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TECNOLOGIA E CIÊNCIA
 Aula 1 - Tecnologia e ciência

 Aula 2 - Tecnologia da informação

 Aula 3 - Gestão do conhecimento

 Aula 4 - Inteligência da informação

 Aula 5 - Revisão da unidade

 Referências

Aula 1

TECNOLOGIA E CIÊNCIA
Caro estudante, seja muito bem-vindo. Um dos grandes aforismos contemporâneos é dizer que vivemos
na sociedade da informação, por meio do avanço das tecnologias digitais temos acesso a volumes cada
vez maiores de dados em questão de segundos.

INTRODUÇÃO

Caro estudante, seja muito bem-vindo.

Um dos grandes aforismos contemporâneos é dizer que vivemos na sociedade da informação, por meio do
avanço das tecnologias digitais temos acesso a volumes cada vez maiores de dados em questão de segundos.
O tratamento desses dados pode gerar poderosos insights, permitindo que avancemos nos mais diversos
campos do conhecimento e tem tido grande impacto na produção científica. Nesta aula vamos entender como
se dá esse processo, diferenciando dados de informação e conhecimento.

Ao término desta aula você terá condições de articular sua produção científica com as novas formas de
produção e aquisição de conhecimentos, bem como compreender como isso tem impactado a forma como
produzimos ciência.

Bons estudos.

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O QUE É CONHECIMENTO?

No seu sentido mais amplo, conhecimento pode ser definido como o ato de entender, compreender e
aprender algo por meio de experiência ou raciocínio (TAKEUSHI, 2008). Conhecer algo define a capacidade de
abstrair leis de entendimento, sendo sua realização possível apenas para seres humanos, porque o
conhecimento estruturado só pode ser elaborado, organizado, codificado e decodificado por meio da
linguagem e dos mecanismos racionais que a suportam (TAKEUSHI, 2008).

Para Sordi (2015), não existe uma definição universal e única de conhecimento, uma definição geralmente
bem aceita é a oriunda da economia da informação, que determina que conhecimento é o novo saber,
resultante de análises e reflexões sobre informações, segundo os valores e o modelo mental daquele que o
desenvolve, proporcionando-lhe melhor capacidade adaptativa às circunstâncias do mundo real.

Como você já deve ter se dado conta, a aquisição de conhecimento é um dos pilares da prática científica.
Embora criticado por muitos, é comum que utilizemos uma distinção teórica entre diferentes tipos de
conhecimento. Assim, segundo Mattar (2017), teríamos:

Conhecimento popular ou empírico: geralmente chamado de senso comum, é aquele que todo ser
humano desenvolve por meio de seu contato direto com a realidade. Estrutura-se na forma de um
conjunto de crenças e opiniões, utilizado, via de regra, para objetivos práticos. Geralmente é
desenvolvido por meio de nossos sentidos, e não objetiva ser profundo, sistemático ou infalível.

Conhecimento teológico (ou religioso/espiritual):é o tipo de conhecimento que se funda na fé. É um


tipo de conhecimento que demanda que acreditemos, mesmo que evidências apontem para o contrário
do que ele propõe. Esse tipo de conhecimento se estrutura na forma de verdades definitivas que em
geral não permitem sua revisão mediante a reflexão ou experiência.

Conhecimento filosófico:a história da filosofia mistura-se com a história das ciências, de modo geral, o
conhecimento filosófico é de natureza abstrata e valorativa, estruturando-se na forma de um diálogo
contínuo entre filósofos pelo tempo, baseado em raciocínios lógicos e sem a obrigação de aplicação
direta à realidade.

Conhecimento científico: do mesmo modo que o conhecimento filosófico, é racional, mas ao contrário
do filosófico, tem a pretensão de ser sistemático e de revelar aspectos de realidade. Em ciências
buscamos relacionar nossas hipóteses e teorias sobre a natureza com fatos, em especial por meio de
experimentos.

A definição e articulação entre esses tipos de conhecimento é bem mais complexa do que as linhas que
dispomos aqui nos permite abordar. De modo bastante sintético, e sem fazer julgamentos de valor, todos são
conhecimentos que nos concebem diferentes graus de adaptação ao mundo em que vivemos, sendo a
diferença entre eles o modo como se articulam e estruturam.

Uma forma simples de diferenciá-los é considerar as questões acerca de “como” o objeto do conhecimento
ocorre e seu “porquê”. O conhecimento empírico entende como as coisas funcionam, mas não o porquê. O
conhecimento teológico, por sua vez, consegue explicar por que os fenômenos ocorrem, mas tem dificuldade
em explicar como. O conhecimento filosófico apresenta respostas para o porquê e o como, mas não tem a
preocupação de comprovar experimentalmente suas proposições. Finalmente, para o conhecimento
científico, não basta apenas postular o como e o porquê, é necessária sua comprovação por meio e
experimentação, demandando também a sistematização desse conhecimento.

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INFORMAÇÃO E SUA QUALIDADE

No ano de 2020, fomos assolados por uma crise de pandemia decorrente da proliferação de Covid-19 (Figura
1). Chamo sua atenção para dois fatos relativos a ela, o primeiro é a velocidade com que o vírus se espalhou
pelo mundo, evidenciando a interconexão de nossa sociedade. O segundo é a celeridade com que se
desenvolveram vacinas e medidas sanitárias para lidar com a crise. Isso só foi possível por meio de acordos de
compartilhamento de conhecimento. Pesquisadores de diferentes cantos do mundo trocavam entre si seus
aprendizados obtidos por pesquisa.

Figura 1 | Vírus Covid-19

Fonte: Pexels.

Tal compartilhamento não ocorre de forma espontânea, pelo contrário, ele demanda um método que é
fornecido pela ciência e, principalmente, uma forma de gerenciamento, que normalmente é estruturada pela
ciência de gestão da informação. Os teóricos desse campo propõem que o conhecimento é “construído” com
base em alguns alicerces e, como tal, fazem a seguinte distinção:

Dados: informação no estado bruto. São o resultado da simples observação do estado do mundo
(ALVARENGA, 2008). Eles não possuem significados relevantes e não conduzem a nenhuma
compreensão, sendo assim, não têm valor como embasamento para conclusões. Dito de outro modo:
dados são coleções de evidências relevantes sobre um fato observado (SORDI, 2015) e, por sua própria
natureza, são fáceis de serem classificados e estruturados. Um exemplo de dado seria: minha escola tem
1.500 alunos.

Informação: dados que são processados de modo a se tornarem úteis, fornecendo respostas para
questões que envolvam quem, o que, quandoe onde. Ou seja, a informação refere-se a dados que
receberam algum significado por meio de conexão racional, de forma a transmitir significado e
compreensão dentro de um dado contexto (AKKARI, 2018). Dito de outro modo, a informação é a
interpretação de um conjunto de dados segundo um propósito relevante e de consenso (SORDI, 2015),
exigindo a mediação humana para definir o propósito a ser atendido. Assim, de acordo com o exemplo

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anterior, a ordenação dos 1.500 alunos de escola de acordo com o número de faltas seria uma
informação.

Conhecimento: refere-se à aplicação das informações e busca responder às perguntas que envolvam
“como”, ou seja, o conhecimento é o processamento apropriado das informações de modo que sejam
úteis (AKKARI, 2018). O conhecimento é obtido a partir da integração e do processamento das
informações de modo a nos permitir tirar conclusões (Figura 2). Por exemplo, a de que há uma correlação
entre as faltas dos alunos e seu desempenho acadêmico.

Figura 2 | Sobre a natureza dos dados e seu tratamento

Fonte: iFanny.

Uma vez que definimos que a informação é resultante do processamento de dados, é importante que
tenhamos clareza de que existem diferentes graus de qualidade da informação. Lembra-se quando tratamos
de pesquisa exploratória e propusemos que você deve avaliar a pertinência das informações obtidas?

Autores como Sordi (2015) defendem que podemos aferir a qualidade de uma informação de acordo com
várias dimensões, tais como: abrangência, integridade, acurácia, confidencialidade, disponibilidade,
atualidade, ineditismo, contextualização, precisão, confiabilidade, originalidade e pertinência, para citar só
alguns.

De modo a simplificarmos esse conceito, pense no fenômeno que surgiu em nossa sociedade da informação
chamado de “tiozão do zapzap”, que se refere ao membro de grupos familiares no WhatsApp que é profícuo
em disseminar informações (Figura 3). Essas em grande parte são de baixa qualidade, seja porque se referem
a contextos ultraespecíficos (abrangência), não foram corretamente processadas (integridade), encontram-se
defasadas (atualidade), são apresentadas fora de contexto (contextualização), são por sua natureza imprecisas
(precisão), oriundas de fontes questionáveis (confiabilidade) ou uma somatória delas.

Figura 3 | Disseminação de informação de baixa qualidade

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Fonte: Pexels.

A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO

Ainda versando sobre a pandemia de Covid-19, tão logo evidenciou-se que o vírus estava se espalhando numa
escala global, desenvolveram-se diferentes esforços para coletar dados sobre sua proliferação com o intuito
de consolidá-los em informação. Creio que um dos mais impressionantes resultados desse esforço foi a
criação de sites com painéis dinâmicos que nos permitiam acompanhar a disseminação do vírus em uma
escala global em tempo real (Figura 4). Pare por um momento e reflita sobre o tamanho do esforço necessário
para realizar tal mapeamento global e nas tecnologias que tornaram isso possível. É por conta de situações
como essas que se tornou lugar comum afirmar que vivemos em uma sociedade da informação.

Figura 4 | Mapa global de acompanhamento do coronavírus

Fonte: Johns Hopkins University & Medicine (2023).

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De acordo com Mattar (2017), podemos dividir a evolução da humanidade, em especial no tocante à
comunicação e transmissão de informação, em quatro grandes estágios: a sociedade oral, a sociedade escrita,
a sociedade impressa e a sociedade eletrônica.

Para Mattar (2017), por meio da oralidade foi possível o compartilhamento de informações entre seres
humanos, contudo, a partir do advento da escrita, pudemos registrar as informações e compartilhá-las
através do tempo. Informações registradas em superfícies como pedra, papel e tecido podiam ser
transmitidas a gerações futuras, o que tornou possível o crescimento do conhecimento disponível. A
imprensa, por sua vez, permitiu a divulgação desse conhecimento em larga escala, com o benefício adicional
de minimizar os erros decorrentes do processo de reprodução. A era da informática, por sua vez, permitiu a
divulgação da informação na velocidade da luz, com baixíssimas perdas, além de proporcionar uma linguagem
única como suporte, a digital.

Assim, podemos afirmar haver uma relação intrínseca entre a informática e o pensamento, no sentido de que
uma vez que a informática tornou possível é muito fácil o armazenamento, a disponibilidade e o
compartilhamento de informações. Inteligência não é mais sinônimo de acúmulo de informações, mas sim da
habilidade de estabelecer conexões entre essas informações.

Como propõe Pierre Lévy (SILVEIRA, 2019), a informática caracteriza-se em uma nova tecnologia intelectual,
que nos permite potencializar não apenas a nossa memória, mas as mais diferentes formas de raciocínio.
Tanto que hoje já é possível falarmos em inteligência artificial.

Imagine o seguinte cenário, você estava realizando uma excursão no meio de uma mata e acabou se
perdendo do grupo, está começando a escurecer e você começa a se preocupar em buscar um lugar seguro
para passar a noite. Você sabe construir um abrigo com os materiais a sua disposição numa floresta? Criar
uma fogueira esfregando pedaços de pau (Figura 5)? Sabe quais frutos silvestres são comestíveis e quais são
venenosos? Provavelmente não, contudo, caso tenha acesso a um dispositivo como um celular conectado a
uma rede, consegue acessar essas informações com facilidade.

Figura 5 | Habilidades de sobrevivência

Fonte: Pexels.
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O acesso a dispositivos informatizados mudou a forma como administramos a informação e pensamos, hoje
parece-nos fazer pouco sentido memorizar números de telefone quando podemos resgatá-los facilmente da
memória de nosso celular ou decorarmos trajetos e rotas, quando eles podem ser facilmente monitorados
por programas como o Waze.

Fenômeno semelhante ocorre também no campo da ciência e do conhecimento. A forma como produzimos
conhecimento científico, processamos dados e em última instância fazemos ciência tem mudado face à
tecnologia.

VIDEO RESUMO

Com a presença constante e crescente de dados em nosso dia a dia, perdemos um pouco a dimensão de quão
importante a informação e o conhecimento são para nossa existência. Se hoje vivemos em uma era de
abundância, isso se deve em grande parte ao conhecimento que acumulamos e colocamos em prática, em
especial por conta do método científico. A confluência da informação com a ciência tem sido o catalisador
dessa mudança, acelerando seus processos. Confira o vídeo desta aula que preparamos para você.

 Saiba mais
Dado, informação, conhecimento e competência

Este artigo faz uma análise explicativa da relação entre o conhecimento, os meios eletrônicos e a
educação, conceituando e diferenciando dado, informação e conhecimento. Para então conjecturar
sobre o impacto deles em nossa sociedade.

SETZER, V. W. Dado, informação, conhecimento e competência. Depto. de Ciência da Computação,


Universidade de São Paulo, versão de 2015. In: SETZER, V. W. Os meios eletrônicos e a educação: uma
visão alternativa. São Paulo: Editora Escrituras, Coleção Ensaios Transversais Vol. 10, 2001. Documento
digital.

Aula 2

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Caro estudante, seja muito bem-vindo. A informação tem mudado a forma como nossa sociedade
funciona.

INTRODUÇÃO

Caro estudante, seja muito bem-vindo.

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A informação tem mudado a forma como nossa sociedade funciona. Em todas as dimensões, indo desde o
trabalho, o entretenimento e os relacionamentos até a forma como consumimos. As empresas tiveram de se
adequar a esse novo cenário, incorporando a tecnologia e a informação em todos os seus processos. O uso
estratégico da informação passou a ser condição fundamental para operar no mundo dos negócios.

Na presente aula você irá entender melhor o impacto, as dimensões e as mudanças estruturais que a
informação trouxe para as empresas, criando a necessidade de sistemas de gerenciamento do conhecimento.
Ao terminar esta aula você terá condições de dimensionar esse impacto, bem como fazer uso estratégico da
informação nos negócios.

Bons estudos.

USO ESTRATÉGICO DA INFORMAÇÃO

Você está assistindo a vídeos no Tiktok quando se depara com a demonstração de uso de um produto que lhe
encanta. Rapidamente você procura no Google sobre esse produto. O primeiro link que aparece é patrocinado
pela Amazon, nele você encontra não só o produto, mas outros semelhantes de marcas diferentes. O site lhe
apresenta um monte de análises de usuários e permite que você manifeste seu interesse em receber
notificações sobre o produto quando ele estiver com desconto. Em acessos futuros, o site da Amazon lembra
de suas escolhas e faz ofertas de acordo com elas. De fato, em alguns países a Amazon está considerando
implantar um programa de previsão de comportamento que pode lhe enviar produtos antes mesmo de você
fazer o pedido deles (NAMBIAR, 2020).

O aporte de uma infraestrutura tecnológica tem afetado a forma como as empresas funcionam, impactando
também a cultura delas e seu relacionamento com os clientes, tornando-as mais dinâmicas e competitivas.
Por outro lado, o grande volume de informações que detém demanda investimentos na área de
cibersegurança, de modo a garantir que dados confidenciais de seus clientes não fiquem expostos (LUCAS,
2006).

Ao adentrar a era da informação, forçamos todos os setores produtivos de nossa sociedade a se adequarem e
desenvolver estratégias de gerenciamento e uso da informação. De modo bastante sintético existem cinco
grandes campos em que as empresas têm feito o uso estratégico da informação como modo de se manterem
competitivas (O’BRIEN; MARAKAS, 2013). Que são:

Redução de custos: a informação pode ser utilizada de modo a reduzir os custos operacionais de todos
os processos organizacionais e, por consequência, pode também ser passada na forma de redução de
custos para os clientes. Considere, por exemplo, a tecnologia de impressão de códigos de compra (de
uma passagem de avião, de um ingresso de show), hoje a emissão desse código é feita por computador e
no ato de seu ingresso você precisa apenas apresentar o QR code em seu celular economizando os
custos de impressão de tickets (Figura 1).

Figura 1 | QR code como redução de custos de impressão de tickets

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Fonte: Pexels .

Diferenciação: as informações podem ser utilizadas de modo a diferenciar produtos e serviços em


relação a seus concorrentes, ou ainda diferenciar produtos e serviços para nichos de mercado
específicos. Hoje, já é possível para uma empresa de eventos adequar os pratos de seu buffet de modo
individual de acordo com as preferências de cada um dos convidados – vegano, kasher, etc.

Inovação: a informação possibilita também que as empresas sejam mais inovadoras, seja porque como
decorrência de suas reduções de custo podem investir em melhoria da qualidade, eficiência e
atendimento, seja porque com maior conhecimento de seu consumidor de desenvolver produtos
melhores.

Desenvolvimento de alianças: por meio da informação as empresas podem realizar parcerias


estratégicas interligando-as com outras, seja no processo de fabricação, entrega ou relacionamento
estratégico com o cliente. Considere, por exemplo, que durante a pandemia o McDonalds viu seus
restaurantes esvaziaram, tendo então de investir no sistema de delivery. Ao invés de construir seu
próprio sistema do zero, a rede de restaurantes fez uma parceria estratégica com o Uber (Figura 2).

Figura 2 | Parcerias estratégicas e alianças

Fonte: Matsuura (2019).

Crescimento: finalmente, como consequência direta das alternativas anteriores, a informação permite
que as empresas cresçam regional e globalmente, diversificando e/ou integrando seus produtos e
serviços.

É por isso que cada vez mais a informação e o seu gerenciamento têm se tornado um fator estratégico e
diferencial competitivo para todos os tipos de empreitadas.

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A INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES

Um dos postulados do marketing para o planejamento estratégico é que as empresas invistam no


conhecimento de seus clientes, bem como nos desejos e interesses destes (KOTLER, 2021). Por meio da
tecnologia da informação as empresas agora têm condições de deixar de tratar seus clientes como massa e
entendê-los como indivíduos.

Assim, o aporte de informação em uma organização traz benefícios reais, tais como a possibilidade de fazer
com que os clientes enxerguem o produto/serviço oferecido como uma solução a suas necessidades
individuais. A partir dessa perspectiva, todo o desenho da organização é revisto do ponto de vista
administrativo e do marketing.

Considere, por exemplo, o fenômeno das Dark Kitchens. Devido à vida dinâmica e corrida das grandes
cidades, o mercado de empresas com delivery de comida tem crescido e foi turbinado por conta da pandemia
que forçou todos a ficarem em casa. Como resposta a essa dinâmica, surgiu um novo tipo de estabelecimento
comercial apelidado de Dark Kitchen, que nada mais é que um restaurante especializado em delivery. Como
decorrência dessa escolha estratégica, toda uma parte da estrutura do restaurante: mesas para o cliente,
garçons, espaço do estacionamento, etc. puderam ser excluídos. Esse tipo de restaurante fundamentalmente
possui apenas uma cozinha especializada (Figura 3).

Figura 3 | Dark Kitchens, um fenômeno em crescimento

Fonte: Vieira (2022).

Todo o processo de pedido pelo cliente é automatizado, uma vez que o pedido é confirmado pelo restaurante,
a comida é produzida num esquema de “linha de montagem”, enviada para uma sala central de logística que
despacha os pedidos para entregadores, tudo gerenciado por programas. O espaço ocupado pelas cozinhas é
pequeno e a otimização da logística entra inclusive na gestão dos estoques, que opera sob o princípio “just in
time” (VIEIRA, 2022).

O aporte de informação nas organizações tem permitido a revisão de diversos setores, dos quais destacamos
(AKKARI, 2018):

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Comunicação: provavelmente a dimensão onde maior podemos sentir o impacto da informação nas
organizações, estreitando-se e dinamizando-se os canais de comunicação, seja entre membros da
empresa, seja no seu relacionamento com o cliente. Pense por exemplo nas empresas que utilizam o
WhatsApp como canal direto de comunicação e vendas com os clientes.

Métricas: o aporte de informações nas empresas possibilita a criação de diversas métricas de avaliação
de desempenho e produção. Talvez o cenário onde isso seja mais explícito seja o digital, com uma página
simples na rede digital você consegue reunir informações sobre número de visitas a seu site, tempo de
permanência de cada visitante, quantidade de cliques, percursos feitos na página, etc. (Figura 4).

Figura 4 | Google Analytics

Fonte: Google Analytics .

Recursos Humanos: a informação também tem possibilitado uma revolução na forma como as
empresas se relacionam com seus funcionários. Por exemplo, muitas empresas têm investido em
modalidades de trabalho remoto, removendo a exigência de deslocamento e presença física de seus
funcionários. Além disso, diversas empresas criaram universidades corporativas proporcionando
treinamento e capacitação a seus funcionários, ampliando a possibilidade de mudança e avanço de
carreira destes. A gestão de informação também tem sido utilizada para atrair e reter talentos.

Correndo o risco de sermos repetitivos, a Covid-19 nos proporciona um excelente cenário de análise, pois
podemos constatar nos mais diferentes setores como as empresas puderam se adaptar com maior velocidade
a um contexto dinâmico de mudanças com profundo impacto em seus modos produtivos, encontrando
formas alternativas de atender a seus clientes e ajustarem suas operações.

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E NEGÓCIOS

Como pudemos constatar até aqui, o aporte de informações e dos seus sistemas de gerenciamento fez com
que as empresas se tornassem sistemas complexos, que possuem uma grande variedade de processos,
recursos e conhecimentos necessários para manterem sua operação, demandando a implantação de sistemas
de gerenciamento dessas informações de modo a permitir uma relação harmônica e reduzir as incertezas
inerentes ao ambiente de operação (AKABANE, 2012).

A importância da Tecnologia da Informação (TI) para os negócios pode ser evidenciada por meio do
crescimento exponencial do comércio eletrônico e das redes sociais. Você consegue imaginar alguma empresa
que sobreviva no contexto atual sem uma página na internet, um canal de e-commerce e presença nas redes

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digitais? (TURBAN, 2013).

A dinâmica na forma como os negócios operam passam por uma profunda mudança após a virada do milênio.
Tradicionalmente, todas as relações entre empresas e clientes eram pautadas por um desequilíbrio de
informações, no sentido de que quem ofertava produtos/serviços tinha muito mais informações. O exemplo
clássico disso é a venda de carros usados, enquanto o vendedor tinha muitas informações sobre o histórico
do carro – se já tinha sofrido algum acidente por exemplo – o comprador dispunha apenas de seus sentidos
para avaliar o produto in loco. Essa relação mudou, hoje de posse de um celular conectado à internet o
consumidor possui tanta informação, ou até mais, do que o vendedor. Ele pode fazer rapidamente uma
consulta a empresas concorrentes para aferir preços e condições de pagamento, o que aumenta seu poder de
negociação e barganha (Figura 5).

Figura 5 | Maior poder de informação do consumidor

Fonte: Dall'agnol (2021).

A forma como a empresa se comunica e relaciona com seus públicos também mudou. Em especial se
considerarmos duas dimensões: a) o diálogo entre a empresa e o cliente, e b) o diálogo entre os potenciais
clientes. Em um passado não muito distante, o canal de comunicação de um consumidor com a empresa se
dava por meio de cartas ou uma visita ao famigerado “balcão de atendimento ao consumidor”. Hoje, via canais
digitais, o consumidor habituou-se a ter diversos canais para conversar diretamente com a empresa, tanto
que grande parte delas teve de implantar sistemas de gerenciamento desses canais, para que todos falem a
mesma coisa – estratégia chamada de omnichanel.

Os consumidores agora têm maior capacidade de conversarem entre si, postando suas avaliações sobre
produtos e serviços, compartilhando suas dores e seus saberes. Tem crescido o número de casos de
“escândalos” decorrentes do compartilhamento de informações sobre o atendimento aos consumidores. Em
2017, um vídeo que mostrava um passageiro sendo retirado à força de uma aeronave da United Airlines (UOL,
2017) teve um impacto de um bilhão de dólares no valor da empresa (Figura 6).

Figura 6 | A força da comunicação entre consumidores

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Fonte: Pozzi (2017).

Assim, a informação mudou a forma como as empresas operam, se comunicam e se relacionam com os
clientes. Numa espécie de “telhado de vidro”, a vida das empresas que ofertam produtos defeituosos, ou que
têm práticas duvidosas, tem sofrido o policiamento e a fúria das redes digitais.

Embora de uma perspectiva dos negócios isso possa parecer negativo, por uma outra ótica proporciona a
oferta de novos modelos de negócios. Empresas como o Pão de Açúcar e Magazine Luiza, por exemplo, têm
oferecido seus sistemas de gerenciamento de informação e canais de serviços ao cliente como forma de
potencializarem os pequenos negócios, num processo de parceria. De modo que você possa ter acesso a
muitos produtos desenvolvidos de modo quase artesanal nos canais de venda da empresa.

VÍDEO RESUMO

O fato de vivermos em uma sociedade da informação e de ela estar presente em quase todas as instâncias de
nosso cotidiano, acaba por fazer com que não tenhamos a dimensão da diferença que ela faz em nossas
vidas. De fato, só nos damos conta da importância da informação em nosso cotidiano quando ficamos sem
ela. Você já experimentou o pânico que é seu celular descarregar quando você está na rua? Sem GPS, serviços
bancários e acesso a uma miríade de serviços? Confira o vídeo que preparamos desta unidade recapitulando
os principais pontos acerca da relação informação/negócios.

 Saiba mais
Tendências dos negócios 2023

O Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas –desenvolve rotineiramente


levantamentos de tendência de mercado e os disponibiliza como boletins de apoio aos empreendedores.
No link a seguir você terá acesso ao boletim de 2023, onde poderá constatar a força da Tecnologia da
Informação no futuro dos negócios.

SEBRAE. As tendências de negócios para 2023. 2023. Documento digital.

7 tendências para ficar de olho

A publicação Pequenas Empresas Grandes Negócios compilou nesta matéria algumas das principais
tendências que terão impacto nos negócios em 2023. Confira e busque dimensionar o impacto da
tecnologia da informação nas mais diferentes frentes.

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PEGN. 7 Tendências para ficar de olho em 2023. 2023. Documento digital.

Aula 3

GESTÃO DO CONHECIMENTO
Caro estudante, seja muito bem-vindo. Com o avanço da informática as organizações passaram a ter a
possibilidade de acumular um volume impressionante de dados, contudo para que eles possam ser
empregados de forma a obter vantagem competitiva para a empresa, é necessário um novo processo de
gerenciamento e tratamento de informação, contexto este onde surge o Business Intelligence.

INTRODUÇÃO

Caro estudante, seja muito bem-vindo.

Com o avanço da informática as organizações passaram a ter a possibilidade de acumular um volume


impressionante de dados, contudo para que eles possam ser empregados de forma a obter vantagem
competitiva para a empresa, é necessário um novo processo de gerenciamento e tratamento de informação,
contexto este onde surge o Business Intelligence. Por meio da gestão de conhecimentos, as empresas buscam
diferenciar-se dos seus concorrentes, tornarem-se mais eficientes e inovadoras.

Ao término desta unidade você terá uma compreensão de como se dá o processo de disseminação do
conhecimento nas organizações e como podemos fazer para implementar a espiral de conhecimento.

Bons estudos.

BUSINESS INTELIGÊNCIA (INTELIGÊNCIA DE NEGÓCIOS)

De forma bastante sucinta, a Business Intelligence (BI), traduzida para o português como Inteligência de
Negócios, é o termo usado para definir o sistema de coleta, organização, análise, compartilhamento e
monitoração de dados de modo a produzir informação que servirá de suporte à gestão de negócios. Dito de
outro modo, é um conjunto de técnicas, processos e ferramentas utilizadas no processamento de dados em
informações para dar suporte a um negócio.

Uma das características do BI é sua capacidade de processar grandes volumes de dados, que geralmente
estão desestruturados, tendo como objetivo identificar, suportar ou criar oportunidades estratégicas de
negócios, permitindo o acesso e a manipulação de tais dados em tempo real.

Como lembra Sharda (2019), as empresas já faziam uso de tecnologias e processos no século passado como
forma de suportarem suas atividades, como na gestão da folha de pagamento, contabilidade e nos mais
diversos sistemas gerenciais. Contudo, com a evolução da tecnologia, em especial após a virada do milênio,
elas deixaram de ser usadas apenas nas atividades de processamento e monitoramento e passaram a ser
usadas na análise e solução de problemas.

Dentre os principais impactos do BI nas empresas podemos destacar (SHARDA, 2019):

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Comunicação e colaboração em grupo: a tecnologia tornou possível a tomada de decisão por grupos
que estão geograficamente dispersos por meio de ferramentas colaborativas. Isso é especialmente
importante quando consideramos a cadeia de suprimentos, onde seus integrantes, desde os
fornecedores até os clientes, compartilham informação de modo fácil, rápido e barato.

Potencialização do gerenciamento de dados: por meio do BI as organizações podem armazenar


grandes quantidades de dados nos mais diferentes formatos – texto, áudio, imagem, vídeo – pesquisá-los
e armazená-los. Pense, por exemplo, na forma como uma pesquisa do Google gera informações
pertinentes nos mais diferentes formatos – vídeo, texto, notícias, mapas, etc. – e imagine a capacidade de
fazer o mesmo utilizando a base de dados de uma rede de hipermercados.

Big Data: de certo modo, um desdobramento do item anterior, o crescente volume de dados oriundos
das mais diferentes fontes cada vez mais rápido, acabou por sobrecarregar os softwares tradicionais de
processamento de dados. Fundamentalmente, Big Data se refere a um sistema que conseguem fazer
análises mais complexas. Um bom exemplo disso é a Netflix, que utiliza Big Data para antecipar a
demanda dos clientes, por meio de modos preditivos que classificam os principais atributos de produtos
anteriores e sua relação com o sucesso comercial (Figura 1).

Figura 1 | Sistema preditivo da Netflix ajuda no sucesso das produções

Fonte: Ueda (2021).

Suporte analítico: por meio do BI conseguimos evoluir de um sistema de informação que apenas
apresentava dados para um sistema que consegue fazer previsões. Os tomadores de decisão podem
agora produzir simulações complexas em diferentes cenários como forma de avaliar o impacto de suas
decisões.

Gestão do conhecimento: finalmente, uma das principais funções do BI é otimizar a gestão do


conhecimento, servindo como fonte de embasamento formal para decisões gerenciais. Para que esse
conceito não fique demasiadamente abstrato, considere que Inteligências Artificiais como o Watson da
IBM tornam possível a geração de valor a partir de coleções de conhecimentos (Figura 2).

Figura 2 | Uso do Watson no setor farmacêutico

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Fonte: TI Inside (2023).

A tendência é que cada vez mais as empresas passem a fazer uso do Business Intelligence, incorporando-o
naturalmente aos processos existentes.

ESPIRAL DO CONHECIMENTO

A espiral do conhecimento é um modelo de gestão dos conhecimentos desenvolvida pelos professores Ikujiro
Nonaka e Hirotaka Takeuchi (2008) como forma de orientar as empresas no processo de aquisição de novos
saberes. Os autores entendem que existem dois tipos de saberes: o tácito e o explícito.

O saber tácito é aquele que fundamentalmente só pode ser adquirido por experiência, sensibilidade e
intuição, sendo difícil de decodificar, já o saber explícito foi decodificado e, como tal, pode ser transmitido por
livros e materiais didáticos, por exemplo. A criação do conhecimento se dá pela interação entre o
conhecimento tácito e o conhecimento explícito, por meio de quatro diferentes modos de conversão
(ALVARENGA NETO, 2008):

Socialização (conhecimento tácito para tácito): processo de compartilhamento de experiências, como


modelos mentais ou habilidades técnicas, por exemplo, na relação de um aprendiz com seus mestres,
onde por meio da observação, da imitação e da prática o saber é transmitido. O conhecimento
permanece tácito porque quem o absorveu não consegue repassá-lo segundo uma metodologia.

Externalização (conhecimento tácito para explícito): aqui o conhecimento é expresso na forma de


metáforas, analogias, conceitos, hipóteses e modelos. A externalização é provocada pelo diálogo e pela
reflexão coletiva. Esse tipo de conhecimento é comumente transmitido por meio de livros, cursos,
palestras e aulas.

Combinação (conhecimento explícito para explícito): aqui temos a combinação de diferentes


conhecimentos explícitos para a criação de um novo conhecimento explícito – como esta aula, por
exemplo, que tem como fonte diferentes autores. É comumente transmitido por meio da educação, dos
cursos universitários e do treinamento formal.

Internalização (conhecimento explícito para tácito): trata da absorção do conhecimento explícito em


um conhecimento tácito, relacionando ao aprendizado pela prática. A pessoa incorpora de tal modo o
conhecimento que consegue colocá-lo em prática automaticamente.

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Nonaka e Takeuchi (2008) propõem que os quatro modos de conversão de conhecimento devem ser
gerenciados de forma articulada e cíclica num processo que chamaram de Espiral de Criação do
Conhecimento. Nele, o conhecimento começa no nível individual, passa para o nível grupal e avança até o
nível da empresa (Figura 3).

Figura 3 | Espiral do Conhecimento

Fonte: CER (2019).

Conforme a espiral de conhecimento sobe na empresa, ela vai sendo enriquecida e estendida, por meio da
interação dos indivíduos uns com os outros e com suas organizações. Para que esse conhecimento
organizacional possa ser criado, são necessários o compartilhamento e a disseminação de experiências
individuais. Assim, as empresas devem desenvolver processos que proporcionem que os gerentes estejam
expostos aos conhecimentos e a ideias fora dos limites tradicionais da organização. Para Nonaka e Takeuchi
(2008), a criação do conhecimento organizacional é uma interação contínua e dinâmica entre o conhecimento
tácito e o conhecimento explícito (FLEURY, 2011).

Existem gatilhos que podem ser utilizados como forma de induzir a conversão do conhecimento. A
socialização geralmente é iniciada por meio da construção de um time de campo de interação, de modo a
facilitar o compartilhamento de perspectivas e experiências de seus membros (Figura 4).

Figura 4 | Estímulo à conversão do conhecimento nas empresas

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Fonte: Pexels .

A externalização pode ser iniciada por meio de rodadas de diálogo sucessivas. A combinação pode ser
facilitada por meio da coordenação dos membros do time com outras áreas da organização e por meio da
documentação do conhecimento existente. Finalmente, a internalização pode ser estimulada por meio de
processos de aprender fazendo.

GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES

A gestão do conhecimento busca desenvolver técnicas que viabilizem as empresas a reterem, organizarem e
utilizarem o conhecimento. O conhecimento acumulado é externamente compartilhado de forma ampla
dentro da organização, armazenado como parte da base de conhecimentos de empresa e utilizado pelos
envolvidos no desenvolvimento de novas tecnologias e produtos, refletindo em inovação e competitividade
(CARVALHO, 2012).

Do ponto de vista gerencial, a gestão do conhecimento é direcionada deliberadamente à sistematização e


organização do conhecimento e sua disseminação no que tange ao indivíduo e ao desenvolvimento ou
aprimoramento de métodos e ferramentas direcionadas ao conhecimento estratégico, de modo a gerar um
ciclo de conhecimento organizacional que envolve todas as atividades relacionadas à inovação, codificação,
organização compartilhamento, disseminação e proteção do conhecimento (Figura 5). Dito de outro modo, a
gestão obedece a um ciclo que quando funciona corretamente permite que a organização tome decisões
estruturadas e não fragmentadas (VIEIRA, 2016).

Figura 5 | Gestão do conhecimento nas organizações

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Fonte: Pixabay .

De acordo com Carvalho (2012), em termos práticos a gestão do conhecimento se desdobra num leque de
gestões que se complementam e integram, das quais destacamos:

Gestão Estratégica: fundamenta-se na visão de elementos estratégicos como forma de obter vantagem
competitiva. Tem o conhecimento como valor. Fornecem uma ampla variedade de indicadores que
facilitam a análise dos ambientes interno e externo, subsidiando as decisões estratégicas da organização.
Está embasada essencialmente nos problemas ou desafios da organização.

Gestão da Informação: compreende que redes de informação e linguagem compartilhada são a base do
conhecimento nas organizações, armazenando e compartilhando conhecimentos. Objetiva otimizar a
transmissão de dados na organização, disponibilizando informações de forma ágil e precisa a quem
necessitar.

Gestão de processos e projetos: foca-se nas cadeias de suprimento e de valores, mapeando e medindo
processos, produzindo conhecimento a partir dos processos internos e externos de empresa, tornando
possível a automatização, o monitoramento e o controle da logística de recursos e tarefas que transitam
dentro e fora da organização.

Gestão do Capital Humano: trabalha a educação corporativa buscando preencher lacunas no


conhecimento por meio de mapas de competências, busca fortalecer as fontes de conhecimento tendo
como fundamento as pessoas, tornando mais fácil a identificação das competências existentes e das que
precisam ser desenvolvidas, bem como alinham as pessoas e os processos à estratégia da organização.

Gestão de Clientes: analisa os tipos de clientes e os relacionamentos que são estabelecidos com eles,
acompanhando e buscando conhecer o cliente nos processos e projetos da organização, sendo um
grande diferencial no processo de identificação de oportunidades para produtos e serviços.

Gestão de inovação: objetiva gerar conhecimento e potencializar as causas, os modelos e os efeitos da


inovação organizacional, em especial por meio de mapeamento das culturas internas e externas da
organização, buscando torná-las mais propícias a inovar. São particularmente úteis no desenvolvimento
de novos processos e cadeias de valor.

Como conclui Longo (2019), para que a gestão do conhecimento possa prosperar, as organizações precisam
criar um conjunto de funções e qualificações para desempenhar o trabalho de apreender, distribuir e usar o
conhecimento. Há muitas tarefas estratégicas e táticas a executar, sendo irrealista presumir que uma
empresa possa simplesmente acrescentar atividades de gestão dos conhecimentos aos cargos existentes. Os

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seres humanos agregam o valor que transforma dados e informações em conhecimento. Funcionários em
funções determinadas e com responsabilidades específicas devem, portanto, desempenhar alguns aspectos
desse processo.

VIDEO RESUMO

Quando estamos tratando de Gestão do Conhecimento, estamos falando da gestão de sistemas complexos e
dinâmicos que se completam, influenciam e interagem. As empresas que desejam ser competitivas no século
XXI precisam investir cada vez mais na gestão do conhecimento. De modo que as informações apresentadas
nesta unidade não fiquem muito abstratas, confira o vídeo que preparamos fazendo um resgate dos
principais pontos aqui tratados.

 Saiba mais
O uso de inteligência pela Netflix

Nesta unidade, fizemos menção à forma como a Netflix tem utilizado a gestão do conhecimento para se
tornar mais competitiva. No link a seguir você pode conferir na íntegra a matéria do MIT sobre o tema.

UDEA, A. O fenômeno Round 6 explicado por meio do Data Analytics e das redes sociais. MIT Technology
Review, 2021.

Espiral do conhecimento

A obra dos professores Takeuchi e Nonata, propositores do conceito de espiral do conhecimento, está
disponível em sua biblioteca virtual. Recomendando a leitura do Capítulo 2: A empresa geradora do
conhecimento.

TAKEUCHI, H.; NONAKA, I. Gestão do Conhecimento. Porto Alegre: Bookman, 2008.

Aula 4

INTELIGÊNCIA DA INFORMAÇÃO
Olá, estudante! Seja bem-vindo! Face ao crescente volume de informações geradas e atualizadas em
tempo real as empresas começaram a sentir a necessidade de gerenciar o fluxo de informações, bem
como de apresentá-las de modo mais fácil e intuitivo de serem compreendidas.

INTRODUÇÃO

Olá, estudante! Seja bem-vindo!

Face ao crescente volume de informações geradas e atualizadas em tempo real as empresas começaram a
sentir a necessidade de gerenciar o fluxo de informações, bem como de apresentá-las de modo mais fácil e
intuitivo de serem compreendidas. Por conta disso, cresce os investimentos que estão sendo feitos na área de
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visualização de dados. Nesta unidade você irá entender como ela funciona bem como o seu gerenciamento.

Ao término desta unidade você terá uma compreensão mais estruturada acerca das possíveis formas de
gerenciamento de dados disponíveis nas empresas como forma de dar suporte a todo tipo de decisão
gerencial.

Bons estudos!

GERENCIAMENTO DA INFORMAÇÃO

De modo a sobreviverem no dinâmico e competitivo mercado atual, as empresas buscam desenvolver ou


adquirir sistemas de informação a fim de que atendam sua necessidade constante de conhecer e analisar o
ambiente de marketing, com a intenção de terem fundamentos para o processo de tomada de decisões. As
empresas compreenderam que não faz sentido trabalhar o processo informacional de modo desestruturado,
dada sua importância, a sistematização dos dados não é apenas uma atividade necessária, mas sim um
diferencial competitivo.

Da perspectiva da gestão, a informação apenas tem valor quando contribui ou subsidia as decisões que
devem ser tomadas, do contrário trata-se apenas de um montante de números (Figura 1). Os gestores
responsáveis pelo marketing da empresa necessitam de três tipos de informação (OLIVEIRA, 2012):

Informações sobre as variáveis de marketing. Estas referem-se às decisões que precisam ser tomadas
sobre produtos, preços, distribuição e estratégicas de comunicação.

Informações para análise situacional. Informações que se referem ao ambiente de marketing e


incluem análises das conjunturas econômica, política, legislativa, dados da concorrência, dados e
informações sobre os clientes, entre outros.

Informações sobre medidas de desempenho. Informações que compreendem os resultados e efeitos


de decisões anteriormente tomadas de modo a definir caminhos e condutas futuros.

Figura 1 | Informação como suporte à tomada de decisão

Fonte: Pexels.

Os sistemas de informação são utilizados de modo a coletar, classificar, armazenar e distribuir informações
que servirão de base para decisões de marketing. Este conjunto é estruturado na forma de um Sistema de
Informação de Marketing – SIM (CHURCHILL & PETER, 2012). O SIM costuma ser estruturado em quatro

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subsistemas que processam dados oriundos da monitoração do ambiente de marketing e disponibilizam as


informações necessárias:

Subsistema de monitoração ambiental: responsável por informações do macroambiente da empresa


bem como dos diversos públicos com a qual ela interage.

Subsistema de informações competitivas: que essencialmente faz mapeamentos referente às ações da


concorrência tais como preços, lançamentos de novos produtos, campanhas, etc.

Subsistema de informações internas: que gerencia todas as informações da organização, como por
exemplo volume de vendas, tempo gasto pelos vendedores do PDV, estoques, etc.

Subsistema de pesquisa de marketing: voltado para sistematização de informações relativas aos


clientes e público-alvo.

Contudo, por melhor que seja um SIM, ele por si só não garante o sucesso das decisões de marketing pois ele
serve como suporte para um sistema de tomada de decisões realizadas por humanos, e sendo assim, por sua
própria natureza estas decisões são ao mesmo tempo objetivas e subjetivas, racionais e sensíveis (LAUNDON
& LAUNDON, 2014).

Os profissionais da gerência precisam de informações e não de dados para tomarem suas decisões. A grande
mudança pela qual passamos é que historicamente os dados gerados pelas empresas transformavam-se em
relatórios cujo acesso era disponibilizado de acordo com os níveis da estrutura hierárquica. Com a chegada
dos computadores e do processamento de dados, isto mudou. Hoje os gestores têm acesso a mais dados do
que nunca, em especial no que se refere ao comportamento de compra dos consumidores, as práticas de
precificação da concorrência, os canais de distribuição, e de modo geral, todo o processo estratégico da
empresa são afetados por este aumento das informações disponíveis (Figura 2).

Figura 2 | Informação real time para tomada de decisão

Fonte: Pexels.

Por meio de ferramentas como o database marketing e os sistemas de gestão integrados conhecidos como
Enterprise Resource Planning (ERP) as empresas buscam aumentar e melhorar o processo de decisão de
marketing com informações.

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VISUALIZAÇÃO DE DADOS

As empresas precisam atualizar e monitorar seus dados constantemente de modo a manterem sintonia com a
evolução do ambiente de marketing. Em um ambiente de rede, todos os níveis das organizações têm à sua
disposição um número de dados muito maior do que sua capacidade de assimilá-los. Não importa o quanto
uma organização seja atualizada, a quantidade e o ritmo do desenvolvimento de informações externas são
exponencialmente superiores à sua capacidade de absorção e processamento (OLIVEIRA, 2012).

Assim, atualmente os tomadores de decisão se veem diante do desafio de compreenderem quantidades


massivas de dados. A busca por formas de facilitar a visualização destes dados, tornou-se um fator
estratégico. A visualização de dados se preocupa com o design, com o desenvolvimento e com a aplicação de
representações gráficas dos dados, permitindo que os tomadores de decisões obtenham análises de modo
visual, e assim, os compreendam mais facilmente e formem suas opiniões, uma vez que o volume bruto de
dados recente tende a sobrecarregar a capacidade gerencial de entendê-los e tomar decisões.

A visualização de dados usa o computador para mostrar padrões, tendências e relacionamentos entre
elementos dos dados. Os dados abstratos são sintetizados e expressos na forma de variáveis, tais com
posição, tamanho e forma para representarem elementos, buscando assim reduzir a quantidade de dados de
modo que estes possam ser apresentados em uma tela de forma visual e amigável ao usuário (SADIKU et al.,
2016).

Tradicionalmente a visualização de dados foi domínio da estatística, em especial seu campo que busca criar
representações visuais na forma de gráficos, tais como gráficos de barra, pizza, linhas, histogramas, etc. Estes
formatos são representações simples de dados, muito úteis no nosso dia a dia e podem ser encontradas as
dezenas em qualquer relatório econômico. Elas fornecem de modo rápido uma ideia da distribuição de
variáveis em diferentes categorias (Figura 3). Contudo, este tipo de representação não é eficiente para
apresentar dados complexos.

Figura 3 | Possíveis formas de apresentação de dados

Fonte: Pixabay.

Com a proliferação dos tipos de dados, passamos a ter a necessidade de análises e representações que
consigam: a) mostrar a relação entre os diferentes elementos, b) sintetizar dados complexos de forma simples
e visualmente compreensíveis, c) simplificar a visualização de modo que não percamos de vista as múltiplas
dimensões dos dados e d) conseguir que façamos isto em ferramentas analíticas rápidas e simples de serem
usadas ao mesmo tempo. (UMESH & KAGAN, 2015).

A interpretação dos dados tornada possível pelo avanço da tecnologia da informação tem possibilitado o
crescimento e a predominância de uma cultura visual no conjunto de todas as áreas de conhecimento. O
avanço desta cultura visual da informação ocorreu principalmente devido a duas circunstâncias: o

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desenvolvimento da tecnologia e o emprego de recursos visuais, em especial nos periódicos. Neste contexto, a
visualização de dados é vista por muitas disciplinas como um equivalente moderno da comunicação visual
(SILVA, 2019).

A capacidade de se comunicar de modo visual passou a ser um fator fundamental para qualquer gerente, em
grande parte porque é a única forma que estes têm de fazerem sentido acerca do trabalho que realizam.

Seu principal objetivo é comunicar informações de forma clara e eficiente aos usuários através de gráficos
estatísticos, gráficos de informação, tabelas e gráficos selecionados (Figura 4). A visualização eficaz ajuda os
usuários na análise e no raciocínio sobre dados e testes, além de tornar dados complexos mais acessíveis,
compreensíveis e utilizáveis (SATO, 2017).

Figura 4 | Tamanho territorial de 100 países apresentado de acordo com a área de cada um

Fonte: Wikipedia.

O exemplo dado na Figura 4 sintetiza os princípios que norteiam a visualização de dados, ao relacionar o
tamanho territorial dos países com o tamanho relativo que ocupa na imagem, a informação é apresentada de
uma forma mais intuitiva e consequentemente da mais fácil compreensão. Esta relação fica mais explícita se
você observar os países que estão ao lado direito da imagem.

SOFTWARES DE APOIO

É muito provável que você já tenha entrado em contato com algum tipo de ferramenta de visualização de
dados na forma de Web Analytics. De acordo com Kaushik (2007) web analytics é o rastreamento objetivo, a
coleta, a medição, o relatório e a análise de dados quantitativos da internet para otimizar sites e iniciativas de
marketing. Este trabalho geralmente envolve o acompanhamento das campanhas e acessos do site, o
desempenho das visitas, conversão, vendas e campanhas de marketing, a geração de insights a partir da
análise dos dados, monitorar erros no site e de modo geral analisar a experiência do usuário.

Existem no mercado diversas empresas que oferecem soluções nesta área. Uma das mais famosas é a
ferramenta disponibilizada gratuitamente pelo Google criada com o objetivo de ajudar desenvolvedores de
webpages a otimizar suas campanhas de marketing no Google AdSense. As ferramentas de visualização de
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dados são desenvolvidas com o intuito de permitir que pessoas leigas consigam manipular informações de
forma rápida e intuitiva, para isto geralmente os dados são agregados na forma de painéis (dashboards) com
formas de visualização de dados customizáveis.

O próprio Google disponibiliza uma ferramenta chamada Google Data Studio que permite que se converta
dados das mais diversas fontes, tais como: todos os produtos da plataforma de marketing do Google (Google
Ads, Analytics), planilhas do Excel, bancos de dados (BigQuery, MySQL, PostgreSQL), plataformas de mídias
sociais (Facebook, Twitter, Reddit) e arquivos, crie gráficos e conte histórias com eles, produza relatórios,
adicione marcas e anotações e aplique estilos.

Vamos ilustrar seu uso com o estudo de caso NBA House Digital 2021 (SILVEIRA, 2021). Desenvolvido pela
agência Octagon Brasil o projeto disponibiliza ao público brasileiro uma plataforma, imersiva e interativa que
levava para o universo digital a experiência da NBA House (Figura 5). Como a pandemia e os protocolos de
distanciamento fizeram com que a versão 2020 da NBA House física fosse cancelada, tornou-se importante
trazer um evento deste porte para dentro de um ambiente

Figura 5 | NBA House Digital 2021

Fonte: acervo do autor.

O projeto funcionou como um grande hub digital, com conteúdo exclusivo, com painéis, entrevistas, shows,
games e entretenimento, por onde passaram mais de 70 convidados entre celebridades, atletas, jornalistas e
músicos. A NBA House Digital foi preparada de modo a receber 250 mil usuários simultâneos nos ambientes
de streaming de vídeo e até 50 mil nos de avatar. A landing page do evento para o pré-cadastro recebeu 100
mil acessos orgânicos poucos dias depois da sua publicação e a expectativa era de chegar a um total de três
milhões de acessos. O acesso e as atrações eram gratuitos, mas, para desbloquear conteúdos especiais e
comprar itens virtuais, era preciso juntar moedas, o usuário podia consegui-las nos mini-games, tirando
selfies, compartilhando e convidando amigos a participar. A plataforma funcionou por 20 dias durante o
período final da temporada de basquete. Fãs de mais de duas mil cidades dos 26 estados do Brasil visitaram a
plataforma, totalizando mais de um milhão de interações por redes sociais com os perfis da NBA Brasil.

Cezar Cattani – gerente de Operações de Tecnologias da Octagon Brasil para este projeto – tinha entre suas
missões alinhar a torrente de informações geradas de modo a atender o objetivo principal do marketing que
era a geração de leads. Ele também tinha o desafio de municiar a NBA Brasil e todos os envolvidos no projeto
com relatórios diários de modo a dar suporte à tomada de decisão destes, como se deviam fortalecer a mídia,
optando por utilizar o Google Data Studio configurando dashboards com relatórios específicos voltados para
as necessidades de cada um dos patrocinadores dando especial atenção aos aspectos visuais de cada um
(Figura 6).

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Figura 6 | Exemplo de relatório personalizado gerado com o Google Data Studio

Fonte: acervo do autor.

Softwares como o Google Data Studio buscam apresentar ferramentas mais amigáveis ao usuário – leia-se
fáceis de usar – familiarizando-o com a prática de visualização de dados, tendo potencial de ser tão disruptivo
para os negócios como foi a introdução do PowerPoint em 1987.

VIDEO RESUMO

Embora pareça ser um fenômeno novo, a visualização de dados é algo que já está presente em nossas vidas a
um bom tempo. O gráfico de pizza, que mostra a participação de uma empresa no mercado no jornal, a
evolução da opinião pública sobre um político apresentada na TV, ou mesmo aquele aplicativo de celular que
mostra a previsão do tempo hora a hora, todos estão utilizando-se da visualização de dados. O que mudou é a
complexidade e o volume de informações que precisam ser apresentadas de modo visual. Confira o vídeo que
preparamos

 Saiba mais
A importância do SIM como apoio a decisões de marketing

Para as organizações atuais terem vantagem competitiva no mercado e estarem à frente de seus
concorrentes, elas precisam monitorar a todo o momento os acontecimentos que ocorrem no ambiente
interno e externo. O Sistema de Informação de Marketing (SIM) é essencial para apoiar o processo de
decisão de marketing. Confira esta matéria do site Adnews sobre o tema.

ADNEWS. A importância do SIM como apoio . 2016. Documento digital.

Top 10 softwares de visualização de dados

Confira uma comparação dos dez melhores softwares de visualização de dados disponíveis no mercado,
com uma análise aprofundada de cada um.

Usando o Google Data Studio

Neil Patel organizou um tutorial para você aprender a fazer uso da ferramenta gratuita do Google.

https://visme.co/blog/pt-br/visualizacao-de-dados/

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Aula 5

REVISÃO DA UNIDADE

O USO ESTRATÉGICO DA INFORMAÇÃO NOS NEGÓCIOS

Nesta unidade abordamos e procuramos dimensionar o impacto que as tecnologias e a informatização têm na
coleta, sistematização, organização, disseminação e análise das informações no contexto empresarial, em
especial quando utilizadas como fonte de inteligência, dando suporte ao processo decisório como forma de
obter um diferencial competitivo.

Iniciamos com uma diferenciação entre dados, informações e conhecimento, conceituando que o
conhecimento precisa ser construído. Assim, uma vez que a tecnologia possibilitou que as empresas gerassem
montanhas de dados de forma cada vez mais rápida e fácil, o desafio passou a ser encontrar formas de
converter estes dados em informação e de posse destas conseguir extrair conhecimento.

Dos inúmeros benefícios para as empresas decorrentes do uso de tecnologias da informação estão: a redução
de custos de processos, a diferenciação frente à concorrência, maior potencial de inovação, a potencialização
de alianças estratégicas e um panorama maior de crescimento em diversas áreas.

O uso estratégico da informação tem transformado diversos setores da organização empresarial, no tocante à
comunicação, por exemplo, ela se tornou mais dinâmica e eficaz, seja considerada somente no ambiente da
empresa ou na sua relação com os clientes. A facilidade com que conseguimos produzir métricas suportadas
pelos sistemas digitais permitem uma supervisão e um acompanhamento de processos que tem como
consequência a melhoria geral dos produtos ofertados. Decorrente destes dois, setores como o de recursos
humanos tem melhores condições de identificar e reter talentos, bem como capacitar e treinar funcionários.

De modo a contextualizar o impacto disso no mundo dos negócios considere por exemplo empresas como a
Uber. De posse de núcleo centralizado e um time relativamente pequeno, ela consegue gerir seu serviço em
escala global. Se considerada apenas no Brasil, de uma grande capital como São Paulo, a empresa consegue
administrar demandas e comunicar a motoristas específicos em todo território nacional, ela possui
mecanismos de avaliação que permitem aferir a qualidade dos serviços prestados por cada um
individualmente e se for o caso pode disponibilizar diversos cursos de treinamento e capacitação, tudo via
dispositivo de celular.

O Uber é uma empresa que já nasceu com o DNA da informação no seu modelo de negócios, contudo
empresas mais “tradicionais” também estão realizando ajustes de modo a obterem vantagens, por meio da
Inteligência Negócios. Fazendo uso do gerenciamento de dados, Big data e suporte analítico estas empresas
estão desenvolvendo produtos e serviços muito mais afinados com os desejos e as necessidades de seus
consumidores.

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Em especial no que se refere à gestão do conhecimento, as empresas estão realizando esforços de modo a
cristalizar o conhecimento produzido e adquirido por todos os seus funcionários, em conhecimento
institucional que pode ser mais facilmente compartilhado e utilizado, utilizando conceitos de gestão com a
espiral de conhecimento.

Como resultado, os setores gerenciais não só dispõem de informações precisas e em tempo real,
apresentadas de forma visual e intuitiva para apoiarem seu processo de tomada de decisão, como podem
realizar simulações e análises de potenciais resultados em diferentes cenários, antes de tomar uma decisão.

REVISÃO DA UNIDADE

O impacto decorrente do emprego da Tecnologia da Informação nos negócios é profundo e tem grande
reflexo em nossas vidas. O volume e a força destas mudanças ficam mais fácil de ser percebido quando
fazemos uma análise a partir de uma perspectiva temporal. Compare seu celular de agora com o que você
tinha há dez anos e constate o quanto evoluímos. Da perspectiva das empresas esta evolução não é acidental,
nem orgânica, mas sim fruto de um processo complexo de investimento na gestão da informação. Confira o
vídeo que preparamos, sintetizando a dimensão destas mudanças.

ESTUDO DE CASO

Você foi contratado para trabalhar em uma empresa de tamanho médio em sua cidade, e em pouco tempo se
destacou por conta de seu empenho e trabalho. Como resultado você foi alçado ao cargo de gerente,
podendo participar das reuniões estratégicas das empresas com os outros gerentes e os donos da empresa.

Estas reuniões são muito tensas, em especial por conta da constante perda de mercado da empresa face aos
concorrentes. De modo a entender as razões que causavam a falta de competitividade você se propôs a
realizar um diagnóstico. Para sua surpresa não havia uma sistematização sobre como obter e registrar dados
na empresa. Os poucos dados que conseguiu obter estavam guardados em setores específicos trancados a
sete chaves e em grande parte eram desatualizados.

Todo o processo de gerenciamento de informação da empresa era feito manualmente, os gerentes de posse
de uma prancheta iam a campo coletar dados sobre vendas, preços, estoques, etc., preenchendo relatórios
manuais. Como os gerentes estavam assoberbados com tarefas esta coleta de dados passou a ser feita
apenas trimestralmente. O que é pior, uma vez que os dados eram coletados em papel precisavam ser
transformados em informação por alguém, tarefa que ninguém queria realizar. Assim sobrava para a diretoria
impor a algum gerente, que a contragosto, analisava os dados.

Assim o processo decisório da empresa era muito mais baseado em “achismo” e “experiência” profissional do
que em informação. Não é surpresa que ela estivesse perdendo espaço no mercado. Você entende que a
única saída é que a empresa passe a valorizar a Inteligência de Negócios e coloque em prática processos de
gestão da informação. Você sabe que esta é uma ideia difícil de ser vendida pois envolverá mudar a forma
como quase tudo é feito na empresa, mas tem certeza de que se não for feito, logo ela irá falir. Você crê que
se conseguir convencer os donos da empresa, os gerentes vão lhe apoiar.

A oportunidade de ouro apareceu quando o gerente responsável pela compilação dos dados trimestrais da
empresa pediu demissão levando consigo todas as informações, causando um “apagão gerencial”. A próxima
reunião vai pegar fogo! Chegou o momento de você expor suas ideias.

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Para isso você deve preparar uma apresentação em PowerPoint contendo os seguintes elementos:

Definição de Inteligência de Negócios.

As vantagens competitivas que a informação proporciona para as empresas.

Um exemplo de empresa de sucesso que faz uso da Inteligência de Negócios.

 Reflita
Olá, estudante! Você deverá considerar tudo o que foi visto nesta unidade e relacioná-lo com o contexto
empresarial. Por que a informação é importante? Que tipo de informação as empresas podem produzir?
Por que falamos em inteligência de negócios e não em informação para negócios? Qual a importância da
adoção de processos de gerenciamento da informação? Como podemos fazer para que a informação
possuída pelos indivíduos seja disponibilizada para toda a organização? Quais os efeitos práticos da
informação no processo de tomada de decisões estratégicas?

RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO

O estudo de caso desta unidade apresenta uma situação bastante real, e infelizmente mais comum do que
seria desejável. A Inteligência de Negócios mudou de tal forma o modo como as empresas operam e traçam
suas estratégias, que não fazer uso dela implica em colocar a sobrevivência da empresa em risco.

As empresas que não possuem Inteligência de Negócios não fazem isso por teimosia. Dito de outra forma, é
consenso entre todos os empresários que mais informação é sempre bem-vinda no processo decisório.
Contudo, em especial na pequena e média empresa, a gestão da informação parece ser algo demasiadamente
complexo. Assim, o principal desafio deste exercício é compreendê-la a ponto de conseguir demonstrar de
forma clara e simples, não só seus benefícios, mas como ela está presente no nosso dia a dia e é acessível.

Assim ao preparar sua apresentação atente-se para os seguintes pontos:

Definir Inteligência de Negócios e as vantagens competitivas da informação para as empresas é tarefa


relativamente simples, eu lhe apresentei tais definições no correr desta unidade: Inteligência de negócios é o
termo que define o sistema de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoração de dados de
modo a produzir informação que dá suporte à gestão de negócios. Seus principais benefícios são a redução de
custos, a diferenciação dos produtos, o potencial para a inovação e o desenvolvimento de alianças
estratégicas, que juntos levam ao crescimento da empresa.

O real desafio aqui, está em você exemplificar mostrando como estes pontos já fazem parte do nosso dia a
dia. Note como em todas as unidades eu procurei trazer exemplos que fazem parte do seu cotidiano. Busque
dar ênfase à sua definição com exemplos concretos, como pequenos negócios que usam o WhatsApp para
agendar seu atendimento ou tirar pedidos, a pequena artesã que tem um site na internet e usa os dados do
anlytics para melhorar sua página, ou a academia do bairro que usa um app integrado às catracas e manda
uma notificação convidando você a voltar quando registra que você não vai há uma semana.

O principal ponto deste exercício é sua escolha do case de gerenciamento de dados que irá apresentar. Nesta
unidade dei exemplos dos mais diversos portes e tamanhos de empresas, indo de diminutos dark kitchens,
passando pelo mapeamento real time de casos de COVID, indo a grandes empresas como McDonald’s, Uber,
IBM, Eurofarma e Netflix. Empenhe-se em encontrar um bom exemplo. A riqueza deste exercício está

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justamente no conhecimento que você vai adquirir ao fazer sua busca pelo case ideal. Se você simplesmente
pegar o primeiro exemplo que encontrar para “atender ao pedido” estará se privando de uma grande
oportunidade de aprendizado.

Então, mãos à obra!

RESUMO VISUAL

Fonte: elaborada pelo autor.

REFERÊNCIAS

Aula 1

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