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PASSO A PASSO
SACRIFÍCIO DOS ANIMAIS
DA FORMA CORRETA
A palavra
O termo sacrifício vem do latim, sacrificium,
composto de sacer e ficium, palavras aparentadas
ao contexto das antigas celebrações ritualísticas da
cultura indo-europeia, significando exatamente o
"ato de fazer o sagrado", ou seja, o ato de passar da
esfera do profano para a esfera do sagrado. Daí o
erro crasso de se chama ar a morte de animais em
estado de terminal de sacrifício. :
Ògún àjó ẹ mọ̀ riwò
Alàkóró àjó ẹ mọ̀ riwò
Ògún pa lépa’nọ̀ n
Ògún àjó ẹ mọ̀ riwò
Ẹ máa tu ẹiyẹ
Tradução:
Ògún que viaja vestido com o mọ̀ riwò (folhas novas
do dendezeiro desfiadas)
O Senhor do Àkóró viaja vestido com o mọ̀ riwò
Ògún limpa os caminhos Ògún que viaja vestido
com o mọ̀ riwò E faz o sacrifício com o pássaro
A mitologia, de uma forma geral, elabora
representações do divino, mas não o faz a partir de
dados arbitrários. Os mitos conservam o vestígio de
sua origem: um sacrifício forma o episódio central
da vida legendária das divindades que provêm
de um sacrifício. No mito do Àdàbà (streptopelia
semitorquata), por exemplo, o qual alicerça o èèwọ
(interdito), em relação aos sacrifícios de ẹiyẹlé
(pomba) para Ọ̀ ṣun, fica muito evidente a relação
do mito com a prática de um ritual ad eternum. Ou
seja, o mito proíbe, eternamente, que haja
sacrifícios de pomba para Ọ̀ ṣun, por causa de sua
gratidão ao animal que lhe ajudou a se liberar do
cárcere privado no qual ela se encontrava.
Portanto, esse episódio determinou a forma do
ritual de sacrifício à divindade. Observem o cântico
que encerra a proibição estabelecida no mito:
Àdàbà orò ma fẹ Ò fẹ́ lẹ (ẹiyẹlé) ó
Tradução: É Àdàbà que ela quer para o sacrifício Ela
não quer pomba
Noutro mito, de imensa popularidade, a mãe de
Ọ̀ ṣọ́tokanṣoṣó (Ọ̀ ṣọ́ọ̀ sí), temendo pela vida do filho,
foi a um bàbáláwo (sacerdote do oráculo de Ifá), e
este recomendou que ela fizesse um ẹbọ
(oferenda), para agradar as àjẹ́ (feiticeiras divinas),
as quais enviaram um terrível mostro para
aterrorizar a cidade de Ifẹ e ele teria de matá-lo ou
seria condenado à morte pelo Ọ́ ọ̀ ni (rei da cidade).
A mãe de Ọ̀ ṣọ́ tokanṣoṣó sacrificou, então, uma
adìẹ (galinha) para as àjẹ́ e seu filho conseguiu
matar o monstro. Aqui, observamos a necessidade
do sacrifício animal com o intuito de abrandar uma
fúria divina que reclamava de uma injustiça, pois as
àjẹ́ se rebelaram por não terem sido convidadas
para a grande festa da cidade, elas que são as mães
primordiais.
É fato que o sacrifício precisa se repetir
periodicamente porque o ritmo da natureza exige
essa periodicidade. Portanto, o mito faz a divindade
viva sair da prova para submetê-la novamente a ela,
de modo que constitui sua vida como uma cadeia
ininterrupta de paixões e ressurreições.
Os pensadores e o sacrifício
A turba da ignorância
Bichos sacrificados
ANGOLA
Arabobo Orixá féfé etu (3x) Arabobo Orixá e baba bi
ebiu etu Kenkem kenkem baba bi ebiu Omã Kenkem
kenkem tobewá biu Omã Kenkem kenkem tobewá
biu etu Kenkem kenkem tobewá biu Omã Kenkem
kenkem
POMBO
PREÁ
Ode tawa ô, ode tafojé (bis)
Inkim kolé eran odara ode (bis) Eran odara ode,
eran odara ode (bis)
CORTE DO CABRITO
PEIXE
Eja eja eja imboriô
COPAR
Egan copobo a yéyé egan copobo aô
Copa normalmente e só amanhã põe os axés no
cordão de palha da costa e põe pra secar.
Outras rezas para corte
Èjè sorò
Ogun npa awo Èjè sorò
Esú npa awo Èjè sorò
Orisà npa awo Èjè soro
Oro Npá (Ogun)
Cantiga Oro npá Ogun
O bicho tendo desfalecido cante :
1. Èjè balè pa ra larawè
Esú npá
Èjè balè pa ra larawè P’ami p’ami o
Essas cantigas acima servem tanto para quadrúpede
quanto para bichos de pena.
Poderá ser entoada durante o sacrifício a seguinte
cantiga também:
1. Elegbara (bis
Esú ajo a ma ma ke o Elegbara
Esú ajo a ma ma ke o Laroye e e
Cantiga Oro npá Ogun 1. Èjè sorò sorò
Èjè bálè a kara rò Èjè sorò sorò
Èjè bálè a kara rò
Ao cair o sangue então cante
1. Èjè sorò
Ogun npa awo Èjè sorò
Ogun npa awo Èjè sorò
BÔNUS
Entrega do DEKÁ