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Curitiba, 2022
ENQ052 Professora Tirzhá Dantas
Olá a todos!
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ENQ052 Professora Tirzhá Dantas
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ENQ052 Professora Tirzhá Dantas
EMENTA
Descrição da Termodinâmica de Soluções. Equilíbrio de Fases. Equilíbrio
Químico.
Programa da Disciplina
1. Relações Fundamentais entre propriedades. Potencial Químico como
critério de equilíbrio de fases. Propriedades Parciais. Misturas de
Gases ideais.
2. Fugacidade e coeficiente de fugacidade para espécies puras.
Fugacidade e coeficiente de fugacidade para espécies em solução.
Solução Ideal. Propriedades em excesso.
3. Propriedades de fase líquida a partir de dados do equilíbrio líquido-
vapor. Modelos para a energia de Gibbs em excesso. Propriedades
de Mistura. Efeitos térmicos em processos de mistura;
4. Comportamento qualitativo do equilíbrio líquido-vapor (ELV). Lei
de Raoult. Lei de Raoult modificada. Formulação Gamma/Phi do
equilíbrio líquido-vapor. ELV a partir de equações cúbicas de
estado.
5. Equilíbrio e estabilidade. Equilíbrio Líquido- Líquido (ELL).
Equilíbrio Líquido- Líquido- Vapor (ELLV).
6. Equilíbrio químico. Coordenadas de reação, critério de equilíbrio,
regra das fases para sistemas reativos, constante de equilíbrio
químico, reações homogêneas, reações heterogêneas, reações
múltiplas, equilíbrio químico e de fases combinados.
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ENQ052 Professora Tirzhá Dantas
Objetivo GERAL
Descrição e Aplicação da Termodinâmica de Soluções, descrição do
Equilíbrio de fases e do equilíbrio químico.
Objetivos Específicos
Desenvolver relações fundamentais entre propriedades termodinâmicas para
soluções homogêneas com composição variável;
Definir propriedades parciais – em especial o potencial químico – e as suas
importantes aplicações;
Definir propriedades em excesso – em especial o coeficiente de atividade – e
suas importantes aplicações;
Calcular fugacidade e coeficiente de fugacidade de espécies puras e de espécies
em solução;
Avaliar o desvio da idealidade de misturas gasosas e de soluções líquidas;
Aplicar a teoria da Termodinâmica de Soluções e, a partir de dados do ELV,
obter propriedades da fase líquida;
Conhecer os principais modelos e as suas diferenças de aplicações para o cálculo
do coeficiente de atividade;
Realizar regressão de dados: obter dados do ELV a partir do coeficiente de
atividade
Descrever o ELV – Lei de Raoul, Lei de Raoult Modificada e Formulação
Gamma- Phi;
Realizar cálculos de pontos de bolha e de orvalho
Descrever o ELV a partir de equações cúbicas;
Analisar qualitativamente o ELL e o ELLV;
Determinar o efeito da temperatura, da pressão e da composição inicial na
conversão de reações químicas no equilíbrio.
Procedimentos Didáticos
Material Didático desenvolvido pela professora e disponibilizado em plataformas
institucionais (UFPR virtual e/ou SIGA e/ou TEAMS) Apresentação teórica dos
conteúdos e aplicações práticas pela resolução de exercícios em sala de aula.
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Formas de avaliação
No mínimo três Atividades avaliativas com os conteúdos conforme descrito
no cronograma detalhado. A frequência mínima é de 75%. As atividades
avaliativas poderão ser desenvolvidas presencialmente ou assincronamente
com a utilização da Plataforma TEAMS e/ou UFPR Virtual.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SMITH, J. M.; VAN NESS, H.C e ABOT, M.M - Introdução á Termodinâmica da
Engenharia Química, 7a. ed., LTC, Rio de Janeiro,2007.
KORETSKY, M.D. - Termodinâmica para Engenharia Química, 1a. ed., LTC, Rio
de Janeiro, 2007.
SANDLER, S.I - Chemical,biochemical, and Engineering Thermodynamics, 4a. ed.,
John Wiley &Sons, New York, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ELLIOTT, J. R. e LIRA, C.T. A Introductory Chemical Engineering
Thermodynamics, 2a ed.,Prentice Hall, Estados Unidos, 2012.
MATSOUKAS, T. - Fundamentos de Termodinâmica para Engenharia Química -
Com Aplicações aos Processos Químicos, LTC, São Paulo, 2016.
AZEVEDO, E.G. - Termodinâmica Aplicada, 3a. ed , Escolar Editora, Lisboal,
2011.CENGEL, Y. A. e BOLES M. A. Termodinâmica, 7a. ed., McGraw-Hill, São
Paulo, 2013.
PRAUSNITZ, J. M.; AZEVEDO, E. G e LICHTENTHALER, R. N. – Molecular
Thermodynamics of Fluid Phase Equilibria, 3a. ed., Prentice Hall , Estados Unidos,
1999.
POLING, B. E.; PRAUSNITZ, J. M. e. O CONELL, J.P. The Properties of Gases
and Liquids, 5a. ed., McGraw Hill, New York, 2000.
Calendário de avaliações
Avaliações periódicas a combinar com a turma.
Segunda-Chamada: 13/09 (todo o conteúdo)
Final: 22/09
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INTRODUÇÃO
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≡ í
, ,
= −
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dU = dQ + dW
Processo reversível
= + +
= + (1.2)
∴ =− − (1.3)
Sabe-se que G ≡ H − TS
∴ = − −
= − (1.4)
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PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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Portanto,
∴ = (1.5)
,
= − (1.6)
,
= + (1.6)
, ,
∴ = + + (1.7)
, , , ,
1
Esta equação pode ser utilizada quando o sistema é um fluido
monofásico e não há reação química.
10
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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Como
= − → . (1.4)
∴ = − + (1.8 )
, ,
≡ (1.9) í
, ,
Assim,
= − +∑ (1.8 )
11
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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≡ (1.9)
, ,
≡ (1.10)
, ,
Volume: V
Temperatura ambiente: T
Pressão atmosférica: P
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PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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∆ = ∆n
Assim, na prática:
∆ = ∆n
=
, , á
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PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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≡
, ,
= dn
= + + (1.11)
, ,
Ou
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PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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= + + (1.12)
, ,
Com:
=∑ (1.13) e =∑ (1.14)
A Eq. (1.10) que define PPM diz que cada espécie contribui como
uma parte da propriedade da mistura. No entanto a propriedade da mistura
se encontra sujeita a restrição dada pela Eq. (1.13).
= + (1.15)
+ − = 0 (1.16)
, ,
15
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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= 0 (1.17)
= = =
, ,
= = =
, ,
= = =
, ,
= = =
, ,
= = =
, ,
= = =
, ,
16
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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≡ (1.10)
, ,
= + (1.39)
Donde
= + + + (1.40 )
+ = 0 (1.41)
Assim, a T e P constantes:
= + (1.40 )
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PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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= −
Ou
= − (1.40 )
−
= (1.39)
− 1 1
= −
2
1 1
= + −
2 2
1 = + −
1
1 = + −
1
( + ) 1 = +
1
= + (1.41)
18
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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−
= (1.39)
− 2 2
= −
1
− 2 2
= −
1
−
2 = −
1
2 = − −
1
( + ) = −
1
= − (1.42)
19
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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= − (1.42)
Coeficiente angular
= +
Coeficiente linear
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PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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2 2
= = = − 1 (A)
1
= = − = + (B)
= − +
= + (1 − ) =
= + (C)
= + (1.41)
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PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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= − (1.42)
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PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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= (1.23)
= (1.24)
= = = = (1.25)
da espécie”
Matematicamente: ( , )= ( , ) (1.26)
( )= ( ) (1.27)
( )= ( ) (1.28)
= (1.29 )
= (1.30 )
Rearranjando
− = 0 (1.29 )
25
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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−∑ = 0 (1.30 )
=− (1.31)
A integração de a P fornece:
( , )− ( , )=− =− =
Ou seja:
( , )= ( , )− (1.32)
( , )= ( , )−
26
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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1
− = (1.33)
G =H − TS (1.34)
( )= ( ) (1.28)
( , )= ( , )−
= −T + (1.35 )
Ou
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PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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μ = −T +
μ = + (1.35 )
Como:
= − (1.4)
Então:
= (1.36 )
Ou =
= (1.36 )
= ( )+ (1.36 )
μ = ( )+ (1.37)
=∑ ( )+ ∑ (1.38)
28
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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Então,
= + → = + = 0 →
= − .
= − +
= − +
29
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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Se T e P são uniformes:
= − + +
+ =0
Logo,
− = 0
Ou seja: = ( = 1,2, … , n)
= = ⋯ = → í é
= = ⋯ = → í â
= ( = 1,2, … , n) → í í
30
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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= ( )+ (1.37)
Quando → 0 ou → 0; μ ( , ) → ∞
μ ( , ) = 0 í
μ ( , ) → ∞ í
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PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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= ( )+ (1.36 )
= ( )+ (1.43)
− = −
− =
Assim:
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PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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= (1.44)
ou
= ∅ (1.45)
∅ ≡ (1.46)
Coeficiente de fugacidade.
= ( )+ (1.53)
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PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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= ( )+ (1.54)
Por diferença:
− = ( )+ = ( )+
− = −
− = (1.55)
OU SEJA =
≡
, ,
= (1.56)
Como ∅ ≡
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PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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∅ =∅
∅ (1.57)
Já que:
= −
Com = e =
Assim:
= − = ( − 1) (1.47)
= − (1.22)
Assim; a T constante:
= (1.48)
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PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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Então:
= (1.49)
Ou seja:
= (1.50)
1
= ( − 1) (1.51)
1
∅ = ( − 1) (1.52)
dados PVT ou
a partir de uma EDE
ou Correlações Generalizadas
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PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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1
ln ∅ = ( − 1)
Então, = ∅ (1.58)
= (1.48)
Assim:
− = a T constante (1.59)
=Γ( )+
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PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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= Γ( )+
− = Γ( )+ −Γ( )−
− =+ a T constante (1.60)
1
= (1.61)
= ( − ) (1.62)
Substituindo = ∅ e explicitando
∅
= ( − ) =
∅
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PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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=∅ (1.62)
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PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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Assim:
= Γ( )+ (1.63)
Sabe-se que:
= =⋯= ( = 1,2, … , n)
→ í
Alternativamente:
= =⋯=
= − (1.64)
, , , , , ,
40
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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OU SEJA ̅ = − (1.65)
− = (1.66)
= (1.67 )
= ∅ (1.67 )
∅ ≡ (1.68)
Consequentemente: ∅ = e =
= − +∑ (1.8 )
1
≡ −
se-á:
1 ( − )
= − + −
= − + − +
= − + − +
42
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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̅
= − + (1.69)
̅
= − + (1.70)
= − + ∅ (1.71)
( ⁄ ) ⁄
= = (1.72)
,
43
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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( ⁄ ) ⁄
=− =− (1.73)
, ,
Como:
= ∅ (1.67 )
Isto quer dizer que:
( ⁄ )
∅ = (1.74)
, ,
̅
=
Ou seja:
= ∅ (1.75)
44
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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∅ = ( . )
1
∅ = ( − 1) (1.77)
dados PVT ou
a partir de uma EDE
ou Correlações Generalizadas
45
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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= então =
= +
1
∅ = ( + − ) (1.52)
∅ =∫ ( − ) + ∫ (1.73)
∅ = ∅ + ∅ (1.74)
Em que:
∅ ≡∫ ( − ) e ∅ ≡∫
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PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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=1+ ÷
B B Tc Pc
P P .
RT RT Tc Pc
BPc Tc P BPc PR
.
RTc T Pc RTc TR
Ou seja:
=1+
e colaboradores fornece:
BPc
B 0 B1
RTc
PR 0
Z 1 ( B B1 )
TR
∅ = ( + )
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PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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1
∅ = ( + )
∅ = ( + ) (1.75 )
Ou
∅ = ( + ) (1.75 )
= + + +
= +2 +
= (1 − ) +2 + (1 − )
= − +2 + − (1.76)
= +
( ) ( )
= =1+
1 , 1 ,
1 ( ) ( )
∅ = = (1.77 )
, 2 , 2
= + + (1.76 )
em que
≡2 − −
49
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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Como = ;então: = + +
= + +
Derivando:
= =
= . = . +
( ) 2 − 1 2
= 11 + 2 12
1 ,
( ) − 1
= 11 + 2 2 12
1 ,
( ) 1 1 2 1 2
= 11 + − 2 2 12 = 11 + − 12
1 ,
= 11 + 2
− 1 2 12
( )
= 11 + 1− 1 2 12
= 11 + 2 2 12
1 ,
2
= 11 + 2 12
Consequentemente:
( )
∅ = = [ + ](1.79)
, 2
E, analogamente:
50
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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( )
∅ = = [ + ](1.80)
, 1
( )
∅ =
,
= + + (2 −2 (1.81)
= +
em que:
0,422 0,172
B 0 0,083 B1 0,139
TR 1,6 TR 4,2
= + (1.84)
51
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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= = 1− (1.85)
= (1.86) = (1.87)
/ /
+
= (1.88)
2
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PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
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SOLUÇÃO IDEAL
= + (1.35 )
= + (1.89)
= + (1.90)
,
,
Já que:
53
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
ENQ052 Professora Tirzhá Dantas
= − + (1.8 )
, ,
=− (1.91)
,
=− − (1.92)
,
Como: = − . Então:
= − (1.93)
,
= − (1.94)
= (1.95)
,
,
54
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
ENQ052 Professora Tirzhá Dantas
= − ) +∑ , ,
(1.8 )
= (1.96)
,
= (1.97)
,
Então: = (1.98)
,
= (1.99)
= + (1.100)
= + + −
55
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
ENQ052 Professora Tirzhá Dantas
= +
Portanto:
= ( . )
= + ln (1.102)
= − ln (1.103)
= (1.104)
= (1.105)
=Γ( )+ ≡ ( . )
= + (1.89) 56
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
ENQ052 Professora Tirzhá Dantas
Γ( )+ = +
= ( )+ (1.43)
Sendo assim: Γ ( ) + = ( )+ +
= +
= ( . )
∅ = ∅ ( . )
57
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
ENQ052 Professora Tirzhá Dantas
1
= ( − 1) (1.51)
1
∅ = ( − 1) (1.52)
1
∅ = ( − 1) (1.77)
ASSIM: ≡ − (1.109)
PROPRIEDADE EM EXCESSO
58
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
ENQ052 Professora Tirzhá Dantas
̅
= − + (1.110 )
=Γ( )+ (1.63)
=Γ( )+ ≡ (1.111)
=Γ( )+ (1.112)
− = ( . )
59
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
ENQ052 Professora Tirzhá Dantas
≡ ( . )
É ÇÃ
Portanto
= ( . )
= 0e = .
= − + (1.110 )
( ⁄ ) ⁄
= = (1.116)
, ,
60
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
ENQ052 Professora Tirzhá Dantas
( ⁄ ) ⁄
=− =− (1.117)
, ,
( ⁄ )
= (1.118)
, ,
= (1.119)
̅
=
Ou seja:
= (1.120)
= ( . )
61
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Teoria
Termodinâmica II
62
Termodinâmica II
No equilíbrio: =
∅ ≡ (1.68)
=∅ (A)
3
Reproduzido de Smith & Van Ness – Introdução à Termodinâmica de Engenharia Química
63
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
ln ∅ = ∫ ( − 1) (1.77)
= (B)
= (1.107)
64
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
4
Reproduzido de Smith & Van Ness – Introdução à Termodinâmica de Engenharia Química
5
65
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
Fugacidade
6
Reproduzido de Smith & Van Ness – Introdução à Termodinâmica de Engenharia Química
66
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
≡ (1.114)
= (D)
= = = = 1 (C)
= = (2.1)
67
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
lim → = ≡ (2.2)
∑ a T e P constantes (1.17)
1 + 2 = 0 .
≡ Γ( )+ ln (1.63)
= ln
68
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
Ou seja:
ln + ln =0÷
+ =0 (2.3)
= ln e (ln ) = ln
Portanto: (ln ) =
ln = ln
df df
dx dx
=
f f
x x
No limite quando →1 e →0
lim = lim
→ →
1
=
lim
→
lim = ≡
→
= (2.4)
Coeficiente de Atividade
70
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
≡ (1.114)
1 1
= −
= ; =
1 1
= −
=0
=1
em =
71
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
8
Reproduzido de Smith & Van Ness – Introdução à Termodinâmica de Engenharia Química
73
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
9
Reproduzido de Smith & Van Ness – Introdução à Termodinâmica de Engenharia Química
10
74
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
≥ 1 e ln ≥0
=∑ ln (1.120)
11
Reproduzido de Smith & Van Ness – Introdução à Termodinâmica de Engenharia Química
75
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
= ln + ln (2.5)
ln ).
1 2
o Quando → 0 ( → 1) ou → 0 ( → 1): =0
=∑ ln (1.120)
lim = 0 ln + 1.0 = 0
→
lim = 1 .0 + 0. ln =0
→
76
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
em que
ln ln
= + ln + + ln
Como = −
ln ln
= + ln + − ln
⁄
= + ln + − ln (F)
Gibbs/Duhem a T e P constantes
+ = 0 (2.6)
Assim; levando a igualdade dada pela Eq. (2.6) na EQ. (F) teremos
que:
⁄
= ln
lim
→
= lim
→
= lim ln
→
= ln (G)
1 2 1
o Analogamente; para → 0 ( → 1)
77
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
lim = ln
→
1 2
=− = 0 (2.6)
= + (2.7a)
Ou
=( + ) (2.7b)
78
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
= = [( + ) ]
=( + )
=( + )
( + )
Portanto;
( ⁄ ) ( + )
( + )
ln γ = =
, ,
, ,
= +
( + ) ( + )
, ,
= − +
( + ) ( + ) ( + )
− =
( + )
= ( + ) −
( + ) ( + )
+
( + )
ln γ = ( + ) − +
79
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
ln γ = ( + ) − +
ln γ = ( + ) − +
ln γ = ( + )( − )+
Como = −
ln γ = [ + ( − ) ] (2.8a)
Analogamente,teremos que:
ln γ = [ + ( − ) ] (2.8b)
ÇÕ
Equações de Margules representam um modelo empírico
normalmente utilizado para o comportamento de soluções.
= , = ,
=( , + , )
Regressão de dados do ELV em uma única expressão matemática que
armazena as informações do conjunto de dados.
80
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
= (H)
+
= (I)
_______________________
( + ) = +
= + (2.9)
1 1 1 + 2 2 2 =
= (2.10a)
1 1 1 + 2 2 2
81
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
82
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
⁄
ln γ = (1.118)
, ,
Consistência Termodinâmica
= ln + ln (J)
Esta equação pode ser ser aplicada a uma fase líquida a T constante
porém P variável já que a fase líquida é pouco sensível a variações de
P. Se = 1, = e, = =− . Assim; a Eq. (J) fica:
= ln − ln = ln (K)
∗
∗ ∗
= ln + ln (2.5)
= = (2.1)
83
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
∗
∗ ∗
∗ ∗
= + ln + − ln
∗
∗ ∗ ∗
= ln ∗
+ + (L)
∗
∗ ∗ ∗
− = ln − ln ∗
− +
∗ ∗
= ln − + (M)
Assim;
∗ ∗
ln = + (2.11)
+ = 0 (2.6)
= ( , ,…., )
A equação de Margules é um exemplo de função com esta forma.
Frequentemente, para sistemas binários, é conveniente representar
= + + + ⋯ ( )
= + ( − )+ ( − ) + ⋯ ( )
(N)
o Na prática, diferentes truncamentos desta série são oportunos.
Quando = = = ⋯ = 0; ln = 0 e ln = 0. Neste
caso, = = 1 e a solução é ideal.
o Se = = ⋯ = 0; então:
=
85
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
Ou
= (O)
= = ( + ) = ( )
(P)
⁄
Como ̅ ⁄ =
, ,
e: ln γ = ̅ ⁄
⁄
ln γ = (1.118)
, ,
⁄
E, assim: ln γ = = ( )
=
, , , ,
( )
( )
−( )
= ( )
= ( )
=
( )
Portanto:
ln γ = (2.12a)
Analogamente:
ln γ = (2.12b)
o Se = ⋯ = 0; então:
= + ( − ) (Q.1)
86
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
= ( + )+ ( − ) = + + − =
( + ) +( − ) (Q.2)
Com a substituição de B + C = A e B − C = A ; a Eq. (Q.2) se
torna:
= + (2.7a)
= + ( − ) = + (2 − 1)
= ( + )+ ( − )=( + ) +( − ) (R)
Agora faremos + = e − =
Então:
+
= + =
= (2.13)
E assim:
′
′ 1
ln γ = 1+ ′
(2.14)
2
87
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
′
′ 2
ln γ = 1+ ′
(2.15)
1
12
G.M. Wilson, J.Am. Chem. Soc., vol 86, pp 127-130, 1964.
88
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
ln γ = − ln( + Λ )+ − (2.17)
ln γ = − ln( + Λ )− − (2.18)
−
Λ =
= + (2.19)
ln γ = τ +( )
(2.20)
ln γ = τ +( )
(2.21)
Modelo NRTL
em que: G = exp(− τ ); G = exp(− τ ) ; τ = eτ = .
89
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
= = ln + ln + ( + ) (2.22)
em que: = = ; = ; é o parâmetro de
ln γ = ln + 1− + (2.23)
ln γ = ln +( − 1) + (2.24)
Equações Flory-Huggins
90
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
ln γ = ln γ ( ) + ln γ ( ) (2.26)
( ) ∅
= ∑ ln + ∑ ln (2.27)
∅
( )
= −∑ ln ∑ (2.28)
∅ ∅
ln γ ( ) = ln + ln + − ∑ (2.29)
∅
91
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
ln γ ( )= 1 − ln ∑ −∑ ∑
(2.30)
em que:
∅ 13 = çã é é = ∑
= â é
= â á é
= çã á é = ∑
−
ln =
ú é çã − 10
é çã
= − ⁄2 − ( − 1)
13
Fi
92
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
()
=∑ (2.32)
()
em que é o número de vezes que o grupo k aparece na
molécula i.
=( 1 1 + 2 2 )Φ Φ ( − ) (2.33)
93
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
ln γ = Φ ( − ) (2.34)
ln γ = Φ ( − ) (2.35)
Φ ≡ çã é é = em que =
Δ
≡ â =
94
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
()
em que é o número de vezes que o grupo k aparece na
()
molécula i; Γ é a contribuição residual ao coeficiente de
atividade do grupo k em um fluido puro de moléculas da espécie
i. Este último termo é incluído para assegurar que, no limite das
espécies puras, que ainda é uma mistura de grupos,
ln γ ( ) é zero e é dado por:
em que:
Θ = çã á =∑ ;
x = çã e
( )
= =
Soluções Eletrolíticas.
= +
ln( ±) =− | |√ (2.40)
96
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
= ∑ (2.41)
| |√
ln( ±) =−
√
+ (2.43)
97
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
Δ = −∑ (2.48)
Propriedade de Mistura
(variação de propriedade com o processo de mistura)
98
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
Δ =− ∑ ln (2.54)
Δ =0 (2.55)
Δ =0 (2.56)
Calor de Mistura.
99
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
Se P constante:
Q̇ = Δ =( + ) − −
Δ ≡( )
= − − (2.57)
̇
∆ ≡( )
= − − (2.58)
comuns:
sempre negativa.
| , ≤ 0
positiva.
Figura 3.9. – Propriedades de midtura a 50ºC para seis sistemas binários lúqidos; (a)
clorofórmio(1)/n-pentano(2); (b) acetona(1)/metanol(2);
(c)acetona(1)/clorofórmio(2); (d) etanol(1)/n-heptano(2); (e)
etanol(1)/clorofórmio(2); (f) etanol(1)/água(2).
101
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
=∆ + + (2.58)
A Eq. (2.58) permite o cálculo das entalpias de soluções binárias a
partir de dados das entalpias de espécies puras e dos calores de
mistura.
Os calores de mistura estão normalmente disponíveis para um
número limitado de T. No entanto; se as capacidades caloríficas
das espécies puras e da mistura forem conhecidas, os calores de
mistura são calculados para outras temperaturas por meio de um
método análogo ao utilizado no cálculo dos calores de reação
padrão a elevadas T.
Quando uma mistura é formada; ocorre uma variação de energia
em função das interações entre os campos de força das moléculas
similares e não-similares. Porém, os calores de mistura são
frequentemente bem menores que os calores de reação (porque as
variações de energia de mistura são bem menores do que aquelas
associada a reações químicas).
102
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
Assim,
∆
∆ =
103
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações
Termodinâmica II
∆
∆ = = ∆ ( + 1)
ou
∆
∆ =( )
(2.59)
104
PARTE I – Termodinâmica de Soluções: Aplicações