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My Relatório by Kauan Maxuel

Começaram as apresentações logo de manhã, com uma peça sobre preconceito religioso nas
escolas em que contam a história de alunos no início das aula tendo preconceito após ver
quem alunos novo da religião candomblé entraram na escola, e começaram a ser preconceitos
só por eles se vestirem de roupas brancas usar colares e pulseiras e ser quem são um aluno,
começou a xingar, ser preconceituoso, já a aluna que estava sendo xingada se sentiu ofendida
e foi tirar satisfação querendo já agredir, outras pessoas começaram a separar e cada um foi
para o seu lado, depois de um tempo os dois pararam pra conversar e decidiram que os dois
estavam errados, ele por julgar um livro pela capa e se preconceituoso já ela por não ter ido
conversar amigavelmente pra entender o lado dela e já ter ido logo ter partido para agressão, e
depois deles se entenderem, a peça acabou, e começou a segunda apresentação com um
desfile, de alunos, seguindo com uma dança indígena, que um professor dançou, e por último
alguns alunos cantaram alguma música, e assim começou as apresentações das turmas.

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(302)

 O tema da 302 é o "Ativismo negro no pará, no Brasil e no mundo."


 Eles explicaram que é o movimento negro se empoderando e lutando pela igualdade social e
de direitos para a população negra e pelo fim do racismo.
 Logo depois de explicar o tema contaram a história de Zélia Amador de Deus que é artista,
militante do movimento negro e professora universitária, logo depois disso mostraram um vídeo
de Zélia na infância, contando que quando ela tinha uns nove ou 10 anos no colégio em uma
escola de freiras, tava tranquila estudando normal, até que percebeu que era a unica aluna
negra daquela sala e iam montar uma dança que era macumba, e a freira pediu que quem
quisesse participar da dança, ficasse de pé e várias crianças ficaram inclusive ela, eaí a freira
foi escolhendo saí você, saí você, saí você e saí você, e Zélia continuou em pé, a freira não
mandou ela sair, Zélia sentou e todo mundo foi em bora, as pessoas que foram ensair também
foram, e ela ficou sentada remoendo aquilo e quando acabou a aula ela foi pergundar a freira
porque por que ela não mandou Zélia sair, até que ela disse: "Não, é que pra essas coisas a
gente sempre escolhe as crianças mais bonitinhas, as crianças mais arrumadinhas."
 Então Zélia começou a se comparar com as pessoas que a freira tinha escolhido, que ela tinha
convidado, e Zélia nunca se esqueceu que ela tinha dito: "Ah, mas ela chamou a Benedita", a
Benedita era branca mas Zélia achava a Benedita tão feia, mas a freira chamou a Benedita.
  E essa foi a primeira vez que Zélia Amador sofreu racismo e não seria a última.
  Já depois de adulta, em 1968, ela e alguns estudantes secundaristas se reuniram e criaram a
frente de ação secundarista paraense: A FASPA. E quando eles menos esperavam a faspa já
era um liga parapartidaria de ação popular que é como se fosse um partido clandestino.
  Eles ficaram até a esquerda ser destruída pelos militares
  E nesse processo todo de aceitação com o próprio cabelo, próprio corpo e própria cor, Zélia
descobriu que o teatro era muito importante pra ela, tanto que assim que pôde foi fazer escola
de teatro na universidade federal, se formou e se tornou atriz.
  Quando chega 1978 ressurge esse movimento, vem a grande greve do ABC, que é uma
espécie de teste para tal abertura gradual, lenta, e o CEDEPA vem nesse bojo, o CEDENPA,
também o centro de cultura negra do Maranhão.
  Então começa a surgir no país inteiro, um movimento que tinha por objetivo lutar contra o
racismo.
  E logo depois do vídeo acabar, continuaram citando outras pessoas como:
  Leandro Roque de Oliveira ou mais conhecido como "Emicida", ele é um rapper, cantor,
letrista e compositor brasileiro.
  E que ter o ter o Emicida ocupando esse espaço, como um rapper preto e de uma cultura
marginalizada, é histórico e representativo e que é um marco para o hip-hop e o povo preto, até
pelo fato de lá ter surgido o MNU que é um grupo de ativismo político, cultural e social de
relevante trajetória no âmbito do movimento negro no Brasil que pedia o fim da violência
policial, do racismo nos meios de comunicação, no mercado de trabalho e do regime, juntando
setores de todos espectros políticos, então assim Emicida reescreve a história do teatro
municipal, mostrando que é possível levar a arte preta lá dentro.
  E também contaram sobre Marielle Franco que foi uma socióloga e política brasileira, filiada
ao Partido Socialismo e Liberdade e ela foi importante porque trouxe a favela para dentro de
uma instituição retrógrada, engessada, articulada a partir do racismo institucional.
  Depois a turma 302 continuou agora contando sobre Rosa Parks ou pelo seu nome "Rosa
Louise McCauley", que foi uma ativista negra norte-americana, símbolo do movimento dos
direitos civis dos negros nos Estados Unidos.
  Que foi um grande símbolo da resistência contra o racismo, e que ficou famosa por realizar
um ato de desobediência civil quando se recusou a ceder seu assento a um homem branco em
um ônibus público, no Alabama e depois disso deu início ao movimento que lutava pelos
direitos civis dos negros nos Estados Unidos
  E continuando falram sobre o Nelson Mandela que foi um advogado, líder rebelde e
presidente da África do Sul e foi considerado como o mais importante líder da África Negra,
vencedor do Prêmio Nobel da Paz, e pai da moderna nação sul-africana ele lutou durante
grande parte de sua vida contra o regime racista e segregacionista do apartheid na África do
Sul que foi um regime de segregação racial.
  E por último mostraram um clipe chamado "Eu Sou" de WD ou pelo seu nomes Washington
Duarte, a letra ressalta os desafios de uma pessoa negra, que muitas vezes é definida pela voz
e a sua cor, mas ressalta a importância de resistir e muitas pessoas acharam que essa música
é importante para a representatividade negra, e esse foi o fim da apresentação da sala 302.

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301

  Já a turma 301 criou um projeto chamado "Conscientarte" que mostra a cultura afro-indígena
nas redes sociais e o seu objetivo é utilizar a rede social como meio de informação e
divulgação das nossas origens, e mostrar que eles são também são importantes para a nossa
sociedade, e que o pensamento das pessoas estão errados e que eles são muito importantes
para a nossa nação, trazendo a cultura, dança, música, religião e culinária.
  Esse projeto está no instagram e é um projeto dividido em 4 grupos, cada grupo com as suas
devidas funções, divididas com a equipe de design que é responsável por todas os quadros,
posters e cartazes disponíveis, a equipe de divulgação que é responsável por divulgar e
mostrar às pessoas o projeto deles, a equipe de pesquisa que é responsável por procurar,
pesquisar e verificar todas as fontes das informações do projeto e por último a equipe de
produção que é responsável por produzir todos os vídeos e imagens, e por fim fizeram um
questionário sobre xenofobia com algumas perguntas como: Você já sofreu racismo, Conhece
alguém que já sofreu racismo e etc...

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304

  Agora na 304 eles explicaram sobre o contexto histórico das cotas sociais e cotas raciais por
contas das escravidões no brasil.
  E uma cota social é uma reserva de vagas para candidatos que foram prejudicados
injustamente, com o objetivo de garantir a igualdade de oportunidades e já a cota racial é a
reserva de vagas para indivíduos de determinada raça, etnia ou cor de pele.
  E também mostraram dados estatísticos mostrando a porcentagem dos candidatos que se
elegem a diversos cargos políticos como brancos, pardos e negros, a desigualdade de renda
(PNAD), mortes decorrentes de intervenções policiais entre 2015 e 2016, a taxa de
criminalidade e analfabetos entre negros e não negros e etc...
  Depois falaram sobre as lutas sociais para que fossem implementadas as leis de cotas no
Brasil e que as cotas sociais garantem as oportunidades e espaço na sociedade.
  E também que ocorreram consequências incrementação das cotas como a oposição que
cresce para as cotas raciais e diminui para as sociais.
  Por último falaram sobre política de igualdade e política de equidade que enquanto a política
de igualdade busca tratar todos da mesma forma, independentemente da sua necessidade, a
política de equidade trata as pessoas de formas diferentes, levando em consideração o que
elas precisam.

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305

  E por fim a 305 que fala sobre os povos indígenas e os povos quilombolas.
  Começando com como como uma terra vira indígena, existem 4 formas de garantir direito ao
território, terras tradicionalmente ocupadas, terra doadas por terceiros, terras dominiais e terras
interditadas, com as seguintes etapas, verificação da demanda territorial e estudos.
  E continuaram falando agora sobre terras dominiais que são terras de propriedade das
comunidades indígenas e a demarcação das terras Indígenas que é o meio administrativo de
identificar e sinalizar os limites do território tradicionalmente ocupado pelos indígenas.
  Falaram também sobre a declaração da ONU sobre direitos dos povos indígenas e a
declaração consta princípios como a igualdade de direitos e a proibição de discriminação.
  Também falaram sobre a luta dos indígenas com mineradores ilegais e fazendeiros por terras.

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  E agora é o segundo tema da 305 que é os povos quilombolas, eles começaram falando
sobre as as terras quilombolas que são consideradas terras ocupadas por remanescentes das
comunidades dos quilombos, e também contaram que os africanos foram tragos para serem
escravizados, mas trouxeram vários conhecimentos, a língua, a culinária, as danças, a cultura,
as músicas, algumas religiões e alguns costumes dos vários grupos que vieram do continente
africano.
  Também explicaram sobre os quilombos que eram espaços construídos pelos escravos
negros africanos e afrodescendentes, que fugiram da escravização em busca de liberdade, e
se escondiam nas matas e montanhas do Brasil colonial.
  E nestas comunidades, eles realizavam várias atividades como agricultura, extrativismo,
criação de animais, exploração de minério e atividades mercantis
  E eles eram bem importantes por que serviam de morada para índios e criminosos que
escapavam da justiça, mas ele tem algumas dificuldades como grandes extensões, a
precariedade do transporte público, de comunicação e do sistema de saúde.
  E esse foi o fim das turmas.

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