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piloto poderá utilizar para se aproximar ou afastar de um VOR. Um exemplo bem simples e
muito utilizado para definir o conceito de uma radial é a roda da bicicleta, onde os raios
dele, e dois aviões para exemplificar a maneira pela qual deve ser interpretada a leitura de
O avião (1) se aproxima do VOR pelo curso 360 (radial 180), note que a seta do indicador
TO/FROM está para frente (TO), o CDI centralizado e o curso selecionado no índice de topo
é o 360 (N).
O avião (2) se afasta do VOR pelo curso 150 (radial 150), a seta do indicador TO/FROM
está para trás (FROM), o CDI centralizado e o curso selecionado no índice de topo é o 150.
Abaixo todas as possíveis indicações de um receptor VOR. São seis aeronaves, cada uma
É importante ressaltar, que diferente do NDB, as indicações do VOR não possuem relação
alguma com a proa da aeronave! Lembre-se, o CDI está atrelado apenas ao curso
CDI a direita e o indicador TO/FROM apontando para trás, portanto a aeronave está se
afastando à esquerda da radial 360 e caso ela mantivesse esta proa se afastaria do VOR
paralela à radial 360. Para interceptar a radial 360 seria necessário realizar curva à direita
Aeronave 2: está mantendo a proa 360° (N), com o curso 360 selecionado no índice topo, o
CDI centralizado e o indicador TO/FROM apontando para trás, portanto a aeronave está se
Aeronave 3: está mantendo a proa 360° (N), com o curso 360 selecionado no índice topo, o
CDI à esquerda e o indicador TO/FROM apontando para trás, portanto a aeronave está se
afastando a direita da radial 360 e caso ela mantivesse esta proa se afastaria do VOR
paralela à radial 360. Para interceptar a radial 360 seria necessário realizar curva à
Aeronave 4: está mantendo a proa 360° (N), com o curso 360 selecionado no índice topo, o
CDI à direita e o indicador TO/FROM apontando para frente. Portanto a aeronave está se
aproximando a esquerda da radial 180, caso ela mantivesse esta proa passaria a esquerda
do VOR.
Aeronave 5: está mantendo a proa 360° (N), com o curso 360 selecionado no índice topo, o
CDI centralizado e o indicador TO/FROM apontando para frente. Portanto a aeronave está
Aeronave 6: está mantendo a proa 360° (N), com o curso 360 selecionado no índice topo, o
CDI à esquerda e o indicador TO/FROM apontando para frente, portanto a aeronave está se
aproximando a direita da radial 180, se mantiver esta proa passará a direita do VOR.
Além dessas seis indicações, há outra, que ocorre durante o bloqueio do VOR.
É comum que neste momento surja a seguinte dúvida, por que as aeronaves 4, 5 e 6
estavam se aproximando pela radial 180, mas com o índice topo ajustado no curso 360?
A aeronave 1 está se aproximando do VOR pela radial 180 com o curso 360 selecionado no
índice topo.
A aeronave 2 está se afastando do VOR pela radial 180 com o curso 180 selecionado no
índice topo.
Concluímos que quando o indicador TO/FROM estiver com a seta para trás (FROM), o
curso selecionado no índice topo coincide com a radial. E quando o indicador TO/FROM
estiver com a seta para frente (TO), o curso selecionado no índice topo será recíproco a
radial, que neste caso será lida no índice de 180°. Resumindo, sempre devemos voar
olhando para o curso selecionado no índice topo e não para a radial, e através do indicador
equipamento de VOR para voo IFR. Listamos abaixo os principais pontos que o piloto deve
– Nenhuma pessoa pode operar uma aeronave civil em voo IFR usando um sistema de
– tenha sido verificado operacionalmente dentro dos últimos 30 dias e tenha sido
procedimentos:
– usar, no aeroporto de onde pretende decolar, um sinal de teste de VOR operado pelo
– se um sinal de teste não for disponível no aeródromo de onde pretende decolar, usar um
ponto da superfície do mesmo, designado como ponto de teste de VOR pelo DECEA (ou,
quando fora do Brasil, pela autoridade com jurisdição sobre o aeródromo), sendo o erro
– se não houver nem sinal de teste nem ponto de teste, usar um fixo de teste em voo
é de ± 6 graus.
– se não houver nem sinal de teste ou ponto de teste no solo, nem fixo de teste em voo
– selecionar uma radial de VOR que indique o eixo de uma aerovia balizada por VOR;
– anotar a marcação magnética indicada pelo receptor quando sobre o ponto (a diferença
exceto pela antena), a pessoa testando o equipamento pode testar uma unidade contra a
outra. Ela deve sintonizar ambos os sistemas para a mesma estação de VOR e anotar as
indicações é de 4 graus.
Sintetizando o que está descrito acima, nos pontos de teste em solo o limite de erro
São Paulo. Este ponto está localizado próximo ao ponto de espera da cabeceira 35L. Os
valores constantes na placa (de fundo amarelo) são as referências para o piloto realizar o
teste. O círculo pintado na taxiway indica o local que a aeronave deverá estar posicionada
durante o teste.
Identificação do VOR
a integridade dos sinais recebidos, de modo a verificar se os sinais realmente são do VOR
procedimento:
Nas aeronaves mais modernas, esta identificação é realizada pelo próprio equipamento,
neste caso o identificador do VOR aparecerá na tela, cabendo ao piloto apenas verificar se
está de acordo. Veja abaixo o procedimento para identificação em aeronaves que
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