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Introdução

Em termos genéricos, o planeamento florestal da propriedade diz respeito ao processo de


se decidir acerca da organização das medidas que devem ser implementadas em uma
floresta.
O trabalho em desenvolvimento tem como sua grande missão trazer consigo conteúdos
relacionados ao planeamento florestal da propriedade, as propriedades apresentadas neste
trabalho são estradas, aceiros e talhões. Onde procura debruçar em pequenos detalhes de
como é feito o planeamento florestal destes.
Este trabalho tem a seguinte estrutura:
 Introdução;
 Desenvolvimento;
 Conclusão;
 Referencias Bibliográficas.

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PLANEAMENTO FLORESTAL DA PROPRIEDADE
Em termos genéricos, o planeamento florestal da propriedade diz respeito ao processo de
se decidir acerca da organização das medidas que devem ser implementadas em uma
floresta, de modo que seja possível produzir madeira, no tempo e no espaço, de acordo
com os objetivos de uma organização florestal como, por exemplo, uma pequena
propriedade imóvel rural, uma associação, cooperativa ou grupo de produtores, ou uma
empresa florestal.
Definição das áreas de plantio
Cada área da propriedade apresenta aptidão específica de utilização, em razão da
capacidade de uso do solo ou de exigências para proteção ambiental.

Uso sustentável da terra na propriedade rural diversificada

Área explorada Área protegida


1 – Lavoura anual 5A – Mata ciliar
2 – Pastagem e fruticultura 5B – Nascente
3 – Floresta plantada 5C – Topo de morro, canhada e área
4 – Floresta nativa (reserva legal) muito
inclinada

A floresta é a atividade mais adequada para proteger o solo e a água nas áreas
impróprias para as culturas anuais.
A floresta comercial corretamente manejada constitui fonte de renda para o agricultor e
cria empregos no meio rural, sem agredir o meio ambiente.

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Além das áreas de preservação permanente, segundo as leis vigentes, cada propriedade
deve reservar parte da sua área com floresta nativa (reserva legal). Esta floresta pode ser
explorada sob a forma de manejo sustentado, mediante projeto aprovado pelos órgãos
ambientais.
Para a pequena propriedade rural, um plano de manejo, por mais simples que seja, deve
considerar, pelo menos, as seguintes partes componentes, e sobre as quais decisões são
necessárias:

 Definição dos objetivos para a produção (mercado para a madeira);


 Caracterização do clima e solos;
 Escolha das espécies;
 Localização das plantações;
 Rede viária e medidas de proteção (aceiros);
 Espaçamento inicial entre mudas;
 Regime de desrama (ou poda);
 Regime de desbastes;
 Rotação (ou idade para o corte-final ou corte-raso);
 Cronograma de execução e orçamento.

O sucesso do investimento em plantações florestais, inclusive com espécies de eucalipto,


depende, em grande parte, da elaboração de um plano de manejo adequado ao conjunto
de circunstâncias que melhor descrevam e caracterizem o empreendimento. Um plano de
manejo não é estático: eventualmente, ao longo de sua implementação, ajustes e
adequações poderão ser necessários e devem ser incorporados, tendo em vista
imprevistos, novas situações, e alterações ocorridas em fatores externos como, por
exemplo, as condições de mercado.

Projecto Florestal da Propriedade

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Usualmente, indústrias florestais têm que se abastecer de madeira conforme a sua
capacidade instalada de processamento e produção, o que requer planeamentos bastante
complexos, sofisticados e, com frequência, documentados. Na pequena propriedade
imóvel rural, de outro lado, plantações florestais, de pequena extensão, são estabelecidas
para maximizar o retorno monetário ao investimento.
Em síntese, manejo florestal trata das decisões que devem ser executadas para responder
às seguintes questões básicas:
 Onde plantar?
 O que plantar?
 Quando plantar?
 Como plantar?
Qual o objetivo da floresta: produção de lenha? Madeira roliça? Toras?
No caso de produção de madeira, quais as espécies mais adequadas ao local e
economicamente importantes?
 Quanto plantar por ano?

 Estradas
Em plantios florestais maiores, as estradas devem ser planejadas para facilitar as
operações florestais, inclusive as retiradas da produção.
Planear estradas é criar condições possíveis no meio florestal, de modo a criar condições
para facilitar e viabilizar todo o processo agroflorestal.

Plano para construção de estradas


A largura das estradas deverá ser adequada ao trânsito de trator e outros veículos.

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 Aceiros
Os aceiros são utilizados para impedir que o fogo de queimadas ocasionais às margens
das estradas ou de queimadas de pastagens e áreas agrícolas penetre no maciço florestal.
Poderão servir também como estradas.
Os aceiros separam os talhões e servem de ligação às estradas de escoamento da produção.
Podem ser internos (com largura de 4 a 5 m) ou de divisa (com largura de 15 m). A cada
quatro ou cinco talhões, recomenda-se ainda que se estabeleça aceiros internos de 10 m
de largura. É desejável que os aceiros possuam leitos carroçáveis, com aproximadamente
60 % da largura. A declividade do solo também pode afetar o tamanho dos talhões. Por
exemplo, em áreas declivosas, a distância de arraste não deve exceder 50 m.

Aceiro de margem de estrada


Na divisa com as propriedades vizinhas é aconselhável um espaço adequado, que pode
ser utilizado como estrada ou aceiro. Para os aceiros internos, recomenda-se largura de
aproximadamente 5m.

 Talhões
No planeamento da área a ser plantada, cada talhão deve ser homogêneo quanto ao solo
e, principalmente, quanto à espécie florestal e à idade.
A sua divisão em talhões deverá ser feita de tal forma que haja a seleção dos melhores
locais para o plantio propriamente dito, e se destinem ao zoneamento ambiental
representado pelas áreas de reserva legal (RL) e áreas de preservação permanente (APP).
A alocação das vias de acesso à área plantada e o dimensionamento dos talhões e seu
posicionamento devem ser computados durante o planeamento florestal dos talhões.

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Estas ações facilitarão as operações de plantio, os tratos culturais, as operações de
proteção florestal contra pragas, doenças e principalmente controle de fogo, bem como
as operações de retirada da madeira.
Devem ser avaliados a declividade do solo, a permeabilidade ou drenagem, a
profundidade do solo, suscetibilidade à erosão e a fertilidade do solo.
Para os médios e grandes plantios, recomenda-se dividir a área em talhões de 5 a 10ha.
No plano dos talhões, aproveitam-se as estradas e outros acidentes como cursos de água,
linhas divisórias, etc.

Divisão da área (maciço) em talhões homogêneos

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Conclusão
Com a realização deste trabalho, o grupo concluiu que as indústrias florestais têm que se
abastecer de madeira conforme a sua capacidade instalada de processamento e produção,
o que requer planeamentos bastante complexos, sofisticados e, com frequência,
documentados.
O grupo viu também que os aceiros são utilizados para impedir que o fogo de queimadas
ocasionais às margens das estradas ou de queimadas de pastagens e áreas agrícolas
penetre no maciço florestal, mas poderão servir também como estradas.
Para os feitos ate a concussão deste trabalho, tivemos como fontes; o Manual de
Silvicultura e páginas da internet.

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Referencias Bibliográficas
RAMOS, Milton et al, Manual de silvicultura: I – Cultivo e manejo de florestas
plantadas. Florianópolis: Epagri, 2006. 55p.
htpp//www.wikipedia.com/tudosobrefloresta
Acessado em 17.07.2020 15h:30min

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