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3. (v) O plano de recuperação judicial apresentado pelo devedor não poderá estipular
prazo maior que 30 (trinta) dias para o pagamento, até o limite de 5 (cinco) salários-
mínimos por trabalhador, dos créditos de natureza salarial vencidos nos 3 (três) meses
anteriores ao pedido de recuperação judicial
4. (v) A distribuição do pedido recuperação judicial torna prevento o juízo para qualquer
outro pedido de recuperação judicial, relativo ao mesmo devedor.
11. (f) Não se submeterá aos efeitos recuperacionais, o crédito de promitente vendedor
de imóvel cujo contrato contenha cláusula de irretratabilidade.
12. (f) As despesas eventualmente feitas pelos credores para tomarem parte na
recuperação são exigíveis do devedor.
13. (v) Entre as várias formas para se preservar a empresa, tem-se o trespasse.
14. (v) Ao ser deferida a recuperação judicial, o devedor não é afastado da posse e da
gestão da empresa.
15. (v) A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise
econômico financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do
emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a
preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica.
18. (f) Todos os créditos existentes na data do pedido, desde que estejam vencidos à época
do requerimento, sujeitam-se à recuperação judicial.
19. (v) É competente para deferir a recuperação judicial de empresas nacionais o juízo
do principal estabelecimento do devedor.
20. (f) Para que seja aprovado o plano de recuperação judicia, as obrigações a título
gratuito devem ser satisfeitas.
João Vicente, primo de Ricardo Carvalhais, poderá ser nomeado gestor judicial, pois o
impedimento em relação ao parentesco com o devedor não atinge o parente de 4º grau do
devedor, pois o impedimento é do parentesco até o 3º grau, com fundamento no Art. 30,
§ 1º, da Lei nº 11.101/05.
Sim, de acordo com o artigo 37 da lei 11.101 haverá efetiva instalação da assembleia em
1ª convocação quando comparecerem ao ato os credores titulares de mais da metade dos
créditos de cada uma das classes de credores. Não sendo atingido esse quórum, a
assembleia será instalada em 2ª convocação com a presença de qualquer número de
credores.
No casa in concreto, faltou quórum necessário para instalação de credores na classe II,
pela ausência do Banco Santander S.A, portanto deveria ter sido instalada assembleia em
2° convocação
c) caso não houvesse consenso na nomeação pela assembleia, o juiz poderia nomear
pessoa de sua confiança?
Não, de acordo como artigo 65 da lei 11.101, quando houver afastamento do devedor,
“o juiz convocará a assembleia geral de credores para deliberar sobre o nome do gestor
judicial”.
De acordo com a Lei nº 11.101/2005, artigo 1º, estão sujeitos ao processo falimentar as
pessoas físicas e jurídicas, desde que sejam enquadrados como empresário e como
sociedade empresária. O empresário, segundo a definição do artigo 966 do Código Civil,
é a pessoa física que desenvolve atividade econômica organizada e profissional. Em
observância à exceção fixada no § 1º, artigo 966, Código Civil, não são empresários e,
portanto não estão sujeitos a lei falimentar, as pessoas físicas que exercem atividade
intelectual, de natureza científica, artística e literária, exceto se forem elemento de
empresa. Logo, o médico não está sujeitos à lei falimentar.