . X
- identificar os intervalos de tempo como sema-
na, mês, ano ... .... .. . . .. . .. . . .. .. . . .. . . X
- identificar termos temporais como gerações,
expressando-os em gráficos . . ......... . .. . X
_,_. substituir nos gráficos de .geração, as Idades
dos vultos contemporâneos pelas respectivas
datas de nascimento . ........ .. .. . . ... . .. . X
- identificar a sucessão de tempo em termos de
anos decorridos (década, século) . . ... . .. .. . .X X
- utilizar vocabulário especifico sobre o tempo X X X X

1.2 . Compreensão da seqüência cronológica.


- reconhecer o decorrer do tempo através das
diversas atividades que realiza .. . .. .. . . .. . X
- relacionar a distribuição das atividades diárias
a termos temporais como dia, noite, manhã,
tarde, passado, presente, futuro, antes, depois X
-
- construir linha· de tempo, aplicada à deli-
mitação de intervalos de tempo e suas ativi-
dades diárias, usando ilustrações . .. .. . . . . . X
- planejar o seu di~ escolar e observar o seu
planejamento no decorrer'do dia ... .. .. . . . . X
- identificar a seqüência da-evolução de um ser
(planta, ou animal ou a própria) . . . . ... . .. . X
- relacionar a distribuiçio das atividades dlérlas
a horas . ... .. . .. ... • .• .. . . .......... . . . . X
- identificar um acontecimento como parte de
uma ~üência cronológica . . .. .. ... ... ... . X
- situar numa linha de tempo (wsando Ilustra-
ções) acontecimentos famlllais e escolares
mais significativos, em seqüência .. .. . . .. . . X
'
126
NiVEI s 1 2 3 4

SÉRIES ,. 2• 3A4A
. s• &• 7•8"
- Inferir que com 0 decorr
e pessoas se modificam er do tempo as coisas
- reorganizar um cal d · · · · · · · · · · · · · · · · · · X X
dias de um mês S:n érlo de mal'leira que os
horizontal continua disponham em uma linha
- ·relacionar conteúdo. ~~~ ·E· · ,· ·d· · · · · · · · · · · · X
épocas . . . . . . . . s u os Sociais a
- construir linha de..t. · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · X X X X
elementos de cultur:mpo aplicada a alguns
slt ···················· X X
- deu:~r~:o::q~~~~~~ devdlda vultos históricos
. ' nan o uns com outros . ' X X X
- sttuar cronologicamente
nlflcatlvos da história doo:r::'s~rcos mais sig - X X X
- stituar acontecimentos históricos ~~· ~~q·~~~~;a
emporal X X X
- construir li·~~~·~~ ·~~~~~· ~~·~· ~~.~~~~~~~ ·~·
escala usada e utilizando legenda .. ... . .. . ~ X X X

1 .3. Conversão do tempo em unidades aritméticas.


- calcular horas o •• •• ••• • • • ••• • o • •••• ••••• X X
- calcular dias do mês o • o • o o • • o •• · ·- · o o • • •• o o X
- calcular, jogando com anos •••••• o •• •• • • • • X X
- calcular o tempo que separa um aconteci-
mento do presente ..... . . .. . .. . ..... . ... . X X X
- fazer .-cálculo da hora em diversas partes ·do
mundo . . . . .. .. .... ... .... . .. . . . .... .. . . X X
- estimar o tempo que separa um aconteci-
mento de determinado marco histórico . .. . . . X X X
- relacionar matematicamente datas . . .. . .. . . X X X

1.4. Compreensã.o das diferentes durações dos vérlos


perlodos históricos. -
- identificar situações de duração e afastamen-
to de sua experiência . . . . .... . .... . . . ... ... X
- comparar longos e curtos perlodos de evolu-
ção de elementos de cultura, utilizando grá-
ficos .......... . .. . .... · ·. · · · · · · · · · · · · · · X X

- comparar longos perfodos e curtos perlodos


da história do Brasil . . . . . . .. .. .. . . ... .. .. . X X
- situar as épocas e os perfodos da história .. . X X

2. Hablll<tades básicas relativas ao conceito de espaço.

O aluno será capaz de:


2. 1 . Localização. I

X
- Identificar posição, distAncia e direção
- localizar, em relação a um ponto de refer~n-
cia, aspectos de localidade, cidade, municlp1o,
X X
região, estado ....... : · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·
- localizar a planta da cidade, no mapa do mu-
X
nlcfplo . . . ...... · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·
X X
- localizar, utilizando latitude, longitude

127
NÍVEIS 1 2 3 4

. SÉRIES 1" 2" 3" 4" 5" 6A 7" .,.

- determinar a localização relativ~ de palses,


continentes, rios, cidades, cade1as de mon-
X X X
tanha ....... .... .. ... . . · · · · · · · · · · · · · ·

2. 2. Orientação.
- determinar as direções de posição ~e um obje-
to, pessoa ou lugar em relação a pontos de
referência .. ..... . ... .. ... · · · · · · · · · · · · · · X

- determinar as direções em relação dos pontos


cardeais .......... ... ... . . . . . ........ · · · X X

- determinar as direções em relação aos pontos


colaterais, subcolaterais . . ...... ..... ... · . · X

- orientar-se pelo Sol . .. ...... .. ..... .. · · · X

- orientar-se pelo Cruzeiro do Sul . ...... . · · · X

- orientar-se pela sombra ..... .. . . . . .. ... · · X

- orientar-se, utilizando a bússola .. ........ . X

- orientar-se, interpretando mapas . ........ . X X X


- orientar-se, interpretando globos .... ... . . . X X X X

- determinar as posições dos polos pelas dire-


ções: norte, sul, leste, oeste ... . . .. .. . ... . X X

- identificar linhas, tomando o equador .como


ponto de referência . ... .. .... ... .. .... . -. . . X
-
2.3 . Utilização de mapas e globos.
usar e/ou construir maquetes e plantas sim-
ples da vizinhança da escola, utilizando sinais
convencionais (simbolo pictórico) que repre -
sentam a realidade observada .......... . X
- usar e/ou construir plantas simples que re
presentem os elementos naturais e culturais
-
de _sua localidade e/ou cidade, utilizando
slmbolos pictóricos ....• .... . . . .. . . . ..... X
- construir plantas ampliadas nas direções -car-
deais . ...... ... . . . . ... . ..... .... . .. . . . . . X
- introduzir legendas nas plantas, com as res
pectivas explicações dos slmbolos pictóricos
-
X
- fazer uso da planta local ... . ... . .. . . .... . X X X
- utilizar escala para distâncias familiares . . . X X X
- traçar rotas e itinerários . . .... ... ... .. . .. . X X X
- utilizar escalas expressas graficamente para
calcular distâncias em linha reta . .. ... ... . X X X
- utilizar escalas para 'descobrir extens6es de
rios, rotas aéreas e marftimas . ... . : ..... .
X X
- comparar mapas desenhados em escalas d 1-
ferentes . .. .. .. . : . .... . ... .. . .. . .. . . .. .
X X
- utilizar escalas expressas por uma propos1-
çAo ....... .... . . .... .... . •......... . . .
X X
- utilizar escalas expressas por uma razão .
X X
- Identificar os sfmbolos utilizados nos mapas
X X X
- reconhecer que um mapa 6 uma parte do
globo . ... . .. .. . ·.... . .... . . .. .... . ... . .. X X X
128
NiVEIS 1 2 3 4

SÉRIES 1" 2" 3" 4" S" 6" 7" 8"

- discriminar diferentes espécies de mapas e


seus significados (polltlcos, flslcos, históricos,
rotas de transporte, tempo, população, relevo) X X X
- confeccionar mapas .. . .. .. ..... . . . . .. ... . X X X
- reconhecer que um mapa é ·uma representa-
ção plana, em pequena escala, de superflcle
curva ... . .... .. . .... .... ..... .. . .. . . ... . X X X
- reco~hecer os slmbolos convencionais para
os diferentes aspectos naturais e culturais (ci-
dades, capitais, estradas de ferro e rodovias,
rios, montanhas) .. . . .. ..... . . . .... . .. . . . . X X X

- descobrir relação entre fatos da realidade re-


presentada (altitude e densidade demográfica,
terras e agriculturas, montanhas e quedas de
chuva, Indústria e recursos naturais localiza-
ção de cidades e recursos naturais .. . ) .. . . - X X X
- utilização de mapas conjugados com a utili-
zação de outros instrumentos de g~ografla (fo-
tografias, cartas, projeção, gráficos e tabelas) X X

3. Habilidades básicas relativas à leitura.

O aluno será capaz de:


3 .1 . Habilidade de domlnlo . do texto.
- Identificar idéias principais ..... . . . . .. . . . . . X X X
--::- apreender a, idéia central .. ... ......... .. . X X X

- apreender conceitos bás!cos . . . .. . .. .. ... . X X

_- apreender exatamente o pensamento do autor X X


- localizar Informações . .. . ... .. .. . .... . . .. . X X X
- coligir dados . .. .... ... . . . . . . .. ...... . ... . X X X
- pesquisar através do material de leitura . .. . X X X
- recrear-se X X X X

3. 2 . Habilidade de sumariar idéias e organizá-lãs.


--:- organizar Idéias e fatos em significativa ex-
pressão escrita e oral . .. .. . . . . . . . ..... ~ .. . X X X
- organizar em súmula, sob a forma de diagra-
mas, esquemas ou resumos, as idéias do texto X X X

3. 3 . Habilidade de Identificar e interpretar vocabulá-


rio especifico. X X X X

3. 4. Habilidade de manusear o livro.


- utilizar Indica, prefácio, rodapés, Indicas re-
missivos ... . ........ . . . . . . . . · . .. . . . · . .. . X X X
- utilizar palavras-chave, tópicos, Ilustrações .. X X X

3. 5 . Habilidade no uso de biblioteca.


- usar material variado (livros, periódicos, taba-
belas, linhas de tempo . .. ) .... . . .. . . .. .. . X X X

X X
- elaborar Indicação blbiográfica correta . .. . . .
X X
- usar materiais de referência bibliográfica .. . .
X X
_ preparar uma bibfiografia . · · · · · · · · · · · · · · · ·

' 129
!.
NÍVEIS 1 2 3 4

SÉRIES 1" 2" 3"4" SAGA 7" 8A

'4 . Habilidades de observação, análise e critica, generali-


;
zação e organização. ,
O aluno será capaz de:
4 .1 . Observação.
- observar diretamente ... . . . . .. .. · · · · · · · · · vx X X X

- observar através de materiais visuais . .. . · · · X X X X


X
- estabelecer relaçõ~s entre os fatos observados X X X
X X X
- coligir dados· . . . .. .. .. .. . . · . · · · · · · · · · · · · · ·
X X X
- tomar notas . . . ..... . ... . . . · · · · · · · · · · · · · · ·
- descrever os fatos observados (relato oral) . . X X X X

- reorganizar as experiências adquiridas pela


observação .. .... . . . ... . . .... .. ... · · · · · · X X X

- memorizar eventos Importantes ... ... ... . . . X X X X

4.2. Análise e critica.


- discriminar fatos essenciais e secundários X X

- avaliar criticamente as. fontes de informação X X


- discriminar entre fato, opinião e falsidade .. X
- julgar objetivamente pontos de vista diferentes \ X X
- analisar argumentos de propaganda .. . . . . . X
- formar e usar pensamento critico nas si-
tuações problemáticas, objetivando os proble-
mas, procurando esclarecer dificuldades e/ou
ampliar conhecimentos . . .... . . . . ... . .... . : X X

4. 3. Generalização e aplicação.
-.ter o domlnio de fatos detalhados X X
- documentar-se, registrando os dados neces-
sários ... . ... . .. . . . . . . . . .... . ..... .. . . . . X X
......:... pesquisar independentemente -e de acordo
com formas prescritas . . ... . . . . . .. ... .... . X
- tirar conclusões dos fatos observados .. . .. . X X X
- inferir· prováveis conseqüê~cias ... . , . .... . . X .x
4 .4 . Organização.
- planejar e executar o planejado ........ . . . . X X X X
- planejar o eficien~ uso do tempo . . .. . . .. . X X X
- planejar atividades complexas dentro de
prazos . .. . . .. . . ... . .... .. ..... . ... . ... .
X X

5. Habilidades sociais em atividades de grupos.

O aluno será capaz de:


5.1 . dar idéias e partilhar Idéias de outrem X .X X X
5 . 2. B;IJernar a vez de falar e de usar objetos e mate-
nais ... . .. . . .. ... . ...... . .. .· . . .. . : . . . ... . . X X X X
5.3. expor suas opiniões com desembaraço e segu-
rança, dirigindo-se a todo o grupo . . . . . .. ... . .
X X X
5.4 . respeitar a Idéia de companheiros . .. .. . . ... . . x X X x·

130
NiVEIS I 2 3 4

SÉRIES IA 2A 3A 4A s• &• 7 14 a•
5. 5. dirigir-se aos companheiros, cortesmente, não
lhes impondo seu ponto de vista autocratica-
mente .. .. .... . . . ... . . . . . . . . . . . . . . ... .. . . . . X X X X
5. 6. pedir esclarecimentos e acrescentar Informações X X X
5. 7 . concordar ou discordar, utilizando argumentos
convincentes . . .. . . ... . . . . . . .. . . .. .. . . . .. . . . X X X
5 .8 . ceder mediante argumentação convincente dos
companheiros . . ... .. . .. . .. . .. . .. . . . . . . . .. . . X X X
5. 9 . trabalhar cooperativamente ... ....... . .. . .. . . . .... . X X X X

5 . 1O. procurar informação em fontes certas . . . . . .. . . X X X X

5 . 11 . desempenhar as responsabilidades assumidas .. X X X X

5 . 12 . pensar e decidi r por si mesmo .. . .. . .. . .. . . .. . X X X X

5 . 13. identificar situação problemática da escola, da


X X X
classe ou de seu grupo . . . . ...... . ..... . . .. . .

131
COL~~ABORADORES
ELABORAÇÃO DOS DOÇUMENTOS PRELIMINARES

1. Ariovaldo Umbelino de Oliveira


2. Flávio Venâncio Luizetto
3. Glória Elisa 8 . P. Von Buettner
4. Helena Mirabelli
5. Heloisa Beargotti Pires
6. Heloisa Penteado
7. Hélio de Alcântara Pinto
8. Roberto Wagner de Luto
9. Walkiria Mortati de Brito Lima

ANÁLISE CRÍTICA DO GUIA CURRICULAR DE ESTUDOS SOCIAIS

1. Aristocléa Oliveira Martins


2. Arlete Dias
3. Celia Cartapatti
4. Cícero Caliman
5. Cleonice Aparecida do Nascimento Vertoni
6. Daisy Arena Arantes
7. Elias Esaú
8. Emiko Sato
9. Helena Kohn Cordeiro
1 o. João Antonio Rodrigues
1 1. joão Baptista Cerqueira Motta
12 . Júlia Maria Leonor Scarano
13 . Kosuko ltano
14. Lúcia Frotta Barsanetti
·1 5 . Maria do Rosário Teixeira Carpintieri
1 6. Maria Neide Sampaio Baruselli
17. Marilena França
18 . Neusa Ponciano Daninho
1 9. Norival Vieira da Silva
20 . Nyssé A . Ri no Sanches
2 1. Pedro Cancilliero
2 2". Ruth Novaes la Scala
23 . Sílvia Gondim Borges
24. Vera Lucia Vieira
2 5. Yolanda Mustaphá Ale

132
CI ÊN CI AS
CO NT EÚ DO

1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS GERAIS
3. CONCEITOS BÁSICOS
I

4. SÉRIES: 1a. à Ba . série


Tema " central:
objetivos
-
- conteúdo programático
atividades sugeridas

IN-TR OD UC ÃO
'
As proposições curriculares formuladas partem da premissa de que ensinar Ciências
fenômenos
é mais Instrumentar o aluno para utilização de um processo para chegar aosimplica dizer
naturais do que Informá-lo a respeito de um conjunto de conhecim entos. Isto
to dos assuntos, visando retirar do ensino de Ciências
que o enfoque é colocad o no tratamen
o que se utiliza
o compromisso com o livresco e memorlstico em favor da busca, da indagaçã
e atividade s, proposto s numa
convenientemente da metodc;logia cientlfica. Objetivos, tópicos aprende r
lvimento do aluno, pretende m conduzi- lo a
seqüência que visa a atender ao desenvo
a pensar, interpre tando dados a partir de experimentos.
pelas
A estruturação do currlculo permitirá ao professor novos arranjos sugeridos
atender diversific ações de interesse e desenvolvimento dos
diversificações locais ou para
alunos.
escola
As atividades sugeridas são simples e podem ser realizadas em qualquer
sem demandar equipamento caro ou complica do.

Um item, não éspecificamente ~e- Ciências - "me~idas" - dado o seu


caráter
oes, em consonância com o disposto pelo Guia
Instrumental, inclui-se entre as propos1ç
Curricular de Matemática.

133
OBJETIVOS GERAIS
Ciências no ensino de 1.o grau tem como obje.tlvo "o .~esenvolvime~t~ ~~ pens~";~~to
lógico e a vivência do método cientifico e de suas aplicações · (Resol. n. 1 _· .).
Este amplo objetivo entende múltiplos objetivos que se definem em relaçao aos
aspectos:

1. Conhecimentos fundamentais da matéria :


- aquisição de conhecimentos cientificas especificas referentes a fatos, leis,
teorias, principias e vocabulário especializado;
- compreensão das Inter-relações dos fenômenos, dos seres e dos seres com
seu ambiente;
- percepção das aplicações da Ciência na vida diária e das implicações da
Ciência e da Tecnologia para a civilização atual;
- . comprAensão de que a Ciência é uma atividade do homem dirigida a enten-
der e adaptar..se à Natureza;
- compreensão da inter-relação da Ciência com outros campos do co-
nhecimento.
2. Habilidades de utilização do método cientifico.
Desenvolvimento da habilidade:
- de pesquisa objetiva como uma condição da validade das explicações dos
fenômenos;
- do emprego do método cientifico: de coleta de dados, formulação e verif i-
cação de hipóteses, conclusão e aplicação;
- de observar, analisar, classificar, medir, criticar, generalizar, necessária para
efetivar o processo de pesquisa clentlfica;
- de identificação e resolução de problemas;
- de buscar informação fidedigna em ·publicações;
- de avaliar Informações;
- técnico-manuais indispensáveis ao desenvolvimento nos campos cientificas
e tecnológicos;
- de tomar decisões, baseando-se em dados;
- de encontrar soluções novas para os problemas que se ap~sentam.
3. Desenvolvimento de atitudes e valores:
- ~ubstituição de preconceitos, supertlções e crendices por explicações obje-
tivas de fundamentação cientlfica;
- dese~volvimento do respeito ao trabalho dos cientistas e valorização da sua
contnbulção para o bem-estar comum:
- desenvolvimento da atitude de evitar generalizações sem dados suficientes;
- desenvolvir~'\ento da atitude de apresentar opiniões e submetê-las à critica ;
- desenvolvimento de hábitos e apreciação de trabalhos em equipe ;
- desenvolvimento da responsabilidade na realização de tarefas :
- desenvolvimento de uma atitude favorável à conservação dos recursos
naturais;
- reconhecimento das limitações da ciência.

134
Bi
1. Na natureza existe relação entre os organismos e o ambiente. o homem, orno todo
organismo, age sobre o ambiente e sofre sua Influência.

2. Toda matéria é composta de partrcules.


A matéria está sujeita a transformações.
A energia está sujeita a transformações.

3. Os organismos apresentam continuidade genética e sofrem evolução. -


i
iado pelo
4. A ciência é um empreendimento que resulta de um esforço coletivo Influenc
melo social.
1 A SÉRIE
OBSERVANDO O
AMBIENTE
O aluno deverá explorar o ambiente em que vive e estabelecer as relações entre os
diversos elementos que compõem o seu melo.

OBJETIVOS
O aluno será capaz de:
• observar objetos e seres vivos;
• descrever propriedades dos objetos e seres vivos;
• Identificar propriedades dos objetos e seres vivos;
• reconhecer objetos;
• comparar conjunto de objetos e seres vivos;
• ordenar conjunto de objetos e seres vivos segundo certas caracterrstlcas:
• classificar objetos e seres vivos;
• comunicar oral e graficamente o resultado das observações e dás atividades
realizadas. -

CONTEúDO PROGRAMAH~O

I - Objetos e seres vivos no melo ambiente


1. Conjunto dos objetos e seres vivos.
11 - As plantas do melo
1. Plantas que nascem de sementes.
2. Observaçlo das partes de uma planta.
3. Plantas que servem de alimento.
111 - Os animais do melo
1. Caracterrstlcas de alguns animais.
2. Cuidados com os animais.
3. Relação entre plantas e animais.
IV - Recursos naturais
1. Minerais, rochas, plantas e animais como recursos naturais.
2. Proteçlo aos recursos naturais.

ATIVIDADES SUGERIDAS

O aluno poderá:

observar diferentes objetos e seres vivos de seu melo (seres vivos, rnlnelrals, obje-
tos fabricados), distinguir sua! propriedades e caracterfsticas, semelhanças e dife-
renças e chegar a uma classlflcaçlo;

136
levar o aluno a .~xP.Iorar dlnamlcam~nt~ as relações: "é mais pesado que", "é me-
nos pesado ~~e.. • é mais le~~ que • 'é mais veloz que", "leva mais tempo que".
"é maior que , é menor que , etc.
_ colocar objetos na ordem de volume o~ tamanho.
usar vários sentidos na identificação de um mesmo objeto;
• semear alguns tipos de sementes e observar a germinação;
: preparar vasos ou canteiros para a observação do desenvolvimento das plantas;
tazer uma visita à. feira, à quitanda ou ao supermercado e preparar uma lista de
• plantas comestlve1s; ·
Fazer 0 mesmo numa peixaria e em casas de aves para reconhecer animais usados
na alimentação;
observar o desenvolvimento de pequenos animais;
fazer coleções de figuras de certos organismos vivos;
recortar figuras de seres vivos e reuni-los segundo cert~s critérios:
• desenhar animais e plantas:
• preparar o cantinho de Ciências na classe ou na escola;
usar alguns Instrumentos de jardinagem.

137

'
2A SÉRIE
AN ALI SAN DO AS
REL ACÕ ES ENT RE O
'
HO ME M E O AM BIE NTE

O aluno deverá executar processos de reconhecimento e exploração do melo, utili-


zando diversos tipos de .instrumentos.

OBJETIVOS
O aluno será capaz de:
• estabelecer sistemas de refer~ncia;
descrever a posição de objetos e seres vivos em relação a um sistem~ de refe-
rência; ,.
• reconhecer intervalos de tempo;
• usar unidades não padronizadas e padronizadas de medida de tempo;
• reconhecer que há relação entre velocidade e tempo;
• comparar tamanho e massa de objetos;
• utilizar unidades de medida não padronizadas de medidas de massa;
• ordenar objetos segundo tamanho e massa;
• util~zar unidades de medida não padronizadas de medida de volume;
• usar chaves ou sistemas de classificação;
• identificar alguma~ relações entre os seres vivos e o meio.
• reconhecer a influência de fatores naturais sobre a produção de alimentos;-
• adquirir noções relativas à criação de animais domésticos:
comunicar resultados obtidos oral e graf~c:=tment.e.

CONTEúDO PROGRAMATICO
I - A Terra .
.
1 . · Forma. Tamanho.
2 . Terra, Lua e Sol.
3. Movimentos da Terra.
3. 1 . Sistemas de referência.-
3 . 2. Dia e noite. Orientação pelo Sol.
3. 3 . Estações do ano.
4. Superflcie da Terra.
4. 1 . Rochas e Minerais.

11 - Plantas
1. Disseminação de sementes.
2. Condições de germinação da semente.
3. Desenvolvimento da planta.

138
_ Animais
111
1. Animais t~rrestres e aquáticos.
2. Ciclo vital de alguns animais.

IV - Medidas não padronizadas de medidas linear, de massa, de volume e de tempo.

v- Recursos naturais

1. Recursos da comunidade.
1 . 1 . Renováveis e não renováveis.
/

2. Derrubadas e ·Reflorestamento.

ATIVIDADES SUGERIDAS
o aluno poderá:

• estabelecer sua posição em relação a vários sistemas de referência (casa, escola,


sol);
• realizar sombras;
• construir um modelo que mostre a posição do Sol, da Terra e da Lua;
• determinar a utilidade de algumas rochas e de alguns minerais;
• realizar experimentos controlados para conhecer algumas condições para a ger-
minação da semente: água, luz, profundidade do plantio;
• estudar o ciclo vital de alguns animais do seu meio;
• visitar terrenos e procurar as relações entre plantas, animais e o solo;
• usar diferentes padrões como o palmo, pedaço de barbante ou pedaço de ma-
deira para fazer algumas medidas;
• comparar objetos de massas diferentes e ordená-los;
• construir uma balança com material simples;
realizar atividades de encher e esvaziar recipientes diferentes e da mesma capaci-
dade;
• usar ampulheta, pêndulo, l"elógio;
• construir um relógio de sol;
• medir a altura de pessoas de diferentes idades (usando fios ou dispositivo ade-
quado);
• fazer uma lista das atividades mais comuns de adultos e crianças;
• fazer u·ma lista dos instrumentos de medida usados em loj.as, supermercados, etc. ;
• procurar em jornais e revistas infantis informações sobre recursos naturais.

\
i
··j

<
" 139
3A SÉRIE
ANALISANDO A
INFLUÊNCIA DO HOMEM
SOBRE O AMBIENTE

O aluno deveré relacionar o Homem e o ambiente onde vive, analisando as Influên-


cias mútuas.

OBJETIVOS

O aluno seré capaz de:


Identificar os estados da mat6rla;
• descrever o ciclo da égua na natureza;
utilizar a égua como fonté de energia;
conhecer processos de purificação da égua;
Identificar os componentes da égua;
Identificar alguns componentes do ar;
• reconhecer efeitos da pressão sobre os objetos;
• Identificar variáveis em um processo;
• ·planejar experimentos, controlando varlévels;
. ---
• relacionar . estrutura - funçlq nos vegetais;
• Identificar recursos naturais conhecidos;
_elaborar tabelas e_..gráficos;
• Identificar e utilizar as unidades padronizadas de medida linear de massa e de
volume, identificando e utilizando-as nos seus múltiplos e submúitlplos;
• selecionar o Instrumento ac:lequado ê grandeza a ser medida.

CONTEúDO PROGRAMÁTICO

I - A Terra

1. Sol: fonte de luz e calor.


2. Estados da matéria.
2. 1 . Ciclo da · 6gua na natureza.
3, Transformaç6es na superffcle da Terra.
3. 1 . Açlo da 6gua e do vento.
4. Solos perme6vels e lmperme6vels.

140
11 - Agua e Ar
água.
1. Algumas propriedades da
açã o da égua.
1 . 1 . Processos de pur ific
a.
1 . 2. Composição da águ
ar.
·2 . Algumas propriedades do
2. 1 . Composição do ar.
2. 2. Pressão do ar.
o tempo.
3. Algumas observações sobre
3.1 . Temperatura.
3. 2. Umidade.
' 3 . 3. Ventos.

111 - Plantas
ar, luz..
1. Necessidades vitais: água,
2. Nutrição.

IV - Animais
1 . Necessidades vitais. homem.
causados pelos anima.l s ao
2. Beneficios e prejulzos
dades de medida.
V - Padronização das uni me.
de comprimento, massa e volu
1 . Unidades padronizadas
a.
2. Instrumentos de medid
Naturais.
VI - Proteção dos Recursos
l.
1 . Agua - recurso natura
de erosão.
2. Agua e vento - fatores
l.
3 . O solo - recurso natura
con seqüências.
4. As queimadas e suas

AT:71DADES SUGERIDAS

O aluno poderá:
nando com o que oco rre
liza r exp erim ent os sob re mudanças de estado, relacio ·
rea
na natureza; vento sobre os solos pro -
stra ndo a ação da água e do
realizar exp erim ent os, mo
;
vidos ou não de vegetação noso e arg i-
po que a águ a leva para se Infiltrar em terreno are
comparar o tem . .
loso; edas, vapor d'á gua );
ndo a energia da água (qu
realizar experimentos, mostra égua e do ar;
Identificar propriedades da
realizar experimentos para
onstrem pressão do ar;
realizar experimentos que dem ar;
identificar componentes do
realizar experimentos para água polulda;
a distinguir água potével .de
utilizar meios auxiliares par uem para a pol uiç ão da
identificar fatores qu& contrib
• realizar experimentos para
água e do ar;
o de água;
visitar estações de tratament dade do vento.
nados com direção e veloci
realizar experimentos relacio

I
·',
(

...
.,'
4A SÉRIE
AP RO VE ITA ND O
OR GA NIS MO S
'to •

'
O aluno deverá relacionar o desenvolvimento da Ciência e o progresso da h~mani­
dade e verificar que os fenômenos flsicos e biológicos são naturais e podem ser explicados
cientificamente.

'
·i OBJETIVOS
.t
O aluno será capaz de:
Identificar reações das plantas; _
Identificar as Inter-relações entre animais e vegetais;
• identificar as variáveis que interferem em um processo;
planejar experimentos, controlando variáveis;
elaborar hipóteses;
identificar alguns microrganismos;
usar microrganismos no preparo de alimentos;
s;
• reconhecer a necessidade de dietas balanceada
adquirir hábitos de higiene alimentar;

- usar de maneira econômica os recursos da natureza para o homem;


distinguir os polos de um fmã;
construir e usar uma bússula;
representar circuitos elétricos com a simbologia convencionada;
modificar condiçõe.s nos circuitos e relacionar causa e efeito;
descobrir soluções alternativas para fazer algumas ligações elétricas:
construir aparelhos simples;
reconhecer a importância da eletricidade na vida humana;
·;

aplicar os conhecimentos adquiridos na prevenção de acidentes:


I
1·.

descrever processos de descoberta cientrfica;
) I • determinar, usando as unidades padronizadas, a medida do volume de um reci-
piente;
• estabelecer relações entre as unidades de medida•

CONTEúDO PROG.RAMATICO

I - Crescimento e desenvolvimento dos vegetais.


1. Reações das plantas ao melo. Tropismos.
·; ; .. 2 Plantas e meios nutritivos.
p
·' J' 3. Condições para desenvolvimento de bolores e bactérias.
3. 1 . Bolores e bactérias úteis e nocivos.
3. 2. Origem da vida. Processos de descobert a clentrfica.
'J .
. t
142
.,.
I

ais.
11 - Crescimento e desenvolvimento dos anim
.
1 . Crescimento e desenvolvimento - tipos
2. Inter-relação animais-vegetais.

111 - Combustão.
1. História da descoberta da combustão.

IV - Magnetismo e Eletricidade.
1 . História da descoberta.
1 . 1 . Bússola.
1 . 2 Eletrização.
2. Circuitos elétricos.
3. Aparelhos elétricos.

V- Unidades padronizadas de medida.


1 . medida de superfície e volume.

VI - Uso dos recursos naturais e a Ciência.

I
;,
!l
~
1 . Meios de conservação dos recursos natur
2. Leis da caça e da pesca.
3 . Uso adequado do solo.
4. Substâncias em decomposição contribuem
ais.

para a preservação do solo.

f. ATIVIDADES SUGERIDAS
O aluno poderá:
car quais os vegetais que se desen-
coletar amostras de solos de seu meio e verifi
volvem melhor nesses solos;
letas e carentes ;
cultivar. plantas em soluções nutritivas comp
tes;
criar animais com dietas completas e caren
fontes de alimentos da comunidade e
visitar mercados, feiras, para pesquisar as
da época;
cultivar alguns microrganismos;
ntos caseiros (pão, vinho, coalhada,
usar microrganismos no fabrico de alime
queijo);
estrangeiros que contr i buí~;:.m para 0
pesquisar a vida· de cientistas nacionais e
desenvolvimento das Ciências;
Redi , Spallanzani e Pasteur;
realizar experimentos semelhantes aos de
da escola ;
proceder ao plantio de áreas disponrveis
ia das plantas na preservação do
realizar experimentos , mostrando a importânc
solo;
do calor;
realizar experimentos, mostrando efeitos
construir uma bússola;
de estática;
realizar exp~rimentos simples de eletricida
construir circu itos elétr icos simples;
construir um modelo de semáforo;
montar motor elétr ico;
montar gerador simples;
construir modelo de usinas elétricas.

143
5A SÉRIE
ALTERANDO
O AMBIENTE
O aluno deverá estudar o Homem como elemento Integrante do ambiente capaz de
controlá-lo e dominá-lo para o seu beneficio.

OBJETIVOS

O .aluno seré capaz de:


distinguir fatos de hipóteses:
formular e testar hipóteses;
planejar experimentos controlados;
coletar e Interpretar dados;
comunicar os resultados de medidas através de tabelas e gréficos;
coiitruir Instrumentos de medida;
construir modelos e discutir suas limitações; f

reconhecer algumas transformações que ocorrem na superflcle da terra;


Identificar cofnponentes do ar através de suas propriedades especificas;
estabelecer processos para medir forças;
• estabelecer relações de causa e efeito entre as varlévels que Influem na mudan-
ça do tempo;
• verificar que certas transformações que defi~Jem as condições do tempo sio In·
fluencladas pela presença do Homem;
reconhecer padrões de organlzaçlo dos fenômenos e relacionar com temores e
superstições;
• analisar semelhanças de certas condições para previsão do tempo;
I

• fazer previsões com base nas observações;


reconhecer a simbologia usada em meteorologia.
I

CONTEúDO PROGRAMATICO

1 - Solo
1. Estrutura e composição do solo.
2. Solo e condições meteorológicas.
11 - Ar atmosférico e égua.
1 . Propriedades da égua.
2. Observações de fatores que Influem nas mudanças do tempo.
2. 1 • Presslo.
2. 2. Temperatura.
2 . 3. Umidade.
3. Medidas nas condlçOea atmosf6rlcas.
3. 1 . Instrumento• de medida.

144
4. Análise das condições meteorológicas
4. 1 . Previsão do tempo. ·

111 - Plantas e o Clima.


1. Adaptações dos vegetais.
2. Influência da égua no clima
Cartas mete oroló gica e su~s implicações na Agricultura.
3. s e <;alendérto agrlcola.
IV - Animais e o Clima.
1. Adaptações dos animais.
2. Influ ênci a das condições meteorológicas no desenvolvimento de animais.

V - Prot eção do organismo contra as Intempéries.
1. A luta do Homem contra as intempéries.
2. Impo rtânc ia da previsão do tempo.

VI - Uso dos recursos naturais.


váveis.
1· Uso racio nal dos recursos naturais não reno
recursos naturais renová-
2· Pl~nejamento para o real aproveitamento dos
veiS.
recú.rsos naturais.
3. Descoberta de substitutivos para certos
to dos solos. 1
4· A luta cont ra a erosão e o enfraquecimen
e o tempo.
5. Conseqüências das der.rubadas e queimadas

ATIVIDADES SUGERIDAS

O aluno poderá:
o alguns fatores que podem alterar
realizar expe rimé ntos controlados, mostrand ;
as cond içõe s do solo (chuvas, plantas, etc.)
os sentidos e certos Instrumentos;
observar fenômenos da natureza, usando
es que influem na vaporização da égua;
realizar expe rime ntos para analisar fator
imas da natureza para melhor Inter-
simular no .labo ratór io condições mais próx
pretá-la;
o e medida das condições atmos-
cons truir e utiliz ar instrumentos de observaçã
féricas;
relativa), usando os dados obtidos;
aprender o manuseio de tabelas (umidade
r incidência de ralos solares e as es-
cons truir uni mod elo que permita relaciona
tações do ano;
isão do tempo;
clas sifica r nuvens e ventos, visando a prev
cons truir tabe las com os dados obtidos;
Iguais em solos diferentes e de plantas
com para r 0 dese nvol vime nto de plantas
diferentes no mes mo sulo ;;
dos ventos;
plan ejar disp ositi vos para com para r a força
anal isar esta tfstlc as de prod ução ;
prep arar proje to de cultu ra vegetal;
orológicas;
visitar fazendas, esta ções agrf.c olas e mete
orológicas. e utilizar conhecimentos
• examinar algu ns ~lamentos de cartas ":'ete
adqu irido s para faze r prev isão do temf'O,
les na esc?la;
cons truir um post o mete oroló gico simp
s usados em Mete~rologia:
reco nhec er algu ns sfmb olos inter naci onai mdade, Ylsando preve-
· · d anizações e serviços da comu gicas .
~rg d" ões mete oroló
• pesqutsar a respe1to e, ligad os às con IÇ
nlr prob lema s de saúd e

145
6A SÉRIE
AP RO VE ITA ND O
SU BS TÂ NC IA S
QU ÍM IC AS
qulmi-
O aluno deverá ser levado a compreender o papel das substâncias e reações mento
controle das reações qulmicas permite um melhor aproveita
cas na sua vida e como o
do ambiente.

OBJETIVOS
O aluno será capaz de:
realizar experimentos controlados;
generalizar e partir de dados;
sintetizar e chegar operacionalmente a leis gerais;
reconhecer as propriedades gerais da matéria;
Identificar os componentes de uma mistura;
descobrir um processo para determinar massa e volume dos componentes de uma
mistura;
determinar a densidade de alguma substância, peso, gravidade;
pesquisar fatores que Influem nas mudanças de estado;
utilizar as mudanças de estado na separação de misturas;
usar as substâncias qulmlcas de maneira adequada;
io;
relacionar reações que ocorrem na vida diária com reações feitas no laboratór
reconhecer transformações qulmlcas que ocorrem num ecossiste ma;
aplicar os conhecimentos adquiridos na prevenção de acidentes relacionados
com substâncias qulmicas;
r
reconhecer que o progresso no campo das substâncias qulmlcas pode contribui
para a preservação da saúde;
l-
reconhecer que o uso de certos produtos qulmicos pode levar a um desequil
brio na natureza ;

CONTEúDO PROGRAMATICO
1- Principais constituintes da Terra.
1 . Exploração de minerais.
2. Extração de substâncias das rochas.
11 - Composição da matéria I

1. Propriedades da matéria.
'
2. Misturas e substâncias.
3. Separação das substâncias.
4. Leis das combinações (conservação da matéria).
5. Estrutura corpuscu lar da matéria.
6. Reações qufmlcas.
6 . 1. Reações qufmicas como fonte de energia.
6. 2 . Fatores que influenciam as reações. qulmicas.

146
111 - Indústria
1. Substâncias sintéticas.
2. Produtos alimentrcios.
3. Corantes:

IV - Reações qufmicas e os seres vivos


1 . Reações que ocorrem nos organismos.
1 . 1 Funções de nutrição.
1 . 2 . Alimentos e calorias
2 . Reações que ocorrem na vida diária.
3. Substâncias qufmlcas e a produção do alimento.
3. 1 . Pesticidas.
3. 2. Saneamento do melo.
3 . 3. Preservação do alimento.
V- Recursos naturais
1. Exploração de minerais.
2. Economia no uso de minerais.
3. Comércio de minerais.
4. Estimativa das reservas minerais brasileiras.
5. Substitutivos para as reservas naturais.

ATIVIDADES SUGERIDAS

O aluno poderá:
substân-
realizar experimentos para identificar as propriedades especrtlcas das
cias;
usar processos de separação de misturas;
• fazer análise quantitativa dos componentes de uma mistura;
;
realizar experimentos para redescobrir a lei de conservação da matéria
reproduzir no laboratório alguns processos usados na Indústri a;
usar materiais caseiros para realizar reações qulmlcas;
, etc.;
• analisar propriedades de substâncias tais como nylon, algodão, plástico
• preparar corantes caseiros e tingir tecidos;
• preparar detergentes, sabões e outros;
sos qufmicos;
• comparar produtos qulmlcos de uso doméstico através de 1.proces
pesquisar alguns fatores de contaminação do meio-ambiente;
• pesquisar conteúdo calórico de alguns alimentos.

147
7A SÉRIE
APRO VEITA NDO
A ENER GIA
O aluno deverá analisar as formas de energia, como o Homem as utiliza e correla-
cionar a Ciência com o desenvolvimento da Indústria e vias de comunicação e transporte.

OBJETIVOS

O aluno será capaz de:


Identificar formas de energia;
reconhecer transformações de energ_la;
reconhecer o fenômeno da Inércia;
relacionar atrito e movimento;
reconhecer o principio da ação e reação n9 movimento dos animais nos dife-
rentes meios~
comparar os vários fenômenos conhecidos;
definir inércia, atrito, ação, reação;
identificar estruturas do animal relacionadas com locomoçlo, localização e pre-
ensão dos alimentos;
relacionar combustão e respiração;
relacionar digestão, respiração, clrculaçlo e excreçlo;
reconhecer vantagens e desvantagens do atrito na locomoçlo;
Identificar o mecanismo da orientação de certos animais;
relacionar estrutura e função dos seres vivos;
oiSservar e descrever a ação dos músculos;
relacionar funç.ão esqueleto-músculos;
construir um modelo de articulação e discutir limitações de um modelo;
determinar o centro de gravidade de um corpo;
aplicar o conhecimento do centro de gravidade ao movimento do animal;
estabelecer relações entre estabilidade, peso, altura e base de sustentaçlo;
construir aparelhos para demonstrar ou medir fenômenos;
correlacionar conhecimentos adquiridos sobrei prlncfplos ffsfcos com aparelhos
domésticos;
discutir criticamente o uso das fontes de energia;
propor razões sobre o papel do uso de recursos naturais e defendê-los;

CONTEúDO PROGRAMATICO

/ I. Formas de Energia
1. Energia cinética e potencial.
2. Trabalho e energia.
3. Máquinas. Rendimento.

148

-
11 - lnterconversOes de energia
gia.
1. Vários exemplos de transformações de ener
2. Cons ervaçAo de energia.

111 - ~ner gla nas comunicações e nos transportes


1. Som.
1.1. FonaçAo. Aud lçio.
1.2. PropaqaçAo do som. Transmissores.
1 .3. Instrumentos que produzem som.
1.4 . Polu lçio sonora.
2. Luz.
2 · 1 · Algumas propriedades da luz.
2 · 2 · VisAo. Higiene da vlsAo.
3. Calor.
3. 1 . Máquina a vapor.
4. Eletricidade e Magnetismo.
s.
4 . 1 . Campainha, telégrafo, telefone e outro
IV - VIda e Energia
1 . Animais e a obte nçio de energia.
do alimento.
1 . 1 . LocomoçAo, locallzaçAo e preensio
raçAo, clrculaçAo e excreção.
1 · 2 · Alimentos e calorias. DigestAo, respl
2. Plantas e obtençAo de energia.
2. 1 . Fotosslntese -e resplraçAO".
2. 2. Fluxo de energia e cadela alimentar.
2. 3. Interdependência entre seres vivos.
3. Atividades e alimentos
V- Energia e recursos naturais
1 . Manutenção de áreas verdes.
ela naturais.
2. E.xploraçio e uso racional de combustfv

ATIVIDADES SUGERIDAS
O aluno poderá:
• construir máquinas simples;
ou em casa;
• .analisar máquinas usadas na Indústria
fen6menos ondulatórios;
• montar uma cuba de ondas para estudar
enos ondulatórios;
• medir experimentalmente alguns fenôm
es sobre lndOstrlas, rendimento per ca-
• pesquisar em jornais, revistas, Informaçõ
plta, etc;
preparar um trabalho, mostrando a relaç lo entre o desenvolvimento da lndtlstria
ultura e outros; '·
e outros elementos como economia, agric
nes simples;
• constr&~ir telégrafos, campainhas e telefo
• montar um rádio simples;
calórico;
• comparar alimentos quanto ao seu· valor
mostrando a llberaçAo de energia sob
• reallzàr ft.xperimentos sobre resplraçio, '
forma de energia térmica;
, lago, beira de rio, etc;
• estudar uma comunidade: campo, praia
am e as condições climáticas e a consti-
• Observar plantas e animais que ar habit
tulçi o do solo dessa área;
área, as condlçOes climáticas, plantas e
• · analisar a cons tltulç io do solo de certa
animais que af viveram._ ""

··e
SA SÉRIE
PREVENDO O FUl-URO
DJ~ ~·- ! lJ M A N J\
O aluno deverá coordenar e sistematizar os conceitos já estudados, após fazer uma
análise de constituição genética do Homem e assim relacionar a Ciência ao desenvolvimento
da Espécie Humana.

OBJETIVOS

O aluno será capaz da:


conceituar reprodução;
concluir que a reprodução· é necessidade vital para a conservação da espécie;
conhecer o trabalho de cientistas que contriburram para refutar a teoria da gera-
ção espontânea ·e as conseqüências desse trabalho em beneffcio da Humanidade;
distinguir modalidades de reprodução-; _
tomar conhecimento de adaptações que possibilitam a fecundação;
relacionar estrutura - função nos organismos;
• prever o genótipo e o fenótipo de descendentes de casais de plantas e animais;
identificar situações para as quais é posslvel estabelecer vários resultados pos-
sfveis;
levantar dados, tabulá-los e calcular a freqüência de certos genes na população;
estabelecer hipóteses sobre o desenvolvimento evolutivo da população humana;
• generalizar a partir de dados;
• prever o desenvolvimento da população humana usando os dados atuais;
reconhecer qüe o conforto do homem depende dos recursos naturais;
ordenar os recursos naturais segundo sua Importância;
• conhecer algumas condições necessárias para o deslocamenao de um foguete;
• realizar experimentos relacionados com a evolução dos transportes;
• fazer pesquisas · sobre medidas de segurança . relacionadas com os meios de
transporte;
discutir e procurar relações entre a evolução da humanidade e os meios de co-
municação e transporte;
.:.;
• analisar vantagens e desvantagens do progresso tecnológico; f
• discutir vantagens e desvantagens~ da exploração do espaço•

CONTEúDO PROGRAMATICO
I - Gravitação
1. Movimento.
2. Força.
3. Massa: força e aceleração.
4. Newton e a lei da gravitação.
5. Orbita dos planetas. .,..
6. O futuro ~o Homem no Universo.
7. Viagens espa~iais.

150
11 - Reprodução
1. Tipos de reprodução.
2. lmportânc~ada reproduçi ;assexuada na Agricultura.
3. Reproduçao sexuada · Meiose e f ecun· dação.
4. Reprodução nos Fanerógamos e nos Vertebrados. .I
111 - Fenótipo e Genótipo
1. Leis da herança.
2. Herança e meio.
3. Evolução e especiação.
4. População e genes. j

'
5. O futuro da espécie humana.
IV - Comportamento
1. Estrutura e funçâ~ do sistema nervoso e glandular em relação à apren-
zagem e à formaçao de hábitos.
V- Os recursos naturais
1· Conhecimento dos recursos naturais e de seu aproveitamento.
2. Recursos substitutivos dos recursos naturais.
3. Conservação de ecossistemas.
4. Conservação do solo e produtividade.

ATIVIDADES SUGERIDAS
O aluno poderá:
• realizar experimentos relacionados com movimento ;
• coletar dados e fazer gráficos relacionados com movimento;
• realizar experimentos sobre queda dos corpos;
realizar experimentos para chegar a algumas leis ou para compreender Idéias de
alguns cientistas (Kepler, Copérnico e outros); .
• realizar experimentos sobre reprodução vegetativa com animais e vegetais;
aplicar os conhecimentos sobre reprodução assexuada em práticas da jardinagem
ou agrfcolas;
analisar e identificar as partes de uma flor;
• estudar grãos de pólen, usando instrumento~ de aumento;
• estudar flores em diferentes estágios de maturidade;
• seccionar os ovários e verificar modificações desde óvulo até formar semente;
• examinar ovos de alguns animais e estudar suas caracterlsticas;
estudar alguns easos de descobertas cientrficas relacionadas com a origem dos
seres vivos (Redi, Pasteur);
• preparar questionários para análise genética de uma população ;
realizar pequenos projetos individuais de pesquisa de . linh~gem ;
• cultivar plantas e animais e estudar o tipo e forma de descendentes;
• analisar alguns caracteres genéticos da espécie humana, tipos sangülneos, sen-
sibilidade ao PTC, daltonismo, etc.;
• realizar excursões para estud.P de comu~ idades e adaptações dos seres que ai
vivem. _ ..

151
COLABORADORES DA
ANÁLISE CRÍTICA
Adolfo Martini
Alice Figueiredo Jardim
Almenor Tacla
Angela Conti de Andrade
Arif Cais
Benedita Braga Gumlero
Daltanham da Silva Reis
Dilma Troncoso · Malhado Rosa
Eduinethy C. Pereira M. Souza
Elze Pinheiro Cagnoni
Euza Fonseca Alves
Euzébio Mossini
Frederico Lencioni Neto
Fuad Daher Saad
Glaucia de Campos
llka Aronson RodFigues da Costa
José Guilherme de Souza Galvão
Julieta Khouri
Lucila Marfil da Silva Porto
Maria Francisca Velez Prado Souza
Maria lzabel qe Silos Canevari
Maria de Lourdes O 'Avila Assumpção
Maria da Penha Ferreira
Marilene Flaitt Valentini
Marilza de Souza Castro
Nicéia I. Marth
Sálua Jacob
Sonia T. Padula Sadalla
Yvone Apparecida Aprea Guedes

I .

152

7
PROGRAMAS DE SAÚDE
CO NT EÚ DO

1 o Introdução

2 o Objetivos Gerais

3 o Temas Básicos : conteúdo

4 o Conteúdo programático por tema e série escolar


(quadro geral)

50 Objetivos específicos relativos a unidades para as 8 séries

153
INTROD U CÃO
,
A criança é um ser em crescimento e desenvolvim~~to na qual ~e identificam . um
aspecto biológico (orgânico e funcional), um aspecto cogm.t•vo, outr~ afet1vo ~ outro pslco-
motor. Estes aspectos não só não são estanques mas se mter-relac1onam e ~nterdependem
estreitamente.
Na determinação das caracterlsticas de cada um destes aspectos e, con~eqüente­
mente, das caracterlsticas da criança como um todo indivisív~l, encontrafr!·Se do1s fatores
básicos e determinantes: a herança e o ambiente. Da interaçao destes dOIS elementos du-
rante a vida um intrínseco e outro extrínseco à criança - resulta como produto um ser
biológico, ps'íquico e social que desejamos seja um adulto sadio e útil à sociedade dentro do
máximo que lhe permitam suas potencialidades.
Na organização do currículo de ensino de Saúde para o 1. 0 grau .estribamo-nos em
alguns pontos que julgamos fundamentais:
1. Partimos de informações elementares para o conhecimento de mecanismos e
complexos, seguindo sempre a orientação de fornecer conhecimentos dentro . da crescente
capacidade de aprender do escolar. Assim, o próximo à criança antecedeu o distante, o con-
creto precedeu o abstrato, as atividades se antepuseram .ao e.nsino sistematizado.

Desta forma, conhecimentos relacionados com higiene pessoal - aspecto ffsico -


(1. 8 , 2. 8 e 3. 8 séries) aparecem cronologicamente antes de noções de comportamento psico-
-social aspectos mental e social.

Nesta ordem de idéias, deve-se notar que conhecimentos relacionados diretamente


com o próprio escolar (uso correto da água para beber - 1.8 série) precederam os relacio-
nados com a família (tratamento doméstico da água - 3. 8 série) e estes se colocáram antes
dos que dizem respeito à ·comunidade (serviços de abasteci'mento de água - 7. 8 série).

2. De maneira ampla, a saúde do escolar deve ser preocupação de um conjunto


adequado de instituições - família, escola, serviço de saúde escolar, serviços médicos
e outros recursos da comunidade, cujo objetivo final é fa'zer com que a criança conheça,
compreenda e adquira comportamentos adequados à promoção, prevenção e recuperação da
saúde.
Desta forma, o currlculo de ensino de Saúde para o 1. 0 grau deve ser entendido como
um componente deste conjunto e jamais confundido com _ o seu todo. ·
3. Na feitur_a deste guia curricular procuramos apresentar a Saúde dentro de uma
visão global bio-psico-social, não fazendo dicotomias desnecéssárras e enfatizando as influên-
cias favoráveis e desfavoráveis dos diversos fatores sócio-econômico-culturais na · saúde.

No afã de não perder esta abordagem, foram incluldos no currlculo de Saúde


aspec.tos. geralmente tratados em Estudos Sociais, ta!s ~o mo: noções de horticultura, criação
de amma1s d~ pequeno porte, fontes de água. Isto fo1 fe1to em virtude da importância funda-
mental que tem na educação para a saúde.

. 4. Dent~o das .n~cessldades do ·próprio escolar e de acordo com a situação de


saude da populaçao b~as11e1ra, procuramos concentrar os conhecimentos a serem adquiridos
pelos escolares no ensmo de 1.0 grau em quatro temas básicos.

A Crescimento e desenvolvimento
Dentro d~ste tema o escol~r deverá adquirir conhecimentos a respeito da origem,
~o ~resc1mento e desenvolvimento do ser humano e dos fatores que neles podem .
...
mflu1r favorável e desfavoravelmente.
·1
,.
154
8 - Nutrlçlo
Em virtude da Influência da nutrlçlo
e da Importância dos conheclmento~o crescimento e desenvolvimento do ser humano
necessidades nu-
,a rledspelto
trltlvas, este aspecto foi considerado soa amante. da satlsfaç lo das

c- Higiene Flslca, Mental e Social


·
Aqui foram lncluldos aspectos relacl ento do
melo, lazer e trabalho e suas lnfluên 1nados com higiene pessoal, saneam
tam~nto social e preven çlo de doen~a~~ positivas e negativas na saúde, no
compor-

O -- Agravos é saúde
Incluem conhecimentos de dlferent com a flna-
lldade de conhecer medidas rétlc es tipos de agravos 6 saúde, sempre
contrlb ulrlo para manute nçl~ P as e normas efetivas de prevenção do doenças que
8 romoç 1o da saúde.

OB JE TI VO S GE RA IS
O educando deveré ser capaz de:

1 . Compreender o crescimento e desenvolvimento do Homem e


conhecer as In-
fluências dos fatores heredit ários e ambien tais que neles Influem;

em a pro-
2. Conhecer e compreender os diversos fatores ambientais que favorec
moçlo da aa~de:
ão aos agravos
3. Conhecer e compreender os mecanismos de protoçl o e prevenç
ambientais à aa~de;
a promoç lo,
4. Conhecer e utilizar os recursos da comunidade que favorecem
prevençlo, proteç lo e ret:upe raçlo da sa~da;
I

5. Conhecer, compreender e agir com responsabilidade em relaçlo


à sua saúde,
• da sua famllla e comunidade.

155
BÁS ICOS
CONTEÚDO S
Na elaboração do conteúdo dentro de cada tema foram discriminados aspectos rela-
tivos ao próprio escolar, ao ambiente, à famflla e ê comunidade.

1. CRESCU\nENTO E
DESEN VOLVI MENT O
A - Crescimento e desenvolvimento e o escolar.
- Identificação de masculino e feminino.
- Reprodução vegetal e animal.
- Gestação e parto.
- Etapas do crescimento e desenvolvimento: recém-nascido, lactente, pré-
-escolar, escolar, adolescente, adulto.
- Maturação sexual.
B - Crescimento e desenvolvimento e o ambiente famltla e comunidade.
- Influências do fator flsico. 1
- Influências do fator econOmlco.
- Influências do fator pslco-soclal.
- Influências do fator cultural.
- Agravos ao crescimento e desenvolvimento.
- Promoção e proteção ao crescimento e desenvolvimento.
- Responsabilidade pelo crescimento e desenvolvimento.
- Controle e necessidade de utilização dos recursos da comunidade.
- formação e constituição da famllla.

2. NUTRI CÃO
,
A - Nutrição e o escolar.
- Finalidade da alimentação.
- Função energética, plástica e reguladora.
- Tipos de nutrientes.
- Importâncias da boa alimentação (qualitativa e quantitativa).
- Diferenças na alimentação de acordo com grupos etários.
- Influência da nutrição no crescimento e desenvolvimento.
- ConseqOências da má nutrição.
B - Nutrição, o ambiente, famllia e comunidade.
- Fontes de alimentos.
· - Produção de alimentos.

156
- Fatores naturais que Influem na produção e preservação dos alimentos.
- Transporte, armazenagem e comercialização dos alimentos.
- Recursos da: comunidade para aquisição de alimentos.
- Influência do fator econômico n~ aquisição dos alimentos.
- Economia doméstica.
- Alimentação da famflla.
- Alimentação na escola.
- Recursos humanos relativos ll alimentação.

3. HIGIENE FÍSIC A, MENTAL E


SOC IAL
A - Higiene trslca, mental e social e o escolar.
- Higiene pessoal. ffsica, mental e social.
B ~ Higiene ·ffslca, mental e social, o ambiente, famrlla e comunidade.
- Condições adequadas de saneamento.
- Agravos ll saúde por deficiências das condições frslcas e ambientais.
- Condições adequadas de ambiente psico-social.
- Relacionamento social: respeito pela saúde de terceiros.
- Utilização dos recursos da comúnldade relativos ll higiene ffslca, mental
e social.
- Finalidade da higiene ffslca, mental e social.

4. AGRAVOS À SAI)DE -
A - Agravos ll saúde e o escolar.
- Agravos ll. saúde por agentes ffslcos.
- Agravos ll saúde por agentes qufmlcos.
- Agravos ll saúde por agentes biológicos.
- Agravos ll saÕde por acidentes.
Agravos ll saúde, o ambiente, a famllla e comunidade•
.. B -
- Fontes de Infecção.
_ Condições ambientais favorecedoras dos agravos ll saúde.
- Utilização dos recursos da comunidade. .
_ Responsab ilidade com relação ao tratamento, transmissão e prevenção
de doenças.
- Medidas de segurança e prevenção de acidentes.
_ Recursos humanos relativos ll saúde.

·/ 157
il

TEMAS 1 A SÉRIE 2A SÉRIE 3A SÉRIE 4A SÉRIE

I ldentlflcaçlo de m. . NoçOes de crescimento e NoçOea de reproduçlo. Maturaçlo Mxual.


CRESCIMENTO E cullno e feminino. desenvolvimento.
DESENVOLVIMENTO NoçOea de crescimento.

11 ldentlflcaçlo de tipos e NoçOes daa lnfluênclu da ldentlflcaçOes de efeltoe Allmentaçlo noe dlflflno
NUTRIÇAO fontes de alimentos. nutrlçlo. da m6 nutrlçlo. t• grupos et6rtca.
Recursos da comuni- Produçlo de alimentos. Produçlo de allmentoe. ConMrvaçlo doe alimen-
dade relativos l allmen- Influência de fatores na- tos.
taçlo. turais na produçlo de ali-
mentos.
Recursos da comunidade
relativos l allmentaçlo.

111 Higiene pessoal. Higiene peaaoal. Higiene pessoal. NoçOes de comportamen.~


HIGIENE FISICA, Asseio corporal. Higiene doa órglos aenao- Importância da higiene - to pelco-soctal. l
MENTAL E SOCIAL NoçOea de saneamento rlals. em relaçlo à própria pea- Traços de temperamento.'
béslco. PosturL soa e aos outros. Habilidades Intelectuais. I
Uso da 6guL NoçOes de saneamento NoçOes de saneamento Relacionamento eoclal. ,
Destino do dejecto e bélico. básico. NoçOes de aaneamento.
lixo. Fontes de 6guL Tratamento doméstico da buico.
Destino Inadequado do 6guL A égua na transmlsalo dei
lixo. Tratamento do lixo. doenç~ •
Contamlnaçlo de alimen- Contamlnaçlo do solo. Responsabilidade peta llm-
tos. pezL ,
Deposlçto doe dejectoe.,
medldu prâtlca.

I
IV - ldentlflcaçlo de agravos ldentlflcaçto de agravos Agravo• l aaOde -por Agravos à saúde porj
AGRAVOS A -l sa(lde por agentes ff-
alcoe.
à saúde-por contágio.
Agravos l aaOde por
agentes blológlcoa. agentes bio16glc0f- l
SAODE Fontes de lnfec~. ,
agentes biológicos. Agravos l saúde por 16-:
NoçOea búlcaa de pre- xlcoa. ·,
vençlo. Agravos l saúde por ac:f.
dentes.

158
..· ..

·6A SÉRIE 7A SÉRIE 8A SÉRIE

,.,. _ do amb lent. tfllco lnftu tncla do fator econOml- lnllut ncla do fator pelco-to- Concepçlo e evoluçlo do
10 cMC irMn to • deeenvot- co no crMc lmen to • dnen - clal tobre o craeolmento e ter humeno.
volvlmento.
""*'to Utlllz açlo doe recuraoe d e
de•envolvlmento.
Vl..o global do creeclmento
Influencia do fator cultural
no creaclmento e deeenvol·
comunidade. • dtllnv olvlm ento . vlmento.
Promoçlo e proteçlo do
cre1clmento e d...nvolvl·
manto.

Nu~Mntll • auu funçGee no Allm enta çlo equilibrada. Finalidade doa allmentoe. Recureoa humano•.
cwgantamo. Dlatr lbulç lo de allmentoa. Aqulalçlo doa allmentoa. Allmentaçlo da famllla. .j
Fontee de allmentoe.

Promoçlo da saúde. Finalidade da higiene flalca,


Noç6el de comportamento NoçOes de comportamento mental e social.
'\ pelco-eocial. pslco-social. NoçOes de saneamento b6-
Apartnc:IL Lazer. alco.
AJustamento psrqulco. lmpo rtlnc ia do ajustamento Medldaa de prevençlo:
psico-aoclal. tratamento da 6gua.
NoçOes de saneamento b6· NoçOes de saneamento b6·
NoçOee de saneamento b6- alco e utlflzaçlo de recursos
lfco. slco. da comunidade.
Contaminaçlo da tgua . Polu lçlo da 6gua.
Tratamento público do lixo. Abastecimento da 6gua.
,. Coleta do lixo. Tratamento dos dejectos.
•.
Depo siçlo doa dejectoa em
., Doença por allmentoe diferentes clrcunstlnclaa.
•;
contaminados.
.>
·•

Proteçlo contra os agravos Agravos à saúde por tntoxl·


Prot eçlo contra os agravos • saúde. caçOes acidentais.
Agravos t saúde por agentes t saúde.
biológicos. Proteçlo contra os agravos
Agravos • saúde por tóxicos. • saúde por acidentes.
Utilizaçlo de recursoa da
comunidade. Recuraos humanos.

NOTA: riam deixar de coincidir'


1 podelas. VIa de regra, esses
rama doe coinc idem (com o ~e o Cttnc
lilluitoa doe Itens prog
o ~~I no rama de Saúde". Todavia, o enio-
com Itens relacionados no gula para no Pr1 xldade· em razlo da sua comp
li-
r-·. Itens estio situados com anterioridade,de comp e ·am que se colocar com ante-
que 6 diverso como diver so 6 o grau 81
mente,rt::!:mente Integrada e na qual
aidade, os reiativos l saúde, especlflca Ademais, na linha espiral da
quer ~
rlorldade, numa prog rama çlo que se abord.alasdos refer ldot Itens atende ao que
ld61as b6slcas s~am repetidamente comportamentos que a criança
a ~·ç ~
PfOgramaçlo para o ensino de Saúde, racaonah~~portamentos que deva adquirir.
18 considerou o momento ótimo , para
16 lenha adquirido, ou para escla rect- fa sobre 159
SÉRIE
OBJETI VOS
TEMAS CONTEÚ DO
PROGR AMÁTIC O ESPECÍ FICOS
BÁSICOS
O escolar deverá ~er capaz de observ .
I Identificação de masculino ar an1maia
e pessoas e classificá-los quanto ao sexo.
Crescimento e e feminino.
Desenvolvimento.
O escolar deverá ser capaz de observ
Noçlo de crescimento. a.r e .reco-
nhecer o crescimento de plantas e an1ma1s.

O escolar deverá ser capaz de teconhe


situação de peso e altura. cer sua

O escolar . deverá .ser capaz


de reconhece r d'f1 e-
11 Identificação de tipos e d
t.:utriçlo. fontes de alimentos. ren t es t 1pos e a11mentos vegetais e animais.

Identificação de recursos - O escolar deverá dominar noções de horticultura.


- da comunidade relativos
à alimentação. ·
- O escolar deverá reconhecer a importância da
merenda escolar.

111 Higiene pessoal. - O escolar deverá reconhecer a importância de:


Higiene flsica, mental - lavagem das mãos
e social. - cuidados com os 'dentes (escovação, tlu~
relação),
- cuidados com cabelos e unhas
- uso de calçados, '
banho diário,
- roupa adequada,
- u~o adequado dos sanitários,
- v1da ao ar livre,
- sono e repouso.

Noções de saneamento - O escolar deverâ reconhecer a importância do:


básico. - uso correto da água para beber
- uso _da água para higiene pesso'al,
dest~no correto dos dejectos,
- destmo do lil(O.

IV ld~ntíflcaçlo de agravos à
Agravos l - O esco)ar deverá identificar situaçOes lavorece-
saude por agentes físicos. dor~s dos agravos à saúde por agentes físicos:
saúde.
~U~Imaduras, choque elétrico. ferimentos p~r
b1etos cortantes e perfurantes e quedas acl·
dentais.

- O escolar deverã reconhecer -medidas de pre-


vençlo em relaçlo aos agravos à saúde por
\,
agentes físicos.

160
/ /

SÉRIE
TEMAS CONTEÚDO OBJETIVOS
BÁSICOS PROGRAMÁTI CO ESPECÍFICOS
I Noç6es de crescimento ·e - O escolar deverá reconhecer as diferentes eta·
crescimento e desenvolvimento. pas de crescimento e desenvolvimento: recém·
[)tSinvotvlmento. -nascido, lactente, pré-escolar, escolar, adoles-
cente, adulto.

11 Noç6es das lnfluênclaa - O escolar deverá reconhecer as Influências da


Nutrlçlo. da nut~lçlo. nutrlçlo sobre crescimento de plantas e animais.

- O escolar deverá reconhecer as Influências da


allmentaçlo sobre o crescimento e desenvolvi-
mento do homem.
Produçlo de alimentos. - O · escolar deverá observar e reconhecer as In·
fluências de fatores naturais sobre a produçlo
de alimentos.

Recursos da comunidade - O escolar deverá ter noç6es relativas à crlaçlo


relativos. à allmentaçlo. de animais de pequeno porte.

.m Higiene pessoal • - O escolar deverá reconhecer a importância dos


Higiene ffslca. mental cuidados com os olhos, ouvidos e nariz.
• social.
- O escolar deveré reconhecer a Importância da
postura correta.

Noç6es de saneamento - O 8$Colar deveré Identificar as principais fontes


básico. ----- de égua para beber.

- O escolar deverá reconhecer as conseqOências


do destino Inadequado do lixo.

- O escolar deveré reconhecer a possibilidade de


contamlnaçlo de alimentos com fezes.

IV ldentlflcaçlo de agravos - o escolar deverá Identificar condiç6es de pro-


Agravos à à aa(lde por contágio. miscuidade.
116de.
- o escolar deveré reconhecer a possibilidade de
adquirir doenças por contágio direto.

- o escolar deverá identificar as doenças próprias


da Infância.

Agravos à saúde por


- o escolar deveré identificar agravos à saúde
por picadas e mordeduras de animais e Identi-
agentes biológicos. ficar medidas práticas de prevençlo.
_ o escolar deverá i~entlflcar as principais doen-
Noç6es básicas de ças evitáveis através da vacina.
prevençlo.
_ 0 escolar d!verá reconhecer a sua sltuaçlo
quanto à vactnaçlo.

161
SÉRIE
TEMAS CONTEÚDO OBJETIVOS
BÁSICOS PROGRAMÁTICO ESPECÍFICOS
NoçOea de reproduçlo. - O escolar deverA dominar noçOea gerala de
I reproduçlo vegetal e animal.
Crescimento e
Desenvolvimento.
- O escolar deverA. dominar noçOes gerais a r81•
peito de caracteres transmitidos pela herança
genética.

11 ldentlflcaçlo de efeitos - o escolar deverá reconhecer a Influência da mA


Nutriçlo. da mé nutrlçlo. nutrlçlo na determlnaçlo de distúrbios da aaúde.

- o escolar deverá reconhecer a Influência da boa


allmentaçlo sobre as atividades diárias, especl·
ficamente sobre rendimento escolar, trabalho e
esporte.

Produçlo de alimentos. - O escolar deverá Identificar a Influência de


agentes nocivos na produçlo dos alimentos.

111 Higiene pessoal. - O escolar deverá reconhecer a lmportAncla da


Higiene flsica, mental boa vlslo e relacioná-la ao rendimento escolar.
e social.
- O escolar deverá reconhecer a necessidade de
seu asseio pessoal como forma de respeito a
terceiros.

- O escolar deverA reconhecer a lmportAncla do


esporte e a necessidade da sua prâtlca.

NoçOea de saneamento - O escolar deverá Identificar medidas de trata·


básico. manto doméstico da égua.

- ·O escolar deverá Identificar medidas práticas


de tratamento doméstico do lixo.

- O escolar deverá Identificar a contamlnaçAo do


solo por fezes e reconhecê-las como forma de
agravo à saúde.

IV Agravos à saúde por - O escolar deverá Identificar as principais verml·


Agravos à agentes biológicos. noses e reconhecer medidas prAticas de pre-
Saúde. venção.

Agravos à saúde por - O escolar deverá Identificar situações favorece-


acidentes. dores de agravos à saúde por acidentes de
trAnsito e reconhecer as principais medidas
práticas de prevençlo.

162

'
- -~ .:...:.. __ . .... . . .~~:/:()
.. ._._
4.A SÉRIE
TEMAS CONT EÚDO OBJE TIVO S
BÁSICOS PROG RAMÁ TICO ESPE CÍFIC OS
Maturaçlo Sexual. - O escolar deverá Identificar caracteres sexuais
I primários.
Crescimento e
[)eSenVOivimento.
- o escolar deverá reconhecer alteraçOes na voz.
na pilosidade e glândulas mamárias, como
manifestações trslcas da maturaçlo sexual.

- O escolar deverá ter noçOel sobre menarca e


ciclo menstrual.

Alimentaç lo nos diferen- - O escolar deverá reconhecer a necessidade de


11 diferenças na allmentaç lo conforme as fases da
Nutriçlo. tes grupos etirioa.
vida: gestaçlo, amamentaçlo ~ lnfAnciL
. -
Conservaçlo dos - O escolar deverá reconhecer a fervura. refrlge-
alimentos. .raçlo e utillzaçlo de utensfllos adequados
como meios domésticos de conservaç •o dos
alimentos.

NoçOes de comporta- - O escolar deverA Identificar traços de tempe-


111 ramento, reconhecendo comportamentos trplcos
Higiene flslca, mental mento pslco-60cial.
e social. das pessoas.
- O escolar deverá Identificar diferenças de ha-
bilidades Intelectuais de pessoa para pessoa e
devidas t . Idade.

- O escolar deverá reconhecer a necessidade de


respeito para com a saúde de terceiros.

NoçOes de saneamento - O escolar deverá reconhecer a transmiss lo de


doenças pela AguL ·
btsico.
- O escolar deverá reconhecer a responsabilidade
na manutençlo de limpeza: no lar, na escola
e na comunidade.

- O escolar deveri identificar medidas práticas


de deposiçlo dos dejectos e reconhecer dife-
rentes tipos de f018a.

Agravos i saúde por - O escolar deverá Identificar .micro-organismos.


IV
Agravos i agêntes biológicos.
Saúde. - O escolar deverá ter noçOes gerais sobre trans-
misslo de doenças por via direta e lndiretL

Agravos i saúde por - O . escolar deverá reconhecer os agravos l


saude ocasionados pelo fumo.
tóxicos.
·- O escolar deverá identificar sltuaç68s favo-
Agravos i aaude por
recedoras de agravos à saúde por afogamento
acidentes. e medidas pr.6ticas de prevençlo .

_ - O escolar deverA Identificar o doente e o por-


Fontes de lnfecçlo. tador como fo~tM de infecçlo.

., 163
f
SÉRIE
TEMAS CONTEÚDO OBJETIVOS
BÁSICOS PROGRAMÁTI CO ESPECÍFIC_OS
I Agravos do ambiente fiai- - O escolar deverá ter noçOea gerais a respeito
Crescimento e co ao crescimento e de- doa agravos do ambiente ffslco ao crescimento
Desenvolvimento. senvolvimento. e desenvolvimento.

11 Nutrientes e sua funçOes - O escolar deverá Identificar os diferentes nu-


Nutrlçlo. no organismo. trientes: égua, oxigênio, protelnas, hidratos de
carbono, gorduras, sais minerais, vitaminas e
reconhecer suas tunçOes no organismo.

fontes de alimontoa. - O escolar deverá Identificar a agricultura, a


pecuária, a pesca e a indústria como fontes de
produçlo de alimentos.

111 I No~O~s de comporta· - O escolar deverá reconhecer a lmportlncla da


Higiene ffalca, mental mento pslco-soclal. aparência agradável das pessoas.
e social.
- O escolar deverá reconhecer a lmportlncla do
ajustamento pessoal.

Noções de saneamento - O escolar deverá .dentlflcar os mecanismos de


béslco. contamlnaçlo da égua por fezes.
- O escolar .deverá conhecer o sistema público
de coleta de lixo.

- O escolar deverá compreender a possibilidade


de aquislçlo de doenças pela contaminaçlo
dos alimentos por fezes.

IV Agravos à saúde por - O escolar deverá Identificar a égua, alimentos


· Agravos l agentes biológicos. e objetos quando contaminados como velculot
Saúde. de transmlsslo l_ndlreta de doenças.

- O escolar deverá Identificar moscas e baratu


como vetores meclnlcos na transmlsalo lndl·
ret~ de doenças.

- O escolar deverá Identificar o "barbeiro" t


pernilongo como vetores meclnlcos na trana-
mlsslo Indireta de doenças.

- O escolar deverá Identificar o ar como uma via


de transmlsslo Indireta de doençu.
/ Utlll~çlode recuraoa da - O escolar deverá reconhecer a neceuldade de
comunidade. utllizaçlo dOI recursos da comunidade para o
aeu bem-estar flslco e mental.

164

J
).~· . ·.-:::
SÉRIE
CONTEÚDO OBJETIVOS
PROGRAMÁTICO ESPECÍFICOS
I Influência do fator eco- - O escolar deverá reconhecer a Inter-relação
crescimento e nOmlco no crescimento e entre renda famllla e o crescimento e desen-
Desenvolvimento. desenvolvimento. volvimento.
- O escolar deverá reconhecer a Inter-relação
entre a distribuição do orçamento doméstico e
o crescimento e desenvolvimento.

UtillzaçAo d.e recursos da - O escolar deverá reconhecer a importância da


comunidade. utilização dos recursos da comunidade que fa-
vorecem o crescimento e desenvolvimento.

11 Alimentação equilibrada. - O escolar deverá reconhecer a Importância da


Nutrição. boa alimentação.

Distribuição de alimentos. - O escolar deverá ter noçOes a respeito do


transporte, armazenagem e comercialização
dos alimentos.

111 Noções de comportamen- - O escolar deverá reconhecer a Importância do


Higiene flslca, mental to psico-soclal. lazer para a saúde.
e -social.
- O escolar deve.rá ter noçOes a respeito da Im-
portância do ajustamento pslco-social.
- O escolar deverá Identificar o comportamento
ajustado na famllla, na escola, na vida re-
creativa.

Noções de saneamento - O escolar deverá Identificar a existência de


básico. poluição das águas e sua lntluêncla nociva.

- O escolar deverá conhecer o tratamento público


~~~ .
- O escolar deverá reconhecer a necessidade de
sistema adequado de deposiçllo dos dejectos
de _acordo com as circunstâncias:

-no campo,
- nas cidades, _
- nos meios de transporte.

Proteçlo contra os agra- - O escolar deverá Identificar os mecanismos de


IV proteção à saúde através de vacinas· e soros.
Agravos l vos à saúde.
Saúde.
- O escolar deverá reconhecer a Importância do
controle da saúde e a conseqüente necessidade
de exames médicos periódicos.

- O escolar deverá conhecer a importância da


detecção de pessoas com infecção tuberculosa
na preven_çAo da doença e reconhecer o teste
tubercullmco e a abreugrafia como instrumentos
adequados para essa detecção. ·

165
~L
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SÉRIE
TEMAS CONTEÚDO OBJETIVOS
BÁSICOS PROGRAMÁTI CO ESPECÍFICOS '·

I Influência do fator palco- - o escolar deverá reconhecer a lnter-relaçlo


Crescimento e -social do desenvolvi· entre a dlnArnlca familiar e o crescimento e
DesenvolVimento. manto e crescimento. desenvolvimento.
- o escolar deverá raconhecer a lnter-relaçlo
entre normas e valores da sociedade e cres-
cimento e des(lnvolvlmen~o.
- o escolar deverá
.
reconhecer as alterações dos
Vlslo global do cresci-
mento .,-'desenvolvimento. aspectos flslcos, mentais e sociais como ma-
nifestações de crescimento e desenvolvimento.

11 Finalidade dos alimentos. - O escolar deverâ reconh~cer as funções ener-


Nutrlçlo. géticas, plásticas e reguladoras dos alimentos.

Aqulslçlo de alimentos. - O escolar deverá Identificar os recursos da co-


munidade para a aquisição de alimentos.
- O escolar deverá reconhecer a Importância da
dlstrlbulçlo do orçamento .doméstico para a
aquisição dos alimentos.

111 Promoçlo da sa6de. - O escolar deveré reconhecer"' as atividades


Higiene flslca, mental escolares, o esporte, o lazer e o trabalho como
e social. fatores na promoção da saúde ffslca e mental.
- O escolar deverá identificar os recursos de pro-
moçlo da sa6de flsica e mental: - '
- esporte e recreações
- atividades escolares e trabalho

NoçOes de saneamento - O escolar deverA Identificar os recursos da co-


básico. munidade relativos ao abastecimento da égua.
Utlllzaçlo de recursos - O escolar, deverA Identificar os recursos de tra-
da comunidade. tamento p6blico dos dejectos.

IV NoçOes de proteçlo con· - O escolar deverA reconhecer a necessidade do


Agravoe l tra os agravos l aa6de. tratamento de doenças para prevenir sua trans-
Sa6de. misslo e como uma forma de respeito A saúde
de terceiros.
Segurança de trAnsito. - o escolar deverá Identificar medidas preventivas
contra acidentes de trAnsito e reconhecer a ne-
cessidade de respeito às normas de segurança.
Agravos A saOde por - O escolar deverá reconhecer os agravos A
tóxicos. sa6de .ocasionados pelo álcool.

166
S.A SÉRIE
TEMAS CONTEÚDO OBJETIVOS
BASICOS PROGRAMATICO ESPECIFICOS-
I
crescimento e Concepçlo e evoluçlo - O escolar deverA ter conhecimento sobre fe-
Desenvolvimento. do ser humano. cundaçlo, gestaçlo, parto e puerpério.
- O escolar deverA reconhecer a importlncia da
formaçlo e instltuclonallzaçlo da famllia.
Influência do fator cultu· - O escolar deverA reconhecer a lnter-ralaçlo
ral no crescimento e de- entre os h6bitos alimentaras e o crescimento e
senvolvimento. desenvolvimento.
- O escolar dever6 reconhecer a lnter-relaçlo
entre as crenças, tabus e rellgllo e o cresci-
mento e desenvolvimento.
Promoçlo e proteçlo do - O escolar deverá reconhecer a necessidade da
crescimento e desenvol· promoçlo e proteçlo do crescimento e desen-
vlmento. volvimento.
- O escolar deverá reconhecer os meios de a!lse-
gurar o atendimento a necellldade da promo-
çlo e proteçlo do crescimento e desenvolvi-
mento:
- controle médico periódico:
- boas condlçOes de habltaçlo;
- allmentaçAo adequada;
- lazer construtivo.

11 Recursos humanos. - O escolar deverA Identificar diferentes tipos de


Nutrlçlo. profissionais que atuam na érea de nutrlçlo:
dietlste, nutricionista, engenheiro agrônomo e
merendeira. -

Allmentaçlo da famllla. - o escolar deverá reconhecer o conjunto de


Influência sóclo-econOmlco-culturals na sua all-
mentaçlo.

Finalidade da higiene fl- - o escolar deverA reconhecer a lmportlncia da


111 higiene flsica, mental e social para o cresci-
alca, mental e social.
Higiene flalca. mental mento e desenvolvimento adequados a torma-
e aoclal. çlo de adulto sadio, tisica e mentalmente, e
ajustado socialmente.

NoçOes de saneamento. - o escolar deverA reconhecer o tratamento pú-


blico da égua como uma medida de prevençlo
relativa a saúde pública.

Agravos A aaOde por In·


- o escolar dever6 Identificar situaç6es favorece-
IV dores de Intoxicações acidentais e Identificar
toxtcaçOea acidentais. medidas prétlcas de prevençlo.
Agravos l
Saúde.
_ o escolar dever6 reconhecer a tmportAncla da
Proteçlo contra oa agrr segurança nas edlficaçOes: escola e lar.
vos l saúde por ac •
denfea.
_ o escolar daveré demonstrar habilidades de
aplicaçlo das normas de prevençlo de acl·
dentes.
_ o escolar deverA Identificar os diferentes tipos
Recursos humanos. de profissionais que Rtuam na 6rea de saude:
médico, enfermeira de saúde pública. .nutricio-
nista. dentista, farmacêutico, técnico de l~bora·
tório, técnico de Ralo X, educador de Hude.

167
COLA BO :R A :D ORES DA
ANAL ISE CRÍT ICA

S • ~,;.<>r ~?~ J.V-;>o/o/ ~ r' ~ ;J , e·


~ , (Aj • ,. ".;r. ~ !":. o/.d'Jrel&

e - I I')( , ~l)a~ _.t:, I


g . orA ~

10 J fleta
11 fAarí~ n.a~ a

12 • M~rí~

14
15 Renmo Ca
' 16 Rosmda Nunes le(r;i .
·'' 17 - Salete Therezínha Antooío de Fre· as
18 SáJua Jaccb
19 . Sonía T. Padula SadaJia
20 - Therezínha Tenorí Jardrm

.,
f

168
.a t 4 w .\ .· ,,.__.___,. .. .,: . · ·
!PP4 . :.a
I

M AT EM ÁT IC A
·c oN TE ÚD O
1. Introdução.
2. Objetivos Gerais.
3. Temas bésicos: objetivos gerais e esquema de conteúdo.
- Relações e funções .
- Campos numéricos.
- Equações e Inequações.
- Geometria.
4. Especificação de conteúdo, objetivos e observações:
4. 1 . Relações e funções.
- Nlvel I - Conjuntos e relações.
- Nlvel 11· - Estudo Intuitivo das relações.
- 5.8 série - Conjuntos; relações e funções.
- 6.8 série - Relações em N e em z.
- 8.8 série - Funções numéricas.
4. 2. Campos numéricos. ·
I - Conjunto dos números naturais (N)
- Nlvel I - Numeras natural~ conceito e sistema de numeração.
- Numeras naturais: operações.
- Nfvel 11 - Números naturais: sistema de numeração decimal.
- Números naturais: opeu.ções.
- s.a série - Estrutura de N e potenciação.

11 - Conjunto dos números inteiros (Z)


- s.a série - Números inteiros : co_ncelto.
- Estrutura de Z.

111 - Conjunto dos números racionais (Q)


- Nfvel 11 - Números . racionais ab·solutos: Introdução.
- Números racionais absolutos: operações usando a for-
ma decimal.
_ a.a série - Números racionais absolutos: conceito, operações; pro-
priedades.
- Estrutura de Q,
IV - · Conjunto dos números reais (R)
_ 1.• série - · Números reais: conceito, igualdade; ordem.
- Estrutura de R.
- Cálculo algébrico.
_ Polinômios em uma variável.
- a.a série _ Números reais sob a forma de radicais.
169
... 3. Equações e lnequaçOes
varl6vel
- e.• série - Equacões e lnequaçOes do 1.o grau com uma
(em Q).
varl6vela
Sistemas de equações do 1. grau com duas
0
-
(em Q x Q).
Equações e Inequações do 1. grau (em R).
0
- 7.• série -
com
- 6.• série - Sistemas de equações e Inequações do 1.o grau
duas variáveis (em R x R).

•. • Geometria.
o de
- Nfvel - Figuras geométricas: lntroduçAo Intuitiva ao estud
propriedades topológicas.
ivo de
- Nfvel 11 - Figuras geométricas: ampllaçAo do estudo Intuit
suas propriedades.
- Medidas: comprimento e · área.
- 5.• série - Geometria Intuitiva.
- 6.• série - Geometria Intuitiva e construções geométricas.
tivo na
- 7.• série - lnfclo do emprego do raciocfnlo hipotético-dedu
geometria.
- 6.• série - Homotetia e semelhança. Aplicações.
- Medidas: comprimento do circulo; áreas.

170
INTROD UCÃO
'
Ao tentar empreender a árdua t f d
matéria, uma questão inicial deve ser col~re ~ . ~.~rg~nlzar. um ~programa para determinada
elaboração?". Com relação à Matemátic~3 a. ua1s as d1retnzes que devem nortear a sua
Outras questões devem ser respond'd e' 0 problema se torna um pouco mais complexo.
. I as. ntre elas duas se destacam:
1' 8 ) Qual 0
método a ser utilizado: axiomático ou intuitivo?
2.a) Qual a orientação a ser dada: clássica ou moderna?
A decisão não é fácil Po 1
tro de certos limites perm't ·
1 ~ esse mot vo, procuramos elaborar um programa que den-
mos no entanto ' . a a opçao P?r qualquer das soluções que se apresentem. Acha-
- • que sena de bom alvitre apresentar nossa opinião particular sobre essas
quest oes.
Em relação à primeira. pergunta, achamos que um tratamento axiomático não seria
aco~selhável, pelo m~nos no e.nsmo de 1.0 grau. Isto não significa, entretanto, um abandono
do ngo~ que caractenza o rac1oclnio matemático. Esse rigor deve estar presente em todo o de-
senvolvimento d<? .Programa. Parece-nos, apenas, .que devemos procurar obter os .conceitos
com base na~ at1v~dad~s do al.uno, na manipulação de instrumentos e materiais didáticos ade-
quados, em s1tuaçoes tao próx1mas do concreto e da experiência do aluno quanto seja possr-
.vel. A passagem ao abstrato deve ser feita gradativa e cuidadosamente, etapa por etapa, aten
d~ndo ao nível de amadurecimento do aluno. O importante é destacar, em uma situação exa-
mJ~ada, tud~ que há de matemático na mesma, chamar a atenção para o que é aceito como
válido e para os resultados que podem ser obtidos a partir do que foi admitido. Desse modo,
estaremos atendendo às recomendações de matemáticos de todo o · mundo que, nos últimos
anos, vêm se preocupando com a Pedagogia da Matemática, tais como: Caleb Gategno,
Emma Castelnuovo, G. Papy, Z. P. Dier:'es, Luciene Felix, bem como do psicólogo Jean Piaget.
Antes de abordar a segunda questão, achamos conveniente dizer algumas palavras
quanto à assim chamada Matemática Moderna. Esse assunto tem dado oportunidade a muitas
polêmicas, a nosso ver, estéreis. Pensamos que todo o pro_ blema se resume na infeliz escolha
do nome: Matemática Moderna. A Matemática não é moderna, nem clássica: é simplesmente
a Matemática. Ocorre que, como muitas outras ciências, ela experimentou· nos últimos tem-
pos uma evolução extraordinária, provocando uma enorme defasagem entre a pesquisa e o
ensino da matéria. o que deve ser feito, e iss_? é imp?rtante, é uma r~forfll_ulação radical. d~s
programas, para adaptá-los às novas concepçoes ~urg1das, r~f<?rmulaçao essa que deve at1n~1r
as técnicas e estratégias utilizadas para a obtenç.ao do~ obJ~tlvos _propos~os. Nessa acel?çao,
achamos ue 0 movimento que .levo~ a uma onentaçao .moderna no ensmo da Matemát1ca é
· • ql entl'do de ·um ma1or dmamismo na aprendizagem da mesma, em contraste com
1rrevers1ve , no s . · t - d d
· tAt' como era apresentada Sent1mos, portanto, que a onen açao a a a um
a mane~raMes g. 1ca · · á ·
áf deve ser moderna e, para 1sso, é neces~ no q~e se dê ênf ase, ~o est ~ do
curso de. atem Jca ectos que visam a destacar a indiscut1vel umdade da matemática, mos-
da maténa, a certos asp t ução única sem compartimentos estanques. Dentre esses aspectos,
trando-a como um~ con.s r . deles ue consideramos de importância fundamental: o papel
gostaríamos de evidenciar doiS tu'ris matemáticas, estruturas essas que podem ser avi-
central desempenhado pelas estruuméricos bem na geometria, e o importantíssimo conceito
denciad~s no est~do dos .~ampos n conceito de função, que pode ser ab~rdado não s~ no
de relaça·o e, ma1s espec1f1?amente, 0 também no estudo das transformaçoes g~omé_tncas.
estudo das funções numénc~s, c.omod' destacar 0 papel do raciocínio matemático.
Além disso é de importância pnmor 1a1
' . nta ões a intuitiva e a moderna, esperamos ter en-
Procurando fundir e~s~s duas o~:rta çunidade para o ensino ~a matéria. Ap':_sar de
contrado, no aspecto pedagogiCO, uma da rofessor, ao selecionar, d1ante das cond~çoes pe-
tudo, a decisão cabe ao bom senso de ca at~riais e humanos, quais as partes e quais as ca-
culiares de sua escola de seus recursos m d das com maior ou menor destaque.
' d ser abor a
racterlsticas do programa que po em . ,·mados na programação, o aluno terá
-
ue atingidos todos os obJ' etiVOS CO1 .
Achamos q • É necessáno, para Isso, que o programa
't ões novas. ·
adquirido condições para enfrentar s1 uaç
171
seja abordado em -termos claros, no que concerne aos conceitos expllcltos e tmpllcltos no
mesmo, bem como cumprido em sua totalidade, não aprofundando determinadas parteo om
prejulzo de outras.
Deve existir, por parte do professor, uma preocupação constante em orientar 8
aprendizagem de modo a permitir que o estudante tenha uma noção razoável dos métodoo e
processos matemáticos. Desse modo, estaremos dando ao aluno condições para abordar com
sucesso quaisquer situações problemáticas, até mesmo aquelas não relacionadas com o con-
teúdo da programação proposta.
Para a apresentação do programa foi adotado um agrupamento dos assuntos que, por
ser um programa de transição, não atinge a unid~de completa que consideramos Ideal, mas
que pode ser sentida principalmente no primeiro tema, que é Indiscutivelmente o fator unifi-
cador da Matemática. A divisão foi feita em quatro temas enumerados a seguir.

I. Relações e funções.
11. Campos numéricos.
111 . Equações e Inequações.
-IV . Geometria.
O tema 111, que deveria na realidade estar integrado nos dois primeiros, foi destaca-
do por motivos de apresentação do assunto no guia. Desse modo fica para o professor a
opção de integrá-lo nos temas anteriores, de acordo com suas preferências. Achamos, aliás,
que uma reordenação conveniente da seqüência em que os assuntos são apresentados não pre-
judica a estrutura do trabalho, podendo até contribuir para atingir, de maneira mais eficiente,
a unidade almejada para o ensino da Matemática . Além disso, a utilização da linguagem da
Teoria dos Conjuntos no tratamento de todos os temas contribui, como fator unificador, para
a obtenção desse objetivo. Cabe apenas alertar o professor no sentido. de não transfor-
mar essa linguagem auxiliar em objetivo principal do ensino da disciplina. Devemos por Isso
usar de todo o cuidado, a fim de não exagerar na sua utilização.
Quanto ao programa, devemos fazer algumas observações:
a)
-
oo·s assuntos abordados nos programas tradicionais, deslocamo s para o curso
do- 2.0 grau alguns Itens, a fim de tornar o programa proposto exequlvel dentro do
tempo previsto. Entre esses está inclufdo, o que talvez possa causar estranheza,
um Item de grande importância: o estudo da função polinomial e das equações e
Inequações do 2. 0 grau. Dois argumentos foram considerad os ao tomarmos essa
decisão. Em primeiro lugar, o fato de que, por motivos óbvios, o professor da
1.8 Série do Ensino do 2.0 grau é obrigado a rever e retomar o assunto e em se-
gundo lugar, a opção entre deslocar esse item ou deslocar uma boa parte da Geo-
metria. Apesar disso, vemos uma possibilidade de ser explorada a resolução de
certos tipos .de equações d': 2. 8 grau, como aplicação de estudo dos polinômios
em uma vanável: as equaçoes da forma p(x) = O em que o p(x) é um polinô-
mio ~o 2.0 grau que possa, por processos simples, ser decompost o em fatores
do 1. grau.
b) A seqüência em que os assuntos foram dlstribufdos também nAo é t di 1 1
Por exempl.o, o conju~to dos números inteiros (Z) é estudado na ~. ~=ri: ~~a~
após o conJunto dos numeros naturais (N). Em contrapart'1da 5
e t d d ' ?
· f 1 d lo ad • 0 s u o os racto-
nal~ o es c o para a 6 . . . séne,
a ·
altura em que pode ser assimilado com mais
facilidade. O estudo de multtplos e divisores também foi dei d 6•
· · · f' ·
séne po1s ass1m . 1ca ma1s próx 1mo das suas aplicações no estud xa o para a.
d
0 1 ,·
bem como perm1te estudar as relações "é múltiplo de" e "é di osd r~c ona só,
em N mas também em z. 1
v sor e não s
c) dNo lted~drelatlvo a hmedldas, não foi da.da ~ulta ênfase ao estudo das unidades
·
1
e me 1 a, po s ac amos que 1sso sena fe1to com mu·to
1 · d d
'!'a!or poss1'bllid~de de ass1!fl1•1aç ão, num curso' de Ciências. ma1s propr1 a e e
Além dissoe se nos
hm1tarmos às umdades do s1stema métrico mais usadas na prétl d ' t
belecer uma certa familiaridade com as mesmas ao r ca, po emos es a-
v~fvam situações relacionadas com !!ledldas. ' esolver problemas que en-
d) No programa, não hé qualquer referência expllclta à ·
Como problemas entendemos não apenas reso 1uçAo de problemas.
tradicionais, mas também situações que e~~. ~resentados com os enunciados
dados e uma seleção de prlnclplos e 8
.J do aluno uma reorganlza çlo de
mas. Neste sentido, devem ser propor~~::~tos necessário s à soluçAo das mes-
de "resolver problemas". A redação d as aos alunos multas oportunidades
deve ser planejada cuidadosamente fs textos desses exercfclos e problemas
slção clara, precisa e objetiva. pe 0 professor, visando à obtenção de expo-

172
Embora não esteja explicitamente apresentado no programa, achamos que um
tó-
e) pico Importante deveria ser explorado nas aplicações, complementos e..
exercr-
- cios sempre que Isso seja possfvel: A Matemática Aplicada. Pela sua Importâ
n-
cia ~m todos os campos do conhecimento humano, pensamos que um papel
de
destaque será desempenhado por esse ramo da Matemática nos futuros progra-
mas. Seria, pois, conveniente que os professores fossem testando, com a inclusão
em seu planejamento desse assunto, a validade dessa nossa afirmação.
para finalizar, alguns esclarecimentos e observações se fazem necessár-ios:
a) É importante chamar a atenção dos colegas para o problema dos cálculos
. Em-
bora o aluno deva saber efetuar todos os cálculos com eficiência e rapidez,
de-
vemos tomar cuidado com o excesso de cálculos. É necessário evitar os cha-
mados "carroçõ es" e o algebrismo exagerado, tão a gosto dos professores
de
orientação tradicional.
b) Quanto a certos assuntos que não foram abordados e que consideramos
melhor
colocados em currlculo s de outras disciplinas cabe-nos observar que, ao
ser
efetuado o planejamento da escola, deve ser ve ificada a sua inclusão nos progra.:
mas. A decisão sobre qual a disciplina na qual o assunto deve ser estudado pode
então ser tomada pelos professores, sempre visando ao beneficio dos alunos.
c) Paralelamente à apresentação do conteúdo e dos objetivos, fizemos algumas
su-
gestões de caráter metodológico. Queremos deixar bem claro que se trata de
um
simples subsidio ao trabalho dos professores, não tendo qualquer intenção de
ser
uma interferêpcia na liberdade de escolha dos mesmos. Aliás, outros modos
apresentar esses assuntos podem ser encontrados em bibliografia especializada de
que, posteriormente, complementará as sugestões das atividades curricula
res
ora formuladas.
d) A adoção de nlveis para as séries Iniciais visou a oferecer uma program
a-
ção mais flexivel; com a extensão dos periodos, alargam-se as oportunidades
de aquisição de certos padrões de comportamentos e de atendimento dos vários
ritmos de aprendizagem dos alunos.

173
OBJETIVOS GERAIS
a c-~~ de: anaflsa.r, relacionar, comparar, classfficar. ordenar, sim.
ar. a~. ~. criar.
~. · · · ~ ,âbitcs óe ~.100. de rigor e pr9cisão, de ordem e e·lare'Za. de uso correto
da •~ de ~ de ~'lÇS na obtenção de soluções para os pr~
mas ~~ e de erftica e discussão dos resuttados obtidos.
~ • -~ ~ 1&.1ies ~ para~ e comparar medidas, catcular, construir e
- traçar e~ gráficos. utiliZar e interpretar corretamente a sim-
~1":!!!,-'nn!~ .a mã!ieas.
4. tos sob:'e os ct~ tipos de conceitos e métodos

5. ~-e:r a c:.p_.~ de ~ a parti de c:ondJções dadas.. resuttados vélidos em


~ ~ o ~ dedu:tNo.
6_ ~a ·

-·.: :e-6na · ·t· 't' ~tenstr · ·· nacrt) ~ et: tzr·rt rt


, ·: t ib mt' iam 'SttM#Í~
TEMAS B Á S IC O S :
OBJETIVOS GERAIS E
ESQUEMA DE CONTEÚDO
. ESQUEMA DE CONTEÚDO
POR TE MA S E POR
SÉRIES

175

' '·
.. · - ··------~ ..._;,._.-_... .• - - --·- - _.......... ~ - --~ .::.:......
. .;;.._· - --~-- ~.:;.:
- -- ---·-- -- ..... -- _. _ _--- - ••. ..:.Joto-'""='--~ ---- - -,___- --.J'- --"<'!·'..!::":"'•,;----:-:

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TEMA I RELACOES E FUNCOES


OBJETIVOS:
' '
• Adlqulrir uma linguagem e conceitos que se constituem em elementos unificadores da Matemática e aplicA-los, sempre que necessário.
• Oesenvolve.r habilidades de construir e Interpretar gréflcos cartesianos e diagramas de relações.

NiVEL I NiVEL 11 I

CONTEÚDO IA 2A 3A ~ s• •• 7• a• OBSERVAÇÕES
-
1 . Conjuntos; elementos; pertinência; X X (•) (•) X As noções relativas a conjuntos devem ser In- I
diagramas. troduzidas, como um melo auxiliar, si multa· I
neamente com algum outro conceito, procu-
2. Igualdade e lncluslo. (•) (•) (•) (•) X rando integrar os dois assuntos. A Geometria,
3. Reunilo e Interseção. (•) (•) (') (•) X por exemplo, é bastante Indicada para Isso.
/' O mesmo deve acontecer com os conceitos
4. Partlçlo. (•) (•) (•) (•) X de relação e de função, que devem ser sem-
I
pre destacados em todas as situações. Deve I

5. Par ordenado; produto cartesiano. (•) (•) (•) (•) X


ser dada atenção especial aos gréficos carte-
X X X X X sianos, seu traçado e sua interpretação.
6. RelaçOes.
7 . Propriedades das relações: reflexiva,
simétrica e transitiva. Relações de -
(•) ~·) (•) (•) X X
equivalência.
8. Propriedade antisslmétrica. Relaçlo
I
de ordem. (•) (•) (•) (•) (•) X

(•) (•) (•) (•) X X (•) X


9 . Aplicações ou funções.
: (•) (•) (•) (•) X
10. Equipotência.

Obe.: No esquema de diatribuiçlo do conteúdo, foram utilizados doia tipos de sinais: o sonal x quando o conteúdo é citado
explicitamente no guia, e o alnal •, quando o assunto Implicitamente nas atividades ou na resoluçlo de problemu.
O fato de nlo aparecerem alnala nu lérlea restantes, após a última ocorrência do sinal x. nlo significa que o con·
celto n1o t mala utilizado; eata Indica o momento em que o mesmo foi sistematizado, passando a aer utilizado como
IMtrutMnto de trabalho do aluno.
~11"'~~~1....~~-=-~·~.!U.:.:L:iSW~ .":•-!""""'-'-- - · - _....

\
"'~-,
1 TEM A I I CAM POS NUM ÉRIC OS
OBJETIVOS:
Reconhecer que as sucessivas ampllaç~s dos campos numéricos decorrem da ,necessidade de tornar possfvel a soluçAo de equações do
tipo a x b e a.x b, com a~ O.
+ = =
• Reconhecer que as definições das operações em um novo campo numérico são feitas de forma a manter as propriedades estruturais do
campo anterior e, em geral, Introduzir outras que não eram verificadas.
• Reconhecer as analogias entre as propriedades estruturais dos diversos campos obtidos, como preparação para o conceito abstrato de es-
trutura.
• Reconhecer a estrutura de o.rdem dos diversos conjuntos numéricos.
• Adquirir habilidades em técnicas operatórias nesses conjuntos.
'

NÍVEL I NÍVEL 11

CONTEÚDO 1" 12" 3A 4" . ,. 7" , . . OBSERVAÇÕES


1 . Números naturais (N). Consideramos importante destacar no estudo
a . Conceito e sistema de numeração. X X X X X dos campos numéricos o fato de que a intro-
b. Estrutura de N (operações). X X X X X dução de um novo campo esté ligada ao pro-
c . Potenciação. X
blema da Impossibilidade de certas opera-
ções serem efetuadas, sem restrições, no i
2. Números inteiros (Z). campo anterior. Assim, o fato da subtração
a . Conceito e estrutura de Z. ' X X não ser possfvel em N, quando o segundo
b . Números primos. Divisibllldade. X termo é maior que o primeiro, origina a cria-
3. Números racionais (Q). ção dos Inteiros. O mesmo acontece com a
dMslo, quando passamos dos Inteiros para
a . Números racionais absolutos. X X (•) X
os racionais e, parclamente, com a radlcla-
" b . Números racionais. Estrutura de Q. X çãd, quando passamos dos racionais para os
I
4. Números reais (R). reais. Nas séries Iniciais as propriedades ~as
a . Números irracionais. operações devem, em nossa opinião, apenas
X X
ser exploradas, preparando o aluno para que
b . Estrutura de R. X X na 5.• série as mesmas possam ser expllclta-
c'. Cálculo algébrico. X X das. Utilizar o Teorema de Pltégoras para
d. Polinômios em uma variável repr~ntar na reta real os números da for-
Expressões racionais. X ma n, onde n E N. Destacar a diferença
e . Números reais sob a forma de ra- esse clal entre a e R (completlvldade).
....... dicais. X
--..J
--..J
~ TEMA I I I EQUACÕES E INEQUACÕES
OBJETIVOS:
' '
' I -
Saber o que é uma equação (Inequação) e como resolvê-la aplicando as propriedades da igualdade (desigualdade) assim como as propriedades
estruturais do conjunto onde ela esté definida.
• Reconhecer que as ~oluções de uma equação (Inequação) dependem do conjunto universo considerado.
• . Conhecer o significado do conetivo e e do conetlvo ou e saber. aplicé-los, para resolver sentenças abertas compostas .
• Associar às soluções de equações, Inequações e sentenças compostas de equações ou inequações, conceitos geométricos.

NiVEL I NÍVEL 11
CONTEÚDO IA., 2A I~ I 4A SA I 6A I 7A I 8A ' OBSERVAÇÕES

1 . Sentenças mateméticas. Embora as equações só comecem a ser estu-


dadas na 6.~ série, algumas equações sim-
a. Sentenças abertas; conjunto uni- pies do tipo a+ x = b, onde a, b E Z, podem
verso e conjunto verdade. (•) (•) (•) (•) (•) X ser estudadas jé na 5.8 série. Ao estudar um
novo·campo numérico, examinar quais os novos
b . Sentenças abertas com uma varié- tipos básicos de equações que podem ser re-
vel: equações e inequações do 1.0 solvidos. Associar o estudo de equações e ine-
grau. (•) (•) (•) (•) (•) X X quações do 1.0 grau com duas variáveis a con-
ceitos geométricos como o de reta, semi-plano,
c. Sentenças abertas com duas va- - região angular, etc. Relacionar o estudo de
riáveis: equações e inequações do equações à determinação de rafzes de uma
1.o grau. (•) (•) (•) (•) (•) X X X função numérica e o de inequações ao estudo
da variação de sinal das mesmas.
d. Sentenças compostas: sistema de
equ~ções e inequações. X (•) X

'
!

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_______ --
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.. - .:. -~ . . ·
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·T EMA IV GEOME·T RIA


OBJETIVOS: • Adquirir conhecimentos que possibilitem uma compreensão do mundo flslco aparente.
• Adquirir habilidades em construções geométricas e processos de medida.
• Desenvolver a intuição geométrica.

NiVEL I I NiVEL 11

·CONTEÚDO
lA l 2A I 3A I 4A I SA ,- ~ 7A I SA OBSERVAÇÕES

1 . Figuras geométricas.
Nos quatro primeiros anos, a Geometria deve
a . Noções topológicas: interior, exte- ser desenvolvida como uma exploração do
rior e fronteira; regi.ões, conexi- espaço trsico aparente, iniciando pelas noções
dade. X X X X X X de caráter topológico como as de interior, ex-
b. Noções projetivas: retas, intersec- terior, fronteira, etc., dadas de modo comple-
ções, convexidade. tamente intuitivo, e continuando com o reco-
X X X X nhecimento das formas geométricas comuns
c. Noções afins: paralelismo; seme- nesse mesmo mundo físico. Esse conhecimento
lhança. X X X X X deve ser obtido através da observação e mani-
d . Noções euclidianas: distâncias ân- pulação de material didático conveniente.
gulos. X X Mesmo nos quatro anos seguintes, a abor-
X X X X
dagem deve continuar intuitiva, baseada na ex-
2 . Transformações geométricas. periência e observação. Utilizar as noções da
a. Conceito. Invariantes. Teoria dos Conjuntos como um meio auxiliar.
X X X
Usar outros métodos além dos geométricos, na
b. Transformações através de coorde- resolução de situações especificas. Empregar
nadas.
X os resultados obtidos intuitivamente para che-
3 . Medidas. gar, por meio de deduções não muito longas
nem complicadas, a outras propriedades. Des-
a . Comprimento. X X ('*) X tacar, sempre que possível, o conceito de trans-
b . Areas. ('*) X ('*) ('*) ('*) X formação e procurar as propriedades invarian-
Procurar intro- 1
tes por uma transformação.
duzir o conceito de segmento orientado, vi-
sando a noção posterior de vetor. A noção de
área pode ser introduzida usando-se papel qua-
driculado, por contagem dos quadrados conti-
dos na figur-a.
~
-
'
. j -
r • ~

. •.:.:

~
-
CONJUNTOS

OPERAÇÕES
RELAÇÕES E FUNÇÕES
EQUIVALÊNCIA~ ~ ESTRU~URAS I
ORDEM

FIGURAS GEOMÉTRICAS NÚM . NATURAIS

M
E , ,---- ... ....
D I / ' \
I '
I I I

D TRANSFORMAÇÕES --------- --;, GRUPO 1---------


1
-------
r--------- NÚM . INTEIROS
A \ / I '-----------..1
s ' .... ..... ___ , , , ,

, ,---- .... ' '


,, .. NÚM. RACIONAIS ----..,
( I I

r-------~ ANEL r-------- , .... --~ ... ,


1----- ---_.. FUNÇÕES NUMÉR . / '
' I\ II '
I ' , ,I '
: '..... ... __ ~ "'
,,~
( CORPO I:
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;
""-·- ·-'

EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES•• I POLINÓMIOS I· ICÁLCULO ALGÉBRIC014 I

-~-- .... - ·-- _-----.;,


ESPE CIFIC AÇÃO DE
CONT EÚDO , OBJE TIVOS
E SUGE STÕE S DE
ATIVID ADES

RELACÕES E FUNCÕ ES
' '
CAMPOS .NUMÉR ICOS
EQUACÕES E INEQUA CÕES
' '
GEOMETRIA

RELA CÕES E FUNC ÕES


' '

Nível I - Conjuntos e relações

Nível 11 - Estudo intuitivo das relações

5a . Série - Conjuntos
Relações e funções

6a . Série - Relações em N e em Z

8a. Série - Funçõ~s numéricas

181

NIVEL I
CONJUNTOS E RELAÇOES.
OBJETIVOS:
Adquirir uma bagagem de experiências concretas que permitam desenvolver os mecanismos
presentes no método indutivo.
Obs.: Esta unidade deve ser desenvolvida exclusivamente por meio de atividades. Diante da
riqueza que o assunto proporciona, as sugestões de atividades apresentadas neste guia
de forma alguma cobrem sequer uma pequena parte do que pode ser feito.
CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVÀÇÕES
1 . CONJUNTOS. Descrever um objeto por um atributo. Fornecer ao aluno uma experiência sobre
vários conjuntos universos do seu am-
1 . 1 . DeterminaçAo de Identificar o conjunto dos objetos cujos biente, por exemplo, o conjunto dos alu·
um conjunto de elementos possuam um atributo comum, nos da classe, o conjunto dos alunos da
objetos por um em um dado conjunto universo. escola, o conjunto dos seus ObJetos esco-
atr!buto. lares, conjuntos de objetos de diferentes
formas, tamanhos, cores, etc., di spon i~.:?i s
na sala de aula.
Pedir que os alunos separem os objetos
da mesma cor, ou mesma forma, ou mes-
mo tamanho, etc. e vice-versa: dado um
conjunto de objetos que tenham um atri-
buto comum, pedir para que descreva
qual o atributo.
Desenvolver a idéia de pertinência: quaia
os elementos que pertencem a um dado
conjunto de objetos.
1 . 2 . Determinaçlo de Descrever um objeto que nAo tenha A partir de um conjunto universo de obje-
um conjunto de determinado atributo. tos com vários atributos (cor, forma, ta-
objetos pela ne- manho, etc.), pedir para que os alunot
gaçAo de um ldentficar o conjunto dos objetos cujos identifiquem quais nAo têm determinado
atributo. elementos nlo possuem determinado atributo. Por exemplo, os objetos que nlo
atributo, em um dado conjunto universo. sejam pequenos (os não pequenos) ou
os objetos que não sejam amarelos (os
nAo amarelos), etc.
Dar um jogo em que os alunos devem
formar uma seqüência de obejtos, cada
um tendo para o precedente somente
uma diferença de atributo (Jogo de uma
diferença).
Fornecer com os fogos exercícios de
deduçlo. por e.x emplo: se os objetos pe-
didos foram os nlo pequenos, entlo eles
slo os objetos grandes.
1 .3. Determlnaçlo de Descrever um objeto pela conjunçlo Pedir aos alunos que separem objetos de
um conjunto de de dois atributos. um dado universo. combinando dois a
objetos pela con- dois os atributos. Por exemplo: separar
junçAo de doia Identificar o conjunto dos objetos cujos os objetos que sAo pequenos e azuis; pe-
atributos. elementos possuam dois atributos, em dir para que se levantem os alunos que
um dado conjunto universo. estio de óculos e sapatos pretos, etc.
'(
~

•1
I .
Dispor tais objetos em tabelas de dupla
r entrada, por exemplo:
;

i
~
vermelho azul amarelo

Volks

I
~
g
Opala

Corcel
X

182
Em um determinado conjunto da carri-
nhos, o elemento anlnalado na tabela 6
Opala azul.
Separar objetos de um dado conjunto
universo, utilizando-se do Diagrama de
Carrol, que tem a seguinte configuraçlo
para o conjunto universo dos alunos da
classe, com os atributos "ser menino"
" estar de óculos" .

menino nlo menino

tem óculos I 11

nlo tem óculos 111 IV

Sendo o universo o das crianças da


classe, pode-se desenhar o diagrama no
chio e pedir para que descubram em
que regilo devem ficar. Ao fi nal do jogo,
eles devem se distribuir da seguinte
maneira:
1: menino e tem óculos;
11: nlo menino e tem óculos;
111: menino e nlo tem óculos;
IV: nlo menino e nlo tem óculos.
Realizar o mesmo jogo, utilizando-se do
Diagrama de Venn,

!_: meninos tam óeuloa


cujas regiões correspondentes ao diagra-
ma de Carrel estio numeradas da mesma
forma.

1 . 4. Determinaçlo de Descrever· um objeto pela dlsjunçlo de O termo ou em Matem6tlca 6 tomado com


um conjunto de dois atributos. sentido Inclusivo, Isto é, se dissermos
objetos pela dls- que um objeto "é azul ou pequeno" Isto
junçlo de dois significa que:
atributos.
Identificar o conjunto doa objetos cujos 1) ele pode ser azul e niO pequeno;
elementos possuem um determinado 2) ele pode ser nlo azul e pequeno;
atributo ou outro determinado atributo,
em um dado conjunto universo. 3) ele pode ser azul e pequeno.
Sugerimos a seguinte atividade, para que
lato fique compreendido: pedir para uma
criança que coloque em uma caixa todo
objeto que seja azul ou que aeja pe-
queno. Desta forma ela lr6 perceber que
colocaré na caixa também oa objetos que
alo azuis e pequenos. Nos diagramas de
Carrel ou de Venn, as regl6es I, 11 e 111
juntas noa dlo o conjunto das crianças
que alo meninos ou que tem óculos.

Separar os elementos de um conjunto Explorar dinamicamente as relaçOea "sou


2. RELAÇAO DE UM
_ CONJUNTO NELE universo de objetos em classes que da mesma cor que", "sou da mesma for-
possuam um atributo comum (relaçlo ma que" , "sou do mesmo tamanho que",
MESMO. "começa com a mesma letra que" (em
de equivalência).
um conjunto de palavras}, etc. .

. Ordenar os elementos de um conjunto Criar sltuaçOes que permitam explicitar


universo de objetos, segundo um d• noções espaciais simples como: antes
terminado critério. que, depois de, à esquerda de, à direita
de, entre, perto, longe, etc.

Explorar dinamicamente as relações "sou


menor que", "sou maior que", ·" estou à
direita de" , " estou à esquerda de" , " ve-
nho antes de", "venho depois de" , etc.

Ordenar as crianças por altura. Ordenar


objetos da mesma forma por tamanho, etc.

183

NIVEL I I
ESTUDO INTUITIVO DAS RELAÇOES

OBJETIVOS:

• Adquirir habilidades de traduzir relações de um conjunto E em um conjunto F em diferentes


representações gráficas.
• Comparar relações por meio de suas representações gráficas, reconhecendo intuitivamente
suas propriedades.

CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVAÇÕES


1. REPRESENTAÇÃO Dar, oralmente ou por escrito, todas as
DE RELAÇOES. sentenças verdadeiras que se obtêm
de uma sentença aberta em duas va-
riáveis, substituindo-se a primeira por
um elemento de um conjunto E e a
segunda por um elemento de um con-
junto F, sendo E e F os universos des-
sas variáveis.

Representar as relações, utilizando-se Traçado de gráficos tais como os relatl·


de gráficos cartesianos e diagramas. vos ao rendimento escolar do aluno, Idade
dos alunos, mês .em que nasceraM e
Dar, oralmente ou por escrito, todas as outras situações. análogas introduzem
sentenças que satisfaçam uma relação, bem a noção de relação.
observando o gráfico cartesiano ou o
diagrama da mesma.

Representar, por melo de diagrama,


uma relação dada por seu gráfico car-
tesiano e vice-versa.

Representar em um mesmo diagrama Exemplo: em um conjunto de palavras


uma relação e sua inversa. considerar as relações "é feminino de",
"é masculino de", "é plural de", "é sin-
gular de", etc.

~- RELAÇOES . Dar, oralmente ou por escrito, todas as Lidar com as relações "é menor que", "6
NUMéRICAS sentenças que. satisfaçam uma rtllçlo maior que", "é o dobro de", etc.
em um subconjunto de N.

Traduzir a relaçlo dada em gréficoa ou Dar um destaque especial para o estudo


diagramas. das relações em N: "é ·.fator de" e "é
múltiplo de".

Representar em um mesmo diagrama Exemplos de relações inversas: "é múl-


uma relação e a· sua Inversa. tiplo de" e "é divisor de"; "é maior que"
e "é menor que", etc. .

184
5 A SÉ RI E
coNJUN TOS
.. ;- I
OBJETIVOS:
ores da Ma-
Adquirir uma linguage m e conceito s que se constitu em em element os unificad
temática .
tica, sempre que
• Aplicar essa _linguagem e esses conceito s em qualque r campo da Matemá
isto for poss1vel e conveni ente.

CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVAÇÕES


1. CONJUNTOS; Escrever em extensão o conjunto de- Se esta unidade for desenvolv ida parale-
ELEMENTOS; terminado por uma propriedade, dado lamente à de Geometria, os exemplos. e
PERTIN~NCIA. um conjunto universo. • exercícios explorado s serão baStante sig-
nificativos além de aproveita r melhor o
Saber que um conjunto só fica deter- tempo disponível para a aprendiza gem.
minado, se, para qualquer elemento,
somente uma das alternativas é verda-
deira: o elemento pertence ou o ele-
mento não pertence ao conjunto.

Traduzir simbolica mente se um elemen-


to pertence ou não a um conjunto.

2. DIAGRAMAS. Construir e interpreta r diagramas de Podem ser usados dois tipos de diagra-
conjuntos. mas: diagrama de Venn e diagrama de
Carrel.

Representar dois conjuntos quaisquer No diagrama de \'enn, utiliza-se para ca-


por meio de diagramas. da conjunto uma curva fechada simples:
no seu interior representam-se os ele-
Determina r se um conjunto A é um mentos do conjunto e no seu exterior ele-
3. IGUALDADE E mentos que não pertencem ao conjunto.
INCLUSÃO. ' subconjun to de um conjunto B, verifi-
cando se cada elemento de A é tam-
bém elemento de B. A

Traduzir simbolica mente se um con- O Diagrama de Carrol permite destacar


junto está ou não contido em outro. quatro conjuntos bem determina dos, da-
dos dois atributos a e b, na seguinte
Distinguir a relação de pertinênci a da configuraç ão:
relação de inclusão.
/
Saber que A =
B, • e somente se, a não a
-
~
ACBeB CA.
b
4. REUNIÃO.. Determina r a reunião de dois conjuntos
quaisquer . não b
~
a
Identifica r reunião de dois conjuntos Por exemplo: dado o conjunto dos blocos
lógicos de Oienes e sendo
em um diagrama (pintar, assinalar, etc.).

Traduzir simbolica mente a reunilo de a: ser amarelo


dois conjuntos . b : ser tri4ngulo

então
Associar o conetivo ou à reunilo de
dois con'j unt.os. I é formado pelos triângulos amarelos.
/ 11 é formado pelos triângulos não ama-
relos.
1111 é formado pelas peças amarelas que
Determina r a intersecç lo de dois con- não são triângulos e
5 · INTERSECÇÃO. IV é formado pelas peças que não slo
juntos quaisque r.
triângulos e nem sio amarelas.

185
doia c
Identificar a inte rsec çlo de on-
juntos em um diagrama.
lnte ree cçlo
Traduzir simbolicamente a
de dois conjuntos.
rse cçlo de
Associar o conetivo e é inte
dois con junt os.
de subcon-
Reconhecer se uma familla conjunto
8 . PARTIÇAO. juntos é uma par tlçlo de um
dado.
es de um
Determinar partiçOes diferent
mesmo con junt o.
uma par-
Assinalar, em um diagrama,
tiç4o de um conjunto dado.

186
REL ACÕ ES E FUN CÕ ·ES
' '
OBJETIVOS :
• Aquirir conhecime ntos elementare s sobre o conceito de relação e em particular de função .
• Adquirir habil~dades na contrução e leitura de gráficos e diagramas.
Obter conhecu:nentos que preparem para futuros estudos de função.
• Reconhecer numero natural como o ente matemático comum a conjuntos eqüipotent es
(finitos).

CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVAÇÕES


1. PAR ORDENADO; Distinguir par ordenado de conjunto -
PRODUTO CARTE- binário.
SIANO.

Empregar corretamente a notação de


par ordenado.

1. (a,b) -=- (c,d) ....... a=c 1\ b=d

2. (a,b) /= (b,a) se a /= b

Construir o produto cartesiano de dois O assunto desta unidade é enriquecido


conjuntos dados. com a exploração sistemática de situa-
ções concretas, assim como dos diagra-
Representar o produto cartesiano por mas por meio de flechas.
meio de gráficos e diagramas.

Relacionar o número de elementos de


A x 8 com o número de elemnttos A e o
numero de elementos de 8.

2 RELAÇÃO. Identificar uma relação de um conjunto


X em um conjunto Y como um sub-
conjunto de X x Y.

Identificar uma re1ação através de uma


sentença aberta em duas variáveis.

Construir e interpretar gráficos e dia-


gramas das relações.

Reconhecer as propriedades de uma


relação em um conjunto X (reflexiva,
simétrica e transitiva), seja através da
análise dos pares ordenados que per-
tencem à relação, seja através do dia-
grama ou gráfico da mesma. -

3 . RELAÇÃO DE Reconhecer uma relação de equivalên- Examinar o paralelismo de retas.


EQUIVALÊNCIA. cia, sej a através da análise dos pares
que pertencem à relação, seja através
do gráfico ou diagrama da mesma.

Determinar a partição que uma dada Dest_acar o papel da relação de equiva-


relação de equivalência estabelece em lência como a de classificador a de ele-
mentos de um conjunto.
um conjunto.

4. FUNÇAO, Reconhecer, através da análise de seu Destacar a diferença entre conjuntos eqüi-
EOUIPOTt:NCIA. diagrama, se uma relação de X em Y é : potentes e conjuntos iguais.
- uma função;
- uma função bijetora.

Reconhecer conjuntos eqüipotentes.

. Associar cada número natural a uma


· classe de conjuntos equipotentes (fi-
nitos).

187
6 A
SÉRI E
RELAÇOES EM N E EM · Z

OBJETIVOS:
• Distinguir uma relação de ordem de uma relação de equivalência pela análise de suas pro-
priedades.
, . Verificar e aplicar o fato de que um número
natural maior que um pode ser escrito de uma
única maneira como produto de fatores primos.

CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVAÇÕES


1. 'PROPRIEDADE Reconhecer se uma relação em um Examinar vários exemplos, para mostrar
ANTISSIMnRICA conjunto possui a propriedade antlssl- que antissimétrica nlo é negaçlo de
DE UMA RELAÇÃO métrica, examútando os pares que per- simétrica.
EM UM CONJUNTO tencem à relaçlo ou examinando o _..
diagrama dessa relação.

Distinguir antisslmétrlca de não simé-


trica.

2. RELAÇÃO DE Verificar se uma relaçlo em um con- Destacar que a relaçlo de igualdade em


ORDEM. junto é ou nlo de ordem. um conjunto é uma relação de ordem e
também de equivalência.
Verificar que a relação a ~ b definida Definições aconselháveis de relaçl.o de
em N é uma relação de ordem. ordem em N, a ~ b, se, e somente se,
Verificar que a relação a ~ b em Z é
existir c E N tal que a + c b.=
uma relação de ordem. Em Z, a ~ b, se, e somente se, existe
c E Z + tal que a + c = b.
3. RELAÇÃO Reconhecer .. um número 6 ou nlo
"~ MULTIPLO DE". um múltiplo de outro, em N (em Z). Para determinar o conjunto dos divisor•
de um número, pode ser apresentado a
Determinar o conjunto dos múltiplos titulo de motlvaçlo o seguinte jogo: ço,.
de um número em N (em Z). trulr a partir de n regl6es quadrangul~
res de mesma medida (de cartolina, p.
Reconhecer que a relaçlo "é múltiplo ex.) todas u regiOes retangulares posai-
de" é uma relaçlo de ordem em N, vela, empregando em cada vez todu •
porém nlo é uma relaçlo de ordem n peças. Os lados dos retlnguloe forMo
em Z. cem os divisores de n. P. ex.: M n = 24,
6 posslvel construir 01 retlngulos de .,.
Determinar o m:'m.c. de dois ou maia dldas 1x24, 2x12. 3x8, 4x8.
números por melo da lntersecçlo dos
conjuntos dos múltiplos "de cada um Desta forma
dos números dados.

o24 = { 1,2,3,4,8,8, 12,24 }


4. RELAÇÃO Reconhecer se um número é ou nlo
"~ DIVISOR DE". divisor de outro em N (em Z).

Reconhecer um número natural primo Esta definiçlo exclui o número 1 do con-


como aquele que ·tem dois e somente junto dos números primos. Isto 6 ~onve­
dois divisores. niente, pois, se considerarmos o numero
Reconhecer números prlmoe entre 11. 1 como primo, nlo vale a unicidade da
Reconhecer números primos entre ai decomposição em fatores primos de um
por 2, 3, 5,e, 10, Hm efetuar • dlvl-. número (Teorema Fundamental da Arlt·
alo, e aaber que, ae a e b alo diviso- mética).
r• de c e a e b alo prlmot entre 11,
a
entlo x b • dlvtsor de c.
Determinar a fatoraçlo completa de um
número.

188
.· tt;itttQS..J ~_i,4A ..#ffk{)/.b 144..~6) ).$.(.• ;_. ~xs __,· .4 . c .. , .. e•c ' ~ *·' .; ~ A SJP_# ,4P:C 9 ) e w H<_f$. . ç s. :""* P# ~l

Determinar o co~iunto doa divisores de


um número.
Determinar o m.d.c. de dois ou mala
números por meio de lntersecçlo doa
conjuntos dos divisores de cada um
dos números dados.

Reconhecer que a relaçlo "é dlvla.o r


de" é uma relação de ordem em N,
porém não é uma relaçlo de ordem
em Z.

Comparar a relaçlo "é múltiplo de" Construir com os alunos doia quadros,
com "é divisor de". um com os múltiplos dos números de O
a 10 e outro com os divisores dos núme-
Determinar o m.d.c. e o m.m.c. de dois ros de O a 10.
ou m,als números dados por meio de
fatoração completa dos números dados. Através da observaçlo doa doia quadros,
tirar uma série de conclusOea. P. ex.:
todo número, com exceçlo do zero, pos-
sui um conjunto ln.llnll2 de múltiplos; todo
número, com exceçlo do zero, possui um
conjunto lJ..o11Q de divisores, etc.

189
8 SÉR IE
FUNÇOES NUM~RICAS

OBJETIVOS:
Obter conhecimentos relacionados com o conceito de função que permitam um posterior
estudo, mais sistemático, do mesmo.
• Desenvolver a prática efJl traçar e interpretar gráficos cartesianos de funções.
• Adquirir conhecimentos que preparem o estudo da reta em Geometria Analftica.

CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVAÇÕES


I 1 . NOÇÃO DE FUNÇÃO Determinar o domlnlo, contradomlnio e , Habituar o aluno a interpretar gráficos,
NUM~RICA. conjunto Imagem de uma funçlo numé- procurando reconhecer por simples
REPRESENTAÇÃO DE rica elementar. Inspeção do mesmo, se representa uma
Z x Z, Q x Q e R x R. funçlo e quais as caracterlstlcaa da
mesma.
. -saber o que é gráfico de uma. funçlo.

Saber o significado das lntersecçOes Ao determinar o gráfico da funçlo de 1.0


do gráfico de uma funçlo com o eixo grau, ligar com o estudo de equaçOes do
das abscissas. 1.0 grau com duas variáveis. '

Reconhecer se uma curva é o gráfico

de uma funçlo.

2 . FUNÇÃO Associar a uma reta paralela ao eixo


POLINOMIAL das abscissas uma funçlo polinomial
DO GRAU ZERO. do _grau zero e vice-versa.
GRÁFICO.

3. FUNÇÃO Associar a uma reta nlo paralela aos Se pbsslvel, dar a noçlo de declividade.
POLINOMIAL eixos coordenados uma funçlo polino-
DO 1. 0 GRAU. mial do 1.0 grau e vice-versa. Mostrar que a funçlo fica determinada
GRAFICO. pelo conhecimento do seu gráfico.
Associar a abscissa do ponto no qual
o gráfico de uma função polinomial do
1. 0 grau intercepta o eixo das abscis-
sas com o valor da variável para o
qual a funçlo se anula.

Determinar o gráfico de uma funçlo


polinomial do 1.0 grau por melo de dois
de seus pontos.

~ . .

190
CA MP OS NU MÉ RIC OS I

I. Conjunto dos números - naturais ( N)

Nível Números naturais: conceito e sistema de numeração.


Números naturais: operações.

Nfvel 11 Números naturais: sistema de nun1eração decimal.


Núi'Tl.eros naturais: operações.

5a. Série Estrutura de N e _potenciação.

11. Conjunto dos números inteiros ( Z).

5a. Série· - Números inteiros :. conceito.


Estrutura de Z .

111. Conjunto dos números racionais (a).

Nivel 11 Números racionais absolutos : introdução.


Números racionais absolutos : operações usando a forma
decimal.
6a. Série - Números racionais absolutos : conceito; operações;
propriedades.
Estrutura de <4

IV. Conjunto dos números reais (R) .

7a. Série - Números reais : conceito; igualdade; ordem.


Estrutura de R.
Cálculo algébr~co.
Polinômios em uma variável.

aa. Série - Números reais sob a forma de radicais.

191
CONJUNTO DOS
NÚMEROS NATURAIS ( N)
,
NIVEL I
NúMEROS NATURAIS: CONCEITOS E SISTEMA DE NUMERAÇAO.
OBJETIVOS:
• Compreender o conceito de número.
• Compreender o processo de agrupamento e de notação dos sistemas posicionais de nume-
·ração.
• Aplicar os prlncfplos do Sistema de Numeração Decimal na realização das técnicas opera-
tórias.
• Ler e escrever números menores que 1 . 000.
CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVAÇÕES
1. NúMERO Classificar elementos segundo dHeren- Podem ser utilizados quaisquer objetos
tea critérios como cor, forma, tama- distingülveis um do outro por um ou mala
1 . 1 . Conceito. nho, etc. atributos.
Identificar os elementos "postos jun-
tos" como um conjunto.
Comparar o número de elementos de O estabelecimento de uma correspo,..
dois conjuntos, estabelecendo uma cor- dêncla um a um entre dois conjuntos é
respondéncla um a um entre um· deles um melo de levar à compreenslo da
e uma parte do outro (nlo neceaaa! igualdade entre números.
rlamente própria). ·
1 . 2. Números Associar slmbolos As quantidades cor-
.deOa 9 respondentes. Introduzir a idéia de representaçlo.
ou o a 10.
2. PROCESSO DE Traduzir agrupamentos em diferentes
AGRUPAMENTO bases, por melo de uma representaçlo Os agrupamentos em diferentes b_..
E DE NOTAÇAO escrita, utilizando · algarismos e vlc. alo Introduzidos apenas com o objetivo
DOS SISTEMAS . -versa: de compreender o processo recursivo de
POSICIONAIS DE agrupamento e o processo de notaçlo.
NUMERAÇAO - em bases nlo decimais;
- em bases decimais.

Ex.: Agrupar 25 objetos, utilizando a base


quatro, em saquinhos ou caixas de dife-
rentes tamanhos ·8 cores.
O desenho abaixo Ilustra o processo de
agrupamento.

Este resultado aeré registrado numa tabela

F--:,:)1;;: I l X
192
.. ....
., ·

Poderio ser utilizados materiais constitui·


dos por figuras planas ou sólidas com
Associar às unidades de 1.•, 2.•, 3.• e áreas ou volumes proporcionais la po-
4.• ordem os valores 1, 10, (10 x· 10), tências da base (material mullibase).
NúMEROS ATt! 1.000 (10 x 10 x 10) e os respectivos nomes:
3 unidade simples, dezena, centena, uni-
. VALOR DAS UNIDA· Os mesmos recursos anteriores podem
DES DE DIVERSAS dade de milhar. ser utilizados.
ORDENS DO SISTE·
MA DE NUMERAÇAO
DECIMAL. . Traduzir em palavras números repre-
sentados por algarismos e vice-versa. ,

Aplicar o conceito de valor posicional, Ex.: 2458 = 2.000 + 400 + 50 + 8


decompondo um número nas unidades
de diversas ordens.
4. ORDENAÇAO DOS Comparar números por melo das ex-
NúMEROS pressões: igu&l, maior que, menor que,
NATURAIS. ou empregando os sinais = > ou <
;.
Representar o sucessor de um número Agrupando-se quantidade de 2 em 2, ou ,l
em qualquer base, utilizando o proca. 3 em 3, ou 4 em 4, etc., e acrescentand o-
so recursivo de agrupamento. -se sempre uma unidade à quantidade
agrupada, evidencia-se a lei de form~çlo
Representar no sistema decimal o an- de uma seqüência numérica em um SISte-
tecessor e o sucessor de qualquer ma posicional de numeraçAo.
número.

NúMEROS NATURAIS: OPERAÇOES.


OBJETIVOS:
• Reconhecer que uma operação em N combina dois números para obter um terceiro.
Efetuar com compreensão a adição de dois números naturais.
• Efetuar com compreensão a subtração de dois números (com o primeiro maior ou igual
ao segundo). ·
• Efetuar com compreensão a multiplicação de dois números, sendo um dos fatores um
número menor que 10.
• Efetuar com compreensão a multiplicação de dois números, sendo um dos fatores 1O, 100
ou múltiplo de 10.
• Efetuar com compreensão a divisão de dois números, sendo o divisor um número menor
que 10.

CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVAÇÕES


1 . ADIÇAO.
1 . 1 . Conceito. Associar a adição a situações de jun· A utilização de representaçõe s concretas
tar, traduzindo-as por meio de uma (pessoas, objetos, desenhos), problemas
sentença matemática a + b =c. orais, diálogos informais, etc. são el~
mantos essenciais para a compreensão da
Realízar adições com mais de duas adição.
parcelas, associando as parcelas duas
a duas de diferentes maneiras.

1 . 2 . Fatos funda· Construir os fatos fundamentais da adi- A descoberta, com auxilio de mataria! di-
mentais. ção (aplicando a propriedade comuta- dâtico, de todos· os pares possíveis de
tiva, ou a propriedade associativa). números que têm como soma um dado
n~mero, permite uma coolstruçao mais efi-
c•ent~ dos fatos fundamentais , pois evi-
dencia, entre outras coisas, a propriedade
comutativa da adição. Usar barras Cuise-
naire, Montessori, etc.

1 . 3. Terminologia. Empregar corretamente a terminologia:


adição, parcelas, somas.

1 . 4 . Técnica Determinar a soma de dois números por ~ decomposiçã o das parcelas nas unida-
operatória. meio de uma técnica operatória: des de diversas ordens, quer com em-
prego _ de material didatico apropriado
(matenal dourado Montessori, cartaz de
a) quando a soma dos valores dos pregas), quer por melo de representaçã o
algarismos de cada ordem é menor escnta. aJuda a compreensão das técni-
ou igual a 9; cas operatórias.

b) em qualquer caso.
2 . MULTIPLICAÇ ÃO.
2 . 1 . Conceito. Associar a multiplicaç ão a situações É conveniente utilizar uma disposição
que representam adições d~ parcelas org an1za~a do material (barras Cuisenaire
iguais, traduzindo-as por me1o de uma ou eqUivalente) ou representação eni
sentença matemática: a x b = c. linhas e colunas.

193
Con$truir os fatos tund~me~~ais da mul- A descoberta com auxilio do meterl81
2. 2 Fatos funda- tlpiicaçlo, aplicando_ mtu1t1vamente a mencionado, de todos os pares poaslve..
mentais. propriedade comutativa o~ _a proprie- de números que têm como produto um
dade distributiva da multiplicação em número dado, permite uma construçlo
mais eficiente dos fatos fundamentala,
relação à adição. pois evidencia, entre outras coisas, a pro-
priedade comutativa e distributiva da
multiplicação.
O cálculo oral freqüente, com aplicaçlo
Fixar gradativamente os fatos fUnda-
das propriedades mencionadas, e do re-
mentais da multipllcaçlo. lacionamento adição-multiplicaçlo bem
como a utillzaçlo da tébua de Pitágoras,
facilitam esta fixação.
A terminologia nlo é importante nesta
2.3 . Terminologia Empregar corretamente a terminologia:
multipiicaçlo, fatores, produto. fase.

2. 4. Propriedade as- Efetuar multlplicaçlo com mais de doia


sociativa (explo- fatores, associando-os doia a dois, de
raçlo Intuitiva). diferentes maneiras.
Associar este falo a representações
concretas.

2. 5. Propriedade dis- Determinar um produto em que um dos Por exemplo: 4 X 12


tributiva da mul- fatores é uma soma, multiplicando o 4 X 12 = 4 X (10 + 2) =
tiplicaçlo em re-
laçlo à adlçlo.
outro fator por cada uma das parcelas
e adicionando os resultados.
= (4 X 10) + (4 X 2)
=40+8=48
=
po_de ser representado por
Associar este fato a representações
concretas.
IIIIIIIIII o o
II I II IIII o o
IIIIIIIIII o o
IIIIIIIIII
4 X 10
o 4 X 2
o
empregando-se material Monteaaort, *-
ras Culaenalre, papel quadriculado, etc.
2.8. Técnica opera Estimar e determinar o produto de ·dois
tórill.. números, sendo:
- um dos fatores uma potência de dez
(aplicando o valor posicional);
Ex.: 16 x 10 = 160.
- um dos fatores um múltiplo de dez Exemplo:
(aplicando a propriedade associati- 8 X 20 = (8 X 2) X 10 =
va ou distributiva); = 18 X 10 =
160
- um dos fatores um número menor Exemplo:
que dez e o outro um número qual- 143 X 5 =(100 + 40 + 3) X 5
quer (aplicando a propriedade dis- =(100 X 5) + (40 X 5.) + S X 5
tributiva e o valor posicional). = 500 + 200 + 15 = 715
3. SUBTRAÇAO.

3. 1 . Conceito. Associar a subtraçlo a situaç6ea de


decompor, completar e comparar, tra-
duzindo-as por melo da sentença mate-
mática: a - b=c.

Identificar casos em que a aubtraçlo


não é posslvel.

Descobrir uma parcela desconhecida


de uma adlçlo.

Descobrir o 1.0 termo de uma aubtraç&o.


3. 2 . Fatos funde- Construir os fatos fundamentais da
mentais. aubtraçlo a partir dos da adiçlo.

Fixar os fatos bésicoa.


3.3. TenninologiL
Empregar corretamente a terminologia·
subtraçAo, 1.o termo 2.o termo dife-.
rança. ' •

194
ll!!l>T"' - • • t ---·- · ' . ......

Determinar a diferença de dois números


3 . 4 . Técnica opera- por meio de uma técnica operatória:
tória.
a) quando o valor de cada algarismo
do 1.0 termo é maior ou igual ao do
algarismo correspondente do 2.o
termo.

b) nos demais casos.

4. DIVISAO.
4 . 1 . Conceito. Associar a divisAo a situações de des-
coberta de um fator desconhecido de
uma m~ltiplicaçAo, traduzindo este fato
por me1o de uma sentença:

a: b = c, b ~O.
Identificar casos em que a divisAo nlo
é posslvel.
Descobrir o 1.0 termo de uma divisAo.
4 . 2 . Fatos funda- · C!lnstruir os fa.tos fundamentais da di-
mentais. VIsAo a partir dos da multlplicaçAo.
Fixar os fatos bésicos.
4.3 . Termi~ologla. Empregar corretamente o termo divisAo.
4.4. Técnica opera- Determinar o quociente de doia núme- A técnica operatória da divisAo conheci-
tória. ros por meio de uma técnica operató- da como processo americano aaaocla a
ria, sendo o divisor menor que 10. divisAo a aubtraçOes sucessivas.
Pedindo para que três crianças, por
exemplo, separem 48 objetos em grupos
de 6 cada um, poderemos ter a seguinte
situaçlo:
a 1.• separa 3 grupos:
a 2.1 separa 3 grupos:
a 3.• separa 2 grupoa.

O que elas fizera'!' pode . ser registrado


aaalm:
48 e
-18 3
3õ 3 +
-16 2
12
-12 8
-0

No final foram obtldoa 8 grupos da e


objetoa cada um

I 48:8=8.

NIVEL I I
NúMEROS NATURAIS: SISTEMA DE NUMERAÇAO DECIMAL

OBJETIVOS:
• Compreender o processo de agrupamento e de no~ação do Sistema Decimal de Numeração.
• Relacionar as diferentes ordens entre si.
• Ordenar o conjunto N. -
• ler e escrever qualquer número no Sistema de Numeração Decimal.
• Reconhecer o Sistema de Numeração Decimal como .um elemento de cultura crladQ por
necessidade de comunicação eficiente.

OBJETIVOS OBSERVAÇÕES
CONTEÚDO
Traduzir agrupamentos na base decimal, Este estudo poda ser falto para Introduzir
1. PROCESS O DE a rapraaentaçlo de raclonala · na forma
por uma raprasentaçlo escrita, utili-
AGRUPAMENTO E DE zando algarismos e vice-versa. decimal.
NOTAÇAO DO SISTE-
MA OECIMAL DE NU-
MERAÇAO

195
2 . NúMEROS MAIORES AllóOiar b unidades de 1.•. 2.". s.•, Recursos como car1u de pregu, m...,
QUE 1.000. VALOR 4.1 , • , , ordem os viilores 1, ·to, (10 X rlal dourado Monte11orl, auxiliam a co.
DAS UNIDADES DAS 10), ( 10 10 tO), .. . e os respec- preenslo do valor das unidades.
DIVERSAS ORDENS Uvos nomoa: unldode simples, dezena,
DO SISTEMA DE Nu- oenteno, unidade de milhar, .. .
MERAÇAO DECIMAL.
Traduzir em palavras, m)meros repre-
sentados por olgarlamos e vloe·versa .
Apllc&r o concolto de valor posicional, Ex.: 2458 = 2000 + 400 + 50 + 8
decompondo um número nas unidades
do diversas ordena.
3 . ORDENAÇAO DOS Comparar números por maio das ex-
NúMEROS PIIIliiiOoa: Igual a, maior que, menor
NATURAIS. que, ou empregando os sinais: =.
>· <·
Representar no sistema decimal o an-
tecoaaor o o suconor de qualquer
número.

NúMEROS NATURAIS: OPERAÇOES.


OBJETIVOS:
• Efetuar com compreensão a multiplicação e a divisAo de dois números naturais
quaisquet.
• Empregar corretamente a terminologia referente às operações.
• Relacionar as quatro operações entre si.

CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVAÇÕES


1 . CONCEITO DE Associar a subtraçlo a altuaçOea de Os conceitos de adlçlo e multlpllcaç lo
SUBTRAÇAO. decompor, completar, comparar, tradu- serlo retomados neste nlvet, relacione-
zindo-as por maio da uma sentença doa aos de sublraçlo e dlvlslo.
matemlltlca:
a-b=c.
Identificar casos em que a subtraçlo
nlo é poaslval.
Descobrir o 2.0 termo da uma subtraçlo. A descoberta desta termo nlo ae faz pete
operaçlo Inversa, mu por uma subtraçlo.
Os demais casos constam como obJatlvoe
do 1.0 nlvel e devem aer retomados aqu&.
2 . CONCEITO DE Auoclar a dlvlslo • sltuaçlo de desco-
DIVIsAO. berta de um fator desconhecido da
multlpllca çlo, traduzindo este fato na
sentença matamlltlca: a : b c.=
Identificar casos em que a dlvlslo nlo
é posslval.
Daacobrlr o 1.0 termo da uma dlvlalo.

\ . Descobrir o 2.0 termo da uma dlvlalo. A deacoberte deete termo nlo ae faz ~
oparaçlo lnveraa, mea por uma divlelo.
3 . FATOS FUNDA-
MENTAIS.

3.1 . Multlpllca çlo. Construir oa fatoa fundamentais da


multlpllca çlo, aplicando a propriedade Oa fatoe fundamentala devem eetar nx.
comutativa ou a propriedade dlatrlbutl- doe até o final da a.• a6rle. O cMoulo
va da multlpllca çlo em relaçlo l oral freqüente, com IPI~ He ~
adlçlo. prladadee menclona dM 80 ledo e do , .
lacloname nto entre u Ollllfeooee.
bem
como a utUizaçlo da t6bua de Plt6goraa
e outroa logoa facilitam eeta tlxaçlo.
3 . 2. Olvido. Conatrulr 01 fatoa fundamentela da dl-
vlalo a partir doa da multlpllca çlo.

Fixar ot fatos fundamentais da multlpll-


caçlo e da dlvlalo•
4 . TERMINOLOGIA. . ~mpregar corretamente a terminologia
ntferente l :

- adlçlo: parcelas e soma;


- aubtraçlo : 1.0 termo, 2.o termo e
diferença;
- multlpllca çlo: fatoree e produto;
- divislo: dividendo, divisor e quo-
ciente.

196
pROPRIEDADE . Efetuar adições com mais da duas par-
5. ASSOCIATIVA. . celas, associando-as duas a duas de
d1ferentes maneiras.

Ef~tuar multiplicações com mais de


do1s fatores, associando-os dois a dois
de diferentes maneiras.

pROPRIEDADE OIS- Encontrar o produto, numa multiplica-


e. TRIBUTIVA DA MUL- ção em que um dos fatores é uma so-
TIPLICAÇÃO EM RE· ma, multiplicando o outro fator por
L,AÇÂO A ADIÇAO. cada uma das parcelas e somando os
resultados obtidos.

. rtCNICAS OPERATO-
7
AIAS.
E~timar e determinar o produto de dois A técnica da multiplicação por dois alga-
7 . 1 . Multlpllcaçlo. numeros: rismos exige o emprego da propriedade
distributiva, sendo os dois fatores repre-
- sendo um dos fatores potência de sent ados por uma adição.
10 (aplicando o valor posicional);
- sendo um dos fatores múltiplo de Por exemplo:
100 (aplicando a propriedade asso-
ciativa); 13 X 15 = (10 + 3) X (10 + 5)
- sendo um dos fatores um número
maior que 10 e o outro um número Concretamente temos a seguinte repre-
qualquer (aplicando a propriedade sentação:
distributiva e o valor posicional) ;
- sendo os fatores números quaisquer.
"'
5 10x5 M
"
o
'K
lO 10.<10 M

10 3
7. 2. DivisAo. Estimar e determinar o quociente de
dois números por meio de uma técnica
operatória:

- quando o divisor é um número entre


10 e 99;
- em qualquer caso.

8. DIVISAO EUCLIDIA- Reconhecer através da técnica, que, Fazer exerclclos que levem à compreen-
NA. dados dois números a e b quaisquer, são de que, dados dois números. por
com b + O, é posslvel determinar exemplo, 37 e 5, 37 está entre dois múl-
tiplos consecutivos de 5
outros dois números q e r tais que:
a =b X q + r sendo: O~ r < b e,
I
2
I I ....... I
5-&8
o
portanto, b x q ~a < b x (q + 1). 3] 36 37 38 39 4o
/'..
Traduzir este fato na sentença mate- 5 X 7
mática:
=
a (b x q) + r. Neste nosso exemplo, a = 37, b = 5, q =7
=
e r 2. 37 = (5 x 7) + 2.

5ASÉRIE
NúMEROS NATURAIS: ESTRUTURA DE N E POTENCIAÇAO.

OBJETIVOS:

• C~mpreender uma operação como uma lei de composição que a cada par ordenado de
numeros associa um outro número que é o resultado da operação.
· · Distinguir e expllcitàr as propriedades da adição e multiplicação em N.
· • · Aplicar as propriedades estruturais nas técnicas operatórias e no cálculo mental.
. •. Reconhecer que, enquanto para a adição e a multiplicação nã~ ~xiste qualquer impossi-
billdade ·em N, já a subtração e a divisão nem sempre estão def1mdas em N.
• Compreender que os números podem ser represen~a?os por numerais em bases diferentes
de 10 que adotam também o principio do valor pos1c1onal.

197
CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVAÇÕES
~ preciso nAo esquecer que a esta altu-
1 . O CONCEITO DE Saber que cada número natural a par- ra esta se pretendendo consolidar o
NúMERO NATURAL. tir do 1 contém uma unidade a mais e;tudo de N leito nas sérios anteriores.
que o antecedente. Portanto, pressupõe-se que o uluno j6
venha com uma bagagem de experiências
Reconhecer o conjunto N como um bem boa. Trata-se então de elCpllcitar as
. conjunto Infinito. propriedades da adição e da multiplica-
ção em N, as quais ele lá conhece, assim
2 . REPRESENTAÇAO Estabelecer uma correspondência en- como usar corretamente a nomenclatura
GEOMURICA DE N. tre N e um subconjunto da reta (reta correspondente a elas. Seria bom Insistir
numérica). na aplicação da propriedade distributiva,
pois a mesma seré usada Intensamente
3. ADIÇAO E MULTI· Identificar a adlçAo (multiplicação) co- no calculo algébrico.
PLICAÇAO. mo uma determinada lei de composi-
ção que a cada par ordenado de
números naturais associa um terceiro
número natural chamado soma (pro-
duto).

4. PROPRIEDADES DA Verificar e expressar em sentenças


ADIÇAO E DA matemétlcas as propriedades: comuta-
MULTIPLICAÇAO. tiva, associativa e existência do ele-
mento neutro da adiçAo e multlpllca-
çAo e a propriedade distributiva da mul-
tiplicação em relaçAo à adlçlo.

Aplicar a propriedade distributiva em


câlculos simples.
Aplicar as propriedades na técnica ope-
ratória, no célculo mental.

5. SUBTRAÇAO. . Saber que em N a subtração só esté


definida para os pares (a, b) em que
a<!: b.
6. DIVISAO . Saber que a divisAo só esté definida
para os pares (a. b) em que a é múltl·
pio de b e b T
o.
7. DIVISAO EUCLI· Determinar para todo par (a, b) E N x
DIANA N*, o par (q, r) E N x N tal que:
a = (b x q) + r, sendo
b x q ~ a <. b x (q + 1) e,
portanto, o ~ r < b.
8 . POTENCIAÇAO. Identificar o slmbolo fi ,
a E Ne n E N
com um número de N tal que:
a0 = 1; a1 =a e
n
a =axax ... xa se n>1
n fatores
Aplicar as propriedades da potenclaçlo
em célculos simples.

9. SISTEMAS DE Escrever um número num sistema de


NUMERAÇAO. numeração nAo decimal, através da
notaçlo exponencial.
Escrever um número, dado na base
decimal, na base binéria e vice-versa.

10. EXPRESSOES Resolver expresaOes aritméticas alm-


ARITM~ICAS. ples.

.198
CONJUNTO DOS
NÚMEROS INTEIROS ( z ) .

SÉRIE
NúMEROS INTEIROS: CONCEITO.

OBJETIVOS:
Reconhecer a necessidade de uma primeira ampliação do campo numérico face à impossi·
bilidade de resolução da equação x + a b, a e b naturais, se a > b.

CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVAÇÕES


1. O CONCEITO DE Associar os números negativos a ex- Pedir para que o aluno cite v6rtaa altue-
NúMERO INTEIRO. pressões a-b nas quais a e b per- ções prétlcas onde os n(Jmeroa negatlvoe
tencem a N, sendo a $ b. alo usados.

2. REPRESENTAÇAO ldentlftcar o conjunto Z com o con·


GEOM.:TRICA. junto N.
Determinar o valor absoluto de um nú-
mero Inteiro qualquer.
Representar na reta numérica o con-
junto Z.

. Comparar doia números Inteiros quais- A relaçlo de ordem em Z só vai ser de-
quer, tr!lduzlndo a comparaçlo por finida na 6.• série, porém, aqui, trata-.ae
melo dos sinais > ; < ou =. de comparar os elementos de Z Intuitiva-
mente, por ex., empregando a reta nu-
mérica

ESTRUTURA DE Z.

OBJETIVOS:

Reconhecer que as propriedades estudadas no conjunto N são mantidas no conjunto z e


que uma nova propriedade é verificada: a existência do elemento inverso aditivo de cada
elemento de z.
• Adquirir habilidades de cálculo em Z.

CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVAÇÕES


1. ADIÇA.O. Adicionar doia números Inteiros quais- A adlçlo de números Inteiros pode ser
quer. ln~roduzida com ~ noçlo de segmentos
2 onenta~os. Depots de vários exerclctos,
· MULTIPLICAÇAO. Multiplicar dois números Inteiros quais- o própno aluno deduz as regras práticas.
quer. Destacar que, apesar de uma subtraçAo
s~ . transformar numa soma, isto nAo sig-
mftca que calcular a soma de a e b per-
tencentes. a Z seja o mesmo que c;al-
cutar a dtferença de a e b. ·

199
'·':l
1•• ·~

3. PROPRIEDADES DA Verificar, por meio de c61culoa, que aa


ADIÇAO · E DA propriedades comutativa, associativa e
MULTIPLICAÇAO. existência do elemento neutro da adl-
çlo e da multipllcaçlo e a distributiva
qa multiplicação em relaçlo l adiçlo,
alo mantidas em Z.

Verificar, reconhecer e aplicar a prcr


prledade da adlçlo em Z: existência
do elemento Inverso aditivo (oposto ou
simétrico).
4. SUB TRAÇAO. Identificar a diferença entre doia· núme-
ros Inteiros a e b com um número In-
teiro d tal que d + b = a.

Determinar a diferença de doia núme-


..
,.
ros Inteiros quaisquer.
5. DIVISAO. Identificar, caso exista, o quociente
entre dois números Inteiros • e b
(b f
o) com um número Inteiro q tal
que q x b =
a.

Calcular, quando posslvel, o quociente


de dois números Inteiros.

Associar a possibilldad" de determinar


o quociente a : b às condlçOes:
a múltiplo de b e
b f
o.
8 . POTENCIAÇAO. Identificar o sim bolo a~ a E Z e n E N
com .''m número de Z tal ·que:
1
a
0
= 1; a = a e
a" =a x e x . . . x a, se n > 1
n fatores

Aplicar as propriedades da potenclaçAo


em c61culos simples.

7. EXPRESSOES Resolver expressões numéricas simples.


NUM~RICAS.

q
.,.
, I
' i'

I '

200
cON JUN TO DOS
NúMEROS RAC IONA IS ( Q)

NÍVEL I I
·~ NúMEROS RACIONAIS ABSOLUTOS: INTRODUÇÃO.
OBJETIVOS:

Identificar -a como o quoc1ente


. de a por b, sendo b :f= O.
• b
Distinguir problemas que admitem como respos.ta um número natural, de problemas que
exigem um outro tipo de número como resposta.
Reconhecer que os nú;neros racionai~ podem ser representados sob forma fracionária
a
b
e sob forma decimal (estendendo-se neste caso os mesmos princípios do S.N.D. para
números racionais não inteiros). .
Comparar números racionais escritos sob fo rma decimal. -.
Reconhecer para um mesmo número racional diferentes representações fracionárias.

CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVAÇÕES


1. INTRODUÇÃO AO Distinguir problemas que conduzem a Criar condições para que o aluno perce-
CONCEITO DE divisões nas quais : ba a necessidade de criação de um novo
NúMERO RACIONAL. tipo de número.
- o resto deve permanecer, pois n3-
~ presenta uma grandeza não subdi-
.,.•., visível (divisão euclidiana);
..-· - o resto pode ser subdivid ido.
...··

2. FORMA
FRACIONARIA.
Associar o símbolo .~ ao resultado de
a : b.
...
Interpretar a divisão de dois números in-
teiros quaisquer, usando representações
concretas e desenhos, a fi m de que :>
.,
aluno entenda o que ela significa. Por
.-·~
exemplo: repartir 5 doces para 3 crianç as
significa que cada uma delas receberá 1
doce mais a parte que lhe cabe, dividin-
do-se os 2' que sobram em 3. A situação
correspondente a 2 : 3 pode ser repre-
sentado assim:

r sendo o resultado da d ivisão assinalado


pela parte pintada. No final , eltpressar
..:: 1 tudo por:

5 2 2
5:3=-=1+
3 3
=
Verificar, por meio de representações 3
concretas, que o resultado de dividir .m.
por n é o mesmo que dividir a unidade
em ..n.. partes iguais e tomar m dessas
partes (m 5 n).
,.
Identificar números naturais escritos
sob a forma : a
... :·
_ .. b

201
Justificar as representaçOes O, 1: O, 01 e
3. FORMA DECIMAL: Identificar:
D~CIMO,
0,001 por meio dos principias do Sistema
CENT~SiMO 10 com 0,1 e - , de Numeraçlo Decimal.
E Mili:SIMO. 10

100 com 0,01 e - - ,


100
1000 com 0,001 e 1
1000
cent~simos e mi- Explorar sempre o principio do valor po-
Relacionar décimos,
sicional trabalhando com papel quadri-
fésimos entre si : culado 'fichas ou objetos de valores di-
- empregando as expressões 10 ve- ferente's, material dOUL ado, caixas encai-
zes maior (menor), 100 vezes maior xáveis, etc.
(menor), etc.;
- usando sentenças matemáticas:
0,1 X 10 = 1
1
OU - X 10 = 1,
10
0,01 X 10 = 0,1
1
OU - - X 10 = --,
100 10
etc.
4 . REPRESENTAÇÃO Efetuar com compreensão a técnico Explicar e ilustrar com material o apare-
FRACIONARIA E operatória da divisão de dois naturais, cimento da vfrgula no quociente, fazendo
REPRESENTAÇÃO para obter um racional escrito sob for- as transformações sucessivas dos restos
DECIMAL ma decimal. obtidos. Exemplo:

11 ~
8- 2 . 75
unidades 3
x10
décimos 30 -
28
2
x10

Traduzir em palavras números racionais centésimos - 20 -


escritos na forma decimal e vice-versa. 20
Identificar na representação decimal a o
parte inteira e a parte não inteira..
Decompor um número racional nas Exemplo:
unidades das diversas ordens. 24,596 = 20 + 4 + 0,5 + 0,09 + 0,006.

5. ORDEM EM o..r. Comparar dois números racionais escri-


tos sob forma decimal.
. 5 9 6
24,596- 20 + 4 +- + - + - -
10 100 1000
Reconhecer que, acrescentando-se ze- Decompor 2,5 ; 2,50; 2,500, etc .
ros à direita da parte não inteira da
representação decimal de um número
racional, este não se altera.
Reconhecer que um mesmo número Dividir 1 por 2, 2 por 4 ; 3 por 6, etc.
racional admite diferenles represe~ta-
çOes fracionárias.

NúMEROS RACIONAIS ABSOLUTOS: OPERAÇOES USANDO A FORMA DECIMAL.

OBJETIVOS:
• Operar (operações usuais) com os números racionais escritos sob a forma decimal.

OBJ~TIVO$

1 . ADIÇÃO. Determinar a som a de dois números Relacionar com a ad1çãõ de naturais


racionais queisquer: (mesma técnica- ator poslcl na!), u ando
mawrfal e desenhos.

- escritos sob forma decimal;


- escritos sob forma fracionária, aa os
denominadores f rem Iguais.
-1 +--2 - -3
4 4
2 2
Determinar a diferença entre dois núme- Rel acionar c om a subt ração de naturais
sueTRAÇAO. ros racionais quaisquer (a 2:. b) : (mesma técnica).

- escritos sob forma decimal; Dar atenção especial ao caso em que o
- escritos sob for ma fracionâria. se os 1. 0 termo tem um número de ordens após
denominadores forem igu ais. a virguia menor que o n.0 de ordens após
a vlrgula do 2.0 .

MULTIPLICAÇÃO . Determinar o produto de dois núm ero~


3. racionais escritos sob forma decimal ,
sendo :
- um dos fatores uma potência de 10; Relacionar a mudança de posição .d~ v ir·
- um dos fatores um número natural gula co m o co nceito de valor pos1c1onal.
qualquer.
Transformar o problema numa m ult~plica­
ção entre i nteiros, voltando dep ~IS ao
conj unto Q + , aplicando a propn &dade
relacionada com a variação de um pro·
duto quando um dos fator es é alterado
de um fator x. Ex.:
24.3. 2 - 48 . 6 )
X 1Q , 10
( 243 X - 486

os fatores números rac ionais quaisquer. Mesma recomendação do Item anterior


sendo, porém os dois fatores alterados.
Multiplicar um número natural por um Relacionar com a adição de racionais
número racional escrito sob forma Ira· escritos sob forma frac ionária.
cionária.

4. DIVISAO. Efetuar a divisão entre dois números


racionais (escritos sob forma decimal),
sendo:

- o divisor uma potência de 10; Aelaciorfar a mudança de posição d a vir·


gula com o conce ito de valor posicional.

o divisor um número natural qual- Transformar a questão numa divisão entre


quer diferente de zero ; dois números naturais, aplicando depois
a propriedade relacionada com a variação
de um quociente, quando o dividendo for
alterado de um fator x. Exemplo:

C : ~o
12 . 3 . 4 - 3 ,075
X 10 )
123 : 4 - 30.75

- o dividendo e o divisor números ra- Mesma observaçllo do Item anterior, sendo


cionais quaisquer com o divisor di· os dois termos alterados.
ferente de zero.
Ex.: 9,44 : 0,8 =
= (9,44 X 100) : (0,8 X 100) =
= 944 : 80 = .11 ,8
Identificar a multiplicação por 0,1 com Mandar fazer as duas operações para
a divisAo por 10, a multiplicação por grande quantidade de números e obser-
0,01 com a divisão por 100, etc. var os resultados.

S. PORCENTAGEM. Identificar frações de denominador 100


com uma porcentagem:
35
O,35 - lõLi - 35 o/o que quer dÍzer 35

em 100.
Efetuar cálculos simples envolvendo Pro~urar em jornais assuntos simples nos
porcentagens. qua1s apareça a expressão por cento a
fim de fazer cálculos com os dados 'da
notfc1a.

SÉÃIE
NúMEROS RACIONAIS ABSOLUTOS: CONCEITO; OPERAÇOES; PROPRIEDADES.
OBJETIVOS:

• ~~~?~hecer a necessidade de uma segunda ampliação do c~mpo numérico face à lmpos-


ntúlt1. ade de resolução da equação ax = b com a e b naturais, no caso em que b não é
1P1o de a, a-F o.
203
'1
• Estabelecer a relação de inclusão: N c a+
• Adq~irlr técnicas que possibilitem operar no conjunto a+ , se os seus elementos estiverem
l
l
1
escntos sob forma fracionária.
• Estabelecer uma relação de ordem em a+ .
• A<;lquirir maior prática nas operações em a+ com os seus elementos escritos sob forma
dectmal.
• R~conhecer que as propriedades estudadas em N são mantidas em a+ e que uma nova pro-
pnedade é verificada: a existência do elemento Inverso multiplicativo de cada elemento de
a + diferente d~ zero.
CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVAÇÕES

1. FRAÇAO: NúMERO a
RACIONAL Identificar - como a : b com a, b E N
i' ABOSOLUTO. b
e b f O.
Reconhecer frações equivalentes como Reconhecer frações equivalentes através
representações diferentes de um mes· da seguinte relaçlo:
mo número racional.
a c
" - é equivalente a - , se, e somente
b .. d
se, a X d = b X C
(verificar que é uma relaçlo de equiva-
lência).
Destacar a diferença entre equivalência
de frações e Igualdade de números ra-
cionais.

Reconhecer que N c Q +
SlmlJIIflcar frações, aplicando a fato-
raçlo e a propriedade fundamental das
frações equivalentes.
Determinar a representante mais sim·
pies da uma classe da equivalência da r
frações (fraçlo lrre.dutlval).
Saber que reduzir fraçõeA ao mesmo
denominador é determinar outras Ira·
çõea equivalentes às primeiras, porém
de mesmo denominador.

2. ORDEM EM Of.. Comparar dois números racionais abso-


lutõs quaisquer.
Definir:

ª-- ~.__.. ad- bc


b d
ª-b < ~d +---+ ad<bc
a c
b"> (i+---+ ad>bc

3. REPRESENTAÇAO Determinar na reta numérica o ponto Insistir na representaçlo geométrica, pois'


GEOMtTRICA. representante da um nÍimero rar.lonal Isto é Importante no estudo das equações
absoluto qualquer. e Inequações (resoluçlo gréflca).
4 . ADIÇAO E MULTI· Efetuar a adlçlo da doia números ra· Definir:
PLICAÇAO DE clonala absolutos quaisquer.
NúMEROS RACIO·
k
I,
NAIS ABSOLUTOS
SOB FORMA
Efetuar a multlpllcaçlo de dois núm•
roa racionais absolutos quaisquer.
FRACIONARIA.
:•'
5. PROPRIEDADES DA Verificar, por melo de célculoa, que as Como N C O+ , é preciso saber adicio-
AOIÇAO E MUlTI· propriedades estudadas para essu nar em Q+ de tal forma que os resulta-
PLICAÇAO EM Q +. operações em N alo mantidas em Q dos JA encontrados em N se conservem.
+
Saber que a multlplicaçlo apresenta Por exemplo:
uma nova propriedade: a existência de 6+3- 9emNe
elemento Inverso multiplicativo ae o
número for diferente de zero. 6 + 3 - 1§+ 2. _ JJH . J..a - §.1._ 9 em 0 -t
3 2 6 6

204
susrAACAO E Identificar a aubtraçlo como operaçlo
8 Inversa da adlçAo.
· DIVISAO.
Definir : a_ c _ad-bc
Efetuar a subtraçAo de doia elementos b ã ~
de a+, quando posslvel.

~aber que em a+ a subtraçlo só esté A mesma observaçlo falta para a adlçlo.


definida para par~ts de elementos.

a c a c
(-. -) para os quais - ~ - •
b d b d

Identificar a divisAo como operaçAo In-


versa da multlpllcaçAo.

Efetuar a divisAo de dois númeroa ra-


cionais absolutos quaisquer,

Saber que em a+ a dlvi~A< só esté

a c
definida para os pares (- , -) para
b d

os quais -
c
d
+ o.

7. REPRESENTAÇAO Ler e operar com números racionais


DECIMAL DOS absolutos escritos sob forma decimal.
NúMEROS
RACIONAIS
ABSOLUTOS

ESTRUTURA DE a.
OBJETIVOS:

• Reconhecer a necessidade de uma nova ampliação do campo numérico face à Impossibili-


dade de resolução em a+ da equação do tipo a + x = b, sendo a,bea+ e a < b.
Estabelecer as relações de Inclusão N c a, Z c a, a+ C a.
• Adquirir habilidades de cálculo em a.
• Comparar elementos de a.
Reconhecer que as propriedades estudadas em a+ são mantidas em a e que uma nova
propriedade é verificada: a existência do elemento Inverso aditivo de cada elemento de a.

CONTEúDO OBJETIVOS OBSERVAÇÕES

1. O CONJUNTO DOS . Identificar um número racional nega· Para desenvolver este assunto, estabe-
NúMEROS RACio- a c lecer comparações freqüentes com 01
NAIS. tlvo com a diferença ·- - - sendo conhecimentos adquiridos no estudo de
. b d z e Q+ ·

2. VALOR ABSOLUTO; Aplicar a noçAo de valor absoluto jé


ORDEM EM a. .aprendida em Z.
3. REPRESENTACAO Representar na reta numérica os núme-
GEOMttRICA ros racionais negativos.
Comparar dois números racionais
quaisquer.
4
.. • ADIÇAo E MULTI- Através de célculos, concluir que as
PLICAÇAO EM Q. propriedades verificadas em a+ alo
mantidas em Q .
Saber que em Q a. adlçlo tem e pro-
priedade da existência de elemento
lnverao aditivo. .
.}
~
-~.
205
·.\' ·
5. SUBTRAÇAO E Identificar a aubtraçlo como operaçlo
DIVISAO. lnveraa da adlçlo.

Efetuar a aubtraçlo de doia elemantoa


quaisquer de Q.

Identificar a dlvlalo como operaçlo


lnveraa da multlpllcaçlo.

Efetuar a dlvlalo da doia elementos


quaisquer da Q, sendo o segundo dl·
ferente de zero.
n
an a
8. POTENCIAÇAO Aplicar e propriedade (-)
b
= n
Destacar o resultado, aa o expoente for
par.
b
a
aendo - o quociente Inteiro da dota
b

nÍimeros Inteiros a n um número na·


tural, para estender a noçlo da potln·
ela para base racional a expoente em
N.
Verificar que aa propriedades para
base natural ae conservam para bua
racional.

n
Identificar o almbolo a com a E Q

• nE
Igual a,
z.
n< o com o nOmero de. Q
-:n
a ·

Verificar que aa proprledadaa daa po-


tências de expoente poeiUvo ae conaer·
vam para aa de expoente negativo•.
Aplicar aa propriedades da potencla·
çlo na re~oluçlo da expriSIOae algé-
brlcaa almplee.

7. RADICIAÇ.lO. Identificar o almbolo ...j"-;, nndo a

E~ com o nQrnaro bEQ+ tal que


2
b =a.
e. RAZAO E PROPOR- Reconhecer uma razlo entra a e b
ÇAO. GRANDEZAS (b+cl) como o quociente entre easae
PROPORCIONAIS. doia nQmeroa racionais.

Saber o que 6 uma proporçlo.


Aplicar a propriedade fundamental daa Relacionar preporçlo com Igualdade de
proporç6ea para calcular o termo del· nameroe raclonala.
desconhecido de uma proporçlo.

• Reconhecer grandezas direta ou lnver-


tamente proporclon~a.

Aplicar 01 conheclmentoe adqulrldoe


para reeolver problemu almpl• que
envolvam grandazU proporclonala.

206
CONJUNTO DOS
NÚMEROS REAIS ( R )
7A SÉRIE
NúMEROS REAIS: CONCEITO; IGUALDADE; ORDEM.

OBJETIVOS:

Ássociar aos números racionais as representações decimais infinitas e periódicas.


• Associar aos números irracionais as representações decimais Infinitas e não periódicas.

CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVAÇÕES


1. NúMEROS RACIO- Determinar a representaçAo decimal A forma fracionária correspondente a uma
NAIS E NúMEROS infinita e periódica de qualquer número dizima periódica pode ser encontrada
IRRACIONAIS. racional dado sob a fracionária e vi· através da resoluçAo de equações.
ce-versa.
Exemplos:
Saber que hé números (p. ex. J2) que
nlo ,podem ser obtidos por m'elo do 1)
quociente de dois inteiros e, portanto, X-0,4{
não existe uma representaçAo decimal
Infinita e periódica que lhes é corres- 100 x- 47,47
pondente (números Irracionais). 99 x- 47=+x- ~
99
2)
X- 2,3'56

=
10 X- 23,'56
1000 X- 2356,5S
2
990 x- 2333 =+x-

2. NOMEROS REAIS, • Reconhecer l!m nCimero real.


RETA NúMERICA,
IGUALDADE E • Aplicar o Teorema de Pitágoras para
ORDEM EM R. representar númerp<. reais na r~ta.
Estabelecer uma bijeçllo entre a reta Destacar a compfetividade de R.
e o conjunto R.
Relacionar a ordem de R com a ordem
da reta numérica.

ESTRUTURA DE R

OBJETIVOS:

• Reconhecer no conjunto dos números reais a estrutura de corpo ordenado. _


• Estabelecer a completividade de _!t e da reta real.
• Adquirir maior habilidade no cálculo com números reais, empregando as suas propriedades.

207
i
CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVAÇOES
11
1 . OPERAÇOES DE Adicionar e multiplicar dois números
ADIÇAO E reais quaisquer.
MULTIPUCAÇAO;
PROPRIEDADES; Reconhecer a impossibilidade de reall·
ESTRUTURA DE zar efetivamente o cálculo em opera-
CORPO. çOes como:

2 + J 3 ; J5 + 2; 3 J 10. etc.
2. SUBTRAÇAO E Reconhecer e aplicar as propriedades
DIVISAO. operaçOes em R.
de~Ssas
POTENCIAÇAO E
RADICIAÇAO. Reconhecer a estrutura de corpo de A.

Subtrair o dividir dois números reais


quaisquer.

Elevar qualquer número real- a um Chamar a atençlo para a base no caso


expoente de Z. de o expoente nlo ser Inteiro.

Aplicar as propriedades da potencla·


çlo e dos números reais em cálculos
com números reais.

Associar a radlclaçAo com a potencla·


çAo, admitindo na radlciaçAo de lndl·
ce par apenas a existência da raiz
positiva.

3. ORDEM. Reconhecer a existência de uma re-


COMPLETIVIDADE. laçAo de ordem em A.

Reconhecer a completlvldade de A.

CALCULO ALG~BRICO.

OBJETIVOS:
• Aplicar as propriedades estruturais do corpo dos números reais, em cálculo algébrico, sem-
pre que isto for possfvel e necessário.
• Adquirir habilidades no cálculo algébrico.
• Relacionar a álgebra com os outros campos da Matemática através de suas aplicações.

CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVAÇÕES


1 . MONOMIOS. Reconhecer um monOmio e· uma ex- O trabalho e o tempo utilizados pelo pro-
EXPRESSOES pressAo algébrica como uma represen· fessor e alunos, no desenvolvimento des-
ALG~BRICAS. taçAo de um número real à qual se te assunto, será reduzido, se o professor
VALOR NUMI:RICO. pode, portanto, aplicar as mesmas pro- desenvolver o cálculo algébrico, basean-
priedades estruturais de R. do-se nas propriedades de R, sem perder
le!flPO em definir para as expressOes algé-
Calcular, sempre que posslvel, o valor brrcas (que representam números reais)
numérico de uma expressAo para va- . as operaçOes habituais. Por exemplo:
lores dados às variáveis, entendendo
que esta substitulçlo conduz a um a) 3x + 2x - 7x - ( 3 + 2 • 7) x - - 2x
número real. pela propriedade distributiva;
b) (3x2y)3 _ 33. (x2)3y3- 27 x6y3
pela distributiva da potencisçlo em
relaçlo à multipllcaçlo. etc.

Calcular a soma, diferença, produto, Uma detlniçAo conveniente de monOmlo


2. UTILIZAÇAO DAS e de expressao algébrica 6 a seguinte:
, PROPRIEDADES potência, quociente (quando for possl·
ESTRUTURAIS DE vel) e raiz (quando posslvel), de ex-
a) considerar uma variável
R NO CALCULO pressOes algébricas, aplicando as pro-
ALG~BRICO. priedades estruturais do conjunto doa xeR e
números reais.
3
t.X .l. x . .. .. x". . . . com n e N:
b) definir monOmlo como o produto da
um número real por uma dessas ex-
pressOes (definir analogamente mono-
mies em mala de uma variável);

c) definir expressAo algébrica como a


expresslo obtida de um conjunto de
monOmios aos quais se aplicam u
operaçOes algébricaa.

208
pRODUTOS Desenvolver um produto especial com Eatudar oa produto• eapeclalt ueuale,
'· eSPECIAIS. rapidez a eficiência. atrawa da fórmula: ·
FATORAÇAO DE (x+a) (x+v)-x2+(a+b)x+ab
eXPRESSOES Escrever uma expraaslo dada aob for·
ma de produto. na Fatóraçlo, dar oa exerclciOI apól o
ALG~BRICAS.
estudo de todos os casoa.

pOLINOMIOS EM UMA VARIAVEL.

oBJETIVOS:
Estabelecer o conceito de pollnOmlo em uma variável e reconhecer a estrutura de anel do
• conjunto dos polinOmlos sobre R.
• Adquirir habilidades no cálculo com pollnOmlos.
• Obter conhecimentos que permitam o estudo posterior das tunçOes polinomiais e das equa-
ções algébricas racionais.

CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVAÇÕES

1. POLINOMIOS EM . Reconhecer se !Jma expressAo algébrl· o estudo dos pollnOmlos ser6 enrique-
UMA VAAIAVEL. ca é ou nlo um polinômio em Z Q cido, se definirmos pollnOmioa como
GRAU. IDENTIDADE. ou R. ·' sendo toda expressAo do tipo:
. Determinar o grau de um pollnOmlo.
a x" +a xn·1 + . .. +a 1 x + anonde
Aplicar a Igualdade de pollnOmios em o 1 n·
exerclclos simples.
2. OPERAÇOES DE Adicionar e multiplicar doia pollnOmloa a , a , ... , anpertencem a Z. O ou R.
0 1
ADIÇAO E quaisquer.
MUL TIPLICAÇAO. e x é uma variável, destacando-se que o
PROPRIEDADES. Relacionar o grau do· polinômio soma pollnOmlo se diz um polinômio em z.
em
ESTRUTURA com os graus dos pollnOmlos parcelas. Q, ou em R, de acordo com o conjunto
DE ANEL. numérico ao qual os aipertencem.
SUBTRAÇAO E
DIVISAO.
FATORAÇÃO. Relacionar o grau do pollnOmlo pro- Neste caso, observar que a possibilidade
duto com os graus dos polinômios fa· da fatoraçlo depende · do conjunto no
tores. qual os coeficientes alo tomados assim
Reconhecer que Z e o conjunto dos como a possibilidade de divisAo se res·
polinômios sobre R têm as mesmas trlnge ao caso em que os coeficientes
propriedades estruturais (estrutura de pertencem a um corpo.
anel).
Subtrair dois pollnOmlos quaisquer. Pode-se antes de trabalhar com o algo-
rltimo da dlvlslo, determinar o quociente
Dividir dois polinômios quaisquer a o resto, através da Igualdade de poli·
(divisAo euclidiana). nOmloa.
Relacionar o grau dos pollnOmlos dl·
videndo e divisor com os graus doa
polinômios quociente e resto.
Fatorar um pollnOmlo completamente.
3. APLICAÇÃO AO Saber que os valores que anulam o
ESTUDO DAS denominador de uma expressAo algé·
EXPRESSOES brlca racional nAo pertencem ao seu
ALGéBRICAS conjunto universo.
RACIONAIS.
Determinar esses valores.
Adicionar, subtrair, multiplicar e dividir
duas expressões algébricas racionais.
Reconhecer que o conjunto Q a o con·
junto das expressões algébricas racio-
nais possuem as mesmas proprltdadea
estruturais (estrutul1l de corpo).

8.A SÉRIE
NúMEROS REAIS SOB A FORMA DE RADICAIS.

OBJETiVOS:

• Adquirir habilidades no cálculo com números reais, sob forma de radicais.


• Adquirir prática nos casos mais simples de raclonalizaçAo.
• Calcular a raiz quadrada de u~ número.
209
l
CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVAÇÕES
1 . RAIZ N-~ZIMA DE UM Saber o que é raiz n-ésima de um Definir a raiz n-ésiina de um número real
N. 0 REAL, N.0 s REAIS número real positivo. positivo por meio de
SOB FORMA DE RA·
DICAIS.
Í, - b +---+ bn - a,
Identificar uma potência de expoente
fracionário com um radical. sendo a E R+' b E R+ e n E N .

POnNCIA DE Aplicar as propriedades da potencia- Definir a raiz n-ésima de um número real


EXPOENTE ção, a fim de poder comparar, simpli- qualquer, apenas se n for lmpar.
FRACIONAR lO. ficar e operar com os números reais,
POTENCIAÇÃO EM R. escritos sob forma de radical. · Provar a propriedade

2 . OPERAÇOES COM ~-b..-+n~b .


OS NúMEROS Empregando esta propriedade, justificar
REAIS, ESCRITOS a definição:
SOB FORMA DE
RADICAL. m
3. RACIONALIZAÇÃO Aplicar os produtos notáveis para ra- a
n_ n'-
vam se a E R+
DE DENOMINADOR. cionalizar os denominadores. Admitir as propriedades da potenciação
I. 4 . RAIZ QUADRADA. Extrair a raiz quadrada por fatoração
em R e transformar os radicais em potên-
cias de expoente fracionário.
! e simplilicação de radicais.
I

.,
(,

~:,,.II
,)
:1
J
l:I
~

:t
j
~
~.
J
>
•J
j ,

~:
r
~-

l
~;
;'
~
~
t,,

l'.fi' 210
I
i
:~
EOUAÇÔES E
INEQUAÇÕES

6a . Série • Equações e inequações do 1 .0 grau com uma variável


(em 0) .

Sistemas de equações do 1 o grau com duas variáveis


(em Q X 0).

7a. Série - Equações e inequações (em R) .

8a. Série - Sistema de - equações e inequações do 1 .0 grau com duas


variáveis (em R x R) .

i I

·.-.·
,.
~
211
. _-:-,·.

5 ' ~. , .,., '·' - .. ' ?' ' ·· r 57 u:r 'hs -~· . ? '' O . 1 rt·c
6 A SÉRIE
EOUAÇOES E INEQUAÇOES DE 1.o GRAU COM UMA VARIAVEL (EM 0).

OBJETIVOS:
Compreender o significado de uma equação e de uma inequação.
Reconhecer a relação entre conjunto universo e conjunto verdade de uma equação ou ine-
quação.
• Aplicar no processo de resolução de uma equação (inequação) as propriedades da igual-
dade (desigualdade) .
l. • Adquirir técnicas de cálculo qu~ permitam resolver equações e inequações do 1.o grau
com uma variável.

CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVAÇÕES


1. SENTENÇAS Reconhecer sentenças matemáticas Deslacar o papel da variável.
MATEMÁTICAS. verdadeiras, falsas e abertas.

1 . 1 . Sentenças Identificar uma equaçlo como uma


abertas. sentença aberta expressa por uma
igualdade.

Identificar uma lnequaçlo como uma


sentença aberta expressa por uma de-
sigualdade.

Reconhecer numa equaçlo e numa


lnequaçlo:

-membros;
-termos;
.- coeficientes dos termos;
- termos semelhantes; .
-grau.

2 . RESOLUÇÃO DE Aplicar as propriedades da Igualdade Habituar o aluno a conferir o resultado


UMA EQUAÇÃO para resolver uma equaçlo. encontrado, substituindo o valor achado
DO 1.0 GRAU COM na equaçlo dada, a fim de reforçar o
UMA VARIÁVEL. Interpretar o resultado obtido em face conceito de soluçAo de equaçlo.
,,•
,,. do conjunto universo dado (equações
possíveis, imp.osslveis · e Identidades).

3. RESOLUÇÃO DE Aplicar as propriedades da desigual-


INEQUAÇOES DO dade para resolver uma inequaçlo.
1.0 GRAU COM UMA
VARIÁVEL Interpretar o res~ltado em face do con-
Ju!'to universo dado.

Dar o .gráfico do conjunto verdade de


uma inequaçlo do 1.0 grau com uma
variável.

SISTEMAS DE EOUAÇOES E INEQUAÇOES DO 1.0 GRAU COM DUAS VARIAVEIS (QxQ).


OBJETIVOS: • Relacionar o conetivo e com Intersecção de conjuntos.
Relacionar o conetivo ou com reunião de conjuntos.
• Adquirir habilidades na resolução de sistemas do ~ .o grau.
• Adq~irlr habilidades em realizar e interpretar gráficos.

212
-~


OBJETIVOS OBSERVAÇÕES
coNTEÚDO
Construir o gráfico do conjunto ver- Lidar com sentenças do tipo "p e q", do
sENTENÇAS dade de sentenças abertas tipo "p e tipo "p ou q", sendo p ou sendo q uma
1. coMPOSTAS. inequação.
q' ~ através da Intersecção dos conjun·
tos verdade de p e q, respectivamente
sendo o universo qualquer subconjunt~
de a.

Construir o gráfico do conjunto verdade


de sentenças abertas do tipo "p ou q"
através da reunil!o dos conjuntos ver-
-
dade de p e de q, respectivamente, \
sendo o universo qualquer subconjunto
de a.
0 Identificar o conjunto universo e o con- Construir o gráfico de N x N, Z x Z e
? EOUAÇÂO DO 1.
' GRAU COM DUAS junto verdade de uma equação do 1,0 a x a.
VARIAVEIS. grau com duas variáveis com um pro-
duto cartesiano e um subconjunto Dar exerclcios · que chamem a atençlo
desse produto cartesiano, respectiva- para o fato de haver um "acréscimo" de
mente. pontos no conjunto verdade, quando, para
uma mesma equação, o conjunto univer-
Escrever uma equaçlo dada, na forma so muda de N x N para Z x Z e para
geral. a x a. .!

Determinar e marcar em um papel qua-


.~
driculado os pontos que slo soluções
de uma equaçlo do 1.0 grau com duas
variãveis.

. Associar às soluçOes de uma equaçlo Destacar que o conjunto verdade de uma


. do 1.0 grau com duas variáveis, pontos equaçlo, quando U =a a X está asso-
que pertencem a uma mesma reta. Ciado a uma reta racional.

3. SISTEMAS DE Resolver um sistema de equações do


EOUAÇOES DO 1.0 grau em duas variáveis, sendo o
1.0 GRAU, COM Universo a X a, pelo método maiS ade-
DUAS VARIÁVEIS. quado para a resoluçlo do sistema
dado. ·

Associar · OS posslvels conjuntos verda-


de às seguintes situações geométricas:

- conjunto
vazio - retas paralelas
nlo coinciden-
tes;
-conjunto
unitário - retas concorren-
tes;
-conjunto
l~flnlto - retas paralelas
coincidentes.

.
.!
213 ~l
l

7 A SER IE
EQUAÇOES E INEQUAÇOES (EM R).

OBJETIVOS:
• Aplicar os conhecimentos adquiridos no estudo das expressões algébricas racionais para
resolver equações e inequações nas quais as mesmas se acham envolvidas.
• Aplicar os conhecimentos adquiridos no estudo da fatoração algébrica para resolver equa-
ções do 2. 0 grau que sejam fatoráveis.

CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVAÇÕES


1. EQUAÇOES DO 1.0 Resolver equações do 1.0 grau com Destacar a lmportancla do oll rn inar do
GRAU COM UMA uma variável, sabendo determinar os conjunto universo os números que anul am
VARlAVEL ENVOL- valores que anulam os denominadores os denominadores.
VENDO EXPRESSOES para exclui-los do universo.
ALGéBRICAS RACIO
NAIS.

2. INEQUAÇOES DO 1.0 Resolver Inequações do 1.0 grau com


GRAU COM UMA uma varlével, envolvendo expressões
VAf!IAVEL, ENVOL· algébricas racionais, determinando an-
VENDO EXPRESSOES tes que valores devem ser excluldos do
ALGéBRICAS RACIO- universo.
NAIS.

3 . EOUAÇOES DO 2. 0 Resolver equações do 2. 0 grau que se


GRAU DECOMPONI- decomponham em duas do 1.0 grau.
VEIS EM .DUAS DO
1.0 GRAU.

214
8A ÉRIE
SISTEMAS DE EQUAÇOES E INEQUAÇOES DO 1.o GRAU COM DUAS VARIAVEIS (EM RxR).

OBJETIVOS:
Obter conhecimentos mais amplos sobre equações e Inequações do 1.o grau com uma va-
riável.
Adquirir habilidades na resolução de sistemas do 1.0 grau com duas variáveis.
Relacionar as equações do 1. 0 grau com duas variáveis à função polinomial do 1. 0 grau.
• Relacionar as inequações do 1.0 grau com duas variáveis a semi-planos ou regiões angu-
lares.
, Efetuar a resolução gráfica de inequações e sistemas.

CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVAÇÕES


1. EOUAÇOES E INE- Resolver uma equação ou inequação, Este assunto permite um liame perfeito
OUAÇOES DO 1.0 sendo o conjunto universo R ou qual- entre a geometria e os conjuntos numé-
GRAU COM UMA VA- quer subconjunto de R. ricos. Portanto deve ser explorado ao
RIÁVEL. maxuno, po1s lança os fundamentos da
geometria analítica.

2. SENTENÇAS ABER- Resolver uma equação do 1.0 grau


TAS COM DUAS VA- com c.:uas variáveis em R x R, asso-
RIÁVEIS. c iando seu conjunto verdade a uma
EQUAÇÃO DO 1. 0 reta de R x R.
GRAU COM DUAS
VARIÁVEIS; Resolver uma inequação do 1. 0 grau A fim de habituar o aluno com o trabalho
INEOUAÇAQ--DO 1. 0 em duas variáveis, sendo U = R x R, associado a um material conveniente, se-
GRAU COM DUAS associando o gráfico do seu conjunto ria bom traçar os gráficos em papel ml-
VARIÁVEIS. verdade a um semiplano : fechado, se limetrado.
a sentença for expressa por:

~ ou ~ , e aberto, se a sentença
for expressa por < ou >
3· SISTEMAS DE EQUA- . Saber que resolver um sistema de Destacar a Importância do gráfico do
ÇOES DO 1.0 GRAU. equações do 1.0 grau é determinar o conjunto verdade da equação.
par (x, y) que satisfaça ambas as equ~­ Associar ao estudo das funções polino-
ções e, portanto, g raficamente, eqUI- miais do grau zero e do 1. 0 grau.
vale <1 encontrar o ponto de interseccão
das duas retas que são os Qráfico!l dos Examinar o caso particular da reta para-
cvn1untos verdade das equações dóldas. feia ao eixo das ordenadas (x = h) .

Resolver um sistema de equações pelo Dar destaque à resolução gráfica de um


metodo que no momento for ma!s _con- si stema de equações, associando-a ao
veniente : da adição ou subst1tu1çao. problema das posições relativas de duas
retas no plano.

Resolver graficamente um sistema. Nos métodos de resolução, usar apenas 0


de suostitu1ção e de adição, escolhendo
Associar a existência de solução com o método que mais se adapte ao sistema.
a situ éição de retas concorrentes, a
inexistência de solução com retas pa-
ralelas não coincidentes e indetermi-
nação de soluções com retas parale-
las coinc identes.

Resolver graficamente um sistema de


mequações do 1.0 grau com duas va-
riávei s: determinar. caso ex1sta, a re-
gião angular do sistema.

215
..''
GEOMETRIA

'
I
!' Nível I - Figuras geométricas: introdução intuitiva ao estudo de
r-~ ' propriedades topológicas.
..

Nível 11 - Figuras geométricas: ampliação do estudo intuitivo de suas

I'
propriedades .
I
Medidas: comprimento e área.

Sa. Série - Geometria intuitiva .

6a . Série - Geometria intuitiva e construções geométricas .


.,
·'.'/

la .- Série - Início do emprego do raciocfnio hipotético - dedut1vo na


geometria .

' 8a . Série - Homotetia e semelhança . Aplicações .


'

Medidas : comprimento do círculo; áreas .

..
'

;.

'-
' .

216

,
NÍ tEl
FIGURAS GEOMÉTRICAS : INTRODUÇÃO INTUITIVA AO ESTUDO DE PROPRIEDADES
TOPOLóGICAS.

oBJETIVOS:

• Distinguir fi guras do ponto de vista de espaço topológico.


• Relacionar seus conhecimentos para uma melhor com preens o do mundo flsi co aparente.

CONTE~DO OBJETIVOS . Jíl ERVAÇÕES


1. PO TO. Desenhar e no mear pontos. Lembt ar que os obj oto!l do nos o mundo
físico s!lo do três dlmonnOos. Por I to, P
ABERTAS E Reconhec er e desenhar curvas aber tas conveniente co meçar o ostudo d a goo-
FECHADAS. e c u rvas fecha d as. mr; trl p l a anéllse de sólid o gaométrl-
.o& (c iKas fechadas, c il indros, otc.). vo-
Reconhec er a d ife rença entro c.urvo.t ri lic oJndo que a superfl c ie desses s licloG
abert· e curva fechada. z para os pontos de seu Interior elos
r or.lc.s do oxtorior. Convém explorar os
3. U .VA A3E RTA SI - Reconhecer e d esenhar c urvas abortJs flgu ras pl anas através do cont orno (j os
PLE E C R.VA ABER- Simples e não simpl s. ::;t;pertlcies dos sólidos.
TA N-0 Slti.PLES.
econhecer a dife rença en tre urnJ A s cu rva podem ser representad all por
c u rva ab erta Si mples e uma cu rv3 U imtnhos f ilos pelas própri as cri anças,
aberta não Sim pl es. c< •m barb ntes, arames, etc.

4. UR FECHA OA Reconhecer a d ifere nça oxistenta entre Trab<1 H1i:tr co m curvas fechadas tm l os
S I!.~ ?LES
!:: URVA um a cu rva f echad a simples a urn a em d ifere ntes disposições c omo :
FEC ADA NÃO S I - c urva fech ada não s imples
PLES

5. UA 1A FE C H AD A · Identificar pontos q ue :
SlMP ES: ERIOR
E EXTERIOR. estão d entro de uma curva fechada
s imples;
- estão fora d a curva; identificando pontos que estão no int erior
de A e não estão no interior de 8 ; pon-
- e stão na c urva. tos que est ão no Interior das du as curvas.
Recon hecer 0 interior (ex terior) de ·uma
Utilizar curvas, corr.o a desenhad a abaiKo .
. curva fechada si mples como ~ conjun- que exijam, por exempl o, que o aluno
to d e todos os pontos que estao dentro caminhe no interior ou pinte o int rlor,
(fora) da c urva. para verificar a que reglllo pertence um
ponto dado.

217
FIGURAS GEOMt:TRICAS: . AMPLIAÇÃO DO ESTUDO INTUITIVO DE SUAS PROPRIEDADES.

OBJETIVOS:
• Estabelecer as relações de pertinência entre ponto e figura geométrica.
Classi!icar as curvas fechaeas simples em: polfgonos e não polfgonos.
• Classificar polfgonos segundo o número de lados.
• Estabelecer as relações de inclusão entre as classes de figuras geométricas estudadas.

OB.U!TIVO§ OB§ERVAÇÕES

1. SEGMENTO DE RETA. Reconhecer um segmento de reta co-


mo uma curva aberta simples especial.

Identificar, desenhar e nomear seg-


mentos de retas por melo de suas
extremidades.

Reconhecer se um ponto pertence ou


não a um segmento de reta.

2. POLIGONOS. , . Reconhecer um pollgono como uma


curva fechada simples especial.

Identificar os lados de Ufll pollgono.

Classificar pollgonos quanto ao núme-


ro de lados, sabendo o nome dos de
trés lados: triângulos e os de quatro
lados: quadriláteros.

3 . RETA. Reconhecer, representar e designar


retas.

Identificar se um ponto pertence ou


não a uma reta.

Concluir que por um ponto passam


infinitas retas, desenhando um feixe -de
retas.
.
Reconhecer a diferença entre retas se-
cantes e retas paralelas.

4. J!,NGU O RETO. Reconhecer retas perpendiculares atra-


vés de dobradura e identificar os ên-
gulos formados por essas retas per-
pendiculares.

5. QU/t.DRILP.TEROS. Reconhecer os quadriláteros que são Trabalhar com material composto por:
paralelogramas pela anál ise do para-
l eli mo dos lados qpostos. . - 2 aros ou 2 barbante que formem
dua curvas fechad as si mples ;
Classificar um retângulo como um pa-
ralelogra ma de quatro âng ul os reto... - quad riláteros de todos os ti os fe itos
de c ~ totina, arame, etc.
Cl a~sif ic ar o I sar.go_c, mo um ar~le-
1 9ramo do lados d esna medída.. edir ara que o 3 alu n s disponham os 2
ares, de modo que dentro da m d les fi-
quem o' quadriláteros de lad s OpúSt().<; pa·
raleio e d ntro do utro s 1uadrii iteres

218
Classificar o quadrado com um para- de lados opostos não paralelos. Eles de-
lelograma que é retângulo (tem os
arAo chegar à configuração:
quatro ângulos retos) e losango (tom
os qu atro lad os de mesma med ida ).

Reconhecer uma reg ião plana como a


reu nião da cu rva ·fechada simples com
o seu Interior.

Reconhecer uma reg ião retangular co-


00
mo reun ião do retângulo com seu
interior.

Reconhecer uma região quadrada co- Pedir depois que coloquem dentro de um
mo uma particular reg ião retangular. dos aros os paralelog ramos de êngulos
congruentes (retângulos) e dentro do
Classificar o quadrado como um para- outro os paralelograonos de lados con·
lelogramo que é retêngulo (tem os gruentes (losangos). El es deverão chegar
quatro ângulos retos) e losango (tem à con figuração:
os quatro lados de mesma medida).

6. REGIOES Reconhecer uma região plana como a


reumlio da curva fechada simples com
o seu interior.
( r \-• lo•ongo•

Reconhecer uma região retangular co-


mo reunião do retângulo com seu
interior.
~qvodrodo~
rt~ to n gutos

Reconhecer uma reg ião quadrada como


uma particular região retangular.

MEDIDAS: COMPRIMENTO E AREA.

OBJETIVOS:
• Reconhecer que o processo de medir implica na escolha de uma unidade arbitrária de me-
dida (padronizada ou não) de mesma natureza da grandeza a ser medida .
• Compreender que a escolha de unidades arbitrárias de medida conduz à criação dos núme-
ros racionais.
• Estabelecer as relações existentes entre os sistemas de medida e o sistema decimaL
Conhecer as unidades padronizadas mais usuais e saber empregá-las em situações prá-
ticas.

CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVAÇÕES


1. CONCEITO DE UNI- Distinguir o processo de medir do pro-
DADE DE COMPRI- cesso de contar, identificando as si-
MENTO; MEDIDA. tuações em que cada um deles é uti-
lizado.
2. UNIDADES NAO PA- Comparar 2 segmentos quaisquer, as- As experiências de medições são faci·
DRONIZADAS. sociando a um deles um número na- litadas, construindo-se várias retas numé-
tural que representa a sua medida em ricas em cada uma, convencionando-se
relação ao outro considerado como uma unidade não padronizada diferente.
unldade, nos casos em que:

- o númerQ representa a medida Com estas réguas pode-se:


exata;
- o número é resultante de uma apro- . - determinar o comprimento de uma
mesma grandeza com diferentes uni-
ximaçAo. dades;
Associar a um segmento qualquer sua - comparar as medidas obtidas com a
medida em centímetro ou millmetro, mesma unidade.
usando a régua como instrumento de
medida.

Associar a um segmento sua medida


em metro.

Concluir que, medindo um mesmo seg- M~dindo ou construindo segmentos a


mento com unidades diferentes, à cnança se familiariza com o em e 0 ~
maior unidade corresponde a menor Na P!óp~ia régua poderá ver que 1 em~
medida. subd1v1d1do em 10 mm.

Selecoonar uma unidade adequada à


grandeza. a ser medida.

219
Fazer 0 modelo de um metro é uma for-
3 . UNIDADES PADRONI- Relacionar as unidades de medida ma de concluir e fixar as relaçõe~ entre
ZADAS DE COMPRI- mencionadas com o sistema de nume· as diferentes unidades de compnmento.
MENTO; M E T R O , ração decimal :
CENTíMETRO, MILI-
METRO, QUIL6ME·
TRO.
- expressando verbalmente a rela-
ção existente entre elas;
- fazendo transformações de unida-
des, quando as medidas são núme-
ros não inteiros;
Transformações de unidades mais pró-
- fazendo transformações de · unida· ximas podem ser feitas com o ob)e.tivo de
des, quando as medidas são núme- aplicar o principio do ~alar poSICIOnal e
ros inteiros; as relações entre as un1dades.
- lendo uma medida em uma dada
unidade representada por um núme· Não há nenhum interesse p~ático em fa·
ro não inteiro. zer transformações de, por _exemplo, qui-
lômetro a em ou mm, ou v1ce-versa.
Fazer estimativas.

Determinar, através da contagem, o


o uso de papel com reticulados diversos
4. CONCEITO DE MEDI- facilita:
DA DE SUPERFICIE. número de regiões consideradas como
unidades que estão contidas numa re- - a construção de pollgonos de várias
gião poligonal qualquer, cujos lados formas e de mesma área;
coincidem com as linhas de um papel - a determinação da área dos polígonos
quadriculado. por contagem de unidades;
- a utilização de unidades variadas,
considerando unidades múltiplas da
unidade inicial.

Exemplo:
l
j. 5 . UI'{IDADES NÃO PA-
DRONIZADAS: MEDI-
• Saber que esse número é a medida da
região segundo a unidade escolhida, ou
Se a unidade for
figura será., 6.
m a área de cada

DA EXATA. seja, a sua área.


Se a unidade for - , será 3.

Se a unidade for ~ , será 12.

O exemplo esclarece os objetivos ci·


tados.

6 . UNIDADES NÃO PA· Calcular a área aproximada de uma re·


DRONIZADAS: MEDI- gião plana qualquer:
DA APROXIMADA.
- determinando a região poligonal de
maior área contida na região dada;
1--
--~
I
- determinando a região poligonal de
menar área que contém a região
dada, localizando a área da região
dada entre estes dois números.
---
Determinar melhores aproximações,
usando quadriculado com unidades
menores.

7 . UNIDADES PADRONI- Determinar a área de regiões retan- ~ conveniente proporcionar atividades


ZADAS, CENTíMETRO gulares por contagem, usando como onde as crianças passam medir ou co~s­
QUADRADO, METRO unidade o centímetro quadrado, o me-' truir superfícies, utilizando, para ma1or
..' '- ~
QUADRADO. tro quadrado (dependendo do tamanho facilidade, papel quadriculado em cm 2.
da região) .
,1
Calcular a área de regiões retangulares ~ importante que o aluno visualize o
(inclusive quadrados) pelo produto da metro quadrado e faça estimativas de
medida dos lados tomados com a mes- áreas em metro quadrado.
ma unidade.

Calcular a área de. uma região qua- A transiormação de unidades de . área:


).; drada de um metro de lado, conside- utilizando números não inteiros é d1spen
rando o centímetro quadrado como sável neste nlvel.
Ti- unidade·.

.. ·

Introduzir o quilômetro quadrad_o •. se ne·
cessário, ligado a Estudos SociaiS.

220

!
',.
' ~.

SÉRIE
GEOMETRIA INTUITIVA.

OBJETIVOS:

Adquirir conhecimentos mais amplos de geometria com base nos conhecimentos obtidos
o nas quatro séries anteriores.
Aplicar a linguagem e simbologia da Teoria dos Conjuntos para conceitos geométricos.
o Reconhecer que os conceitos da Geometria são essencialmente abstratos e que os slmbo-
los e figuras que os representam são meros recursos no sentido de ajudar a entendê-los.

CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVAÇÕES

1. PONTO, RETA E Reconhecer uma figura geométrica co- A fim de ressaltar a unidade e coerência
PLANO. mo um conjunto de pontos. entre os vários assuntos com os quais a
Matemática trabalha, convém aplicar ·os
Distinguir figuras geométricas planas e conhecimentos relativos a conjuntos, aos
figuras geométricas nlo planas. outros campos da Matemática, além da
Geometria.
Representar e nomear retas através de
dois de seus pontos.

Estabelecer a relação de pertinência e


empregar os símbolos correspondentes
entre:

- ponto e reta;
- ponto e plano.

Estabelecer a relação de inclusão e Em virtude da geometria estar servinc'o


utilizar a simbologia entre: de veiculo para a introdução da lingua-
gem de Teoria dos Conjuntos, a notação
- reta e plano; de letras minúsculas para pontõs (ele-
,mentos) e letras maiúsculas para retas,
- plano e espaço. planos e figuras geométricas (conjuntos),
se adotada, dará maior uniformidade
notacional aos diversos assuntos :nate-
mátic:os. -
2. CURVAS ABERTAS; Identificar segmento de reta como
SEGMENTO DE RETA. curva aberta simples.

Descrever um segmento de reta como


0 conjunto formado por dois pontos e
os pontos entre esses pontos dados.
3· CURVAS FECHADAS Reconhecer um polfgono como uma
SIMPLES. curva fechada simples formada apenas
de segmentos de reta.

Escrever:
_ 0 conjunto dos seus lados;
- o conjunto dos seus vértices;
_ 0 conjunto das suas diagonais.
4
' CONJUNTOS Distinguir conjuntos convexos 8 nA~
coNvexos. convexos.

Reconhecer um pollgono convexo ~omo


aquele cujo interior é um conJunto
convexo.

221
1
5 . ANGULO. Oletlnyulr o!i suhuoniUfllfJ 4 à8 um11 r•lll,
dlltormln!ldo!l 1101 um d!i &PU~ t•tJrilul l
ôtniJõfi !OOI 11 IOII!(IIJit dll jJAilhrfJrof) fll
entre ponto ê lll!rnl•roh•.

' OIIIboh iCIH A rnllll)ll u tl9 IIIIJIU llu "''''" '

- ooml-reto e "'to:
- ooumonlo do rntn 11 r111n :

- uogmorilo dl! rõlo o ""'"' "''"'


Roconhooor um Anuulo fl6 rTru t!lllfrlll o
do duoo S91111·rutun do rrrolllrrn (lfiiJ!ill l,
porórn nllo oollnotJriJII,

Nomoor um llnuulu .

Nomonr o vórllo~J o 011 lodoa d!t um


llngulo.

Dotorrnlnnr o conjunto do& J!OniO!l ''''""


rloros (lntorlor) o o llUrt)unto do!! poli·
toa oxlorloroo (oxlorlor) d!J um bnuulo.

6 . POSIÇOES RELATI· h:Jonllllcor, num plunú, por molo da


VAS DE DUAS RETAS noçllo do lnlorso cçllo dõ oo~t)uniiJ!l :
EM UM PLANO.
- rotoa uocanloa;
- roloa poraloloa, colnr:ldoril!l!l ou n!lo.

7. PARTIÇOES DO ldonlll lcor na porllçOea do plano dfrl•r·


PLANO. mlnodoa por:

- uma curvo lochada llmJ!I!tll nele


contida;
- um Angulo noto contid o;
- uma reta nelo contida.

Explic itar atrav61 da 1lmbo logla d•


conjun to• 01 falos acima menclonadOlt.

Reconhecer ••ml·p lano.

'j
j
222 I
j
6 A S É R IE
GEOMETRIA INTUITIVA E CONSTRU
ÇOES GEOMI?.TRICAS.
oBJETIVOS:

• Estabelecer intuitivamente alguns


vação. resultados geométricos com base
na experiência e obser-
Estabelecer a relação de congru
ência de segmentos de reta e de
congruência de ângulos.
• Relacionar ângulos determinados
por duas paralelas e uma transve
rsal. ·
• Adquirir habilidades no uso do
compasso, régua, esquadro e tran
sferidor.

CONTEÚDO OBJETIVOS
OBSERVAÇÕES
1. NOÇAO DE TRA Ns- Relacionar a idéia de funçAo
FORMAÇAO. transformaçAo do plano nele mes à de
mo.
Saber que a isometria é um tipo
transformaçAo que conserva as de J

tâncias. dis·

Reconhecer figuras congruen


figuras que se correspondem tes como
por uma
isometria.
2. CONGRU~NCIA DE Construir segmentos congruentes.
SEGMENTOS DE
RETA. Iden tifica r a congruência de segm
tos como uma rela çlo de equivalê en-
ncia.
3. CONGRU~NCIA DE Con stru ir Angulos congruentes.
ANGULOS.
Reconhecer a congruência de ângu
como uma rela çlo de equivalência los
.
4. RETAS PERPENDI- Recol1hecer retas ·perpendiculares
CULARES. mo retas secantes . que dete co-
rminam
quatro ângulos congruentes.
Associar a noçAo de êngulo reto
a de retas perpendiculares. com

S. MEDIDA DE ÂN- Saber o que é o grau, o minu


GULO. to e o
segundo.
Efetuar cálculos simples, envo
lvendo
estas unidades.
Empregar um transferidor para
medir
6ngulos.
Reconhecer e representar 6ngulos
r•
tos, agudos e obtusos.
8 · ANGULOS- ESPE- Reconhecer representar e relacionar:
CIAIS.
_ Ângul~ suplementares;
_ ângulos complementares;
- angulos adjacentes;
_ lngu los consecutivos;
_ ângulos opostos petos vértices
.

223
7. RETAS PARALELAS Explicitar a transltlvldade do paralelis-
(AXIOMA DE EUCLI- mo de retas.
DES).
8 . CONCEITO DE PA- Determinar segmento correspondente a
RALELOGRAMO, outro por meio de uma translaçAo.
NOÇÃO DE
TRANSLAÇÃO. Associar o conceito de paralelogramo
ao de translaçAo.
9. RETAS PARALELAS Estabelecer relações entre os ângulos
E TRANSVERSAL determinados por duas retas e uma
transversal por melo de um transferidor.
10 . CLASSIFICAÇÃq Reconhecer um trapézio como um qua-
DOS OUADRILA- drilátero de apenas dois lados para-
TEROS E TRI- lelos.
ANGULOS
Reconhecer um paralelogramo como
um quadrilátero de lados opostos pa-
ralelos.

Reconhecer um retângulo como um pa-


ralelogramo de ângulos congruentes.
Reconhecer um losango como uma pa-
ralelogramo de lados congruentes.

Reconhecer um quadrado como um pa-


ralelogramo que é retAngulo e losango.
Classificar triângulos segundo os lados
em isósceles, equilétero e escaleno.
Classificar triângulos segundo os
ângulos em retângulo, obtusângulo
e acutângulo.

Verificar em que condições três seg- Para este estudo, ajuda multo a explora-
mentos podem ser lados de um trlên- çAo de um material constltuldo de varetas
gulo. de vários comprimentos que podem ser
atarrachadas umu la outras.
Estabelecer Intuitivamente em um tri-
ângulo as relações entre:
- ângulo de maior ·medida e lado de
maior medida e vlc&-versa.
)
11. CfRCULO. Definir, representar e Identificar clr- Consolidar a noçlo de distAncia.
culos.

Reconhecer e representar ralo, centro, Variar o centro ou o ralo e estudar oa


corda, dllmetro, arco e regllo circular. conjuntos de clrculoa obtidos.
Reconhecer e representar retas tangen- Relacionar as posições relativas de duas
tes e retas aecantes a um circulo. retas e de dois clrculoe com a lnteraec-
çlo de conjuntos.
Recon'hecer e representar clrculos ex-
ternos, tangentes e secantes.

224
7 A SÉRIE
INICIO DO EMPREGO DO . RACIOCI~IO HIPOT~TICO-DEOUTIVO NA GEOMETRIA.

OBJETIVOS:

• Adquirir habilidades em construções geométrica~ com régua e compasso.


• Reconhecer que os conceitos da Geometria são essencialmente abstratos e que os sim-
bolos e figuras que os representam são meros recursos no sentido de ajudar ã entendê-los.
• Obter conheci'mentos que permitam um posterior estudo sistemático da geometria.
• Compreender a simetria axial e a central como uma transformação do plano (nele mesmo).
• Desenvolver a capacidade de obter resultados válidos em situações novas a partir de con-
dições dadas (demonstrações locais).

CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVAÇÕES


1. SIMETRIA AXIAL, RE· Construir os pontos simétricos de pon- Explorar a seguinte sltuaçlo:
TAS PERPENDICULA· tos dados em relaçllo a uma reta. Dada uma reta R e um ponto p de um dos
RES; MEDIATRIZ DE semi-planos determinados por R, cons-
DE UM SEGMENTO. Fazer diagramas de "é o simétrico de" .- truir, usando uma distância r, o losango
em relação a uma reta (vice-versa). pabp; sendo a, b E R.
Reconhecer a propriedade simétrica da Considerar a transformaçlo:
relação "é o simétrico de".
s: P - - ? P'
Reconhecer os eixos de simetria numa
figura geométrica. Verificar que:
Determinar a figura simétrica de uma - s nlo depende de r;
figura relativa a um eixo de simetria. _ s conserva as distAncias.
Determinar os lnvarh;mtes por uma si- -• ..é a simetria axial determinada por R.
metria axial.
Observar que:
2 . SIMETRIA CENTRAL Construir os pontos simétricos de pon-
tos dados em relação a um ponto. a) R permanece Invariante por s;

Fazer diagramas de "é o simétrico de" b) A reta pp ' corta R em o, tal que
em relaçlo a um ponto (vice-versa).
d(o,p) = d(o,p') e
Reconhecer a propriedade simétrica
da relação "é o simétrico de" em re-
O(O,a) = d(O,b)
laçlo a um ponto.
pp, .l R
Determinar a figura simétrica de uma c) s é uma Isometria.
figura relativa a um ponto.
Definir mediatriz a partir da obaervaçlo
(b).
Determniar os Invariantes por uma si-
metria central.

Relacionar a simetria central com a si-


metria axial.

3 . CONGRU~NCIA DE Construir triângulos, sendo d!!dos três Se a classe permitir, mostrar que se dois
TRIÂNGULOS; dos seus elementos. triã~gulos silo congruentes, um pode ser
APLICAÇÃO AO obtido do outro, compondo no máximo 3
ESTUDO DOS Identificar os quatro casos de con- simetrias axiais.
OUADRILATEROS. gruência de triângulos.
Utilizar os conhecimentos adquiridos
para demonstrar as principais proprie-
dades dos triângulos.

Aplicar os conhecimentos adquiridos


para demonstrar as propriedades doa
quadriláteros.

225

\
-1
4 . TRANSLAÇOES. Construir os pontos correspondentes
por uma translação.

Fazer diagramas de "é o correspon-


dente de" por uma translação.

Determinar os invariantes por uma


translação.

Demonstrar as propriedades dos qua-


driláteros sobre lados opostos, ãngulos
opostos e diagonais.
5. TRIÂNGULOS Enunciar e aplicar os casos de con- Justificar Intuitivamente o Teorema de
RETÂNGULOS. gruéncia de triângulos para triângulos Pitágoras, admitindo, por exemplo, o
TEOREMA DE- retângulos a partir dos casos gerais. cálculo da área de regiões determinadas
PITÁGORAS. por quadrados, retângulos e triângulos
Aplicar o Teorema de Pitágoras para retângulos e empregando a seguinte fi-
um triângulo retângulo qualquer. gura para a demonstração:
6 . CIRCULO, POSIÇOES Empregar a noção de distância, para
RELATIVAS. dislinguir um disco aberto de um d isco
ÂNGULOS E ARCOS. fechado.
y z
Estabelecer, com a noção de distância·, z y
as relações existentes entre: a distân-
cia dos centros e os raios em cada
uma das posições relativas de dois y
clrculos.
z
Distinguir duas medidas para arco:
comprimento e amplitude.
z y
Reconhecer dois arcos congruentes.

Relacionar arcos com ângulos inscritos.

226 ,

8 A SE RIE
HOMOTETIA E SEMELHANÇA: APLICAÇOES.

OBJETIVOS:

Adquirir conhecimentos mais amplos sobre o conceito de transformação.


• Integrar os métodos algébricos na resoluç~o de problemas geométricos .
• Adquirir noções trigonométricas necessárias às aplicações em outras disciplinas.

CONTEÚDO OBJETIVOS OBSERVAÇÕES


1 . PROJEÇOES PARA- Determinar o ponto correspondente de Definir projeções paralelas; mostrar que
LELAS. TEOREMA· DE um ponto dado por uma projeção pa- conservam a congruência de segmentos,
TALES. ralela. a soma e o produto por um número.
NOÇÃO DE HOMO- Estudar o Teorema de Tales e o seu re-
TETIA. SEMELHAN- Verificar que numa projeção paralela ciproco. Aproveitar para estabelecer o
ÇA-DE TRIÃNGULOS. a razão entre as medidas dos seg- conceito _sle grandezas proporcionais.
mentos paralelos é Igual à razão en-
tre as medidas de suas projeções. Dar as relações métricas num circulo
como exercício.
Determinar o homotético de um ponto
dado.

Relacionar o valor da razão com:


- a posição dos pontos homotéticos
em relação ao centro da homotetia;
- a ampliação, conservação ou redu-
ção da figura.
Traçar o diagrama de uma homotetia.

' Determinar os invariantes por uma ho-


motetia.

Demonstrar e aplicar o Teorema de


Tales e o seu reciproco.

Reconhecer os casos de semelhança


de triângulos.

Deduzir as relações métricas no


circulo.

2. RAzOES TRIGONOM~­ Comprender o que é cosseno e seno As relações métricas nos triângulos re-
TRICAS, TÁBUAS, RE- de um Angulo. tângulos podem ser demonstradas usando
LAÇOES M~TRICAS as razões trigométricas. '
NOS TRIÂNGULOS Encontrar o valor do cosseno e do seno
RETÂNGULOS E NAO de um Angulo mediante o uso de uma
RETÂNGULOS. tábua trigométrlca.

Relacionar os lados e a altura de um


triângulo retângulo com o cosseno de
seus ângulos.

Relacionar o seno e o cosseno de um Dar as noções trlgométricas necessãrias


mesmo ângulo. és aplicações em outras disciplinas.
Deduzir e aplicar as relações métricas Mostrar o uso das tâbuas.
nos triângulos retângulos e nio re-
tângulos.

227
-
S.
MEDIDAS: COMPRIMENTO DO CIRCULO; AREA

OBJETIVOS:
circul o.
Relacionar a noção do pollgo no regula r com a de
princ ipais regiõ es plana s.
• Adqu irir habilidades em deter minar áreas das

OBJETIVOS OBSERVAÇÕES
CONTEÚDO
I
1 . POLIG ONOS REGU- Inscrever um polígono regula r em ·um
LARES INSCRITOS; cJrculo.
COMP RIMEN TO DO
CIRCU LO. Calcular as medidas dos lados e apÓ-
temas dos princip ais pollgon os regu-
lares em função do raio do circulo no
qual estão Inscritos. ·
Estuda r os pollgo nos regula res apenas
Calcular o comprimento de un circulo
para dar uma noçlo de compr imento do
em função de seu ralo.
circulo .

Dar uma noçlo do proble ma da medida.


2. CONCE ITO DE AREA Calcular a área de uma região deter-
DE UMA REGIA O minada por:
PLANA ; AREAS DAS Admiti r a existên cia de uma funçAo A
PRINCIPAIS REGIOES - um retângulo qualquer; que a toda região E do plano associ a um
PLANA S. n.0 real positiv o A(E), satisfa zendo a:
- um quadrado;
um paralelogramo qualqu er; o o
-
1 -Se E n F = 0
- um losango;
- um trapézio; (~ : interio r de E). entAo
- um polígono regular; A(E U F) = A(E) + A(F)
- um circulo .
2 - Se E -:=' F. então
. 3 . AREAS DE UMA RE- Aplica r método~ convenientes para a A(E) =
A(F)
GIAO PLANA QUAL- determinação da área de uma região
/
QUER. NOÇA O SO-
BRE O MUOD O.
plana qualquer.
3 - A(0) = O; A(Q) =1
onde a é o quadra do de lado uni-
' tário.
A(E) recebe o nome de área de E.

Admiti r a fórmul a do cálcul o da érea do


retâng ulo.

Seria conve niente que o aluno conhe-


c~~se o aparel ho chama do planímetro,
utilizad o para o cálcul o de áreas.
I

228
' .

DISTRIBUIÇÃO OR
NÍVEL E POR SÉRIE
NÍVEL I
Relações e funções • Conjuntos e relações .

Campos numéricos • Conjunto dos números naturais ( N) :


Números naturais : conceito e sistemas
de numeração .
• Números naturais : operações ..

Geometrià • Figuras geométricas : introdução intuitiva ao


estudo de propriedades topológicas.

NÍVEL 11
Relações e funções • Estudo intuitivo das relações .
(

Campos numéricos • Conjunto dos números naturais ( N) .


Números naturai~ : sistema de
numeração decimal .
• Números naturais : operações .

Conjunto dos números racionais ( Q) .


• Números racion'ais absolutos: introdução .
Números racionais absolutos : operações
usando a forma decimal.

Geometria Figuras geométricas : ampliação do estudo


intuitivo de suas propriedades .

Medidas: comprimento e área.

" .
5a . .SERIE
Relações e funções • Conjuntos .

Relações e funções .

Campos numéricos Conjunto dos números naturais ( N) .


Estrutura de N ; potenciação.

• Conjunto dos números inteiros ( z) .


Números inteiros: conceito .
• Estrutura de z.

>~
·;
I
.. · 229
umetrta Geometria rntuitiva.

6a. SÉRIE

R lç,~ ções funções Relações em N e em Z .

' ampo, numencos Conjunto dos números racionais ( O ).


• Números rac1onais absolutos : conceito;
operações ; propfl edades .

• Estrutura de O .

Equações e inequações Equações e inequações do 1 .0 grau com


uma var1ável (em O) .

S1stemas de equações do 1 .0 grau com


duas variál(eis (em O x O) .

Geometria Geometria intuitiva e construções geométricas .

?a . SÉRIE

Campos numéricos Conjunto dos números reais (R).


• Números reais : cõnceito; igualdade ; ordem .
• Estrutura de R.
• Cálculo algébrico .
• Polinômios em uma variável.

Equações e inequações Equações e inequações (em R) .

Geometria Início do emprego do raciocínio


hipotético- dedutivo na geometria.

8a. SÉRIE

Relações e funções Funções numéricas.

Campos numéricõs ~ Conjunto dos números reais (R).


• Números reais sob a forma de radicais.

Equações e inequações • Sistemas de equações e inequações do 1 .0


grau com duas variáveis (em R x R).

Geometria • Homotetia e semelhança . Aplicações .

• Medidas : comprimento do círculo ; áreas .

230
; .

COLA BORA.rlOR ES DA
ANÁL ISE CRiT ICA
- Albino Tambara Netto
- Antonieta Moreira Leite
- Antônio Arnot Crespo
- Antônio Pedro Zago
Ayda lgnez Arruda
- Cecília Nardim
- Dalva Fontes lndiani
- Elza Babá
Ephigenia Apparecida Miranda
Fernando de Campos Guerra
- Keiko Yabiku
- Lourdes de La Rosa Onuchic
Lucilia Bechara
Maria Amabile Mansutti
- Maria da Graça de Andrade Muller ·
- Maria Helena Ro_xo
Maria Lúcia Martins
- Marília Claret Geraes Duran
-
Marina Dulce Pieroni Barbieri
Mário Biazzi
Miho Dobashi Ebisui
I
./ - Nadir Terezinha Assolin Martins
- Renato de Maced~ Reis
Romilda Araujo
Setsuko Takara
- Teruko Yamamoto Arima
- Thereza Maria Ballan
Vera Nice Martins Aydar
Vicente de Paulo Rezende I

_ Benedito Antonio da Silva - Colaborador na·· elaboração do Doeu -


mento Preliminar.

- Prof? Ubiratan D Ambrosio- Colaboração Especial.


J..
ÍNDICE
Págs.

5
Apresentação ......... . . . ... .. . ..... .. . . . . . . . .... . .. .. · · · · · · · · · · ·
·6
Introdução . . .. ..... .. .... .. . .... . ........ .. .... . · · · · · · · · · ·
7
Considerações Gerais .... . .. . ... ... . . ........... .. · · · · · · · · · ·
Língua Portuguesa
11
Introdução .... . ... . .......... . ........ ... · · · · · · · · · · · · · · · · ·
14
Objetivos Gerais . .. .. . . .. . ....... .... ........ · · · · · · · · · · · · · ·
15
Objetivos Específicos . .. . .. . . . . ..... ... ... ... . . · · · · · · · · · · · · ·
Atividades ....... . .. ... . . .. . ... .. . .. . . . .. · · · · · · · · · · · · · · · · ·
20
Educação Artística
Conteúdo . . ....... .. . .. . ..... .... . . .. . ...... . . · · · · · · · · · · · ·
25
Introdução ... . . . .. .... ... . . . . ... .. ........ ... · · · · · · · · · · · · ·
26
Objetivos Gerais ... .. .. .. .. . .. . . .. . . . . ....... . . . .. · . · · · · · · ·
28
Objetivos Específicos ... . .. .. ...... . ...... ... ...... ... · · · · · ·
29
Sugestões de Atividades .. . ....... .... ..... ... .. . . · ... · · · · · · ·
36
Educaçã_o Fisica
Conteúdo ... .. ........... .. .. ..... ... ... ..... ..... .. .... . . 51
lnt_rodução .. . ... . ................ .. . . . . . . . ... .. .. · · · · · · · · · 52
o"bjetivos Gerais . .... . ... ........ :•._. .. . . .. . . .. ... ...... . .. . 53
Objetivos Especificas . ... .. . . .. ..... ..... . .. : .. . . . ... . . . . .. . 54
Atividades Sugeridas ......... . . .. . . .... . . .. ... . ... . . . . . . - . . 56
Atividades Complementares ... .. . .. .. ........ ... ... ..... . . . . 160
Estudos Sociais
Conteúdo • o •• •• o ••• • o ••• • •• o •• •• •••• o •• •• o ••• •, o o ••••• • o ••• 63
Introdução ... .. ........ ... . . .. . . .. .. .... .. ...... . .. ... ... . 64
Objetivos Gerais . ... . ... .. .. . ... ... ... . ... . .. . . . .. . ... . . . . . 66
Temas Gerais . . .. : . . .... ..... .. . . .... . .. . .. . ... : ... . . . .. . . . 68
Temas ........... ............. . .... .. .. . . .. . .. .... .. ..... . 69
o Desenvolvimento de Hab~lidades em Estudos Sociais .. .... . . 126
Ciências
Conteúdo ... . .... . . . ... . .... ...... . ..... . ..... . ....... . .. . 133
Introdução ... . -. . .. .... . .. ... . ... . .. ... . .. . . .. ..... ... ... . . 133
Objetivos · Gerais .. . . . . . .. .... ... .. . ... .. .... .. . . .. . .... . .. . 134
Conceitos Básicos ... . .... ... .. . ...... .... . .. ... . . . . . . . . ... . 135 ~-~~:;
Séries- 1.a a s .a .. . ....... · .... · . · . .. . .. .. . . ..... . . ... ... . 136
Programas de Saúde
Conteúdo .. . .............. . . .. . . . .... ..... . . .... ......... . 153
Introdução . .. . . . . _. ... . ... ......... . ... . ...... .. . . ..... .. . . 154
Objetivos Gerais . . . . . . . .. .. . .. . .... . .......... . .. . . . . .. . .. . 155
Temas Básicos .. .... . ..... . ... . ... .. . ... . ... . . . .. . . . .. . .. . . 156
Matemática
Conteúdo . ••••• o o •• o • • •• •• • o o o ••• ••• o • •• • •• o •• • • • •••• • o . o ••
169
Introdução ..... . .. . . .. .. .. . .. . .... . .. ... . .... . .... . . _. . . . . 171
Objetivos Gerais . .. . . .. . .... . .. . . . .. ... .. . . ...... . . . ...... . . 174
Temas Básicos . . . . . . . . . .. . . .. . .. . _. . . .. . .... . . .. .. . . . . . .. . . . 175
Especificação de conteúdo, objetivos e sugestões de atividades 181

.. 232
1 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
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