Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A Vida de Tiradentes
A Infância e Juventude
José da Silva Xavier era filho do português Domingos da Silva Santos, que se dedicava à
mineração, e da brasileira Maria Antônia da Encarnação Xavier.
Foi o quarto filho entre sete irmãos. Com nove anos, Joaquim José ficou órfão de mãe e aos
onze perdeu o pai.
José Joaquim não fez os estudos regulares e trabalhou como mascate e minerador.
Aprendeu a arrancar dentes com o padrinho.
Tornou-se sócio de uma botica de assistência à pobreza na ponte do Rosário, em Vila Rica
e se dedicou também às práticas farmacêuticas e ao exercício da profissão de dentista, o
que lhe valeu o apelido de Tiradentes.
A Decadência da Mineração
Tiradentes trabalhou no transporte de mercadorias entre Minas Gerais e o Rio de Janeiro
com uma tropa de burros.
O Cargo de Alferes
Em dezembro de 1775, Tiradentes entrou para o Exército Colonial na 6.ª Companhia de
Dragões da Capitania de Minas Gerais. Como era descendente de português teve o
privilégio de ingressar nas armas já como oficial, sem passar pelos postos subalternos.
Tornou-se alferes e, em 1781, foi nomeado comandante da Patrulha do Caminho Novo, que
ligava Minas Gerais ao Rio de Janeiro, por onde passava toda a produção de ouro e
diamantes com destino ao porto, rumo a Portugal.
A Cobrança do Reino
Tiradentes começou a sentir a pressão do reino. Portugal exigia que grandes recursos
humanos fossem aplicados exclusivamente na mineração, proibindo o estabelecimento de
engenhos na região de Minas e punindo todos os contrabandistas.
Não só os mineiros, mas toda a população era obrigada a pagar elevados impostos, o que
promovia um descontentamento geral.
A eles uniram-se o Padre Carlos Correia de Toledo e Melo - vigário de São João del-Rei,
homem rico e influente -, e pessoas de certa projeção social, como Cláudio Manuel da
Costa, poeta e antigo secretário de governo, Tomás Antônio Gonzaga, poeta e ex-ouvidor
da Comarca e Inácio José de Alvarenga Peixoto, minerador.