Pós Graduação: Psicopedagogia Clínica e Institucional

Disciplina: Processos de Aprendizagem de Leitura e Escrita

1- Como a compreensão do processo de leitura e escrita dos

aprendentes pode contribuir para a atuação do
psicopedagogo?

Nos encontros e atividades propostas em sala de aula pode-se

verificar que, o foco do psicopedagogo é a aprendizagem, ou melhor, o
papel visa auxiliar o aprendente em seu processo e dificuldades de
aprendizagem. Visto que, vários métodos para a compreensão dos
processos de leitura e escrita, como jogos com letras, formação de
sílabas e palavras facilitam no processo de aprendizagem da criança.

Pode-se notar que tanto as descobertas de Piaget como as de Emilia

Ferreiro alegam que o aluno tem um papel ativo no aprendizado, isto é,
que o mesmo constroem o próprio conhecimento, desse ponto de vista
que vem a palavra construtivismo e a aplicação do mesmo. A principal
inferência nesse ponto para a prática escolar é transportar o objetivo da
instituição, da alfabetização de um modo particular e do conteúdo
ensinado para o aprendente. E é nessa área que a Emilia Ferreiro
invertiu resultados significativos.

Portanto conquistar a linguagem, ter domínio da escrita e ter a

capacidade de interpretar o que se leu exige bastante, mas o aprendente
precisa passar por cada etapa, ou seja, são fases gradativamente,
conhecendo, descobrindo, assimilando, reconhecendo e construindo
suas próprias experiências e habilidades, sabendo que sua
individualidade está sendo prezada. De acordo com a Emilia Ferreiro
todo conhecimento já tem uma origem e que a fala não está vinculada a
aprendizagem da escrita e vice-versa.
 Assim sendo, é necessário que o psicopedagogo considere o
processo de leitura e escrita do ponto de vista construtivista,
representando o desempenho e a evolução de cada aprendente, é
preciso que haja uma mudança, uma reestruturação interna nas
instituições com relação à alfabetização e também no que diz respeito às
formas de alfabetizar. Pois o aprendizado ocorre de um modo particular,
no sentido de que cada criança aprende da sua própria maneira, que
umas podem aprender com mais facilidades que outras, no entanto de
acordo com o seu desenvolvimento cognitivo e com o seu tempo, onde
esse aspecto precisa ser observado e valorizado.