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Monografia - Marcelo Correa
Monografia - Marcelo Correa
MARCELO CORREA
Orientador. DR SERGIO FREDDI
SÃO PAULO
2014
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MARCELO CORREA
SÃO PAULO
2014
ii
AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..............................................................................................................6
EDUCAÇÃO..................................................................................................................7
ARTE EDUCAÇÃO.......................................................................................................9
EDUCAÇÃO MUSICAL...............................................................................................16
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................29
REFERÊNCIAS...........................................................................................................30
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INTRODUÇÃO
EDUCAÇÃO
Educação Informal – ocorre em casa com família, nas igrejas, com amigos,
nos bairros, etc. Acontece através da convivência entre grupos sociais, os quais são
entranhados de valores e culturas adquiridas historicamente e que através dessas
relações são transmitidos de um para outro. Tem o objetivo de socialização,
desenvolvendo nestes grupos, hábitos, modos de pensar e agir frente aos
processos enfrentados na vida.
ARTE EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO MUSICAL
CRETA (MINUS)
ESPARTA (LICURGO)
ATENAS (SÓLON)
Pitágoras
571-497 a.c.
Sócrates
469-399 a.c.
Platão
428-348 a.c.
Aristóteles
384-322 a.c.
“...Em Platão, como na filosofia grega de um modo geral, a música ocupa uma
posição de liderança em relação às outras artes...”
“...a música é a mais imediata expressão de eros, uma ponte entre idéia e
fenômeno. Nessa concepção, o principal papel da música é pedagógico, pois sendo
responsável pela ética e estética, está implicada na construção da moral e do
caráter da nação, o que a transforma em um evento público e não privado...”
IDADE CONTEMPORÂNEA
Séculos xix e xx
EDUCAÇÃO MUSICAL
Muitas vezes, podemos observar que nem sempre a Educação Musical busca
a formação do músico profissional, muito embora para estes profissionais, os
conhecimentos desta área sejam imprescindíveis. A Educação Musical no ambiente
da escola regular, por exemplo, busca a musicalização do indivíduo, ou seja, dar a
ele um nível mínimo de condição para que compreenda o que se passa no plano
estético e no plano do significado quando ouve ou executa música. Musicalizar é
proporcionar ao indivíduo as condições básicas para a compreensão e utilização da
linguagem musical.
Não devemos aqui condenar ou excluir qualquer prática, e sim levantar alguns
pontos de observação para o desenvolvimento de futuros projetos musicais para
jovens, adolescentes e adultos.
Notamos que muitas vezes se opta por musicalizar através de projetos que
utilizam a formação da orquestra sinfônica tradicional, seus sub-grupos,
instrumentos de origem européia e repertório idem.
Esta maneira poderia muito bem coexistir com outras formas de projeto.
Cabe aqui, neste ponto do trabalho, abrirmos um Parágrafo para abordarmos
a importâncias dos métodos ativos de educação musical, ou de musicalização
propriamente dito.
Lembrando que a maioria desses métodos, metodologias e abordagens
filosóficas traziam em seu bojo, como principal diferenciação a dissociação do
ensino de música e do ensino técnico de um instrumento, talvez sendo a única
exceção a metodologia Suzuki.
Essas metodologias foram criadas em seus países de origem e cada uma
delas partindo de uma realidade social, histórica e econômica diferente e ao serem
levadas para outros países sofreram modificações necessárias para a sua
adaptação à nova pátria, porém esta dissociação mencionada no parágrafo anterior,
parece ter permanecido como ponto básico de todas elas, salvo a exceção
apresentada.
Este parágrafo foi colocado aqui para salientar que esta prática já muito
desenvolvida e aplicada nos dias de hoje, praticamente inexiste nos projetos
musicais apreciados neste trabalho.
Sem querer aclamar a volta do nacionalismo, porém a história mostrou de
maneira evidente que cada país teve a sua oportunidade de desenvolver uma
metodologia que atendesse às necessidades do seu povo e de sua cultura e
desenvolvimento musical, O Brasil também o teve, com certeza, porém em algum
momento este caminho foi perdido, outros caminhos e atalhos se misturaram a ele e
me parece que hoje ainda procuramos a tal identidade musical nacional para poder
levar avante os nossos projetos de maneira mais ordenada, eficaz e proativa.
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Diante da fala acima descrito, podemos de imediato abordar dois fatores que
ainda resultarão em um terceiro. Primeiro: um estudo pormenorizado e direcionado
da sociedade com a qual se quer trabalhar musicalmente. Segundo: A formação do
profissional que irá realizar tal trabalho. E em terceiro lugar: qual será a logística e
as metodologias empregadas nesta tarefa.
Vamos então, a partir de agora, tentar abordar separadamente cada um
desses três aspectos.
1. Ao estudarmos a história da educação musical, podemos apontar que seu
momento mais efervescente se deu na primeira metade do século XX com
o surgimento de vários educadores, espalhados pelo mundo,
apresentando cada um, novas metodologias de educação musical.
Todas essas novas metodologias, também chamadas de “métodos ativos”
em educação musical, vinham embasadas em cunhos filosóficos,
científicos, técnicos e sociais, mesmo estando todas elas embebidas de
um cunho nacionalista.
Podemos citar algumas, como:
- entre outros
Podemos afirmar ,com certeza, que cada um deles partiu de uma atitude correta
e acertada, que foi o da pesquisa.
Um trabalho demorado, minucioso e custoso em todos os sentidos, pois é um
trabalho de coletas de dados (musicais, históricos e sociais) que servirão de base
para o desenvolvimento de todo o trabalho, lembremos.....”observar qual o lugar que
a música ocupa nessa mesma sociedade...” (Mojola)
Podemos afirmar que todos os autores acima, tiveram sim, um certo trabalho
nesta primeira fase de pesquisa, mas nada comparado ao trabalho que Villa-Lobos
encontrou ao ter que atravessar um pais continental como o Brasil.
Isso se imaginarmos só a extensão territorial Agora pensemos na diversidade
cultural-musical existente entre as regiões sul, sudeste, centro-oeste, nordeste e
norte, pensemos nas diversidade estaduais que também são bem distintas em se
tratando de Brasil, ainda teríamos as diferenças regionais dentro dos estados
brasileiros que parecem mais países do que estados, aliados ainda a tradições
municipais.
Agora vamos pegar tudo isso e misturar num grande emaranhado de motivos
musicais, históricos e sociais, misturados pela grande emigração interna muito
comum em todo o território brasileiro a partir da primeira metade do século XX.
No final desta pesquisa, na época de Villa-Lobos ou nos dias de hoje, como
poderíamos definir qual é a música que representa o povo brasileiro, que tipo de
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo em vista todo o trabalho apresentado acima, com enfoque no ensino coletivo
de música instrumental/vocal, suas definições, atribuições e especificidades.
O papel da educação e da arte-educação, bem como da educação musical,
foco desse trabalho.
A caracterização e formação do profissional que trabalha como mediador
nessa esfera de conhecimento, o educador cultural.
Métodos, metodologias e logística de funcionamento de projetos que se
propõe a trabalharem na área de arte-educação.
Pressupostos pedagógicos e didáticos de tais processos.
Enfim, a tentativa de uma breve explanação do panorama desses processos,
para servir como base de levantamento das problemáticas que afetam o ensino
coletivo de música no pais, no sistema não formal de ensino e também nos demais
sistemas de aprendizagem, todos muito relevantes.
Não podemos continuar seguindo em frente num processo de educação musical,
seja de que aspecto for, sem pararmos para uma reflexão sobre as estruturas de
ensino atualmente utilizadas e a sua eficácia, se é positiva ou não.
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REFERÊNCIAS
CAMARGO, Luiz Octávio de Lima. Educação para o Lazer. São Paulo: Moderna,
1998.
TINHORÃO, J. R. História social da música popular. São Paulo: Editora 34, 1998.
TINHORÃO, José Ramos, 1928 – T588m Música popular: um tema em debate/ José
Ramos Tinhorão; 3ª edição revista e ampliada. – São Paulo: Ed. 34, 1997
192 p.
TINHORÃO, José Ramos, 1928 – T588m História social da música popular brasileira
/ José Ramos Tinhorão; 2ª edição. – São Paulo: Ed. 34, 2010
384 p.
VISCONTI, Márcia / ZEI BIAGIONI, Maria – Guia para a educação e prática musical
nas escolas/ Marcia Visconti e Maria Zei BIagioni / Colaboradora Neide Rodrigues
Gomes - São Paulo: Impressão CLY, 2002.