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SEGURANÇA DO TRABALHO

Sistema de gestão da qualidade, meio ambiente,


responsabilidade social, saúde e segurança:
normalizações, conceitos, princípios e ferramentas
Sistema de gestão da saúde, segurança, meio ambiente e
qualidade
Uma norma é um documento de referência aprovado por uma entidade competente para tal, como
é o caso da International Organization for Standardization (ISO). As normas definem requisitos,
especificações, diretrizes ou características que podem ser usados de modo consistente para garantir
que materiais, produtos, processos e serviços sejam adequados para o seu propósito (APCER, 2016).

Este material abordará sistemas de gestão integrados com o intuito de apresentar requisitos
normativos, formas de elaboração de relatórios técnicos, possíveis não conformidades dos sistemas,
formas de abordagem e ações a serem realizadas para a implantação, a gestão e a manutenção das
normas. Serão apresentadas também formas de monitoramento dos processos dos sistemas de gestão e
análise de resultados.

As NBRs ISO 9001:2015 – Sistema de gestão da qualidade, ISO 14001: 2015 – Sistema de
gestão de meio ambiente e ISO 45001:2018 – Sistema de gestão de saúde e segurança do trabalho
foram elaboradas nos mesmos moldes. Em função disso, elas podem ser apresentadas como uma
norma só, apenas sendo necessário salientar as particularidades de cada uma. Essas normas estão
estruturadas conforme o chamado Anexo SL (estrutura de alto nível).

Grande parte das organizações tem mais de uma norma de sistema de gestão para manter e
certificar. Fazer a gestão de cada uma delas individualmente toma muito tempo e recursos, portanto é
muito comum (e preferível) encontrar um modo que permita integrá-las e combiná-las.

As normas de sistemas de gestão apresentavam, cada uma delas, diferentes estruturas,


terminologias e requisitos, e, em função disso, a integração sempre foi muito desafiadora. Visando a
otimizar estes pontos, a ISO criou o Anexo SL, uma estrutura de sistema de gestão genérica a ser
utilizada em todas as normas novas de gestão, ou nas que forem revisadas, para assegurar a coerência
e a compatibilidade entre os sistemas.

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Essa estrutura de alto nível é organizada a partir de requisitos que vão do número 1 ao 10. O que
poderá ser acrescentado às normas ISO são subcláusulas e textos específicos de cada disciplina ou
segmento, dependendo exclusivamente da norma e do escopo da cada uma.

Com o Anexo SL implementado, os executores do sistema de gestão podem esperar menos


conflitos, menos duplicação e menos confusão, bem como menos equívocos decorrentes de estruturas
de normas de sistema de gestão diferentes (GRUPO BSI, 2018).

Neste material, serão apresentados conceitos e princípios dos sistemas de gestão de qualidade,
meio ambiente, saúde e segurança do trabalho e ferramentas a serem utilizadas.

Na tabela 1, veja a estrutura do Anexo SL.

Cláusula Descrição

1 Escopo

2 Referências normativas

3 Termos e definições

4 Contexto da organização

5 Liderança

6 Planejamento

7 Suporte/apoio

8 Operação

9 Avaliação de desempenho

10 Melhoria

Tabela 1 – Anexo SL

Um pouco de cada item do Anexo SL será abordado, e serão detalhados os subitens da ISO 45001.
É preciso destacar que, de qualquer maneira, todos os sistemas de gestão funcionam de modo similar.

A ideia é que se consiga explicar cada item da norma com exemplos práticos para facilitar o
entendimento do assunto e para que você seja capaz de identificar o enquadramento de possíveis não
conformidades em organizações.

Os três primeiros itens do Anexo SL (escopo, referências normativas e termos e definições) são
comuns a todas as normas de sistema de gestão; e, em cada um deles, são apresentadas informações
introdutórias para o entendimento das normas. Recomenda-se a leitura desses itens em cada norma,
pois o conteúdo é extenso e específico para cada contexto de sistema de gestão a ser apresentado.

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Contexto da organização
O Anexo SL organiza, como mostra a figura 1, a estrutura do contexto da organização.

Figura 1 – Anexo SL – Contexto da organização

A figura 1 apresenta um organograma vinculado ao item 4 do Anexo SL, que é o contexto da


organização. A ele, estão vinculados quatro subitens: 4.1 Entendendo a organização e seu contexto; 4.2
Entendendo as necessidades e as expectativas das partes interessadas; 4.3 Determinando o escopo do
sistema de gestão; e, por fim, o item 4.4 Sistema de gestão.

4.1. Entendendo a organização e seu contexto

A organização deve considerar todas as questões externas e internas que possam afetá-la na sua
capacidade de alcançar os seus objetivos.

4.2. Entendendo as necessidades e as expectativas das partes


interessadas

Para ajudar, algumas perguntas podem ser realizadas, como:

- Quem afeta a nossa organização além dos trabalhadores?

- Quem são as partes interessadas? E quais são as suas necessidades e expectativas?

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É importante salientar também que trabalhadores são partes interessadas.

A organização deve verificar e estabelecer quais são as expectativas e as necessidades com


relação às partes interessadas, como, por exemplo, as exigências dos requisitos legais aplicáveis.

4.3. Determinando o escopo do sistema de gestão

O escopo do sistema de gestão deve estar documentado e disponível. Neste item, a organização
determina os limites e a aplicabilidade do seu sistema.

É fundamental que se verifique o nível de controle e de influência que a organização exerce sobre
as partes interessadas (atividades, produtos e serviços).

4.4. Sistema de gestão

A organização deve garantir que o sistema de gestão esteja implementado, seja mantido e
permaneça em constante evolução.

A figura 1 apresenta um organograma vinculado ao item 4 do Anexo SL, que é o contexto da


organização. A ele, estão vinculados quatro subitens: 4.1 Entendendo a organização e seu contexto; 4.2
Entendendo as necessidades e as expectativas das partes interessadas; 4.3 Determinando o escopo do
sistema de gestão; e, por fim, o item 4.4 Sistema de gestão.

4.1. Entendendo a organização e seu contexto

A organização deve considerar todas as questões externas e internas que possam afetá-la na sua
capacidade de alcançar os seus objetivos.

4.2. Entendendo as necessidades e as expectativas das partes


interessadas

Para ajudar, algumas perguntas podem ser realizadas, como:

- Quem afeta a nossa organização além dos trabalhadores?

- Quem são as partes interessadas? E quais são as suas necessidades e expectativas?

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É importante salientar também que trabalhadores são partes interessadas.

A organização deve verificar e estabelecer quais são as expectativas e as necessidades com


relação às partes interessadas, como, por exemplo, as exigências dos requisitos legais aplicáveis.

4.3. Determinando o escopo do sistema de gestão

O escopo do sistema de gestão deve estar documentado e disponível. Neste item, a organização
determina os limites e a aplicabilidade do seu sistema.

É fundamental que se verifique o nível de controle e de influência que a organização exerce sobre
as partes interessadas (atividades, produtos e serviços).

4.4. Sistema de gestão

A organização deve garantir que o sistema de gestão esteja implementado, seja mantido e
permaneça em constante evolução.

Liderança
A liderança é responsável pelo sistema de gestão, conforme citado em todos os subitens do item 5.
Neste novo modelo de norma, exige-se uma postura mais efetiva dela, pois o seu papel é fundamental
para o funcionamento do sistema.

Um ponto importante, quando se fala sobre segurança, envolve a proteção dos trabalhadores
contra represálias. A alta liderança deve garantir que eles se sintam seguros. É muito comum que sintam
medo de reportar algum acontecimento inseguro ou mesmo um acidente por receio de serem
prejudicados.

Veja a figura 2. Ela aborda o item “liderança” do Anexo SL.

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A figura 2 apresenta o organograma do item 5, que é o item “liderança”. Ele tem quatro subitens. O
primeiro deles é o 5.1 – Liderança e comprometimento. Ele conta, conforme a NBR 9001, com mais
itens: 5.1.1 Generalidades; e 5.1.2 Foco no cliente. Ao segundo subitem (5.2 Política), estão vinculados
mais dois itens da NBR 9001, quais sejam: 5.2.1 Desenvolvendo a política da qualidade; e 5.2.2
Comunicando a política da qualidade. O terceiro subitem é “papéis, responsabilidades e autoridades”.
Por fim, o quarto subitem, que só é aplicável para a ISO 45001, é: 5.4 Consulta e participação dos
trabalhadores.

Figura 2 – Anexo SL – Liderança

5.1. Liderança e comprometimento

Um dos itens mais relevantes e que vem com mais força na nova ISSO 45001 é este. A alta direção
deve mostrar total liderança e comprometimento com o sistema de gestão.

5.2. Política

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A alta direção é responsável por elaborar uma política que abranja todos os requisitos necessários
da norma.

5.3. Papéis, responsabilidades e autoridades na organização

Cada colaborador deve conhecer o seu papel e a sua responsabilidade dentro da organização,
incluindo diretores e gerentes. Essa responsabilidade deve constar como informação documentada,
podendo estar presente na descrição de cargo e em procedimentos operacionais. Essa informação deve
ser divulgada para todos os níveis da organização.

Quanto à alta liderança, ela deve estar ciente de sua responsabilidade em prestar contas aos
sistemas de gestão.

Na área de segurança, pode-se, por exemplo, citar a necessidade de orientação a respeito do relato
de incidentes ou situações de risco.

5.4. Consulta e participação dos trabalhadores

Para que se tenha um sistema de gestão eficaz, é fundamental que os colaboradores, incluindo
contratados, sejam consultados e que participem do planejamento, da implementação e da avaliação de
desempenho e de ações de melhorias do sistema.

É importante que se construa um canal aberto com os colaboradores, sem retaliações e com foco
nos processos (não nas pessoas).

A figura 2 apresenta o organograma do item 5, que é o item “liderança”. Ele tem quatro subitens. O
primeiro deles é o 5.1 – Liderança e comprometimento. Ele conta, conforme a NBR 9001, com mais
itens: 5.1.1 Generalidades; e 5.1.2 Foco no cliente. Ao segundo subitem (5.2 Política), estão vinculados
mais dois itens da NBR 9001, quais sejam: 5.2.1 Desenvolvendo a política da qualidade; e 5.2.2
Comunicando a política da qualidade. O terceiro subitem é “papéis, responsabilidades e autoridades”.
Por fim, o quarto subitem, que só é aplicável para a ISO 45001, é: 5.4 Consulta e participação dos
trabalhadores.

5.1. Liderança e comprometimento

Um dos itens mais relevantes e que vem com mais força na nova ISSO 45001 é este. A alta direção
deve mostrar total liderança e comprometimento com o sistema de gestão.

5.2. Política

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A alta direção é responsável por elaborar uma política que abranja todos os requisitos necessários
da norma.

5.3. Papéis, responsabilidades e autoridades na organização

Cada colaborador deve conhecer o seu papel e a sua responsabilidade dentro da organização,
incluindo diretores e gerentes. Essa responsabilidade deve constar como informação documentada,
podendo estar presente na descrição de cargo e em procedimentos operacionais. Essa informação deve
ser divulgada para todos os níveis da organização.

Quanto à alta liderança, ela deve estar ciente de sua responsabilidade em prestar contas aos
sistemas de gestão.

Na área de segurança, pode-se, por exemplo, citar a necessidade de orientação a respeito do relato
de incidentes ou situações de risco.

5.4. Consulta e participação dos trabalhadores

Para que se tenha um sistema de gestão eficaz, é fundamental que os colaboradores, incluindo
contratados, sejam consultados e que participem do planejamento, da implementação e da avaliação de
desempenho e de ações de melhorias do sistema.

É importante que se construa um canal aberto com os colaboradores, sem retaliações e com foco
nos processos (não nas pessoas).

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Planejamento
Veja a figura 3. Ela apresenta o item “planejamento” do Anexo SL.

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A figura 3 apresenta o item “planejamento” do Anexo SL. A ele, estão vinculados dois itens comuns
a todas normas, que são: 6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades; e 6.2 Objetivos e planejamento
para atingi-los. Além deles, há mais um, somente aplicável à ISO 9001, que é: 6.3 Planejamento de

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mudanças.

O item 6.1 se desdobra em subitens para a norma de meio ambiente e segurança. Para meio
ambiente, temos: 6.1.1 Generalidades; 6.1.2 Aspectos ambientais; 6.1.3 Requisitos legais e outros
requisitos; e 6.1.4 Planejamento de ações. Para segurança e saúde, temos somente 6.1.2, que é
identificação de perigos e avaliação de riscos e oportunidades.

O item 6.2 abre-se para meio ambiente em: 6.2.1 Objetivos ambientais; e 6.2.2 Planejamento de
ações para alcançar os objetivos ambientais. Para saúde e segurança, os itens se desdobram em: 6.2.1
Objetivos de SST; e 6.2.2 Planejamento para alcançar os objetivos de SST.

Figura 3 – Anexo SL – Planejamento

A figura 3 apresenta o item “planejamento” do Anexo SL. A ele, estão vinculados dois itens comuns
a todas normas, que são: 6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades; e 6.2 Objetivos e planejamento
para atingi-los. Além deles, há mais um, somente aplicável à ISO 9001, que é: 6.3 Planejamento de
mudanças.

O item 6.1 se desdobra em subitens para a norma de meio ambiente e segurança. Para meio
ambiente, temos: 6.1.1 Generalidades; 6.1.2 Aspectos ambientais; 6.1.3 Requisitos legais e outros
requisitos; e 6.1.4 Planejamento de ações. Para segurança e saúde, temos somente 6.1.2, que é
identificação de perigos e avaliação de riscos e oportunidades.

O item 6.2 abre-se para meio ambiente em: 6.2.1 Objetivos ambientais; e 6.2.2 Planejamento de
ações para alcançar os objetivos ambientais. Para saúde e segurança, os itens se desdobram em: 6.2.1
Objetivos de SST; e 6.2.2 Planejamento para alcançar os objetivos de SST.

Suporte/apoio
Veja a figura 4. Ela apresenta o item “suporte/apoio” do Anexo SL.

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O item 7 se divide em cinco itens, aplicáveis a todas normas, quais sejam: 7.1 Recursos; 7.2
Competência; 7.3 Conscientização; 7.4 Comunicação; e 7.5 Informação documentada. O item 7.5 se
abre em: 7.5.1 Generalidades; 7.5.2 Criando e atualizando; e 7.5.3 Controle da informação
documentada.

Dentro do item 7.1, para a norma de qualidade, há mais subitens, quais sejam: 7.1.1
Generalidades; 7.1.2 Pessoas; 7.1.3 Infraestrutura; 7.1.4 Ambiente para operação de processos; 7.1.5
Recursos de monitoramento e medição; e 7.1.6 Conhecimento organizacional.

No item 7.4, também há duas aberturas. Para meio ambiente, temos: 7.4.1 Generalidades; 7.4.2
Comunicação interna; e 7.4.3 Comunicação externa. Para segurança e saúde, temos: 7.4.1
Generalidades; 7.4.2 Comunicação interna; e 7.4.3 Comunicação externa.

Figura 4 – Anexo SL – Apoio

O item 7 se divide em cinco itens, aplicáveis a todas normas, quais sejam: 7.1 Recursos; 7.2
Competência; 7.3 Conscientização; 7.4 Comunicação; e 7.5 Informação documentada. O item 7.5 se
abre em: 7.5.1 Generalidades; 7.5.2 Criando e atualizando; e 7.5.3 Controle da informação
documentada.

Dentro do item 7.1, para a norma de qualidade, há mais subitens, quais sejam: 7.1.1
Generalidades; 7.1.2 Pessoas; 7.1.3 Infraestrutura; 7.1.4 Ambiente para operação de processos; 7.1.5
Recursos de monitoramento e medição; e 7.1.6 Conhecimento organizacional.

No item 7.4, também há duas aberturas. Para meio ambiente, temos: 7.4.1 Generalidades; 7.4.2
Comunicação interna; e 7.4.3 Comunicação externa. Para segurança e saúde, temos: 7.4.1
Generalidades; 7.4.2 Comunicação interna; e 7.4.3 Comunicação externa.

7.1. Recursos

A organização deve prover os recursos necessários para implementar, manter e garantir a melhoria
contínua do sistema de gestão.

7.2. Competência

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O colaborador deve ter competência para identificar os riscos a que ele e os seus colegas estão
submetidos. Ele deve receber treinamentos e capacitações para garantir uma percepção de risco
apurada que garanta a alimentação do sistema de gestão e a geração de um alto grau de cultura
prevencionista.

É fundamental que se mantenham registros de todas as capacitações realizadas. Em auditorias


futuras, eles podem servir como evidência.

7.3. Conscientização

Os colaboradores devem estar cientes da sua contribuição para a eficácia do sistema de gestão. A
ISO 45001 tem bastante foco neste ponto. Seu intuito é sensibilizar o colaborador para que realmente
entenda o seu papel. Ele precisa, por exemplo, conhecer o seu direito de recusa em caso de trabalho
que não seja considerado seguro.

7.4. Comunicação

A organização deve garantir que todas as mudanças e as informações referentes ao sistema de


gestão sejam comunicadas internamente quando necessário, o que também pode garantir que os
colaboradores contribuam para a melhoria contínua. Além disso, é fundamental que exista uma
comunicação clara e perene com subcontratados e visitantes nos locais de trabalho.

Outro ponto fundamental é a garantia de uma comunicação externa eficaz, como o recebimento de
comunicações pertinentes oriundas de partes interessadas externas, sua documentação e a resposta a
elas. Exemplo disso seriam notificações recebidas pelo Ministério do Trabalho.

7.5. Informação documentada

Para garantir que sejam utilizadas sempre as versões mais atuais dos documentos, a organização
deve controlá-los sistematicamente. Ela pode fazer isso por meio da chamada lista mestra.

A organização também deve garantir que todos seus registros sejam e permaneçam legíveis,
identificáveis e rastreáveis. Exemplos de registros são as listas de presenças de treinamentos.

Operação
Veja a figura 5. Ela apresenta o item “operação”, do Anexo SL.

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O item 8 chama-se “operação” e tem o único elemento em comum a todas normas: 8.1
Planejamento e controle operacionais. O resto do organograma se abre bastante.

Para segurança, temos a abertura dos itens: 8.1.1 Generalidades; 8.1.2 Eliminando perigos e
reduzindo riscos de SST; 8.1.3 Gestão de mudanças; e 8.1.4 Aquisição. O item 8.2 (“Preparação e
resposta à emergência”) se repete apenas para meio ambiente e segurança.

Todos os itens citados são referentes à norma de qualidade: 8.2.1 Comunicação com o cliente;
8.2.2 Determinação de requisitos relativos a produtos e serviços; 8.2.3 Análise crítica de requisitos
relativos a produtos e serviços; 8.2.4 Mudanças nos requisitos para produtos e serviços; 8.3 Projeto e

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desenvolvimento de produtos e serviços; 8.3.1 Generalidades; 8.3.2 Planejamento de projeto e


desenvolvimento; 8.3.3 Entradas de projeto e desenvolvimento; 8.3.4 Controle de projetos e
desenvolvimento; 8.3.5 Saídas de projeto e desenvolvimento; 8.3.6 Mudanças de projeto e
desenvolvimento.

8.4. Controle de processos, produtos e serviços providos externamente; 8.4.1 Generalidades; 8.4.2
Tipo e extensão de controle; 8.4.3 Informação para provedores externos.

8.5 Produção e provisão de serviço; 8.5.1 Controle de produção e provisão de serviço; 8.5.2
Identificação e rastreabilidade; 8.5.3 Propriedade pertencente a clientes ou provedores externos; 8.5.4
Preservação; 8.5.5 Atividade pós-entrega; e 8.5.6 Controle de mudanças.

8.6. Liberação de produtos e serviços

8.7. Controle de saídas não conformes

Figura 5 – Anexo SL – Operação

O item 8 chama-se “operação” e tem o único elemento em comum a todas normas: 8.1
Planejamento e controle operacionais. O resto do organograma se abre bastante.

Para segurança, temos a abertura dos itens: 8.1.1 Generalidades; 8.1.2 Eliminando perigos e
reduzindo riscos de SST; 8.1.3 Gestão de mudanças; e 8.1.4 Aquisição. O item 8.2 (“Preparação e
resposta à emergência”) se repete apenas para meio ambiente e segurança.

Todos os itens citados são referentes à norma de qualidade: 8.2.1 Comunicação com o cliente;
8.2.2 Determinação de requisitos relativos a produtos e serviços; 8.2.3 Análise crítica de requisitos
relativos a produtos e serviços; 8.2.4 Mudanças nos requisitos para produtos e serviços; 8.3 Projeto e
desenvolvimento de produtos e serviços; 8.3.1 Generalidades; 8.3.2 Planejamento de projeto e
desenvolvimento; 8.3.3 Entradas de projeto e desenvolvimento; 8.3.4 Controle de projetos e
desenvolvimento; 8.3.5 Saídas de projeto e desenvolvimento; 8.3.6 Mudanças de projeto e
desenvolvimento.

8.4. Controle de processos, produtos e serviços providos externamente; 8.4.1 Generalidades; 8.4.2
Tipo e extensão de controle; 8.4.3 Informação para provedores externos.

8.5 Produção e provisão de serviço; 8.5.1 Controle de produção e provisão de serviço; 8.5.2
Identificação e rastreabilidade; 8.5.3 Propriedade pertencente a clientes ou provedores externos; 8.5.4
Preservação; 8.5.5 Atividade pós-entrega; e 8.5.6 Controle de mudanças.

8.1. Planejamento e controle operacional

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Os procedimentos operacionais devem ser cumpridos na íntegra, inclusive pelos colaboradores


contratados. Neste caso, também é importante citar a gestão de mudanças.

8.2. Preparação e resposta a emergência

Deve-se estabelecer na organização um processo de resposta a possíveis emergências. Os


colaboradores devem ser treinados para lidar com essas situações.

Situações de emergência devem ser simuladas em intervalos planejados, e, quando não houver
uma resposta satisfatória, o processo deve ser revisado.

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Avaliação de desempenho
Veja a figura 6. Ela apresenta o item 9 do Anexo SL.

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O item 9, chamado “Avaliação de desempenho”, divide-se em três partes, que são comuns a todas
as normas: 9.1 Monitoramento, medição análise e avaliação; 9.2 Auditoria interna; e 9.3 Análise crítica. O
item 9.1 se desdobra em: 9.1.1 Generalidades; 9.1.2. Avaliação dos requisitos legais e outros requisitos;
9.1.2 Satisfação do cliente. Por fim, o item 9.1.3, chamado análise e avaliação aplicável somente à
qualidade.

No item 9.2, abrem-se: 9.2.1 Generalidades; e 9.2.2 Programa de auditoria interna.

O item 9.3 tem aberturas somente para a norma de qualidade: 9.3.1 Generalidades; 9.3.2 Entradas
de análise crítica pela direção; e 9.3.3 Saídas de análise crítica pela direção.

Figura 6 – Anexo SL – Avaliação de desempenho

O item 9, chamado “Avaliação de desempenho”, divide-se em três partes, que são comuns a todas
as normas: 9.1 Monitoramento, medição análise e avaliação; 9.2 Auditoria interna; e 9.3 Análise crítica. O
item 9.1 se desdobra em: 9.1.1 Generalidades aplicáveis a todas normas; 9.1.2. Avaliação dos requisitos
legais e outros requisitos; 9.1.2 Satisfação do cliente. Por fim, o item 9.1.3, chamado análise e avaliação
aplicável somente à qualidade.

No item 9.2, abrem-se: 9.2.1 Generalidades; e 9.2.2 Programa de auditoria interna.

O item 9.3 tem aberturas somente para a norma de qualidade: 9.3.1 Generalidades; 9.3.2 Entradas
de análise crítica pela direção; e 9.3.3 Saídas de análise crítica pela direção.

9.1. Monitoramento, medição, análise e avaliação de desempenho

Para garantir que os objetivos e as metas sejam alcançados, são fundamentais o monitoramento e
medições periódicas. Em reuniões mensais, por exemplo, podem-se apresentar e discutir todos os
indicadores.

9.1.2. Avaliação do atendimento a requisitos legais e outros requisitos

As organizações podem utilizar inúmeros métodos para manter seu conhecimento no que se refere
ao atendimento dos requisitos legais aplicáveis, os quais devem ser avaliados periodicamente.

Sempre que se verificar uma falha no atendimento do requisito, um plano de ação deve ser
estabelecido visando, mesmo que a longo prazo (quando necessário), ao seu atendimento. O não
atendimento a um requisito legal pode não ser considerado não conformidade do sistema se já estiver

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identificado e se já houver algum tipo de estratégia ou plano de ação disponível para consulta a qualquer
momento.

9.2. Auditoria interna

A organização deve realizar auditorias internas em intervalos planejados para prover informações
sobre o sistema de gestão. O objetivo delas é verificar a conformidade com relação a objetivos, metas e
políticas, além dos requisitos estabelecidos pela própria organização. Com elas, também pode-se
verificar se o sistema está realmente implementado e se é mantido de modo eficaz.

9.3. Análise crítica pela direção

A alta direção deve analisar criticamente, em intervalos preestabelecidos e planejados, o seu


sistema de gestão. Em reuniões, devem-se analisar todos as solicitações deste item da norma.

Melhoria
Veja a figura 7. Ela apresenta o item 10 do Anexo SL.

O item 10, "Melhoria", se abre em três itens aplicáveis a todas normas, quais sejam: 10.1
Generalidades; 10.2 Não conformidades e ação corretiva; e 10.3 Melhoria contínua.

Figura 7 – Anexo SL – Melhoria

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O item 10, "Melhoria", se abre em três itens aplicáveis a todas normas, quais sejam: 10.1
Generalidades; 10.2 Não conformidades e ação corretiva; e 10.3 Melhoria contínua.

10.1. Generalidades

A organização deve ficar atenta às oportunidades de melhorias, determiná-las e implantar as ações


necessárias.

10.2. Incidente, não conformidade e ação corretiva

Este item trata sobre as sistemáticas exigidas pela norma sobre as tratativas de incidentes. Todo e
qualquer incidente deve ser registrado e tratado. Um sistema de gestão eficaz analisa todos os
acontecimentos e procura sempre a prevenção.

10.3. Melhoria contínua

Deve ser um objetivo permanente a melhoria do sistema de gestão por meio do reforço da cultura
com os colaboradores. Para isso, é preciso promover a participação deles na implementação de ações
de melhoria contínua, comunicar-lhes os resultados pertinentes com relação a isso, manter e reter
informação documentada como evidência.

Com base no que se pode observar do anexo SL nas figuras apresentadas e nos itens comentados,
percebe-se que a estrutura de todas as normas ISO de gestão é igual. Existem apenas algumas
peculiaridades.

Essa organização das normas visa justamente a facilitar o processo de gestão integrado, para que
seja considerado um único item.

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Exemplo para fixação do conteúdo


Imagine que você é auditor líder da NBR 45001 e foi convidado para analisar os pontos a
serem ajustados na empresa Azul Alimentos. Esta deseja obter uma certificação no ano seguinte.

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O texto a seguir apresentará a situação da empresa, e, por fim, você refletirá sobre as não
conformidades que deveria apontar.

Situação da empresa
A Azul é uma empresa do ramo alimentício. Ela conta com o apoio de 1,5 mil funcionários e
está iniciando um processo de auditoria interna para verificar a possibilidade de obter uma
certificação ISO 45001.

O senhor Ronaldo Fraga é o engenheiro de segurança do estabelecimento e, em uma reunião


de diretoria, confessou que não conhecia as atualizações realizadas nos meses anteriores nas
legislações aplicáveis à empresa. Esta conta com uma série de maquinários que, muito
provavelmente, não estão adequados às exigências da NR-12. Segundo lhe informam, não há
nenhuma previsão ou plano de ação para que sejam adequadas.

A área de segurança da empresa Azul parece estar sem foco, somente “apagando incêndios”. A
alta liderança também não parece se preocupar com a segurança e não mostra ter objetivo ou meta
estabelecida para a organização. Ronaldo vive preocupado com a possibilidade de os colaboradores
se acidentarem, mas parece não ter uma visão sistemática e prevencionista.

Na semana anterior, um novo assistente de produção foi contratado. Ele acabou por se
acidentar, pois não havia recebido treinamento para a função. Na ocasião do acidente, houve um
princípio de incêndio, e todos os funcionários saíram correndo, cada um para um lado em desespero.

Dois meses antes, a empresa também teve um outro acidente, o qual foi causado porque o
supervisor de produção não sabia sobre a atualização de um processo operacional.

Conversando com a senhora Maria Helena, do setor de recursos humanos, você pede para
verificar alguns treinamentos de NR-12 realizados. Ela não consegue encontrar todos os que você
solicitou.

Vamos pensar nas não conformidades da situação? Com certeza percebemos que existem muitos
pontos a serem verificados e ajustados na empresa e que ela está longe de conseguir implementar
uma norma de segurança. Sendo assim, é fundamental elaborar planos de ação, que deverão
passar por constante monitoramento.

Não Conformidades
Clique ou toque nos trechos para verificar a resposta.

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Trecho 1: O senhor Ronaldo Fraga é o engenheiro de segurança do estabelecimento e, em


uma reunião de diretoria no mês anterior, confessou que não conhecia as atualizações realizadas
nos meses anteriores nas legislações aplicáveis à empresa.

Trecho 2: A empresa conta com uma série de maquinários que, muito provavelmente, não
estão adequados às exigências da NR-12. Segundo lhe informam, não há nenhuma previsão ou
plano de ação para que sejam adequadas.

Trecho 3: A área de segurança da empresa Azul parece estar sem foco, somente “apagando
incêndios”. A alta liderança também não parece se preocupar com a segurança e não mostra ter
objetivo ou meta estabelecida para organização. Ronaldo vive preocupado com a possibilidade de os
colaboradores se acidentarem, mas parece não ter uma visão sistemática e prevencionista.

Trecho 4: Na semana anterior, um novo assistente de produção foi contratado. Ele acabou
por se acidentar, pois não havia recebido treinamento para a função.

Trecho 5: Na ocasião do acidente, houve um princípio de incêndio, e todos os funcionários


saíram correndo, cada um para um lado em desespero.

Trecho 6: Dois meses antes, a empresa também teve um outro acidente, o qual foi causado
porque o supervisor de produção não sabia sobre a atualização de um processo operacional.

Trecho 7: Conversando com a senhora Maria Helena, do setor de recursos humanos, você
pede para verificar alguns treinamentos de NR-12 realizados. Ela não consegue encontrar todos os
que você solicitou.

Case CPFL Energia


O case a seguir é baseado no livro Sistemas de Gestão Integrados (edição de 2017), escrito por
João Batista Ribeiro.

A CPFL Energia é um dos maiores grupos privados do setor elétrico brasileiro. Ela iniciou suas
atividades em 1912, tem em seu histórico diversas certificações e desde 2001 tem seu reconhecimento
comprovado devido ao recebimento de diversos prêmios da FNQ (Fundação Nacional da Qualidade). O
SGI (sistema de gestão integrado) da CPFL Energia é composto da integração dos requisitos das
normas ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001 e AS 8000.

A integração dos sistemas pode variar de acordo com os objetivos e os princípios da empresa. Há
uma maior implantação do SGI quando aplicadas as ISOs 9001, 14001 e 45001, mas isso não é uma
regra. Portanto, os SGIs podem englobar outros sistemas.

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Veja alguns dos pontos principais da estrutura do SGI da CPFL Energia:

Manual de trabalho unificado com as normas (ISO 9001, ISO 14001 e ISO 45001)

Opção de ter um manual separado contendo o conteúdo de responsabilidade social

Documentos de níveis operacionais contemplando todos os requisitos das normas citadas


anteriormente

Coordenação unificada dos SGIs que responde diretamente à vice-presidência

Um exemplo prático vivenciado pela empresa, quanto ao nível operacional, é quando um novo
eletricista é contratado. Ao receber o manual do eletricista, o novo trabalhador terá suas rotinas
sistematizadas e padronizadas com base em todas as orientações relativas à segurança, ao meio
ambiente e ao processo de trabalho, unificadas em um único documento, de modo a assegurar a
qualidade da operação e, consequentemente, a satisfação do cliente.

Ainda dentro do mesmo exemplo, a empresa aponta mais alguns benefícios que a implantação do
SGI proporcionou:

Único documento para os requisitos de qualidade, meio ambiente e saúde e segurança


relativos às atividades

Incorporação na cultura organizacional do conceito de fazer certo na primeira vez, de


forma sustentável

Valorização da padronização normativa por parte do mercado internacional (implantação


do SGI), facilitando financiamentos e licitações e gerando um reflexo positivo sobre a
imagem

Valorização dos índices de mercado e bolsa de valores pela aderência a boas práticas

O SGI da CPFL Energia vem sendo expandido constantemente. Para cada nova aquisição de
empresas para o grupo, faz-se um plano de implantação do SGI, a fim de garantir a gestão padronizada
entre todas as empresas filiais.

Uma ação mais prática, contida no SGI e abordada pela empresa, é a gestão de fornecedores. A
empresa, ao contratar fornecedores, inicia uma avaliação para saber se eles representam a alta
criticidade operacional ou se podem oferecer riscos reputacionais para a companhia. Uma das atuações
que englobam tal ação refere-se às visitas anuais às instalações para averiguar aspectos de condições
de trabalho, respeito ao meio ambiente e responsabilidade social.

O mapeamento desses riscos é realizado com base em um relatório de autoavaliação preenchido


pelos novos contratados na fase de homologação, com todos os temas abordados e garantidos pelo SGI
da CPFL Energia.

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Responsabilidade social
A NBR 26000, que aborda responsabilidade social, segue uma estrutura completamente diferente
da apresentada anteriormente, das outras normas.

A norma internacional tem como proposta servir como norteador para as corporações, e não como
uma certificadora.

Os sete princípios da ISO 26000 são:

Responsabilidade

Transparência

Comportamento ético

Consideração pelas partes interessadas

Legalidade

Normas internacionais

Direitos humanos

Veja o esquema geral da norma segundo o site do Inmetro.

Clique ou toque para acessar o conteúdo.

Escopo

Define a abrangência da norma e os limites de sua aplicabilidade.

Termos e definições

Identifica termos-chave fundamentais para a compreensão da responsabilidade social e para o uso


da norma e fornece a definição deles.

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Compreensão da responsabilidade social

Descreve os contextos históricos e contemporâneos relacionados ao tema e os fatores e as


condições que afetam sua natureza e prática. Inclui orientações específicas para pequenas e médias
empresas.

Princípios de responsabilidade social relevantes para todas as organizações

Identifica e explica o conjunto de princípios da responsabilidade social.

Reconhecimento da responsabilidade social e engajamento das partes interessadas

Fornece orientações sobre: a relação entre uma organização, suas partes interessadas e a
sociedade; o reconhecimento dos temas e de questões centrais de responsabilidade social; e a
esfera de influência da organização.

Orientações sobre temas centrais da responsabilidade social

Explica os temas centrais, as questões e as expectativas a eles relacionadas.

Anexo A

Apresenta um cardápio de algumas iniciativas e ferramentas voluntárias relacionadas à


responsabilidade social, de caráter regional ou internacional, identificadas à época.

Anexo B

Contém abreviaturas usadas na norma.

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Bibliografia

Apresenta as referências a instrumentos internacionais de reconhecida autoridade e normas ISO


mencionadas como fonte no corpo da norma.

Hoje, a preocupação com aspectos sociais e ambientais já faz parte dos negócios. A
responsabilidade social é um tema permanente na agenda das organizações. São raras as empresas
que não tenham algum princípio ou valor relacionado a questões sociais (como a eliminação do trabalho
infantil) ou ambientais (como a redução da geração de resíduos sólidos).

No entanto, o que se nota é a pluralidade de princípios e a dificuldade de incorporá-los de modo


que os resultados sejam percebidos nas práticas cotidianas da organização. Isto é, vive-se um momento
em que o discurso está consolidado, há a vontade de gerenciar a responsabilidade social, e, portanto,
surgem os desafios naturais desse movimento (SMITH, 2013).

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