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CURIOSIDADES DAS VERTENTES DE MAGIA

Sacrifício de Animais 😿💔

Sempre que falamos de “Sacrifício de Animais”, nos vem à cabeça a imagem de satanistas malignos
torturando e matando gatos ou então macumbeiros bebendo cachaça e fumando charutos,
torturando e matando bodes e galinhas à torto e à direito sem critério nenhum… pastores
evangélicos e a mídia católica usam e abusam de mentiras e estereótipos para jogar a opinião pública
contra as religiões afros, tentando ligar rituais de magia negra a seus cultos. No caso de
animaizinhos, é pior ainda, porque usa da boa fé das pessoas que se comovem com o “sofrimento
animal” para usá-las como massa de manobra religiosa.

A questão é muito ampla e seria bom separar todas as variáveis, para que você não seja manipulado
pela mídia e pelas igrejas pseudo-evangélicas da próxima vez que assistir a um noticiário na Rede
Record a respeito de algum “ritual satânico”.

Em primeiro lugar, vamos separar todos os nomes e todas as possíveis variáveis:

✅1) Umbanda – Na Umbanda, não há sacrifícios de NENHUM tipo de animal em NENHUMA


circunstância. Se a matéria jornalistica menciona qualquer morte, então NÃO É UMBANDA.
Entendeu? Foi difícil? Quer que eu desenhe?

✅2) Candomblé – No Candomblé existem as Obrigações, nos quais os animais são “sacro-oficiados”
para um Orixá. No candomblé, esta parte do ritual, denominada de sacrifício, não é propriamente
secreta; porém não se realiza senão diante de um reduzido número de pessoas, todos fiéis da religião
ou convidados.

Quem faz o sacrifício é um sacerdote treinado e especializado, chamado Axogun, ou Azogun ou


Azogue (da onde vem nossa palavra “Açougue”) que tem uma função extremamente importante na
hierarquia do templo. O Axogun não pode deixar o animal sentir dor ou sofrer de maneira nenhuma,
porque senão a oferenda não seria aceita pelo Orixá.

O objeto do sacrifício, que é sempre um animal, muda conforme o Orixá ao qual é oferecido; trata-
se, conforme a terminologia tradicional, ora de um animal de duas patas, ora de um animal de
quatro patas (galinha, pombo, bode, carneiro, pato…)

Esse sacrifício não é apenas uma oferenda aos Orixás. Todas as partes do animal vão servir de
alimento, nada é jogado fora! O couro do animal é usado para encourar os atabaques, o animal
inteiro é limpo e cortado em partes; algumas partes são preparadas para os Orixás e o restante é
destinado aos demais. Normalmente há uma festa no dia seguinte (o sacrifício é feito durante a
madrugada e as carnes preparadas durante a manhã para serem servidas no almoço – COZINHADAS
(tem de explicar tudo, porque vai que algum tosco acha que servem as carnes cruas?)). TUDO é
aproveitado: até a porção oferecida aos Orixás é posteriormente distribuída entre os filhos da casa
como o inché do Orixá.

É usada para confraternização: unem-se os filhos a comer com o pai ou mãe, havendo repartição do
Axé gerado pelo Orixá. (após algum tempo que a comida esteja no Peji ela fica impregnada pela
energia do Orixá que está imantando aquela festividade).

O sacrifício no candomblé é a renovação do Axé, feito uma vez por ano para cada Orixá da casa ou
em circunstâncias especiais.

Os animais usados nestas festas geralmente são criados em granjas e fazendas próprias, livres e com
cuidados especiais. Neste aspecto, não há absolutamente NENHUMA diferença entre um fazendeiro
mandar matar um boi para alimentar sua família em um churrasco de alguma celebração e o ato do
Sacrifício no Candomblé. Na realidade, AMBAS as cerimônias possuem uma raiz ancestral comum.
✅3) Quimbanda – A Quimbanda é a ramificação da Umbanda na qual atuam predominantemente os
exus e pombagiras, também chamados de “Guardiões” ou “povos de rua”. Eles fazem uso das
chamadas “forças de Esquerda”, a Coluna do Rigor na Árvore da Vida, o que não significa que sejam
malignos.

Como os Exus precisam desfazer trabalhos de magia negra que muitas vezes envolvem ameaças de
mortes, doenças e ataques astrais graves, pode ser necessário, em alguns casos mais extremos, o
sacrifício de algum animal, para que a energia vital seja usada como fio condutor daquele trabalho.
Normalmente, é a própria entidade quem faz o sacrifício e é cuidado para que o animal não tenha
dor. Mesmo assim, ainda se tenta realizar antes algo que não necessite desse sacrifício.

✅4) Satanismo – Satanismo LaVeyano não envolve nenhum tipo de adoração ou sacrifício, usando
“Satã” como um símbolo dos valores carnais e terrenos, inerentes à natureza humana. Anton LaVey
fundou a primeira e maior organização de suporte religioso, a Church of Satan (Igreja de Satã) em
1966, e escreveu as crenças e práticas satanistas publicadas sob o título de The Satanic Bible (A Bíblia
Satânica) em 1969.

Em A Bíblia Satânica, Anton LaVey descreve Satã como uma força motivadora e balanceadora na
natureza. Satã também é descrito como “A Chama Negra”, representando a personalidade e os
desejos mais íntimos da pessoa. Satã é visto como um sinônimo da natureza e, metaforicamente,
com certos conceitos de um deus ou divindade suprema. Em seu mais importante ensaio, Satanism:
The Feared Religion (Satanismo: A Religião Temida), o atual líder da Igreja de Satã, Peter H. Gilmore,
deixa isso bem claro:

“Os satanistas não acreditam no sobrenatural, nem em Deus e nem no Demônio. Para o satanista,
ele é seu próprio Deus. Satã um símbolo do homem vivendo da forma como dita sua natureza carnal
e magnífica. A realidade por trás de Satã é simplesmente a força obscura e evolucionária da entropia
que permeia toda a natureza e dá os meios para a sobrevivência e propagação inerente a todas as
coisas vivas. Satã não é uma entidade consciente a ser adorada, mas uma reserva de poder dentro de
cada ser humano para ser tomada à vontade. Assim, qualquer conceito de sacrifício é rejeitado como
uma aberração cristã — no Satanismo não há divindades por quais se sacrificar”.

Basicamente, são quase ateus somados a uma crítica pesada aos hipócritas cristãos mas, como vocês
podem ver, SEM sacrifícios!

✅5) Voodoo – O Voodoo verdadeiro é muito parecido com o Candomblé, com a diferença que, como
nas colônias caribenhas as famílias de escravos eram mantidas unidas, a mitologia e o folclore são
mais organizados, sem a necessidade do sincretismo que houve no Brasil. No Voodoo, o templo é
chamado Honfour e o sacerdote é chamado de Hougan e trabalha com os Iwas (espíritos). A
divindade criadora é chamada de Bondye (“Bom Deus”) e os principais Iwas são papa Legba, Erzuli,
Ogou, Azaka, Marasa, Guede, Baron Samedi e outros, todos com correspondência direta com os
nossos orixás e linhas de trabalho (farei uma Árvore da Vida sobre o Voodoo em breve). O único
sacrifício que existe é feito em festas, nos mesmos moldes que o Candomblé. Os animais são mortos
para que sua carne seja consumida nas festividades, sem desperdícios.

Resquícios dos antigos rituais de sacrifício animal ainda são evidentes em muitas culturas, como nas
touradas ibéricas, o Kapparos no Yom Kippur, ou aos procedimentos de abate ritual como o Shechita
no Judaísmo, o Dabihah no Islamismo e o Korbania na Igreja Ortodoxa rega. Todos estes
procedimentos, porém, incluem o consumo dos animais como alimento. Trata-se de dedicar aquela
morta ao Plano Espiritual, respeitando e valorizando a vida daquela criatura que irá nos nutrir…

✅6) Hoodoo - É bem semelhante ao Voodoo mas NÃO realiza nenhum sacrifício de animais e as
partes de animais usadas como amuletos e rituais são partes de animais encontrados mortos na
natureza ou animais que morreram de causa natural, doenças ou acidentes.
✅7) Bruxaria - Seja em qual vertente for, a Bruxaria usa muito do sangue mas geralmente o sangue
das pessoas envolvidas no ritual planejado. As partes de animais usadas em rituais são também de
animais encontrados na natureza já mortos ou que morreram de morte natural, doenças ou
acidentes. Principalmente Bruxos Naturais onde o respeito à natureza e à vida natural é maior ainda,
portanto NÃO realizam sacrifícios de animais.

Na antiguidade essa prática era até normal para os costumes dos bruxos ancestrais, mas com o
tempo foi-se percebendo que além do próprio sangue ter mais força na magia, a evolução espiritual
era necessária e a presença e energia dos animais vivos ao redor era muito maior e melhor.

Por mais que possamos não concordar com sacrifícios de animais, algumas dessas vertentes
mencionadas acima ainda tem seus fundamentos e respeitos durante seus rituais , mas agora, abaixo
começam as TOSQUICES😒:

1) Kiumbanda ou Magia Negra – São grupos muito pequenos e, por razões óbvias, se mantém
escondidos. Leis vindas de evangélicos e ateus não vão detê-los. É tão ridículo quanto achar que
criminosos vão entregar suas armas em campanhas de desarmamento. Na Kiumbanda, os magos
usam sacrifício de animais em magia negra, utilizando-se da energia e da dor (carga emocional
primitiva) para ativar os rituais. Funciona da seguinte maneira. Nos terreiros deste tipo estão os
chamados Eguns, ou “fora-da-lei” que trabalham como mercenários, vampirizando a energia vital dos
seguidores dos cultos. Ai existe uma espécie de “troca”. Dão algum poder para o chefe (que, na
verdade, é só o escravo que arruma mais escravos para a seita) como amarrações, feitiços de
proteção, ataques astrais e poderes mínimos enquanto sugam o que conseguem da energia. Os
“pais-de-santo” fazem essas macumbas para terceiros e ganham um dinheiro com isso… são
basicamente o lixo do lixo astral. Como estas entidades não têm muito poder, precisam de sacrifícios
para usar o poder das outras criaturas em seus feitiços e também pedem sacrifícios para usarem a
energia para sobreviverem mais.

Estes são os responsáveis pelos restos de animais que vocês vêem nas encruzilhadas, resultados de
magias de separação, amarrações ou ataques a outras pessoas. Normalmente são utilizados para
alimentar kiumbas que, depois, vão fazer a separação do casal vítima dos feitiços.

2) Satanistas de Facebook e outras Redes Sociais – existem grupos de pessoas desequilibradas


mentalmente que se consideram “satanistas” e alguns desses grupos até têm eguns e kiumbas como
mentores (que sempre usam nomes pomposos como “rei”, “maioral”, “chefe dos chefes”, etc.) e
muitos usam nomes cheios de firula, como “Lineamento Universal Superior” ou “Ordem dos Filhos da
Sabedoria” ou “Nova Ordem Mundial” mas que, na verdade, servem apenas como pilhas energéticas
e escravos astrais para demônios mequetrefes. Muitas vezes, os chefes desses templos cobram
mensalidades e ameaçam qualquer um que esteja lá de morte, destruição e um monte de baboseiras
se não cumprirem suas ordens. Os membros desses grupos normalmente são pessoas fracas e
desajustadas, que procuram algum tipo de “poder” mas acabam apenas servindo como carcaça
comestível para os eguns. O satanista que me fez as ameaças patéticas, por exemplo, participa da
matança de bodes (não é ele quem mata porque ele tem medo) e bebe sangue de galinha preta em
seus rituais. É um pobre coitado vampirizado, mas, na cabeça dele, é um “grande mago negro”.

Estes grupos fazem sacrifícios em seus rituais, envolvendo sofrimento de animais.

3) Vodu pra Jacu – Também conhecido como “Vodu de Hollywood”. 😹 Este é o Vodu que não existe!
No começo do século XIX, quando os negros começaram a se instalar no sul dos Estados Unidos, na
região da Louisiana, a Igreja começou a demonizá-los, tal qual os evangélicos fazem hoje com a
Umbanda. Alguns livros e textos foram lançados com mentiras e bizarrices sobre as práticas dos
negros, que incluíam bonecos com espetos, crânios, caveiras, zumbis, negros pintando caveiras no
rosto, tarots e sacrifícios de todos os tipos. É uma miscelânea de maluquices de vilões de filme do
007 que não se parece em nada com o verdadeiro Hoodoo ou Voodoo.
O problema com isso é que muito traficante, para manter um aspecto sinistro e “sobrenatural” em
suas organizações, utilizou-se destas mentiras midiáticas para encobrir assassinatos de rivais ou de
desafetos com um verniz “religioso”, para incutir terror nos supersticiosos.

Isso é mais comum na América Central e Sul dos Estados Unidos. Ainda não temos coisas assim aqui
no Brasil e, de qualquer jeito, eles não matam animais, só membros de outras gangues…

🙀Existem doentes mentais que sacrificam animais para magia negra? SIM😡.

Agora, já pararam pra pensar em quantos animais são mortos para as fartas Ceias das datas
comemorativas Cristãs? Páscoa, Natal, Ação de Graças... é uma verdadeira carnificina! E como esses
animais são mortos?... muitas vezes da pior maneira possível 😔...

O que não podemos fazer é sermos manipulados pela mídia para ligar estas mortes somente à
religiões afro-brasileiras bem estabelecidas, ou qualquer outra vertente de magia séria, como
querem seus detratores. Mas precisamos mudar a visão de uma maneira geral em relação à nossa
visão física e espiritual.

🙏🏻💀💕 @mararubiavet🐱

Fonte: Livros e Blogs.

🛑 ATENÇÃO Assistam esse vídeo e entendam que os animais não merecem sacrifícios e nem virarem
alimentos... #maisamorporfavor 🙏🏻💜

https://youtu.be/6SUBqrNilFU

🙏🏻 NAMASTÊ 🏻‍♀🔮💜

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