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Trabalho Sobre Hamburguer Bovino HBV Compress
Trabalho Sobre Hamburguer Bovino HBV Compress
Julho 2007
São Cristóvão-SE
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SUMÁRIO
Página
1.0 – INTRODUÇÃO 03
2.0 – REVISÃO DA LITERATURA 04
04
2.1 – História do Hambúrguer
2.7 – Atualidades 21
5.0 – BIBLIOGRAFIA 35
6.0 – ANEXOS 37
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1.0 – INTRODUÇÃO
Nos últimos anos especial atenção tem sido dada a alimentos que gastam
menos tempo em sua preparação para o consumidor, de preço acessível, sabor
agradável, de boa qualidade e também com menor teor de gordura.
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refeição de verdade. Subestimado sim, já que é uma grande receita. Se elaborado com
ingredientes de qualidade, dourado da maneira certa e acompanhado por guarnições
adequadas, torna-se uma iguaria de encantar qualquer gourmet. Um dos últimos
“Codex”, fórum americano de estudos da alimentação, previu que o hambúrguer será o
prato mais difundido no mundo até 2020, superando a fama da pizza. Talvez por isso,
diversas nacionalidades insistem em ostentar para si a autoria desse best-seller culinário
(Com “H” maiúsculo, 2004).
Não existe uma versão definitiva para a origem do hambúrguer. Uma delas,
conta que tudo começou com os guerreiros tártaros que levavam carne embaixo da sela
de seus cavalos, para amaciá-las e conservá-las. Elas eram consumidas sem serem
cozidas. Em homenagem a esse fato os alemães batizaram o famoso prato de carne crua
temperada com ovo cru, cebola, vinagre e sal de "steak tartar” (História, lendas e fatos:
a história do hambúrguer, 2004).
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das cartas. Embora muitos acreditem ser uma lenda, essa seria a origem do sanduíche, e
não do hambúrguer (Com “H” maiúsculo, 2004).
A responsável por dar a forma final e difundi-la para o grande público foi a
White Castle, primeira cadeia de hambúrgueres do mundo, inaugurada em 1924 nos
Estados Unidos. No Brasil a moda do hambúrguer se espalhou através da lanchonete
Bob's, que inaugurou sua primeira loja em 1952 em Copacabana, no Rio de Janeiro
(História, lendas e fatos: a história do hambúrguer, 2004).
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A formulação de diferentes tipos de hambúrgueres é relacionada com a tabela
1.
Sal Iodado/ Não Iodado – 2,00 Sal Iodado/ Não Iodado – 3,00
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Tabela 2 – Formulação do Hambúrguer
Matéria-prima
Papada......................................................................................................7,00Kg
Ingredientes
Sal..............................................................................................................1,500Kg
Eritorbato de sódio.....................................................................................0,010Kg
Glutamato Monossódico.............................................................................0,200Kg
Fonte:Terra, 1998.
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Figura 1 – Fluxograma de elaboração do hambúrguer
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2.3 – MATÉRIAS-PRIMAS UTILIZADAS NA PRODUÇÃO DE
HAMBURGUER
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Pelos dados abaixo, podemos notar que as carnes resfriadas ou congeladas,
dependendo de conservação, podem apresentar o seguinte quadro microbiológico
(Mastrogiacomo, 1980). 10ºC – Clostridium – causadores de intoxicação alimentar; 7ºC
– Presença de estafilococos – causadores de intoxicação alimentar; 5º - Presença de
salmonelas – causadores de intoxicação alimentar.
Vai produzir uma grande quantidade de enzimas que vão alterar as proteínas e
as gorduras, mesmo durante o congelamento. Isto traduzirá uma grande perda de
qualidade na carne quando da sua utilização mostrando um manuseio inadequado
(Mastrogiacomo, 1980).
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2.3.1 – EMULSÃO
A gordura deve estar em um estado de algo plástico para formar uma emulsão
estável. Assim, recomenda uma temperatura final da mistura de 13ºC quando se utiliza
gordura suína e de 18ºC quando bovina. Uma gordura dura, cristalina como a de fígado
bovino não produz uma boa emulsão. Para as gorduras duras bovina , a formação de
uma pré-emulsão com caseinato de sódio produz uma emulsão satisfatória. As gorduras
duras tendem a produzir textura granulosa (Price & Schweigert, 1994).
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2.3.2 – CARNE BOVINA
2.3.3 – GORDURA
A consistência das gorduras, varia de acordo com os ácidos graxos que entram
na sua composição. Quanto maior sua consistência, maior a dificuldade de digestão.
Muito sujeitas a alterações, em especial as gorduras ricas em ácidos graxos insaturados,
devem receber cuidados especiais de higiene em sua obtenção e armazenamento e na
conservação dos produtos finais (Pardi et al., 1994).
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2.3.4 – ÁGUA OU GELO
Para que se justifique o qualquer aditivo em alimentos, é preciso que ele tenha
propósito útil, seja atóxico e exista um método analítico para determinar
quantitativamente a sua presença. Algumas razões para o emprego de aditivos são
(ITAL, 1978):
• Auxiliar na conservação;
• Modificar a aparência;
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• Melhorar a estabilidade;
Pardi et al. (1994) em seu estudo define condimento como “o produto contendo
substâncias aromáticas, sápidas, com ou sem valor alimentício, empregado com o fim
de temperar alimentos, dando-lhes aroma e sabor.”
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relação às gorduras. Esta propriedade é mais atribuída a algumas especiarias como:
pimenta-do-reino; cravo; gengibre; noz-moscada; alecrim; sálvia e tomilho (Pardi et al.,
1994).
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2.5.1 – CEBOLA
2.5.2 – ALHO
2.5.3 – PIMENTA
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O arbusto da pimenta é uma planta trepadora que se cultiva de forma parecida
com a da cebola. A colheita das folhas verdes é obtida a pimenta preta, enquanto que a
(Shiffner et al. , 1996).
Sua força mantém-se muito mais tempo no grão de pimenta. A pimenta moída
perde suas forças rapidamente. Por esse motivo deve armazenar a pimenta moída em
embalagens secas e herméticas de ar (Shiffner et al., 1996).
2.6 – EMBALAGEM
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concentrações do oxigênio é convertida a O Mb ocorrendo o
“avermelhamento” (bloom) das carnes frescas. A pressões reduzidas de oxigênio, ocorre
à formação de MetMb, de coloração marrom. A carne se tornará inaceitável para o
consumidor Mb tiver sido convertido a MetMb. Na devido à descoloração quando 50%
da O2 ausência de oxigênio ou a pressões muito reduzidas tem-se a formação da Mb
reduzida de coloração arroxeada, muitas vezes indesejável do ponto de vista
consumidor, porém é um composto estável que na presença de alta concentração de Mb,
vermelho brilhante (Sarantópoulos et al., 2001). Oxigênio reverte a O.
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Os avanços tecnológicos verificados nos processos de acondicionamento de
alimentos e na conversão de novos materiais flexíveis multicamadas têm sido, em parte,
decorrente das exigências impostas pelos novos hábitos de consumos, caracterizados
por maior exigência por qualidade, menor custo, maior conveniência de preparo,
menores porções etc. (Sarantópoulos et al., 2001).
2.7 – ATUALIDADE
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Hambúrguer (Aprovadas as normas técnicas para 25 produtos cárneos, 2000):
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3.0 – FLUXOGRAMA DO PROCESSO
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3.1 – DESCRIÇÃO DAS ETAPAS
3.1.1.2 – Pesagem
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3.1.2 PREPARO DO TEMPERO
A carne de recorte (quando não tiver esta carne pode ser lombinho, diafragma
ou carne de terceira), gordura, cebola, coxa B e CMS congelados - todos provenientes
da câmara de congelamento - são desembalados e pesados. Caso falte ainda o peso a
carne congelada é cortada em serra elétrica (semelhante figura abaixo, figura 3) e são
colocados na esteira que encaminha as matérias-primas para a primeira moagem que
possui detector de metais. O triturador possui navalhas de quatro pontas e furos de 18 a
22mm.
3.1.4 MISTURA
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3.1.5 FORMAÇÃO, EMBALAGEM E EXPEDIÇÃO
3.1.5.1 Formação
3.1.5.2 Congelamento
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–18ºC. O tempo de congelamento pode ser controlado pela velocidade da esteira (maior
ou menor, conforme a temperatura de saída desejada para o produto).
3.1.5.3 Classificação
3.1.5.5 Detecção
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• “Qualidade é a condição necessária de aptidão para o fim a que se
destina” Organização Européia de Controle da Qualidade, 1972 (PALADINI,
1996).
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Nesta época, países importadores, especialmente do segmento de pesca e carnes,
começaram a exigir a implantação do sistema APPCC nas indústrias exportadoras
(WURLITZER, 2002).
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• Especificar os limites críticos para garantir que a operação está
sob controle nos pontos críticos de controle (PCC);
• Verificar o sistema;
• Manter registros.
De acordo com BARENDSZ (1998), um alimento seguro, que não cause mal à
sua saúde e não ofereça dúvidas em relação à sua composição e peso, é uma das mais
importantes características da qualidade que correspondem às expectativas do
consumidor.
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problemas encontrados, tais como: insuficiente suporte técnico, concentração de
funções, disponibilidade financeira e de tempo para implementar a HACCP
(FIGUEIREDO, 2001).
O certificado ISO 9000 não garante a qualidade do produto, mas que a empresa
possui um sistema de garantia da qualidade capaz de produzir produtos compatíveis
com as especificações desejadas. Entretanto, a ISO 9000 serve de suporte para a
implementação da HACCP e, juntos, são fundamentais para promover o sucesso da
indústria de alimentos, pois suas recomendações se complementam (FIGUEIREDO,
2001).
- Gordura: 15 a 20g/100g;
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- Teor de ossos: 0 a 0.3g/100g. Análises Microbiológicas:
- Salmonella: ausência;
- Mineral: 2 a 3g/100g;
- Lipídeos: 9 a 13g/100g;
- pH : 6,4 a 6,8;
- Salmonella: ausência;
- Consistência: característica;
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ONTROLE DE QUALIDADE
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Freqüência de Métodos de análises Justificativa Comentários
análises
de • As análises • Determinação do • Verificar a ocorrências • A carne não deve
devem ser teor de umidade de avarias, umidade apresentar-se
hos; efetuadas durante através do método excessiva, presença de embolorada, e deve
de todo o processo gravimétrico (70 °C) materiais estranhos ou estar isento de
de elaboração da ou infravermelho. odores estranhos; materiais estranhos;
massa. • (Contagem padrão • Evitar a utilização de • As embalagens
de. de placas carne de má qualidade, danificadas devem ser
de (Salmonella, e que possam estar separadas e analisadas,
mos Clostridium, contaminados com para eventual consumo
Staphilococcus microorganismos. imediato.
Áureos)) • Limpeza adequada de
s estabelecidas pela pisos, portas, paredes,
legislação específica. luminárias, carrinhos e
da máquinas da sala de
da massa. A limpeza deve
giro- ser feita a seco durante
la de a produção e, somente
o; quando houver parada,
está pode-se utilizar água.
mpa e Durante a higienização
não pode ser utilizado
desinfetante aromático
para evitar que o
cheiro se agregue ao
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produto.
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5.0 – BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Jeanice; CALIL, Ricardo. Aditivos nos alimentos. 1 ed. São Paulo:
Varela, 1999. 140p.
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TERRA, N> N,, R. A Indústria de produtos cárneos no Brasil. In:
Apontamentos da Tecnologia de Carne. Ed. Unisinos, 2000. p. 1-5.
BARENDZ, A.W.: “Food safety and total quality management.” Food Control,
vol. 9, no 2-3, 1998.
JURAN, J.M. & GRYNA, F.M.: Quality planning and analysis. Printed by
McGraw-Hill, 3rd edition, United States of America, 1993.
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6.0 – ANEXOS
QUALIDADE DO HAMBÚRGUER
1.ALCANCE
1.1.OBJETIVO:
1.2.ÂMBITO DE APLICAÇÃO:
comércio estadual.
2. DESCRIÇÃO
2.1. DEFINIÇÃO:
2.2. CLASSIFICAÇÃO:
Exemplos:
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Hambúrguer de Carne Bovina com Queijo ou Hambúrguer de Bovino com
Queijo, Outros
3. COMPOSIÇÃO E REQUISITOS
3.1. COMPOSIÇÃO:
Gordura animal
Gordura vegetal
Água
Sal
Leite em pó
Açúcares
Malto dextrina
Aditivos intencionais
Queijos
Outros recheios
3.2. REQUISITOS:
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3.2.1.3. Sabor: Característico
Carboidratos totais - 3 %
3.2.3. Acondicionamento:
5. CONTAMINANTES
6. HIGIENE
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6.1.2. Toda a carne usada para elaboração de Hambúrguer deverá ter sido
submetida aos processos de inspeção prescritos na Lei estadual 11.904 de 09 de
Fevereiro de 1993, regulamentada pelo Decreto 4.019 de 09 de julho de 1993.
7. PESOS E MEDIDAS:
8. ROTULAGEM:
9. MÉTODOS DE ANÁLISES:
10. AMOSTRAGEM:
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