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Materiais
Além do sketchbook (A3 ou A4), separar materiais variados para sketching que
caibam num estojo portátil. Um lápis apagável vermelho, uma brush pen, uma
lapiseira, marcador claro e fine liners compõem um bom kit.
Linguagem da forma
As formas básicas são: cubo, esfera, cilindro, cone e pirâmide. Formas mais
complexas surgem da fusão ou da distorção dessas formas básicas.
As formas podem estar na silhueta, nos traços, nas hachuras, nos detalhes internos.
Pode-se usar mais de uma forma num mesmo desenho, em diferentes proporções.
Círculo: suave, macio, amigável, não-ameaçador
Quadrado: sólido, pesado, intimidador
Triângulo: rápido, agressivo, dinâmico, rápido, perigoso
Estudo de observação
1. O objetivo é desenhar o mais próximo possível do objeto de referência
2. Escolher a referência. Pegar várias fotos e/ou vídeos de referência, mesmo que
já tenha definido a referência principal. Pode-se usar um objeto físico, o que
permitirá vê-lo de todos os ângulos possíveis e decidir qual o mais adequado.
3. Com lápis vermelho/azul ou marcador claro, criar uma visão lateral do objeto,
decompondo-o em formas básicas. Se necessário, faça uma visão superior
também. Atenção às proporções. Dica: desenhar no sentido oposto ao que está
a referência (ex: virar a pessoa ou o animal para o outro lado), para treinar a
observação do objeto, não só a cópia dele. Criar mais de um é ideal.
Renderização
1. Definir a direção da luz que ilumina o desenho
2. Desenhar a forma genérica da sombra, para dividir o que é luz e o que é
sombra (isso estabelecerá o terminator da sombra)
6. Adicionar valores mais escuros onde for necessário, para que a escala tonal
seja variada. Geralmente no terminator, na sombra de oclusão e em alguns
pontos na sombra projetada (cast shadow) e na sombra própria (core shadow)
7. Fazer retoques em detalhes e na lineart, adicionando peso onde for necessário
8. Adicionar detalhes entre a sombra própria e a área iluminada, onde estiver
muito vazio.
Documentar o dia-a-dia
Use objetos do cotidiano como referência para desenhos, documentando experiências,
objetos e momentos
Desenho de imaginação
O desenho baseado somente em imaginação, sem nenhum objeto de referência, é
muito difícil, pois demanda uma imensa biblioteca visual. É mais fácil usar um objeto
de referência e sobre ele adicionar elementos imaginados.
Dica: uma forma arredondada pode ser esboçada primeiramente através de linhas
retas, definindo o espaço ocupado pela forma e as curvas mais acentuadas. Tentar
acertar a forma exata da elipse desejada é mais difícil que fazer as linhas retas que a
guiam.
Exercícios de experimentação
Servem para aumentar a criatividade e sair da zona de conforto
Depois, pode-se blocar alguns elementos sobre as formas abstratas, para ajudar
visualizar a arte.
Em seguida, pode-se ajustar o próprio objeto que será inserido na composição,
testando proporções e anatomias diferentes. Aplicar os conceitos da linguagem da
forma ajuda a mudar o conceito do objeto. Pode-se criar novos formatos a partir de
uma silhueta que depois será preenchida com os elementos (fazer a silhueta com
marcador claro)