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SEGURANÇA DO TRABALHO
Este material abordará sistemas de gestão integrados com o intuito de apresentar requisitos
normativos, formas de elaboração de relatórios técnicos, possíveis não conformidades dos sistemas,
formas de abordagem e ações a serem realizadas para a implantação, a gestão e a manutenção das
normas. Serão apresentadas também formas de monitoramento dos processos dos sistemas de gestão e
análise de resultados.
As NBRs ISO 9001:2015 – Sistema de gestão da qualidade, ISO 14001: 2015 – Sistema de
gestão de meio ambiente e ISO 45001:2018 – Sistema de gestão de saúde e segurança do trabalho
foram elaboradas nos mesmos moldes. Em função disso, elas podem ser apresentadas como uma
norma só, apenas sendo necessário salientar as particularidades de cada uma. Essas normas estão
estruturadas conforme o chamado Anexo SL (estrutura de alto nível).
Grande parte das organizações tem mais de uma norma de sistema de gestão para manter e
certificar. Fazer a gestão de cada uma delas individualmente toma muito tempo e recursos, portanto é
muito comum (e preferível) encontrar um modo que permita integrá-las e combiná-las.
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Essa estrutura de alto nível é organizada a partir de requisitos que vão do número 1 ao 10. O que
poderá ser acrescentado às normas ISO são subcláusulas e textos específicos de cada disciplina ou
segmento, dependendo exclusivamente da norma e do escopo da cada uma.
Neste material, serão apresentados conceitos e princípios dos sistemas de gestão de qualidade,
meio ambiente, saúde e segurança do trabalho e ferramentas a serem utilizadas.
Cláusula Descrição
1 Escopo
2 Referências normativas
3 Termos e definições
4 Contexto da organização
5 Liderança
6 Planejamento
7 Suporte/apoio
8 Operação
9 Avaliação de desempenho
10 Melhoria
Tabela 1 – Anexo SL
Um pouco de cada item do Anexo SL será abordado, e serão detalhados os subitens da ISO 45001.
É preciso destacar que, de qualquer maneira, todos os sistemas de gestão funcionam de modo similar.
A ideia é que se consiga explicar cada item da norma com exemplos práticos para facilitar o
entendimento do assunto e para que você seja capaz de identificar o enquadramento de possíveis não
conformidades em organizações.
Os três primeiros itens do Anexo SL (escopo, referências normativas e termos e definições) são
comuns a todas as normas de sistema de gestão; e, em cada um deles, são apresentadas informações
introdutórias para o entendimento das normas. Recomenda-se a leitura desses itens em cada norma,
pois o conteúdo é extenso e específico para cada contexto de sistema de gestão a ser apresentado.
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Contexto da organização
O Anexo SL organiza, como mostra a figura 1, a estrutura do contexto da organização.
A organização deve considerar todas as questões externas e internas que possam afetá-la na sua
capacidade de alcançar os seus objetivos.
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O escopo do sistema de gestão deve estar documentado e disponível. Neste item, a organização
determina os limites e a aplicabilidade do seu sistema.
É fundamental que se verifique o nível de controle e de influência que a organização exerce sobre
as partes interessadas (atividades, produtos e serviços).
A organização deve garantir que o sistema de gestão esteja implementado, seja mantido e
permaneça em constante evolução.
A organização deve considerar todas as questões externas e internas que possam afetá-la na sua
capacidade de alcançar os seus objetivos.
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O escopo do sistema de gestão deve estar documentado e disponível. Neste item, a organização
determina os limites e a aplicabilidade do seu sistema.
É fundamental que se verifique o nível de controle e de influência que a organização exerce sobre
as partes interessadas (atividades, produtos e serviços).
A organização deve garantir que o sistema de gestão esteja implementado, seja mantido e
permaneça em constante evolução.
Liderança
A liderança é responsável pelo sistema de gestão, conforme citado em todos os subitens do item 5.
Neste novo modelo de norma, exige-se uma postura mais efetiva dela, pois o seu papel é fundamental
para o funcionamento do sistema.
Um ponto importante, quando se fala sobre segurança, envolve a proteção dos trabalhadores
contra represálias. A alta liderança deve garantir que eles se sintam seguros. É muito comum que sintam
medo de reportar algum acontecimento inseguro ou mesmo um acidente por receio de serem
prejudicados.
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A figura 2 apresenta o organograma do item 5, que é o item “liderança”. Ele tem quatro subitens. O
primeiro deles é o 5.1 – Liderança e comprometimento. Ele conta, conforme a NBR 9001, com mais
itens: 5.1.1 Generalidades; e 5.1.2 Foco no cliente. Ao segundo subitem (5.2 Política), estão vinculados
mais dois itens da NBR 9001, quais sejam: 5.2.1 Desenvolvendo a política da qualidade; e 5.2.2
Comunicando a política da qualidade. O terceiro subitem é “papéis, responsabilidades e autoridades”.
Por fim, o quarto subitem, que só é aplicável para a ISO 45001, é: 5.4 Consulta e participação dos
trabalhadores.
Um dos itens mais relevantes e que vem com mais força na nova ISSO 45001 é este. A alta direção
deve mostrar total liderança e comprometimento com o sistema de gestão.
5.2. Política
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A alta direção é responsável por elaborar uma política que abranja todos os requisitos necessários
da norma.
Cada colaborador deve conhecer o seu papel e a sua responsabilidade dentro da organização,
incluindo diretores e gerentes. Essa responsabilidade deve constar como informação documentada,
podendo estar presente na descrição de cargo e em procedimentos operacionais. Essa informação deve
ser divulgada para todos os níveis da organização.
Quanto à alta liderança, ela deve estar ciente de sua responsabilidade em prestar contas aos
sistemas de gestão.
Na área de segurança, pode-se, por exemplo, citar a necessidade de orientação a respeito do relato
de incidentes ou situações de risco.
Para que se tenha um sistema de gestão eficaz, é fundamental que os colaboradores, incluindo
contratados, sejam consultados e que participem do planejamento, da implementação e da avaliação de
desempenho e de ações de melhorias do sistema.
É importante que se construa um canal aberto com os colaboradores, sem retaliações e com foco
nos processos (não nas pessoas).
A figura 2 apresenta o organograma do item 5, que é o item “liderança”. Ele tem quatro subitens. O
primeiro deles é o 5.1 – Liderança e comprometimento. Ele conta, conforme a NBR 9001, com mais
itens: 5.1.1 Generalidades; e 5.1.2 Foco no cliente. Ao segundo subitem (5.2 Política), estão vinculados
mais dois itens da NBR 9001, quais sejam: 5.2.1 Desenvolvendo a política da qualidade; e 5.2.2
Comunicando a política da qualidade. O terceiro subitem é “papéis, responsabilidades e autoridades”.
Por fim, o quarto subitem, que só é aplicável para a ISO 45001, é: 5.4 Consulta e participação dos
trabalhadores.
Um dos itens mais relevantes e que vem com mais força na nova ISSO 45001 é este. A alta direção
deve mostrar total liderança e comprometimento com o sistema de gestão.
5.2. Política
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A alta direção é responsável por elaborar uma política que abranja todos os requisitos necessários
da norma.
Cada colaborador deve conhecer o seu papel e a sua responsabilidade dentro da organização,
incluindo diretores e gerentes. Essa responsabilidade deve constar como informação documentada,
podendo estar presente na descrição de cargo e em procedimentos operacionais. Essa informação deve
ser divulgada para todos os níveis da organização.
Quanto à alta liderança, ela deve estar ciente de sua responsabilidade em prestar contas aos
sistemas de gestão.
Na área de segurança, pode-se, por exemplo, citar a necessidade de orientação a respeito do relato
de incidentes ou situações de risco.
Para que se tenha um sistema de gestão eficaz, é fundamental que os colaboradores, incluindo
contratados, sejam consultados e que participem do planejamento, da implementação e da avaliação de
desempenho e de ações de melhorias do sistema.
É importante que se construa um canal aberto com os colaboradores, sem retaliações e com foco
nos processos (não nas pessoas).
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Planejamento
Veja a figura 3. Ela apresenta o item “planejamento” do Anexo SL.
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A figura 3 apresenta o item “planejamento” do Anexo SL. A ele, estão vinculados dois itens comuns
a todas normas, que são: 6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades; e 6.2 Objetivos e planejamento
para atingi-los. Além deles, há mais um, somente aplicável à ISO 9001, que é: 6.3 Planejamento de
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mudanças.
O item 6.1 se desdobra em subitens para a norma de meio ambiente e segurança. Para meio
ambiente, temos: 6.1.1 Generalidades; 6.1.2 Aspectos ambientais; 6.1.3 Requisitos legais e outros
requisitos; e 6.1.4 Planejamento de ações. Para segurança e saúde, temos somente 6.1.2, que é
identificação de perigos e avaliação de riscos e oportunidades.
O item 6.2 abre-se para meio ambiente em: 6.2.1 Objetivos ambientais; e 6.2.2 Planejamento de
ações para alcançar os objetivos ambientais. Para saúde e segurança, os itens se desdobram em: 6.2.1
Objetivos de SST; e 6.2.2 Planejamento para alcançar os objetivos de SST.
A figura 3 apresenta o item “planejamento” do Anexo SL. A ele, estão vinculados dois itens comuns
a todas normas, que são: 6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades; e 6.2 Objetivos e planejamento
para atingi-los. Além deles, há mais um, somente aplicável à ISO 9001, que é: 6.3 Planejamento de
mudanças.
O item 6.1 se desdobra em subitens para a norma de meio ambiente e segurança. Para meio
ambiente, temos: 6.1.1 Generalidades; 6.1.2 Aspectos ambientais; 6.1.3 Requisitos legais e outros
requisitos; e 6.1.4 Planejamento de ações. Para segurança e saúde, temos somente 6.1.2, que é
identificação de perigos e avaliação de riscos e oportunidades.
O item 6.2 abre-se para meio ambiente em: 6.2.1 Objetivos ambientais; e 6.2.2 Planejamento de
ações para alcançar os objetivos ambientais. Para saúde e segurança, os itens se desdobram em: 6.2.1
Objetivos de SST; e 6.2.2 Planejamento para alcançar os objetivos de SST.
Suporte/apoio
Veja a figura 4. Ela apresenta o item “suporte/apoio” do Anexo SL.
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O item 7 se divide em cinco itens, aplicáveis a todas normas, quais sejam: 7.1 Recursos; 7.2
Competência; 7.3 Conscientização; 7.4 Comunicação; e 7.5 Informação documentada. O item 7.5 se
abre em: 7.5.1 Generalidades; 7.5.2 Criando e atualizando; e 7.5.3 Controle da informação
documentada.
Dentro do item 7.1, para a norma de qualidade, há mais subitens, quais sejam: 7.1.1
Generalidades; 7.1.2 Pessoas; 7.1.3 Infraestrutura; 7.1.4 Ambiente para operação de processos; 7.1.5
Recursos de monitoramento e medição; e 7.1.6 Conhecimento organizacional.
No item 7.4, também há duas aberturas. Para meio ambiente, temos: 7.4.1 Generalidades; 7.4.2
Comunicação interna; e 7.4.3 Comunicação externa. Para segurança e saúde, temos: 7.4.1
Generalidades; 7.4.2 Comunicação interna; e 7.4.3 Comunicação externa.
O item 7 se divide em cinco itens, aplicáveis a todas normas, quais sejam: 7.1 Recursos; 7.2
Competência; 7.3 Conscientização; 7.4 Comunicação; e 7.5 Informação documentada. O item 7.5 se
abre em: 7.5.1 Generalidades; 7.5.2 Criando e atualizando; e 7.5.3 Controle da informação
documentada.
Dentro do item 7.1, para a norma de qualidade, há mais subitens, quais sejam: 7.1.1
Generalidades; 7.1.2 Pessoas; 7.1.3 Infraestrutura; 7.1.4 Ambiente para operação de processos; 7.1.5
Recursos de monitoramento e medição; e 7.1.6 Conhecimento organizacional.
No item 7.4, também há duas aberturas. Para meio ambiente, temos: 7.4.1 Generalidades; 7.4.2
Comunicação interna; e 7.4.3 Comunicação externa. Para segurança e saúde, temos: 7.4.1
Generalidades; 7.4.2 Comunicação interna; e 7.4.3 Comunicação externa.
7.1. Recursos
A organização deve prover os recursos necessários para implementar, manter e garantir a melhoria
contínua do sistema de gestão.
7.2. Competência
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O colaborador deve ter competência para identificar os riscos a que ele e os seus colegas estão
submetidos. Ele deve receber treinamentos e capacitações para garantir uma percepção de risco
apurada que garanta a alimentação do sistema de gestão e a geração de um alto grau de cultura
prevencionista.
7.3. Conscientização
Os colaboradores devem estar cientes da sua contribuição para a eficácia do sistema de gestão. A
ISO 45001 tem bastante foco neste ponto. Seu intuito é sensibilizar o colaborador para que realmente
entenda o seu papel. Ele precisa, por exemplo, conhecer o seu direito de recusa em caso de trabalho
que não seja considerado seguro.
7.4. Comunicação
Outro ponto fundamental é a garantia de uma comunicação externa eficaz, como o recebimento de
comunicações pertinentes oriundas de partes interessadas externas, sua documentação e a resposta a
elas. Exemplo disso seriam notificações recebidas pelo Ministério do Trabalho.
Para garantir que sejam utilizadas sempre as versões mais atuais dos documentos, a organização
deve controlá-los sistematicamente. Ela pode fazer isso por meio da chamada lista mestra.
A organização também deve garantir que todos seus registros sejam e permaneçam legíveis,
identificáveis e rastreáveis. Exemplos de registros são as listas de presenças de treinamentos.
Operação
Veja a figura 5. Ela apresenta o item “operação”, do Anexo SL.
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O item 8 chama-se “operação” e tem o único elemento em comum a todas normas: 8.1
Planejamento e controle operacionais. O resto do organograma se abre bastante.
Para segurança, temos a abertura dos itens: 8.1.1 Generalidades; 8.1.2 Eliminando perigos e
reduzindo riscos de SST; 8.1.3 Gestão de mudanças; e 8.1.4 Aquisição. O item 8.2 (“Preparação e
resposta à emergência”) se repete apenas para meio ambiente e segurança.
Todos os itens citados são referentes à norma de qualidade: 8.2.1 Comunicação com o cliente;
8.2.2 Determinação de requisitos relativos a produtos e serviços; 8.2.3 Análise crítica de requisitos
relativos a produtos e serviços; 8.2.4 Mudanças nos requisitos para produtos e serviços; 8.3 Projeto e
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8.4. Controle de processos, produtos e serviços providos externamente; 8.4.1 Generalidades; 8.4.2
Tipo e extensão de controle; 8.4.3 Informação para provedores externos.
8.5 Produção e provisão de serviço; 8.5.1 Controle de produção e provisão de serviço; 8.5.2
Identificação e rastreabilidade; 8.5.3 Propriedade pertencente a clientes ou provedores externos; 8.5.4
Preservação; 8.5.5 Atividade pós-entrega; e 8.5.6 Controle de mudanças.
O item 8 chama-se “operação” e tem o único elemento em comum a todas normas: 8.1
Planejamento e controle operacionais. O resto do organograma se abre bastante.
Para segurança, temos a abertura dos itens: 8.1.1 Generalidades; 8.1.2 Eliminando perigos e
reduzindo riscos de SST; 8.1.3 Gestão de mudanças; e 8.1.4 Aquisição. O item 8.2 (“Preparação e
resposta à emergência”) se repete apenas para meio ambiente e segurança.
Todos os itens citados são referentes à norma de qualidade: 8.2.1 Comunicação com o cliente;
8.2.2 Determinação de requisitos relativos a produtos e serviços; 8.2.3 Análise crítica de requisitos
relativos a produtos e serviços; 8.2.4 Mudanças nos requisitos para produtos e serviços; 8.3 Projeto e
desenvolvimento de produtos e serviços; 8.3.1 Generalidades; 8.3.2 Planejamento de projeto e
desenvolvimento; 8.3.3 Entradas de projeto e desenvolvimento; 8.3.4 Controle de projetos e
desenvolvimento; 8.3.5 Saídas de projeto e desenvolvimento; 8.3.6 Mudanças de projeto e
desenvolvimento.
8.4. Controle de processos, produtos e serviços providos externamente; 8.4.1 Generalidades; 8.4.2
Tipo e extensão de controle; 8.4.3 Informação para provedores externos.
8.5 Produção e provisão de serviço; 8.5.1 Controle de produção e provisão de serviço; 8.5.2
Identificação e rastreabilidade; 8.5.3 Propriedade pertencente a clientes ou provedores externos; 8.5.4
Preservação; 8.5.5 Atividade pós-entrega; e 8.5.6 Controle de mudanças.
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Situações de emergência devem ser simuladas em intervalos planejados, e, quando não houver
uma resposta satisfatória, o processo deve ser revisado.
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Avaliação de desempenho
Veja a figura 6. Ela apresenta o item 9 do Anexo SL.
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O item 9, chamado “Avaliação de desempenho”, divide-se em três partes, que são comuns a todas
as normas: 9.1 Monitoramento, medição análise e avaliação; 9.2 Auditoria interna; e 9.3 Análise crítica. O
item 9.1 se desdobra em: 9.1.1 Generalidades; 9.1.2. Avaliação dos requisitos legais e outros requisitos;
9.1.2 Satisfação do cliente. Por fim, o item 9.1.3, chamado análise e avaliação aplicável somente à
qualidade.
O item 9.3 tem aberturas somente para a norma de qualidade: 9.3.1 Generalidades; 9.3.2 Entradas
de análise crítica pela direção; e 9.3.3 Saídas de análise crítica pela direção.
O item 9, chamado “Avaliação de desempenho”, divide-se em três partes, que são comuns a todas
as normas: 9.1 Monitoramento, medição análise e avaliação; 9.2 Auditoria interna; e 9.3 Análise crítica. O
item 9.1 se desdobra em: 9.1.1 Generalidades aplicáveis a todas normas; 9.1.2. Avaliação dos requisitos
legais e outros requisitos; 9.1.2 Satisfação do cliente. Por fim, o item 9.1.3, chamado análise e avaliação
aplicável somente à qualidade.
O item 9.3 tem aberturas somente para a norma de qualidade: 9.3.1 Generalidades; 9.3.2 Entradas
de análise crítica pela direção; e 9.3.3 Saídas de análise crítica pela direção.
Para garantir que os objetivos e as metas sejam alcançados, são fundamentais o monitoramento e
medições periódicas. Em reuniões mensais, por exemplo, podem-se apresentar e discutir todos os
indicadores.
As organizações podem utilizar inúmeros métodos para manter seu conhecimento no que se refere
ao atendimento dos requisitos legais aplicáveis, os quais devem ser avaliados periodicamente.
Sempre que se verificar uma falha no atendimento do requisito, um plano de ação deve ser
estabelecido visando, mesmo que a longo prazo (quando necessário), ao seu atendimento. O não
atendimento a um requisito legal pode não ser considerado não conformidade do sistema se já estiver
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identificado e se já houver algum tipo de estratégia ou plano de ação disponível para consulta a qualquer
momento.
A organização deve realizar auditorias internas em intervalos planejados para prover informações
sobre o sistema de gestão. O objetivo delas é verificar a conformidade com relação a objetivos, metas e
políticas, além dos requisitos estabelecidos pela própria organização. Com elas, também pode-se
verificar se o sistema está realmente implementado e se é mantido de modo eficaz.
Melhoria
Veja a figura 7. Ela apresenta o item 10 do Anexo SL.
O item 10, "Melhoria", se abre em três itens aplicáveis a todas normas, quais sejam: 10.1
Generalidades; 10.2 Não conformidades e ação corretiva; e 10.3 Melhoria contínua.
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O item 10, "Melhoria", se abre em três itens aplicáveis a todas normas, quais sejam: 10.1
Generalidades; 10.2 Não conformidades e ação corretiva; e 10.3 Melhoria contínua.
10.1. Generalidades
Este item trata sobre as sistemáticas exigidas pela norma sobre as tratativas de incidentes. Todo e
qualquer incidente deve ser registrado e tratado. Um sistema de gestão eficaz analisa todos os
acontecimentos e procura sempre a prevenção.
Deve ser um objetivo permanente a melhoria do sistema de gestão por meio do reforço da cultura
com os colaboradores. Para isso, é preciso promover a participação deles na implementação de ações
de melhoria contínua, comunicar-lhes os resultados pertinentes com relação a isso, manter e reter
informação documentada como evidência.
Com base no que se pode observar do anexo SL nas figuras apresentadas e nos itens comentados,
percebe-se que a estrutura de todas as normas ISO de gestão é igual. Existem apenas algumas
peculiaridades.
Essa organização das normas visa justamente a facilitar o processo de gestão integrado, para que
seja considerado um único item.
fechar janela
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O texto a seguir apresentará a situação da empresa, e, por fim, você refletirá sobre as não
conformidades que deveria apontar.
Situação da empresa
A Azul é uma empresa do ramo alimentício. Ela conta com o apoio de 1,5 mil funcionários e
está iniciando um processo de auditoria interna para verificar a possibilidade de obter uma
certificação ISO 45001.
A área de segurança da empresa Azul parece estar sem foco, somente “apagando incêndios”. A
alta liderança também não parece se preocupar com a segurança e não mostra ter objetivo ou meta
estabelecida para a organização. Ronaldo vive preocupado com a possibilidade de os colaboradores
se acidentarem, mas parece não ter uma visão sistemática e prevencionista.
Na semana anterior, um novo assistente de produção foi contratado. Ele acabou por se
acidentar, pois não havia recebido treinamento para a função. Na ocasião do acidente, houve um
princípio de incêndio, e todos os funcionários saíram correndo, cada um para um lado em desespero.
Dois meses antes, a empresa também teve um outro acidente, o qual foi causado porque o
supervisor de produção não sabia sobre a atualização de um processo operacional.
Conversando com a senhora Maria Helena, do setor de recursos humanos, você pede para
verificar alguns treinamentos de NR-12 realizados. Ela não consegue encontrar todos os que você
solicitou.
Vamos pensar nas não conformidades da situação? Com certeza percebemos que existem muitos
pontos a serem verificados e ajustados na empresa e que ela está longe de conseguir implementar
uma norma de segurança. Sendo assim, é fundamental elaborar planos de ação, que deverão
passar por constante monitoramento.
Não Conformidades
Clique ou toque nos trechos para verificar a resposta.
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Trecho 2: A empresa conta com uma série de maquinários que, muito provavelmente, não
estão adequados às exigências da NR-12. Segundo lhe informam, não há nenhuma previsão ou
plano de ação para que sejam adequadas.
Trecho 3: A área de segurança da empresa Azul parece estar sem foco, somente “apagando
incêndios”. A alta liderança também não parece se preocupar com a segurança e não mostra ter
objetivo ou meta estabelecida para organização. Ronaldo vive preocupado com a possibilidade de os
colaboradores se acidentarem, mas parece não ter uma visão sistemática e prevencionista.
Trecho 4: Na semana anterior, um novo assistente de produção foi contratado. Ele acabou
por se acidentar, pois não havia recebido treinamento para a função.
Trecho 6: Dois meses antes, a empresa também teve um outro acidente, o qual foi causado
porque o supervisor de produção não sabia sobre a atualização de um processo operacional.
Trecho 7: Conversando com a senhora Maria Helena, do setor de recursos humanos, você
pede para verificar alguns treinamentos de NR-12 realizados. Ela não consegue encontrar todos os
que você solicitou.
A CPFL Energia é um dos maiores grupos privados do setor elétrico brasileiro. Ela iniciou suas
atividades em 1912, tem em seu histórico diversas certificações e desde 2001 tem seu reconhecimento
comprovado devido ao recebimento de diversos prêmios da FNQ (Fundação Nacional da Qualidade). O
SGI (sistema de gestão integrado) da CPFL Energia é composto da integração dos requisitos das
normas ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001 e AS 8000.
A integração dos sistemas pode variar de acordo com os objetivos e os princípios da empresa. Há
uma maior implantação do SGI quando aplicadas as ISOs 9001, 14001 e 45001, mas isso não é uma
regra. Portanto, os SGIs podem englobar outros sistemas.
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Manual de trabalho unificado com as normas (ISO 9001, ISO 14001 e ISO 45001)
Um exemplo prático vivenciado pela empresa, quanto ao nível operacional, é quando um novo
eletricista é contratado. Ao receber o manual do eletricista, o novo trabalhador terá suas rotinas
sistematizadas e padronizadas com base em todas as orientações relativas à segurança, ao meio
ambiente e ao processo de trabalho, unificadas em um único documento, de modo a assegurar a
qualidade da operação e, consequentemente, a satisfação do cliente.
Ainda dentro do mesmo exemplo, a empresa aponta mais alguns benefícios que a implantação do
SGI proporcionou:
Valorização dos índices de mercado e bolsa de valores pela aderência a boas práticas
O SGI da CPFL Energia vem sendo expandido constantemente. Para cada nova aquisição de
empresas para o grupo, faz-se um plano de implantação do SGI, a fim de garantir a gestão padronizada
entre todas as empresas filiais.
Uma ação mais prática, contida no SGI e abordada pela empresa, é a gestão de fornecedores. A
empresa, ao contratar fornecedores, inicia uma avaliação para saber se eles representam a alta
criticidade operacional ou se podem oferecer riscos reputacionais para a companhia. Uma das atuações
que englobam tal ação refere-se às visitas anuais às instalações para averiguar aspectos de condições
de trabalho, respeito ao meio ambiente e responsabilidade social.
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Responsabilidade social
A NBR 26000, que aborda responsabilidade social, segue uma estrutura completamente diferente
da apresentada anteriormente, das outras normas.
A norma internacional tem como proposta servir como norteador para as corporações, e não como
uma certificadora.
Responsabilidade
Transparência
Comportamento ético
Legalidade
Normas internacionais
Direitos humanos
Escopo
Termos e definições
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Fornece orientações sobre: a relação entre uma organização, suas partes interessadas e a
sociedade; o reconhecimento dos temas e de questões centrais de responsabilidade social; e a
esfera de influência da organização.
Anexo A
Anexo B
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Bibliografia
Hoje, a preocupação com aspectos sociais e ambientais já faz parte dos negócios. A
responsabilidade social é um tema permanente na agenda das organizações. São raras as empresas
que não tenham algum princípio ou valor relacionado a questões sociais (como a eliminação do trabalho
infantil) ou ambientais (como a redução da geração de resíduos sólidos).
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