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CONTROLE DE

INFECÇÃO HOSPITALAR
Controle de Infecção – Parte II

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
FERNANDA BARBOZA

Graduada em Enfermagem pela Universidade Fe-


deral da Bahia e pós-graduada em Saúde Públi-
ca e Vigilância Sanitária. Atualmente é servidora
do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de
Analista Judiciário – Especialidade Enfermagem.
É professora e coach em concursos. Trabalhou
8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. Foi
nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no
Ministério da Justiça; 2º lugar no Hemocentro –
DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário da prefeitura
de Salvador; 2º lugar no Superior Tribunal Militar
(nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada
duas vezes como enfermeira do estado da Bahia
e na SES-DF. Na área administrativa, foi nome-
ada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º
lugar), dentre outras aprovações.

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CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
Controle de Infecção – Parte II
Prof. Fernanda Barboza

Apresentação..............................................................................................4
Controle de Infecção II.................................................................................5
1. Infeções do Trato Urinário Relacionada ao uso de Cateter -ITU-RAS................5
1.1. Definição das Infecções do Trato Urinário.................................................8
1.2. Epidemiologia das ITU......................................................................... 10
1.3. Indicação do Uso de Cateter Urinário..................................................... 11
1.4. Medidas de Prevenção das ITU.............................................................. 12
2. Infecção da Corrente Sanguínea (ICS)...................................................... 33
2.1. Fisiopatogenia.................................................................................... 35
2.2. Classificação das ICS........................................................................... 37
2.3. Composição dos Cateteres................................................................... 42
2.4. Recomendações para Cateteres Periféricos............................................. 44
2.6. Recomendações para Cateter Central de Curta Permanência..................... 60
2.7. Pomadas Antimicrobianas para Sítio de Inserção do Cateter Central........... 67
2.8. Sistemas de Infusão............................................................................ 68
2.9. Troca do Equipo e Dispositivos Complementares (Extensor, Perfusor, entre
Outros).................................................................................................... 70
2.10. Bombas de Infusão............................................................................ 72
2.11. Cuidados com Preparo e Administração de Medicamentos....................... 72
Resumo.................................................................................................... 85
Questões de Concurso.............................................................................. 104
Gabarito................................................................................................. 123
Referências............................................................................................. 124

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Controle de Infecção – Parte II
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Apresentação
Olá, querido(a) aluno(a), estamos de volta estudando as Infecções Relaciona-

das à Assistência à Saúde – IRAS. Nesta aula, abordaremos as medidas de preven-

ção e controle das infecções urinárias relacionadas ao uso de cateter e as infecções

de corrente sanguínea.

Para discorrer sobre esse conteúdo utilizaremos o Manual da ANVISA “Medidas

de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde” de 2017 e os cartazes

de prevenção das IRAS publicados pela ANVISA em 2017.

Lembre-se de que as principais IRAS são:

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CONTROLE DE INFECÇÃO II
1. Infeções do Trato Urinário Relacionada ao uso de
Cateter -ITU-RAS
Segundo a ANVISA a infecção do trato urinário – ITU é uma das causas preva-

lentes de infecções relacionadas à assistência à saúde – IRAS de grande potencial

preventivo, visto que a maioria está relacionada à cateterização vesical.

ITU

O diagnóstico clínico deve ser feito o mais precoce possível com base nos sinais

e sintomas e confirmado com os exames complementares (qualitativo e quantitati-

vo de urina e urocultura).

É importante frisar que quando for necessária à coleta de urina em paciente

com cateter de longa permanência, o ideal é realizar a troca do dispositivo an-

tes do procedimento de coleta. Se não for possível, a amostra deverá ser obtida

do local de aspiração do cateter e nunca da bolsa de drenagem.

Questão 1    (FCC/TRE-SP/2017) Foi solicitado ao técnico de enfermagem que reali-

zasse a coleta de urina para exame Tipo I, de um paciente com cateterização vesi-

cal de longa permanência. Visando prestar uma assistência de enfermagem correta

e segura o profissional deve

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a) esvaziar a bolsa coletora, posicioná-la acima do nível da bexiga e coletar a urina

diretamente do dispositivo de conexão, utilizando-se de técnica asséptica.

b) providenciar o fechamento do cateter vesical por duas horas e, após a limpeza

do sistema coletor, retirar a amostra diretamente da bolsa coletora.

c) orientar o paciente a tomar dois copos de água, após duas horas, desconectar o

tubo de drenagem e coletar a urina diretamente do cateter.

d) recusar a realizar o procedimento, pois de acordo com a legislação profissional,

é vedado ao técnico de enfermagem a manipulação de cateter vesical de demora.

e) coletar a amostra através de aspiração de urina com agulha estéril após desin-

fecção do dispositivo de coleta.

Letra e.

Comentários: O ideal é realizar a troca do cateter, mas caso não seja possível de-

verá ser coletado pelo injetor lateral e nunca da bolsa coletora.

Segundo a ANVISA, a terapêutica deverá ser conduzida empiricamente, funda-

mentada nas taxas de prevalência das infecções urinárias locais e nos protocolos

elaborados em conjunto com a equipe assistencial, Comissão de Controle de Infec-

ção Hospitalar – CCIH, Comissão de Farmácia e Terapêutica – CFT e Laboratório de

Microbiologia, e ajustada aos resultados de culturas.

Observe como essa parte introdutória foi cobrada em uma questão:

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Questão 2    (IF/SERTÃO – PE/2017) Nos protocolos da ANVISA (2013), referente

às Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde, afirma-se

que “A infecção do trato urinário – ITU é uma das causas prevalentes de infecções

relacionadas à assistência à saúde – IRAS de grande potencial preventivo, visto que

a maioria está relacionada à cateterização vesical.” Relacionado à prevenção e aos

fatores de risco para ocorrência de infecção, julgue os itens:

I – Entende-se que o tempo de permanência da cateterização vesical é o fator

crucial para colonização e infecção (bacteriana e fúngica). A infecção poderá

ser intraluminal ou extraluminal (biofilme), sendo esta última a mais comum.

O fenômeno essencial para determinar a virulência bacteriana é a adesão ao

epitélio urinário, colonização intestinal, perineal e cateter;

II – Os pacientes acometidos pela afecção são de ambos os sexos, agravantes re-

lativos dependentes de doenças clínicas/cirúrgicas e relacionadas à unidade

de internação. Em uma parcela de indivíduos a manifestação de bacteriúria

clinicamente significativa, porém transitória, desaparece após a remoção do

cateter, contudo poderá ocorrer septicemia com alta letalidade em alguns

casos específicos relacionados também ao hospedeiro;

III – O diagnóstico clínico precoce, associado aos exames complementares (qua-

litativo e quantitativo de urina e urocultura), fornece evidência para uma

adequada terapêutica, apesar dos casos de bacteriúria assintomática e can-

didúria, que podem induzir a tratamentos desnecessários;

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IV – Quando for necessária, a coleta de urina em paciente com cateter de longa

permanência, deve-se realizar a troca do dispositivo antes do procedimento

de coleta. Se não for possível, a amostra deverá ser obtida do local de aspi-

ração do cateter e nunca da bolsa de drenagem;

V – A terapêutica deverá ser conduzida empiricamente, fundamentada nas taxas

de prevalência das infecções urinárias locais e nos protocolos elaborados em

conjunto com a equipe assistencial, Comissão de Controle de Infecção Hos-

pitalar – CCIH, Comissão de Farmácia e Terapêutica – CFT e Laboratório de

Microbiologia, e ajustada aos resultados de culturas.

Estão corretos os itens:

a) I, III, V

b) I, II, III, IV, V

c) I,III, IV,

d) III, IV, V

e) IV, V

Letra b.

Todas as alternativas foram copiadas do manual que estamos detalhando.

1.1. Definição das Infecções do Trato Urinário

Será abordada nesta aula apenas a infecção do trato urinário sintomática, pois

segundo a ANVISA não serão mais consideradas as ITU assintomáticas porque não

devem ser foco de vigilância e não são alvo de notificação.

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As ITU assintomáticas não devem ser foco de vigilância e não são alvo de notificação.

Mas o que é a ITU assintomática?

Considera-se ITU assintomática, a infecção presente em paciente com ou sem

cateter vesical de demora que não apresenta sinais ou sintomas e possui cultura de

urina/hemocultura positiva.

ITU Assintomática:

Em geral as bacteriúrias não devem ser tratadas, salvo em situações especiais,

nas quais o médico assistente considere importante instituir tratamento. Um exem-

plo: é a ITU assintomática na gestação que deverá ser tratada. Além disso, devem

ser tratados os transplantados de rim, crianças com refluxo vesicoureteral, pacien-

tes com cálculos infectados e pacientes submetidos a cirurgias urológicas, deverão

ser avaliados para possível tratamento.

A seguir vamos analisar um quadro resumo dos tipos de diagnósticos das infec-

ções do trato urinário com base no Manual da ANVISA 2017:

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2.1 Infecção do trato urinário Qualquer infecção sintomática de trato urinário em


relacionada à assistência à saúde paciente em uso de cateter vesical de demora há pelo
associada a cateter vesical (ITU-AC) menos 48 horas.
2.2 Infecção do trato urinário Qualquer infecção sintomática de trato urinário em paciente
relacionada à assistência à saúde não sem uso de cateter vesical de demora no momento ou há
associada a cateter (ITU-NAC) 24 horas.
ITU não relacionada a procedimento urológico (cirúr-
gico ou não) diagnosticada após a admissão em serviço
de saúde que não está em seu período de incubação no
Outras infecções do sistema momento da admissão.
urinário (ISU) Compreendem as infecções do rim, ureter,
bexiga, uretra, e tecidos adjacentes ao espaço retrope-
ritoneal e espaço perinefrético. Incluem-se as infecções
associadas a procedimentos urológicos não cirúrgicos.

1.2. Epidemiologia das ITU

É importante estudar os aspectos epidemiológicos das ITUS! Vamos conhecer


os principais aspectos?
Segundo a ANVISA, as ITUs são responsáveis por 35-45% das IRAS em pacien-
tes adultos.
Aproximadamente 16-25% dos pacientes de um hospital serão submetidos a
um cateterismo vesical, de alívio ou de demora, em algum momento de sua hos-
pitalização.
A problemática continua quando muitos pacientes permanecem com o disposi-
tivo além do necessário, apesar das complicações infecciosas (locais e sistêmicas)
e não infecciosas (desconforto para o paciente, restrição da mobilidade, traumas
uretrais por tração), inclusive custos hospitalares e prejuízos ao sistema de saúde
público e privado.
Entende-se que o tempo de permanência da cateterização vesical é o
fator crucial para colonização e infecção (bacteriana e fúngica).
A contaminação poderá ser intraluminal ou extraluminal (biofilme), sendo esta
última a mais comum.

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A colonização do cateter é mais comum por fora do cateter (extraluminal).


Observe que interessante! O crescimento bacteriano inicia-se após a instalação
do cateter, numa proporção de 5-10% ao dia, e estará presente em todos os pa-
cientes ao final de quatro semanas.
Os pacientes acometidos pela afecção são de ambos os sexos, apresentam
agravantes relativos dependentes de doenças clínicas/cirúrgicas e relacionadas à
unidade de internação.
Em uma parcela de indivíduos a manifestação de bacteriúria clinicamente signi-
ficativa, porém transitória, desaparece após a remoção do cateter, contudo poderá
ocorrer septicemia com alta letalidade em alguns casos específicos relacionados
também ao hospedeiro.
O desenvolvimento da ITU e o agravamento do quadro dependem da suscepti-
bilidade e da imunidade do paciente.
Segundo a ANVISA, os agentes etiológicos responsáveis por essas ITU costu-
mam, inicialmente, pertencer à microbiota do paciente. E, posteriormente, devido
ao uso de antimicrobianos, seleção bacteriana, colonização local, fungos e aos cui-
dados do cateter, pode ocorrer a modificação da microbiota.
A E. coli é a bactéria mais comum das ITUS.

1.3. Indicação do Uso de Cateter Urinário

Sempre que possível o cateter vesical deve ser evitado, pois já vimos que a pre-
sença desse dispositivo aumenta as chances de ITU. Além disso, sempre dar prefe-
rência ao cateterismo intermitente ou drenagem supra púbica e uso de drenagem
externa para o sexo masculino.
Verifique as indicações do uso do cateter urinário de acordo com a ANVISA:

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1.4. Medidas de Prevenção das ITU

Vamos entender algumas medidas que devem ser adotadas para evitar a ITU
–IRAS?
Fique atento (a), pois essa é a parte mais importante nas provas.
Iniciaremos abordando os cuidados na técnica de passagem do cateter.

1.4.1. Técnica de Inserção do Cateter Urinário


• Reunir o material para higiene íntima, luva de procedimento e luva estéril,
campo estéril, sonda vesical de calibre adequado, gel lubrificante, antissép-
tico preferencialmente em solução aquosa, bolsa coletora de urina, seringa,
agulha e água destilada;

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• Higienizar as mãos com água e sabonete líquido ou preparação alcoólica para

as mãos;

• Realizar a higiene íntima do paciente com água e sabonete líquido (comum

ou com antisséptico);

• Retirar luvas de procedimento, realizar higiene das mãos com água e sabão;

• Montar campo estéril fenestrado com abertura;

• Organizar material estéril no campo (seringa, agulha, sonda, coletor urinário,

gaze estéril) e abrir o material tendo o cuidado de não contaminá-lo;

• Calçar luva estéril;

• Conectar sonda ao coletor de urina (atividade), testando o balonete (sistema

fechado com sistema de drenagem com válvula antirreflexo);

• Realizar a antissepsia da região perineal com solução padronizada, partindo

da uretra para a periferia (região distal);

• Introduzir gel lubrificante na uretra em homens;

• Lubrificar a ponta da sonda com gel lubrificante em mulheres;

• Seguir técnica asséptica de inserção;

• Observar drenagem de urina pelo cateter e/ou sistema coletor antes de in-

suflar o balão para evitar lesão uretral, que deverá ficar abaixo do nível da

bexiga, sem contato com o chão; observar para manter o fluxo desobstruído;

• Fixar corretamente o cateter no hipogástrio no sexo masculino e na raiz

da coxa em mulheres (evitando traumas);

• Assegurar o registro em prontuário e no dispositivo para monitoramento de

tempo de permanência e complicações;

• Gel lubrificante estéril, de uso único, com ou sem anestésico (dar preferência

ao uso de anestésico em paciente com sensibilidade uretral);

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• Utilizar cateter de menor calibre possível para evitar trauma uretral.

A ANVISA chama nossa atenção para os seguintes aspectos:

1. Não há evidências que o uso de sondas impregnadas com prata ou antibiótico

diminui o risco de infecção.

2. Cateteres de silicone mostram menor tendência a apresentar incrustações.

Cateteres hidrofílicos trazem mais conforto e qualidade de vida ao paciente, porém

o uso não há evidências de redução de infecção.

O teste do balonete pode ser realizado em um dos seguintes momentos:

1) antes de dispor o material no campo estéril: aspira-se a água destilada e

testa-se o balonete, segurando a sonda dentro do pacote, expondo apenas o local

de preenchimento do balonete;

2) dentro do campo estéril: colocando a seringa e a sonda no campo estéril,

a água destilada na cuba rim. Aspira-se a água destilada e testa-se a integridade

do balonete.

Vamos ver como os detalhes da passagem do cateter são cobrados na

prova?

Questão 3    (FCC/TRF 4ª REGIÃO/2010) Durante o cateterismo vesical de demora,

feminino, é necessário

a) colocar a paciente em posição de Sims para melhor visualização do meato uri-

nário.

b) realizar a assepsia com solução tópica, aquosa e, em seguida, aplicar solução

degermante.

c) utilizar sondas de calibres 6 a 8 em mulheres adultas.

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d) introduzir a sonda até a saída de urina e progredir cerca de 3 cm para insuflação

do balonete.

e) fixar a sonda na região supra púbica, permitindo a contração dos músculos re-

troperitoneais.

Letra d.

Letra A. Errada. A posição da mulher é em decúbito dorsal com as pernas fletidas

e abduzidas (posição ginecológica).

Letra B. Errada. É o contrário primeiro a solução degermante ou sabão e na se-

quência a solução tópica.

Letra C. Errada. O tamanho apropriado deve ser o de menor calibre, mas para

adultos a média é de 10 a 12.

Letra E. Errada. Fixar corretamente o cateter no hipogástrio no sexo masculino e

na raiz da coxa em mulheres.

Questão 4    (FCC/TRT 20ª REGIÃO/2016) Paciente atendido no ambulatório em

pós-operatório tardio de prostatectomia, faz uso de sonda vesical de demora que

foi tracionada acidentalmente e deslocada para fora da uretra. Após o contato tele-

fônico com o urologista do paciente, o médico solicita nova passagem da sonda ve-

sical de demora pela equipe de enfermagem. De acordo com a Resolução COFEN n.

450/2013, no procedimento de sondagem vesical são recomendações, dentre elas

a) escolher cateter de maior calibre possível, que garanta a drenagem adequada,

a fim de minimizar ocorrências de obstrução e reincidência de deslocamento.

b) garantir que o técnico de enfermagem e enfermeiro façam a inserção do novo

dispositivo urinário, utilizando técnica asséptica.

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c) orientar o paciente para manter a bolsa coletora na altura do abdome, evitando-

-se nova tração e deslocamento da sonda.

d) encher o balão de retenção com água destilada, pois as soluções salinas trazem

risco de cristalização após longos períodos, o que pode dificultar a deflação no mo-

mento da retirada do cateter.

e) considerar que no ambulatório, o procedimento de inserção de sonda vesical de

demora seja feito com o uso de luvas de procedimento.

Letra d.

Letra a. Escolher a sonda de menor calibre possível.

Letra b. Inserção de cateter urinário é privativo do enfermeiro.

Letra c. A bolsa coletora deve ficar abaixo do abdome.

Letra e. A inserção da sonda é feita com luva estéril.

Questão 5    (FCC/TREPR/2017) A execução do procedimento de Sondagem Vesi-

cal requer ações da equipe de enfermagem, observadas as disposições legais da

profissão sobre competências. A Resolução do Conselho Federal de Enfermagem

COFEN n. 450/2013 e o Parecer Técnico do Conselho Regional de Enfermagem do

Paraná COREN/PR n. 10/2015 estabeleceram que nesse procedimento

a) as soluções salinas são as mais indicadas para encher o balão de retenção.

b) a inserção do cateter vesical de alívio pode ser realizada pelo técnico de enfer-

magem.

c) a inserção dos dispositivos urinários seja realizada somente pelo enfermeiro

treinado.

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d) o sistema cateter-tubo coletor deve ser aberto, no mínimo, diariamente para

evitar o risco de cristalização.

e) a bolsa coletora deve ser mantida 5 cm acima do nível de inserção do cateter.

Letra c.

Letra a. Errada. Encher o balão de retenção com água destilada, pois as soluções

salinas, ou que contenham outros eletrólitos, trazem risco de cristalização após lon-

gos períodos, o que pode dificultar a deflação no momento da retirada do cateter;

Letra b. Errada. É privativo do Enfermeiro treinado.

Letra d. Errada. O sistema cateter-tubo coletor não deve ser aberto e, se necessá-

rio, manusear com técnica asséptica;

Letra e. Errada. Manter a bolsa coletora abaixo do nível de inserção do cateter,

evitando refluxo de urina.

1.4.2. Práticas básicas para evitar ITU relacionada ao uso de cateter

Nesse tópico abordaremos quatro grupos de intervenções para evitar ITU:

Vamos detalhar cada um desses grupos.

1. Infraestrutura para prevenção

• Criar e implantar protocolos escritos de uso, inserção e manutenção do cateter;

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• Assegurar que a inserção do cateter urinário seja realizada apenas por profis-

sionais capacitados e treinados;

• Assegurar a disponibilidade de materiais para inserção com técnica asséptica;

• Implantar sistema de documentação em prontuário das seguintes informa-

ções: indicações do cateter, responsável pela inserção, data e hora da inser-

ção e retirada do cateter.

Vale destacar que a Resolução do COFEN 450/2013 afirma que a inserção do

cateter deve ser privativa do enfermeiro.

2. Vigilância de processo

I – Estabelecer rotina de monitoramento e vigilância, considerando a frequência

do uso de cateteres e os riscos potenciais, como por exemplo, tipo de cirurgias,

obstetrícia e unidades de terapia intensiva – UTI;

II – Utilizar critérios nacionais para diagnóstico de ITU associada ao cateter;

III – Coletar informações de cateteres-dia;

IV – Calcular o indicador de densidade de ITU associada ao cateter.

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3. Educação permanente e treinamento

Treinar a equipe de saúde envolvida na inserção, cuidados e manuten-

ção do cateter urinário com relação à prevenção de ITU associada ao cateter,

incluindo alternativas ao uso do cateter e procedimentos de inserção, manejo e

remoção.

4. Manuseio correto do cateter

I – Após a inserção, fixar o cateter de modo seguro e que não permita tração

ou movimentação;

II – Manter o sistema de drenagem fechado e estéril;

III – Não desconectar o cateter ou tubo de drenagem, exceto se a irriga-

ção for necessária;

IV – Trocar todo o sistema quando ocorrer desconexão, quebra da técnica

asséptica ou vazamento;

V – Para exame de urina, coletar pequena amostra através de aspiração

de urina com agulha estéril após desinfecção do dispositivo de coleta; levar

a amostra imediatamente ao laboratório para cultura.

VI – Manter o fluxo de urina desobstruído;

VII – Esvaziar a bolsa coletora regularmente, utilizando recipiente coletor indi-

vidual e evitar contato do tubo de drenagem com o recipiente coletor;

VIII – Manter sempre a bolsa coletora abaixo do nível da bexiga;

IX – Não há recomendação para uso de antissépticos tópicos ou antibióticos

aplicados ao cateter, uretra ou meato uretral;

X – Realizar a higiene rotineira do meato e sempre que necessário.

XI – Não é necessário fechar previamente o cateter antes da sua remoção.

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Questão 6    (FCC/TRT 9ª REGIÃO/2013) Ao efetuar a sondagem vesical de alívio

em paciente adulto, sem alterações anatômicas, um dos procedimentos de enfer-

magem é

a) realizar a antissepsia da paciente do sexo feminino no sentido meato urinário

para o ânus.

b) realizar o procedimento com o paciente do sexo masculino em decúbito lateral

de sua preferência.

c) realizar a higiene íntima com solução de hipoclorito de sódio a 5%.

d) selecionar sonda de cateterismo vesical de número 2 a 4.

e) posicionar o pênis do paciente em ângulo de 30 graus em relação ao corpo para

efetuar a inserção da sonda.

Letra a.

Letra B errada, realizar o procedimento com o paciente do sexo masculino em de-

cúbito DORSAL.

Letra C errada, realizar a higiene íntima com solução de CLOREXIDINA ou outro,

pois o hipoclorito não é utilizado para antissepsia e sim para desinfecção de super-

fícies e artigos hospitalares.

Letra D errada, selecionar sonda de cateterismo vesical de menor calibre possível,

na prática utilizamos para mulheres de número 10 a 14 e para homens de 12 a 16.

Letra E errada. posicionar o pênis do paciente perpendicular ao corpo para efe-

tuar a inserção da sonda.

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Questão 7    (FCC/TRT 16ª REGIÃO (MA)/2014) Considere a seguinte situação hi-

potética:

Um técnico de enfermagem executa no paciente, sob supervisão e orientação do

enfermeiro, as seguintes ações no procedimento de sondagem vesical:

I – inserção do cateter vesical.

II – colocação de solução salina no balão de retenção, sempre que necessário,

para facilitar a deflação no momento da retirada do cateter.

III – monitoração do balanço hídrico – ingestão e eliminação de líquidos.

De acordo com o Parecer Normativo para atuação da equipe de enfermagem em

sondagem vesical, constante na Resolução COFEN n. 450/2013, é competência do

técnico de enfermagem realizar o que está descrito em

a) II e III, apenas.

b) I, II e III.

c) III, apenas.

d) I e III, apenas.

e) I e II, apenas.

Letra c.

As alternativas I e II estão erradas, a primeira porque a inserção é privativa do en-

fermeiro e a segunda porque não se usa soro e sim água estéril.

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1.4.3. Estratégias especiais para prevenção de ITU-Associada a um Ca-

teter (AC)

Segundo a ANVISA, estas estratégias são indicadas para hospitais que apresen-

tam altas taxas de ITU- AC, apesar da implantação de um programa efetivo e das

medidas básicas listadas anteriormente.

A. Implantar um programa na instituição para identificar e remover cateteres

desnecessários, utilizando lembretes ou ordens para interromper o uso e avaliar a

necessidade de remover o cateter.

B. Desenvolver protocolo de manejo de retenção urinária no pós-operatório, in-

cluindo cateterização intermitente e ultrassonografia – USG de bexiga, com medida

do resíduo pós-miccional;

I – Estabelecer sistema de análise e divulgação de dados sobre uso do cateter

e complicações;

II – Definir e monitorar eventos adversos além de ITU-AC, como obstrução do

cateter, remoção acidental, trauma ou reinserção após 24 horas da retirada;

III – Para melhor análise dos dados, estratificar de acordo com fatores de risco

relevantes (idade, sexo, duração, setor, doença de base). Revisar e divulgar os re-

sultados aos interessados em tempo hábil.

Medidas específicas para prevenção de ITU

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1.4.4. Estratégias que NÃO devem ser utilizadas para prevenção

1. Não utilizar rotineiramente cateter impregnado com prata ou outro antimi-

crobiano;

2. Não monitorar rotineiramente bacteriúria assintomática em pacientes com

cateter;
3. Não tratar bacteriúria assintomática, exceto antes de procedimento urológico
invasivo;

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4. Evitar irrigação do cateter:

I – Não realizar irrigação vesical contínua com antimicrobiano;

II – Não utilizar instilação rotineira de soluções antisséptica ou antimicrobiana

em sacos de drenagem urinária;

III – Quando houver obstrução do cateter por muco, coágulos ou outras causas,

proceder a irrigação com sistema fechado;

5. Não utilizar rotineiramente antimicrobianos sistêmicos profiláticos;

6. Não trocar cateteres rotineiramente;

Vamos resumir nas tabelas abaixo da ANVIA as recomendações para

evitar ITU:

1. Evitar inserção de sonda vesical de demora, inserir apenas com indi-

cações apropriadas;

2. Realizar protocolos de sondagem, incluindo as situações perioperatórias;

3. A inserção do cateter urinário seja realizada apenas por profissionais capaci-

tados e treinados;

4. Remoção oportuna do cateter vesical;

5. Revisar a necessidade da manutenção do cateter;

6. Lembretes padrão distribuídos no prontuário escrito ou eletrônico;

7. Implantar visita diária com médico e enfermeiro revisando a necessidade da

manutenção do cateter.

2. Lembrar-se das alternativas à cateterização:

a. Cateter vesical intermitente;

b. Condom;

c. Técnica asséptica para inserçã̃o do cateter urinário.

3. Manutenção do cateter urinário:

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a. Treinar a equipe de saúde na inserção, cuidados e manutenção do cateter

urinário com relação à prevenção de ITU-AC;

b. Manter o sistema de drenagem fechado e estéril;

c. Trocar todo o sistema quando ocorrer desconexão, quebra da técnica assép-

tica ou vazamento;

d. Manter o fluxo de urina desobstruído;

e. Esvaziar a bolsa coletora regularmente;

f. Manter sempre a bolsa coletora abaixo do nível da bexiga;

g. Não realizar irrigação do cateter com antimicrobianos nem usar de antissép-

ticos tópicos ou antibió́ticos aplicados ao cateter, uretra ou meato uretral.

- Pacote de Medidas para Prevenção de ITU- AC

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Observe a imagem do condon ele é um dispositivo não invasivo para

coleta de urina:

Fonte: http://www.cirurgicabrasil.com.br/infoProduto.php?p=127

Fatores que interferem na ITU

• Não modificáveis – Sexo feminino, DM, idade, Imunossupressão, desnutri-

ção (alguns podem ser controlados).

• Modificáveis – Indicação Adequada, Cuidados na Inserção, duração da SVD,

sistema fechado e manipulação do sistema.

Questão 8    (UFPB/2012) Um motorista de 32 anos comentou sobre disúria, pola-

ciúria e febre. A dor lombar estava presente. Realizado um sumário, foram detec-

tados proteinúria, hematúria e cilindros leucocitários. Considerando-se esse caso,

julgue aassertiva abaixo:

Nas infecções urinárias, a disúria e polaciúria são frequentes.

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Certo.

Comentário: a disúria é dor ao urinar e a polaciúria é o aumento da frequência uri-

nária, ambos são sintomas da ITU.

Questão 9    (AOCP/EBSERH/2015) Qual é o patógeno responsável pela maioria

das infecções urinárias?

a) Klebsiella sp.

b) Proteus mirabilis.

c) Staphylococcus sapropyticus.

d) Escherichia coli.

e) Enterecocos faecalis.

Letra d.

A ITU é causada por bactérias, fungos e outros microorganismos que infectam o

trato urinário (Rim, ureter, bexiga e uretra). Os principais microorganismos envol-

vidos são as bactérias Gram negativas, com a Escherichia coli sendo a mais preva-

lente tanto em indivíduos saudáveis como em pacientes com algum fator de risco

como sonda vesical ou em idosos.

Questão 10    (AOCP/EBSERH/2015) A Infecção do Trato Urinário (ITU) é uma das

causas prevalentes de infecções relacionadas à assistência à saúde – IRAS de gran-

de potencial preventivo, visto que a maioria está relacionada à cateterização vesi-

cal. Em relação às ITU, é correto afirmar que

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a) as bactérias gram positivas são as mais frequentemente identificadas nas ITU.


b) a assistência para pacientes com úlcera por pressão não é um indicativo para
inserção de cateter vesical.
c) o sistema de drenagem poderá ser desconectado para a coleta de urina para
cultura.
d) a utilização de cateter impregnado com prata ou outro antimicrobiano constitui
medida preventiva eficaz para as ITU.
e) limpar rotineiramente o meato uretral com soluções antissépticas é desnecessá-
rio, mas a higiene rotineira do meato é indicada.

Letra e.
Letra A. Errada. As mais comuns são as gram negativas.
Letra B. Errada. Quando o contato com a urina está prejudicando o tratamento da
úlcera é indicação.
Letra C. Quando for necessária à coleta de urina em paciente com cateter de lon-
ga permanência, deve-se realizar a troca do dispositivo antes do procedimento de
coleta. Se não for possível, a amostra deverá ser obtida do local de aspiração do
cateter e nunca da bolsa de drenagem.
Letra D. Dentre as estratégias que não devem ser utilizadas para prevenção de ITU
está a não utilizar rotineiramente cateter impregnado com prata ou outro antimi-
crobiano.

Questão 11    (IBFC/EBSERH/2016) A infecção do trato urinário (ITU) relacionada à


assistência à saúde (ITU-RAS), no adulto, é definida como: 1 – qualquer infecção

ITU relacionada a procedimento urológico; e 2 – ITU não relacionada a procedimen-

to urológico diagnosticada após a admissão em serviço de saúde e para a qual não

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são observadas quaisquer evidências clínicas e não está em seu período de incuba-
ção no momento da admissão. Analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro
(V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima
para baixo.
 (  ) A ITU relacionada a procedimento urológico, mais frequentemente é o cate-
terismo vesical.
 (  ) A urina coletada em paciente já cateterizado deve ser aspirada assepticamen-
te do local próprio no circuito coletor e a cultura processada de forma quan-
titativa. Não há indicação de troca do cateter para obter urina para cultura.
 (  ) A cultura de ponta de cateter urinário é um teste laboratorial aceitável para o
diagnóstico de ITU.
 (  ) ITU-RAS sintomática é definida pela presença de ao menos um dos seguintes
critérios: Paciente está ou esteve com um cateter vesical (CV) em até 7 dias
antes da urinocultura, apresenta urinocultura positiva com ≥105 UFC/mL de
até duas espécies microbianas, com ou sem presença de sintomas como: fe-
bre (>38ºC), urgência, frequência, disúria, dor suprapúbica ou lombar
a) F, V, F, F
b) V, V, F, F
c) V, V, V, F
d) V, F, F, V
e) V, V, V, V

Letra b.
Item III. Falso. A ponta do cateter urinário não é utilizada para verificar infecção
urinária.

Item IV. Falso. Para ser considerado ITU sintomático precisa ter sintomas.

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Questão 12    (PI LEGATUS/2015) As infecções do trato urinário (ITUs) são classi-

ficadas de acordo com a localização, podendo ser no trato urinário inferior e/ou no

trato urinário superior. Um paciente com infecção no trato urinário inferior manifes-

ta que sintomas?

a) Dor e queimação na micção, polaciúria, urgência, nictúria, incontinência e dor

pélvica.

b) Anúria, presença de dor abdominal, piúria e sepse.

c) Hematúria, micção dolorosa, febre, vômitos.

d) Prurido, anúria, bacteriúria, náuseas e cefaleia.

e) Febre, calafrios, dor no flanco ou lombar, náuseas e vômitos, cefaleia e micção

dolorosa.

Letra a.

Vamos explicar alguns desses termos:

Disúria: dor em queimação.

Polaciúria: é o aumento da frequência urinária.

Piúria é a presença de pús (leucócitos) na urina, é um sinal de ITU e não sintoma

como pergunta a questão.

Questão 13    (AOCP/EBSERH/2015) A Infecção do Trato Urinário (ITU) é caracteri-

zada pela presença de microrganismos no trato urinário, podendo ser sintomática

ou assintomática. Sobre a cistite é INCORRETO afirmar que

a) é a principal causa de disúria na mulher, na criança e no idoso.

b) ocorre mais frequentemente em na mulher adulta, principalmente devido a as-

pectos anatômicos e comportamentais.

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c) pode ser caracterizada clinicamente pela presença de 3 queixas: disúria, pola-

ciúria e hematúria.

d) é caracterizada também por dor súbita de forte intensidade na região retal, su-

prapúbica ou baixa lombar.

e) a piúria pode ser encontrada na cistite.

Letra d.

A dor retal não é sintoma de ITU.

Questão 14    (CONSULPLAN/2016) A Infecção do Trato Urinário (ITU) é uma das

causas mais comuns de infecção na população geral. É mais prevalente no sexo fe-

minino, mas também acomete pacientes do sexo masculino principalmente quando

associada à manipulação do trato urinário e à doença prostática. Qual a principal

etiologia da ITU adquirida em ambiente hospitalar?

a) Proteus.

b) Klebsiella.

c) Escherichia coli.

d) Enterococcus faecalis.

e) Staphylococcus saprophyticus.

Letra c.

Novamente essa questão foi cobrada! Fique ligado (a)!

A Escherichia coli é uma bactéria gram negativa que coloniza o intestino de huma-

nos. Porém, podem causar doenças tanto no intestino (diarreias), quanto fora dele

(como por exemplo a infecção urinária).

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Questão 15    (IDECAN/UERN/2016) De acordo com Stam e Coutino (1999), “a In-

fecção do Trato Urinário (ITU) é responsável por 35 a 45% de todas as infecções

adquiridas no hospital, sendo essa a causa mais comum de infecção nosocomial.

Entre os pacientes que são hospitalizados, mais de 10% são expostos tempora-

riamente à cateterização vesical de demora, o fator isolado mais importante que

predispõe esses pacientes à infecção”. São cuidados de enfermagem que visam a

prevenção de infecções relacionadas à cateterização vesical de demora de duas

vias mantidas a longo prazo, EXCETO:

a) Evitar o acotovelamento ou pinçamento prolongado da sonda.

b) Desprezar a urina quando atingir 2/3 da capacidade da bolsa coletora.

c) Irrigar o cateter com solução estéril no caso de obstrução por sedimentos.

d) Assegurar que cada paciente tenha um recipiente próprio para a medição da

urina.

Letra c.

Em caso de obstrução deve ser feito a troca do sistema todo.

Questão 16    (AOCP/2014) De acordo com as medidas de prevenção de infecção re-

lacionada à assistência à saúde da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (2013),

no manuseio do cateter vesical de demora, é correto afirmar que

a) deve-se trocar apenas a bolsa coletora em caso de desconexão acidental do ca-

teter vesical.

b) é recomendada a higiene rotineira do meato uretral com soluções antissépticas.

c) não é necessário manter o cateter fixado.

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d) não é necessário fechar previamente o cateter antes da sua remoção

e) para coleta de proteinúria de 24 horas, deve-se aspirar a amostra de urina atra-

vés de agulha estéril após desinfecção da membrana puncionável da bolsa coletora.

Letra d.

Letra A. Errado. Quando há desconexão acidental deve trocar o sistema todo.

Letra B. Não é recomendado uso de solução antisséptica de rotina, mas sim higie-

ne regular com água e sabão.

Letra C. Errada. O cateter deve ser fixado para evitar retração e lesão na uretra.

Letra E. Errada. A urina de 24 horas deve ser coletada da bolsa coletora e não pre-

cisa de estéril.

Finalizamos as infecções do trato urinário, seguiremos para as medidas de pre-

venção das infecções da corrente sanguínea.

2. Infecção da Corrente Sanguínea (ICS)

Introdução

As infecções da corrente sanguínea podem ser relacionadas a cateteres perifé-

ricos ou centrais e estão entre as 4 principais IRAS.

Veja como essa temática é cobrada:

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Questão 17    (AOCP/EBSERH/2015) A Organização Mundial da Saúde (OMS) reco-

nhece o fenômeno das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) como

um problema de saúde pública e preconiza que as autoridades desenvolvam ações

com vistas à redução do risco desses agravos. Entre as IRAS mais frequentes estão

a) infecções primárias de corrente sanguínea.

b) abcessos secundários.

c) úlceras de pressão.

d) infecções do trato gastrointestinal.

e) distúrbios ginecológicos.

Letra a.

As infecções de corrente sanguínea estão dentre as 4 principais IRAS. Já estuda-

mos a ITU-RAS e na próxima aula estudaremos a pneumonia associada com a ven-

tilação mecânica e infecção em sítio cirúrgico.

Segundo a ANVISA, as infecções da corrente sanguínea (ICS) relacionadas a

cateteres centrais (ICSRC) estão associadas a importantes desfechos desfavorá-

veis em saúde, principalmente com relação a altas taxas de mortalidade.

Ainda segundo a mesma fonte a ICS é 3ª causa de IRAS, observe como

isso foi cobrado na prova.

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Questão 18    (AOCP/EBSERH/2016) _____________ é uma das principais infec-

ções relacionadas à assistência à saúde no Brasil, ocupando a terceira posição entre

todas as infecções em serviços de saúde e compreendendo 14% a 16% daquelas

encontradas em pacientes hospitalizados. Preencha a lacuna e a seguir assinale a

alternativa correta.
a) Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC)
b) Infecção do Trata-Urinário (ITU)
c) Infecção do Trato-respiratório (ITR)
d) Infecção da Corrente Sanguínea (ICS)
e) Infecção em Cirurgias e Implantes (ICI)

Letra a.
Nesse tópico podemos perceber a cobrança da epidemiologia das IRAS. De acordo
com o artigo “SÍTIO CIRÚRGICO Critérios Nacionais de Infecções relacionadas à
assistência à saúde” a ANVISA informa que as ISC é uma das principais infecções
relacionadas à assistência à saúde no Brasil, ocupando a 3ª posição entre todas as
infecções em serviços de saúde e compreendendo 14% a 16% daquelas encontra-
das em pacientes hospitalizados.
Vamos entender como que acontece essas infecções?

2.1. Fisiopatogenia

Nas duas primeiras semanas a colonização extraluminal predomina na gênese


da ICSRC. Isto é, as bactérias da pele alcançam a corrente sanguínea após terem

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formado “biofilmes” na face externa do dispositivo. Após este período, no entanto,


e principalmente nos cateteres de longa permanência, passa a prevalecer a colo-
nização da via intraluminal como fonte de ocorrência da infecção.

Observe na imagem abaixo as possibilidades de contaminação na corrente san-

guínea por meio dos cateteres:

Fonte: ANVISA, 2017.

Dessa forma percebemos as possibilidades de contaminação dos cateteres:

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2.2. Classificação das ICS

Existem as 3 situações na classificação das ICS:

1. Infecções primárias da corrente sanguínea (IPCS),

2. Infecções relacionadas ao acesso vascular (IAV),

3. Infecção de corrente sanguínea secundária.

Observe o esquema para entender as palavras chaves e na sequência te

explicarei a descrição do Manual da ANVISA.

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1. As infecções primárias da corrente sanguínea (IPCS), que são aquelas

infecções de consequências sistêmicas graves, bacteremia ou sepse, sem foco

primário identificável. Há dificuldade de se determinar o envolvimento do cateter

central na ocorrência da IPCS. Com finalidade prática, as IPCS serão associadas ao

cateter, se este estiver presente.

Palavras chaves:

Questão 19    (COSEAC/UFF/2014) As infecções de corrente sanguínea são multifa-

toriais e apresentam fisiopatologia, critérios diagnósticos, implicações terapêuticas,

prognósticas e preventivas. Aquelas de consequências sistêmicas graves, sem

foco primário identificável, são denominadas infecções:

a) relacionadas ao acesso vascular periférico.

b) primárias da corrente sanguínea.

c) relacionadas ao acesso vascular central.

d) secundárias da corrente sanguínea.

e) não sanguíneas em outros sítios.

Letra b.

A mesma descrição do Manual da ANVISA.

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Palavras chaves:

2. Infecções relacionadas ao acesso vascular (IAV), que são infecções

que ocorrem no sítio de inserção do cateter, sem repercussões sistêmicas.

A maioria das infecções dessa natureza são infecções relacionadas ao acesso vas-

cular central (IAVC), entretanto, em algumas instituições pode ser importante o

acompanhamento de infecções relacionadas ao acesso vascular periférico, por esta

razão também será descrita a definição de infecção relacionada a acesso vascular

periférico (IAVP).

Palavras chaves:

3. A infecção de corrente sanguínea secundária, ocorre com hemocultura

positiva ou sinais clínicos de sepsis, na presença de sinais de infecção em outro

sítio. Neste caso, deverá ser notificado o foco primário, por exemplo, pneumonia,

infecção do trato urinário ou sítio cirúrgico.

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Questão 20    (IBFC/EBSERH/2016) As infecções da corrente sanguínea (ICS) são


multifatoriais e apresentam fisiopatologia, critérios diagnósticos, implicações tera-
pêuticas, prognósticas e preventivas distintas. Leia as afirmativas abaixo e a seguir
assinale a alternativa correta.

I – A infecção de corrente sanguínea secundária (ICSS) é a ocorrência de hemo-


cultura positiva ou sinais clínicos de sepsis; e deverá ser notificada como ICS,

independente da presença de sinais de infecção em outro sítio.


II – Um dos critérios para definição de Infecções primárias da corrente sanguínea

(IPCS) laboratorial é pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas: febre

(>38ºC), tremores, oligúria (volume urinário <20 ml/h), hipotensão (pressão

sistólica _ 90mmHg), e esses sintomas não estão relacionados com infecção em

outro sítio; e duas ou mais hemoculturas (em diferentes punções com intervalo

máximo de 48h) com contaminante comum de pele (ex.: difteróides, Bacillus

spp, Propionibacterium spp, estafilococos coagulase negativo, micrococos).

III – As Infecções relacionadas ao acesso vascular (IAV) são infecções que ocor-

rem no sítio de inserção do cateter, com repercussões sistêmicas.

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IV – As infecções primárias da corrente sanguínea (IPCS) são aquelas infecções

de consequências sistêmicas graves, bacteremia ou sepse, sem foco primário

identificável.

a) As frases I, III e IV estão corretas

b) Apenas as frases II e IV estão corretas

c) Apenas as frases II e III estão corretas

d) Apenas a frase IV está correta

e) Apenas as frases III e IV estão corretas

Letra b.

Item I. Falso. A infecção de corrente sanguínea secundária não deve ser notificada

como infecção de corrente sanguínea, deverá ser notificado o foco primário, por

exemplo, pneumonia, infecção do trato urinário ou sítio cirúrgico.

Item II. Correto. São sinais de infecção da corrente sanguínea:

Item III. Falso. Infecções relacionadas ao acesso vascular (IAV) são sem repercus-

sões sistêmicas. Lembre-se das palavras chaves:

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2.3. Composição dos Cateteres

A composição do cateter interfere na ocorrência de complicações. Segundo a

ANVISA, dada a especificidade de cada material, as técnicas utilizadas para a inser-

ção devem seguir as recomendações técnicas do fabricante.

Vamos atentar para as recomendações da ANVISA com relação a composição

dos cateteres:

Ao puncionar o acesso não pode ser feito reinserção da agulha enquanto a cânula

estiver no vaso pois há riscos de corte da cânula e de embolismo da parte do plás-

tico que se rompeu.

Os cateteres deverão ser radiopacos.

Cateteres utilizados para a punção venosa são considerados produtos para a

saúde de reprocessamento proibido; por esta razão, em casos de insucesso no

procedimento, os mesmos não podem ser usados para uma nova tentativa de

punção.

Não há evidências na literatura que tenham comparado as taxas de complicações

infecciosas entre dispositivos com asas e cânulas metálicas e os cateteres de polite-

trafluoretileno (PTFE) ou poliuretano, para acesso venoso periférico. No entanto,

o uso de dispositivos com cânulas metálicas está associado à ocorrência

de infiltrações e extravasamento, quando utilizado com quimioterápicos.

Os materiais comumente utilizados para a fabricação de cateteres são o PTFE,

o poliuretano, silicone, a poliamida e o poliéster.

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O aço inoxidável é utilizado na fabricação de cânulas metálicas, introdutores bi-

partidos para a inserção de cateteres e dispositivos com asas para punção periféri-

ca; o cloreto de polivinil e o polietileno são utilizados na fabricação de introdutores.

Os cateteres flexíveis, como o de poliuretano, estão associados a meno-

res complicações infecciosas do que cateteres confeccionados com cloreto

de polivinil ou polietileno e ainda contribuem significativamente para a

redução de flebites em punções venosas periféricas.

Não devem permanecer no interior de incubadoras, berços aquecidos

durante o processo da escolha da veia e antissepsia da pele, pois a exposição à

temperatura desses ambientes poderá deixá-los mais flexíveis e dificultar a punção.

Cateteres rígidos:

1. Os cateteres rígidos podem lesar a camada íntima da veia, contri-

buindo para a ocorrência de complicações como flebite, formação de trom-

bos e obstruções.

2. Não devem ser inseridos em regiões de articulações, devido ao risco

de infiltração e rompimento do vaso, além de prejudicar a mobilidade do paciente.

3. Seu uso é restrito para punções intermitentes e administração de in-

fusão em dose única.

Cateter rígido:

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Cateter de silicone

O silicone é comumente utilizado em cateteres de longa duração, como catete-

res centrais de inserção periférica (PICC), cateteres tunelizados e totalmente im-

plantáveis, mas também em cateteres venosos centrais temporários.

É considerado um material mais resistente a dobras, mais flexível e com

maior estabilidade em longo prazo quando comparado ao poliuretano.

Cateter de silicone

2.4. Recomendações para Cateteres Periféricos

Nesse tópico abordaremos as melhores condutas com relação à:

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Vamos abordar todas as recomendações dentro de cada bloco desses, vamos

nessa?

Higiene das mãos

Higienizar as mãos antes e após a inserção de cateteres e para qualquer tipo de

manipulação dos dispositivos.

Vamos observar os detalhes na higienização das mãos em relação ao manuseio

dos cateteres?

a) Higienizar as mãos com água e sabonete líquido quando estiverem visivel-

mente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais.

b) Usar preparação alcoólica para as mãos (60 a 80%) quando as mesmas não

estiverem visivelmente sujas.

c) O uso de luvas não substitui a necessidade de higiene das mãos. No cuidado

específico com cateteres intravasculares, a higiene das mãos deverá ser realizada:

Seleção do cateter e sítio de inserção

1. Selecionar o cateter periférico com base no objetivo pretendido:

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2. Não use cateteres periféricos para infusão contínua de produtos vesican-

tes, para nutrição parenteral com mais de 10% de dextrose ou outros adi-

tivos que resultem em osmolaridade final acima de 900 mOsm/L, ou para

qualquer solução com osmolaridade acima de 900 mOsm/L.

3. Para atender à necessidade da terapia intravenosa devem ser selecionados

cateteres de menor calibre e comprimento de cânula.

a) Cateteres com menor calibre causam menos flebite mecânica (irrita-

ção da parede da veia pela cânula) e menor obstrução do fluxo sanguíneo

dentro do vaso. Um bom fluxo sanguíneo, por sua vez, ajuda na distribuição dos

medicamentos administrados e reduz o risco de flebite química (irritação da parede

da veia por produtos químicos).

4. Agulha de aço só deve ser utilizada para coleta de amostra sanguínea

e administração de medicamento em dose única, sem manter o dispositivo no

sítio.

5. Em adultos, as veias de escolha para canulação periférica são as das

superfícies dorsal e ventral dos antebraços. As veias de membros inferiores

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não devem ser utilizadas a menos que seja absolutamente necessário, em virtude

do risco de embolias e tromboflebites.

6. Para pacientes pediátricos, selecione o vaso com maior probabilida-

de de duração de toda a terapia prescrita, considerando as veias da mão, do

antebraço e braço (região abaixo da axila). Evite a área anticubital.

7. Para crianças menores de 03 anos também podem ser consideradas

as veias da cabeça. Caso a criança não caminhe, considere as veias do pé.

8. Considerar a preferência do paciente para a seleção do membro para

inserção do cateter, incluindo a recomendação de utilizar sítios no membro não

dominante.

9. Evitar região de flexão, membros comprometidos por lesões como fe-

ridas abertas, infecções nas extremidades, veias já comprometidas (infil-

tração, flebite, necrose), áreas com infiltração e/ou extravasamento prévios,

áreas com outros procedimentos planejados.

10. Usar metodologia de visualização para instalação de cateteres em adultos e

crianças com rede venoso difícil e/ou após tentativas de punção sem sucesso.

Seleção do cateter e sítio de inserção

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Preparo da pele
Vamos aprender os detalhes para o preparo da pele antes da punção para re-
duzir as ICS, utilizaremos as recomendações da ANVISA. Nessas recomendações
eu preciso da sua atenção, pois é a parte mais cobrada pelas provas de concursos.

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1. Um novo cateter periférico deve ser utilizado a cada tentativa de pun-


ção no mesmo paciente.
2. Em caso de sujidade visível no local da futura punção, removê-la com
água e sabão antes da aplicação do antisséptico.
Atenção ao tópico 3, pois foi cobrado nas provas!
3. O sítio de inserção do cateter intravascular não deverá ser tocado
após a aplicação do antisséptico (técnica do no touch). Em situações onde se
previr necessidade de palpação do sítio calçar luvas estéreis.
4. Realizar fricção da pele com solução a base de álcool: gliconato de clorexidina
> 0,5%, iodopovidona – PVP-I alcoólico 10% ou álcool 70%.
Soluções para antissepsia do local da punção

a) Tempo de aplicação da clorexidina é de 30 segundos enquanto o do


PVPI é de 1,5 a 2,0 minutos. Indica-se que a aplicação da clorexidina deva ser
realizada por meio de movimentos de vai e vem e do PVPI com movimen-
tos circulares (dentro para fora)).

b) Aguarde a secagem espontânea do antisséptico antes de proceder à

punção.

5. A remoção dos pelos, quando necessária, deverá ser realizada com tricotomi-

zador elétrico ou tesouras. Não utilize laminas de barbear, pois essas aumen-

tam o risco de infecção.

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6.Limitar no máximo a duas tentativas de punção periférica por profis-

sional e, no máximo, quatro no total.

a) Múltiplas tentativas de punções causam dor, atrasam o início do tratamento,

comprometem o vaso, aumentam custos e os riscos de complicações. Pacientes

com dificuldade de acesso requerem avaliação minuciosa multidisciplinar para dis-

cussão das opções apropriadas.

Resumo do preparo da pele:

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Antes de seguirmos com os cuidados do cateter com relação a estabili-

zação. Vamos praticar com uma questão!

Questão 21    (FCC/TRF 2ª REGIÃO/2012) Para prevenção de infecção primária da

corrente sanguínea, relacionada ao sítio de inserção e ao dispositivo de venopun-

ção, respectivamente, recomenda-se:

a) em adultos, utilizar veias de membros inferiores para evitar tromboflebite; efe-

tuar punção com agulha para administrar medicamentos necrosantes.

b) aplicar o antisséptico e, em seguida, tocar o sítio de inserção para avaliar o

calibre da veia; utilizar dispositivos de maior calibre, pois causam menos flebite

mecânica.

c) em adultos, inicialmente, selecionar as veias da superfície dorsal ou ventral dos

membros superiores; utilizar agulha em coleta de sangue, administração de dose

única ou bolus de medicamento.

d) realizar a degermação do sítio de inserção com líquido de dakim; utilizar dispo-

sitivo de menor calibre e comprimento para melhorar o fluxo sanguíneo da veia.

e) em crianças, na dificuldade de acesso dos vasos superficiais dos membros, in-

formar equipe médica para efetuar punção central utilizando cateter impregnado

com neomicina.

Letra c.

Letra a. Errada. Membros superiores são preferenciais para adultos.

Letra b. Errada. Não deve ser tocado o local, se necessário usar luva estéril para pun-

ção. Além disso, os cateteres devem ser de menor calibre para redução de infecção.

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Letra d. Errada. Não é degermação, mas sim a antissepsia com álcool ou clorexi-

dina.

Letra E. Errada. Segundo a ANVISA, não utilizar rotineiramente cateter impregnado

com prata ou outro antimicrobiano.

Estabilização

1. Estabilizar o cateter significa preservar a integridade do acesso, pre-

venir o deslocamento do dispositivo e sua perda.

2. A estabilização dos cateteres não deve interferir na avaliação e mo-

nitoramento do sítio de inserção ou dificultar/impedir a infusão da terapia.

3. A estabilização do cateter deve ser realizada utilizando técnica as-

séptica. Não utilize fitas adesivas e suturas para estabilizar cateteres pe-

riféricos.

a) É importante ressaltar que fitas adesivas não estéreis (esparadrapo comum e

fitas do tipo microporosa não estéreis, como micropore®) não devem ser utilizadas

para estabilização ou coberturas de cateteres.

É contraindicado o uso de micropore e esparadrapo para fixar cateteres.

b) Rolos de fitas adesivas não estéreis podem ser facilmente contaminados com

microrganismos patogênicos.

c) Suturas estão associadas a acidentes percutâneos, favorecem a for-

mação de biofilme e aumentam o risco de IPCS.

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Considerar dois tipos de estabilização dos cateteres periféricos: um cateter com

mecanismo de estabilização integrado combinado com um curativo de poliuretano

com bordas reforçadas ou um cateter periférico tradicional combinado a um dispo-

sitivo adesivo específico para estabilização.

Fonte: http://www.portaldaenfermagem.com.br/noticias-read?id=6729

Resumo estabilização dos cateteres

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Coberturas

1. Os propósitos das coberturas são:

2. Qualquer cobertura para cateter periférico deve ser estéril, podendo ser se-

mioclusiva (gaze e fita adesiva estéril) ou membrana transparente semipermeável.

a) Utilizar gaze e fita adesiva estéril apenas quando a previsão de acesso for

menor que 48h. Caso a necessidade de manter o cateter seja maior que 48h não

utilizar a gaze para cobertura devido ao risco de perda do acesso durante sua troca.

Atenção ao tópico 3!

3. A cobertura não deve ser trocada em intervalos pré-estabelecidos.

4. A cobertura deve ser trocada imediatamente se houver suspeita de

contaminação e sempre quando úmida, solta, suja ou com a integridade

comprometida. Manter técnica asséptica durante a troca.

5. Proteger o sítio de inserção e conexões com plástico durante o ba-

nho.

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Resumo das Coberturas

Flushing e manutenção do cateter periférico

1. Realizar o flushing e aspiração para verificar o retorno de sangue

antes de cada infusão para garantir o funcionamento do cateter e prevenir

complicações.

2. Realizar o flushing antes de cada administração para prevenir a mis-

tura de medicamentos incompatíveis.

3. Utilizar frascos de dose única ou seringas preenchidas comercial-

mente disponíveis para a prática de flushing e lock do cateter.

a) Seringas preenchidas podem reduzir o risco de ICSRC e otimizam o tempo da

equipe assistencial.

b) Não utilizar soluções em grandes volumes (como, por exemplo, bags

e frascos de soro) como fonte para obter soluções para flushing.

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4. Utilizar solução de cloreto de sódio 0,9% isenta de conservantes

para flushing e lock dos cateteres periféricos.

a) Usar o volume mínimo equivalente a duas vezes o lúmen interno do cateter

mais a extensão para flushing. Volumes maiores (como 5 ml para periféricos e 10

ml para cateteres centrais) podem reduzir depósitos de fibrina, drogas precipitadas

e outros debris do lúmen. No entanto, alguns fatores devem ser considerados na

escolha do volume, como tipo e tamanho do cateter, idade do paciente, restrição hí-

drica e tipo de terapia infusional. Infusões de hemoderivados, nutrição parenteral,

contrastes e outras soluções viscosas podem requerer volumes maiores.

b) Não utilizar água estéril para realização do flushing e lock dos cate-

teres.

5. Avaliar a permeabilidade e funcionalidade do cateter utilizando seringas de

diâmetro de 10 ml para gerar baixa pressão no lúmen do cateter e registrar

qualquer tipo de resistência.

a) Não forçar o flushing utilizando qualquer tamanho de seringa. Em caso de

resistência, avaliar possíveis fatores (como, por exemplo, clamps fechados ou ex-

tensores e linhas de infusão dobrados).

b) Não utilizar seringas preenchidas para diluição de medicamentos.

6. Utilizar a técnica da pressão positiva para minimizar o retorno de

sangue para o lúmen do cateter

a) O refluxo de sangue que ocorre durante a desconexão da seringa é reduzido

com a sequência flushing, fechar o clamp e desconectar a seringa. Solicitar orien-

tações do fabricante de acordo com o tipo de conector valvulado utilizado.

b) Considerar o uso da técnica do flushing pulsátil (push pause). Estudos de-

monstraram que a técnica do flushing com breves pausas, por gerar fluxo turbilho-

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nado, pode ser mais efetivo na remoção de depósitos sólidos (fibrina, drogas preci-
pitadas) quando comparado a técnica de flushing contínuo, que gera fluxo laminar.
7. Realizar o flushing e lock de cateteres periféricos imediatamente
após cada uso.

Cuidados com o sítio de inserção

Avaliar o sítio de inserção do cateter periférico e áreas adjacentes


quanto à presença de rubor, edema e drenagem de secreções por inspe-
ção visual e palpação sobre o curativo intacto e valorizar as queixas do
paciente em relação a qualquer sinal de desconforto, como dor e parestesia.
A frequência ideal de avaliação do sítio de inserção é a cada quatro horas
ou conforme a criticidade do paciente.
Atenção aluno! memorize a frequência da avaliação da inserção, porque onde
tem número tem questão!
Frequência de avaliação do sítio de inserção
1. Pacientes gerais avaliação do sítio de inserção a cada 4 horas.
2. Pacientes de qualquer idade em terapia intensiva, sedados ou com déficit
cognitivo: avaliar a cada 1-2 horas.
3. Pacientes pediátricos: avaliar no mínimo duas vezes por turno.
4. Pacientes em unidades de internação: avaliar uma vez por turno.

Remoção do cateter

1. A avaliação de necessidade de permanência do cateter deve ser diária.

2. Remover o cateter periférico tão logo não haja medicamentos endo-

venosos prescritos e caso o mesmo não tenha sido utilizado nas últimas

24 horas.

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3. O cateter periférico instalado em situação de emergência com com-

prometimento da técnica asséptica deve ser trocado tão logo quanto pos-

sível.

4. Remover o cateter periférico na suspeita de contaminação, complicações ou

mau funcionamento.

Atenção! Atenção!

5.Rotineiramente o cateter periférico não deve ser trocado em um pe-

ríodo inferior a 96 h.

A decisão de estender a frequência de troca para prazos superiores ou quando

clinicamente indicado dependerá da adesão da instituição às boas práticas reco-

mendadas nesse documento, tais como: avaliação rotineira e frequente das condi-

ções do paciente, sítio de inserção, integridade da pele e do vaso, duração e tipo de

terapia prescrita, local de atendimento, integridade e permeabilidade do dispositi-

vo, integridade da cobertura estéril e estabilização estéril.

Boas práticas no uso dos cateteres

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1. Para pacientes neonatais e pediátricos, não trocar o cateter rotinei-

ramente. Porém, é imprescindível que os serviços garantam as boas práticas.

2. Intervalo de troca dos cateteres periféricos:

• Adultos: Rotineiramente o cateter periférico não deve ser trocado em um

período inferior a 96 h.

• Neonatais e pediátricos: não trocar o cateter rotineiramente.

Resumo da remoção dos cateteres

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2.6. Recomendações para Cateter Central de Curta


Permanência

Indicações para o uso de cateter central são:

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Medidas educativas

As medidas educativas devem ser aplicadas antes e durante a inserção do cate-

ter central aplicando os seguintes tópicos:

1. Antes da inserção

1. Eduque os profissionais de saúde (PS) envolvidos na inserção, no cuidado e

na manutenção de cateteres vasculares sobre a prevenção de IPC

a) Inclua as indicações para uso de cateter, inserção apropriada e manutenção,

o risco de IPCS e estratégias gerais de prevenção de IPCS.

b) Garanta que toda a equipe de assistência envolvida na inserção e manuten-

ção do cateter tenha participado de um programa educacional relacionado às práti-

cas básicas de prevenção antes de iniciar suas tarefas no serviço de saúde.

c) Avalie periodicamente o conhecimento dos PS e adesão às medidas de con-

trole.

d) Garanta que o profissional que insere o cateter tenha sido submetido a um

processo de credenciamento (estabelecido pelas diretrizes da própria instituição)

para assegurar sua competência antes de realizar suas atividades sem supervisão.

2. Durante a inserção

1. Utilize um checklist de inserção de cateter central para assegurar as

práticas de prevenção de IPCS no momento da inserção do cateter.

a) Utilize um checklist para garantir e assegurar a técnica asséptica.

b) A inserção deve ser observada por um enfermeiro, um médico ou outro PS

que tenha recebido educação apropriada para assegurar a manutenção da técnica

asséptica.

c) Estes PS devem ser empoderados a interromper o procedimento se forem

observadas quebras na técnica asséptica.

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Inserção do Cateter central

1. Forneça e mantenha de fácil acesso uma lista de indicações para o uso de

cateteres centrais para evitar seu uso desnecessário.

2. Não realizar punção em veia femoral de rotina, pois a inserção neste

sítio está associada a maior risco de desenvolvimento de ICSRC.

3. Na escolha do sítio de inserção, considerar risco para outras complicações

não infecciosas (por exemplo, evitar inserção em subclávia para cateteres de he-

modiálise por risco de estenose)

4. Preferir inserção guiada por ultrassom.

5. Não há recomendação para o uso de flebotomia como via de acesso de forma

rotineira.

6. Utilizar kits que contenham todos os insumos necessários para a adequada

inserção do cateter central.

7. A remoção dos pelos, quando necessária, deverá ser realizada com

tricotomizador elétrico ou tesouras. Não utilize laminas de barbear, pois

essas aumentam o risco de infecção.

8. Higienizar as mãos antes e após a inserção e para qualquer tipo de manipu-

lação do cateter.

9.Utilizar barreira máxima estéril no momento da inserção dos cateteres cen-

trais.

a) Todos os profissionais envolvidos na inserção devem utilizar gorro, máscara,

avental estéril de manga longa, luvas estéreis. Utilizar também óculos de proteção.

b) Utilizar campo estéril ampliado, de forma a cobrir o corpo todo do paciente

(cabeça aos pés).

c) Estas mesmas medidas devem ser aplicadas na troca do cateter por fio guia.

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10. Realizar o preparo da pele com solução alcóolica de gliconato de clorexidi-

na 0,5%.

a) Tempo de aplicação da clorexidina é de 30 segundos e deve ser reali-

zada por meio de movimentos de vai e vem.

b) Aguarde a secagem espontânea do antisséptico antes de proceder à punção.

11. A degermação prévia à antissepsia da pele não é recomendada rotineira-

mente, estando reservada para casos onde exista sujidade visível.

12. Cateteres inseridos em situação de emergência ou sem a utilização de bar-

reira máxima devem ser trocados para outro sítio assim que possível, não ultrapas-

sando 48 horas.

Questão 22    (AOCP/2015) São fatores que aumentam o risco de infecção do sítio

de cateteres intravasculares, EXCETO

a) manipulação frequente do sistema.

b) tempo de permanência do cateter.

c) realização de técnica asséptica na introdução do cateter.

d) infusão de solução contaminada por meio do cateter.

e) colonização cutânea.

Letra c.

A realização de técnica asséptica na introdução do cateter é indicado e reduz as

infecções.

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Cobertura, fixação e estabilização

1. Considere o uso de dispositivos de estabilização sem sutura para re-


dução do risco de IPCS.
2. Usar gaze e fita adesiva estéril ou cobertura transparente semiper-
meável estéril para cobrir o sítio de inserção.

a) Em caso de sangramento ou diaforese excessivos, preferir gaze e fita

adesiva estéril a coberturas transparentes.

3. Realizar a troca da cobertura com gaze e fita adesiva estéril a cada

48 horas e a troca com a cobertura estéril transparente a cada sete dias.

Qualquer tipo de cobertura deve ser trocado imediatamente, independente do pra-

zo, se estiver suja, solta ou úmida.

Troca do curativo do acesso central:

• Gaze e fita – 48h

• Filme – 7 dias

Não atrasar a troca da cobertura que perder a sua integridade, pois isto se as-

socia a quatro – doze vezes o risco de IPCS.

4. As coberturas, cateteres e conexões devem ser protegidos com plástico ou

outro material impermeável durante o banho.

Manutenção

1. Garantir número adequado da equipe assistencial, de acordo com o número

e gravidade dos pacientes, e evitar a rotatividade da equipe assistencial.

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2. Realizar desinfecção das conexões, conectores valvulados e ports de adição

de medicamentos com solução antisséptica a base de álcool, com movimentos apli-

cados de forma a gerar fricção mecânica, de 5 a 15 segundos.

3. Avaliar no mínimo uma vez ao dia o sítio de inserção dos cateteres

centrais, por inspeção visual e palpação sobre o curativo intacto.

Troca/remoção

1. Remover cateteres desnecessários.

2. Não realizar troca pré-programada dos cateteres centrais, ou seja, não subs-

tituí-los exclusivamente em virtude de tempo de sua permanência.

3. Em geral, trocas por fio guia devem ser limitadas a complicações não infec-

ciosas (ruptura e obstrução).

Recomendações para infusão subcutânea contínua (hipodermóclise)

É definida como a infusão de fluidos no tecido subcutâneo. O mecanismo da

hipodermóclise consiste na administração lenta de soluções no espaço subcutâneo,

sendo o fluido transferido para a circulação sanguínea por ação combinada entre

difusão de fluidos e perfusão tecidual. Constitui modalidade de administração de

fluidos para correção rápida de desequilíbrio hidroeletrolítico.

1. Realizar o procedimento com técnica asséptica.

2. Escolher o sítio de inserção para acesso subcutâneo de modo a incluir áreas

com pele intacta que não estão perto de articulações e têm tecido subcutâneo ade-

quado, tais como:

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Evitar áreas com crostas, infectadas ou inflamadas.

3. Realizar a antissepsia da pele com solução alcoólica de gliconato de clorexi-

dina > 0,5%, PVPI ou álcool 70%.

4. Utilizar cobertura transparente semipermeável estéril sobre o local do sítio

de acesso subcutâneo para permitir a observação contínua e avaliação. Alterar a

cobertura transparente a cada troca de sítio, mas imediatamente se a integridade

do curativo estiver comprometida.

5. Utilizar um dispositivo de infusão de pequeno calibre (24 a 27 gauge) para

estabelecer o acesso subcutâneo.

a) Dispositivo com asas e cânula metálica (escalpe) não é recomendado.

6. Trocar o local do acesso subcutâneo utilizado para administração de

medicamentos a cada 7 dias e quando clinicamente indicado com base nos re-

sultados da avaliação do sítio de inserção.

7. Trocar o local do acesso subcutâneo utilizado para soluções de hidra-

tação a cada 24-48 horas ou depois da infusão de 1,5 a 2 litros e conforme

clinicamente indicado com base nos resultados da avaliação do sítio de inserção.

8. Avaliar o sítio do acesso subcutâneo e trocar o local quando há eritema, ede-

ma, vazamento, sangramento, hematoma, queimadura, abscesso ou dor.

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2.7. Pomadas Antimicrobianas para Sítio de Inserção do


Cateter Central

1. O uso de pomadas antimicrobianas em sítio de inserção deve ser limitado

para cateteres de hemodiálise, após cada sessão de diálise.

2. Não utilizar pomadas com mupirocina pelo risco de desenvolvimento de re-

sistência microbiana e incompatibilidade com os cateteres confeccionados com po-

liuretano.

3. Podem ser utilizadas pomadas contendo PVPI a 10% ou polisporina tripla

(bacitracina, polimixina e gramicidina) como recurso para redução de IPCS em pa-

cientes de hemodiálise.

Questão 23    (FCC/TRT 11ª REGIÃO/2017) Para a prevenção de infecção da cor-

rente sanguínea relacionada ao uso de cateter vascular periférico o técnico de en-

fermagem deve saber que

a) a troca do curativo com membrana semipermeável deve ser diária e realizada

com solução degermante.

b) o cateter periférico, instalado em situação de emergência com comprometimen-

to da técnica asséptica, deve ser mantido por 72-96 horas.

c) a antissepsia da pele, antes da punção, é realizada com água e gluconato de

clorexidina degermante e, após, secagem com algodão.

d) cateteres com menor calibre causam menos flebite mecânica e menos obstrução

do fluxo sanguíneo dentro da veia.

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e) o cateter com agulha de aço está indicado na administração de medicamentos

irritantes e vesicantes que possam causar necrose tecidual, se ocorrer extravasa-

mento.

Letra d.

Letra a. Errada. Não tem rotina de troca de cobertura.

Letra b. Errada. Cateter puncionado na emergência deve ser trocado o mais breve

possível.

Letra c. Errada. A antissepsia é feita com clorexidina ou álcool.

Letra e. Errada. É uma das contraindicações.

2.8. Sistemas de Infusão

Conectores sem agulha

1. Recomenda-se o uso de conectores sem agulhas no lugar de dânulas (tor-

neirinhas de três vias).

Caso haja necessidade do uso de dânula na fase de implantação dos conectores,

seguir as recomendações:

a) trocar as dânulas com o sistema de infusão;

b) possuir sistema de conexão luer lock;

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Fonte: http://www.alimedprodutosparasaude.com.br/p-3227530-Poli-Hart-2-Rev.Luer-Lock-Val-
vulado(410.133)

c) cobrir as entradas com tampas estéreis e de uso único (descartar após

cada uso)

2. Os conectores devem ser compatíveis com conexão luer lock.

3. Devem possuir, preferencialmente, o corpo e componentes internos transpa-

rentes, permitindo a visualização de seu interior e evitando o acúmulo de sangue.

4. Os componentes devem ser isentos de látex.

5. O conector não deve conter artefatos metálicos na sua composição, para per-

mitir o uso durante a realização de ressonância magnética.

6. Realizar desinfecção dos conectores antes de cada acesso ou manipulação

com solução antisséptica a base de álcool, com movimentos aplicados de forma a

gerar fricção mecânica, de 5 a 15 segundos.

Muitas recomendações e detalhes, porém todos isso é muito importante e pre-

cisamos reforçar com você.

7. Trocar os conectores em intervalos não inferiores a 96 horas ou de

acordo com a recomendação do fabricante. Os conectores devem ser trocados ime-

diatamente em caso de desconexão do cateter ou sistema de infusão, presença

de sangue ou outra sujidade.

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2.9. Troca do Equipo e Dispositivos Complementares (Extensor,


Perfusor, entre Outros)

1. A troca dos equipos e dispositivos complementares é baseada em alguns fa-


tores, como:

2. Os equipos e dispositivos complementares devem ser trocados sem-

pre nas trocas dos cateteres venosos (periférico ou centrais).

3. Os equipos e dispositivos complementares devem ser do tipo luer lock, para

garantir injeção segurar e evitar desconexões.

4. Minimizar o uso de equipos e extensões com vias adicionais. Cada via é uma

potencial fonte de contaminação.

a) Caso seja utilizado injetor lateral dos equipos, o mesmo se destina apenas a

conexões com sistema sem agulha do tipo luer lock.

5. Equipos de infusão contínua não devem ser trocados em intervalos

inferiores a 96 horas.

6. Evitar a desconexão do equipo do hub do cateter ou conector.

7. Trocar equipos de administração intermitente a cada 24 horas.

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8. Proteja a ponta do equipo de forma asséptica com uma capa protetora esté-

ril, de uso único, caso haja necessidade de desconexão. Não utilize agulhas para

proteção.

9. Trocar o equipo e dispositivo complementar de nutrição parenteral a cada

bolsa.

Tenha cuidado nesses tópicos de trocas de dispositivos, pois em 2017 com esse

novo manual que estamos estudando muitos aspectos foram modificados.

A via para administração da nutrição parenteral deve ser exclusiva.

10. Trocar o equipo e dispositivo complementar de infusões lipídicas a cada

12 horas.

11. Trocar o equipo e dispositivo complementar utilizado para adminis-

trar o propofol (com o frasco do medicamento) de 6 – 12 horas (de acordo

com a recomendação do fabricante.

12. Trocar o equipo e dispositivo complementar de administração de hemocom-

ponente a cada bolsa.

13. Trocar equipos de sistema fechado de monitorização hemodinâmica

e pressão arterial invasiva a cada 96 horas.

Questão 24    (FGV/CÂMARA MUNICIPAL DO RECIFE-PE/2014/ADAPTADA) De

acordo com as recomendações da ANVISA para prevenção de infecção da corrente

sanguínea, os equipos de infusão contínua devem ser trocados:

a) não devem ser trocados em intervalos inferiores há 96 horas;

b) semanalmente;

c) a cada 15 dias;

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d) a cada 24-36h;

e) diariamente.

Letra a.

Equipos de infusão contínua não devem ser trocados em intervalos inferiores há 96

horas.

2.10. Bombas de Infusão

1. Deve ser realizada a manutenção preventiva de acordo com cronograma es-

tabelecido pelo fabricante ou pela instituição e a corretiva, quando apresentar mal

funcionamento.

2. Devem ser mantidos os registros das manutenções.

3. A limpeza e a desinfecção da superfície e do painel das bombas de

infusão devem ser realizadas a cada 24 horas e na troca de paciente, utilizando

produto conforme recomendação do fabricante.

4. Preferencialmente, devem possuir sistema que impede o fluxo livre.

2.11. Cuidados com Preparo e Administração de Medicamentos

Segue algumas recomendações da ANVISA sobre o preparo e administração de

medicamentos para redução das ICS.

1. Higienizar as mãos antes de acessar materiais/suprimentos, frascos de me-

dicamentos e soluções intravenosas, e durante preparo e administração de medi-

camentos.

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2. Utilizar técnica asséptica em todos os aspectos da utilização de frasco de me-

dicamento, preparação e administração de medicamentos parenterais.

3. Armazenar, acessar e preparar medicamentos e materiais/suprimentos em

uma área limpa ou superfície limpa.

4. Evitar o contato não estéril com áreas estéreis dos dispositivos, recipientes e

medicamentos.

5. Após um evento de emergência, descarte todos os frascos de produ-

tos parenterais estéreis abertos ou perfurados com agulha, soluções intraveno-

sas e recipientes de uso único.

Nunca guarde seringas e agulhas desembrulhadas, pois a esterilidade não pode

ser assegurada.

6. Desinfetar o diafragma (borracha) do frasco-ampola e ampola de vi-

dro com álcool 70% antes de inserir uma agulha ou quebrar a ampola.

7. Utilizar sistema livre de agulhas para todos os aspectos da administração de

medicamentos e transferência de soluções entre recipientes.


8. Não misture as sobras de medicamentos parenterais (frascos ou soluções
intravenosas) para administração posterior.
9. Não utilizar seringa preenchida para diluir medicamentos para administração.
10. Não transportar seringas de medicamentos em bolsos ou roupas.
11. Nunca utilizar um recipiente de solução intravenosa (por exemplo,
bolsa ou frasco de soro) para obter soluções de flushing para mais de um
paciente.
12. Nunca utilize materiais de infusão, tais como: agulhas, seringas,
sistemas de infusão, para mais de um paciente.
13. Se um frasco multidose for utilizado, usá-lo apenas para um paciente e de-
pois descartá-lo. Utilizar uma nova agulha e uma nova seringa para cada entrada
no frasco.

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14. Frascos de medicamentos multidoses utilizados por mais de um paciente


devem ser armazenados e rotulados de forma adequada e não devem entrar na
área de atendimento imediato ao paciente (por exemplo, sala cirúrgica, carro de
anestesia).
Se frascos multidoses entrarem na área de assistência ao paciente, eles devem
ser dedicados para administração em um único paciente e descartados imediata-
mente após o uso.
17. Remover agulha, seringa, cânula e/ou acessórios para infusão intravenosa
imediatamente antes do uso.
Hora de treinamento!

Questão 25    (FCC/TRT 3ª REGIÃO/2015) Na prática do cuidado, o enfermeiro de-

senvolve ações para prevenção de infecção primária de corrente sanguínea. Uma

dessas ações diz respeito a:

a) utilizar o mesmo conjunto de agulha e seringa até cinco vezes para acessar o

frasco multidose somente quando para o mesmo paciente.

b) proceder a troca do equipo para infusão da nutrição parenteral a cada 48 horas.

c) aguardar a secagem espontânea do álcool ou gluconato de clorexidina utilizado

no preparo da pele antes da inserção do cateter venoso periférico.

d) administrar profilaxia antimicrobiana antes de puncionar com cateter periférico

o paciente com histórico de múltiplas infecções de corrente sanguínea.

e) utilizar luvas estéreis para a inserção do cateter venoso periférico.

Letra c.

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Letra a. Errada. O conjunto de agulha e seringa que acessar o frasco multidose

deve ser utilizado uma única vez e descartado após o uso em recipiente adequado.

Letra b. Errada, a troca do cateter da NPT com recomendações de 2017 é a cada

bolsa, em 2013 era a cada 24 horas. Fique atento!

Letra d. Errada. Não administrar profilaxia antimicrobiana antes de puncionar com

cateter periférico mesmo no paciente com histórico de múltiplas infecções de cor-

rente sanguínea.

Letra e. Errada. Deve ser utilizado luvas não estéreis para a inserção do cateter

venoso periférico.

Questão 26    (FGV/TJ-PI/2015/ADAPTADA) Como uma das formas de evitar in-

fecção de corrente sanguínea, a equipe de enfermagem deve trocar o equipo de

nutrição parenteral a cada:

a) 12 horas;

b) bolsa;

c) 36 horas;

d) 48 horas;

e) 72 horas.

Letra b.

Precisei adaptar a questão, pois esse intervalo foi modificado para cada bolsa

em 2017.

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Questão 27    (IBFC/EBSERH/2016) Para a prevenção da infecção da corrente san-

guínea associada ao acesso venoso, são recomendados “pacotes de medidas” que,

quando implantados em conjunto, resultam em melhorias da assistência mais subs-

tanciais. Leia as frases abaixo, e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a

alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. São componen-

tes do pacote do cateter venoso central (CVC):

 (  ) Higiene das Mãos.

 (  ) Antissepsia com Polivinilpirrolidona Iodo (PVP-I).

 (  ) Precauções máximas de Barreira na passagem do cateter.

 (  ) Escolha do sítio de inserção adequado, com obrigatoriedade para a veia caró-

tida nos casos de cateteres não tunelizados.

 (  ) Reavaliação diária da necessidade de manutenção do cateter, com pronta re-

moção daqueles desnecessários.

a) V, V, V, V,V

b) F,F,V,F,V

c) V,V, V, F, F

d) V,F,V,F,V

e) V,V,F,V,V

Letra d.

Item II. Falso. Usa a solução alcóolica de gliconato de clorexidina > 0,5%.

Item IV. Errado. Não existe veia carótida, a carótida é uma artéria. A punção ve-

nosa central terá a seguinte ordem de preferência (acesso subclávio > jugular >

femoral).

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Questão 28    (NCE-UFRJ/UFRJ/2013) São estratégias para prevenção de infecção

relacionada aos dispositivos intravenosos, EXCETO:

a) Em adultos, as veias de escolha para canulação periférica são as das superfícies

dorsal e ventral dos membros superiores.

b) A higienização das mãos deverá ser realizada antes e após a inserção, remoção,

manipulação ou troca de curativo.

c) No preparo da pele para punção está indicada a antissepsia com solução alcoó-

lica.

d) Troca rotineira de cateter periférico de poliuretano, tanto em pacientes adultos

como em crianças, a cada 96 horas.

e) É recomendado o uso de luvas não estéreis para a inserção e manipulação do

cateter venoso periférico.

Letra d.

Para pacientes neonatais e pediátricos, não trocar o cateter rotineiramente.

Questão 29    (CESGRANRIO UNIRIO/2016) A recomendação da Agência Nacional

de Vigilância Sanitária (ANVISA) para troca do cateter de poliuretano periférico no

adulto, sem limitação de acesso periférico, é de

a) 12 horas

b) 36 horas

c) 48 horas

d) 60 horas

e) 96 horas

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Letra e.

Rotineiramente o cateter periférico não deve ser trocado em um período inferior

a 96 h.

Questão 30    (FGV/2014/ADAPTADA) A Agência Nacional de Vigilância Sanitária,

visando prevenir a infecção da corrente sanguínea, recomenda que

a) o cateter de Swan-Ganz seja mantido, a princípio, por até 7 dias.

b) o sítio de inserção do cateter semi-implantável continue coberto após a cicatri-

zação do óstio.

c) os cateteres arteriais periféricos sejam trocados, no máximo, a cada 15 dias.

d) o equipo utilizado na infusão contínua não devem ser trocados em intervalos

inferiores a 96 horas

e) as dânulas do sistema endovenoso sejam trocadas diariamente.

Letra d.

Letra A. Errada. Segundo as recomendações anteriores, o Swan-ganz ficava

até 5 dias, com as mudanças instituídas e com base nas últimas recomen-

dações da ANVISA esse prazo mudou para até 7 dias.

Cateter de artéria pulmonar (Swan-Ganz): Não há necessidade de troca do cateter

antes de 7 dias segundo site da ANVISA:

Fonte:http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_con-

trole/opas_web/modulo5/pre_corrente6.htm

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Letra B. Falso. Após a cicatrização do óstio (em média 2 semanas) manter o sítio

de inserção descoberto.

O Acesso venoso de longa permanência é recomendado para pacientes de oncolo-

gia para tratamento de quimioterapia. Podem permanecer por meses até anos.

Letra C. Errada. Os cateteres arteriais periféricos geralmente são inseridos na ar-

téria radial ou femoral. Permitem uma mensuração contínua da pressão arterial e

coleta de sangue para a medição dos gases arteriais. Esse cateter de PAM não tem

prazo para troca específico.

Letra E. Recomenda-se o uso de conectores sem agulhas no lugar de dânulas (tor-

neirinhas de três vias). Caso haja necessidade do uso de dânula na fase de implan-

tação dos conectores, seguir as recomendações:

a) trocar as dânulas com o sistema de infusão

b) possuir sistema de conexão luer lock

c) cobrir as entradas com tampas estéreis e de uso único.

Questão 31    (CEPERJ/2014) Para o Ministério da Saúde, os agentes etiológicos

responsáveis por 30% a 50% das infecções da corrente sanguínea são os:

a) estreptococos

b) estafilococos

c) fungos

d) enterococos

e) coliformes

Letra b.

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Segundo a ANVISA, s Staphylococcus aureus (S. aureus) é um dos principais agen-


tes causadores de infecção de sítio cirúrgico (ISC), sendo que a maioria dos casos
a fonte é a microbiota endógena.

Questão 32    (FCC/TRT 11ª REGIÃO/2017) Dentre as práticas de prevenção de in-


fecção primária de corrente sanguínea causada pela inserção e/ou manuseio de ca-
teter venoso periférico, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária recomenda que
a) durante a inserção e o manuseio do cateter, como rotina, devem ser utilizadas
luvas estéreis.
b) se deve usar, preferencialmente, a preparação alcoólica para as mãos, quando
estiverem visivelmente sujas, em substituição à lavagem das mãos.
c) as veias de membros inferiores em adultos devem ser utilizadas rotineiramente,
devido ao menor risco de embolias e tromboflebites.
d) a cobertura do sítio do local da punção deve ser trocada imediatamente, se
houver suspeita de contaminação, e sempre quando úmida, solta, suja ou com a
integridade comprometida.
e) deve ser realizada rotineiramente a irrigação contínua do cateter com solução
antimicrobiana.

Letra d.
Letra A. A luva usada na punção é não estéril.
Letra B. Quando as mãos estiverem visivelmente sujas é indicado a higienização
com água e sabão.
Letra C. As veias de membros inferiores são contraindicadas nos adultos pelo risco
de tromboflebite.

Letra E. Contraindicada de rotina.

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Questão 33    (AOCP/EBSERH/2015) Em relação às Infecções da Corrente Sanguí-

nea, vários estudos demonstram que a aplicação conjunta de medidas preventivas

por meio de pacote de medidas – bundles – reduziu as Infecções Primárias da

Corrente Sanguínea de modo consistente e duradouro. O pacote de medidas com-

preende:

a) avaliação diária documentada; desinfecção prévia de conectores; identificação

da data de troca do sistema de infusão; troca correta de curativo; higiene das mãos

antes e após o manuseio do acesso vascular.

b) higiene das mãos; precauções de barreira máxima; preparo da pele com gluco-

nato de clorexidina; seleção do sítio de inserção de CVC; revisão diária da necessi-

dade de permanência do CVC.

c) higiene das mãos; uso de gorro, máscara, avental estéril de manga longa, luvas

estéreis e campo estéril ampliado; óculos de proteção.

d) higiene das mãos; remoção dos pelos, quando necessária, com tesouras; de-

germação previamente à antissepsia da pele; estabilização do cateter; troca de

curativo a cada 48h.

e) higiene das mãos; precauções de barreira máxima; degermação da pele; sele-

ção do sítio de inserção de CVC; troca de curativo com gaze a cada 48h.

Letra c.

Bundles é o pacote de medidas de impacto utilizadas para prevenção de infecção re-

lacionada à assistência à saúde. O pacote de medidas compreende 5 componentes:

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Questão 34    (PR4/UFRJ/2015) A colocação de dispositivos intravenosos periféricos


constitui um dos procedimentos invasivos mais comuns que a equipe de enferma-
gem realiza no ambiente hospitalar. Existem riscos para os pacientes relacionados
a este procedimento como a infecção do sítio de inserção do cateter ou a infecção
primária da corrente sanguínea. Em relação à infecção do sítio da inserção dos dis-
positivos, os sinais fogísticos que se apresentam são os de:
a) rubor, calor, edema e purulência local.
b) rubor, calor, edema e dor.
c) edema, infltração, calor e purulência local.
d) edema, rubor, hematoma e dor.

e) edema, rubor, prurido e dor.

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Letra b.
Os sinais fogísticos são:

Questão 35    (CESPE/INCA/2010) Julgue o item seguinte, relativos à infecção uri-


nária nosocomial.
A infecção do trato urinário relacionada à sondagem vesical de demora é uma das
mais comuns no ambiente hospitalar.1

Questão 36    (CESPE/INCA/2010) Julgue o item seguinte, relativos à infecção uri-


nária nosocomial.
A ocorrência de infecções do trato urinário relacionadas à sondagem vesical de
demora em ambiente hospitalar não apresenta relação com o aumento da morta-
lidade e morbidade.

Errado.
As infecções aumentam a morbidade (doenças) e mortalidade dos pacientes.

Questão 37    (CESPE/2013) No que tange à assistência de enfermagem a pacien-


tes com disfunções endócrinas, renais e reprodutoras, julgue os itens a seguir.
Os pacientes com infecção do trato urinário decorrente do uso de cateteres uriná-
rios têm risco aumentado de sepse por microrganismos gram-positivos, razão pela
qual os cateteres devem ser irrigados a cada quatro horas.

1
Certo.

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Errado.
Comentários: A maior quantidade de infecções do trato urinário ocorre por conta-
minação pela bactéria E. coli que é gram negativa. Além disso, a irrigação é con-
traindicada pois aumenta a manipulação do cateter e as infecções.

Questão 38    (CESPE/2009) O idoso apresenta peculiaridades que tornam difícil a


avaliação inicial no pronto-socorro. Destaca-se o rebaixamento do nível de cons-
ciência que, com frequência, é sinal preponderante no paciente, independentemen-
te da doença base, sendo um marcador importante e potencialmente grave. Com
relação a esse assunto, julgue o item seguinte.
As alterações hormonais, as incontinências urinárias, as medicações e má higiene
perianal são causas de bacteriúria assintomática e infecção do trato urinário (ITU)
em idosos.

Certo.
Finalizamos a 2ª parte sobre as infecções hospitalares. Na próxima aula veremos o
controle das seguintes Infecções hospitalares:
• Infecção de sítio cirúrgico (ISC) e
• Pneumonia relacionada ao uso de ventilação mecânica.

Espero você na próxima e última aula dentro dessa temática das IRAS. Siga

firme e confiante no sucesso.

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RESUMO
Lembre-se de que as principais IRAS são:

ITU-RAS

As ITU assintomáticas não devem ser foco de vigilância e não são alvo de noti-

ficação.

ITU Assintomática

Em geral as bacteriúrias não devem ser tratadas, salvo em situações especiais,

nas quais o médico assistente considere importante instituir tratamento. Um exem-

plo: é a ITU assintomática na gestação que deverá ser tratada. Além disso, devem

ser tratados os transplantados de rim, crianças com refluxo vesicoureteral, pacien-

tes com cálculos infectados e pacientes submetidos a cirurgias urológicas, deverão

ser avaliados para possível tratamento.

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2.1 Infecção do trato urinário


relacionada à assistência à Qualquer infecção sintomática de trato urinário em paciente
saúde associada a cateter em uso de cateter vesical de demora há pelo menos 48 horas.
vesical (ITU-AC)
2.2 Infecção do trato urinário
Qualquer infecção sintomática de trato urinário em paciente
relacionada à assistência à
sem uso de cateter vesical de demora no momento ou há 24
saúde não associada a cateter
horas.
(ITU-NAC)
ITU não relacionada a procedimento urológico (cirúrgico ou
não) diagnosticada após a admissão em serviço de saúde
que não está em seu período de incubação no momento da
Outras infecções do sistema admissão.
urinário (ISU) Compreendem as infecções do rim, ureter,
bexiga, uretra, e tecidos adjacentes ao espaço retroperito-
neal e espaço perinefrético. Incluem-se as infecções associa-
das a procedimentos urológicos não cirúrgicos.

A E. coli é a bactéria mais comum das ITUS.

Verifique as indicações do uso do cateter urinário de acordo com a ANVISA:

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Principais observações na técnica de inserção do cateter urinário:

• Inserção da sonda com luva estéril;

• Realizar a antissepsia da região perineal com solução padronizada, partindo

da uretra para a periferia (região distal);

• Introduzir gel lubrificante na uretra em homens;

• Lubrificar a ponta da sonda com gel lubrificante em mulheres;

• Observar drenagem de urina pelo cateter e/ou sistema coletor antes de insu-

flar o balão para evitar lesão uretral;

• Fixar corretamente o cateter no hipogástrio no sexo masculino e na raiz da

coxa em mulheres (evitando traumas);

• Utilizar cateter de menor calibre possível para evitar trauma uretral.

Não há evidências que o uso de sondas impregnadas com prata ou antibiótico

diminui o risco de infecção.

Cateteres de silicone mostram menor tendência a apresentar incrustações.

O balonete deve ser preenchido com água destilada.

Práticas básicas para evitar ITU relacionada ao uso de cateter

Vale destacar que a Resolução do COFEN 450/2013 afirma que a inserção do

cateter deve ser privativa do enfermeiro.

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Estratégias especiais para prevenção de ITU-Associada a um Cate-

ter (AC)

Estratégias que NÃO devem ser utilizadas para prevenção


1. Não utilizar rotineiramente cateter impregnado com prata ou outro antimi-
crobiano;

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2. Não monitorar rotineiramente bacteriúria assintomática em pacientes com


cateter;
3. Não tratar bacteriúria assintomática, exceto antes de procedimento urológico
invasivo;
4. Evitar irrigação do cateter:
I – Não realizar irrigação vesical contínua com antimicrobiano;
II – Não utilizar instilação rotineira de soluções antisséptica ou antimicrobiana
em sacos de drenagem urinária;
III – Quando houver obstrução do cateter por muco, coágulos ou outras causas,
proceder a irrigação com sistema fechado;
5. Não utilizar rotineiramente antimicrobianos sistêmicos profiláticos;
6. Não trocar cateteres rotineiramente;
- Pacote de Medidas para Prevenção de ITU- AC

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Para finalizar o resumo de prevenção de ITU RAS que tal conhecer as informa-

ções do cartaz ANVISA?

1. Evitar inserção de sonda vesical de demora:

• Inserir sonda vesical no paciente apenas nas indicações apropriadas;

• Realizar protocolos de sondagem, incluindo as situações peri-operatórias;

• Implantar protocolos escritos de uso, inserção com técnica asséptica e manu-

tenção do cateter;

• A inserção do cateter urinário deve ser realizada apenas por profissionais ca-

pacitados e treinados.

2. Remoção oportuna do cateter vesical:

• Revisar, diariamente, a necessidade da manutenção do cateter;

• Disponibilizar lembretes-padrão para a remoção do cateter no prontuário es-

crito ou eletrônico;

• Implantar visita diária com médico e enfermeiro revisando a necessidade da

manutenção do cateter.

3. Lembrar-se das alternativas à cateterização:

• Cateter vesical intermitente;

• Condom.

4. Sempre utilizar técnica asséptica para inserção do cateter urinário.

5. Manutenção do cateter urinário:

• Realizar capacitação periódica da equipe de saúde na inserção, cuidados e

manutenção do cateter urinário com relação à prevenção de ITU-AC;

• Manter o sistema de drenagem fechado e estéril;

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• Trocar todo o sistema quando ocorrer desconexão, quebra da técnica assép-

tica ou vazamento;

• Manter o fluxo de urina desobstruído;

• Esvaziar a bolsa coletora regularmente;

• Manter sempre a bolsa coletora abaixo do nível da bexiga;

• Não realizar irrigação do cateter com antimicrobianos nem usar antissépticos

tópicos ou antibióticos aplicados ao cateter, uretra ou meato uretral.

6. Assegurar equipe treinada e recursos que garantam a vigilância do uso do

cateter e de suas complicações:

• Estabelecer rotina de monitoramento e vigilância, considerando a frequência

do uso de cateteres e os riscos potenciais – monitorar cateter-dia e densidade

de ITU-AC;

• Desenvolver protocolo de manejo de retenção urinária no pós-operatório, in-

cluindo cateterização intermitente e ultrassonografia – Ultrassom de bexiga,

com medida do resíduo pós-miccional.

Infecção da Corrente sanguínea

As infecções da corrente sanguínea podem ser relacionadas a cateteres perifé-

ricos ou centrais e estão entre as 4 principais IRAS.

ICS é 3ª causa de IRAS.

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Possibilidades de contaminação dos cateteres:

Classificação das ICS

As infecções primárias da corrente sanguínea (IPCS)

Infecções relacionadas ao acesso vascular (IAV)

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Composição dos cateteres

Atenção! Ao puncionar o acesso não pode ser feito reinserção da agulha en-

quanto a cânula estiver no vaso pois há riscos de corte da cânula e de embolismo

da parte do plástico que se rompeu.

Os cateteres deverão ser radiopacos.

Os cateteres flexíveis, como o de poliuretano, estão associados a menores com-

plicações infecciosas do que cateteres confeccionados com cloreto de polivinil ou

polietileno e ainda contribuem significativamente para a redução de flebites em

punções venosas periféricas.

Não devem permanecer no interior de incubadoras, berços aquecidos

durante o processo da escolha da veia e antissepsia da pele, pois a exposição à

temperatura desses ambientes poderá deixá-los mais flexíveis e dificultar a punção.

Cateter rígido:

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Cateter de silicone

Recomendações para cateteres periféricos

Melhores condutas com relação à:

Higiene das mãos:

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Selecionar o cateter periférico com base no objetivo pretendido:

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Soluções para antissepsia do local da punção

Resumo preparo da pele

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Resumo estabilização dos cateteres

Os propósitos das coberturas são:

Resumo das Coberturas

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Frequência de avaliação do sítio de inserção


• Pacientes gerais avaliação do sítio de inserção a cada 4 horas.
• Pacientes de qualquer idade em terapia intensiva, sedados ou com déficit
cognitivo: avaliar a cada 1-2 horas.
• Pacientes pediátricos: avaliar no mínimo duas vezes por turno.
• Pacientes em unidades de internação: avaliar uma vez por turno.

Boas práticas no uso dos cateteres

Intervalo de troca dos cateteres periféricos:


• Adultos: Rotineiramente o cateter periférico não deve ser trocado em um
período inferior a 96 h.
• Neonatais e pediátricos: não trocar o cateter rotineiramente.

Remoção dos cateteres

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Indicações de cateter central

Troca do curativo do acesso central:

• Gaze e fita- 48h

• Filme- 7 dias

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Troca/remoção

1. Remover cateteres desnecessários.

2. Não realizar troca pré-programada dos cateteres centrais, ou seja, não subs-

tituí-los exclusivamente em virtude de tempo de sua permanência.

Locais para punção da hipodermóclise

Evitar áreas com crostas, infectadas ou inflamadas.

Dispositivo com asas e cânula metálica (escalpe) não é recomendado.

Trocar o local do acesso subcutâneo utilizado para administração de

medicamentos a cada 7 dias e quando clinicamente indicado com base nos re-

sultados da avaliação do sítio de inserção.

Trocar o local do acesso subcutâneo utilizado para soluções de hidrata-

ção a cada 24-48 horas ou depois da infusão de 1,5 a 2 litros.

Conectores:

Trocar os conectores em intervalos não inferiores a 96 horas

Os equipos e dispositivos complementares devem ser trocados sempre nas tro-

cas dos cateteres venosos (periférico ou centrais).

Minimizar o uso de equipos e extensões com vias adicionais. Cada via é uma

potencial fonte de contaminação.

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Equipos de infusão contínua não devem ser trocados em intervalos in-

feriores a 96 horas.

Evitar a desconexão do equipo do hub do cateter ou conector.

Trocar equipos de administração intermitente a cada 24 horas.

Proteja a ponta do equipo de forma asséptica com uma capa protetora estéril,

de uso único, caso haja necessidade de desconexão. Não utilize agulhas para pro-

teção.

Trocar o equipo e dispositivo complementar de nutrição parenteral a

cada bolsa.

Trocar o equipo e dispositivo complementar de infusões lipídicas a cada 12

horas.

Trocar o equipo e dispositivo complementar utilizado para administrar o propofol

(com o frasco do medicamento) de 6 – 12 horas (de acordo com a recomendação

do fabricante.

1. Trocar o equipo e dispositivo complementar de administração de he-

mocomponente a cada bolsa.

2. Trocar equipos de sistema fechado de monitorização hemodinâmica

e pressão arterial invasiva a cada 96 horas.

Bomba de infusão

A limpeza e a desinfecção da superfície e do painel das bombas de in-

fusão devem ser realizadas a cada 24 horas e na troca de paciente, utilizando

produto conforme recomendação do fabricante.

Bundles é o pacote de medidas de impacto utilizadas para prevenção de infec-

ção relacionada à assistência à saúde. O pacote de medidas compreende 5 compo-

nentes:

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Para finalizar nosso resumo segue as informações do cartaz 2017 da ANVISA

sobre as principais medidas para prevenção de ICS:

1. Inserção do Cateter

Utilize um checklist de inserção de cateter central para assegurar as práticas

de prevenção de Infecção Primária da Corrente Sanguínea (IPCS) no momento da

inserção do cateter.

Estabeleça kits de inserção de cateter que contenham todos os insumos neces-

sários para inserção do cateter central.

Higienize as mãos antes e após a inserção, bem como para qualquer tipo de

manipulação do cateter.

Utilizar barreira máxima estéril no momento da inserção do cateter central:

Campo estéril ampliado, de forma a cobrir o corpo todo do paciente;

Todos os profissionais envolvidos na inserção devem usar gorro, máscara, aven-

tal estéril de manga longa, luvas estéreis e óculos de proteção.

Realizar a preparação da pele do paciente com solução alcoólica de gliconato de

clorexidina > 0,5%.

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Aguarde a secagem espontânea do antisséptico antes de proceder à punção.

Não realizar punção em veia femoral de rotina, pois a inserção neste sítio está

associada a maior risco de desenvolvimento de infecção.

2. Manutenção do Cateter

Toda manipulação deve ser precedida de higiene das mãos.

Usar gaze e fita adesiva estéril ou cobertura transparente semipermeável estéril

para cobrir o sítio de inserção.

Realizar a troca da cobertura com gaze e fita adesiva estéril a cada 48 horas ou

a cada 7 dias se utilizar cobertura estéril transparente.

Qualquer tipo de cobertura deve ser trocada imediatamente, independente do

prazo, se estiver suja, solta ou úmida.

Realizar desinfecção das conexões, conectores valvulados e ports de adição de

medicamentos com solução antisséptica à base de álcool, com movimentos aplica-

dos de forma a gerar fricção mecânica, de 5 a 15 segundos.

Avaliar, no mínimo uma vez ao dia, o sítio de inserção dos cateteres centrais,

por inspeção visual e palpação sobre o curativo intacto.

3. Retirada do Cateter

Remover cateteres desnecessários.

Cateteres inseridos em situação de emergência ou sem a utilização de barreira máxi-

ma devem ser trocados para outro sítio assim que possível, não ultrapassando 48 horas.

Reavaliar diariamente a necessidade de manutenção do cateter, com pronta re-

moção daqueles desnecessários.

Não realizar troca pré-programada dos cateteres centrais, ou seja, não substi-

tuí-los exclusivamente em virtude de tempo de sua permanência.

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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1    (FCC/TRE-SP/2017) Foi solicitado ao técnico de enfermagem que reali-

zasse a coleta de urina para exame Tipo I, de um paciente com cateterização vesi-

cal de longa permanência. Visando prestar uma assistência de enfermagem correta

e segura o profissional deve

a) esvaziar a bolsa coletora, posicioná-la acima do nível da bexiga e coletar a urina

diretamente do dispositivo de conexão, utilizando-se de técnica asséptica.

b) providenciar o fechamento do cateter vesical por duas horas e, após a limpeza

do sistema coletor, retirar a amostra diretamente da bolsa coletora.

c) orientar o paciente a tomar dois copos de água, após duas horas, desconectar o

tubo de drenagem e coletar a urina diretamente do cateter.

d) recusar a realizar o procedimento, pois de acordo com a legislação profissional,

é vedado ao técnico de enfermagem a manipulação de cateter vesical de demora.

e) coletar a amostra através de aspiração de urina com agulha estéril após desin-

fecção do dispositivo de coleta.

Questão 2    (IF/SERTÃO – PE/2017) Nos protocolos da ANVISA (2013), referente

às Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde, afirma-se

que “A infecção do trato urinário – ITU é uma das causas prevalentes de infecções

relacionadas à assistência à saúde – IRAS de grande potencial preventivo, visto que

a maioria está relacionada à cateterização vesical.” Relacionado à prevenção e aos

fatores de risco para ocorrência de infecção, julgue os itens:

I – Entende-se que o tempo de permanência da cateterização vesical é o fator

crucial para colonização e infecção (bacteriana e fúngica). A infecção poderá

ser intraluminal ou extraluminal (biofilme), sendo esta última a mais comum.

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O fenômeno essencial para determinar a virulência bacteriana é a adesão ao

epitélio urinário, colonização intestinal, perineal e cateter;

II – Os pacientes acometidos pela afecção são de ambos os sexos, agravantes re-

lativos dependentes de doenças clínicas/cirúrgicas e relacionadas à unidade

de internação. Em uma parcela de indivíduos a manifestação de bacteriúria

clinicamente significativa, porém transitória, desaparece após a remoção do

cateter, contudo poderá ocorrer septicemia com alta letalidade em alguns

casos específicos relacionados também ao hospedeiro;

III – O diagnóstico clínico precoce, associado aos exames complementares (qua-

litativo e quantitativo de urina e urocultura), fornece evidência para uma

adequada terapêutica, apesar dos casos de bacteriúria assintomática e can-

didúria, que podem induzir a tratamentos desnecessários;

IV – Quando for necessária, a coleta de urina em paciente com cateter de longa

permanência, deve-se realizar a troca do dispositivo antes do procedimento

de coleta. Se não for possível, a amostra deverá ser obtida do local de aspi-

ração do cateter e nunca da bolsa de drenagem;

V – A terapêutica deverá ser conduzida empiricamente, fundamentada nas taxas

de prevalência das infecções urinárias locais e nos protocolos elaborados em

conjunto com a equipe assistencial, Comissão de Controle de Infecção Hos-

pitalar – CCIH, Comissão de Farmácia e Terapêutica – CFT e Laboratório de

Microbiologia, e ajustada aos resultados de culturas.

Estão corretos os itens:

a) I, III, V

b) I, II, III, IV, V

c) I,III, IV,

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d) III, IV, V

e) IV, V

Questão 3    (FCC/TRF 4ª REGIÃO/2010) Durante o cateterismo vesical de demora,

feminino, é necessário

a) colocar a paciente em posição de Sims para melhor visualização do meato uri-

nário.

b) realizar a assepsia com solução tópica, aquosa e, em seguida, aplicar solução

degermante.

c) utilizar sondas de calibres 6 a 8 em mulheres adultas.

d) introduzir a sonda até a saída de urina e progredir cerca de 3 cm para insuflação

do balonete.

e) fixar a sonda na região supra púbica, permitindo a contração dos músculos re-

troperitoneais.

Questão 4    (FCC/TRT 20ª REGIÃO/2016) Paciente atendido no ambulatório em

pós-operatório tardio de prostatectomia, faz uso de sonda vesical de demora que

foi tracionada acidentalmente e deslocada para fora da uretra. Após o contato tele-

fônico com o urologista do paciente, o médico solicita nova passagem da sonda ve-

sical de demora pela equipe de enfermagem. De acordo com a Resolução COFEN n.

450/2013, no procedimento de sondagem vesical são recomendações, dentre elas

a) escolher cateter de maior calibre possível, que garanta a drenagem adequada,

a fim de minimizar ocorrências de obstrução e reincidência de deslocamento.

b) garantir que o técnico de enfermagem e enfermeiro façam a inserção do novo

dispositivo urinário, utilizando técnica asséptica.

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c) orientar o paciente para manter a bolsa coletora na altura do abdome, evitando-

-se nova tração e deslocamento da sonda.

d) encher o balão de retenção com água destilada, pois as soluções salinas trazem

risco de cristalização após longos períodos, o que pode dificultar a deflação no mo-

mento da retirada do cateter.

e) considerar que no ambulatório, o procedimento de inserção de sonda vesical de

demora seja feito com o uso de luvas de procedimento.

Questão 5    (FCC/TREPR/2017) A execução do procedimento de Sondagem Vesi-

cal requer ações da equipe de enfermagem, observadas as disposições legais da

profissão sobre competências. A Resolução do Conselho Federal de Enfermagem

COFEN n. 450/2013 e o Parecer Técnico do Conselho Regional de Enfermagem do

Paraná COREN/PR n. 10/2015 estabeleceram que nesse procedimento

a) as soluções salinas são as mais indicadas para encher o balão de retenção.

b) a inserção do cateter vesical de alívio pode ser realizada pelo técnico de enfer-

magem.

c) a inserção dos dispositivos urinários seja realizada somente pelo enfermeiro

treinado.

d) o sistema cateter-tubo coletor deve ser aberto, no mínimo, diariamente para

evitar o risco de cristalização.

e) a bolsa coletora deve ser mantida 5 cm acima do nível de inserção do cateter.

Questão 6    (FCC/TRT 9ª REGIÃO/2013) Ao efetuar a sondagem vesical de alívio

em paciente adulto, sem alterações anatômicas, um dos procedimentos de enfer-

magem é

a) realizar a antissepsia da paciente do sexo feminino no sentido meato urinário

para o ânus.

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b) realizar o procedimento com o paciente do sexo masculino em decúbito lateral

de sua preferência.

c) realizar a higiene íntima com solução de hipoclorito de sódio a 5%.

d) selecionar sonda de cateterismo vesical de número 2 a 4.

e) posicionar o pênis do paciente em ângulo de 30 graus em relação ao corpo para

efetuar a inserção da sonda.

Questão 7    (FCC/TRT 16ª REGIÃO (MA)/2014) Considere a seguinte situação hi-

potética:

Um técnico de enfermagem executa no paciente, sob supervisão e orientação do

enfermeiro, as seguintes ações no procedimento de sondagem vesical:

I – inserção do cateter vesical.

II – colocação de solução salina no balão de retenção, sempre que necessário,

para facilitar a deflação no momento da retirada do cateter.

III – monitoração do balanço hídrico – ingestão e eliminação de líquidos.

De acordo com o Parecer Normativo para atuação da equipe de enfermagem em

sondagem vesical, constante na Resolução COFEN n. 450/2013, é competência do

técnico de enfermagem realizar o que está descrito em

a) II e III, apenas.

b) I, II e III.

c) III, apenas.

d) I e III, apenas.

e) I e II, apenas.

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Questão 8    (UFPB/2012) Um motorista de 32 anos comentou sobre disúria, pola-

ciúria e febre. A dor lombar estava presente. Realizado um sumário, foram detec-

tados proteinúria, hematúria e cilindros leucocitários. Considerando-se esse caso,

julgue aassertiva abaixo:

Nas infecções urinárias, a disúria e polaciúria são frequentes.

Questão 9    (AOCP/EBSERH/2015) Qual é o patógeno responsável pela maioria

das infecções urinárias?

a) Klebsiella sp.

b) Proteus mirabilis.

c) Staphylococcus sapropyticus.

d) Escherichia coli.

e) Enterecocos faecalis.

Questão 10    (AOCP/EBSERH/2015) A Infecção do Trato Urinário (ITU) é uma das

causas prevalentes de infecções relacionadas à assistência à saúde – IRAS de gran-

de potencial preventivo, visto que a maioria está relacionada à cateterização vesi-

cal. Em relação às ITU, é correto afirmar que

a) as bactérias gram positivas são as mais frequentemente identificadas nas ITU.

b) a assistência para pacientes com úlcera por pressão não é um indicativo para

inserção de cateter vesical.

c) o sistema de drenagem poderá ser desconectado para a coleta de urina para

cultura.

d) a utilização de cateter impregnado com prata ou outro antimicrobiano constitui

medida preventiva eficaz para as ITU.

e) limpar rotineiramente o meato uretral com soluções antissépticas é desnecessá-

rio, mas a higiene rotineira do meato é indicada.

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Questão 11    (IBFC/EBSERH/2016) A infecção do trato urinário (ITU) relacionada à

assistência à saúde (ITU-RAS), no adulto, é definida como: 1 – qualquer infecção

ITU relacionada a procedimento urológico; e 2 – ITU não relacionada a procedimen-

to urológico diagnosticada após a admissão em serviço de saúde e para a qual não

são observadas quaisquer evidências clínicas e não está em seu período de incuba-

ção no momento da admissão. Analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro

(V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima

para baixo.

 (  ) A ITU relacionada a procedimento urológico, mais frequentemente é o cate-

terismo vesical.

 (  ) A urina coletada em paciente já cateterizado deve ser aspirada assepticamen-

te do local próprio no circuito coletor e a cultura processada de forma quan-

titativa. Não há indicação de troca do cateter para obter urina para cultura.

 (  ) A cultura de ponta de cateter urinário é um teste laboratorial aceitável para o

diagnóstico de ITU.

 (  ) ITU-RAS sintomática é definida pela presença de ao menos um dos seguintes

critérios: Paciente está ou esteve com um cateter vesical (CV) em até 7 dias

antes da urinocultura, apresenta urinocultura positiva com ≥105 UFC/mL de

até duas espécies microbianas, com ou sem presença de sintomas como: fe-

bre (>38ºC), urgência, frequência, disúria, dor suprapúbica ou lombar

a) F, V, F, F

b) V, V, F, F

c) V, V, V, F

d) V, F, F, V

e) V, V, V, V

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Questão 12    (PI LEGATUS/2015) As infecções do trato urinário (ITUs) são classi-

ficadas de acordo com a localização, podendo ser no trato urinário inferior e/ou no

trato urinário superior. Um paciente com infecção no trato urinário inferior manifes-

ta que sintomas?

a) Dor e queimação na micção, polaciúria, urgência, nictúria, incontinência e dor

pélvica.

b) Anúria, presença de dor abdominal, piúria e sepse.

c) Hematúria, micção dolorosa, febre, vômitos.

d) Prurido, anúria, bacteriúria, náuseas e cefaleia.

e) Febre, calafrios, dor no flanco ou lombar, náuseas e vômitos, cefaleia e micção

dolorosa.

Questão 13    (AOCP/EBSERH/2015) A Infecção do Trato Urinário (ITU) é caracteri-

zada pela presença de microrganismos no trato urinário, podendo ser sintomática

ou assintomática. Sobre a cistite é INCORRETO afirmar que

a) é a principal causa de disúria na mulher, na criança e no idoso.

b) ocorre mais frequentemente em na mulher adulta, principalmente devido a as-

pectos anatômicos e comportamentais.

c) pode ser caracterizada clinicamente pela presença de 3 queixas: disúria, pola-

ciúria e hematúria.

d) é caracterizada também por dor súbita de forte intensidade na região retal, su-

prapúbica ou baixa lombar.

e) a piúria pode ser encontrada na cistite.

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Questão 14    (CONSULPLAN/2016) A Infecção do Trato Urinário (ITU) é uma das

causas mais comuns de infecção na população geral. É mais prevalente no sexo fe-

minino, mas também acomete pacientes do sexo masculino principalmente quando

associada à manipulação do trato urinário e à doença prostática. Qual a principal

etiologia da ITU adquirida em ambiente hospitalar?

a) Proteus.

b) Klebsiella.

c) Escherichia coli.

d) Enterococcus faecalis.

e) Staphylococcus saprophyticus.

Questão 15    (IDECAN/UERN/2016) De acordo com Stam e Coutino (1999), “a In-

fecção do Trato Urinário (ITU) é responsável por 35 a 45% de todas as infecções

adquiridas no hospital, sendo essa a causa mais comum de infecção nosocomial.

Entre os pacientes que são hospitalizados, mais de 10% são expostos tempora-

riamente à cateterização vesical de demora, o fator isolado mais importante que

predispõe esses pacientes à infecção”. São cuidados de enfermagem que visam a

prevenção de infecções relacionadas à cateterização vesical de demora de duas

vias mantidas a longo prazo, EXCETO:

a) Evitar o acotovelamento ou pinçamento prolongado da sonda.

b) Desprezar a urina quando atingir 2/3 da capacidade da bolsa coletora.

c) Irrigar o cateter com solução estéril no caso de obstrução por sedimentos.

d) Assegurar que cada paciente tenha um recipiente próprio para a medição da

urina.

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Questão 16    (AOCP/2014) De acordo com as medidas de prevenção de infecção re-

lacionada à assistência à saúde da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (2013),

no manuseio do cateter vesical de demora, é correto afirmar que

a) deve-se trocar apenas a bolsa coletora em caso de desconexão acidental do ca-

teter vesical.

b) é recomendada a higiene rotineira do meato uretral com soluções antissépticas.

c) não é necessário manter o cateter fixado.

d) não é necessário fechar previamente o cateter antes da sua remoção

e) para coleta de proteinúria de 24 horas, deve-se aspirar a amostra de urina atra-

vés de agulha estéril após desinfecção da membrana puncionável da bolsa coletora.

Questão 17    (AOCP/EBSERH/2015) A Organização Mundial da Saúde (OMS) reco-

nhece o fenômeno das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) como

um problema de saúde pública e preconiza que as autoridades desenvolvam ações

com vistas à redução do risco desses agravos. Entre as IRAS mais frequentes estão

a) infecções primárias de corrente sanguínea.

b) abcessos secundários.

c) úlceras de pressão.

d) infecções do trato gastrointestinal.

e) distúrbios ginecológicos.

Questão 18    (AOCP/EBSERH/2016) _____________ é uma das principais infec-

ções relacionadas à assistência à saúde no Brasil, ocupando a terceira posição entre

todas as infecções em serviços de saúde e compreendendo 14% a 16% daquelas

encontradas em pacientes hospitalizados. Preencha a lacuna e a seguir assinale a

alternativa correta.

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a) Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC)

b) Infecção do Trata-Urinário (ITU)

c) Infecção do Trato-respiratório (ITR)

d) Infecção da Corrente Sanguínea (ICS)

e) Infecção em Cirurgias e Implantes (ICI)

Questão 19    (COSEAC/UFF/2014) As infecções de corrente sanguínea são multifa-

toriais e apresentam fisiopatologia, critérios diagnósticos, implicações terapêuticas,

prognósticas e preventivas. Aquelas de consequências sistêmicas graves, sem

foco primário identificável, são denominadas infecções:

a) relacionadas ao acesso vascular periférico.

b) primárias da corrente sanguínea.

c) relacionadas ao acesso vascular central.

d) secundárias da corrente sanguínea.

e) não sanguíneas em outros sítios.

Questão 20    (IBFC/EBSERH/2016) As infecções da corrente sanguínea (ICS) são

multifatoriais e apresentam fisiopatologia, critérios diagnósticos, implicações tera-

pêuticas, prognósticas e preventivas distintas. Leia as afirmativas abaixo e a seguir

assinale a alternativa correta.

I – A infecção de corrente sanguínea secundária (ICSS) é a ocorrência de hemo-

cultura positiva ou sinais clínicos de sepsis; e deverá ser notificada como ICS,

independente da presença de sinais de infecção em outro sítio.

II – Um dos critérios para definição de Infecções primárias da corrente sanguí-

nea (IPCS) laboratorial é pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas:

febre (>38ºC), tremores, oligúria (volume urinário <20 ml/h), hipotensão

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(pressão sistólica _ 90mmHg), e esses sintomas não estão relacionados com

infecção em outro sítio; e duas ou mais hemoculturas (em diferentes pun-

ções com intervalo máximo de 48h) com contaminante comum de pele (ex.:

difteróides, Bacillus spp, Propionibacterium spp, estafilococos coagulase ne-

gativo, micrococos).

III – As Infecções relacionadas ao acesso vascular (IAV) são infecções que ocor-

rem no sítio de inserção do cateter, com repercussões sistêmicas.

IV – As infecções primárias da corrente sanguínea (IPCS) são aquelas infecções

de consequências sistêmicas graves, bacteremia ou sepse, sem foco primário

identificável.

a) As frases I, III e IV estão corretas

b) Apenas as frases II e IV estão corretas

c) Apenas as frases II e III estão corretas

d) Apenas a frase IV está correta

e) Apenas as frases III e IV estão corretas

Questão 21    (FCC/TRF 2ª REGIÃO/2012) Para prevenção de infecção primária da

corrente sanguínea, relacionada ao sítio de inserção e ao dispositivo de venopun-

ção, respectivamente, recomenda-se:

a) em adultos, utilizar veias de membros inferiores para evitar tromboflebite; efe-

tuar punção com agulha para administrar medicamentos necrosantes.

b) aplicar o antisséptico e, em seguida, tocar o sítio de inserção para avaliar o

calibre da veia; utilizar dispositivos de maior calibre, pois causam menos flebite

mecânica.

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c) em adultos, inicialmente, selecionar as veias da superfície dorsal ou ventral dos

membros superiores; utilizar agulha em coleta de sangue, administração de dose

única ou bolus de medicamento.

d) realizar a degermação do sítio de inserção com líquido de dakim; utilizar dispo-


sitivo de menor calibre e comprimento para melhorar o fluxo sanguíneo da veia.
e) em crianças, na dificuldade de acesso dos vasos superficiais dos membros, in-
formar equipe médica para efetuar punção central utilizando cateter impregnado
com neomicina.

Questão 22    (AOCP/2015) São fatores que aumentam o risco de infecção do sítio
de cateteres intravasculares, EXCETO
a) manipulação frequente do sistema.
b) tempo de permanência do cateter.
c) realização de técnica asséptica na introdução do cateter.
d) infusão de solução contaminada por meio do cateter.
e) colonização cutânea.

Questão 23    (FCC/TRT 11ª REGIÃO/2017) Para a prevenção de infecção da cor-


rente sanguínea relacionada ao uso de cateter vascular periférico o técnico de en-
fermagem deve saber que
a) a troca do curativo com membrana semipermeável deve ser diária e realizada
com solução degermante.
b) o cateter periférico, instalado em situação de emergência com comprometimen-
to da técnica asséptica, deve ser mantido por 72-96 horas.
c) a antissepsia da pele, antes da punção, é realizada com água e gluconato de
clorexidina degermante e, após, secagem com algodão.
d) cateteres com menor calibre causam menos flebite mecânica e menos obstrução
do fluxo sanguíneo dentro da veia.

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e) o cateter com agulha de aço está indicado na administração de medicamentos

irritantes e vesicantes que possam causar necrose tecidual, se ocorrer extravasa-

mento.

Questão 24    (FGV/CÂMARA MUNICIPAL DO RECIFE-PE/2014/ADAPTADA) De

acordo com as recomendações da ANVISA para prevenção de infecção da corrente

sanguínea, os equipos de infusão contínua devem ser trocados:

a) não devem ser trocados em intervalos inferiores há 96 horas;

b) semanalmente;

c) a cada 15 dias;

d) a cada 24-36h;

e) diariamente.

Questão 25    (FCC/TRT 3ª REGIÃO/2015) Na prática do cuidado, o enfermeiro de-

senvolve ações para prevenção de infecção primária de corrente sanguínea. Uma

dessas ações diz respeito a:

a) utilizar o mesmo conjunto de agulha e seringa até cinco vezes para acessar o

frasco multidose somente quando para o mesmo paciente.

b) proceder a troca do equipo para infusão da nutrição parenteral a cada 48 horas.

c) aguardar a secagem espontânea do álcool ou gluconato de clorexidina utilizado

no preparo da pele antes da inserção do cateter venoso periférico.

d) administrar profilaxia antimicrobiana antes de puncionar com cateter periférico

o paciente com histórico de múltiplas infecções de corrente sanguínea.

e) utilizar luvas estéreis para a inserção do cateter venoso periférico.

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Questão 26    (FGV/TJ-PI/2015/ADAPTADA) Como uma das formas de evitar in-

fecção de corrente sanguínea, a equipe de enfermagem deve trocar o equipo de

nutrição parenteral a cada:

a) 12 horas;

b) bolsa;

c) 36 horas;

d) 48 horas;

e) 72 horas.

Questão 27    (IBFC/EBSERH/2016) Para a prevenção da infecção da corrente san-

guínea associada ao acesso venoso, são recomendados “pacotes de medidas” que,

quando implantados em conjunto, resultam em melhorias da assistência mais subs-

tanciais. Leia as frases abaixo, e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a

alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. São componen-

tes do pacote do cateter venoso central (CVC):

 (  ) Higiene das Mãos.

 (  ) Antissepsia com Polivinilpirrolidona Iodo (PVP-I).

 (  ) Precauções máximas de Barreira na passagem do cateter.

 (  ) Escolha do sítio de inserção adequado, com obrigatoriedade para a veia caró-

tida nos casos de cateteres não tunelizados.

 (  ) Reavaliação diária da necessidade de manutenção do cateter, com pronta re-

moção daqueles desnecessários.

a) V, V, V, V,V

b) F,F,V,F,V

c) V,V, V, F, F

d) V,F,V,F,V

e) V,V,F,V,V

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Questão 28    (NCE-UFRJ/UFRJ/2013) São estratégias para prevenção de infecção

relacionada aos dispositivos intravenosos, EXCETO:

a) Em adultos, as veias de escolha para canulação periférica são as das superfícies

dorsal e ventral dos membros superiores.

b) A higienização das mãos deverá ser realizada antes e após a inserção, remoção,

manipulação ou troca de curativo.

c) No preparo da pele para punção está indicada a antissepsia com solução alcoólica.

d) Troca rotineira de cateter periférico de poliuretano, tanto em pacientes adultos

como em crianças, a cada 96 horas.

e) É recomendado o uso de luvas não estéreis para a inserção e manipulação do

cateter venoso periférico.

Questão 29    (CESGRANRIO UNIRIO/2016) A recomendação da Agência Nacional

de Vigilância Sanitária (ANVISA) para troca do cateter de poliuretano periférico no

adulto, sem limitação de acesso periférico, é de

a) 12 horas

b) 36 horas

c) 48 horas

d) 60 horas

e) 96 horas

Questão 30    (FGV/2014/ADAPTADA) A Agência Nacional de Vigilância Sanitária,

visando prevenir a infecção da corrente sanguínea, recomenda que

a) o cateter de Swan-Ganz seja mantido, a princípio, por até 7 dias.

b) o sítio de inserção do cateter semi-implantável continue coberto após a cicatri-

zação do óstio.

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c) os cateteres arteriais periféricos sejam trocados, no máximo, a cada 15 dias.

d) o equipo utilizado na infusão contínua não devem ser trocados em intervalos

inferiores a 96 horas

e) as dânulas do sistema endovenoso sejam trocadas diariamente.

Questão 31    (CEPERJ/2014) Para o Ministério da Saúde, os agentes etiológicos

responsáveis por 30% a 50% das infecções da corrente sanguínea são os:

a) estreptococos

b) estafilococos

c) fungos

d) enterococos

e) coliformes

Questão 32    (FCC/TRT 11ª REGIÃO/2017) Dentre as práticas de prevenção de in-

fecção primária de corrente sanguínea causada pela inserção e/ou manuseio de ca-

teter venoso periférico, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária recomenda que

a) durante a inserção e o manuseio do cateter, como rotina, devem ser utilizadas

luvas estéreis.

b) se deve usar, preferencialmente, a preparação alcoólica para as mãos, quando

estiverem visivelmente sujas, em substituição à lavagem das mãos.

c) as veias de membros inferiores em adultos devem ser utilizadas rotineiramente,

devido ao menor risco de embolias e tromboflebites.

d) a cobertura do sítio do local da punção deve ser trocada imediatamente, se

houver suspeita de contaminação, e sempre quando úmida, solta, suja ou com a

integridade comprometida.

e) deve ser realizada rotineiramente a irrigação contínua do cateter com solução

antimicrobiana.

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Questão 33    (AOCP/EBSERH/2015) Em relação às Infecções da Corrente Sanguí-


nea, vários estudos demonstram que a aplicação conjunta de medidas preventivas
por meio de pacote de medidas – bundles – reduziu as Infecções Primárias da
Corrente Sanguínea de modo consistente e duradouro. O pacote de medidas com-
preende:
a) avaliação diária documentada; desinfecção prévia de conectores; identificação
da data de troca do sistema de infusão; troca correta de curativo; higiene das mãos
antes e após o manuseio do acesso vascular.
b) higiene das mãos; precauções de barreira máxima; preparo da pele com gluco-
nato de clorexidina; seleção do sítio de inserção de CVC; revisão diária da necessi-
dade de permanência do CVC.
c) higiene das mãos; uso de gorro, máscara, avental estéril de manga longa, luvas
estéreis e campo estéril ampliado; óculos de proteção.
d) higiene das mãos; remoção dos pelos, quando necessária, com tesouras; de-
germação previamente à antissepsia da pele; estabilização do cateter; troca de
curativo a cada 48h.
e) higiene das mãos; precauções de barreira máxima; degermação da pele; sele-
ção do sítio de inserção de CVC; troca de curativo com gaze a cada 48h.

Questão 34    (PR4/UFRJ/2015) A colocação de dispositivos intravenosos periféricos


constitui um dos procedimentos invasivos mais comuns que a equipe de enferma-
gem realiza no ambiente hospitalar. Existem riscos para os pacientes relacionados
a este procedimento como a infecção do sítio de inserção do cateter ou a infecção
primária da corrente sanguínea. Em relação à infecção do sítio da inserção dos dis-
positivos, os sinais fogísticos que se apresentam são os de:

a) rubor, calor, edema e purulência local.

b) rubor, calor, edema e dor.

c) edema, infiltração, calor e purulência local.

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d) edema, rubor, hematoma e dor.

e) edema, rubor, prurido e dor.

Questão 35    (CESPE/INCA/2010) Julgue o item seguinte, relativos à infecção uri-

nária nosocomial.

A infecção do trato urinário relacionada à sondagem vesical de demora é uma das

mais comuns no ambiente hospitalar.

Questão 36    (CESPE/INCA/2010) Julgue o item seguinte, relativos à infecção uri-

nária nosocomial.

A ocorrência de infecções do trato urinário relacionadas à sondagem vesical de

demora em ambiente hospitalar não apresenta relação com o aumento da morta-

lidade e morbidade.

Questão 37    (CESPE/2013) No que tange à assistência de enfermagem a pacien-

tes com disfunções endócrinas, renais e reprodutoras, julgue os itens a seguir.

Os pacientes com infecção do trato urinário decorrente do uso de cateteres uriná-

rios têm risco aumentado de sepse por microrganismos gram-positivos, razão pela

qual os cateteres devem ser irrigados a cada quatro horas.

Questão 38    (CESPE/2009) O idoso apresenta peculiaridades que tornam difícil a

avaliação inicial no pronto-socorro. Destaca-se o rebaixamento do nível de cons-

ciência que, com frequência, é sinal preponderante no paciente, independentemen-

te da doença base, sendo um marcador importante e potencialmente grave. Com

relação a esse assunto, julgue o item seguinte.

As alterações hormonais, as incontinências urinárias, as medicações e má higiene

perianal são causas de bacteriúria assintomática e infecção do trato urinário (ITU)

em idosos.

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GABARITO
1. e 25. c

2. b 26. b

3. d 27. d

4. d 28. d

5. c 29. e

6. a 30. d

7. c 31. b

8. C 32. d

9. d 33. c

10. e 34. b

11. b 35. C

12. a 36. E

13. d 37. E

14. c 38. C

15. c

16. d

17. a

18. a

19. b

20. b

21. c

22. c

23. d

24. a

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REFERÊNCIAS
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de prevenção de in-

fecção relacionada à assistência à saúde. Brasília, DF: Anvisa, 2017.

BRASIL. Anvisa. Intervenções e controle de resistência microbiana. Disponí-

vel em: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_con-

trole/opas_web/modulo5/pre_corrente6.htm, acessado em 23 de outubro de 2017.

Cartazes ANVISA 2017. Cartaz 3 – Principais medidas de prevenção de infecção

do trato urinário associada a cateter vesical de demora (ITU-AC) e principais me-

didas de prevenção de infecção da corrente sanguínea associada a cateter venoso

central. Disponível em: https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.

php/publicacoes/category/cartazes

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