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Cognos Formação e Desenvolvimento Pessoal

MBA em Gestão de Recursos Humanos

Manual do Formando

Módulo 7. Inteligência Emocional

Formadora

Carina Mano

Cognos- Formação e Desenvolvimento Pessoal


Edifício Gran Via
Rua Engº Adelino Amaro da Costa, nº 15, 9º andar, sala 9.2
4400-134 Vila Nova de Gaia
NIPC: 508 88 44 70
email: geral@cognos.pt
www.cognos.pt
Índice

1. Introdução _________________________________________________ 5
2. Inteligência Emocional: as emoções podem ser inteligentes? ________ 7
3. Noção de Inteligência Emocional _______________________________9
4. Inteligência Emocional: um tipo diferente de inteligência __________ 10
5. A liderança emocionalmente inteligente ________________________ 20
6. Bibliografia ________________________________________________ 26
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Objetivo Geral

No final deste módulo, os formandos deverão ser capazes de identificar e


aplicar estratégias de inteligência emocional nas suas relações
interpessoais.

O formando deverá dedicar 22 horas de estudo para este módulo.

Conteúdos do módulo
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• As emoções
• Inteligência Emocional: conceitos
• Inteligência Racional e Inteligência Emocional
• A Inteligência Emocional na Liderança

Objetivos Específicos

No final deste módulo, os formandos deverão ser capazes de:

✓ Aumentar a capacidade para conhecer, reconhecer e saber lidar


melhor com as emoções;
✓ Encontrar pistas concretas para promover a autoconsciência
emocional e fortalecer o equilíbrio nas relações interpessoais;

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✓ Desenvolver a autorregulação e o controlo das emoções, de modo a
que possam facilitar, e não prejudicar, a interação e o desempenho;
✓ Reconhecer as emoções e manter o autodomínio nas situações de
tensão e de conflito;
✓ Saber escutar os outros e gerar relacionamentos produtivos,
capitalizando o potencial produtivo das diferenças.
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1. Introdução

Antes de iniciar o estudo do Módulo, realize o “Perfil IE”, disponível nos Documentos
de Apoio do Módulo. Com a realização deste questionário poderá verificar qual o
perfil de Inteligência Emocional.

Emoção é uma palavra que deriva do latim e movere, ou seja, pôr em


movimento. Esta palavra encerra então em si o conceito de movimento.
Então, emoção é algo que nos prepara para a ação, algo que nos obriga a
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agir. Estudar as emoções é um objetivo muito antigo, já os Gregos o


faziam, Darwin continuou e todo o século XX o fez. No entanto, as
competências intelectuais (quociente de inteligência) sempre
prevaleceram. Neste módulo, iremos abordar o papel das emoções e da
inteligência emocional no presente.
A otimização do desempenho profissional é indissociável da
capacidade de as pessoas reconhecerem e controlarem as suas emoções.
As pessoas devem ser entendidas como o cerne de qualquer organização,
motivo pelo qual o interesse e o estudo das emoções têm vindo a ganhar
cada vez mais aliados.
A influência das emoções, em inúmeras áreas da existência e da
atividade humana, é já reconhecida como uma dimensão estruturante da
vida pessoal e profissional dos indivíduos. Hoje em dia, os “melhores”
também se distinguem pela autoconfiança, autodomínio, integridade,
competências de comunicar, de influenciar, de se colocar no lugar do

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outro e de se adaptar à mudança. De facto, qualquer que seja a atividade
profissional não basta ser dotado de inteligência cognitiva ou ser
tecnicamente bom. A evidência aponta para a necessidade de desenvolver
algumas competências que não são exclusivamente cognitivas, como
por exemplo: a criatividade, a flexibilidade, a assertividade, o espírito
de interajuda e o saber estar (Goleman, 2003; Salovey, Mayer e Caruso,
2002).
A Inteligência Emocional não é um conceito novo. A teoria da
Inteligência Emocional surgiu da necessidade de compreensão do sucesso
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obtido por profissionais que não possuíam formação académica exemplar


ou uma capacidade de raciocínio lógico matemático ideal, quando
comparadas com pessoas com Quociente de Inteligência (QI) alto e
formação académica que apresentavam fracassos na sua vida pessoal e
profissional (Goleman, 1994).
O estudo da Inteligência Emocional baseia-se num longo
percurso de pesquisas e de formulação de teorias acerca dos
comportamentos sociais e pessoais. A partir da década de 90 do século
passado, a discussão sobre Inteligência Emocional ganhou forma e
tornou-se mais presente. Peter Salovey e John Mayer foram os
primeiros investigadores a desenvolver estudos científicos sobre esta
temática, contudo, Daniel Goleman é que despoletou um interesse
global superior com a sua obra, Inteligência Emocional, publicada em
1995 em diferentes línguas. Este autor apresenta uma ideia diferente e

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inovadora: que se pode ter êxito na vida sem ter uma carreira de
sucesso ou uma formação académica brilhante.
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2. Inteligência Emocional: as emoções podem ser inteligentes?

A ideia de que as emoções ajudam a reagir com rapidez, tomar


decisões e comunicar de forma não verbal e, de que a sua ausência, altera
decisões supostamente racionais tem servido de base a esta investigação.
As nossas emoções, afirmam e servem nos de guia quando temos de
enfrentar situações e tarefas demasiado importantes para serem deixadas
apenas a cargo do intelecto. Cada emoção representa uma diferente
predisposição para ação, cada uma delas aponta-nos numa direção que já
noutras ocasiões resultou bem para enfrentar o mesmo tipo de problema.

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Neste contexto surge o conceito de Inteligência Emocional, que
engloba “a capacidade de ler os nossos sentimentos, de controlar os
nossos impulsos, de ponderar, de manter a calma e o otimismo quando
confrontados com provocações e opiniões diferentes das nossas”.

Sugestão: Visualize o vídeo “Cérebro Dividido”, sobre a dicotomia lado esquerdo-lado


direito do cérebro e o controlo dos impulsos, disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=70LZyU8yiOk

UMA FORMA DIFERENTE DE SER INTELIGENTE


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“Tive a média de notas mais baixa da minha faculdade de engenharia”,


conta-me o co-director de uma firma de consultoria. “Mas, quando entrei
para a tropa e fui para a escola de oficiais, tornei-me o melhor aluno da
turma. Teve tudo a ver com a forma como nos comportamos, nos damos
com as pessoas, trabalhamos em equipa, lideramos. E descobri que isso
também se aplicava ao mundo do trabalho”
(In Daniel Goleman, Trabalhar com inteligência Emocional)1

Assim, a tendência atual é para se atribuir um novo sentido ao


conceito de tradicional de inteligência; esta deve ter um âmbito mais lato
que a capacidade de abstração, a lógica formal, a compreensão de
implicações complexas e o tratamento de amplos conhecimentos de
carácter geral. Deverá incluir méritos como a criatividade, o talento para

1 Daniel Goleman, 1997

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organizar, o entusiasmo, a motivação, a destreza psicológica e as atitudes
humanitárias; qualidades emocionais e sociais, habitualmente
categorizadas como “carácter” ou “personalidade”.
Nas organizações, a emergência de situações que implicam o
reconhecimento de emoções, a gestão de sentimentos de angústia,
depressão, ansiedade, auto e heteromotivação, o conhecimento de si
próprio e a abertura aos outros, é inevitável!
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3. Noção de Inteligência Emocional

A definição de Inteligência Emocional embora seja uma definição já


clássica, ganhou novos contornos com os trabalhos de Daniel Goleman
(1999), que desenvolveu o conceito mas também procurou compreender
porquê a inteligência emocional é frequentemente mais
importante do que o “famoso” QI (Quociente Intelectual). Também
o português António Damásio (1999), contribuiu significativamente para o
desenvolvimento das novas perspetivas, com a introdução do SENTIR.

Sugestão: Leia os Casos “A Favor do QI ou do QE?”, disponíveis nos Documentos de


Apoio do Módulo.

A primeira questão a colocar é de facto: será que ter um QI elevado é


condição necessária e suficiente para desempenhar um bom papel
profissional? A RESPOSTA É NÃO!!!

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Goleman afirma mesmo que “na melhor das hipóteses o QI contribui
com 20% do sucesso na vida das pessoas; os restantes 80% são
dependentes de outras forças”.2
O sentimento de qualquer emoção é a coisa mais natural no ser
humano. Mesmo as emoções que geralmente assumimos como negativas,
como o medo, têm uma função específica e vital, como a sobrevivência:
nós sentimos medo para nos defendermos de determinada situação que
nos assusta. Nós ficamos tristes para ultrapassarmos um desgosto que
tivemos. Sentirmos a tristeza é a melhor forma de não cairmos em
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depressão, essa sim, um estado não natural.

4. Inteligência Emocional: um tipo diferente de inteligência

O que são então as Emoções?

“As emoções são conjuntos complicados de respostas químicas e neurais que


formam um determinado padrão cerebral.”
António Damásio
“Uma emoção é uma resposta fisiológica que um organismo dá a um
determinado estímulo.”
Isabelle Filliozat

2 Daniel Goleman, 1997

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Uma emoção dura apenas alguns minutos e desenvolve-se em três
etapas:

➢ CARGA: perceção e interpretação do estímulo e libertação de


neurotransmissores;
➢ TENSÃO: o corpo prepara-se para reagir;
➢ DESCARGA: ação do organismo que permite repor o equilíbrio.
Podemos identificar e distinguir cinco elementos básicos de
Gramática Emocional, detalhados no quadro abaixo:
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ELEMENTOS MANIFESTAÇÕES COMENTÁRIOS


Modificações ▪ Aceleração do ritmo As reações do tipo
Fisiológicas cardíaco fisiológico podem
▪ Aumento da tensão seguir um de dois
arterial caminhos: a ativação ou
▪ Transpiração a inibição do
▪ Secura da boca comportamento.
▪ Tensão muscular
Sensações ▪ Alegria Todas as emoções têm
agradáveis ou ▪ Prazer um caráter agradável
desagradáveis ▪ Dor ou desagradável e são
▪ Calma elas que orientam os
▪ Apatia comportamentos no
sentido da procura ou
do evitamento.

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Expressões ▪ Sobrolho franzido Existem expressões
faciais ▪ Olhos semicerrados faciais e corporais
▪ Maxilares e músculos associadas a todas as
tensos emoções.
▪ Ombros projetados
para trás
Comportamento ▪ Alegria São comportamentos
s adaptativos ▪ Prazer desencadeados para
▪ Dor garantir a
▪ Calma sobrevivência,
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▪ Apatia associados a
comportamentos
específicos.
Avaliação ▪ Valores Determina se a situação
cognitiva ▪ Ideais se apresenta como
▪ Princípios aceitável, se é correta
ou incorreta, justa ou
injusta.

Então, para que serem as emoções?


Todas as emoções têm uma utilidade fundamental que é necessário
compreender: elas permitem-nos sobreviver, reagindo com rapidez,
ajudando-nos a tomar decisões e facilitando a nossa comunicação com os
outros. As emoções são intrínsecas ao ser humano e, por isso, é
importante compreendê-las e saber como se manifestam.

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O que é o quociente emocional?
É uma forma de inteligência, composta principalmente de
autoconhecimento, controlo dos impulsos, persistência, automotivação,
habilidade social e capacidade para perceber sentimentos alheios.
De acordo com o modelo conceptual de Daniel Goleman (1998) –
que é a abordagem que seguiremos neste manual –, a Inteligência
Emocional é baseada em cinco grandes competências que se encontram
sistematizadas no quadro abaixo: autoconsciência, autorregulação,
automotivação, empatia e gestão de relacionamentos em grupos.
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Se o QI (Quociente Intelectual) mede as nossas competências


intelectuais, o QE (Quociente Emocional) mede as cinco grandes
dimensões da Inteligência Emocional.

Competência Descrição
Autoconsciência ▪ Autoconsciência emocional: reconhecer as
(Conhecer os nossos próprias emoções e os seus defeitos.
estados internos, ▪ Autoavaliação precisa: conhecer as próprias
preferências,
forças e limitações.
recursos e intuições)
▪ Autoconfiança: confiança nas capacidades e no
valor próprio.
Autorregulação ▪ Autocontrolo: gerir emoções e impulsos
(Gerir os próprios negativos.
estados internos,
impulsos e recursos)
▪ Inspirar confiança: conservar padrões de
honestidade e integridade.

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▪ Ser consciencioso: assumir responsabilidade
pelo desempenho pessoal.
▪ Adaptabilidade: flexibilidade em lidar com
mudança.
▪ Inovação: sentir-se à vontade e aberto a novas
ideias, abordagens e informação.
Automotivação ▪ Vontade de triunfar: lutar por se aperfeiçoar ou
(Tendências atingir um padrão de excelência
emocionais que
▪ Empenho: alinhar com os objetivos do grupo ou
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orientam ou facilitam
o cumprimento de organização.
objetivos)
▪ Iniciativa: estar preparado para aproveitar
oportunidades.
▪ Otimismo: persistência na prossecução dos
objetivos apesar dos obstáculos e reveses.
Empatia ▪ Compreender os outros: ter a perceção dos
(Consciência dos
sentimentos, sentimentos e das perspetivas dos outros e
necessidades e
manifestar um interesse ativo nas suas
preocupações dos
outros) preocupações.
▪ Desenvolver os outros: ter a perceção das
necessidades de desenvolvimento dos outros e
fortalecer as suas capacidades.
▪ Orientação para o serviço: antecipar,
reconhecer e ir ao encontro das necessidades

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dos clientes.
▪ Potenciar a diversidade: cultivar oportunidades
com diferentes tipos de pessoas.
▪ Consciência política: ler e compreender as
correntes emocionais e as relações de poder de
um grupo.
Competências ▪ Influência: exercer táticas eficazes de
sociais
(Capacidade de
persuasão.
induzir respostas ▪ Comunicação: escutar com abertura e enviar
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favoráveis nos
outros) mensagens convincentes.
▪ Gestão de conflitos: negociar e resolver
desacordos.
▪ Liderança: inspirar e guiar grupos e pessoas.
▪ Catalisador da mudança: iniciar e gerir a
mudança.
▪ Criar laços: alimentar relações instrumentais.
▪ Colaboração e cooperação: trabalhar com
outros para objetivos comuns.
▪ Capacidades de equipa: criar sinergias de grupo
na prossecução de objetivos coletivos.

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Passamos a analisar em detalhe cada dimensão da Inteligência
Emocional.

➢ Autoconsciência
Nesta perspetiva, a autoconsciência, é a forma como reconhecemos
as nossas próprias emoções, enquanto estas estão a acontecer. Para o
Daniel Goleman (2003), esta é a base da Inteligência Emocional que traduz
o conhecimento de si mesmo, resultando da autoanálise de si, da sua vida,
de como nos comportamos e de como nos desejamos comportar.
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O autor realça o papel da autoconsciência e da importância da


tomada de consciência das emoções negativas na nossa vida tais como a
ansiedade, a agressividade e a melancolia, como a forma mais adequada
de nos adaptarmos à situação com que nos deparamos. Saber e
reconhecer o que sentimos através de uma autoavaliação real das nossas
próprias capacidades é algo que nos dá autoconfiança e nos orienta no
momento de tomar uma decisão. Quem não entende os seus sentimentos,
está inconscientemente entregue a estes!
Nas palavras de Goleman: «As pessoas que têm uma certeza maior a
respeito dos seus sentimentos governam melhor as suas vidas, tendo uma
noção mais segura daquilo que realmente sentem a respeito das decisões
que são obrigadas a tomar, desde com quem casar a que emprego
aceitar.» (Goleman, 2003).

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➢ Autorregulação
A capacidade de gerir as suas próprias emoções diz respeito à forma
como conseguimos gerir as emoções que podemos enfrentar. Demonstra
que o conhecimento de si próprio tem como finalidade proporcionar o
auto-encontro, buscando o aperfeiçoamento constante de si como pessoa
através do autodomínio, do controlo dos impulsos e emoções de maneira
saudável e pensar antes de agir, com o intuito de conquistar a felicidade
nos contextos em que se insere. Gerir as emoções emerge do
autoconhecimento e tem o significado de autorregular-se de modo a que
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estas facilitem, em vez de dificultarem, a tarefa que temos em mãos. É


também, uma forma de «lidar com as sensações de modo apropriado
(…)» (Goleman, 2003).
A negociação connosco mesmos, com vista a atingir a estabilidade
pessoal, é o ponto de partida para uma correta ligação entre o mundo e as
pessoas que nos rodeiam, pelo que em certas alturas, gerir as nossas
emoções implica a forma correta como descarregamos a nossa raiva ou o
mau humor na pessoa certa. Daniel Goleman diz ainda que as pessoas que
possuem esta qualidade em alto grau «recuperam muito mais depressa
dos tombos que a vida nos obriga a dar».

➢ Automotivação
A automotivação constitui a maneira como utilizamos as nossas
energias, numa perspetiva construtiva e projetiva. Descobrir a
automotivação é encontrar os motivos que nos levam a trabalhar por
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razões que vão para além do dinheiro ou do protagonismo social. Uma
pessoa, ou um profissional motivado é alguém que coloca persistência e
razão nos seus objetivos (Goleman, 2000).
O mesmo autor lembra que para tomarmos iniciativas e sermos
altamente eficientes, face a contrariedades e frustrações, é necessário
usarmos as nossas preferências mais profundas, que nos permitem
avançar em direção aos nossos objetivos (Goleman, 2003).
A capacidade de automotivação é entendida como a forma de nos
mantermos otimistas em relação aos problemas ou situações
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desagradáveis. Segundo Goleman (2003), «As pessoas que possuem esta


aptidão tendem a ser mais altamente produtivas e eficazes em tudo o que
fazem».

➢ Empatia
A empatia é muitas vezes catalogada por reconhecer as emoções dos
outros. Ela compreende a expressão verbal e não verbal e a forma como
percecionamos e interpretamos as emoções dos outros, tendo a noção do
que as pessoas sentem, sermos capazes de adotar a sua perspetiva e
cultivar laços e sintonia com as outras pessoas (Goleman).
As competências da Inteligência Emocional estão ligadas umas às
outras e aplicam-se tanto ao indivíduo como ao grupo. O facto de, num
grupo, os indivíduos mostrarem empatia uns com os outros, leva o grupo
a criar e a desenvolver normas positivas para gerir as relações do grupo
com o exterior (Goleman, Boyatzis e McKee, 2002). Segundo estes
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autores, ao nível da consciência social, a empatia é a base sobre a qual a
equipa constrói relações com o resto da organização.
A empatia é fundamental para o sucesso nas relações interpessoais,
sendo a capacidade para entender as emoções dos outros, de acordo com
as suas respostas emocionais. No trabalho em equipa esta capacidade
assume todo o seu significado, na promoção e desenvolvimento de um
clima organizacional favorável às boas práticas. Esta habilidade é
considerada como qualidade fundamental para os profissionais da área da
prestação de cuidados, do ensino, do serviço ao cliente, das vendas e da
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gestão (Goleman, 2003).

➢ Competências Sociais
A capacidade de gestão de relacionamentos em grupos, é também
denominada por gestão de emoções em grupos (Goleman, 2000). No
mundo moderno, é fundamental o desenvolvimento de um eficaz
relacionamento num grupo ou equipa. Capacidades de comunicação,
liderança e de trabalho em equipa são a chave para o êxito no ambiente
laboral, onde a competitividade é um facto (Goleman, 2000). Gerir os
relacionamentos em grupos, é uma aptidão social que consiste em saber
fazer bem a leitura das situações de um grupo (social, familiar,
profissional), por forma a ter a capacidade para gerir as relações no seio
de um grupo – formal ou informal. É relacionar com harmonia as suas
competências para persuadir, liderar, negociar, trabalhar em equipa e
resolver conflitos de forma eficiente (Goleman, 2003).
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O treino da assertividade é primordial no estabelecimento de
relações eficientes, no sentido de lidarmos bem com as reações
emocionais dos outros e quando nos deparamos com situações
emocionais desgastantes. Segundo Goleman (2003), «São estas
capacidades que estão na base da popularidade, da liderança e da eficácia
interpessoal».

Após a revisão teórica dos conceitos em torno das competências da


Inteligência Emocional, poderá dizer-se que Goleman é adepto da noção
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de que pessoas emocionalmente mais competentes apresentam uma


relação consigo mesmas e com os outros, mais positiva do que aqueles
que se apresentam com algum nível de iliteracia emocional (Branco, 2004;
Goleman, 2003).
Podemos resumir que controlar as nossas emoções não é mais do
que ter capacidade para assumir os nossos sentimentos, de forma a
encontrar soluções para os medos, as frustrações, as fraquezas.

Sugestão: Leia o Caso “Inteligência Emocional e Produtividade”, disponível nos


Documentos de Apoio do Módulo.

5. A liderança emocionalmente inteligente

Numa organização, desenvolver competências sociais pode passar


pela capacidade de liderança, ou seja, pela necessidade de guiar e inspirar

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indivíduos e grupos. A liderança passa pela gestão de conflitos, por lidar
com pessoas e situações difíceis, por estimular o debate e a discussão de
ideias, por saber comunicar e escutar.

O papel do Líder na Gestão de Pessoas com cargas emocionais distintas

- Orientação para a relação -


Alta reatividade
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Estilo Estilo
Amigável Expressivo

- Orientação para a tarefa –


Baixa assertividade
Alta assertividade

Estilo Estilo
Analítico Condutor

Baixa reatividade

➢ Líder Estilo Amigável:


✓ lento nas decisões e nas ações;
✓ gosta de relações interpessoais;
✓ odeia conflitos;

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✓ gosta de ouvir e aplaude facilmente;
✓ é menos eficaz a definir objetivos;
✓ é menos eficaz a autodisciplinar-se;
✓ é excelente a obter ajuda dos outros;
✓ as pessoas gostam dele embora não o valorizem muito;
✓ trabalha devagar mas faz equipa;
✓ procura segurança e sensação de pertença;
✓ está disponível e é um bom conselheiro.
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➢ Líder Estilo Expressivo


✓ tem ações e decisões espontâneas e pouco refletidas;
✓ gosta de grupos, de estar rodeado de pessoas;
✓ detesta estar sozinho;
✓ exagera e generaliza;
✓ sonha e leva os outros a sonhar;
✓ salta incansavelmente de uma atividade para outra;
✓ trabalha em grupo com entusiasmo e empenho, maior ainda
se liderar;
✓ procura estima e pertença;
✓ é um bom argumentador.

➢ Líder Estilo Condutor


✓ toma decisões refletidas, firmes e bem sustentadas;
✓ gosta de controlar o grupo mais do que pertencer-lhe;
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✓ odeia a inatividade;
✓ quer liberdade para agir e dirigir;
✓ é frio e competitivo;
✓ é intolerante com as atitudes e erros alheios;
✓ trabalha bem sozinho;
✓ procura estima e auto desenvolvimento;
✓ é um bom administrador.

➢ O estilo analítico
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✓ decide e executa com cautela;


✓ gosta de organização e estrutura bem definidas;
✓ detesta comprometer-se;
✓ procura conhecer todos os detalhes;
✓ prefere trabalhar sabendo exatamente o que se espera dele;
✓ quer estar do lado da lei;
✓ coleciona coisas;
✓ trabalha melhor sozinho;
✓ procura segurança;
✓ procura aumentar o seu património material e de
conhecimentos;
✓ é bom a resolver problemas intrincados.
Daniel Goleman distinguiu seis estilos de liderança com base na sua teoria. Pode
consultar os estilos de liderança de Goleman na Revista Dirigir n.º 94, páginas 26-31,
disponíveis nos Documentos de Apoio do Módulo.

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Quando pensamos em liderança, sistematicamente associamos a
poder, autoridade e influência, evocando inúmeros pensamentos que
levam em consideração as causas, os sintomas ou os efeitos de liderança.
O poder é, na sua generalidade, a capacidade do indivíduo para
modificar intencionalmente o meio ambiente. Isto é, capacidade de um
indivíduo modificar intencionalmente juízos, atitudes e comportamentos
de outrem, na medida em que tem um certo controlo sobre os resultados
das ações empreendidas por estes.
A autoridade é a influência potencial de um indivíduo sobre um ou
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vários indivíduos, exercida sobre a cognição, as atitudes, o


comportamento, a emoção e a sua expressão. A autoridade baseia-se
na perícia e na competência e pode apoiar-se num sistema de
recompensas e de sanções, ou na legitimidade, isto é, na aceitação de
tradições e valores.
A Influência é a crença que um indivíduo tem em estar submetido a
uma força interna ou externa que dirige os seus pensamentos, modula os
seus sentimentos e comando os seus atos ou o seu comportamento.
Assim, a liderança reúne estes três conceitos e é designada como
um papel no qual alguém dentro do grupo se especializa, é um processo
de influência que ocorre num sistema social e é partilhado entre os seus
membros. Assim sendo qualquer membro do grupo ou da organização
pode liderar em determinados momentos e/ou em certas matérias.

Sugestão: Para explorar o conceito de liderança, leia o livro “O Monge e o


Executivo”, de James C. Hunter.

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Para Bennis e Nanus (1985, cit. por Cunha et. al, 2007) liderar
significa exercer influência, guiar e orientar, os líderes são pessoas que
sabem o que é necessário fazer.
Para Rost e Smith (1992, cit. por Cunha et. al, 2007) a liderança é
uma influência de relacionamento, levada a cabo com líderes e seguidores,
que procuram mudanças reais na organização, tendo em conta que estas
mudanças têm de refletir os propósitos mútuos de líderes e seguidores.
Kotter (1992, cit. por Cunha et. al, 2007) refere que a liderança diz
respeito à forma de lidar com a mudança e que a sua relevância advém
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sobretudo da competitividade e volatilidade atual do mundo


organizacional.
Segundo Sampaio (2004) a liderança surge como um fator
interpessoal de influência, isto é, surge como uma competência em
transformar o conhecimento em ação, resultando num índice desejado de
desempenho. Segundo o mesmo autor, a liderança é encarada como um
fenómeno social e que ocorre apenas em grupos sociais. É também
considerada uma qualidade pessoal, um conjunto de traços de
personalidade que fazem do indivíduo um líder, tendo em conta esses
mesmos traços e características da situação na qual o indivíduo se
encontra. Nesta ótica, a liderança é um processo de contínuo de escolhas
que permitem à organização atingir os seus objetivos, num ambiente
interno e externo em constante mutação.
Quando falamos de Liderança Emocional referimo-nos a um
processo de influência, poder e autoridade de um indivíduo que,
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juntamente com a autoconsciência, autorregulação, automotivação,
empatia e consciência social, consegue potencializar os esforços de outro
indivíduo ou grupo para a realização dos objetivos em determinada
situação.
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6. Bibliografia

 BOYATZIS, Richard e VAN OOSTEN, Ellen; Developing Emotionally


Intelligent Organizations; 2002.
 BRANDES, Donna e PHILLIPS Howard; Manual de Jogos Educativos;
Moraes Editora, 1977.
 CASTANYER, Olga; A assertividade – expressão de uma auto-estima
saudável; Tenacitas, 2005.
 DAMÁSIO, António; Review of The felling of what happens: body,
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emotion and the making of consciousness; Heinemann, 1999.


 ESQUIVEL, Laura; O Livro das Emoções; Edições Asa, 2003.
 NETO, Luís Miguel e MARUJO, Helena Águeda; Optimismo e
Inteligência Emocional – Guia para Educadores e Líderes; Editorial Presença,
2002.
 BRANCO, Maria Augusta Veiga; Competência Emocional: Um estudo
com professores; Quarteto, 2004.
 GOLEMAN, Daniel; Inteligência Emocional; Lisboa, Temas e Debates,
1997.
 GOLEMAN, Daniel; Inteligência Emocional, 12.ª edição; Temas e
Debates, 2003.
 GOLEMAN, Daniel; Trabalhar com Inteligência Emocional, 3.ª edição;
Temas e Debates, 2000.
 GOLEMAN, Daniel; BOYTZIS, Richard; McKEE, Annie; Os Novos
Líderes: A Inteligência Emocional nas Organizações; Gradiva, 2002.

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 SAMPAIO, Armindo; Comportamento e Cultura Organizacional;
Ediual, 2004.
 CUNHA, Miguel Pina; REGO, Arménio; CUNHA, Rita Campos;
CABRAL-CARDOSO, Carlos; Manual de Comportamento Organizacional e
Gestão; RH Editora, 2007.
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