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Passos:

2 (IFPR)
o ppc
3 a complexidade
3 PPC e morin
4 consideração

Porque a ideia de recursão, no sentido que eu uso, indica um processo cujos efeitos ou
produtos se tornam produtores e causas

O INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ – CAMPUS JAGUARIAÍVA


O instituto Federal do Paraná, como todos os de outros estados, foram
criados a partir da Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que em seu
Artigo 2º confere:
Os Institutos Federais são instituições de educação superior,
básica e profissional, pluricurriculares e multicampi,
especializados na oferta de educação profissional e tecnológica
nas diferentes modalidades de ensino, com base na
conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as
suas práticas pedagógicas, nos termos desta Lei.

Neste panorama, o Instituto Federal do Paraná – Campus Jaguariaíva,


em 2014, inicia suas ações com um Curso de Formação Continuada em
Operador de Computador e, em 2015, iniciam-se as ações do Curso Técnico
em Biotecnologia Integrado ao Ensino Médio, o qual possui o já mencionado
projeto com viés progressista.

LENDO O PPC A VISTA DA TEORIA DA COMPLEXIDADE DE EDGAR


MORIN
Sabemos cada vez mais que as disciplinas se fecham e não se
comunicam umas com as outras. Os fenômenos são cada vez mais
fragmentados, e não se consegue conceber a sua unidade. É por isso
que se diz cada vez mais: "Façamos interdisciplinaridade." Mas a
interdisciplinaridade controla tanto as disciplinas como a ONU
controla as nações. Cada disciplina pretende primeiro fazer
reconhecer sua soberania territorial, e, à custa de algumas magras
trocas, as fronteiras confirmam-se em vez de se desmoronar.
Portanto, é preciso ir além, e aqui aparece o termo
"transdisciplinaridade"

Mas o importante é que os princípios transdisciplinares fundamentais


da ciência, a matematização, a formalização são precisamente os que
permitiram desenvolver o enclausuramento disciplinar. Em outras
palavras, a unidade foi sempre hiperabstrata, hiperformalizada, e só
pode fazer comunicarem-se as diferentes dimensões do real abolindo
essa dimensões, isto é, unidimensionalizando o real.

Precisamos de pensar/repensar o saber, não com base numa


pequena quantidade de conhecimentos, como nos sé- culos 17-18,
mas no estado atual de proliferação, dispersão, parcelamento dos
conhecimentos

Precisamos, portanto, para promover uma nova


transdisciplinaridade, de um paradigma que, decerto, permite
distinguir, separar, opor, e, portanto, dividir relativamente esses
domínios científicos, mas que possa fazê-los se comunicarem sem
operar a redução. O paradigma que denomino simplifica- ção
(redução/separação) é insuficiente e mutilante. É preciso um
paradigma de complexidade, que, ao mesmo tempo, separe e
associe, que conceba os níveis de emergência da realidade sem os
reduzir às unidades elementares e às leis gerais.

Não é dar a receita que fecharia o real numa caixa, é fortalecer-nos


na luta contra a doença do intelecto — o idealismo —, que crê que o
real se pode deixar fechar na idéia e que acaba por considerar o
mapa como o território, e contra a doença degenerativa da
racionalidade, que é a racionalização, a qual crê que o real se pode
esgotar num sistema coerente de idéias.

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