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BIOESTATÍSTICA

Bioestatística

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
FERNANDA BARBOZA

Graduada em Enfermagem pela Universidade Fe-


deral da Bahia e pós-graduada em Saúde Públi-
ca e Vigilância Sanitária. Atualmente é servidora
do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de
Analista Judiciário – Especialidade Enfermagem.
É professora e coach em concursos. Trabalhou
8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. Foi
nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no
Ministério da Justiça; 2º lugar no Hemocentro –
DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário da prefeitura
de Salvador; 2º lugar no Superior Tribunal Militar
(nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada
duas vezes como enfermeira do estado da Bahia
e na SES-DF. Na área administrativa, foi nome-
ada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º
lugar), dentre outras aprovações.

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BIOESTATÍSTICA
Bioestatística
Prof.ª Fernanda Barboza

SUMÁRIO
Bioestatística..............................................................................................5
1. Introdução..............................................................................................5
2. Conceito de Bioestatística.........................................................................5
3. Dados e Estatística...................................................................................7
4. Tipos de Estatística..................................................................................8
5. Conceitos Importantes........................................................................... 12
6. A Importância da Estatística.................................................................... 12
7. Dados.................................................................................................. 13
7.1 Coleta de Dados.................................................................................. 13
7.2 Tipos de Variáveis................................................................................ 15
8. População e Amostra.............................................................................. 22
Tipos de Amostragem................................................................................ 25
9. Tabelas e Gráficos.................................................................................. 29
9.1 Tabelas............................................................................................... 29
9.2 Gráficos.............................................................................................. 31
10. Análises de Medidas – Métodos Numéricos............................................... 35
10.1 Medidas de Tendência Central.............................................................. 35
10.2 Mediana............................................................................................ 36
10.3 Média............................................................................................... 36
10.4 Moda................................................................................................ 36
11. Distribuição de Frequência.................................................................... 41
11.1. Amplitude total (ou intervalo) – AT...................................................... 41
11.2. Número de classes (k)....................................................................... 42

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11.3. Amplitude de intervalo de classe (h).................................................... 42


11.4. Ponto Médio da classe (xi).................................................................. 42
11.5. Frequência....................................................................................... 42
12. Histograma: Variação e Distribuição....................................................... 46
13. Probabilidade...................................................................................... 51
Resumo.................................................................................................... 64
Questões Comentadas em Aula................................................................... 73
Gabarito................................................................................................... 87
Referências............................................................................................... 88

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Bioestatística
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BIOESTATÍSTICA

1. Introdução

Olá, amigo(a) futuro(a) servidor(a), nesta aula estudaremos a parte do nosso

edital sobre BIOESTATÍSTICA, tema que faz parte do contexto da pesquisa em en-

fermagem.

Esse tema é pouco cobrado em provas, mas é necessário cobrir todo o seu edital,

por isso vamos ser objetivos e abordar o que é mais importante dentro dessa temática.

Vamos passear pelo conceito de bioestatística, dados e informações, tipos de

estatísticas, análise de amostragem, tipos de dados e variáveis, análise de tabelas

e gráficos, medidas de posição, dispersão e probabilidade. Muita coisa, né? Mas

vamos focar no que cai em provas de concursos.

2. Conceito de Bioestatística

Vamos conceituar a bioestatística?

A Bioestatística é a parte estatística voltada para a área da saúde. Serve de

base para a saúde pública, epidemiologia, saúde ambiental dentre outras áreas.

A bioestatística é essencial no planejamento, coleta, avaliação e interpretação

dos dados obtidos em pesquisa na área da saúde. Por meio da bioestatística pode-

mos organizar os dados quantitativos em tabelas e interpretar melhor os resultados

das pesquisas em enfermagem.

A bioestatística é a base das pesquisas na área da saúde e a análise de dados

estatísticos é fundamental para compreender a epidemiologia e outras aná-

lises da saúde pública.

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A bioestatística está na base da análise da epidemiologia e dessa forma influen-

cia na organização dos dados para que se tornem informações para gerar ações

em saúde pública.

Dentro desse assunto avaliaremos:

Esses assuntos são densos e complexos. Sua incidência em questões de concur-

sos é muito pequena, no entanto é necessário compreender esse assunto, pois ser-

virá como base para entender outros assuntos de grande relevância nos concursos.

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3. Dados e Estatística

O dado pode ser um valor numérico ou não e, se ele é isolado, não consegui-

mos ter a base para tomada de decisões. O dado só é relevante se for interpretado

e comparado com outros valores. Quando processamos os dados encontramos as

informações, assim é importante associar os dados em tabelas e gráficos para daí

gerar informações, que vão propiciar a base da tomada de decisão para a ação.

Dados: é um (ou mais) conjunto de valores, numéricos ou não.

Estatística: é um conjunto de técnicas desenvolvidas com a finalidade de auxiliar

a responder, de forma objetiva e segura, às situações que envolvem uma grande

quantidade de informações.

A estatística permite organizar, descrever, analisar e interpretar dados oriundos

de estudo ou experimentos realizados em qualquer área do conhecimento.

Funções da estatística

Oriundos de estudo ou experimentos realizados em qualquer área do conhecimento.

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Com relação à bioestatística, a análise de dados será feita na área médica.

4. Tipos de Estatística

Podemos dividir a estatística em três partes

Vamos detalhar o significado?

Essa divisão aparece nas provas, vamos verificar como caiu na questão?

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1. (IADES/2013) “Costuma ser encontrada com maior frequência em jornais, re-


vistas ou relatórios. Essa parte da estatística utiliza números para descrever fatos.
Seu foco é a representação gráfica e o resumo e organização de um conjunto de
dados, com a finalidade de simplificar informações”. O texto faz referência à:
a) Estatística inferencial
b) Estatística de probabilidade
c) Estatística por amostragem
d) Estatística descritiva
e) Média aritmética

Letra d.
O enunciado se refere à estatística descritiva, pois descrever e resumir fatos
são funções da estatística descritiva.
a) Errada. Pois a estatística inferencial extrapola os dados de uma amostra para
uma população.
b) Errada. A estatística da probabilidade trabalha com eventos aleatórios.
c) Errada. A estatística por amostragem está dentro da estatística inferencial.
Quando se estuda um grupo e se infere as medidas para uma população maior.
e) Errada. A média aritmética é uma análise de dados dentro da estatística descritiva.

2. (FUNCAB/2013) A estatística descritiva


a) permite descrever os fenômenos aleatórios, ou seja, aqueles em que está pre-
sente a incerteza; estuda as técnicas que possibilitam a extrapolação, a um grande
conjunto de dados, das informações e conclusões obtidas a partir da amostra.

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b) é um conjunto de técnicas que permite, de forma sistemática, organizar, des-

crever, analisar e interpretar dados oriundos de estudos ou experimentos, realiza-

dos em qualquer área do conhecimento.

c) é a etapa inicial da análise, utilizada para descrever e resumir os dados, que foi

revigorada pela disponibilidade de uma grande quantidade de dados e de métodos

computacionais muito eficientes.

d) é a etapa conclusiva da análise, utilizada para descrever e resumir os dados e

permite descrever os fenômenos aleatórios, ou seja, aqueles em que está presente

a incerteza.

e) é a etapa inicial da análise, utilizada para descrever e resumir dados; estuda

as técnicas que possibilitam a extrapolação, a um grande conjunto de dados, das

informações e conclusões obtidas a partir da amostra.

Letra c.

É o conceito de estatística descritiva  Palavra Chave: descrever e resumir os dados.

a) Errada. A primeira parte da letra a mostra o conceito de probabilidade (pala-

vra-chave: eventos aleatórios), e o segundo termo faz referência ao conceito de

estatística inferencial.

b) Errada. Mostra-nos o conceito de estatística.

d) Errada. Mesclou os conceitos de estatística descritiva e de probabilidade para

induzir o candidato ao erro.

e) Errada. Misturou os conceitos, iniciou falando da estatística descritiva (palavra-

-chave: descrever e resumir dados) e finalizou a alternativa descrevendo estatística

inferencial (extrapola os dados a partir de uma amostra).

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3. (FEMPERJ/2012) uma atividade típica da Estatística Inferencial é:


a) calcular taxas;
b) descrever dados em tabelas;
c) definir índices;
d) estimar tamanho amostral;
e) estabelecer hipóteses.

Letra e.
A atividade típica da estatística inferencial é o estabelecimento de hipóteses para
serem testadas.
O cálculo de taxa, descrever dados em tabelas, definir índices e estimar tamanho
amostral fazem parte da estatística descritiva.
Vamos analisar a figura a seguir para aprender a interligação entre as três modali-
dades da estatística?

Técnica de amostragem

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Análise descritiva

Inferência estatística – conclusões sobre a população com base nos dados da amostra.

Observe a imagem anterior, a amostra faz parte da população, a análise desse

pequeno grupo é feita pela estatística descritiva e após essa análise podemos infe-

rir informações a respeito da população por meio da estatística inferencial. Estuda-

remos os conceitos de amostra e população mais adiante.

5. Conceitos Importantes

Vamos entender a diferença de parâmetro, estatística e frequência.

Parâmetro – medida numérica que descreve a característica de uma população.

Ex.: média e desvio padrão.

Estatística – descreve a característica de uma amostra. Ex.: média amostral,

desvio padrão amostral.

Frequência – número de vezes que o elemento aparece em uma amostra.

6. A Importância da Estatística

A estatística faz a análise de dados coletados para subsidiar a TOMADA DE

DECISÕES que levam às ações de planejamento e definição de estratégias.

Todos os artigos publicados precisam usar a estatística, dessa forma essa tam-

bém é utilizada nas pesquisas.

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Observe que, para análise dos estudos epidemiológicos, seja ele observacional

ou experimental, é necessário fazer cálculos estatísticos.

• Um exemplo de estudos experimentais é a análise de eficiência de uma nova medicação.

• Análise de indicadores como demográficos para análise de amostras e infe-

rência de dados para a população geral.

• Análise de novas hipóteses e tratamentos para uma doença.

A Estatística serve de apoio científico a inúmeras áreas do conhecimento, além

disso proporciona mecanismos para diagnosticar e aperfeiçoar a gestão e operacio-

nalização de diversos sistemas.

7. Dados

Primeiramente vamos pensar no conceito de dados?

Os dados são um (ou mais) conjunto de valores, numéricos ou não.

7.1 Coleta de Dados

Quando decidimos fazer uma pesquisa, primeiro fazemos o planejamento do

tema, tipo de estudo, cronograma, custos e depois partimos para a coleta de dados.

A coleta de dados é a busca ou compilação dos dados das variáveis, componen-

tes do fenômeno a serem estudados. Eu posso usar dados já existentes em prontu-

ários, sistemas de informação (sistema de informação em mortalidade, sistema de

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nascidos vivos…) ou posso realizar entrevistas para coletar dados novos. Também
posso utilizar dados já existentes (primários) e trabalhar com eles por meio de fór-
mulas e fazer dados secundários ou indiretos.

A coleta de dados pode ser direta ou indireta, vamos aos exemplos utilizados na

apostila de Maria Ivanilde – Bioestatística:

a) coleta direta: quando os dados são obtidos na fonte originária. Os valores

assim compilados são chamados de dados primários, como, por exemplo:

nascimentos, casamentos e óbitos, todos registrados no Cartório de Registro

Civil; opiniões obtidas em pesquisas de opinião pública ou ainda quando os

dados são coletados pelo próprio pesquisador.

A coleta direta pode ser classificada relativamente ao fator tempo em:

• contínua – quando feita continuamente, por exemplo: nascimentos e óbitos;

• periódica – quando é feita em intervalos constantes de tempo, como os cen-

sos (de 10 em 10 anos);

• ocasional – quando é feita sem época preestabelecida.

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b) coleta indireta: quando os dados obtidos provêm da coleta direta. Os va-

lores assim compilados são denominados de dados secundários, tal como o

cálculo do tempo de vida média, obtido pela pesquisa, nas tabelas demográ-

ficas publicadas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE), que se constitui em uma coleta indireta.

Análise dos Dados

Os dados coletados de forma isolada não têm poder de gerar informação, é

necessário processar esses dados e interpretá-los. As formas de análises de dados

podem ser por meio de tabelas e gráficos. Dessa forma poderemos entender o fe-

nômeno que está sendo estudado.

Análise dos Resultados

Com a análise das informações (dados processados em fórmulas, tabelas e

gráficos) podemos interpretar e tomar decisões. Para análise desses resultados,

utilizamos a estatística para conclusões ou inferências.

Uma das partes mais cobradas em provas de concursos na temática da bioes-

tatística é quanto aos tipos de variáveis em qualitativa ou quantitativa. Vamos

conhecer ou relembrar esses conceitos?

7.2 Tipos de Variáveis

Vamos utilizar as informações da apostila de Maria Ivanilde – Bioestatística para

entender melhor essa divisão.

É importante você saber que cada uma das características observadas ou men-

suradas em um fenômeno é denominada de variável.

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EXEMPLO

Para o fenômeno “sexo” são dois os resultados possíveis: sexo masculino e sexo

feminino. Para a variável “número de filhos” há um número de resultados possíveis

expressos por meio dos números naturais: 0, 1, 2, 3,…, n.

Para a variável “estatura” temos uma situação diferente, pois os resultados po-

dem tomar um número infinito de valores numéricos dentro de um determinado

intervalo (1,65, 1,66, 1,80…).

Os dados podem ser organizados em função do tipo de variável coletada, essa

pode ser quantitativa e qualitativa. Vamos detalhá-las?

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Vamos entender melhor o esquema anterior?

a) Variáveis Quantitativas – referem-se às quantidades e podem ser medi-

das em uma escala numérica. Ex.: idade, peso, núm. de filhos, salário. Elas

subdividem-se em dois grupos:

• Variáveis Quantitativas Discretas: são aquelas que assumem apenas

valores inteiros. Ex.: núm. de filhos, quantidade de pacientes em cada se-

tor, núm. de pessoas que fumam.

• Variáveis Quantitativas Contínuas: são aquelas que podem apresentar

núm. não inteiro. Ex.: peso, altura, salário.

b) Variáveis Qualitativas – são os dados não numéricos. Ex.: sexo (femini-

no, masculino), a cor, o grau de instrução. São classificadas em:

• Variáveis Qualitativas Ordinais: apresenta uma hierarquia ou ordem.

Ex.: nível de escolaridade, estágio da doença, estágio da lesão por pressão.

• Variáveis Qualitativas Nominais: não definem nenhuma hierarquia ou

ordem. Ex.: cor, sexo, religião.

Memorize esse esquema a seguir:

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Aprofundando!
É importante você saber que as variáveis quantitativas podem ser transformadas
em qualitativas, e o contrário também é verdadeiro.
Ex.: peso de 150 kg (quantitativa) = obeso (qualitativa).
A idade pode ser uma variável contínua: 1 ano e 11 meses; ou discreta, apenas
em meses 23 meses. A altura em metros é contínua 1,70, mas em centímetro
pode ser discreta 170 cm.

Verifique como está na prova!

4. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/2018) Trabalhos científicos podem utilizar diferen-


tes tipos de dados para serem analisados.
Um estudo que avalia a altura média de uma população utiliza que tipo de dado?
a) Categórico
b) Numérico contínuo
c) Numérico discreto
d) Escore
e) Rank

Letra b.
A altura é um dado contínuo, pois existem variações entre os números inteiros.

5. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/2018) Em um estudo populacional em uma


indústria de petróleo, buscou-se identificar o nível educacional dos traba-
lhadores. Durante a coleta de dados, esses trabalhadores foram separados
em três grupos de acordo com seu grau de instrução: ensino médio comple-
to, nível superior completo e pós-graduação.

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Que tipo de dados foram utilizados nesse estudo?

a) Qualitativos nominais

b) Qualitativos ordinais

c) Quantitativos contínuos

d) Quantitativos discretos

e) Quantitativos ordinais

Letra b.

Não é um dado numérico, sendo, portanto, uma variável qualitativa e como tem uma

ordem é ordinal. É importante lembrar o esquema de classificação das variáveis:

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6. (IF SERTÃO-PE/2016) Almeida-Filho, Barreto e Rouquayrol (2012) afirmam que “Em


um nível mais profundo de análise dos dados, são discerníveis propriedades variáveis
ou simplesmente variáveis. Estas determinam a maneira pela qual os elementos de
qualquer conjunto são diferentes entre si.” As variáveis, quanto a sua natureza, podem
ser categorizadas como qualitativas e quantitativas. É CORRETO afirmar que:
I – Variáveis qualitativas são as que implicam diferenças radicais ou essenciais;
II – Variáveis quantitativas envolvem distinções não substanciais, no sentido de dife-
renças traduzíveis em desigualdades de grau, frequência, intensidade e volume;
III – As variáveis quantitativas são descontínuas ou discretas quando, entre dois
valores consecutivos expressos por números inteiros, não é possível a inclu-
são de valores fracionários;
IV – Em estudos epidemiológicos, as doenças específicas são consideradas ora
como variáveis, ora como constantes;
V – Ao analisar-se a distribuição de dada doença em um grupo populacional ho-
mogêneo quanto ao critério “local de moradia”, este será dividido em dois
grupos: portadores e não portadores da doença.
a) I, II, III, IV, V
b) I, III, V
c) I, III, IV,
d) III, IV, V
e) IV, V

Letra a.
Item I) Certo. As variáveis qualitativas ou categóricas apresentam dados dife-
rentes dentro de categorias, essas diferenças são essenciais ou também chamadas
de radicais, por exemplo: a pessoa tem uma doença ou não tem. Nesse caso, não

mede quantidade, mas sim a presença ou ausência.

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Item II) Certo. As variáveis quantitativas medem as diferenças relacionadas ao

grau, frequência, intensidade, volume das variáveis. Nesse caso a pessoa terá 0,

1, 2, 3 filhos.

Item III) Certo. Variável discreta ou descontínua não permite números quebra-

dos ou fracionados, apenas inteiros.

Item IV) Certo. Vamos entender o que é variável e constante. Constante é um

dado em que todos da amostra apresentam essa informação. Uma pesquisa com

pessoas infartadas mostra que o infarto é um dado constante nessa pesquisa. O

dado variável, nessa pesquisa, pode ser a gravidade do infarto, a localização da

obstrução coronariana. Por outro lado, em uma pesquisa com doenças em pacien-

tes idosos, ter um infarto do miocárdio é uma variável, pois nem todos os idosos

desse grupo apresentaram essa complicação.

Item V) Certo. Nesse caso todos moram no mesmo lugar, o lugar de moradia é

homogêneo e queremos saber se as pessoas nessa localidade apresentam uma

doença ou não. As opções de resposta para análise dessa doença é ter a doença

ou não ter a doença.

Questão boa para aprofundar nossa análise!

7. (CESPE/2010) Em bioestatística, o teste de hipótese permite a tomada de de-

cisões racionais em situações que envolvam incertezas. O procedimento para de-

terminar qual de dois tratamentos é o mais eficiente envolve a seleção de duas

amostras e a comparação dos resultados obtidos.

Nesse contexto, julgue o item a seguir.

As variáveis mensuráveis contínuas podem assumir apenas valores inteiros, sem

intermediários possíveis. Elas também são chamadas de merísticas ou discretas.

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Errado.

A discreta (números inteiros) é diferente da contínua (números fracionários).

8. População e Amostra

Ao estudar os tipos de estatística, já introduzimos o conceito de amostra e população.

Vamos analisar esse tema de forma mais aprofundada agora!

Para análises estatísticas é fundamental entender os conceitos de população e amostra.

A análise das pesquisas por meio de amostra é essencial para tornar possível

a coleta de dados. Imagine ter que entrevistar todas as pessoas que moram em

Brasília para coletar informações nessa população (isso geraria perda de tempo,

recursos e ainda assim não seria possível), daí a importância de fazer a análise de

amostras. Que é utilizar a coleta de dados em um grupo significativo dentro da po-

pulação que mora em Brasília.

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O uso de amostra é importante quando:

• o número de elementos da população é muito grande;

• quando queremos economizar tempo e dinheiro;

• não é possível acessar todos os elementos da população.

Esquematizando!

Vantagens do levantamento por amostragem: menor custo e tempo na

coleta de dados.

8. (CESPE/2010) Planejar e realizar pesquisas em enfermagem faz parte do coti-

diano de um enfermeiro que pretende avaliar seu trabalho e as ações junto ao seu

serviço e aos usuários de saúde. É de sua responsabilidade a elaboração e a coleta

de dados pertinentes ao seu objeto de estudo na atenção primária, secundária, ter-

ciária e quaternária em saúde. Quanto à utilização de métodos de pesquisa e coleta

de dados, julgue os itens subsequentes.

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Os termos amostra e população de estudo, utilizados em pesquisas populacionais

epidemiológicas, são sinônimos.

Errado.

A população é o total de pessoas em um grupo e a amostra é uma parte represen-

tativa desse grupo de pessoas.

É como se a amostra fosse um subconjunto da população total, essa imagem ilustra

bem o que eu tento te explicar:

Vamos analisar como faremos a seleção da amostra e os tipos de amostras de acor-

do com Maria Ivanilde:

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PLANO DE AMOSTRAGEM

1º) Definir os Objetivos da Pesquisa

2º) População a ser amostrada

Parâmetros a serem Estimados (Objetivos)

3º) Definição da Unidade Amostral

Seleção dos Elementos que farão parte da amostra

4º) Forma de seleção dos elementos da população

Tipo de Amostragem:

a) Estratificada;

b) Aleatória Simples;

c) Sistemática;

d) por Conglomerados.

5º) Tamanho da Amostra

Vamos detalhar os tipos de amostragem?

Tipos de Amostragem

1. Seleção Aleatória ou Randômica

Qualquer pessoa do grupo populacional pode ser selecionada na amostra, pode

ser por sorteio, números aleatórios. Essa técnica é a melhor aceita para nível de

evidência em pesquisas, pois não sofre influência do pesquisador na escolha das

pessoas do grupo pesquisado.

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2. Amostragem Estratificada

Consiste em dividir ou estratificar a população em certo número de subpopulações

que não se sobrepõem e então extrair uma amostra de cada estrato. É uma técnica

muito boa para garantir que não serão escolhidos apenas um grupo populacional.

EXEMPLOS

Amostragem estratificada pelo nível de escolaridade, utilizaremos a estratificação

por grupos e utilizaremos proporcionalmente o número da amostra referente às

populações de cada faixa de escolaridade.

3. Amostragem não Estatística

Amostragem não estatística (por julgamento) é aquela em que a amostra é de-

terminada utilizando sua experiência, critério e conhecimento. Não tem um bom

poder de evidência.

Amostragem estatística é aquela em que a amostra é selecionada cientificamen-

te com a finalidade de que os resultados obtidos possam ser estendidos ao conjun-

to de acordo com a teoria da probabilidade ou as regras estatísticas. O emprego de

amostragem estatística é recomendável quando os itens da população apresentam

características homogêneas.

9. (CESPE/2010) Planejar e realizar pesquisas em enfermagem faz parte do coti-

diano de um enfermeiro que pretende avaliar seu trabalho e as ações junto ao seu

serviço e aos usuários de saúde. É de sua responsabilidade a elaboração e a coleta

de dados pertinentes ao seu objeto de estudo na atenção primária, secundária, ter-

ciária e quaternária em saúde. Quanto à utilização de métodos de pesquisa e coleta

de dados, julgue os itens subsequentes.

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Caso a população de estudo seja dividida em estratos homogêneos, como, por

exemplo, idade e nível de escolaridade, obtém-se uma amostra estratificada.

Certa.

Os estratos homogêneos permitem formar grupos, como, por exemplo: idade (1 a

5 anos, 6 a 10 anos); nível de escolaridade (1º grau, 2º grau).

10. (FCC/2010) A técnica que consiste em dividir uma população em subpopula-

ções, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com característi-

cas homogêneas ou similares, é denominada amostragem

a) randômica.

b) estratificada.

c) não estatística.

d) por julgamento.

e) não aleatória.

Letra b.

ESTRATIFICAÇÃO – é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada

qual contendo um grupo de unidades de amostragem com características homogê-

neas ou similares. Objetiva auxiliar no planejamento eficiente e eficaz da amostra.

11. (UNIRIO/2012) No âmbito das bibliotecas universitárias, a estatística é consi-

derada uma das ferramentas para analisar os dados bibliográficos, de circulação e

de uso do material da biblioteca. Todo grupo de objetos ou indivíduos observados e

o conjunto de dados que se deseja estudar na biblioteca são denominados

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a) inferência e variáveis.

b) população e amostra.

c) gráfico e tabelas.

d) indicadores e média.

e) amostragem e frequência.

Letra b.

População é o bloco de todos os dados, e a amostra é o grupo menor que será analisado.

12. (FCC/2009) O objetivo de uma pesquisa era o de se obter, relativamente aos mo-

radores de um bairro, informações sobre duas variáveis: nível educacional e renda

familiar. Para cumprir tal objetivo, todos os moradores foram entrevistados e arguidos

quanto ao nível educacional, e, dentre todos os domicílios do bairro, foram selecio-

nados aleatoriamente 300 moradores para informar a renda familiar. As abordagens

utilizadas para as variáveis nível educacional e renda familiar foram, respectivamente,

a) censo e amostragem por conglomerados.

b) amostragem aleatória e amostragem sistemática.

c) censo e amostragem casual simples.

d) amostragem estratificada e amostragem sistemática.

e) amostragem sistemática e amostragem em dois estágios.

Letra c.

Análise populacional ou censo é um estudo estatístico que resulta da observação

de todos os indivíduos, que no caso foi a análise do nível educacional. E a amostra

é a parte do grupo total que foi a análise da renda.

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Censo: avalia todos os participantes.


Amostragem: aborda apenas uma parte do grupo total.
Observe a diferença:
Censo todos X Amostra uma parte

13. (CESPE/2011) Com relação a bioestatística, um ramo da estatística aplicado às


ciências biológicas e à área de saúde, julgue os itens que se seguem.
Uma amostragem é considerada não probabilística quando é usada alguma forma
de sorteio para a obtenção da amostra.

Errado.
Essa é a amostragem probabilística do tipo aleatória.

Após conhecer os dados, variáveis e amostragem vamos conhecer a


análise de tabelas e gráficos.

9. Tabelas e Gráficos

Por meio da organização de dados em tabelas e gráficos fica bem mais fácil a
interpretação dos dados para a tomada de decisão e ação.

9.1 Tabelas

Tabela é um quadro que resume um conjunto de observações.


Vamos entender os componentes de uma tabela:

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• Título: conjunto de informações, as mais completas possíveis, respondendo

às perguntas: O que? (Referente ao fato), Quando? (Correspondente à épo-

ca), Onde? (Relativo ao lugar);

• Corpo: conjunto de linhas e colunas que contém informações sobre a variável

em estudo;

• Cabeçalho: parte superior da tabela que especifica o conteúdo das colunas;

• Rodapé: reservado para as observações e fonte bibliográfica.

Para fazer uma tabela é necessário aprender sobre distribuição de frequência

que relacionam categorias ou classes de valores, com contagens (ou frequên-

cia) do número de valores que se enquadram em cada categoria.

Vamos praticar?

14. (CESPE/2011) Julgue o item subsecutivo, relativo a planejamento e organiza-

ção de pesquisas.

Após a coleta de dados, as tabelas de contingência representam uma forma de ta-

bulação útil para avaliar relacionamento entre duas variáveis qualitativas.

Certo.

As tabelas servem para organizar os dados que foram coletados e ainda relacionar variáveis.

Vamos aproveitar essa questão para aprofundar o conhecimento nas tabelas de

contingência?

As tabelas de contingência são usadas para registrar observações indepen-

dentes de duas ou mais variáveis aleatórias, normalmente qualitativas.

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Vamos usar uma tabela de contingência com um exemplo bem conhecido que

mostra a relação entre fumar e apresentar câncer em 100 indivíduos. As classes de

cada variável são independentes, ou seja, uma pessoa não pode ser fumante e não

fumante ao mesmo tempo, pode ou não desenvolver o câncer.

Esse tipo de análise serve na epidemiologia para detectar a relação entre as

variáveis (associação). Pode-se, por exemplo, estudar se o hábito de fumar está ou

não associado, de alguma forma, ao desenvolvimento de tumor maligno.

Fumante Não fumante TOTAL


Desenvolveu 43 9 52
Não desenvolveu 44 4 48
Total 87 13 100

Você se lembra da epidemiologia? Essa tabela serve para avaliar o risco relativo

e a razão de chances (odds ratio).

9.2 Gráficos

Por meio da análise de gráficos, a visualização dos dados é imediata. Permi-

te conclusões sobre a evolução do fenômeno ou sobre como se relacionam os

valores anteriores.

Na prática clínica utilizamos muitos gráficos na avaliação do crescimento e de-

senvolvimento infantil, para avaliação do peso, altura e IMC.

Vamos praticar!

15. (AOCP/2016) Foi realizado um estudo em uma Unidade de Terapia Intensiva

Pediátrica. Esse estudo teve como objetivo analisar o dimensionamento de pessoal,

utilizando como instrumento de coleta de dados um questionário estruturado, fe-

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chado, sendo os resultados apresentados em gráficos. Dentre as metodologias de

pesquisa, a que mais se aproxima do enunciado é a pesquisa

a) de natureza quantitativa.

b) longitudinal.

c) fenomenológica.

d) dialética.

e) retrospectiva exploratória.

Letra a.

Os dados são objetivos e em números (dimensionamento), sendo um estudo quantitativo.

16. (AOCP/2012) A respeito de gráficos estatísticos, assinale a alternativa correta.

a) A representação gráfica por pictogramas utiliza símbolos relacionados à

ideia central dos dados que se deseja representar. Nesse gráfico, as barras são

substituídas pelos símbolos e a quantidade de símbolos em cada “barra” corres-

ponde à frequência relativa.

b) Em um gráfico de colunas, as alturas de cada retângulo independem dos dados.

c) Dados que estejam organizados apenas em uma coluna ou linha, em uma pla-

nilha, podem ser plotados em um gráfico de setor e os setores representam as

proporções das categorias.

d) Um gráfico de barras apresenta a frequência absoluta (ou relativa) cumulativa.

e) Em um gráfico de linhas, os dados de categorias são distribuídos uniformemente

ao longo do eixo vertical, e todos os valores são distribuídos igualmente ao longo

do eixo horizontal.

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Letra c.

Os gráficos de linha podem ser detalhados por gráficos de setores. OS grá-

ficos de setores permitem comparar rapidamente as diferentes categorias

ou classes de dados em estudo. Cada setor do gráfico corresponde a uma

categoria ou classe de dados. O tamanho de cada setor é proporcional à

frequência que representa. Podem ser representadas frequências absolutas

ou relativas, sendo comum a utilização de percentagens. Podem cores dife-

rentes para os diferentes setores e deve ter um título.

a) Errada. Um pictograma é um gráfico semelhante a um gráfico de barras que

utiliza símbolos apelativos em substituição das barras. Nos dados do pictograma, a

quantidade de símbolos representa a frequência absoluta, e não a relativa.

Ex.: de pictograma.

Fonte: http://professorathays.blogspot.com/2010/10/tipos-de-graficos-2.html

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b) Errada. Em um gráfico de colunas, as alturas de cada retângulo dependem dos dados.

d) Errada. O gráfico de barras pode representar a frequência relativa ou absoluta,

porém não representa a frequência cumulativa.

Gráficos de Barra

• São os mais usados para representar e comparar rapidamente categorias ou

classes de dados.

• O gráfico possui dois eixos:

− horizontal – representa as categorias ou classes.

− vertical – representa a frequências relativas ou absolutas.

e) Errada. Um gráfico de linhas é muitas vezes usado para visualizar uma tendên-

cia nos dados em intervalos de tempo. Muito comum para análise de peso ou altura

em um tempo. A linha mostra a evolução de uma situação ou processo, ou seja,

não são uniformes como afirma a alternativa.

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Fonte: https://reidasplanilhas.com.br/blog/2011/06/nova-versao-da-planilha-de-acompanha-
mento-de-perda-de-peso-2011/

10. Análises de Medidas – Métodos Numéricos

Nesse tópico vamos estudar as medidas de posição e as medidas de dispersão.

Dentro das medidas de posição analisaremos: moda, média aritmética, me-

diana. E as medidas de dispersão são: desvio padrão e variância.

Para provas de concursos é importante saber o que é cada uma dessas medidas.

Vamos analisar o conjunto de dados que representam a tendência ao centro –

medidas de tendência central.

10.1 Medidas de Tendência Central

Esses dados tentam mostrar a tendência para o centro dos dados. Pode ser

a mediana, média e moda. Representam o valor de ponto em torno do qual os

dados se distribuem.

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10.2 Mediana

É o meio que divide os valores “50% para cada lado”.

• Se a quantidade de valores do conjunto for ímpar, a mediana é o valor central.

• Se a quantidade de valores do conjunto for par, é preciso tirar a Média Arit-

mética dos valores centrais.

10.3 Média

É uma ideia de centro.

a) Média aritmética simples – Soma os valores e divide pelo número total de dados.

Ex.: Qual é a média de 2, 3, 1, 4?

2+3+1+4
= 2,5
4

b) Média aritmética ponderada – considera pesos diferentes para os valores.

Podemos pensar em uma prova de concurso quando o peso de uma matéria é maior

que o da outra, dessa forma antes de dividir pelo n, multiplica-se cada valor obtido

nas matérias pelo respectivo peso.

Observe a prova da CLDF: conhecimentos básicos, 30 questões com peso 1;

conhecimentos específicos, 30 questões com peso 3.

(30x1)+(30x3)
Média ponderada =
4

10.4 Moda

Característica que mais se repete na amostra ou na população – é a

maior frequência.

Essa é fácil, amigo(a)! É simplesmente o valor que mais aparece na amostra.

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Quando um conjunto de dados não apresenta moda, dizemos que esse conjunto
é amodal. Caso exista uma moda, denominamos o conjunto de Unimodal. Existindo
duas modas, denominamos o conjunto de bimodal.

17. (IESES/2014) Com relação as medidas de tendência central assinale a


alternativa INCORRETA:
a) A moda não é influenciada por valores extremos (outliers).
b) A média pode apresentar um valor maior que a moda.
c) A média é influenciada por valores extremos (outliers).
d) A mediana é influenciada pelos valores extremos (outliers).

Letra d.
A mediana não é influenciada pelos extremos, pois é o valor do meio sem fazer
cálculos de proporção.
O outlier que aparece na questão é o valor aberrante ou valor atípico, é uma
observação que apresenta um grande afastamento das demais da série.

Observe melhor no gráfico a seguir:

Fonte: https://support.minitab.com/pt-br/minitab/18/help-and-how-to/­graphs/supporting-
-topics/exploring-data-and-revising-graphs/identifying-outliers/

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Agora, vamos explicar as alternativas:

a) Errada. A moda é simplesmente o valor que mais aparece na amostra, ela não

é influenciada se aparecer um valor extremo, ou aberrante na amostra.

b e c) Erradas. A média como é influenciada por todos os valores, inclusive o ex-

tremo, ela pode ser maior que a moda.

d) Errada. Pois a mediana divide a amostra ao meio, não sendo influenciada por

valores extremos.

18. (AOCP/EBSERH/2016) Em um Hospital Universitário, foi realizado um estudo

pelos enfermeiros da UTI Pediátrica avaliando que a média aritmética do tempo de

permanência de um paciente nesse local era de 16,8 dias. De acordo com a bioes-

tatística, essa se trata de uma medida de

a) probabilidade.

b) variação.

c) assimetria.

d) posição.

e) comparação.

Letra d.

A média aritmética é uma das medidas de posição. Lembre-se de que as medidas

de posições:

• também são chamadas de medidas de tendência central, que procuram definir

um valor que represente os dados;

• fornece medidas que podem caracterizar o comportamento dos elementos

de uma série;

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• possibilita determinar se um valor está entre o maior e menor valor da série,

ou se está localizada no centro do conjunto de dados, por exemplo;

• as mais importantes são: média aritmética, mediana e moda.

19. (CESGRANRIO/2011) A respeito das medidas de tendência central e de disper-

são de uma distribuição de probabilidades, verifica-se que a(o)

a) moda é sempre maior que a média.

b) mediana é sempre menor que o desvio padrão.

c) variância é sempre o dobro do desvio padrão.

d) variância é uma medida de tendência central.

e) desvio padrão é uma medida de dispersão

Letra e.

Desvio padrão é uma medida de dispersão

a) Errada. Nem sempre a moda será maior que a média, a moda é simplesmente

o valor que mais aparece na amostra.

b) Errada. Não há uma relação exata entre mediana e desvio padrão. Lembrando que

a mediana é um valor de medida central, e desvio padrão é uma medida de dispersão.

c e d) Erradas. A Variância é o desvio padrão elevado ao quadrado. Ambos são

medidas de dispersão.

20. (CONSULPLAN/TRF 2ª REGIÃO/2017) Considerando as medidas de posição

e as medidas de dispersão usadas na bioestatística, relacione adequadamente

as colunas a seguir.

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1. Medida de posição.

2. Medida de dispersão.

( ) Desvio-padrão.

( ) Média aritmética.

( ) Mediana.

( ) Variância.

( ) Percentil.

A sequência está correta em

a) 1, 2, 2, 1, 2.

b) 1, 1, 2, 1, 2.

c) 2, 1, 1, 2, 1.

d) 2, 2, 1, 2, 1.

Letra c.

Vamos organizar em uma tabela as medidas de posição e dispersão para você não

esquecer mais.

MEDIDAS CONCEITO EXEMPLOS

São medidas denominadas de estatísticas, que


dão uma ideia condensada de todo o conjunto de Média aritmética;
1. Medida
dados. Também são conhecidas como medidas Mediana;
de posição
de localização, e em conjunto com as medidas de Percentil.
dispersão formam as medidas resumo.

As medidas de dispersão resumem as informa-


ções presentes em um conjunto de dados. As
Desvio-padrão;
2. Medida medidas de dispersão de uma distribuição são
Variância;
de dispersão os valores que indicam o grau de afastamento
Coeficiente de Variação.
dos valores da variável em relação à média do
conjunto de dados.

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Na prática clínica, usamos o desvio padrão ao analisar o peso da criança em relação

ao escore Z. Nas estatísticas, um escore-z (ou escore padrão) de uma observação

é o número de desvios padrão acima ou abaixo da média da população. Podemos

lembrar da relação da análise de peso da caderneta de saúde da criança. Valores

acima de +2 representa sobrepeso, e acima de +3 obesidade. O outro extremo de

desvio padrão é a magreza: escore Z < -2, e desnutrição: escore Z < -3.

Para calcular um escore z, é necessário saber a média da população e o desvio

padrão da população. Em casos onde é impossível medir cada observação de uma

população, é possível estimar o desvio padrão usando uma amostra aleatória. No

caso dos pontos de cortes do escore Z para peso, altura e IMC, o calendário de

saúde da criança foi estipulado por estudos populacionais de grande quantidade de

crianças pela Organização Mundial de Saúde – OMS.

11. Distribuição de Frequência

Se o número de dados for muito grande, será necessário agrupar os dados em

classes, esse agrupamento será denominado de distribuição de frequência.

Vamos relembrar os dados de uma tabela, mas nas provas de concursos o que

é cobrado é a interpretação de dados da tabela já pronta. Fique tranquilo(a), você

não terá que fazer uma tabela dessas na sua prova.

Para a construção da tabela de distribuição de frequência, deve ser observado:

11.1. Amplitude total (ou intervalo) – AT

É a diferença entre o maior e o menor valor do rol de dados = X máx. – X min.

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11.2. Número de classes (k)

• Intervalos de Classe: conjunto de observações apresentadas na forma con-


tínua, sem superposição de intervalos, de tal modo que cada valor do con-
junto de observação possa ser alocado em um, e apenas um, dos intervalos.
• Para achar o número de classes é necessário aplicar uma fórmula. Existem 3
tipos de fórmulas, nossa meta aqui é ser objetivo e focar na prova de concur-
so. A mais fácil é que o número de classes é a raiz quadrada de n.
• K = raiz quadrada de n

11.3. Amplitude de intervalo de classe (h)

11.4. Ponto Médio da classe (xi)

ls – limite superior
li – limite inferior

11.5. Frequência

Número de vezes que ocorre uma determinada característica da variável.

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Passos para construir tabelas a partir de um conjunto de dados coleta-

dos de uma amostra qualquer

A – Você tem um rol proveniente de uma amostra qualquer.

B – Organize os dados em ordem crescente.

C – Determine a amplitude total (maior e menor valor são os extremos da tabela).

D – Determine o número de classes (usa a fórmula).

E – Calcule a amplitude das classes.

F – Determine xi (ponto médio do intervalo de classe), fi (frequência absolu-

ta), fr (frequência relativa), fr% (frequência relativa em percentual).

Simbologia

Tabela montada com todos os elementos

CLASSE fi xi fir fip% fia fira fipa%


15 → 29 5 22 0,125 12,5 5 0,125 12,5
29 → 43 3 36 0,075 7,5 8 0,200 20,0
43 → 57 5 50 0,125 12,5 13 0,325 32,5
57 → 71 7 64 0,175 17,5 20 0,500 50,0
71 → 85 9 78 0,225 22,5 29 0,725 72,5

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85 → 99 11 92 0,275 27,5 42 1,000 100,0


TOTAL 40 - 1,00 100,0 - - -

Dados aleatórios

Vamos praticar!!!

21. (AMEOSC/2016) Para responder à questão analise a figura a seguir:

Tabela 5 - Erros que mais ocorrem segundo enfermeiros e pessoal


de enfermagem na Unidade Básica de Saúde. Ribeirão Preto, 1998
Tipo de erro Frequência Porcentagem
(n.) (%)
Local incorreto 18 42

Dose errada 8 18,6

Via incorreta 5 11,6

Medicação errada 4 9,3

Não avaliação prévia do paciente 4 9,3

Paciente errado 2 4,6

Diluição inadequada 2 4,6

Total 43 100

A tabela anterior indica os erros mais comuns entre profissionais de Enfermagem

em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em Ribeirão Preto, São Paulo. Baseado

nos dados da tabela, podemos afirmar com certeza que:

a) A administração de medicações erradas é um dos principais erros relacionados

à medicação dentro dessa UBS.

b) Local incorreto e dose incorreta são os erros mais frequentes dentro da UBS de

Ribeirão Preto.

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c) Diluição inadequada juntamente com a falta de avaliação prévia do paciente são

os erros menos comuns associados à prática de administração de medicamentos.

d) Via incorreta e paciente incorreto são erros pouco frequentes dentro da UBS.

Letra b.

Questão muito interessante que serve para analisar se o candidato sabe interpretar tabelas.

b) Certa. O local incorreto é o erro mais comum (42%) dos erros. E em 2º lugar

temos a administração da dose errada com 18,6%.

a) Errada. A medicação errada corresponde a 9,3%, sendo que não é a maior frequência.

c) Errada. Os menos comuns são diluição e paciente errados.

d) Errada. A via incorreta é o 3º caso mais comum.

22. (FUNIVERSA/2012) Com relação aos principais conceitos de estatística descri-

tiva, assinale a alternativa correta.

a) Frequência relativa simples é o número de vezes em que determinado valor

aparece em uma população ou em uma amostra.

b) Ponto médio de classe é a soma das frequências absolutas simples dos valores

inferiores ou iguais a determinado valor.

c) Amplitude de classe é a diferença entre o mais alto e o mais baixo dos valores

de uma distribuição.

d) Rol são dados não organizados numericamente, ou seja, aqueles que não se

encontram preparados para análise.

e) Variável contínua é aquela que pode assumir, teoricamente, qualquer valor em

certo intervalo da reta real.

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Letra e.
Pois a variável contínua pode assumir qualquer valor. Ex.: peso e altura (não são
números inteiros).
a) Errada. A frequência relativa é o percentual dos valores, e não o número de
vezes em que ele aparece na sequência, que representa a frequência absoluta.
b) Errada. Ponto médio de classe (xi) é o valor médio encontrado em cada
classe da tabela.
c) Errada. Apresenta o conceito de amplitude total.

Vamos diferenciar amplitude total e amplitude de classe?

Amplitude Total (AT): dispersão entre o maior e o menor número, no caso a

idade. Quanto maior a amplitude, mais heterogêneo é o grupo.

Amplitude de Classe (AC): divide-se a amplitude total pelo número de classes (K).

d) Errada. Rol: organização dos dados por ordem de valor, sendo ele crescente
ou decrescente.

12. Histograma: Variação e Distribuição

Histograma é formado por um conjunto de retângulos justapostos, cujas bases


se localizam sobre o eixo horizontal, de tal modo que seus pontos médios coinci-
dam com os pontos médios dos intervalos de classe. A área de um histograma é
proporcional à soma das frequências simples ou absolutas.
O Histograma é o tipo de gráfico mais utilizado, é constituído por barras, cujas
bases são determinadas pelos intervalos de classe, e suas alturas são determinadas
pelas correspondentes frequências de classe.

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Fonte: http://www.fis.ita.br/labfis13/matdidatico/computacao/excel/material/const_gaussiana/tutorial.htm

Observe como estará na prova!

23. (CESGRANRIO/2010) Um especialista reconhece as técnicas de estatística des-

critiva, sabendo, dentre elas, ser uma EXCEÇÃO:

a) os histogramas.

b) os testes de hipótese.

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c) os polígonos de frequência.

d) o gráfico de setores.

e) as medidas de dispersão.

Letra b.

Os testes de hipóteses estão dentro da estatística inferencial, e não na descritiva.

As demais alternativas são partes da estatística descritiva.

24. (CESGRANRIO/2010) Histogramas e polígonos de frequências são duas repre-

sentações gráficas de distribuições

a) uniformes.

b) de frequências.

c) de acumulações.

d) não uniformes.

e) assimétricas.

Letra b.

Os histogramas e os polígonos colocam em forma gráfica a distribuição de frequências.

Observe no gráfico a seguir a diferença dos dois tipos de distribuição de frequência:

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Fonte: https://brainly.com.br/tarefa/3605430

Polígono de frequência: é um gráfico em linha, sendo as frequências marca-


das sobre perpendiculares ao eixo horizontal, levantadas pelos pontos médios
dos intervalos de classe.
Histograma: é formado por um conjunto de retângulos justapostos, cujas bases
se localizam sobre o eixo horizontal, de tal modo que seus pontos médios coinci-
dam com os pontos médios dos intervalos de classe. A área de um histograma é
proporcional à soma das frequências simples ou absolutas.

25. (CESGRANRIO/2014) Quando os dados referentes aos problemas são mostra-


dos em histograma, objetiva-se
a) analisar o processo procurando pontos fora dos limites de controle

b) facilitar o entendimento da distribuição de dados

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c) verificar se o processo foi estabilizado após uma atividade de melhoria.

d) buscar causas ativamente, de forma sinérgica e devidamente registradas

e hierarquizadas.

e) representar graficamente cada processo, informando seu respectivo peso e a

expectativa de execução.

Letra b.

Os histogramas são gráficos de barras utilizados para facilitar o entendimento da

distribuição dos dados e sua frequência dentro da amostra analisada.

26. (CESPE/2011) Com relação a representações gráficas, julgue o item

Um histograma é um gráfico que representa a dispersão tanto de variáveis discre-

tas quanto de contínuas.

Errado.

O erro desta questão está no termo DISPERSÃO.

O histograma representa a DISTRIBUIÇÃO de frequências.

A dispersão representa outro tipo de medidas, como é o caso do desvio padrão que

indica a variação dos dados em volta da média.

27. (IBFC/2012) Gráfico composto por retângulos justapostos em que a base de cada

um deles corresponde ao intervalo de classe e a sua altura à respectiva frequência:

a) Polígono de frequência

b) Polígono de frequência acumulada

c) Setor circular

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d) Histograma

e) Pictogramas

Letra d.

O enunciado se refere ao conceito de histograma.

28. (CESPE/2011) Com relação a bioestatística, um ramo da estatística aplicado às

ciências biológicas e à área de saúde, julgue os itens que se seguem.

Se uma variável métrica for categorizada em intervalos de classe de comprimento

constante, o histograma dessa variável será um gráfico de colunas justapostas em

que a base de cada uma dessas colunas corresponderá a um intervalo de classe e

a sua altura corresponderá à respectiva frequência.

Certo.

A questão mostrou a análise de um histograma, que é um tipo de gráfico em barras

para análise da distribuição de frequências de um conjunto de dados quantitativos

contínuos. A análise de dados pelo histograma é bem mais fácil do que em tabelas.

13. Probabilidade

É a possibilidade ou chance de que um evento ocorra.

A probabilidade é a proporção ou a fração cujos valores variam de 0 a 1.

Quando um evento não tem a menor chance de ocorrer, a probabilidade é 0, por-

tanto um evento nulo. Quando o evento certamente vai ocorrer, a probabilidade é 1.

A probabilidade de sucesso baseia-se no conhecimento prévio do processo envolvido.

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Espaço Amostral
Vamos analisar as explicações de Maria Ivanilde na apostila de Bioestatística
para entender a probabilidade.
Cada experimento corresponde, em geral, a vários resultados possíveis. Assim,
ao lançarmos uma moeda, há dois resultados possíveis: ocorrer cara ou coroa.
Ao lançarmos um dado, há seis resultados possíveis: 1, 2, 3, 4, 5 ou 6.
Ao conjunto desses possíveis resultados, damos o nome de espaço amostral ou
conjunto universo, representados por Ω.
Os dois experimentos citados anteriormente têm os seguintes espaços amostrais:
• lançamento de uma moeda: Ω = {Cara, Coroa};
• lançamento de um dado: Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.

29. (VUNESP/2009) Um evento cujo resultado coincide com a totalidade do espaço

amostral e que, portanto, acontecerá sem nenhuma chance do contrário é um evento

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a) nulo.

b) complementar.

c) mutuamente exclusivo.

d) certo.

d) composto.

Letra d.

Vamos entender o que é um evento certo?

Ao lançarmos um dado é certo que a face que ficará para cima, terá um número di-

visor de 720. Este é um evento certo, pois 720 = 6! = 6. 5. 4. 3. 2. 1, obviamente

qualquer um dos números da face de um dado é um divisor de 720, pois 720 é o

produto de todos eles.

O conjunto A = {2, 3, 5, 6, 4, 1} representa um evento certo, pois ele possui todos

os elementos do espaço amostral S = { 1, 2, 3, 4, 5, 6 }.

Logo, o único evento que acontecer ‘’sem nenhuma chance do contrário’’ é o evento CERTO.

Evento

Chamamos de evento qualquer subconjunto do espaço amostral Ω de um expe-

rimento aleatório.

Conceitos Básicos:

• evento simples: característica simples.

• espaço da amostra: conjunto de eventos

30. (AOCP/2015) Referente à estatística e à probabilidade, assinale a

alternativa INCORRETA.

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a) Probabilidade é a medida de como um evento é provável de ocorrer dado um

número de possíveis resultados.

b) Calcular a probabilidade permite que você use a lógica e a razão, mesmo com

algum grau de incerteza.

c) A distribuição de probabilidade é uma função que determina probabilidades para

eventos ou proposições.

d) Estatística é a ciência que se utiliza das teorias probabilísticas para explicar a

frequência da ocorrência de um evento.

e) Uma variável aleatória não pode ser entendida como uma variável quantitativa,

cujo resultado depende de fatores aleatórios.

Letra e.

Uma variável aleatória é uma variável quantitativa, cujo resultado depende de

fatores aleatórios. A alternativa está errada, pois mostra que a variável aleató-

ria não é quantitativa.

Interseção de Dois Eventos

O evento interseção de dois eventos A e B equivale à ocorrência de ambos os

conjuntos. Ela contém todos os pontos do espaço amostral comum a A e a B. De-

nota-se por A ∩ B (ou às vezes, por AB). A interseção é ilustrada pela área repre-

sentada pela letra a do diagrama a seguir.

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EXEMPLO

Seja A o conjunto de pacientes com câncer, e B os pacientes com infarto do mio-

cárdio de um hospital. A interseção A ∩ B é o conjunto dos pacientes que possuem

câncer e também tiveram um infarto.

Observe na imagem a seguir:

A – conjunto de pacientes com câncer.

B – conjunto de pacientes com IAM.

a – pacientes que apresentam os dois problemas.

b – pacientes que tiveram apenas câncer.

c – pacientes que tiveram apenas IAM.

Exclusão de dois eventos

Exclusão de dois eventos A e B dizem-se mutuamente exclusivos ou mutuamen-

te excludentes quando a ocorrência de um deles impossibilita a ocorrência do ou-

tro. Os eventos não têm nenhum elemento em comum. Exprime-se isto escrevendo

A ∩ B = ∅. O diagrama a seguir ilustra esta situação.

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Nesse exemplo não há intercessão, usando o exemplo acima, nenhum paciente

do hospital que teve câncer teve IAM.

União

O evento união de A e B equivale à ocorrência de A, ou de B, ou de ambos.

Contém os elementos do espaço amostral que estão em pelo menos um dos dois

conjuntos. Denota-se por A ∪ B. A área rachurada do diagrama ilustra a situação.

Nota-se que a interseção está associada à conjunção “e”, enquanto que a união

está associada à conjunção “ou”.

EXEMPLO

Se A é o conjunto dos alunos de um estabelecimento que frequentam o curso de

ciências contábeis, e B é o conjunto de aluno do mesmo estabelecimento que fazem

administração de empresas, então A ∪ B é o conjunto dos alunos que fazem pelo

menos um daqueles dois cursos.

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Negação (Complementar)

A negação do evento A, denotada por A, é chamada de evento complementar

de A. É ilustrada na parte azul da figura a seguir.

Vamos resumir os principais aspectos da probabilidade?

a) Experimento aleatório  é um experimento é aleatório caso seu resultado

final dependa totalmente do acaso.

b) Espaço amostral (E)  é o conjunto que possui todos os resultados possíveis

de um experimento aleatório.

c) Evento (A)  é um subconjunto qualquer do espaço amostral.

Seja n(A) o número de elementos de um evento A, e n(E) o número de ele-

mentos do espaço amostral E que contém A, a probabilidade do evento A é: P(A)

= n(A)/ n(E).

Esclarecendo:

P(A) = número de casos favoráveis / número total de casos

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Se P(A) = 0, dizemos que o evento é impossível.

Se P(A) = 1, dizemos que o evento é certo.

Probabilidade da união

A probabilidade de ocorrer o evento A ou o evento B é:

P(A∪B) = P(A) + P(B) – P(A∩B)

 Obs.: dizemos que A e B são eventos mutuamente exclusivos se A∩B = 0.

 Nesse caso, P(A∩B) = 0.

Probabilidade condicional

A probabilidade de A, sabendo que já ocorreu B, é:

P(A/B) = P(A∩B) / P(B)

31. (CESPE/2012) Considere os eventos A, B, C e D, definidos a seguir, relativos ao

número de veículos por família em determinada cidade.

A = uma família possui 1 ou mais veículos;

B = uma família possui 2 ou mais veículos;

C = uma família possui 3 ou mais veículos;

D = uma família possui 4 ou mais veículos.

Considere, ainda, que as probabilidades de ocorrência desses

eventos são: P(A) = 0,9; P(B) = 0,6; P(C) = 0,3 e P(D) = 0.

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Com base nessas informações, julgue o item que se segue.


A probabilidade condicional P(B|A) é inferior a 0,6.

Errado.
Veja a fórmula de probabilidade condicional:
Queremos a interseção de A e B que é 60% dividido por 90%.
Como sabemos a interseção? Se a chance de A (1 ou mais carros) é 90% e B (2
ou mais carros) é 60%, temos que a interseção é ter 2 ou mais carros, logo 60%.
Assim ficamos: 0,60/0,90=0,66

Diagrama de Dispersão
Gráfico ou diagrama de dispersão é utilizado para a visualização do tipo de rela-
cionamento existente entre suas variáveis. Estas variáveis podem ser duas causas,
uma causa e um efeito ou dois efeitos.

O diagrama de dispersão consiste, basicamente, num aglomerado de pontos,


distribuído sobre um plano de eixos cartesianos (x e y), em que é visualizada a re-
lação entre suas variáveis. O objetivo é visualizar a intensidade do relacionamento
entre duas variáveis.

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Quando utilizar na saúde pública?

• Determinação do efeito da ingestão de calorias e o peso das pessoas.

• Determinação da incidência de doenças em função do número de cigarros

consumidos por dia.

• Determinação da incidência de doenças em função da área de ausência

de saneamento.

Hora de praticar!!

32. (FCC/2010) Na gestão da qualidade, a ferramenta que auxilia o gestor a visu-

alizar a alteração sofrida por uma variável quando outra se modifica é denominada

a) gráfico de Pareto.

b) diagrama de dispersão.

c) histograma.

d) diagrama de causa e efeito.

e) carta de controle.

Letra b.

O diagrama de dispersão mostra o relacionamento entre duas variáveis. O diagrama

de dispersão como ferramenta da qualidade nos mostra o uso da estatística na prática.

Essa ferramenta permite que a equipe de qualidade estude e identifique o relacio-

namento possível entre as mudanças observadas em duas variáveis.

Vamos conceituar cada uma das alternativas para você:

Ferramentas para controle de qualidade de PROCESSOS:

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a) Errada. Gráfico de Pareto.

Princípio 80–20: em que 80% das consequências advêm de 20% das causas. Permite

priorizar problemas separando os diversos TRIVIAIS dos poucos que são VITAIS.

b) Errada. Diagrama de dispersão.

Analisar a influência de uma variável em relação a outra. Visualizar a alteração so-

frida por uma variável quando outra se modifica.

Ex.: relação velocidade X viscosidade do sangue.

c) Errada. Histograma.

Ferramenta simples: gráfico de barras verticais – para análise e representação

de dados quantitativos, agrupados em classes de frequência que permite distinguir

a forma, o ponto central e a variação da distribuição, além de outros dados como

amplitude e simetria na distribuição dos dados.

d) Errada. Diagrama de causa e efeito.

• Também chamado de Diagrama Espinha de Peixe ou Diagrama 6M (Método;

Matéria-prima; Mão de obra; Máquinas; Medição; Meio ambiente).

• O sistema permite estruturar hierarquicamente as causas potenciais de de-

terminado problema ou oportunidade de melhoria, bem como seus efeitos

sobre a qualidade dos produtos. Permite também estruturar qualquer sistema

que necessite de resposta de forma gráfica e sintética.

e) Errada. Carta de controle.

• Monitora os processos, a variação na produção, por meio de medidas padrões

estabelecidos – processos devem estar dentro dos limites estabelecidos.

• Determina uma faixa chamada de tolerância limitada pela linha superior (limite

superior de controle) e uma linha inferior (limite inferior de controle) e uma linha

média do processo (limite central), que foram estatisticamente determinadas.

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33. (IADES/2013) “Segundo o Centro Latino-Americano de Informação em Ciências


da Saúde (BIREME), diretrizes para a prática clínica são orientações, ou princípios,
que apresentam regras de políticas atuais, ou futuras, ao profissional de saúde para
assisti-lo na tomada de decisão ao cuidar de pacientes, considerando aspectos de
diagnóstico, de terapia ou de circunstâncias clínicas relacionadas” (SCHNEID et al.,
2003). A enfermagem, atualmente, trabalha com esta visão dentro dos serviços de
saúde. Esta definição está ligada ao conceito de:
a) estudos dirigidos.
b) evidências científicas.
c) problematização.
d) estudos de casos.
e) observação “in loco”.

Letra b.
Atualmente temos visto a enfermagem baseada em evidências com base na análise
de estudos que embasem as nossas ações.

34. (FCC/ALESE/2018) Na Enfermagem, a Prática Baseada em Evidência envolve a


definição de um problema, a averiguação e avaliação crítica das evidências dispo-
níveis, a implementação destas na prática e apreciação dos resultados. De acordo
com o Conselho Federal de Enfermagem, a Prática Baseada em Evidência ocorre
por meio da integração dos seguintes elementos:
a) melhor evidência, habilidades clínicas e preferência do paciente.
b) cuidado clínico, resultados exitosos e redução de intervenções.
c) pesquisa científica, gestão da clínica e relação custo-benefício.
d) melhor evidência, prática documentada e conhecimento tácito.
e) problema, prática repetitiva e preferência do profissional.

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Letra a.

De acordo com o Manual, Guia para a Implementação de Protocolos Assistenciais

de Enfermagem: integrando protocolos, prática baseada em evidência e

classificações de enfermagem, informa que a Prática Baseada em Evidência

(PBE) é uma estratégia de tomada de decisão clínica que integra a melhor

evidência científica disponível à expertise clínica do profissional de saúde,

aos valores e preferências do paciente e condições locais.

Finalizamos essa aula de bioestatística com foco na análise de provas de con-

cursos. Siga com o resumo dos principais aspectos discutidos nessa aula e com as

questões sem comentários.

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RESUMO

Conceito de bioestatística

A Bioestatística é a parte estatística voltada para a área da saúde. Serve de

base para a saúde pública, epidemiologia, saúde ambiental dentre outras áreas.

A bioestatística é essencial no planejamento, coleta, avaliação e interpretação

dos dados obtidos em pesquisa na área da saúde. Por meio da bioestatística pode-

mos organizar os dados quantitativos em tabelas e interpretar melhor os resultados

das pesquisas em enfermagem.

A bioestatística está na base da análise da epidemiologia e dessa forma influencia na or-

ganização dos dados para que se tornem informações para gerar ações em saúde pública.

Pontos importantes

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Dados e estatística

Dados: é um (ou mais) conjunto de valores, numéricos ou não.

Estatística: é um conjunto de técnicas desenvolvidas com a finalidade de auxiliar

a responder, de forma objetiva e segura, as situações que envolvem uma grande

quantidade de informações.

Funções da estatística

Oriundos de estudo ou experimentos realizados em qualquer área do conhecimento.

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Tipos de Estatística

Podemos dividir a estatística em três partes:

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Técnica de amostragem

Análise descritiva

Inferência estatística – conclusões sobre a população com base nos dados da amostra

Parâmetro – medida numérica que descreve a característica de uma população.

Ex.: média e desvio padrão.

Estatística – descreve a característica de uma amostra. Ex.: média amostral,

desvio padrão amostral.

Frequência – número de vezes que o elemento aparece em uma amostra.

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Coleta de Dados

a) Coleta direta: quando os dados são obtidos na fonte originária. Os valores

assim compilados são chamados de dados primários, como, por exemplo:

nascimentos, casamentos e óbitos, todos registrados no Cartório de Registro

Civil; opiniões obtidas em pesquisas de opinião pública, ou ainda, quando os

dados são coletados pelo próprio pesquisador.

A coleta direta pode ser classificada relativamente ao fator tempo em:

• Contínua – quando feita continuamente: nascimentos e óbitos;

• Periódica – quando é feita em intervalos constantes de tempo, como os cen-

sos (de 10 em 10 anos);

• Ocasional – quando é feita sem época preestabelecida.

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b) Coleta indireta: quando os dados obtidos provêm da coleta direta. Os va-

lores assim compilados são denominados de dados secundários, como: o

cálculo do tempo de vida média, obtido pela pesquisa, nas tabelas demográ-

ficas publicadas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE) constitui-se em uma coleta indireta.

Tipos de Variáveis

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População e Amostra

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Análises de Medidas – Métodos Numéricos

• Medidas de Tendência Central – esses dados tentam mostrar a tendência

para o centro dos dados. Pode ser a mediana, média e moda. Representam o

valor de ponto em torno do qual os dados se distribuem.

• Mediana = é o meio que divide os valores “50% para cada lado”.

• Média = uma ideia de centro.

• Média aritmética simples

− Média aritmética ponderada

− Moda = característica que mais se repete na amostra ou na população – é

a maior frequência.

Essa é fácil, amigo(a)! Simplesmente o valor que mais aparece na amostra.

MEDIDAS CONCEITO EXEMPLOS


São medidas denominadas de estatísticas, que dão
1. uma ideia condensada de todo o conjunto de dados. Média aritmética,
Medida de Também são conhecidas como medidas de localiza- Mediana,
posição ção e, em conjunto com as medidas de dispersão, Percentil.
formam as medidas resumo.
As medidas de dispersão resumem as informações
presentes em um conjunto de dados.
2. Desvio-padrão,
As medidas de dispersão de uma distribuição são
Medida de Variância,
os valores que indicam o grau de afastamento dos
dispersão Coeficiente de Variação.
valores da variável em relação à média do conjunto
de dados.

Probabilidade

É a possibilidade ou chance de que um evento ocorra.

A probabilidade é a proporção ou a fração cujos valores variam de 0 a 1.

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Espaço Amostral: resultados possíveis.

Evento: qualquer subconjunto do espaço amostral Ω de um experimento aleatório.

EVENTO SIMPLES: característica simples.

ESPAÇO DA AMOSTRA: conjunto de eventos.

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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA

1. (IADES/2013) “Costuma ser encontrada com maior frequência em jornais, re-

vistas ou relatórios. Essa parte da estatística utiliza números para descrever fatos.

Seu foco é a representação gráfica e o resumo e organização de um conjunto de

dados, com a finalidade de simplificar informações”. O texto faz referência à:

a) Estatística inferencial

b) Estatística de probabilidade

c) Estatística por amostragem

d) Estatística descritiva

e) Média aritmética

2. (FUNCAB/2013) A estatística descritiva

a) permite descrever os fenômenos aleatórios, ou seja, aqueles em que está pre-

sente a incerteza; estuda as técnicas que possibilitam a extrapolação, a um grande

conjunto de dados, das informações e conclusões obtidas a partir da amostra.

b) é um conjunto de técnicas que permite, de forma sistemática, organizar, des-

crever, analisar e interpretar dados oriundos de estudos ou experimentos, realiza-

dos em qualquer área do conhecimento.

c) é a etapa inicial da análise, utilizada para descrever e resumir os dados, que foi

revigorada pela disponibilidade de uma grande quantidade de dados e de métodos

computacionais muito eficientes.

d) é a etapa conclusiva da análise, utilizada para descrever e resumir os dados

e permite descrever os fenômenos aleatórios, ou seja, aqueles em que está

presente a incerteza.

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e) é a etapa inicial da análise, utilizada para descrever e resumir dados; estuda

as técnicas que possibilitam a extrapolação, a um grande conjunto de dados, das

informações e conclusões obtidas a partir da amostra.

3. (FEMPERJ/2012) uma atividade típica da Estatística Inferencial é:

a) calcular taxas;

b) descrever dados em tabelas;

c) definir índices;

d) estimar tamanho amostral;

e) estabelecer hipóteses.

4. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/2018) Trabalhos científicos podem utilizar diferen-

tes tipos de dados para serem analisados.

Um estudo que avalia a altura média de uma população utiliza que tipo de dado?

a) Categórico

b) Numérico contínuo

c) Numérico discreto

d) Escore

e) Rank

5. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/2018) Em um estudo populacional em uma in-

dústria de petróleo, buscou-se identificar o nível educacional dos trabalhado-

res. Durante a coleta de dados, esses trabalhadores foram separados em três

grupos de acordo com seu grau de instrução: ensino médio completo, nível

superior completo e pós-graduação.

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Que tipo de dados foram utilizados nesse estudo?

a) Qualitativos nominais

b) Qualitativos ordinais

c) Quantitativos contínuos

d) Quantitativos discretos

e) Quantitativos ordinais

6. (IF SERTÃO-PE/2016) Almeida-Filho, Barreto e Rouquayrol (2012) afirmam

que “Em um nível mais profundo de análise dos dados, são discerníveis proprie-

dades variáveis ou simplesmente variáveis. Estas determinam a maneira pela

qual os elementos de qualquer conjunto são diferentes entre si.” As variáveis,

quanto a sua natureza, podem ser categorizadas como qualitativas e quantita-

tivas. É CORRETO afirmar que:

I – Variáveis qualitativas são as que implicam diferenças radicais ou essenciais;

II – Variáveis quantitativas envolvem distinções não substanciais, no sentido de dife-

renças traduzíveis em desigualdades de grau, frequência, intensidade e volume;

III – As variáveis quantitativas são descontínuas ou discretas quando, entre dois

valores consecutivos expressos por números inteiros, não é possível a inclu-

são de valores fracionários;

IV – Em estudos epidemiológicos, as doenças específicas são consideradas ora

como variáveis, ora como constantes;

V – Ao analisar-se a distribuição de dada doença em um grupo populacional ho-

mogêneo quanto ao critério “local de moradia”, este será dividido em dois

grupos: portadores e não portadores da doença.

a) I, II, III, IV, V

b) I, III, V

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c) I, III, IV,
d) III, IV, V
e) IV, V

7. (CESPE/2010) Em bioestatística, o teste de hipótese permite a tomada de de-


cisões racionais em situações que envolvam incertezas. O procedimento para de-
terminar qual de dois tratamentos é o mais eficiente envolve a seleção de duas
amostras e a comparação dos resultados obtidos.
Nesse contexto, julgue o item a seguir.
As variáveis mensuráveis contínuas podem assumir apenas valores inteiros, sem
intermediários possíveis. Elas também são chamadas de merísticas ou discretas.

8. (CESPE/2010) Planejar e realizar pesquisas em enfermagem faz parte do coti-


diano de um enfermeiro que pretende avaliar seu trabalho e as ações junto ao seu
serviço e aos usuários de saúde. É de sua responsabilidade a elaboração e a coleta
de dados pertinentes ao seu objeto de estudo na atenção primária, secundária, ter-
ciária e quaternária em saúde. Quanto à utilização de métodos de pesquisa e coleta
de dados, julgue os itens subsequentes.
Os termos amostra e população de estudo, utilizados em pesquisas populacionais
epidemiológicas, são sinônimos.

9. (CESPE/2010) Planejar e realizar pesquisas em enfermagem faz parte do coti-


diano de um enfermeiro que pretende avaliar seu trabalho e as ações junto ao seu
serviço e aos usuários de saúde. É de sua responsabilidade a elaboração e a coleta
de dados pertinentes ao seu objeto de estudo na atenção primária, secundária, ter-
ciária e quaternária em saúde. Quanto à utilização de métodos de pesquisa e coleta

de dados, julgue o item subsequente.

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Caso a população de estudo seja dividida em estratos homogêneos, como, por

exemplo, idade e nível de escolaridade, obtém-se uma amostra estratificada.

10. (FCC/2010) A técnica que consiste em dividir uma população em subpopula-

ções, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com característi-

cas homogêneas ou similares, é denominada amostragem

a) randômica.

b) estratificada.

c) não estatística.

d) por julgamento.

e) não aleatória.

11. (UNIRIO/2012) No âmbito das bibliotecas universitárias, a estatística é consi-

derada uma das ferramentas para analisar os dados bibliográficos, de circulação e

de uso do material da biblioteca. Todo grupo de objetos ou indivíduos observados e

o conjunto de dados que se deseja estudar na biblioteca são denominados

a) inferência e variáveis.

b) população e amostra.

c) gráfico e tabelas.

d) indicadores e média.

e) amostragem e frequência.

12. (FCC/2009) O objetivo de uma pesquisa era o de se obter, relativamente

aos moradores de um bairro, informações sobre duas variáveis: nível educacio-

nal e renda familiar. Para cumprir tal objetivo, todos os moradores foram entre-

vistados e arguidos quanto ao nível educacional, e, dentre todos os domicílios

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do bairro, foram selecionados aleatoriamente 300 moradores para informar a

renda familiar. As abordagens utilizadas para as variáveis nível educacional e

renda familiar foram, respectivamente,

a) censo e amostragem por conglomerados.

b) amostragem aleatória e amostragem sistemática.

c) censo e amostragem casual simples.

d) amostragem estratificada e amostragem sistemática.

e) amostragem sistemática e amostragem em dois estágios.

13. (CESPE/2011) Com relação a bioestatística, um ramo da estatística aplicado às

ciências biológicas e à área de saúde, julgue os itens que se seguem.

Uma amostragem é considerada não probabilística quando é usada alguma forma

de sorteio para a obtenção da amostra.

14. (CESPE/2011) Julgue o item subsecutivo, relativo a planejamento e organiza-

ção de pesquisas.

Após a coleta de dados, as tabelas de contingência representam uma forma de ta-

bulação útil para avaliar relacionamento entre duas variáveis qualitativas.

15. (AOCP/2016) Foi realizado um estudo em uma Unidade de Terapia Intensiva

Pediátrica. Esse estudo teve como objetivo analisar o dimensionamento de pessoal,

utilizando como instrumento de coleta de dados um questionário estruturado, fe-

chado, sendo os resultados apresentados em gráficos. Dentre as metodologias de

pesquisa, a que mais se aproxima do enunciado é a pesquisa

a) de natureza quantitativa.

b) longitudinal.

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c) fenomenológica.
d) dialética.
e) retrospectiva exploratória.

16. (AOCP/2012) A respeito de gráficos estatísticos, assinale a alternativa correta.


a) A representação gráfica por pictogramas utiliza símbolos relacionados à ideia
central dos dados que se deseja representar. Nesse gráfico, as barras são substi-
tuídas pelos símbolos e a quantidade de símbolos em cada “barra” corresponde à
frequência relativa.
b) Em um gráfico de colunas, as alturas de cada retângulo independem dos dados.
c) Dados que estejam organizados apenas em uma coluna ou linha, em uma
planilha, podem ser plotados em um gráfico de setor e os setores representam
as proporções das categorias.
d) Um gráfico de barras apresenta a frequência absoluta (ou relativa) cumulativa.
e) Em um gráfico de linhas, os dados de categorias são distribuídos uniformemente
ao longo do eixo vertical, e todos os valores são distribuídos igualmente ao longo
do eixo horizontal.

17. (IESES/2014) Com relação as medidas de tendência central assinale a alterna-


tiva INCORRETA:
a) A moda não é influenciada por valores extremos (outliers).
b) A média pode apresentar um valor maior que a moda.
c) A média é influenciada por valores extremos (outliers).
d) A mediana é influenciada pelos valores extremos (outliers).

18. (AOCP/EBSERH/2016) Em um Hospital Universitário, foi realizado um estudo


pelos enfermeiros da UTI Pediátrica avaliando que a média aritmética do tempo de

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permanência de um paciente nesse local era de 16,8 dias. De acordo com a bioes-
tatística, essa se trata de uma medida de

a) probabilidade.

b) variação.

c) assimetria.

d) posição.

e) comparação.

19. (CESGRANRIO/2011) A respeito das medidas de tendência central e de disper-

são de uma distribuição de probabilidades, verifica-se que a(o)

a) moda é sempre maior que a média.

b) mediana é sempre menor que o desvio padrão.

c) variância é sempre o dobro do desvio padrão.

d) variância é uma medida de tendência central.

e) desvio padrão é uma medida de dispersão

20. (CONSULPLAN/TRF 2ª REGIÃO/2017) Considerando as medidas de posição e

as medidas de dispersão usadas na bioestatística, relacione adequadamente as

colunas a seguir.

1. Medida de posição.

2. Medida de dispersão.

( ) Desvio-padrão.

( ) Média aritmética.

( ) Mediana.

( ) Variância.

( ) Percentil.

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A sequência está correta em

a) 1, 2, 2, 1, 2.

b) 1, 1, 2, 1, 2.

c) 2, 1, 1, 2, 1.

d) 2, 2, 1, 2, 1.

21. (AMEOSC/2016) Para responder à questão analise a figura a seguir:

A tabela acima indica os erros mais comuns entre profissionais de Enfermagem em

uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em Ribeirão Preto, São Paulo. Baseado nos

dados da tabela, podemos afirmar com certeza que:

a) A administração de medicações erradas é um dos principais erros relacionados

à medicação dentro dessa UBS.

b) Local incorreto e dose incorreta são os erros mais frequentes dentro da UBS de

Ribeirão Preto.

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c) Diluição inadequada juntamente com a falta de avaliação prévia do paciente são


os erros menos comuns associados à prática de administração de medicamentos.
d) Via incorreta e paciente incorreto são erros pouco frequentes dentro da UBS.

22. (FUNIVERSA/2012) Com relação aos principais conceitos de estatística descri-


tiva, assinale a alternativa correta.
a) Frequência relativa simples é o número de vezes em que determinado valor
aparece em uma população ou em uma amostra.
b) Ponto médio de classe é a soma das frequências absolutas simples dos valores
inferiores ou iguais a determinado valor.
c) Amplitude de classe é a diferença entre o mais alto e o mais baixo dos valores
de uma distribuição.
d) Rol são dados não organizados numericamente, ou seja, aqueles que não se
encontram preparados para análise.
e) Variável contínua é aquela que pode assumir, teoricamente, qualquer valor em
certo intervalo da reta real.

23. (CESGRANRIO/2010) Um especialista reconhece as técnicas de estatística des-


critiva, sabendo, dentre elas, ser uma EXCEÇÃO:
a) os histogramas.
b) os testes de hipótese.
c) os polígonos de frequência.
d) o gráfico de setores.
e) as medidas de dispersão.

24. (CESGRANRIO/2010) Histogramas e polígonos de frequências são duas repre-


sentações gráficas de distribuições

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a) uniformes.

b) de frequências.

c) de acumulações.

d) não uniformes.

e) assimétricas.

25. (CESGRANRIO/2014) Quando os dados referentes aos problemas são mostra-

dos em histograma, objetiva-se

a) analisar o processo procurando pontos fora dos limites de controle

b) facilitar o entendimento da distribuição de dados

c) verificar se o processo foi estabilizado após uma atividade de melhoria.

d) buscar causas ativamente, de forma sinérgica e devidamente registradas e hierarquizadas.

e) representar graficamente cada processo, informando seu respectivo peso e a

expectativa de execução.

26. (CESPE/2011) Com relação a representações gráficas, julgue o item

Um histograma é um gráfico que representa a dispersão tanto de variáveis discre-

tas quanto de contínuas.

27. (IBFC/2012) Gráfico composto por retângulos justapostos em que a base de cada

um deles corresponde ao intervalo de classe e a sua altura à respectiva frequência:

a) Polígono de frequência

b) Polígono de frequência acumulada

c) Setor circular

d) Histograma

e) Pictogramas

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28. (CESPE/2011) Com relação a bioestatística, um ramo da estatística aplicado às

ciências biológicas e à área de saúde, julgue os itens que se seguem.

Se uma variável métrica for categorizada em intervalos de classe de comprimento

constante, o histograma dessa variável será um gráfico de colunas justapostas em

que a base de cada uma dessas colunas corresponderá a um intervalo de classe e

a sua altura corresponderá à respectiva frequência.

29. (VUNESP/2009) Um evento cujo resultado coincide com a totalidade do espa-

ço amostral e que, portanto, acontecerá sem nenhuma chance do contrário é um

evento

a) nulo.

b) complementar.

c) mutuamente exclusivo.

d) certo.

e) composto.

30. (AOCP/2015) Referente à estatística e à probabilidade, assinale a alternativa

INCORRETA.

a) Probabilidade é a medida de como um evento é provável de ocorrer dado um

número de possíveis resultados.

b) Calcular a probabilidade permite que você use a lógica e a razão, mesmo com

algum grau de incerteza.

c) A distribuição de probabilidade é uma função que determina probabilidades para

eventos ou proposições.

d) Estatística é a ciência que se utiliza das teorias probabilísticas para explicar a

frequência da ocorrência de um evento.

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e) Uma variável aleatória não pode ser entendida como uma variável quantitativa,

cujo resultado depende de fatores aleatórios.

31. (CESPE/2012) Considere os eventos A, B, C e D, definidos a seguir, relativos ao

número de veículos por família em determinada cidade.

A = uma família possui 1 ou mais veículos;

B = uma família possui 2 ou mais veículos;

C = uma família possui 3 ou mais veículos;

D = uma família possui 4 ou mais veículos.

Considere, ainda, que as probabilidades de ocorrência desses

eventos são: P(A) = 0,9; P(B) = 0,6; P(C) = 0,3 e P(D) = 0.

Com base nessas informações, julgue o item que se segue.

A probabilidade condicional é inferior a 0,6.

32. (FCC/2010) Na gestão da qualidade, a ferramenta que auxilia o gestor a visu-

alizar a alteração sofrida por uma variável quando outra se modifica é denominada

a) gráfico de Pareto.

b) diagrama de dispersão.

c) histograma.

d) diagrama de causa e efeito.

e) carta de controle.

33. (IADES/2013) “Segundo o Centro Latino-Americano de Informação em Ciências

da Saúde (BIREME), diretrizes para a prática clínica são orientações, ou princípios,

que apresentam regras de políticas atuais, ou futuras, ao profissional de saúde para

assisti-lo na tomada de decisão ao cuidar de pacientes, considerando aspectos de

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diagnóstico, de terapia ou de circunstâncias clínicas relacionadas” (SCHNEID et al.,

2003). A enfermagem, atualmente, trabalha com esta visão dentro dos serviços de

saúde. Esta definição está ligada ao conceito de:

a) estudos dirigidos.

b) evidências científicas.

c) problematização.

d) estudos de casos.

e) observação “in loco”.

34. (FCC/ALESE/2018) Na Enfermagem, a Prática Baseada em Evidência envolve a

definição de um problema, a averiguação e avaliação crítica das evidências dispo-

níveis, a implementação destas na prática e apreciação dos resultados. De acordo

com o Conselho Federal de Enfermagem, a Prática Baseada em Evidência ocorre

por meio da integração dos seguintes elementos:

a) melhor evidência, habilidades clínicas e preferência do paciente.

b) cuidado clínico, resultados exitosos e redução de intervenções.

c) pesquisa científica, gestão da clínica e relação custo-benefício.

d) melhor evidência, prática documentada e conhecimento tácito.

e) problema, prática repetitiva e preferência do profissional.

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GABARITO

1. d 25. b

2. c 26. E

3. e 27. d

4. b 28. C

5. b 29. d

6. a 30. e

7. E 31. E

8. E 32. b

9. C 33. b

10. b 34. a

11. b

12. c

13. E

14. C

15. a

16. c

17. d

18. d

19. e

20. c

21. b

22. e

23. b

24. b

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REFERÊNCIAS

ARAÚJO, M.I.; BALIEIRO, A. A. da S. Bioestatística. Disponível em: <http://

home.ufam.edu.br/miaraujo/Bioestat%20ºdonto/Apostila_Bioestat.pdf>.

BERWICK, D. M.; GODFREY, A. B.; ROESSNER, J. Melhorando a qualidade

dos serviços médicos, hospitalares e da saúde. Makron Books, 1994.

BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística básica. 4. ed. São Paulo: Atual, 1993.

DOWNING, D.; CLARK, J. Estatística aplicada. São Paulo: Saraiva, 1998.

LEVINE, D. M.; BERENSON, M. L.; STEPHAN, D. Estatística: teoria e aplica-

ções. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

TIPOS de variáveis. Disponível em: <http://leg.ufpr.br/~silvia/CE055/node8.html>.

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