Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O DESENVOLVIMENTO DO COMPORTAMENTO
O capítulo anterior introduziu a idéia de que poderia haver um componente genético no controle
do comportamento. Contudo, também deve ficar claro que o seu próprio comportamento e aquele dos
animais irão variar com, entre outras coisas, a experiência. Neste capítulo quero explorar ambas essas
áreas e ao mesmo tempo salientar a integração que deve existir entre ambas.
GENES E COMPORTAMENTO
Efeitos Pleiotrópicos
Seria muito errado acreditar, contudo, que em todos os casos a variação em um único gene está
relacionada a variação em uma única característica fenotípica. Alguns genes são pleiotrópicos, o que quer
dizer que variação em um deles é expressa como uma variação em várias características fenotípicas
diferentes. Por exemplo, no Capítulo 3 discutimos o papel do gene per no controle dos ritmos circadianos
em uma ampla variedade de espécies. O mesmo gene tem um papel a desempenhar no cortejo da
Drosophila. Machos de moscas de fruta “cantam” para incitar as fêmeas a se acasalarem com eles. O
canto é produzido quando o macho estende e vibra uma das asas e consiste de um murmúrio e uma série
de pulsos. O murmúrio parece marcar a fêmea para o acasalamento e os pulsos parecem ser o gatilho que
permite que a cópula ocorra. Moscas que possuem diferentes mutações no gene per têm cantos que
pulsam em diferentes freqüências. O significado adaptativo dessas variações no canto, porém, permanece
uma área de especulação e debate.
Fenótipos Poligênicos
Outras variações fenotípicas são descritas como sendo poligênicas porque resultam do efeito
combinado de variação em vários loci. O canto de cortejo de outro inseto, nesse caso o grilo, fornece um
bom exemplo de um traço comportamental poligênico. Como a Drosophila que acabamos de discutir, os
grilos machos “cantam” para atrair fêmeas. Os cantos dos grilos são também mecânicos de origem e são
produzidos quando os animais abrem e fecham suas asas dianteiras especialmente modificadas. Quando
as asas se abrem nenhum som é emitido, mas conforme elas se fecham raspam uma contra a outra e
resultam em um pulso sonoro. Os membros de cada espécie cantam um canto específico caracterizado
principalmente pela duração desses pulsos e os silêncios entre eles. A comparação de sonogramas de duas
espécies de grilo e de híbridos das duas revela que os cantos dos híbridos têm características dos cantos
de ambas as espécies parentais, mas são distintos deles e uns dos outros. Essa observação, junto com o
fato de que o canto é um produto da forma da asa, musculatura, e sistema nervoso, sugere fortemente que
a produção do canto nessa espécie é poligênica.
O AMBIENTE E COMPORTAMENTO
Comportamento Inato
Muitos animais devem realizar um grande número de comportamentos bastante variados que não
tiveram oportunidade de aprender. Isso pode ser porque nunca encontraram seus pais, ou quaisquer
membros da geração parental, de quem aprender, ou porque sua sobrevivência depende de serem capazes
de realizar o comportamento muito cedo depois de chocarem ou nascerem, não dando tempo para o
aprendizado. Tais comportamentos são chamados de inatos. O comportamento de pedir dos filhotes de
gaivota prateada que discutimos no Capítulo 2 é um exemplo de um comportamento inato. Você sem
dúvida se lembra que esses filhotes pedem bicando os bicos de seus pais em uma tentativa de estimulá-los
4
a regurgitar uma refeição. Também vimos que um molde com a mais vaga semelhança com o bico de uma
ave genitora iria estimular o pedir pelo filhote. Estou retornando a esse exemplo porque quero enfatizar
um ponto importante sobre os comportamentos inatos. Embora eles possam por definição ser realizados
sem prática, seria completamente errado supor que são inflexíveis em caráter, como Jack Hailman
demonstrou. Hailman apresentou para filhotes de gaivota prateada moldes das cabeças e bicos de gaivotas
adultas ou de gaivotas alegres. A gaivota alegre (Larus atricilla) é um parente próximo da gaivota
prateada e assim os dois moldes eram muito parecidos na forma. Contudo, enquanto a gaivota prateada
tem uma cabeça branca com um bico amarelo com um ponto vermelho na ponta, o bico da gaivota alegre
é todo vermelho e sua cabeça é preta.
Inicialmente as aves jovens não mostraram preferência por qualquer modelo, bicando ambos
sempre que eram apresentados. Esse não é um achado surpreendente, dado que já sabemos sobre as
respostas de gaivotas prateadas jovens a estímulos parecidos com bicos. Mas à medida que os dias
passaram um padrão diferente foi revelado. Com o tempo os filhotes começaram a mostrar uma forte
preferência pelo molde da gaivota prateada e tornaram-se progressivamente menos interessados no
modelo da gaivota alegre.
Certamente, embora esses filhotes possam bicar ambos os moldes, seus esforços só serão
recompensados por seus pais – que se parecem mais com um molde de que com o outro. Parece portanto
que os filhotes associam o modelo/estímulo da gaivota prateada com alimento e dirigem seus esforços de
acordo. Assim, por um processo que Hailman chamou de “afinamento perceptual” o comportamento inato
dessas aves jovens é refinado com o tempo, ou colocando de outra forma – elas aprendem.
Habituação
Eu me lembro de me mudar uma vez para um apartamento em um cruzamento movimentado
quando era estudante de graduação em Edinburgo. De início eu pensei que o barulho do tráfego era
insuportável e simplesmente não podia entender que poderia ficar lá até terminar meu contrato. Mas
certamente algumas semanas depois quando um amigo novo na área me visitou e reclamou do barulho, eu
me vi explicando que quase não o notava. Isso é um exemplo da capacidade que temos de ignorar
estímulos sem importância, um processo chamado de habituação.
A Memória de Aplysia
Experimentos envolvendo as vias neurais do
reflexo de retirada da brânquia de Aplysia forneceram
conclusões importantes sobre pelo menos um dos
mecanismos pelo qual a memória opera. Imagine uma via
neural simplificada em que três neurônios sensoriais
diferentes cada um tem o potencial de estimular um
neurônio motor que irá por sua vez desencadear o reflexo
de retirada da brânquia. Um desses neurônios fornece uma
conexão com a cauda do animal, um liga ao sifão, e o
terceiro se conecta com o manto. Experimentalmente, é
possível estimular artificialmente cada um desses neurônios
para simular o tipo de estimulação que discutimos quando
consideramos a maneira pela qual Aplysia aprende por associação. Monitorando mudanças no
comportamento dos neurônios individuais e as sinapses que eles formam, podemos determinar seu papel
no processo de aprendizado.
Uma maneira de fazer isso é “treinar” nosso modelo neural a associar um estímulo com outro da
mesma maneira que Carew e seus colegas fizeram com o animal inteiro. Assim, se a estimulação da área
do sifão é sempre acoplada com estimulação da cauda, temos uma condição de CS-US pareados e
esperaríamos que o aprendizado acontecesse. Para comparação, nunca esperaríamos que a estimulação do
manto seguida por estimulação da cauda nunca resultasse em aprendizado. O condicionamento resulta em
atividade aumentada do neurônio motor na condição US-CS. Mas como isso acontece?
A estimulação da cauda causa a estimulação do interneurônio modulador, que forma sinapses
com os neurônios sensoriais do sifão e do manto. Essa estimulação desencadeia a liberação de serotonina
nessas sinapses. Se um dos neurônios sensoriais dispara ao mesmo tempo em que ocorre essa liberação de
serotonina (como aconteceria em nossa condição CS-US), uma mudança relativamente permanente na
sinapse do neurônio sensorial ocorre, com o resultado de que ela irá subsequentemente liberar
6
quantidades maiores que o normal de neurotransmissor. Quando isso acontece a resposta do neurônio
motor é amplificada e a força do reflexo irá aumentar. Assim, nesse exemplo o aprendizado acontece por
um aumento na efetividade de uma via neural.
Aprendizado Social
A partir de nossa experiência diária poderia parecer óbvio que os indivíduos devem ser capazes
de aprender uns com os outros. Por exemplo, com que freqüência você tenta algo novo porque viu um
amigo tentar a mesma coisa e claramente gostar dela? Com que freqüência você aprendeu ao menos os
rudimentos de uma tarefa primeiro vendo-a ser realizada? Tenho certeza que isso é uma ocorrência
comum durante sua vida de estudante.
Os animais podem aprender uns com os outros por imitação ou mímica. A distinção aqui é sutil,
mas importante. O aprendizado por imitação envolve a realização de um novo padrão de comportamento
que irá resulta em uma recompensa imediata. Um comportamento que é aprendido por mímica, por outro
lado, não terá recompensa imediata tangível associada a ele. Aves canoras jovens, por exemplo, aprendem
alguns dos detalhes específicos de seu canto de tutores adultos. As recompensas associadas com esse
aprendizado não estarão disponíveis até que as aves cantem como adultas e assim claramente acontece
aprendizado por mímica.
Filhotes de galináceos de um dia de idade instintivamente bicam sementes ou objetos
semelhantes. Em experimentos envolvendo um galináceo ator que podia bicar uma conta coberta com a
substância metil-antranilato, de gosto amargo, na presença de um frango observador que não podia bicar,
os pesquisadores descobriram que o observador ia subsequentemente evitar bicar contas de aspecto
semelhante. A conclusão tirada, i.e. que o observador aprendeu, por imitação, a evitar metil-antranilato
porque viu a reação do ator ao gosto amargo, é adicionalmente sustentada pelo fato de que se a conta do
ator for substituída por uma que não tem gosto amargo, o observador não irá depois evitá-la.
NAVEGAÇÃO
Em um experimento etológico hoje tido como um clássico desse tipo, NikoTinbergen demonstrou
que a vespa cavadora fêmea (Philanthus triangulum) é capaz de retornar diretamente para o buraco de seu
ninho depois de um vôo de abastecimento porque primeiro ela memoriza as posições relativas de objetos
em seu ambiente. Em seu experimento, Tinbergen circundou um ninho de vespa com um anel de cones de
pinheiro. Então, depois da vespa emergir de sua toca e voar para longe, ele moveu o anel de cones uma
pequena distância, de maneira que o ninho agora estava fora dele. Em seu retorno a vespa voou para o
centro do anel e não para o buraco. Tenho certeza de que você está ciente do uso semelhante de
referências geográficas conforme se desloca em seu próprio ambiente. Mas estou igualmente certo de que
você pode se deslocar em um ambiente familiar (o interior da sua casa, por exemplo) no escuro quando
não há sinais disponíveis, sugerindo que a memória de pontos de referência por si só não é uma
explicação suficiente da capacidade de um animal de achar seu caminho.
Deposição de Trilha
Quando partiu para combater o Minotauro, o herói Teseu foi advertido por Ariadne a desenrolar
um novelo de lã conforme entrasse no labirinto. Era a esperança de Ariadne que tendo matado o monstro,
Teseu seria capaz de seguir sua trilha e retornar para ela em segurança. Isso ele certamente fez, embora o
resto da estória não tenha saído da maneira que Ariadne queria. João e Maria tentaram uma tática
semelhante quando foram abandonados na floresta. Mas sua trilha consistia de pedaços de pão e os
pássaros os comeram – uma pena eles não terem um novelo de lã.
A deposição e o seguimento de trilhas como um método de navegação são comuns em todo o
reino animal. Formigas, por exemplo, usam trilhas de feromônio como método pelo qual várias
forrageiras podem explorar eficientemente uma fonte de alimento recentemente descoberta. Quando
encontra uma fonte de alimento que é muito grande para explorar com sucesso sozinha, uma formiga
forrageira irá retornar rapidamente, e por uma rota direta, para seu ninho. Conforme faz isso, deposita
uma trilha de feromônio no solo atrás dela. No ninho, o indivíduo que retorna realiza comportamentos
estereotipados planejados para recrutar outras para a fonte de alimento. Seguindo a trilha essas recrutas
podem ir diretamente para ela. À medida que cada uma delas retorna para o ninho também deposita
feromônios e assim a trilha é reforçada. Eventualmente a fonte de alimento ficará exaurida e os animais
vão parar de retornar dela. Não irá acontecer reforço da trilha e rapidamente a trilha irá desaparecer. Sua
vida curta torna as trilhas de feromônios um auxílio de navegação particularmente adequado nessa
7
situação. Se durassem muito muitas formigas iriam perder um tempo de forrageio valioso seguindo trilhas
que não davam retorno.
Contabilização de Dedução
Embora a rota de partida de uma formiga forrageira tenha sido particularmente tortuosa e levado
um tempo considerável, a viagem de retorno foi incrivelmente direta e muito rápida. Obviamente como
descobridor do alimento esse indivíduo não tinha uma trilha para seguir para o ninho. Assim, como ele
encontra seu caminho para casa?
A navegação desse tipo é chamada de integração de trajeto ou contabilização de dedução. Se
refere à capacidade de um indivíduo de deduzir sua posição atual em relação a outra localização levando
em conta a direção e distância que percorreu entre as duas.
Mapas Cognitivos
A capacidade de um animal de definir várias localizações dentro de seu ambiente e então integrar
essas informações é a base do mapa cognitivo. Animais que têm um mapa cognitivo são capazes de
projetar rotas por suas cercanias com base nas informações que armazenaram no mapa. Por exemplo,
ratos podem ser treinados a nadar em água opaca até a segurança de uma plataforma que está invisível
para eles porque sua superfície está abaixo daquela da água. Em um experimento envolvendo um desses
labirintos de água o rato é sempre colocado na água no mesmo local durante o treinamento e rapidamente
aprende a nadar uma rota muito direta para a plataforma. Então durante o teste um de dois parâmetros do
teste é alterado. Em alguns casos o rato é colocado na água em um novo local; em outro o rato é colocado
no local original, mas a plataforma é movimentada. Quando o rato é movimentado mas a plataforma
permanece no mesmo local, a rota é quase tão direta quanto durante o treinamento. Nesses experimentos
os ratos devem ter usado seus mapas cognitivos para deduzir a posição da plataforma. Mas veja o que
acontece quando a plataforma é mudada: os ratos eventualmente a encontram, mas apenas depois de
fazerem uma busca exaustiva da área em que esperavam encontrá-la com base em seu mapa.
MIGRAÇÃO
A Genética da Migração
A discussão anterior sugere que há componentes inatos à navegação migratória. Evidências
adicionais de que esse certamente é caso vêm do trabalho muito impressionante sobre o comportamento
migratório de populações da toutinegra européia (Sylvia atricapilla) realizado por Peter Berthold e
Andréas Helbig. Discretas populações reprodutivas dessas toutinegras migram para territórios discretos
de invernada. Toutinegras húngaras, por exemplo, migram através dos Bálcãs e Turquia para invernar no
leste da África enquanto populações alemãs geralmente migram pela Espanha para invernar no oeste da
África. Eu digo geralmente porque em anos recentes uma subpopulação de toutinegras alemãs começou a
invernar na Grã-Bretanha (as toutinegras da Grã-Bretanha migram para o oeste da África). Prender
toutinegras na Grã-Bretanha durante o inverno e anilhá-las para permitir a relocalização das aves em seus
territórios de reprodução revelou que essa população se originou em uma região particular da Alemanha
central. Berthold comparou a orientação migratória dessas aves da Alemanha central com aves alemãs do
sudoeste em gaiolas em funil, e descobriu que as aves da Alemanha central se orientavam para o oeste em
direção à Grã-Bretanha enquanto as aves alemãs do sudoeste se orientavam para a Espanha. Além do
mais, a prole de ambos os grupos de aves, sem ter tido experiência migratória prévia, se orientava na
direção favorita de sua população. Assim, parece que no caso das toutinegras a orientação migratória é
herdada pela prole.
Andréas Helbig realizou experimentos de cruzamento seletivo para demonstrar adicionalmente
esse componente genético da orientação migratória. Ele pegou aves de populações alemãs que migram
pela Espanha e populações austríacas que migram pela Turquia. Quando pareou aves de acordo com sua
população de origem, descobriu que sua prole se comportava do modo esperado e se orientava nas
mesmas direções que seus pais. Mas veja o que aconteceu quando ele criou “híbridos” cruzando aves
11
alemãs e austríacas: eles preferiram uma direção intermediária entre aquelas dos genitores. Assim, os
híbridos devem herdar uma mistura de genes parentais que faz alguns deles migrarem da maneira alemã, e
alguns da maneira austríaca, mas em média se comportamento de maneira intermediária.
Quando emergem de seus ninhos, as tartarugas correm para o mar. É importante que cheguem lá
logo que possível porque se ainda estiverem na praia quando o sol nascer serão presas fáceis para vários
predadores e também estarão vulneráveis à desidratação. Sabemos há algum tempo como elas se orientam
para o mar. Tartarugas jovens exibem uma fototaxia positiva forte – são conduzidas para fontes de luz
brilhante. Em uma praia o horizonte natural mais brilhante desde a perspectiva de uma tartaruga recém-
eclodida é sempre na direção do mar. Mas depois de milhões de anos de direcionamento bem-sucedido
para o mar, as tartarugas hoje enfrentam um problema real – fotopoluição antropogênica. Hoje, as fontes
mais brilhantes de luz em uma praia provavelmente não são as naturais. Mais provavelmente, são um
reflexo urbano, iluminação de estrada, ou uma fogueira de praia abandonada. A fotopoluição resulta em
desorientação e no comprometimento da capacidade da tartaruga de encontrar o mar. Muitas tartarugas
recém-eclodidas são comumente desviadas para rodovias onde são atropeladas, ou queimadas em
fogueiras abandonadas, ou se perdem e ficam exaustas nas dunas atrás da praia. Apenas na Flórida
estima-se que aproximadamente um milhão de tartarugas sucumba ao engodo das fontes não naturais de
luz a cada ano.
O que pode ser feito para melhorar essa situação? Realizando estudos comportamentais
envolvendo testes de escolha, Balir Witherington estabeleceu que tartarugas respondem mais fortemente a
alguns comprimentos de onda do que a outros. A maioria das espécies que ele testou mostrou alguma
aversão a luz mais amarela mas forte atração para luz azul. Assim, um passo prático que poderia ser
tomado seria assegurar que as luzes próximo das praias fossem amarelas.
Outras medidas que poderiam ser tomadas envolvem a proteção das tartarugas contra as fontes de
luz. O uso aumentado de iluminação direcional angulada para longe das praias poderia ajudar nisso. No
caso do reflexo de uma cidade distante, o manuseio das dunas para manter sua altura e sua vegetação
pode ser altamente eficiente. As tartarugas são também mais atraídas para uma fonte de luz constante do
que para uma intermitente. Para ajudar nisso a iluminação convencional ao longo dos caminhos para as
praias de desova das tartarugas na Austrália foram trocadas por luzes que piscam.
Traduzido de:
SCOTT, Graham. Essential Animal Behavior. Oxford: Balckwell Publishing, 2005.