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Processo adiabático

MÓDULO PROGRESSO
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RECURSOS DA AULA
 Vídeo Aulas
 Texto

DURAÇÃO
 Tempo médio de estudos da aula: 15 minutos
 Duração do vídeo: 9 minutos

O QUE VOCÊ VAI APRENDER NESTA AULA


Nesta primeira aula sobre estabilidade atmosférica falaremos sobre o processo adiabático.

Conteúdo da Aula

O processo adiabático ocorre quando há expansão ou compressão do ar sem que haja transferência

de calor com o meio.

Quando uma parcela de ar se eleva na atmosfera ela penetra regiões cuja pressão é cada vez menor,

permitindo que esta parcela de ar se expanda, resultando na diminuição da temperatura.

Em movimento inverso, quando uma parcela de ar desce na atmosfera ela encontra regiões cuja

pressão é cada vez maior, resultando na compressão desta parcela de ar e no aumento da

temperatura.

Razão adiabática
Razão adiabática representa a taxa de variação de temperatura de uma parcela de ar (seco ou

saturado) que desce ou sobe na atmosfera.

– razão adiabática seca: representa a taxa de variação de temperatura de uma parcela de ar seco

(não saturado) que se desloca verticalmente. A parcela de ar seco que se eleva resfria-se

adiabaticamente a uma taxa de 3°C/1.000 pés (1°C/100m). Quando a parcela de ar desce o

aquecimento ocorre na mesma razão.

– razão adiabática úmida (ou saturada): representa a taxa de variação de temperatura de uma

parcela de ar úmida (saturado) que se desloca verticalmente. A parcela de ar saturado que se eleva

resfria-se adiabaticamente a uma taxa de aproximadamente 1.8°C)/1.000 pés (0.6°C/100m). Quando

a parcela de ar desce o aquecimento ocorre na mesma razão.

A razão adiabática úmida representa uma taxa aproximada, não sendo possível estabelecer um valor

constante. O valor indicado no parágrafo acima é uma média, geralmente utilizado para cálculos que

envolvam a razão adiabática úmida.

A razão adiabática úmida é inferior a seca devido a liberação de calor latente causado pela

condensação do vapor d’água que se transforma em nuvem, reduzindo a taxa de resfriamento da

parcela de ar (saturado).

Ponto de Orvalho

O Ponto de Orvalho, também abreviado como “P. O.” em fórmulas, é a temperatura onde o ar

saturado se condensa, passando assim da forma gasosa para a forma líquida. Diante disso podemos

observar a diferença entre a Temperatura do Ar e Temperatura do Ponto de Orvalho: Quanto mais

próximas estão, maior é a possibilidade de chuva naquele período. Consequentemente, base da

nuvem a Temperatura do Ar e a Temperatura do Ponto de Orvalho são a mesma, vendo que é o local

onde a a condensação se inicia.

Em cálculos, o Gradiente do Ponto de Orvalho segue a razão de 0,2°C/100m.

– quando usamos cada?


Razão Adiabática Seca: (1°C/100m): Em cálculos fora da nuvem, como por exemplo, em o solo e a

base da nuvem.

Razão Adiabática Úmida (0,6°C/100m): Em cálculos no interior da nuvem, da base até seu topo.

Gradiente do Ponto de Orvalho (0,2°C/100m): Em qualquer cenário onde o P.O. é citado.

– cálculo de altura de nuvem

Esses dados são úteis inclusive para sabermos a altura em metros da base de uma nuvem, seguindo a

fórmula:

Altura = (Temperatura do ar – Temperatura do Ponto de Orvalho) x 125 ou simplesmente “H = (T-

PO) x 125”

Por exemplo, supomos que a temperatura do ar seja 25°C e a do Ponto de Orvalho 20°C

(25°C – 20°C) X 125 = 625 metros

Nesse cenário, temos uma nuvem cumulus com sua base iniciando em 625 metros.

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