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A Organização das Nações Unidas, no decorrer dos anos 1950 e 1960, voltou-se à
sistematizar e disseminar um modelo de Desenvolvimento de Comunidade que se define
como um processo que envolve a integração dos esforços da população aos planos regionais e
nacionais de desenvolvimento econômico e social. A sua finalidade é capacitar as comunidades
para contribuírem com o progresso do país. Ainda, prevê a participação popular nos esforços
para melhorar seu nível de vida e o apoio técnico- -governamental para tornar os programas de
mútua ajuda eficazes. É reservada à população a incumbência de se responsabilizar pelo
desenvolvimento de sua comunidade e pelo progresso do país (SOUZA, 2004).
Fonte: https://www.cairu.br/arquivos/biblioteca/Desenvolvimento%20de%20comunidade%20e
%20servi%C3%A7o%20social.pdf
A demanda por Assistentes Sociais diplomadas excedia o número de
profissionais disponíveis. Os mecanismos de cursos intensivos para Auxiliares
Sociais e as bolsas de estudos foram à forma encontrada p ara acelerar a formação
de Assistentes Sociais. Ao mesmo tempo, alargou-se a base de recrutamento, deixando de ser
um privilégio das classes dominantes e da
classe média alta, para abarcar também parcelas da pequena burguesia urbana.
Sincretismo profissional
*Entre os anos de 1930 a 1945 o Serviço Social foi influenciado pelo Serviço Social
europeu, sendo seu corpo docente, currículo básico, materiais didáticos pautados na
escolas de Serviço Social europeias. Posteriormente, por volta de 1941 a partir do
Congresso Interamericano de Serviço Social realizado em Atlantic City (EUA), o Serviço
Social brasileiro passa a tecnificar-se e a ser influenciado pelo norte-americano, Alguns
autores inclusive chamam o período de um "mix" de influências europeias e norte-
americanas.
Positivismo e funcionalismo: a sociedade é um todo orgânico, cada ser tem seu papel na
sociedade. O ss. Busca o ajustamento. A sociedade existe antes do individuo, ajustamento,
função social e estrutura.
Foram elaborados dois documentos que sintetizavam discussões e propostas de dois encontros
da categoria profissional na época. São eles o Documento de Araxá (1967) e o Documento
de Teresópolis (1970), os quais apesar de apresentarem distintas e peculiares abordagens e
características, possuíam em comum a busca pela adequação do Serviço Social para que o
mesmo fosse funcional as políticas de desenvolvimento da autocracia burguesia, sem em
nenhum momento questionar o ocorrido em abril. Esses documentos, estavam diretamente
relacionados com a ideologia disseminada pela autocracia burguesia, como a de
desenvolvimento, e deste modo a profissão era pensada como uma ferramenta que poderia
contribuir na viabilização das políticas de desenvolvimento, isto é, como um suporte para tais
políticas.
Questionamento
CLASSE TRABALHADORA
DOCUMENTOS INTENÇÃO DE RUPTURA: Método Belo Horizonte ocorre entre os
anos de 1972 a 1975
Ocorre uma laicização da formação, através de uma diferenciação da categoria e uma disputa
por sua hegemonia, apreendida como uma das características da renovação do serviço social.
Esse processo vinha se desenvolvendo desde o final da década de 1950, com a erosão do
serviço social tradicional, mas só se efetivou a partir da modernização conservadora instaurada
pela ditadura militar. Esse processo foi uma emergência de núcleos e vetores, permeados por
elementos opositores e de contestação do regime e do serviço social tradicional. A profissão é
repensada, reformulada, adere às ciências sociais, alcançando um novo patamar.
Reatualiza-se o conservadorismo adéquam-se os instrumentos interventivos, há a intenção de
ruptura.
Desenvolvimento: Com o pós guerra, desenvolvem as políticas sociais, daí o estado passa a
precisa de profissionais para executa-lá. Após a 2º guerra
CONTEXTO PARADIGMA
PROJETO ÉTICO-POLITICO
Entendemos por renovação o conjunto de características novas, que no marco das constrições
da autocracia burguesa, o Serviço Social articulou, à base do rearranjo de suas tradições (...),
procurando investir-se como instituição de natureza profissional dotada de legitimação prática,
através de respostas a demandas sociais e da sua sistematização, e de valorização teórica,
mediante a remissão às teorias e disciplinas sociais