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GUIAINTERPRETATIVO
2
O OBJETIVO DESTE
DOCUMENTO É
PROPORCIONAR UMA
INTRODUÇÃO SIMPLES
À NORMA ISO 9001:2015
– SISTEMAS DE GESTÃO
DA QUALIDADE.
REQUISITOS, PUBLICADA
EM SETEMBRO 2015.
Este documento não pretende ser uma explicação completa da
mesma, nem um guia para a sua implementação. Trata-se de uma
interpretação por parte da SGS e tem como objetivo ajudar as
organizações e outras partes interessadas na sua compreensão e
utilização (p. ex. auditores internos ou externos, implementadores,
clientes). Apresenta os requisitos das diversas cláusulas, identificando
as ligações com as cláusulas da anterior versão de 2008, alertando as
organizações para as implicações e possíveis abordagens a serem
seguidas em auditoria.
A leitura deste documento não dispensa a leitura e análise atenta do
referencial ISO 9001:2015, bem como da norma ISO 9000:2015 –
Sistemas de Gestão da Qualidade. Fundamentos e Vocabulário.
12
2. PRINCIPAIS ALTERAÇÕES NO REFERENCIAL
ISO 9001:2015 FACE AO REFERENCIAL ISO 9001:2008
14
3. A NORMA ISO 9001:2015
16
4. CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO
4.1. Compreender a organização e o seu contexto ...............................................16
4.2. Compreender as necessidades e as expectativas das partes interessadas ...17
4.3. Determinar o âmbito do sistema de gestão da qualidade ..............................19
4.4. Sistema de gestão da qualidade e respetivos processos ...............................20
26
5. LIDERANÇA
5.1. Liderança e compromisso ...............................................................................25
5.2. Política .............................................................................................................27
5.3. Funções, responsabilidades e autoridades organizacionais ............................28
32
6. PLANEAMENTO
4
36
7. SUPORTE
7.1. Recursos .........................................................................................................35
7.2. Competências .................................................................................................38
7.3. Consciencialização ..........................................................................................39
7.4. Comunicação ..................................................................................................40
7.5. Informação documentada ...............................................................................41
46
8. OPERACIONALIZAÇÃO
8.1. Planeamento e controlo operacional ...............................................................45
8.2. Requisitos para produtos e serviços ...............................................................46
8.3. Design e desenvolvimento de produtos e serviços ........................................48
8.4. Controlo dos processos, produtos e serviços de fornecedores externos .......52
8.5. Produção e prestação do serviço ....................................................................54
8.6. Libertação de produtos e serviços ..................................................................58
8.7. Controlo de saídas não conformes .................................................................59
62
9. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
62
10. MELHORIA
10.1. Generalidades ...............................................................................................69
10.2. Não conformidade e ação corretiva ..............................................................69
10.3. Melhoria contínua .........................................................................................69
11. Conclusões
6
TODAS AS NORMAS ISO SÃO
PERIODICAMENTE REVISTAS
DE MODO A ASSEGURAR A SUA
RELEVÂNCIA E ATUALIDADE FACE
À REALIDADE INTERNACIONAL.
Esta revisão está prevista ocorrer de 5 em 5 anos.
A norma ISO 9001 foi já alvo de diversas edições (1987, 1994, 2000 e 2008). A versão
publicada em 15 de setembro de 2015 constitui assim a sua 5ª. edição, e vem introduzir
algumas alterações significativas relativamente à edição anterior. Este documento é
da responsabilidade do Comité Técnico ISO/TC 176, Quality management and quality
assurance, subcomité SC2, Quality systems. Quality management and quality assurance.
8
PLAN
DO
ACT
CHECK
Esta abordagem P-D-C-A deve ser seguida quer para o sistema de gestão
como um todo, quer para cada processo.
10
GUIA INTERPRETATIVO ISO 9001:2015 11
2.
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES NO
REFERENCIAL ISO 9001:2015 FACE
AO REFERENCIAL ISO 9001:2008
12
Para além das alterações em termos de estrutura, decorrentes da adoção
da estrutura de alto nível definida no Anexo SL, a versão de 2015 introduz
algumas alterações significativas relativamente à norma ISO 9001:2008
que se resumem em seguida e que se encontrarão detalhadas nas
secções 4 a 10 deste documento:
14
BENEFÍCIOS DA A norma ISO 9001 estabelece requisitos cuja implementação irá
IMPLEMENTAÇÃO permitir às organizações;
DA ISO 9001:2015 desenvolver metodologias que lhe confiram a aptidão para, de
forma consistente, fornecer produtos e serviços que satisfaçam
os requisitos aplicáveis;
ter capacidade para aumentar a satisfação dos clientes;
tratar riscos e oportunidades relacionados com o seu contexto e
objetivos;
uma maior aptidão para demonstrar a conformidade com os
requisitos aplicáveis.
16
ESTA É UMA DAS NOVAS
CLÁUSULAS DA ISO 9001 SENDO
QUE, PARA A INTERPRETAR
ADEQUADAMENTE, É
IMPORTANTE COMEÇAR POR
PERCEBER O SIGNIFICADO DE
CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO.
De acordo com a ISO 9000:2015, contexto da organização (por vezes
também designado por ambiente empresarial, ambiente do negócio ou
ecossistema da organização) consiste na combinação de questões internas
e externas que podem ter um efeito na forma como a organização define e
atinge os seus objetivos (ponto 3.2.2). O contexto de uma organização pode,
a título de exemplo, incluir questões como:
Inserção da empresa num grupo internacional,
Fatores económicos,
Fatores sociais,
Legislação,
Localização geográfica,
Concorrência,
Tecnologia disponível,
Qualificação dos recursos humanos,
Satisfação dos colaboradores, entre outras.
Contexto da organização
LEGAL MERCADO
PARTES INTERESSADAS
ECONOMIA CULTURA
GRUPOS
ACCIONISTAS
ORGANIZAÇÃO DE PRESSÃO
VALORES
FORNECEDORES CULTURA CLIENTES
CONHECIMENTO
COLABORADORES DESEMPENHO UTILIZADORES
FINAIS
REGULADORES
TECNOLOGIA SOCIAL
CONCORRÊNCIA
De notar que:
será a organização a determinar o que considera relevante;
se trata de um processo contínuo, isto é, deve ser sistematicamente
atualizado;
a norma não requer a existência de qualquer informação documentada
relativamente a este “exercício”.
Apesar de ser uma novidade no referencial, na prática, esta cláusula não traz
nada de novo para muitas organizações que usualmente já se preocupam
em acompanhar fatores internos e externos que a afetam, bem como ao seu
posicionamento no mercado, tomando decisões estratégicas em função dos
mesmos. Em muitos casos esta informação estará já disponível de forma
documentada. Ex. Plano estratégico da organização (muitas vezes baseado
em análises SWOT), relatório anual para os acionistas, etc.
Por vezes, mesmo não sendo requisito da anterior versão da norma, tais
questões eram já apresentadas em auditoria para contextualizar a definição da
política e da estratégia da organização.
A formalização deste requisito na presente versão da ISO 9001 vem agora
obrigar a que esta identificação, monitorização e análise seja feita, e que este
processo seja evidenciado aos auditores, podendo constituir um desafio para
algumas organizações, tipicamente mais pequenas, que usualmente reagem
apenas a pedidos de clientes.
A empresa deverá assim assegurar a identificação das questões internas
e externas que entenda serem relevantes para o seu propósito e a sua
orientação estratégica, desenvolver uma metodologia que lhe permita
acompanhar a informação associada, e analisá-la criticamente de modo
a avaliar a necessidade de introduzir (ou não) alterações no seu SGQ. Tal
permitirá às organizações uma capacidade de, atempadamente, adaptar e
planear o seu sistema de gestão da qualidade de modo adequado às suas
necessidades. Esta cláusula irá efetivamente fundamentar o planeamento dos
processos do SGQ (ver requisito 6).
18
De reforçar que a norma não obriga a que esta informação esteja
documentada. No entanto, caso a organização opte por fazê-lo, tal facilitará
a sistematização da abordagem. A título de exemplo, a organização poderá
incluir este tema nas suas revisões pela gestão de topo.
A auditoria aos aspetos referidos nesta cláusula basear-se-á
fundamentalmente em entrevistas com a gestão de topo da organização
para explicar e demonstrar de que modo a organização identificou e
acompanha estes fatores.
A empresa deverá assim ser capaz de evidenciar que identificou quem são as
suas partes interessadas relevantes, bem como os seus requisitos relevantes
para o SGQ da organização. De notar que nem todos os requisitos das partes
interessadas relevantes serão, provavelmente, relevantes para o SGQ da
organização sendo da responsabilidade da organização fazer esta seleção.
Tais requisitos devem passar a ser considerados na definição do sistema de
gestão da qualidade da organização.
Poderá ser interessante para as organizações documentarem uma relação
entre as partes interessadas e os respetivos requisitos, e de que forma essas
partes interessadas vão ser avaliadas e monitorizadas.
20
4.3. Tal como já acontecia em versões anteriores do referencial, a organização
Determinar o deve determinar o âmbito do seu sistema de gestão da qualidade. A novidade
âmbito do sistema aqui reside no facto de a norma estabelecer que, ao determinar o âmbito,
de gestão da a organização deve considerar os aspetos referidos nas cláusulas 4.1 e 4.2
qualidade (i.e., as questões externas e internas e os requisitos das partes interessadas
relevantes), bem como os produtos e serviços da organização.
De notar que não existe uma limitação dos requisitos que podem ser não
aplicáveis ao que diz respeito à realização do produto (ponto 7 da ISO
9001:2008 que corresponde ao ponto 8 da ISO 9001:2015), sendo contudo
pouco provável que se consiga justificar não aplicabilidade de requisitos
noutros pontos.
Tal poderá ser feito no Manual da Qualidade (que nesta versão do referencial
não é obrigatório, mas que, por certo, muitas organizações irão optar por
continuar a ter), na política da qualidade, ou noutro suporte documentado que
seja controlado pelo SGQ.
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No presente referencial, a essência do conceito de processo mantém-se
inalterado, isto é, trata-se de um conjunto de atividades interrelacionadas
ou interatuantes que usam as entradas para dar origem a um resultado
pretendido (ISO 9000:2015, ponto 3.4.1).
A norma solicita agora um pouco mais de detalhe na sua caracterização.
Assim, para os processos identificados, a organização deverá:
identificar as entradas requeridas e as saídas esperadas (embora
subentendido, este requisito estava omisso na versão anterior);
determinar a sua sequência e interação;
definir e aplicar critérios e métodos para assegurar a operação e o
controlo eficazes destes processos. Tal deverá incluir a determinação
de métodos de monitorização, medição e indicadores de desempenho;
identificar quais os recursos necessários e assegurar que estes se
encontram disponíveis;
atribuir responsabilidades e autoridades (é aqui clarificado o papel do
gestor do processo de que muitas vezes se fala mas para o qual a
versão anterior não proporcionava um enquadramento adequado);
tratar os riscos e as oportunidades que sejam identificados para os
processos tal como previsto mais à frente na cláusula 6.1 (requisito novo);
acompanhar o desempenho dos processos e implementar alterações
que sejam necessárias de modo a garantir que estes atingem os
resultados previstos (saídas);
desencadear ações que permitam melhorar os processos bem como o
sistema de gestão da qualidade.
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GUIA INTERPRETATIVO ISO 9001:2015 25
5.
LIDERANÇA
26
A LIDERANÇA CONTINUA, NESTA VERSÃO
DO REFERENCIAL, A SER CONSIDERADA
UM DOS PRINCÍPIOS DA GESTÃO DA
QUALIDADE, TENDO SIDO REFORÇADO
RELATIVAMENTE À VERSÃO DE 2008.
Esta cláusula tem diretamente a ver com a gestão de topo da organização pelo que a auditoria se baseará em
grande parte em entrevistas com a mesma, devendo, por isso, a organização assegurar a sua disponibilidade
para a auditoria.
O auditor irá procurar avaliar mais do que apenas documentação. Para além
das questões referidas anteriormente, a gestão de topo deverá ser capaz de
evidenciar que conhece se os processos estão a ser adequadamente geridos
e a ir ao encontro dos propósitos e estratégia da organização, bem como
evidenciar que os requisitos do sistema são, efetivamente, considerados
nos processos de negócio da organização sendo que as atividades e o
planeamento dos processos são levados a cabo, de modo a identificar e
mitigar riscos inerentes a esses processos. Pretende-se com isso evitar
sistemas de gestão da qualidade “paralelos” aos sistemas de gestão da
organização.
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5.1.2 Foco no cliente
Como referido anteriormente, a gestão de topo deve assegurar que
estão implementados mecanismos que assegurem que está informada
e comprometida relativamente à satisfação dos clientes, bem como
ao cumprimento dos requisitos aplicáveis. Este aspeto não é novidade
relativamente à versão anterior do referencial.
A novidade passa por, mais uma vez, ser dado destaque aos riscos e
oportunidades que, como podem afetar a conformidade do produto / serviço,
podem, consequentemente, afetar a satisfação dos clientes. O auditor irá
tentar perceber até que ponto a gestão de topo está informada sobre os
riscos e oportunidades, e até que ponto está envolvida no tratamento dos
riscos e na potencialização das oportunidades, de modo a promover a eficácia
do sistema de gestão da qualidade, isto é, a promover a melhoria contínua, e
a satisfação dos clientes.
Para além da sua definição, a gestão de topo é também responsável pela sua
implementação e manutenção.
A política deverá ser documentada e comunicada. Esta comunicação traduzirá
a forma como a gestão de topo passa os princípios para os colaboradores.
Mais do que avaliar se a política foi comunicada, e se o colaborador a
sabe de cor, o auditor irá procurar perceber se esta é compreendida pelos
colaboradores e se está a ser posta em prática.
Se assim a organização o entender, ou a pedido, a política deverá ser
disponibilizada às partes interessadas (ex. site, newsletters).
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GUIA INTERPRETATIVO ISO 9001:2015 31
6.
PLANEAMENTO
32
Apesar de o planeamento do SGQ ser, desde há muito, um requisito do referencial ISO 9001, a versão de 2015 coloca
agora uma maior ênfase no planeamento que uma organização faz e que é parte integrante do seu negócio. É pedido à
organização que considere tanto o contexto como as partes interessadas quando planeia e implementa o seu SGQ.
A norma não define qual a metodologia que a organização deve seguir para
determinar os riscos e oportunidades nem pede que esta determinação seja
documentada, pelo que fica totalmente ao critério da organização. No entanto, a
organização dificilmente conseguirá evidenciar que, de uma forma sustentada,
determinou os riscos e as oportunidades se não documentar o procedimento
seguido e os resultados alcançados. A título de referência, a organização poderá
estabelecer a sua abordagem com base nos princípios da ISO 31000:2009, ou
adotar uma das muitas metodologias apresentadas na ISO 31010:2009, entre as
quais uma das mais divulgadas será a análise SWOT (strengths, weaknesses,
opportunities and threats).
Não será papel do auditor fazer a sua própria determinação de riscos e
oportunidades mas sim perceber se a organização está a aplicar uma
metodologia consistente e eficaz.
A organização deve saber explicar como essa identificação foi feita, e como
tomou em consideração as questões internas e externas, e se considerou os
requisitos das partes interessadas. Desde que o consiga suportar em evidências
objetivas, o conhecimento do auditor acerca do contexto da organização poderá
permitir detetar que a organização não identificou um risco ou uma oportunidade
óbvia e que, consequentemente, a metodologia da organização não se revela
eficaz. Mais, o auditor irá também querer perceber se a organização revê esta
identificação caso as questões e os requisitos se alterem.
34
Deste modo, o auditor irá avaliar se os princípios que constam na política
estão efetivamente suportados por objetivos mensuráveis, se os requisitos
identificados estão a ser tomados em consideração, se estão a ser
acompanhados, e, em caso de desvio, se estão a ser desencadeadas ações.
A norma aprofunda também agora a questão do planeamento para atingir os
objetivos e reforça que a organização deve determinar:
as ações a empreender para os atingir;
os recursos necessários;
a responsabilidade associada;
o prazo; e
a forma de avaliação dos resultados.
6.3. O planeamento das alterações é outro dos aspetos que, embora já estivesse
Planeamento presente na versão de 2008, agora foi reforçado neste referencial dando
das alterações origem a uma cláusula individualizada.
Assim, sempre que ocorram situações que careçam de introduzir alterações
no sistema de gestão da qualidade, estas devem ser planeadas de modo a
assegurar que a sua integridade se mantém.
Ao levar a cabo estas alterações, deve ser tido em consideração
os objetivos das alterações e as suas potenciais consequências;
que é assegurada a integridade do sistema de gestão da qualidade;
a disponibilidade dos recursos necessários;
a atribuição de responsabilidades e autoridades.
Nem sempre será possível avaliar a implementação desta cláusula uma vez
que tal só poderá ser feito caso existam alterações com impacto no sistema
de gestão da qualidade. Exemplos disso, são alterações de requisitos legais,
alterações de local, alterações de layouts na produção, novos equipamentos,
ausências prolongadas de pessoas com funções-chave, entre outras.
O auditor irá assim tentar perceber se ocorreram ou se se avizinham
alterações e de que modo estas foram conduzidas de forma controlada. Irá
também tentar perceber se, durante este período, o sistema se manteve
íntegro e eficaz. Poderá ver isto, entre outra informação, pela continuidade na
aplicação das metodologias definidas pelo SGQ, pelos resultados do controlo
do produto, pelas reclamações, ou pela monitorização dos objetivos.
A experiência de auditoria mostra que muitas vezes se identificam falhas
no planeamento devido ao impacto negativo sentido no sistema, nos seus
processos e/ou na eficácia do sistema.
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A presente versão da norma compila nesta secção as diversas cláusulas que suportam a operação do sistema,
nomeadamente recursos (pessoas, infraestruturas, ambiente de trabalho, equipamentos de monitorização e medição,
conhecimento organizacional), competência, consciencialização, e documentação.
7.1.2 Pessoas
A organização deve identificar as competências bem como assegurar que se
encontram disponíveis as pessoas necessárias para a eficaz implementação,
operacionalização e o controlo dos seus processos.
Em termos de implementação e auditoria não haverá grandes diferenças de
abordagem face à versão anterior.
7.1.3 Infraestrutura
À semelhança da cláusula 6.3 da versão de 2008, a organização deve
identificar, disponibilizar e manter as infraestruturas necessárias para
a operacionalização dos seus processos e para obter a conformidade
de produtos e serviços. É importante reforçar que os requisitos para
infraestrutura estão focados naqueles que permitem a operação eficaz
dos processos, sendo que os exemplos são basicamente os mesmos que
constavam na versão de 2008, e são função dos produtos / serviços incluídos
no âmbito do SGQ:
a) edifícios e meios associados;
b) equipamentos, incluindo hardware e software;
c) recursos de transportes;
d) tecnologia de informação e comunicação.
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Sempre que sejam efetuadas medições, a organização deverá utilizar
equipamentos de medição. Nestes casos, e quando a rastreabilidade da
medição for considerada relevante, o equipamento de medição deve ser:
a) calibrado e/ou verificado em intervalos planeados ou antes
da utilização face a padrões de medição rastreáveis a padrões
internacionais ou nacionais. Na ausência de tais padrões, devem ser
mantidos registos da base utilizada para calibração e/ou verificação;
b) identificado para permitir determinar o estado de calibração ou
verificação;
c) protegido de ajustamentos, danos e deterioração que possam
invalidar a calibração e os subsequentes resultados de medição.
Esta parte da cláusula reflete os requisitos do ponto 7.6 da versão anterior da
norma relativamente a equipamentos de monitorização e medição.
Na eventualidade de se detetar um equipamento de medição não apto para o
propósito, a organização deve empreender ações adequadas, e os resultados
anteriores devem ser revistos para avaliar se a sua validade foi adversamente
afetada.
O auditor irá assim avaliar quais as medições que são efetuadas, com que
equipamentos são feitas estas medições, se a rastreabilidade é ou não um
requisito, e qual o tipo de controlo a que estes equipamentos foram sujeitos,
bem como as ações desencadeadas em função dos resultados dos controlos.
40
Uma vez que a única informação documentada que aqui é requerida são as
evidências das competências, não é requerido que a organização documente
outras situações tais como requisitos para a função, plano de formação, etc.
O facto de o fazer poderá, no entanto, ser uma mais-valia para a organização.
Em sede de auditoria, o auditor irá tentar perceber de que modo a
organização está a gerir as competências dos seus colaboradores. Tal poderá
ser feito, entre outros:
analisando eventuais descritivos funcionais onde poderão estar
identificadas a competências requeridas;
avaliando os registos das competências;
procurando perceber a forma são idêntificadas as necessidades de
ações de formação ou outras ações, e de que modo os objetivos
estabelecidos para essas ações estão alinhados com as competências
requeridas para as funções;
procurando perceber de que forma as causas identificadas para
eventuais situações de não conformidade (incluindo reclamações) são
consideradas na identificação de necessidades de formação;
procurando perceber de que modo a eficácia das formações foi avaliada
e considerada;
conversando com os colaboradores e avaliando o seu desempenho de
modo a perceber se estes reúnem as competências necessárias para as
funções que executam.
7.3. Apesar de nesta versão lhe ter sido dada uma maior ênfase, a questão da
Consciencialização consciencialização já estava prevista na cláusula 6.2.2 da versão de 2008.
É requerido que a organização assegure que as pessoas que trabalham sob
o controlo da organização (e não apenas as que trabalham na organização)
estejam cientes:
a) dos princípios assumidos na política da qualidade;
b) dos objetivos da qualidade definidos;
c) da forma como contribuem para a eficácia do sistema de gestão da
qualidade, incluindo dos benefícios da sua melhoria do desempenho;
d) das consequências da não conformidade com os requisitos
estabelecidos pela organização.
Esta é uma das cláusulas cuja conformidade se conclui pela não existência de
não conformidades, sendo a entrevista dos colaboradores a forma privilegiada
para o avaliar.
42
Ao longo da evolução do referencial ISO 9001, tem-se verificado uma
7.5.
Informação diminuição da carga documental requerida de forma explícita pelo referencial,
documentada devendo a documentação de suporte à implementação dos requisitos do
referencial ser ajustada à realidade de cada organização.
O termo “informação documentada” vem substituir o termo “documento”
e “registo” anteriormente usados. Trata-se da informação (relevante para
a organização) que necessita ser controlada, e respetivo meio de suporte.
Pode dizer respeito à informação criada de modo a suportar a operação da
organização (documentação) ou evidências de resultados atingidos (registos).
A título orientativo, quando a norma fala no termo “manter informação
documentada” refere-se a documentos, e quando fala no termo “reter
informação documentada” refere-se a registos.
44
O auditor não irá procurar ver listas de distribuição de documentos nem
registos de assinaturas de colaboradores a evidenciar que os receberam. A
eficácia do processo de controlo de informação será avaliada ao longo de toda
a auditoria. A título de exemplo, o auditor:
poderá registar a referência e versão do documento que o colaborador
está a usar na sua atividade (seja ele um procedimento documentado ou
um registo) e depois confirmar mais tarde que aquelas são as versões
que efetivamente estão em vigor;
irá avaliar se, em caso de dúvida, o colaborador consegue aceder
à informação documentada (esteja ela em formato papel ou num
software);
irá avaliar se a organização está a par das mais recentes alterações
introduzidas em termos de legislação e se planeou adequadamente
as alterações a introduzir, de modo a assegurar o seu cumprimento
aquando da entrada em vigor, etc.
46
Maioritariamente a presente secção 8 da norma compila a informação que anteriormente estava na secção 7 e na
cláusula 8.3, não existindo diferenças significativas relativamente à versão anterior.
Trata-se da secção onde são abordadas as principais atividades do negócio da organização e onde se encontram os
requisitos mais específicos do sistema de gestão da qualidade de cada organização.
Esta cláusula prevê que, para passar a fornecer um novo produto ou serviço,
a organização deva assegurar um adequado planeamento e:
determine os requisitos para os produtos e os serviços:
estabeleça os critérios para os processos (a norma não limita aqui que
sejam apenas os processos de realização), bem como para a aceitação
dos produtos e serviços;
determine os recursos necessários para obter a conformidade dos
produtos e serviços;
implemente mecanismos de controlo dos processos de acordo com os
critérios;
determine qual a informação documentada necessária, que mantenha
documentos conforme apropriado, e retenha os registos que permitam
evidenciar a conformidade dos produtos e serviços com os requisitos.
O que é importante aqui é que a organização desenhe como o sistema será
planeado, como vai ser monitorizado, quais são os recursos necessários para
o funcionamento do SGQ e dos seus processos, etc.
8.2. Os requisitos nesta cláusula são muito semelhantes aos da cláusula 7.2 –
Requisitos para
Processos relacionados com os clientes - da norma ISO 9001:2008.
produtos e serviços
48
se existem mecanismos para receber feedback de clientes (ex. retorno
relativo a satisfação ou insatisfação) e se esta informação está a ser
devidamente encaminhada e tratada. Mais ainda, se o cliente recebe
retorno desta informação (ex. evidências de resposta ao cliente no
seguimento de reclamações);
se existem evidências de que, no caso de propriedade do cliente se
ter extraviado ou danificado enquanto se encontrava sobre controlo da
organização, este foi informado e, em conjunto com ele, acordada uma
forma de mitigar os danos;
se existem casos em que foram acordadas com o cliente ações a
desenvolver em caso de algumas situações específicas, e se, caso
afirmativo, estas foram implementadas e/ou comunicadas.
50
levados a cabo todas as atividades relevantes de modo a assegurar que a
organização coloca no mercado produtos ou serviços que vão ao encontro do
pretendido pelas partes interessadas.
De forma explícita não é requerida a existência de informação documentada
para suportar este planeamento. No entanto, se atentarmos na alínea j) desta
cláusula (que refere que a organização deve considerar qual a informação
documentada necessária para demonstrar que foram satisfeitos todos os
requisitos do design e desenvolvimento), é de esperar que esta exista de
modo a conseguir orientar todo o processo.
Para além dos aspetos referidos acima, ao auditar o processo de design e
desenvolvimento, procurar-se-á avaliar se ao longo do processo:
estão previstas e são levadas a cabo todas as etapas relevantes para o
adequado controlo do processo, sendo atribuídas responsabilidades e
autoridades;
estão previstas e são implementadas as diversas etapas de verificação e
validação;
são planeados e disponibilizados os recursos necessários para o processo;
está previsto e são geridas e controladas as interfaces entre os diversos
intervenientes no processo;
são considerados os requisitos para o subsequente fornecimento de
produtos e serviços; e
é considerada qual a informação documentada necessária para
demonstrar que foram satisfeitos todos os requisitos do design e
desenvolvimento.
52
8.3.6. Alterações de design e desenvolvimento
Os requisitos nesta cláusula são essencialmente os mesmos que constam
na cláusula 7.3.7. da ISO 9001:2008, sendo que não existe agora o requisito
de que as alterações de design e desenvolvimento terem que ser verificadas,
validadas e aprovadas antes da implementação.
O auditor poderá consultar informação documentada (registos) que
evidenciem:
eventuais alterações que tenham surgido durante ou após o processo
de design e desenvolvimento;
resultados das análises efetuadas;
autorizações para as alterações;
ações levadas a cabo para assegurar que não ocorre qualquer impacto
adverso sobre a conformidade com os requisitos.
54
por auditorias aos fornecedores, acompanhamento das produções nas
instalações dos fornecedores, receção e avaliação de boletins analíticos,
atividades de inspeção na receção, entre outros.
Não existe requisito explícito nesta cláusula relativamente à necessidade
de informação documentada, no entanto, tendo em consideração que os
critérios têm que ser documentados (ver cláusula 8.4.1), é expetável que os
resultados do controlo também o estejam.
56
organização tenha mecanismos que permitam perceber qual o estado
do produto relativamente aos requisitos de monitorização (ex. aguarda
inspeção, já foi inspecionado e aguarda resultado, conforme, não
conforme). O objetivo será, mais uma vez, evitar uma utilização errada
do produto/serviço.
Rastreabilidade. Existem situações em que, por imperativo legal, por
exigência dos clientes, ou outro, a rastreabilidade se torna um requisito
obrigatório. Nestes casos, a organização deve criar mecanismos
de identificação que permitam acompanhar o produto / serviço ao
longo do seu ciclo de produção / fornecimento (ex. utilização de um
número de lote), devendo manter registos que a permitam suportar
adequadamente.
8.5.4. Preservação
Esta cláusula substitui a cláusula 7.5.5 da ISO 9001:2008 sendo que, de
novo, em vez do produto, a ênfase volta a ser dada nas saídas do processo.
Estas devem ser adequadamente preservadas de modo a assegurar a sua
conformidade com os requisitos aplicáveis.
As atividades de preservação podem, conforme a nota, incluir a identificação,
o manuseamento, o embalamento, o armazenamento, o controlo de
contaminação, a transmissão (ex. de dados ou informação eletrónica), ou o
transporte e a proteção. Basicamente, o auditor irá avaliar se a organização
está a garantir as condições adequadas de modo a assegurar a integridade e
preservação das saídas.
58
8.5.6. Controlo das alterações
Os requisitos expressos nesta nova cláusula do referencial estavam apenas
implícitos nas cláusulas 7.5.1 e 7.5.2 da ISO 9001:2008.
É requerido que, sempre que ocorram alterações na produção ou na
prestação do serviço, estas sejam analisadas de forma crítica e levadas a
cabo de forma controlada de modo a assegurar a continuada conformidade
com os requisitos.
Sempre que tal aconteça, a organização deve reter informação documentada
(registos) que descrevam:
a análise das alterações;
a(s) pessoa(s) que autorizaram as alterações;
quaisquer ações consideradas necessárias.
O auditor irá procurar ver como este requisito está a ser implementado nos
processos a decorrer aquando da auditoria, podendo também testar este
requisito para situações que esteja a rastrear, como por exemplo foi referido
na cláusula 8.5.2. Será importante comparar os resultados registados com
critérios de aceitação documentados no sistema, bem como confirmar que
a descrição de funções da pessoa que autorizou a libertação do produto /
serviço, prevê esta autoridade.
60
8.7. Não sendo obrigatória a existência de um procedimento documentado, os
Controlo de saídas requisitos nesta cláusula são essencialmente os mesmos que constam na
não conformes cláusula 8.3 – controlo de produto não conforme da ISO 9001:2008, sendo
que, mais uma vez, o termo “produto” é substituído pelo termo “saídas”.
A essência desta cláusula reside em evitar o uso indevido de produtos /
serviços que não dão cumprimento aos requisitos aplicáveis, a menos que
corrigidos (de modo a ficarem conformes) ou devidamente autorizados.
Assim, face a situações de “saídas” não conformes, a organização pode,
conforme adequado:
proceder a correções de modo a repor a situação conforme. Neste caso,
devem sempre existir evidências de que a conformidade foi de novo
avaliada e confirmada após a correção;
identificar de modo a evitar a utilização, devolver, ou suspender a
utilização/fornecimento;
informar o cliente; ou
obter a autorização de aceitação sob derrogação.
62
Maioritariamente, a presente secção 9 da norma compila a informação que anteriormente estava nas cláusulas 8.2, 8.4
e 5.6, não existindo diferenças significativas relativamente à versão anterior.
Trata-se da secção onde são abordadas as principais atividades ao nível da avaliação de desempenho no que respeita à
avaliação da satisfação dos clientes, conformidade dos produtos / serviços, análise de dados, e revisão pela gestão.
O auditor irá ainda avaliar a forma como o feedback do cliente foi analisado e,
caso necessário, tratado, de modo a ir ao encontro da satisfação do cliente
ou identificar oportunidades. Exemplos típicos são as demonstrações de
insatisfação ou as sugestões que, por vezes, surgem nos inquéritos de
avaliação de satisfação.
64
9.2. O auditor irá avaliar se estes objetivos estão a ser considerados, não
Auditoria interna sendo expectável que uma auditoria interna se resuma à avaliação da
implementação das práticas definidas.
Para cada uma das auditorias previstas, devem ser definidos os critérios e
o âmbito. Recorde-se que por critérios de auditoria se considera o conjunto
de políticas, procedimentos ou requisitos usados como referência (isto é,
o que é que se vai avaliar se está a ser cumprido) e por âmbito de auditoria
a extensão e fronteiras de uma auditoria (isto é, atividades, processos, e
locais).
9.3. A revisão pela gestão consiste numa avaliação, levada a cabo a intervalos
Revisão pela gestão
planeados, da pertinência, adequação e eficácia do sistema de gestão da
qualidade em ir ao encontro dos propósitos da organização e da sua política.
A definição da frequência estabelecida para a revisão do sistema deverá ser
adequada de modo a permitir a análise crítica da informação disponível e
tomar em consideração requisitos acordados com organismos de certificação
(tipicamente é requerido uma frequência no mínino anual).
66
A informação que deve ser analisada em sede de revisão pela gestão inclui
(mas não se limita a):
acompanhamento de ações definidas nas anteriores revisões pela
gestão;
alterações (internas ou externas) relevantes para o sistema de gestão
da qualidade (ex. alterações de requisitos legais, novos mercados de
exportação, mudanças de instalações, alterações de layout, alterações
organizacionais, entre outras);
acompanhamento dos objetivos da qualidade definidos;
acompanhamento do desempenho dos processos (ex.
acompanhamento dos indicadores dos processos);
avaliação da conformidade dos produtos e serviços (ex. avaliação do
tratamento dos dados relativos à conformidade dos produtos);
acompanhamento dos resultados de monitorização e medição (ex.
avaliação do grau de conformidade de alguns parâmetros do processo
relevantes);
informação relativa à satisfação dos clientes bem como retorno de
informação de outras partes interessadas relevantes (ex. resultados de
inquéritos, reclamações, sugestões, etc.);
avaliação dos resultados das auditorias (ex. principais conclusões,
evoluções positivas, áreas / temas que carecem de ações de melhoria);
avaliação do desempenho dos fornecedores (ex. avaliação do índice de
avaliação dos fornecedores, análise dos fornecedores que causam mais
problemas, principais problemas causados por fornecedores, etc.);
avaliação da adequação dos recursos (ex. avaliação da quantidade e
competência dos recursos humanos, avaliação de indices de avarias
de equipamentos, avaliação de necessidade de novos equipamentos,
avaliação da adequabilidade das infraestruturas, etc.);
avaliação da eficácia das ações para tratar os riscos e oportunidades
tal como previsto na cláusula 6.1 (ex. eficácia em termos de riscos,
sucesso na eliminação de fontes de riscos, sucesso na exploração de
oportunidades, etc.);
análise de oportunidades de melhoria.
O auditor irá tentar perceber que, efetivamente, toda esta informação foi
analisada pela gestão de topo e que, com base nela, foram tomadas decisões
e definidas ações. Tal poderá ser feito consultando registos disponíveis (ex.
relatório com tratamento da informação relativa a toda esta informação,
atas de reunião que detalhem a informação, apresentações de cada um
dos gestores de processo que evidenciem que toda esta informação é
contemplada), ou conversando com a gestão de topo no sentido de avaliar
o seu grau de envolvimento e conhecimento dos dados previstos como
entrada.
68
GUIA INTERPRETATIVO ISO 9001:2015 69
10.
MELHORIA
70
10.1. Sendo este o foco do referencial ISO 9001, a organização deve de forma
Generalidades continuada procurar desenvolver ações de melhoria ao nível dos produtos,
serviços e sistema que permitam ir ao encontro dos requisitos dos clientes e
aumentar a sua satisfação.
Tais melhorias podem incluir correções e ações corretivas, mas também
inovações, mudanças disruptivas, reorganizações, entre outros. As organizações
devem conseguir evidenciar que procuram ativamente oportunidades de melhoria
dos seus processos, produtos e serviços, bem como do desempenho do Sistema
de Gestão da Qualidade.
10.2. Não existem, nesta cláusula, diferenças significativas relativamente aos requisitos
Não conformidade expressos nas cláusulas 8.3 e 8.5.2 da ISO 9001:2008. Assim, face a uma
e ação corretiva situação de não conformidade identificada pela empresa ou a uma reclamação de
um cliente, a organização deverá:
sempre que possível, desencadear ações para controlar a situação e
repor a normalidade (ações de correção), bem como para lidar com as
consequências. O requisito de avaliar as consequências é novo e evidencia
o reconhecimento de que nem todas as falhas podem apresentar o mesmo
risco;
analisar a situação de não conformidade, identificar as suas possíveis
causas, e, sempre que necessário, definir e implementar ações corretivas
que evitem a sua repetição. Deverá ser avaliada a eficácia dessas ações
com base na ocorrência (ou não) de situações da mesma natureza, sendo
agora também requerido que, caso necessário, a organização atualize os
riscos e as oportunidades identificadas durante o planeamento e que efetue
alterações ao sistema de gestão da qualidade;
manter registos das não conformidades (incluindo reclamações), bem como
das ações desencadeadas e resultados das ações corretivas.
O auditor irá querer avaliar a forma como a organização enquadrou e tratou no
seu sistema situações de não conformidade identificadas. Para isso, irá consultar
registos bem como avaliar a eficácia de ações que tenham sido definidas
anteriormente.
A
NÇ QM
ERA S
LID
4.1; 4.2; 43
MENTO
CLIENTES CLIENTES
AVALIAÇÃO DE
DESEMPENHO
Estabelecer
e outras partes contexto SATISFAÇÃO
definir partes
interessadas
PLANEA
interessadas
relevantes de QMS PRODUTOS E
REQUISITOS SERVIÇOS
PROCESSOS DE APOIO
GUIA INTERPRETATIVO ISO 9001:2015 71
11.
CONCLUSÕES
72
COM ESTE DOCUMENTO, A
SGS ESPERA TER CLARIFICADO
OS REQUISITOS DESTE
REFERENCIAL E AJUDADO AS
EMPRESAS A IMPLEMENTAR E
GERIR O SEU SGQ DE ACORDO
COM A ISO 9001:2015.
É importante notar que, apesar das alterações em termos de estrutura e
terminologia, isto não significa que uma organização tenha que abandonar
metodologias e documentos definidos de acordo com anteriores versões
do referencial e muito menos alterar codificações ou nome de modo a ir ao
encontro das novas cláusulas da ISO 9001:2015.
74
ISO 9000:2015. QUALITY MANAGEMENT SYSTEMS - FUNDAMENTALS AND VOCABULARY
ISO 9001:2015 – WHAT YOU NEED TO KNOW. HELPING YOU TO BETTER UNDERSTAND THE CONTENTS AND IMPLICATIONS
OF THE CHANGES TO QUALITY MANAGEMENT SYSTEM REQUIREMENTS IN ISO 9001:2015, SGS UK, 2015
ISO 9001:2015 – UNDERSTANDING THE INTERNATIONAL STANDARD, THE CHARTERED QUALITY INSTITUTE (CQI), UK, 2015
IAF ID 9:2015 - TRANSITION PLANNING GUIDANCE FOR ISO 9001:2015, ISSUE 1, 2015
WWW.ISO.ORG
WWW.ISO.ORG/TC176/SC02/PUBLIC
WWW.ISO.ORG/TC176/ISO9001AUDITINGPRACTICESGROUP