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Eletroeletrônica de Chassis
ABS/ESP
Eletroeletrônica de Chassis
ABS/ESP
ÍNDICE
Introdução 05
Generalidades 06
Força de atrito 07
de Frenagem) 11
Deslizamento 12
O sistema ABS 14
Componentes do sistema 24
O grupo eletrohidráulico 24
A central eletrônica 25
A central eletrohidráulica 29
Funcionamento do ABS 37
Aspectos gerais 38
Sistema hidráulico 51
Sistema ESP 52
Caderno de Exercícios 67
Exercício 1: ABS 69
Exercício 2: ASR/TC 71
Exercício 3: ESP 72
Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
Introdução
Desta vez você irá conhecer os sistemas de Freios ABS, o sistema de controle de tração e o sis-
tema ESP que equipam diversos veículos FIAT.
Procuramos trazer os temas acompanhados de ilustrações, para tornar sua leitura mais interes-
sante e agradável.
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
Generalidades
Com o avanço crescente da tecnologia, os veículos desenvolvem cada vez mais velocidade e
potência. Da mesma forma, também os sistemas de freios recebem inovações, a fim de melhorar
a segurança nas frenagens, em todas as condições de movimento.
O veículo deve diminuir a velocidade e parar no menor espaço possível logo que o motorista
acionar o pedal do freio, qualquer que seja o tipo de solo e a velocidade desenvolvida.
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
Força de atrito
Para isso, o peso do veículo com carga máxima e o coeficiente de aderência entre os pneus e o
solo devem ser levados em consideração no dimensionamento do sistema de freios.
Porém, o sistema é sobre dimensionado para ter eficiência mesmo em condições de carga par-
cial e aderência reduzida.
Quando o veículo trafega numa estrada seca, limpa e com superfície regular, a aderência
solo/pneus geralmente é boa. Assim, mesmo que o motorista pressione o pedal de freio com
uma força excessiva, o veículo tende a parar sem que as rodas travem e que haja derrapagem
dos pneus.
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
08
Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
F = µ.N
AT
Sendo: µe > µc
09
Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
Veja quais são as forças que atuam sobre as rodas no momento da frenagem.
PP
F f
Rolamento C F
Marcha adiante
Ff
C : torque frenante
F
de deslocamento do veículo)
N : força normal
10
Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
11
Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
Deslizamento
12
Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
1,0
1 = Pneus radiais em asfalto B
enxuto 1
2 = Pneus de inverno em 0,8
asfalto molhado
Atrito frenante
13
Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
O sistema ABS
Para impedir que as rodas travem durante a frenagem, alguns veículos são equipados com um
sistema de comando eletrônico, integrado ao sistema convencional de freios.
É o chamado sistema ABS, que em inglês significa “Antilock Braking System”, Sistema
Antitravamento de Freio. Também pode significar “Anti-Blockier System”, ou sistema antitrava-
mento em alemão.
14
Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
15
Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
16
Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
Neste caso, os sensores de rotação das rodas informam à central, que controla a frenagem de
acordo com essa condição, mantendo a estabilidade e a dirigibilidade.
O sistema deixa de intervir quando a velocidade diminui até um determinado valor, para que
as rodas possam travar com o veículo parado. Esse valor depende do sistema.
17
Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
Nas frenagens com o veículo em marcha a ré o sistema ABS continua atuando normalmente.
Veículos equipados com sistema antitravamento devem usar rodas, pneus, pastilhas e lonas
aprovados e recomendados pelo fabricante, além de serem mantidos em bom estado.
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
Vamos comparar as atuações do sistema de freios de dois veículos: um tradicional e outro com
ABS.
No veículo cujo sistema de freios não tem ABS, a pressão frenante que chega às rodas é cons-
tante durante toda a frenagem, fazendo com que a velocidade da roda diminua mais rapida-
mente que a do veículo, podendo levar ao travamento das rodas.
Sem ABS
V Veíc.
VRoda
PRoda
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
Com ABS
V Veíc.
VRoda
PRoda
Modulação de
pressão
No veículo equipado com sistema ABS, a pressão frenante aplicada às rodas varia durante a
frenagem. Assim, a velocidade das rodas vai diminuindo aos poucos, de acordo com a veloci-
dade do veículo, evitando que as rodas possam travar.
20
Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
Disco
Cilindro-mestre
Pastilhas
Roda
Pedal do freio
Caliper
Haste Solo
Freio básico
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
Sensor ângulo
esterço
Borboleta
motorizada
Sensor de
aceleração
lateral
Freio básico
Sensor de Atuação
velocidade
Modulação
ABS / TCS / ESP
Central
eletrohidráulica
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
Componentes do sistema
O grupo eletrohidráulico
Central
eletrohidráulica
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
A central eletrônica
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
A central possui uma memória CMOS EEPROM que armazena os dados referentes às avarias
ocorridas no sistema conservando os códigos de defeitos que serão lidos pelos equipamentos
de diagnóstico (EDI). Essa memória é conservada mesmo sem tensão da bateria.
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
A central eletrohidráulica
Tem a função de fazer variar a pressão do fluido de freio que vai até os cilindros das pinças de
freios, variando assim a força de frenagem nas rodas.
Para que atue, a central eletrohidráulica é comandada pela central eletrônica na qual está aco-
plada.
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
Sensores indutivos
N
1
Cada sensor é montado em uma sede específica, colocada no montante de cada uma das
rodas dianteiras e traseiras.
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
As rodas fônicas são montadas sob pressão. As dianteiras são montadas nas juntas homocinéti-
cas do lado da roda e as traseiras são posicionadas nos cubos das rodas.
Fluxo magnético
máximo
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
Fluxo magnético
mínimo
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
O sinal transmitido é uma forma de onda quadrada cuja freqüência varia em função da veloci-
dade de rotação da roda, mas a amplitude permanece constante.
Tensão
Tipo de sinal
Tempo
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
O sensor ativo é ligado por meio de cabo à central eletrônica do sistema ABS, que o alimenta
eletricamente.
O sensor transmite sinais elétricos que permitem calcular a velocidade da roda, independente-
mente do sentido de rotação da mesma.
Quanto à instalação, os sensores ativos são fixados em sedes específicas nos montantes das
rodas, assim como os sensores passivos.
O sensor utiliza dois cabos elétricos, sendo um de alimentação (+) e o outro de sinal. A figura
ao lado mostra o esquema elétrico de um sensor ativo ou magnetorresistivo.
35
Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
A bomba de recuperação
Funcionamento do ABS
Para ver o funcionamento do sistema de freios ABS abordaremos o sistema BOSCH 5.3.
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
Aspectos gerais
Neste sistema, a central eletrohidráulica se constitui de oito eletroválvulas de duas posições e
duas vias, sendo duas eletroválvulas para cada roda e uma eletrobomba de recuperação de
corpo duplo.
1. Cilindro-mestre 10. Válvula de redução rápida da 20. Freio dianteiro esquerdo a disco
2. Servofreio pressão 21. Freio dianteiro direito a disco
3. Acumulador de alta pressão 11. Eletroválvula de carga tras. dir. 22. Freio traseiro esquerdo a tambor
12. Eletroválvula de descarga tras. RR. Conexão de envio ao cilindro
(câmara de amortecimento)
dir. tras. dir.
4. Acumulador de alta pressão
13. Eletroválvula de carga diant.
FL. Conexão de envio à pinça dian-
(câmara de amortecimento) esq.
teira esquerda
5. Motor de comando da 14. Eletroválvula de descarga diant.
FR. Conexão de envio à pinça
eletrobomba de recuperação esq.
diant. dir.
6. Eletrobomba de recuperação 15. Eletroválvula de descarga diant.
RL. Conexão de envio ao cilindro
dir.
7. Eletrobomba de recuperação
16. Eletroválvula de carga diant. dir. tras. esq.
8. Acumulador de baixa pressão MC1. Conexão de alimentação (1º
17. Eletroválvula de descarga tras.
(reservatório) esq. estágio do cilindro-mestre)
9. Acumulador de baixa pressão 18. Eletroválvula de carga tras. esq. MC2. Conexão de alimentação (2º
(reservatório) 19. Freio traseiro direito a tambor estágio do cilindro-mestre)
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
A central é ligada ao sistema de freios por meio de uniões, com siglas impressas para identifi-
cação.
1. Central eletrohidráulica
2. Eletrobomba de recuperação
3. Central eletrônica
4. Conector de 31 terminais
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
6
5 14
3 4 7
2
+12V
+12V 9 8
1 10
B A
B A
ECU
11
12 13
Carga de pressão
6
5 14
3 4 7
M
2
+12V
+12V 9 8
1 10
B A
ECU B A
11
13
12
40
Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
Se a velocidade da roda aumenta, significa que ela tem agora boa aderência ao solo. Nesta
condição, a central eletrônica desliga a eletroválvula de carga (a) e o sistema volta para a fase
de carga de pressão.
Carga de pressão
Descarga de pressão
14 6
5
3 4 7
M
2 +12V
+12V 9 8
10
1
B A
ECU B A
11
12 13
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
2 +12V
+12V 9 8
10
1
B A
ECU B A
11
12 13
Nesta fase a central eletrônica (1), após detectar a tendência ao travamento da roda, energiza
as eletroválvulas de carga (9) e descarga (10), a fim de manter a desaceleração da roda den-
tro do limite admitido. A ligação hidráulica entre o cilindro-mestre (6) e a pinça de freios (11)
continua interrompida, pois a eletroválvula de carga (9) permanece fechada.
Por sua vez, a eletroválvula de descarga (10) se abre, permitindo a ligação hidráulica entre a
pinça de freio (11), o acumulador (2) e a eletrobomba de recuperação (4). Ao mesmo tempo,
a central energiza o motor (3) da eletrobomba de recuperação (4). A eletrobomba retira parte
do fluido que ficou na pinça do freio para enviá-lo ao circuito principal do cilindro-mestre, dimi-
nuindo a pressão na pinça. Uma parte do fluido fica armazenada no acumulador (2), ou reser-
vatório de baixa pressão. A parte do fluido que vai ao circuito principal passa pela câmara
de amortecimento (5) e pela restrição (14), para atenuar os impulsos hidráulicos gerados nesta
fase. Por causa desses impulsos o pedal de freio sofre leves vibrações, que são normais.
14 6
5
3 4 7
M
2 +12V
+12V 9 8
10
1
B A
ECU B A
11
13
12
Nesse sistema a frenagem ocorre com uma freqüência de repetição variável de 4 a 8 ciclos
por segundo, de acordo com as condições de aderência. O sistema possui ainda uma válvula
de redução rápida da pressão (8), paralelamente à eletroválvula de carga (9). Sua função é
permitir uma rápida queda da pressão na pinça do freio (11), quando o pedal do freio é libe-
rado.
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
Existem diferenças quanto às numerações dos terminais, entre a central eletrônica dos Palios 2 e
3 volumes e a que equipa o Palio Weekend, o que tornam os circuitos elétricos um pouco dife-
rentes. O funcionamento, porém, é o mesmo.
8
9
40A
3 4
14 13
11 7 6 10
60A
10A
12
6 7 11 12 17 18 15 14 10 19 16 4 5
1 8 9 13
16 19 20 27 31
26
2 5
1 15
1. Central eletrônica 8. Fusível de proteção geral sob o comutador de igni-
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
Cor do
Nº Destino
cabo
2 - Disponível
13 - Disponível
16 P À massa
19 P À massa
20 - Disponível
21 - Disponível
22 - Disponível
23 - Disponível
24 - Disponível
25 - Disponível
26 - Disponível
27 - Disponível
28 - Disponível
29 - Disponível
44
Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
3 4
14 13
11 7 6 10
60A
10A
12
6 7 11 12 17 18 15 14 10 19 16 3 4
1 8 9 12
16 19 20 27 31
26
2 5
1 15
1. Central eletrônica 8. Fusível de proteção geral sob o comutador de
2. Sensor do número de rotações traseiro esquerdo (RL) ignição
3. Sensor do número de rotações dianteiro esquerdo 9. Bateria
(FL) 10. Comutador de ignição
4. Sensor do número de rotações dianteiro direito (FR) 11. Tomada de diagnóstico
5. Sensor do número de rotações traseiro direito (RR) 12. Interruptor das luzes dos freios
6. Fusível de proteção 10 A 13. Lâmpada piloto ABS
7. Fusível de proteção 60 A 14. Caixa de fusíveis
5 - Disponível
13 - Disponível
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
16 P À massa
19 P À massa
20 - Disponível
21 - Disponível
22 - Disponível
23 - Disponível
24 - Disponível
25 - Disponível
26 - Disponível
27 - Disponível
28 - Disponível
29 - Disponível
Esse chicote é protegido contra água, pois a presença de corrosões e oxidações poderia provo-
car inconvenientes como altas resistências de contato e queda de tensão em relação à central
em alguns cabos. Isso levaria a um mau funcionamento de todo o sistema.
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
8
9
40A
3 4
14 13
11 7 6 10
60A
10A
12
6 7 11 12 17 18 15 14 10 19 16 3 4
1 8 9 12
16 19 20 27 31
26
2 5
1 15
A central eletrônica (1) é alimentada pela bateria (9). A corrente chega aos terminais 17 e 18,
depois de passar pelo fusível de 60 A (7), e ao terminal 15, após passar pelo comutador de
ignição (10) e pelo fusível de 10 A (6). Os terminais 16 e 19 são ligados à massa.
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
7 8
10 5
2 12 9
11 4 6
O sistema ESP pode ser considerado como conjunto formado pelo sistema ABS/EBD + ASR/TC
+ Programa de Controle de Estabilidade.
ESP
Electronic Stability Program
TCS (1995/BR:1999)
EBD Traction Control System
Electronic Brake Distribution (1987/BR:1996)
ABS (1994/BR:1996)
Antilock Braking System
(1978/BR:1989)
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
O Controle de Tração - TC age automaticamento nos freios das rodas motrizes durante a acele-
ração sempre que a diferença de velocidade entre as rodas superar um determinado limite.
Se uma roda motriz patinar durante a arrancada, o sistema TC aciona automaticamente o freio
desta roda. Isto provoca a transferência de torque pelo diferencial para outra roda e o veículo
pode arrancar normalmente.
2) Se o deslizamento ocorre somente em uma das rodas motrizes, a função ASR intervém frean-
do automaticamente a roda que está deslizando, com um efeito semelhante àquele de um dife-
rencial autoblocante.
Funcionamento
O sistema trabalha com os sinais provenientes dos sensores ativos de velocidade das rodas, do
interruptor das luzes de freio e do botão liga/desliga da função ASR, no console central.
O sistema compara continuamente a velocidade das rodas do mesmo lado do veículo (anterior
direita com posterior direita e anterior esquerda com posterior esquerda).
Quando registra uma diferença de velocidade entre as rodas de um mesmo lado (superior a
2- 6 km/h, limite de intervenção), intervém com lógica ASR, reduzindo o torque do motor quando
as duas rodas motrizes patinam ou freando a roda que tendeu a patinar.
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
1. Central ABS/ASR
2. Central de injeção
3. Sensores de roda
4. Interruptor pedal freios
5. Tecla ASR
6. Led exclusão ASR
7. Borboleta eletrônica
8. Sistema de ignição (avanço)
9. Led ASR no NQS
10. Pinças de freio
V 11. B.C
Função MSR
A função MSR é parte integrante da lógica de controle do ASR. Se, em desaceleração, a cen-
tral registra uma diferença excessiva de velocidade entre as rodas dianteiras e traseiras, a cen-
tral eletrônica intervém com a lógica MSR, que suaviza a desaceleração dando mais torque ao
motor, evitando que as rodas dianteiras deslizem em condições de baixa aderência.
A função ASR está ativa em todas as condições de velocidade do veículo, porém, depois de
80 km/h é excluída.
1. Central ABS
V 2 . Central injeção eletrônica
x 3/4/6/ 7. Sensores de velocidade
>
5. Tecla de exclusão da função ASR
8. Led avaria ASR
9. Led do freio de estacionamento/
avaria EBD
10. Led avaria ABS
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
O sistema ASR é ativado automaticamente toda vez que a chave de ignição é colocada na
posição “MAR” e poderá ser excluído, pressionando-se a tecla “A” no console central.
A intervenção do sistema ASR é assinalada pelo led posicionado no NQS. Em caso de avaria
no sistema ABS, a função ASR é automaticamente desativada.
Sistema hidráulico
O grupo eletrohidráulico conta
com quatro eletroválvulas para
cada roda ( duas a mais do que
o sistema 5.3 usado no Palio):
2 - Eletroválvula de admissão NF
3 - Eletroválvula de comando NA
Assim, para frear uma roda, basta que a central eletrônica alimente a eletroválvula de admissão
(2) e ligue a eletrobomba de recuperação (1). A pressão de óleo gerada pela eletrobomba de
recuperação (2) chega na pinça de freio por meio da eletroválvula de carga (6).
A pressão de frenagem é controlada pela central eletrônica pela eletroválvula de comando (3).
Esta eletroválvula controla o fluxo de óleo de freio que retorna para o cilindro mestre e assim
modula a pressão de frenagem.
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
1. Cilindro-mestre
2. Unidade hidráulica
3. Câmara de amortecimento
4. Bomba de retorno
5. Motor elétrico
6. Câmara acumuladora
7. Válvula de entrada
8. Válvula de saída
9. Freios de roda
10. Válvula piloto
11. Válvula controladora de pressão
HL. Traseira esquerda
VR. Dianteira direita
VL. Dianteira esquerda
HR. Traseira direita
HL VR VL HR
Sistema ESP
Como já foi dito, o ESP é a união dos sistemas ABS/EBD + ASR/TC + Programa de Controle de
Estabilidade. Os veículos equipados com sistema ESP possuem também 3 sensores adicionais.
– sensor de pressão
– sensor de aceleração da carroceria
– sensor de ângulo do volante
O sistema ESP reconhece a perda de aderência dos pneus tanto no sentido longitudinal quanto
no sentido transversal, seja qual for a condição de deslocamento do veículo (frenagem ou ace-
leração), de forma a assegurar a direção e a estabilidade do veículo.
Sempre que o limite de aderência dos pneus é superado, as forças que atuam no veículo fazem
com que este apresente uma variação de trajetória, colocando em risco a vida dos ocupantes
do veículo (ex: curva acentuada).
O sistema ESP é capaz de reconhecer esta condição e atuar no sistema de freio de cada roda
e/ou no torque do motor para auxiliar o motorista na condução.
52
Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
Unidade hidráulica
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
á
x
>
O teste do Sensor ativo pode ser executado com Voltímetro ou Osciloscópio, como mostra a
figura abaixo. O terminal DP do sensor é alimentado com 12 VCC e um resistor de carga de
115 Ω deve ser ligado entre DS e Massa. Movendo-se um pequeno ímã permanente nas proxi-
midades do sensor, provoca-se uma variação de potencial que é detectada pelo equipamento
de teste.
0,8V ±
1,61V ± 22% 1,61V ± 22%
22% + 12 VCC
DP
N S
VDC Sensor
N S Ativo
0,8V ±
22%
N S
D
S
R= 115Ω
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
O sensor de ângulo do volante possui a função de informar para a central eletrônica o quanto
o volante foi esterçado.
Ele é instalado junto às alavancas de comando o envia informações via barramento C-CAN.
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
Tipo de sinal
6 5 4
3 2 1
Este sensor é montado próximo à central Airbag, no assoalho do veículo, junto ao console cen-
tral.
Funcionamento do ESP
A aceleração teórica é calculada pela central em função das informações do sensor de ângulo
do volante e de velocidade do veículo. A aceleração real é medida pelo sensor de aceleração
da carroceria.
O sistema ESP identifica que ocorreu perda de estabilidade quando a aceleração real da
carroceria é maior que a aceleração teórica e que ocorreu perda de dirigibilidade quando a
56
Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
Em cada uma destas situações o sistema toma ações diferentes: para corrigir a perda de esta-
bilidade, o sistema atua nos freios das rodas dianteiras; para corrigir perda de dirigibilidade,
o sistema atua nos freios das rodas traseiras.
Esquema Hidráulico
VCD
Sensor de
Pressão
HL VR VL HR
57
Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
58
Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
ERRADO! Certo
Ao susbstituir uma Centralina ABS+TC ou ESP, não permita que impurezas contaminem os orifí-
cios onde se conectam os tubos de freio. Os tampões devem ser imediatamente recolocados na
Centralina defeituosa antes de enviá-la para a análise de garantia.
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
Se as tubulações de união forem soltas ou removidas, o sistema de freios deve passar por pro-
vas de vedação.
E lembre-se que no circuito de freios somente deve ser usado o fluido especificado pelo fabri-
cante. Outros tipos de óleo poderiam danificar os componentes do sistema.
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
Até a próxima!
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Caderno de Exercícios
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
Exercício 1: ABS
Função Descrição
1. A.B.S. (Anti-lock Breaking ( ) Sistema eletrônico que permite distribuir a força de frena-
System) gem de forma diferente entre as rodas dianteiras e trasei-
ras
2. E.B.D (Eletronic Brake-force ( ) Sistema de controle de tração que age apenas no freio da
Distribution) roda motriz que está patinando
3. A.S.R. (Anti-Slip Regulation) ( ) Sistema de controle de tração que age no freio da roda
motriz que está patinando ou intervém no sistema de ge-
renciamento do motor para redução do torque nas rodas
motrizes
4. T.C. (Traction Control) ( ) Sistema que evita o travamento das rodas durante uma
frenagem
5. E.S.P. Programa de ( ) É um conjunto de todas as outras funções (ABS+EBD+ASR/
Controle de Estabilidade TC) mais o controle eletrônico de estabilidade do veículo
a. 2-3-4-1-5
b. 4-3-2-1-5
c. 2-4-3-1-5
d. 2-4-3-5-1
a. O atrito estático ocorre entre duas superfícies paradas entre si e o atrito dinâmico ocorre
entre duas superfícies em movimento entre si
b. O atrito estático é menor que o atrito dinâmico
c. Entre o pneu e o solo ocorre somente o atrito dinâmico
d. O atrito estático e o atrito dinâmico não dependem do peso do carro
69
Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
4. Se, durante uma frenagem, a roda DD tender a travar, qual será a ação do ABS?
5. Se, durante uma frenagem, a roda TE tender a travar, qual será a ação do ABS?
( ) Bomba de recuperação
1 2
( ) Válvula de carga
70
Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
8. Se, durante uma frenagem, a roda DE tender a travar, qual será a ação do ABS?
9. Se, durante uma frenagem, a roda TD tender a travar, qual será a ação do ABS?
Exercício 2: ASR/TC
10. Se, durante uma arrancada, somente a roda DD patinar, qual será a ação do TC/ASR?
11. Se, durante uma arrancada, as rodas motrizes patinarem, qual será a ação do ASR?
a. A partir de 60 km/h
b. A partir de 70 km/h
c. A partir de 80 km/h
d. A partir de 90 km/h
71
Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
14. Durante condução do veículo, o ASR pode frear automaticamente uma roda dependendo
das condições de condução. Qual é o componente do sistema que gera a pressão de óleo
suficiente para frear esta roda?
Exercício 3: ESP
15. Como o sistema ESP avalia o comportamento do veículo a fim de reconhecer situações de
sobreesterço e de subesterço?
a. Na coluna de direção
b. Na caixa de direção
c. Nas rodas dianteiras
d. Na alavanca de comandos
a. No túnel central
b. Abaixo do banco do motorista
c. Abaixo do banco dianteiro direito
d. Abaixo do banco traseiro
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Eletroeletrônica de Chassis ABS/ESP
18. Onde está localizado o sensor de pressão de óleo de freio no sistema ESP?
a. Na central eletrohidráulica
b. No cilindro mestre
c. No servofreio
d. Nas pinças de freio
19. Se, durante uma curva, o veículo “sair de frente”, como ilustrado, qual será a ação do ESP?
a. Freia a roda DD
b. Freia a roda DE
c. Freia a roda TD
d. Freia a roda TE
21. Se, durante uma curva, o veículo “sair de traseira ou tender a rodar”, como ilustrado, qual
será a ação do ESP?
a. Freia a roda DD
b. Freia a roda DE
c. Freia a roda TD
d. Freia a roda TE
23. Quais são os componentes que fazem parte do sistema ESP? Qual é a função de cada um?
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Impresso n° 60352813 - 04/2008