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Manual do Formando
Formadora
Carina Mano
1. Introdução _________________________________________________ 5
2. Inteligência Emocional: as emoções podem ser inteligentes? ________ 7
3. Noção de Inteligência Emocional _______________________________9
4. Inteligência Emocional: um tipo diferente de inteligência __________ 10
5. A liderança emocionalmente inteligente ________________________ 20
6. Bibliografia ________________________________________________ 26
Cognos Formação e Desenvolvimento Pessoal
Conteúdos do módulo
Cognos Formação e Desenvolvimento Pessoal
• As emoções
• Inteligência Emocional: conceitos
• Inteligência Racional e Inteligência Emocional
• A Inteligência Emocional na Liderança
Objetivos Específicos
Antes de iniciar o estudo do Módulo, realize o “Perfil IE”, disponível nos Documentos
de Apoio do Módulo. Com a realização deste questionário poderá verificar qual o
perfil de Inteligência Emocional.
▪ Apatia associados a
comportamentos
específicos.
Avaliação ▪ Valores Determina se a situação
cognitiva ▪ Ideais se apresenta como
▪ Princípios aceitável, se é correta
ou incorreta, justa ou
injusta.
Competência Descrição
Autoconsciência ▪ Autoconsciência emocional: reconhecer as
(Conhecer os nossos próprias emoções e os seus defeitos.
estados internos, ▪ Autoavaliação precisa: conhecer as próprias
preferências,
forças e limitações.
recursos e intuições)
▪ Autoconfiança: confiança nas capacidades e no
valor próprio.
Autorregulação ▪ Autocontrolo: gerir emoções e impulsos
(Gerir os próprios negativos.
estados internos,
impulsos e recursos)
▪ Inspirar confiança: conservar padrões de
honestidade e integridade.
orientam ou facilitam
o cumprimento de organização.
objetivos)
▪ Iniciativa: estar preparado para aproveitar
oportunidades.
▪ Otimismo: persistência na prossecução dos
objetivos apesar dos obstáculos e reveses.
Empatia ▪ Compreender os outros: ter a perceção dos
(Consciência dos
sentimentos, sentimentos e das perspetivas dos outros e
necessidades e
manifestar um interesse ativo nas suas
preocupações dos
outros) preocupações.
▪ Desenvolver os outros: ter a perceção das
necessidades de desenvolvimento dos outros e
fortalecer as suas capacidades.
▪ Orientação para o serviço: antecipar,
reconhecer e ir ao encontro das necessidades
favoráveis nos
outros) mensagens convincentes.
▪ Gestão de conflitos: negociar e resolver
desacordos.
▪ Liderança: inspirar e guiar grupos e pessoas.
▪ Catalisador da mudança: iniciar e gerir a
mudança.
▪ Criar laços: alimentar relações instrumentais.
▪ Colaboração e cooperação: trabalhar com
outros para objetivos comuns.
▪ Capacidades de equipa: criar sinergias de grupo
na prossecução de objetivos coletivos.
➢ Autoconsciência
Nesta perspetiva, a autoconsciência, é a forma como reconhecemos
as nossas próprias emoções, enquanto estas estão a acontecer. Para o
Daniel Goleman (2003), esta é a base da Inteligência Emocional que traduz
o conhecimento de si mesmo, resultando da autoanálise de si, da sua vida,
de como nos comportamos e de como nos desejamos comportar.
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➢ Automotivação
A automotivação constitui a maneira como utilizamos as nossas
energias, numa perspetiva construtiva e projetiva. Descobrir a
automotivação é encontrar os motivos que nos levam a trabalhar por
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razões que vão para além do dinheiro ou do protagonismo social. Uma
pessoa, ou um profissional motivado é alguém que coloca persistência e
razão nos seus objetivos (Goleman, 2000).
O mesmo autor lembra que para tomarmos iniciativas e sermos
altamente eficientes, face a contrariedades e frustrações, é necessário
usarmos as nossas preferências mais profundas, que nos permitem
avançar em direção aos nossos objetivos (Goleman, 2003).
A capacidade de automotivação é entendida como a forma de nos
mantermos otimistas em relação aos problemas ou situações
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➢ Empatia
A empatia é muitas vezes catalogada por reconhecer as emoções dos
outros. Ela compreende a expressão verbal e não verbal e a forma como
percecionamos e interpretamos as emoções dos outros, tendo a noção do
que as pessoas sentem, sermos capazes de adotar a sua perspetiva e
cultivar laços e sintonia com as outras pessoas (Goleman).
As competências da Inteligência Emocional estão ligadas umas às
outras e aplicam-se tanto ao indivíduo como ao grupo. O facto de, num
grupo, os indivíduos mostrarem empatia uns com os outros, leva o grupo
a criar e a desenvolver normas positivas para gerir as relações do grupo
com o exterior (Goleman, Boyatzis e McKee, 2002). Segundo estes
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autores, ao nível da consciência social, a empatia é a base sobre a qual a
equipa constrói relações com o resto da organização.
A empatia é fundamental para o sucesso nas relações interpessoais,
sendo a capacidade para entender as emoções dos outros, de acordo com
as suas respostas emocionais. No trabalho em equipa esta capacidade
assume todo o seu significado, na promoção e desenvolvimento de um
clima organizacional favorável às boas práticas. Esta habilidade é
considerada como qualidade fundamental para os profissionais da área da
prestação de cuidados, do ensino, do serviço ao cliente, das vendas e da
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➢ Competências Sociais
A capacidade de gestão de relacionamentos em grupos, é também
denominada por gestão de emoções em grupos (Goleman, 2000). No
mundo moderno, é fundamental o desenvolvimento de um eficaz
relacionamento num grupo ou equipa. Capacidades de comunicação,
liderança e de trabalho em equipa são a chave para o êxito no ambiente
laboral, onde a competitividade é um facto (Goleman, 2000). Gerir os
relacionamentos em grupos, é uma aptidão social que consiste em saber
fazer bem a leitura das situações de um grupo (social, familiar,
profissional), por forma a ter a capacidade para gerir as relações no seio
de um grupo – formal ou informal. É relacionar com harmonia as suas
competências para persuadir, liderar, negociar, trabalhar em equipa e
resolver conflitos de forma eficiente (Goleman, 2003).
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O treino da assertividade é primordial no estabelecimento de
relações eficientes, no sentido de lidarmos bem com as reações
emocionais dos outros e quando nos deparamos com situações
emocionais desgastantes. Segundo Goleman (2003), «São estas
capacidades que estão na base da popularidade, da liderança e da eficácia
interpessoal».
Estilo Estilo
Amigável Expressivo
Estilo Estilo
Analítico Condutor
Baixa reatividade
➢ O estilo analítico
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