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TRABALHO AVALIATIVO
DISCIPLINA: Biologia e Microbiologia Ambiental
E o que temos aqui, no estudo que é aqui resenhado, são fatos científico sobre uma das
temáticas mais relevantes dentro do grande contexto que é trazido pela sustentabilidade e o
meio ambiente; ou seja, tratamos aqui da Gestão das Águas: dos fundos hídricos e de demais
deduções ou ações dentro desta grande área do saber.
Explicação sobre a importância dos assuntos ambientais (e da Água em si) feita, dita
desta relevância, segue-se para a análise do texto de Hoyt; Plambeck; Daily (2011), intitulado
“Fundos Hídricos: Financiando a Habilidade da Natureza de Proteger Recursos Hídricos”.
A Gestão da Água é assunto de magnitude maior, e Hoyt; Plambeck; Daily (2011),
entre outros autores como Braga et al (2005), e entre outros, já tratam desta imprescindibilidade
da água no contexto meio ambiental, sustentabilidade e vida equilibrada na Terra.
A gestão da água, e dos fundos hídricos e etc. é algo muito maior do que pode se supor
à primeira vista. Por exemplo, tem a gestão em si, de controle de passivo e de ativos hídricos,
de balanço das águas (igual a um balanço patrimonial contábil, só que de recursos hídricos).
Muitíssimas espécies do planeta precisam da água para sobreviver e mesmo os negócios usam
muita água em suas atividades ou interesses industrial / comercial. Desde tempo imemoriáveis,
as sociedades humanas sempre se desenvolveram às margens de rios (em referência a água)
Para Hoyt; Plambeck; Daily (2011, p.01) “uma oferta de água limpa e segura é
essencial para a vida, a agricultura e para os negócios”.
encontrada em rios, lagos, aquíferos subterrâneos, ou na vida vegetal solo e atmosfera (HOYT;
PLAMBECK; DAILY, 2011)
Além de abordar sobre os Fundos Hídricos – recursos públicos ou privados que servem
para fazer a Gestão das águas, entre outras ações –, os serviços ambientais e os PES –
Pagamento de Serviços Ambientais, ou PES, sigla em inglês – os autores falam de outras
temáticas pertinente a este assunto, como: colocação de cercas, Reflorestamento e restauração,
sistemas silvipastoris, preservação de áreas protegidas, modelando os ecossistemas e atividades
de conservação, o envolvimento da comunidade rio acima, exemplos de fundos hídricos, entre
outros (HOYT; PLAMBECK; DAILY, 2011).
O resultado é um texto claro, fluído e linear que faz o leitor imergir no contexto dos
fundos hídricos, da preservação dos recursos naturais, da preservação dos ecossistemas e como
isto afeta diretamente a qualidade de vida, o ciclo das águas e mesmo o desenvolvimento das
comunidade: porque com água limpa e de qualidade, sem dúvida, mesmo os negócios se
desenvolvem de modo melhor e a comunidade toda sai ganhando com isto. Por isto os autores
Hoyt; Plambeck; Daily (2011) falam de tantos e diversos assuntos correlatos, junto
com a temática da Gestão das Águas porque este assuntos são sim conexos, e mesmo o
envolvimento da comunidade rio acima é de fundamental importância para que os fundos
hídricos tenham êxito em suas missões ou administrações / gestões (Hoyt; Plambeck; Daily,
2011).
Além disto, trata-se de demais temáticas e aprofundamento dos temas expostos, no
estudo resenhado, isto tal como como material que os autores disponibilizaram nos anexos,
como: as Ameaças Humanas para Serviços Ambientais Aquáticos; as Condições que
Possibilitam Fundos Hídricos; os Impacto das Atividades de Conservação na Erosão e no
Rendimento Hídrico e dados gerenciais dos Fundos Hídricos do Norte dos Andes (2010), com
dados como o tamanho do Fundo Hídrico (hectares), a quantidade de Pessoas Beneficiadas, a
data de criação dos fundos, Fundos Antecipados e etc., isto acerca da realidade encontrada em
Fundos Hídricos em localidades como Quito e Ambato, no Equador ou Bogotá, Medelín e Cali,
na Colômbia (HOYT; PLAMBECK; DAILY, 2011).
Sendo que Hoyt; Plambeck; Daily (2011) fazem um entrelaçamento muito bem
tramado entre todos estes fatores, orientados ao fortalecimento (ou a modelação da robustez)
de um Fundo hídrico, culminando ainda para a questão de que é mesmo viável que as pessoas
paguem para ter serviços ambientais de qualidade, e que com isto, ganham qualidade de vida,
inclusive, porém, que ao mesmo tempo é necessário que a preservação de fato funcione e que
Edson F. de Souza – Curso de Esp. em Eng. Amb. e San. Básico – Biologia e Microbiologia Ambiental – 1.º semestre. p. 4 / 5 –
Às 22:46 de 14/07/2020
De modo que para que a Gestão da Água seja eficiente, é importante que se tenha um
fundo hídrico, ou mesmo Recursos Hídricos (sistemas, dados gerenciais, e etc.) fortalecidos,
além claro, de água de qualidade e preservação ambiental, porque só assim o ciclo da natureza,
seja o ciclo das águas, dos ventos, enfim, todo o ecossistema se fortalece, ao contrário do que
acontece em áreas poluídas, degradadas e etc., onde os ciclos da natureza se alteram, e são
observadas grandes épocas de estiagem ou altissonantes tempestades e etc. Ou seja, gerir bem
as águas, é também cuidar dos ecossistemas, e das comunidades, com um todo, principalmente
na região do fundo hídrico, das bacias hídricas, dos aquíferos e etc.
E este assunto é deveras importante, mas algumas correntes de pensamento consideram
que ações neste sentido são desnecessárias ou são consideradas ações de menores relevância; e
isto, obviamente, é equivocado, do ponto de vista científico, mas deve ser respeitada a opinião
contrária, mesmo que ela não possa ser considerada, uma vez que carece de base científica de
comprovação.
A respeito do texto resenhado, de autoria de Hoyt; Plambeck; Daily (2011) fica
manifesta a evidenciação dos autores em demonstrar que, quando for viável e vantajoso para
ambos os lados (isto é, sociedade, meio ambiente, inciativa privada, poder público e etc.), é
interessante que seja criado e administrado um Fundo Hídrico para melhor gerir este bem mais
precioso que existe, a solvente universal, um dos elementos primordiais à existência da vida, e
claro que falamos da água: a fonte de onde brota – e faz crescer – a vida.
REFERÊNCIAS
BRAGA, Benedito; HESPANHOL, Ivanildo; CONEJO, João G. L.: MIERZWA, José C.;
BARROS, Mario T. L. de; SPENCER, Milton; PORTO, Monica; NUCCI, Nelson;
JULIANO, Neusa; EIGER, Sérgio. Introdução a Engenharia Ambiental. 2.ª ed. Vários
Edson F. de Souza – Curso de Esp. em Eng. Amb. e San. Básico – Biologia e Microbiologia Ambiental – 1.º semestre. p. 5 / 5 –
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Autores: Escola Politécnica da USP: Dept.º de Eng. Hidráulica e Sanitária. São Paulo (SP):
Pearson Prentice Hall, 2005.