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Publicado por
DNV GL Business Assurance
Índice
Objetivo do módulo
Objetivos de aprendizagem
Introdução
Através dos seus membros e partes interessadas, a visão da ISO para 2015 é ser o
fornecedor líder mundial de alta qualidade, globalmente relevante, de normas
internacionais voluntárias. As normas ISO trazem benefícios tecnológicos,
econômicos e sociais.
“Garantir que a gestão da qualidade seja vista como muito mais do que uma
certificação (…) e que ela realmente ajude as organizações a alcançarem o sucesso
duradouro.”
A ISO não decide quando desenvolver uma nova norma. Pelo contrário, a ISO está
atenta e responde às solicitações da indústria ou outras partes interessadas como,
por exemplo, grupos de consumidores. Tipicamente, um setor ou grupo industrial
comunica a necessidade de uma norma ao seu membro nacional, que escala a
solicitação à organização ISO.
A partir de agora, todos os termos e estruturadas dos sistemas de gestão ISO serão
ainda mais compatíveis: todas elas terão a mesma “cara e jeito”.
Este conceito valerá para todas as novas normas e para as futuras revisões das
normas existentes.
parte interessada
pessoa ou organização que pode afetar, ser afetada, ou se perceber afetada por
uma decisão ou atividade
risco
efeito da incerteza
Nota 1: um efeito é um desvio do esperado – positivo ou negativo.
Nota 2: incerteza é o estado, ainda que parcial, de deficiência de informação, de compreensão ou de
conhecimento relacionado a um evento, sua consequência ou sua probabilidade.
competência
capacidade de aplicar conhecimento e habilidades para alcançar resultados
pretendidos
informação documentada
informação que se requer que seja controlada e mantida por uma organização e o
meio no qual está contida
Nota 1: informação documentada pode estar e, qualquer formato ou meio e pode ser proveniente de
qualquer fonte.
Nota 2: informação documentada pode se referir a: sistema de gestão, incluindo processos
relacionados; informação criada para a organização operar; evidência de resultados alcançados
(registros).
desempenho
resultado mensurável
Nota 1: desempenho pode se relacionar tanto a constatações quantitativas como qualitativas.
Nota 2: desempenho pode se relacionar à gestão de atividades, processos, produtos, serviços,
sistemas ou organizações.
monitoramento
determinação da situação de um sistema, um processo, um produto, um serviço ou
uma atividade
Nota 1: para determinação da situação pode haver a necessidade de verificar, supervisionar ou
observar criticamente.
Nota 2: monitoramento é geralmente a determinação da situação de um objeto, realizada em estágios
ou em diferentes momentos.
Nota 3: esse termo é um dos termos comuns e definições fundamentais das normas ISO de sistemas
de gestão apresentadas no Anexo SL do Suplemento consolidado ISO da Diretiva ISO/IEC Parte 1. A
definição original e a Nota 1 foram modificadas e a Nota 2 foi adicionada.
medição
processo para determinar um valor
Como indicado anteriormente (página 5), o Comitê Técnico ISO 176/SC 2 declarou a
sua visão para a ISO 9001 e ISO 9004:
O papel central dos sistemas de gestão da qualidade, como uma base para o
componente de crescimento econômico da agenda de sustentabilidade, tem sido
frequentemente negligenciado, sendo que nos últimos anos atenção vem sendo
dada a elementos mais tópicos de integridade ambiental e equidade social. Também
se pode dizer que a contribuição dos dois outros componentes de desempenho
econômico foi negligenciada pela sociedade e mundo empresarial.
Outro exemplo tangível é a nova norma ISO 14001, que contém requisitos
relacionados ao desenvolvimento sustentado da organização, como:
relatório e comunicação externa;
perspectiva do ciclo de vida.
Novamente, numa primeira análise, a cláusula 5 parece ser apenas uma repetição
do que veio antes – política, papéis, responsabilidades e autoridades
organizacionais, etc. Entretanto, há um destaque para a liderança, não apenas a
gestão. Através de um exame mais detalhado há mais ainda: a alta direção tem
agora um maior envolvimento no sistema de gestão.
Ela deve garantir que os requisitos do sistema de gestão sejam integrados aos
processos de negócio da organização – o sistema de gestão não é apenas um
empilhamento de requisitos.
Além disso, a alta direção deve demonstrar seu comprometimento para que o
sistema de gestão alcance seus resultados desejados e tenha os recursos
necessários. Ainda, ela precisa informar às pessoas que o sistema de gestão é
importante e que todos devem participar da sua implementação eficaz. O
envolvimento da alta direção no sistema de gestão agora é explícito e ‘mão na
massa’.
Duração: 30 min.
Algumas das tarefas ainda podem ser delegadas a outras pessoas (por exemplo, a
um representante da direção). Entretanto quando aparecerem palavras como
‘demonstrar’, ‘promover’, ‘engajar’ e ‘responsabilizar-se por’, as atividades não
podem ser delegadas e devem ser realizadas pela alta direção.
Para garantir que os requisitos do sistema de gestão sejam parte integrante dos
processos da organização e os objetivos relacionados à decisão estratégica e política
sejam alcançados, a HLS coloca ênfase nos objetivos e no planejamento para
alcançar esses objetivos. Isso é explicado na cláusula 6.2, que declara:
Adote uma visão mais ampla e olhe além das paredes da sua empresa.
Esses itens serão a entrada para a cláusula 6.1 onde a empresa precisa determinar
quais são as ameaças e oportunidades relacionadas aos objetivos que ela pretende
alcançar.
A segunda questão que devemos nos fazer é: por que pensamento baseado em
risco?
A HLS exige que a organização estabeleça quais questões externas e internas são
relevantes para os seus objetivos e têm uma influência na capacidade da
organização em alcançar os resultados planejados do seu sistema de gestão XXX.
A figura abaixo fornece informações das questões internas que devem ser
consideradas.
Duração: 20 min.
A cláusula 7 não está contemplada nesta visão geral, uma vez que descreve os
processos de apoio que não são parte do processo primário.
A DNV GL define gestão de risco como um processo para garantir que todos os
riscos significativos sejam identificados, priorizados e gerenciados
eficazmente.
risco operacional;
risco financeiro;
risco estratégico;
risco de perigos.
Riscos operacionais:
Quais são os três que você considera mais importantes? Perceba que eles podem
ser diferentes de acordo com a organização.
ESTRUTURA PROCESSO
Obviamente a HLS faz alusão a uma possível metodologia – a sua utilização não é
obrigatória.
A figura abaixo indica as diferentes etapas que uma organização precisa adotar ao
utilizar a mentalidade de risco:
• primeiramente, determinar o contexto interno e
externo e as partes interessadas relevantes;
• conduzir uma avaliação de riscos;
• isto deve gerar resultados contendo
oportunidades e ameaças;
• integrar as ações nos seus processos de
negócio;
• medir e avaliar os resultados das suas ações.
Riscos e oportunidades são definidos como ‘questões’ na HLS e ISO 9001 & 14001.
Matrizes de risco
Leia a história abaixo e indique se há uma não conformidade e contra qual cláusula
da HLS (duração: 20 min).
O auditor investiga como uma oportunidade identificada está sendo tratada dentro
da organização. O auditor investiga as diferentes etapas adotadas pela organização
para considerar esta questão. O auditor recebe uma redação objetiva do
departamento da qualidade, reforçada pela direção. O auditor observa que o
objetivo foi definido, bem como cronograma para conclusão, quem é responsável
pelo alcance do objetivo e a forma com o objetivo será monitorado numa base
bimestral. Quando perguntado sobre os recursos adicionais necessários para isso, o
gerente responsável responde: “Nenhum recurso adicional, de nenhuma forma, é
necessário para alcançar esta meta: basta que as pessoas envolvidas prestem
atenção. Nós enviamos o objetivo a todos os processos envolvidos e confiamos que
eles serão capazes de implementá-lo de forma adequada”.
O requisito de apoio final irá gerar muito calor, mas pouca luz – informação
documentada.
Conscientização
Se uma disciplina (ISO 9001 ou ISO 14001) considerar que eles são necessários,
então eles aparecerão na norma XXX, provavelmente na cláusula 8 Operação.
Entretanto, se eles não forem um requisito, mas a organização decidir que precisa
deles, essa decisão caberá à organização.
A estrutura HLS tem um requisito específico para a gestão de mudanças – por que
isso? A gestão de mudanças é considerada na clausula 8.1 Planejamento e controle
operacionais (HLS – para todas as normas).
8 Operação
Isso inclui tanto os processos internos quanto os terceirizados. Esta gestão global
de processos inclui ter critérios de processo, controlar os processos dentro dos
critérios, controlar as mudanças planejadas e considerar as mudanças não
desejadas de acordo com a necessidade.
Esta é a menor cláusula, porque é aqui onde estará a maior parte dos requisitos de
cada disciplina (XXX). É também onde o modelo genérico de sistema de gestão se
tornará mais específico da disciplina. Então, aonde irão os requisitos nesta estrutura
de alto nível? Por exemplo, na ISO 9001:2008, 7.3.4 Análise crítica de projeto e
desenvolvimento, e na ISO 14001:2004, 4.4.7 Preparação e resposta a emergências
– ‘o negócio’. Tudo o que estiver no coração do sistema de gestão XXX– ‘o negócio’
– estará nesta cláusula 8.
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PROIBIDA A REPRODUÇÃO sem permissão escrita
Module on The High Level Structure rev.1
Observações importantes para os auditores:
Plano de auditoria
Empresa Local auditoria
Id. auditoria Data auditoria
Rep. direção Critério
Auditor líder Membros
equipe
auditoria
Escopo
Área de foco
Horário Atividade Auditor
Estamos cuidando do nosso pessoal para que eles possam fazer bem o seu
trabalho e motivando-os a permanecer?
Estamos protegendo nossa reputação e nossas marcas?
Estamos gerenciando bem os recursos naturais de modo que não sejam geradas
multas ou publicidade negativa que afetariam a nossa organização?
Estamos operando de modo a não nos expormos a processos judiciais?
Estamos bem organizados de modo a alocarmos as responsabilidades nos níveis
corretos e que nos permita comunicar isso eficazmente?
Somos competitivos porque entendemos as mudanças, tendências e atitudes
relacionadas aos nossos produtos, negócio, mudança climática, preocupações
com o direito dos consumidores, etc.?
Somos capazes de nos adaptar e inovar em resposta a essas tendências e
atitudes?
Estamos escutando as nossas partes interessadas?
Sabemos quais são as partes interessadas e o que elas esperam de nós?
etc.
O que você aprendeu nesta seção que pode ser aplicado na sua organização? Invista
alguns minutos na redação das suas ideias.
Este estudo de caso foi especialmente desenvolvido para que você seja capaz de
interpretar os novos requisitos da ISO 9001/ISO 14001. O caso foca o
relacionamento entre as cláusulas 4.1, 4.2, 6.1 e capítulo 8 da norma. Você
também utilizará este caso no módulo 2 deste curso de transição.
Escopo:
• alta direção;
• recursos humanos;
• controle corporativo e financeiro;
• projeto e desenvolvimento;
• produção e montagem de bicicletas masculinas e femininas;
• qualidade, meio ambiente e segurança.
Histórico
A Global Bicycle Company foi fundada em 1923 e seguiu como uma empresa
familiar até 2008. Devido à crise econômica, os bancos reduziram a oferta de
crédito para a empresa, que era basicamente utilizado para a gestão de estoque e
peças de reposição de produtos acabados. Com isso, a família que controlava a
empresa não foi capaz de assumir o risco financeiro. Douglas Wheeler, o CEO,
decidiu que a empresa precisava de aporte financeiro e 49% das ações foram
vendidas a uma empresa de investimentos – Avaricious Invest. A empresa de
investimentos está representada no Conselho Fiscal pelo Sr. Borat, enquanto
Outra mudança significativa resultante da crise financeira foi que a empresa investiu
uma considerável quantidade de recursos em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D). O
departamento de P&D se engajou no projeto e desenvolvimento de um novo
conceito de ‘bicicleta elétrica’.
Douglas explica que como as questões de qualidade foram resolvidas, ele está
chateado com o fato de a loja de departamentos não querer testar a nova versão da
bicicleta elétrica. A versão 2.0 é muito mais confiável, a duração da bateria está OK,
mas as vendas não estão como previsto. Ele acredita que o mau relatório de teste
da primeira versão seja a razão pelo atual fracasso de vendas.
Quando você perguntou a ele quais são os principais desafios atuais ele respondeu:
“O longo tempo de entrega das peças produzidas e expedidas da China é um
problema. Eu não consigo contornar isso fazendo grandes pedidos, porque meu
crédito foi reduzido em 75%. Não consigo mais manter altas quantidades em
estoque e, dessa forma, preciso fazer pedidos com mais frequência”.
Direção
Conselho Fiscal
A legislação holandesa descreve que “um terço dos membros do Conselho Fiscal
devem ser designados pelo Comitê dos Trabalhadores, a menos que os demais
membros do Conselho declarem unanimemente que isto não é aceitável”.
Dimitri e John não consideraram a legislação acima como aplicável à GBC. Como
parte da negociação de ações com a Avaricious Invest, Elisabeth Wheeler e Douglas
Wheeler II concordaram com essa posição. Por esse motivo, nenhum representante
do Comitê dos Trabalhadores participa do Conselho Fiscal.
GBC Inc.
Diretoria
CEO
Ger. RH Ger. Vendas Ger. Produção Ger. P&D Ger. Financeiro Ger. QES
Manager Manager
Projetos Montagem TI
especiais final (help desk)
Armazém e
expedição
Serviços
técnicos