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CONTROLE DE

INFECÇÃO HOSPITALAR
Controle de Infecção – Parte III

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
FERNANDA BARBOZA

Graduada em Enfermagem pela Universidade Fe-


deral da Bahia e pós-graduada em Saúde Públi-
ca e Vigilância Sanitária. Atualmente é servidora
do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de
Analista Judiciário – Especialidade Enfermagem.
É professora e coach em concursos. Trabalhou
8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. Foi
nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no
Ministério da Justiça; 2º lugar no Hemocentro –
DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário da prefeitura
de Salvador; 2º lugar no Superior Tribunal Militar
(nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada
duas vezes como enfermeira do estado da Bahia
e na SES-DF. Na área administrativa, foi nome-
ada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º
lugar), dentre outras aprovações.

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CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
Controle de Infecção – Parte III
Prof.ª Fernanda Barboza

Principais IRAS – Parte 3..............................................................................5


1. Introdução..............................................................................................5
2. Medidas de Prevenção de Infecção Cirúrgica (Infecção de Sítio Cirúrgico
– ISC)........................................................................................................5
2.1. Epidemiologia.......................................................................................5
2.2. Conceito de Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC) para Cirurgias em Pacientes
Internados e Ambulatoriais...........................................................................7
2.3. Classificação e Critérios Definidores de Infecção Cirúrgica...........................8
2.4. Recomendações Básicas para todos os Serviços de Saúde........................ 17
2.5. Abordagens Especiais.......................................................................... 22
2.6. Abordagens NÃO Recomendadas........................................................... 23
2.7. Medidas de Controle Pré-operatória....................................................... 23
2.8. Medidas de Controle Intraoperatória...................................................... 29
3. Circulação de Pessoal............................................................................. 29
3.1. Medidas de Controle Pós-operatória....................................................... 33
3.2. Cuidados com Ambiente e Estrutura...................................................... 38
4. Infecções Respiratórias: Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica – PAV... 40
4.1. Conceito............................................................................................ 40
4.2. Epidemiologia..................................................................................... 41
4.3. Patogênese........................................................................................ 42
4.4. Fatores de Risco para Pneumonia Associada à Assistência à Saúde............. 43
4.5. Medidas de Prevenção de Pneumonia Associada à Assistência à Saúde....... 44
Resumo.................................................................................................... 63
Questões Comentadas em Aula................................................................... 79
Gabarito................................................................................................... 92
Referências Bibliográficas........................................................................... 93

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PRINCIPAIS IRAS – PARTE 3

1. Introdução
Olá, querido(a) aluno(a)! Estamos de volta estudando as Infecções Hospitala-

res com foco total na sua preparação. Nesta aula, iremos abordar as medidas de

prevenção e controle das infecções de sítio cirúrgico (ISC) e Pneumonia

associada à ventilação (PAV).

Para discorrer sobre esse conteúdo utilizaremos o Manual da ANVISA “Medidas

de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde”, de 2017.

Também utilizarei os novos manuais de Segurança do paciente com relação

às IRAS e aos cartazes resumos de estratégias de prevenção de IRAS publicados

em 2017.

Lembre-se de que hoje estamos finalizando o bloco de aulas das princi-

pais Infecções relacionadas à assistência à saúde - IRAS que são:

2. Medidas de Prevenção de Infecção Cirúrgica (Infecção


de Sítio Cirúrgico – ISC)
2.1. Epidemiologia

Segundo a ANVISA, o crescente número de intervenções cirúrgicas na assistên-

cia à saúde reflete o aumento das doenças cardiovasculares, neoplasias e traumas,

decorrentes da elevação da expectativa de vida e da violência. Proporcionalmente

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também aumenta o número de complicações destes procedimentos cirúrgicos, que

variam entre 3% e 16%, e os óbitos que podem alcançar entre 5% e 10%, em

países em desenvolvimento, permanecendo como uma inquietação para a saúde

pública.
Segundo a mesma fonte, as infecções do sítio cirúrgico (ISC) são as complica-
ções mais comuns decorrentes do ato cirúrgico, que ocorrem no pós-operatório em
cerca de 3 a 20% dos procedimentos realizados, tendo um impacto significativo na
morbidade e mortalidade do paciente.

Questão 1    (COMPERVE/UERN/2015) De acordo com o Manual sobre Medidas de


Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (2013), o Staphylococcus aureus é um dos principais agentes
causadores de infecção de sítio cirúrgico, com taxas que variam de 20 a 30%, sen-
do que, em aproximadamente metade dos casos, a fonte é a microbiota endógena.
Essa microbiota
a) faz parte da microbiota do meio ambiente.
b) é adquirida a partir de pacientes ou profissionais da saúde.
c) faz parte da própria microbiota do paciente.
d) é adquirida por contaminação de instrumentos ou procedimentos.

Letra c.
Essa questão abordou a literalidade do Manual da ANVISA 2013, mas são informa-
ções que se mantêm no manual de 2017. O Staphylococcus aureus (S. aureus) é
um dos principais agentes causadores de infecção de sítio cirúrgico (ISC) sendo a
maior parte fonte da microbiota endógena.

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2.2. Conceito de Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC) para


Cirurgias em Pacientes Internados e Ambulatoriais

As infecções de sítio cirúrgico são as infecções relacionadas aos procedimentos


cirúrgicos, sendo classificadas conforme a profundidade em:

Na imagem a seguir você pode fazer a correlação na classificação das infecções

de sítio cirúrgico e a profundidade dos tecidos atingidos.

Fonte: ANVISA 2017

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2.3. Classificação e Critérios Definidores de Infecção Cirúrgica

Vamos conhecer rapidamente os critérios de definição das ICS pelo manual de

2017 “Critérios Diagnósticos de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde”?

ISC Superficial (pele e subcutâneo):

Critérios:
Ocorre nos primeiros 30 dias após o procedimento cirúrgico (sendo o 1ºdia a
data do procedimento), envolve apenas pele e tecido subcutâneo e apresenta pelo
menos UM dos seguintes critérios:

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Tipos de infecções superficiais:

 Obs.: No caso de cirurgia oftalmológica, a conjuntivite será definida como infecção

incisional superficial.

 Não reportar inflamação mínima e drenagem de secreção limitada aos pontos

de sutura.

Questão 2    (AOCP/EBSERH/2015) Paciente de 40 anos foi submetido à cirurgia

para correção de uma hérnia inguinal e apresentou deiscência da incisão cirúrgica

com exsudato purulento no 24º dia após a alta hospitalar, não sendo constatada a

presença de abcesso ao ultrassom abdominal. Com base nos critérios para a classi-

ficação de infecções, contidos na Portaria GM/MS n. 2616 de 12 de maio de 1998,

e os Critérios Nacionais de Infecções relacionadas à assistência à saúde, referentes

ao sítio cirúrgico (ANVISA, 2009), é correto afirmar que o caso trata-se de

a) infecção comunitária.

b) dermatite purulenta.

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c) infecção hospitalar incisional superficial.


d) infecção hospitalar incisional de órgão/cavidade.
e) infecção hospitalar incisional profunda.

Letra c.
Trata-se de uma infecção superficial por envolver apenas pele e subcutâneo e está
dentro do prazo que é de menos de 30 dias.

ISC Profunda (fáscia e/ou músculos):

Critérios: ocorre nos primeiros 30 dias após a cirurgia (sendo o 1º dia a data do

procedimento) ou até 90 dias, se houver colocação de implantes, envolve tecidos

moles profundos à incisão (ex.: fáscia e/ou músculos) e apresenta pelo menos UM

dos seguintes critérios:

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Tipos:

• Incisional profunda primária: identificada na incisão primária em paciente

com mais de 1 incisão.

• Incisional profunda secundária: identificada na incisão secundária em pacien-

te com mais de 1 incisão.

ISC: Cavidade

Ocorre nos primeiros 30 dias após a cirurgia ou até 90 dias, se houver coloca-

ção de implantes, envolve qualquer órgão ou cavidade que tenha sido aberta ou

manipulada durante a cirurgia e apresenta pelo menos UM dos seguintes critérios:

• Cultura positiva de secreção ou tecido do órgão/cavidade obtido asseptica-

mente;

• Presença de abscesso ou outra evidência que a infecção envolve os planos

profundos da ferida identificada em reoperação, exame clínico, anatomopato-

lógico ou de imagem;

• Diagnóstico de infecção de órgão/cavidade pelo médico assistente.

 Obs.: Osteomielites do esterno após cirurgia cardíaca ou endoftalmites são consi-

deradas infecções de órgão/cavidade.

 Em pacientes submetidos a cirurgias endoscópicas com penetração de cavi-

dade, serão utilizados os mesmos critérios de ISC do tipo órgão-cavidade.

 Toda infecção do trato urinário após cirurgia urológica será considerada

ISC-OC.

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 NÃO considerar que a eliminação de secreção purulenta através de drenos

seja necessariamente sinal de ISC-OC. Sinais clínicos (febre, hiperemia, dor,

calor, calafrios) ou laboratoriais (leucocitose, aumento de PCR quantitativa

ou VHS) são inespecíficos, mas indicam infecção.

Não serão considerados os resultados de culturas positivas quando coletadas atra-

vés de swabs (hastes com ponta de algodão).

Questão 3    (IBFC/EBSERH/2016) Considerando a classificação e critérios defini-

dores de infecção cirúrgica (IC), Osteomielite do esterno, após cirurgia cardíaca ou

endoftalmite são consideradas infecções de:

a) Órgão/Cavidade

b) Incisional Profunda

c) Incisional Superficial

d) Inespecífica

e) Prótese

Letra a.

A questão abordou a literalidade da observação da ANVISA. Osteomielite do es-

terno após cirurgia cardíaca ou endoftalmite são consideradas infecções de órgão/

cavidade.

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• Caso a infecção envolva mais de um plano anatômico, reporte apenas o sítio

de maior profundidade.

• No caso de identificação de Micobactéria de Crescimento Rápido (MCR) con-

siderar até 24 meses após realização do procedimento cirúrgico como critério

para diagnóstico de ISC. A notificação de MCR é obrigatória e deve ser reali-

zada no Formulário Infecção Relacionada à Assistência à Saúde por Micobac-

téria de Crescimento Rápido.

Esses critérios foram modificados com relação ao Manual de 2013 e por isso podem

ser foco de questões, pois onde tem atualização, tem questão.

Além disso, no manual novo (2017) a ANVISA ampliou as ISC por tipos especí-

ficos como as:

• Infecções do sítio cirúrgico para cirurgias Endovasculares;

• Infecção Cardiovascular;

• Endocardite relacionada a marcapasso (MP);

• Infecção de sítio cirúrgico após implante mamário;

• Infecção em neurocirurgia;

• Infecções ortopédicas; e

• Infecções do trato reprodutivo.

Não vou detalhar os aspectos diagnósticos desses tipos de ISC. Acredito que o

foco da nossa prova será as medidas para evitar as infecções.

Veja as questões a seguir:

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Questão 4    (VUNESP/UNESP/2013) Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sa-

nitária, são critérios definidores de infecção em sítio cirúrgico (ISC):

a) incisional superficial – quando a infecção ocorre dentro de 30 dias após o proce-

dimento cirúrgico e envolve drenagem purulenta da incisão superficial.

b) incisional superficial – quando a infecção ocorre dentro de 30 dias após o pro-

cedimento cirúrgico e envolve drenagem purulenta de um dreno que é colocado

profundamente.

c) incisional profunda – quando ocorre dentro de 60 dias após o procedimento ci-

rúrgico, se não houver implante e deiscência espontânea.

d) incisional profunda – quando a infecção ocorre dentro de 30 dias após o proce-

dimento cirúrgico se houver implante e presença de abscesso.

e) órgão/cavidade – quando a infecção ocorre dentro de 6 meses após a colocação

de implante e envolve tecidos moles profundos.

Letra a.

Conceitos importantes:

Vamos conhecer alguns conceitos do manual da ANVISA que aparecem nas

provas com relação à essa temática?

• Cirurgia em paciente internado: paciente submetido a um procedimento

dentro do centro cirúrgico, que consista em pelo menos uma incisão em regime

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de internação superior a 24 horas, excluindo-se procedimentos de desbrida-

mento cirúrgico, drenagem, episiotomia e biópsias que não envolvam vísce-

ras ou cavidades.

• Cirurgia ambulatorial: paciente submetido a um procedimento cirúrgico em

regime ambulatorial (hospital-dia) ou com permanência no serviço de saúde

inferior a 24 horas que consista em, pelo menos, uma incisão, excluindo-se

procedimentos de desbridamento cirúrgico, drenagem e biópsias que não en-

volvam vísceras ou cavidades.

• Cirurgia endovascular: paciente submetido a procedimento terapêutico re-

alizado por acesso percutâneo, por via endovascular, com inserção de próte-

se, com exceção de stents.

• Cirurgia endoscópica com penetração de cavidade: paciente submetido

a um procedimento terapêutico, por via endoscópica, com manipulação de

cavidade ou víscera através da mucosa. Estão incluídas aqui cirurgias trans-

vaginais e cirurgias transnasais.

• Implantes: a Resolução de Diretoria Colegiada/Anvisa no 185, de 22 de

outubro de 20013, incluiu os implantes e próteses na família dos produtos

médicos e definiu os implantáveis como sendo:

Qualquer produto médico projetado para ser totalmente introduzido no corpo humano
ou para substituir uma superfície epitelial ou ocular, por meio da intervenção cirúrgi-
ca, e destinado a permanecer no local após a intervenção. Também é considerado um
produto médico implantável, qualquer produto médico destinado a ser parcialmente
introduzido no corpo humano através de intervenção cirúrgica e permanecer após esta
intervenção por longo prazo.

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Questão 5    (IBFC/EBSERH/2016) A Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC) é uma das prin-

cipais infecções relacionadas à assistência à saúde no Brasil, ocupando a 3ª posição

entre todas as infecções em serviços de saúde e compreendendo 14% a 16% da-

quelas encontradas em pacientes hospitalizados.

A Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC) é uma das principais infecções relacionadas à

assistência à saúde no Brasil. Baseando-se na definição de paciente cirúrgico pas-

sível de vigilância epidemiológica de rotina, quando o paciente é submetido a um

procedimento terapêutico realizado por acesso percutâneo, via endovascular, com

inserção de prótese, exceto stents, denomina-se:

a) Cirurgia Endovascular

b) Cirurgia Hospitalar em serviço de saúde

c) Cirurgia Ambulatorial em serviço de saúde

d) Cirurgia Endoscópica com penetração de cavidade

e) Cirurgia Invasiva com uso de implantes e próteses

Letra a.

3. Cirurgia endovascular: paciente submetido a procedimento terapêutico reali-

zado por acesso percutâneo, por via endovascular, com inserção de prótese, com

exceção de stents.

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2.4. Recomendações Básicas para todos os Serviços de Saúde

Dentro dessas recomendações estaremos discutindo os seguintes aspectos:

Além disso, observaremos as abordagens especiais, que incluem:

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Vamos detalhar esses tópicos citado anteriormente.

• Antibioticoprofilaxia:

Não são todas as cirurgias que necessitam de antibióticos. A indicação de uso

deve ser apropriada. Além disso, a escolha do tipo de antibiótico deve ser adequada

no sentido de escolher a droga de acordo com a penetração no sítio operado.

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A informação mais importante nesse tópico é o tempo em que o antibiótico deve

ser administrado que é 60 minutos antes da incisão cirúrgica. Com exceção da

Vancomicina e Ciprofloxacino que deve iniciar infusão 1 a 2 horas antes da

incisão.

Se for cirurgia ortopédica e fazer uso de torniquetes a dose total de anti-

biótico deve ser administrada antes de insuflar o torniquete.

Segue alguns detalhes importantes:

• Descontinuar em 24 horas;

• Ajustar a dose para pacientes obesos;

• Repetir as doses em cirurgias prolongadas;

• Combinar administração via intravenosa (IV) e via oral (VO) de antimicrobia-

no para cirurgia colorretal.

Nesse tópico tenha cuidado de memorizar o tempo adequado para infusão da

maioria dos antibióticos: 60 minutos. Isso cai em provas!

Questão 6    (IBFC/EBSERH/2016) Um dos indicadores de processo para a preven-

ção de infecção do sítio cirúrgico (pré e intra-operatório) é a:

a) Duração da antibioticoprofilaxia ≤ 72 horas

b) Realização da antibioticoprofilaxia até 6 horas antes da incisão cirúrgica

c) Duração da antibioticoprofilaxia ≤ 48 horas

d) Realização da antibioticoprofilaxia até 24 horas antes da incisão cirúrgica

e) Realização da antibioticoprofilaxia até 1 hora antes da incisão cirúrgica

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Letra e.

Onde tem número, tem questão . 😊

Questão 7    (PR4/UFRJ/2016) Segundo a ANVISA, as infecções de sítio cirúrgico

são responsáveis por 14 a 16% de todas as infecções hospitalares e representam

um problema de saúde pública, que aumenta, de forma substancial, a morbimor-

talidade e os gastos hospitalares. É considerado indicador de processo para a pre-

venção de infecção do sítio cirúrgico a(o):

a) antibiótico profilaxia até 1 hora antes da incisão cirúrgica.

b) circulante exclusivo para cada sala de cirurgia em atividade.

c) taxa de incidência de infecção de sítio cirúrgico.

d) disponibilidade de produto antisséptico para degermação das mãos.

e) mecanismo autônomo de manutenção de portas fechadas.1

• Tricotomia:

A remoção dos pelos depende da quantidade, do local da incisão, do tipo de

procedimento e da conduta do cirurgião.

Quando indicada deve ser feita dentro do centro cirúrgico o mais próximo pos-

sível ao ato cirúrgico e não deve ser feita a remoção de pelos com lâminas,

mas com máquinas próprias de cortar.

Resumo tricotomia:

• Realizar somente quando necessário.

• Dentro do centro cirúrgico.

• Não utilizar lâminas.


1
Letra a.

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• Controle de glicemia no pré-operatório e no pós-operatório imediato:


− Objetivo: níveis glicêmicos <180 mg/dl.
• Manutenção da normotermia em todo perioperatório:
− Objetivo: ≥ 35,5ºC.
• Otimizar a oxigenação tecidual no peri e pós-operatório;
• Utilizar preparações que contenham álcool no preparo da pele:
− Altamente bactericida, ação rápida e persistente (preparações alcoólicas
com clorexidina ou iodo).
• Utilizar a Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica (LVSC) da OMS
para reduzir a ocorrência de danos ao paciente:
Estudamos de forma aprofundada essa lista de verificação na aula de Segurança
do Paciente.
• Realizar vigilância por busca ativa das ISC:
− Observar as tendências mostradas nos dados e realizar correções de pro-
cesso, caso necessário;
− Divulgar resultados da vigilância para equipes cirúrgicas e direção, visando à
melhoria da qualidade (sempre respeitando a privacidade dos profissionais).
• Educar pacientes e familiares sobre medidas de prevenção de ISC.

Questão 8    (CESGRANRIO UNIRIO 2016) É um fator de risco para a infecção do


sítio cirúrgico:
a) hipotermia não intencional.
b) cirurgia por via endoscópica.
c) ser adolescente.
d) internação do paciente no dia da cirurgia.
e) paciente sem nunca ter sido operado antes.

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Letra a.

Uma das complicações da hipotermia no período perioperatório, é o aumento do

índice de infecção da ferida cirúrgica,os motivos podem ser a vasoconstrição, di-

minui a produção de colágeno (retarda a cicatrização) e o comprometimento da

imunidade.

Questão 9    (CESPE/TRT-10/2013) Com relação à assistência de enfermagem ao

paciente cirúrgico, julgue o item subsecutivo.

A ocorrência de hipotermia no paciente em transoperatório deve ser prevenida para

evitar complicações severas, como arritmias cardíacas, incidência de infecção do

sítio cirúrgico, sangramentos e a ampliação da permanência do paciente na sala de

recuperação pós-anestésica.2

2.5. Abordagens Especiais

As abordagens especiais são estratégias extras para redução das ISC.

Dentre as medidas estão:

• Investigação de portadores nasais de Staphylococcus aureus no pré-operató-

rio de procedimentos de alto risco: cirurgia cardíaca, ortopédica (implantes).

• Descolonização dos portadores nasais que serão submetidos a procedimentos

de risco:

− Mupirocina intranasal e banho de clorexidina por 5 dias (2x/d).

2
Certo.

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• Atualização constante dos processos no Centro Cirúrgico (CC) e Centro de

Material e Esterilização (CME).

• Atualização constante das práticas pós-anestésicas.

• Cuidados rigorosos com ferida cirúrgica.

• Cuidados com drenos.

− Os cuidados com o dreno incluem o curativo, e cuidados para evitar a des-

conexão. Quando ocorre desconexão do dreno a chance de ISC aumenta.

• Atualização constante da técnica de higiene das mãos.

2.6. Abordagens NÃO Recomendadas

Vamos entender o que não deve ser feito?

• Utilizar vancomicina como droga profilática rotineiramente;

• Postergar a cirurgia para prover nutrição parenteral;

• Utilizar suturas impregnadas com antissépticos de rotina;

• Utilizar curativos impregnados com antissépticos de rotina.

Iremos agora abordar as medidas de controle separadas por momentos do pré,

trans e pós-operatório.

2.7. Medidas de Controle Pré-operatória

O tópico do banho com uso de antisséptico no pré-operatório é muito

cobrado nas provas. A recomendação da ANVISA é:

Orientar previamente o paciente nas cirurgias eletivas quanto aos cuidados pré-

-operatórios e banho. Tomar banho com água e sabão antes da realização do pro-

cedimento cirúrgico, noite anterior ou manhã da cirurgia.

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Ainda não foi demonstrada uma clara associação entre banho pré-operatório

com produto antisséptico e redução do risco de ISC. Assim, não há consenso na

indicação de banho com agente antisséptico para todos os procedimentos

cirúrgicos. O banho com antisséptico está reservado a situações especiais

como antes da realização de cirurgias de grande porte, cirurgias com im-

plantes ou em situações específicas como surtos.

Questão 10    (CESPE/INCA/2010) O adequado controle de infecção no centro ci-

rúrgico requer a participação de todos os que atuam no setor. Com relação a esse

assunto, julgue o item a seguir.

O banho com agente antisséptico na noite anterior à cirurgia não diminui o índice

de infecção do sítio cirúrgico, porque o profissional de saúde se contamina no trans-

porte ao centro cirúrgico.

Errado.

Há controvérsias com relação ao banho com antissépticos, mas possui indicações

precisas como cirurgias de grande porte.

Recomendação de banho por procedimento cirúrgico (ANVISA)

Cirurgia Sabonete neutro Antisséptico Horário


Grande porte Banho corpo total 2 horas antes
Clorexidina 2%
Implantes do procedimento

Cirurgia eletiva, Banho corpo total antes de


Sabonete neutro
pequeno e médio porte encaminhar ao Centro cirúrgico

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Banho depende da equipe


Cirurgia de emergência Sabonete neutro
assistente

Cuidados durante o banho:

Preparo pré-operatório ou antissepsia cirúrgica das mãos:

Objetivos: Eliminar a microbiota transitória e reduzir a microbiota residente

da pele das mãos e dos antebraços dos profissionais que participam das ci-

rurgias e proporcionar efeito residual na pele dos profissionais.

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Objetivos da degermação das mãos:

Procedimento:

O procedimento pode ser feito com o uso de esponjas para a realização da fric-

ção da pele com antisséptico degermante (Clorexidina 2% ou Polivinilpirrolidona-

-iodo - PVPI) ou por meio do uso de produto à base de álcool (PBA).

Duração do procedimento:

• Com antisséptico degermante: deve ser de 3 a 5 minutos para o primeiro

procedimento do dia e de 2 a 3 minutos para as cirurgias subsequentes, se

realizadas dentro de 1 hora após a primeira fricção.

Antissepsia cirúrgica das mãos e antebraços com antisséptico deger-

mante:
• Abrir a torneira, molhar as mãos, antebraços e cotovelos;
• Recolher, com as mãos em concha, o antisséptico e espalhar nas mãos, ante-
braço e cotovelo. No caso de esponja impregnada com antisséptico, pressione
a parte da esponja contra a pele e espalhe por todas as partes;
• Limpar sob as unhas com as cerdas da escova ou com limpador de unhas, sob
a água corrente;
• Friccionar as mãos, observando espaços interdigitais e antebraço por no mí-
nimo 3 a 5 minutos, mantendo as mãos acima dos cotovelos;

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• Enxaguar as mãos em água corrente, no sentido das mãos para cotovelos,


retirando todo resíduo do produto. Fechar a torneira com o cotovelo, joelho
ou pés, se a torneira não possuir foto sensor.

Antissepsia cirúrgica das mãos com produto à base de álcool: lave as

mãos com sabonete líquido e água ao chegar ao centro cirúrgico, após ter vestido

a roupa privativa e colocado o gorro e a máscara.

Use para preparo cirúrgico das mãos um produto à base de álcool (PBA), se-

guindo cuidadosamente as técnicas - Técnica para Antissepsia Cirúrgica das Mãos

com Produto Alcoólico - OMS, antes de cada procedimento cirúrgico.

Caso tenha qualquer resíduo de pó/talco ou fluidos corporais ao remover as lu-

vas após a cirurgia, lave as mãos com sabonete líquido e água.

Recomendações:

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Tempo de internação pré-operatória:

Internação no dia da cirurgia ou anterior (exceção: preparo de cólon/desnutri-

ção).

Medidas para redução das ISC:

• Cirurgia eletiva com tempo de internação pré-operatória ≤ 24h;

• Tricotomia com intervalo ≤ 2h;

• Tricotomia com aparador ou tesoura;

• Antibioticoprofilaxia realizada até 1 hora antes da incisão;

• Antissepsia do campo operatório;

• Para cirurgia cardíaca recomenda-se a aplicação de um indicador de controle

glicêmico no POI.

Fatores de risco de ISC e medidas de prevenção:

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Questão 11    (CESPE/INCA/2010) Julgue o próximo item, referente à infecção de


sítio cirúrgico.
Constituem fatores de risco para infecções em sítio cirúrgico tabagismo, diabetes
melito, gravidade do estado clínico do paciente e sexo masculino.

Errado.
Ser do sexo masculino não é fator de risco.

2.8. Medidas de Controle Intraoperatória

Dentre as medidas intraoperatórias, vamos destacar:

3. Circulação de Pessoal
Quanto menor a circulação de pessoas nas salas de cirurgias menor as infec-

ções. Segundo a ANVISA, a circulação na sala operatória consiste em atividade

desenvolvida exclusivamente pela equipe de enfermagem: enfermeiros, técnicos

ou auxiliares de enfermagem.

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Os seguintes cuidados devem ser observados:

Controle metabólico:

Para as cirurgias em geral, tópicos relevantes em relação ao controle metabólico

perioperatório são: controle glicêmico, controle da temperatura corpórea e

suplementação da oxigenação tecidual, bem como a manutenção adequa-

da do volume intravascular.

Cuidados perioperatórios:

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Temperatura: a recomendação é manter a temperatura corpórea acima de 35,5

º C no período perioperatório.

Após estudos, evidenciou-se que a suplementação de oxigênio tecidual é um

fator relevante na prevenção de ISC.

Glicemia: no período perioperatório, a glicemia deve ser mantida abaixo de

180mg/dl até 24h após o final da anestesia.

Preparo da pele do paciente:

• Realizar degermação do membro ou local próximo da incisão cirúrgica antes

de aplicar solução antisséptica;

• Realizar a antissepsia no campo operatório no sentido centrífugo circular

(do centro para a periferia) e ampla o suficiente para abranger possíveis

extensões da incisão, novas incisões ou locais de inserções de drenos, com

solução alcoólica de PVPI ou clorexidina.

Drenos:

A inserção dos drenos geralmente deve ocorrer no momento da cirur-

gia, preferencialmente em uma incisão separada, diferente da incisão cirúrgica;

a recomendação é fazer uso de sistemas de drenagens fechados, e a remover o

mais breve possível.

Cuidados dreno:

Paramentação:

A paramentação cirúrgica é recomendada para prevenção das infecções do sítio

cirúrgico, consiste em:

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A paramentação cirúrgica tem 2 finalidades:

• barreira microbiológica contra a penetração de microrganismos no sitio cirúr-

gico do paciente;

• proteger a equipe cirúrgica do contato com sangue e fluidos dos pacientes.

Finalidades da paramentação:

A equipe de campo cirúrgico deve fazer uso de paramentação completa (avental

e luvas estéreis, touca, óculos, máscara).

 Obs.: A máscara cirúrgica deve cobrir totalmente a boca e nariz e deve ser uti-

lizada ao entrar na sala cirúrgica se o instrumental estiver exposto ou se

cirurgia estiver em andamento, a fim de impedir a contaminação da área

cirúrgica.

Ao se paramentar o profissional que participará do procedimento cirúrgico deve

remover os adornos (anéis, pulseiras, relógios etc.).

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Questão 12    (CESPE/INCA/2010) O adequado controle de infecção no centro ci-

rúrgico requer a participação de todos os que atuam no setor. Com relação a esse

assunto, julgue o item a seguir.

Gorros, máscaras, toucas e propés são utilizados com a finalidade de prevenir a

infecção do sítio cirúrgico.

Certo.

O uso de EPI reduz as infecções relacionadas as cirurgias.

3.1. Medidas de Controle Pós-operatória

Nas medidas pós-operatórias estão incluídos os seguintes cuidados:

Conceitos importantes:

Ferida: rompimento anormal da pele ou superfície do corpo. Normalmente

comprometem a pele, os tecidos moles e os músculos.

Curativo: é um meio terapêutico que consiste na limpeza e aplicação de uma

cobertura estéril em uma ferida, quando necessário, com o objetivo de proteger o

tecido recém-formado da invasão microbiana, aliviar a dor, oferecer conforto para

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o paciente, manter o ambiente úmido, promover a rápida cicatrização e prevenir a

contaminação ou infecção.

Segundo a ANVISA, para evitar ISC deve ser promovido o curativo ideal

que inclui os seguintes cuidados:

Princípios para o curativo ideal:

• Manter elevada umidade entre a ferida e o curativo;

• Remover o excesso de exsudação;

• Permitir a troca gasosa;

• Fornecer isolamento térmico;

• Ser impermeável a bactérias;

• Ser asséptico;

• Permitir a remoção sem traumas e dor.

Na avaliação da qualidade de um produto tópico eficaz para o tratamen-

to de feridas devemos levar em consideração as seguintes características:

• Facilidade na remoção;

• Conforto;

• Não exigir trocas frequentes;

• Manter o leito da ferida com umidade ideal e as áreas periféricas secas e pro-

tegidas;

• Facilidade de aplicação;

• Adaptabilidade (conformação às diversas partes do corpo).

Tipos de Curativos:

A escolha do curativo depende do tipo de ferida, estágio de cicatrização e proces-

so de cicatrização de cada paciente. Os aspectos da ferida com relação à presença

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de inflamação, infecção, umidade e condições das bordas da ferida devem ser ava-

liados.

Vamos relembrar os tipos de cobertura, sua ação e a indicação clínica de acordo

com o Manual da ANVISA:

Tipo de Cobertura Ação Indicação

Estimula a proliferação celular,


desbridamento químico, bac-
teriostático, bactericida, anti- 2% -em granulação acima de 2%
Papaína
-inflamatório, aumenta a força -desbridamento em tecidos necróticos.
tênsil da cicatriz e diminui a
formação de queloide.
Promove quimiotaxia e angio-
AGE - Ácidos Graxos
gêsese, mantém o meio úmido Em granulação, bordas e periferida.
Essenciais
e acelera a granulação.
Mantém o meio úmido e acelera
a cicatrização reduzem a ade-
Em granulação e hipergranulação,
rência ao leito da ferida, permi-
Gaze não aderente bordos e
tem o extravasamento do exsu-
periferida.
dato e minimizam o trauma
tecidual durante a remoção.
Hemostasia mantém o meio Feridas cavitárias, exsudativas,
Alginato de cálcio úmido, absorve o exsudato e tecido vinhoso e áreas de exposição
preenche cavidades. óssea.
Feridas com exsudação abun-
Mantém o meio úmido e facilita
dante com ou sem infecção, feridas
a cicatrização, é bactericida e
Alginato com prata cavitárias feridas sanguinolentas,
apresenta alta capacidade de
(queimaduras de 2º grau, úlcera
absorção, hemostático.
(lesão) por pressão e vasculares).
Feridas infectadas, fétidas e alta-
Mantém o meio úmido,
mente exsudativas.
Carvão ativado e prata absorve o exsudato e é bacte-
Não utilizar em áreas de exposição
ricida.
óssea.
Mantém o meio úmido e aque- Feridas limpas, pouco exsudativas
cido, estimula neoangiogênese e prevenção de úlcera (lesão) por
Hidrocoloide
e autólise, são impermeáveis a pressão. Não utilizar como curativo
microrganismos. secundário.

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Mantém o meio úmido e é Desbridamento autolítico e hidratação


Hidrogel
autolítico. da ferida.
Fixação de catéteres vasculares de
Filme transparente Permebilidade seletiva.
feridas secas.
Queimaduras. Trocar o curativo a
Sulfadiazina de prata a
Bactericida e bacteriostática. cada 12 horas e fazer cobertura de
1%
5 mm de creme.
Desbridamento em tecidos necró-
ticos. Degrada fatores de cresci-
Colagenase Desbridamento enzimático. mento importantes no processo
cicatricial e receptores de mem-
brana celular.
Tratamento de lesões de pele
Absorve exsudato, mantém
superficiais que cicatrizam por
o leito da ferida úmido acele-
segunda intenção, lesões profun-
Espumas de poliuretano rando a cicatrização, não ade-
das, em fase de granulação com
rente, facilidade de aplicação e
níveis de exsudato moderados ou
remoção.
elevados.

Feridas com cicatrização por primeira intenção (bordos aproximados

por sutura):

As feridas cirúrgicas na grande maioria são fechadas por primeira intenção. Va-

mos entender as recomendações para o cuidado com esse tipo de ferida?

• Recomenda-se permanecer com curativo estéril por 24 h a 48 h, exceto se

houver drenagem da ferida ou indicação clínica;

• O primeiro curativo cirúrgico deverá ser realizado pela equipe médica

ou enfermeiro especializado. O enfermeiro poderá realizar o curativo a

partir do segundo dia de pós-operatório (PO) ou conforme conduta;

• Substituir o curativo antes das 24 h ou 48 h se molhar, soltar, sujar ou a cri-

tério médico;

• Remover o curativo anterior com luvas de procedimento;

• Realizar o curativo com toque suave de SF 0,9% em incisão cirúrgica;

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• Avaliar local da incisão, se não apresenta exsudato manter as incisões expos-

tas até a remoção da sutura. Nestes casos recomenda-se higienizar as inci-

sões com água e sabão comum durante o banho e secar o local com toalhas

limpas e secas;

• Registrar o procedimento e comunicar a equipe médica em casos de sangra-

mento excessivo, deiscências e sinais flogísticos.

Importante! Cuidados com a ferida operatória:

Feridas com cicatrização por segunda e terceira intenção (bordos sepa-

rados):

• Feridas com tecido de granulação: utilizar coberturas que mantenham o

meio úmido, como: hidropolímero, hidrogel, AGE, alginato de cálcio e rayon

com petrolato;

• Feridas cavitárias: utilizar alginato de cálcio, carvão (cuidado com as proe-

minências ósseas), hidropolímero e hidrogel;

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• Feridas com hipergranulação: utilizar rayon com petrolato, bastão com

nitrato de prata e curativos de silicone;

• Feridas com fibrina viável (branca): utilizar coberturas que mantenham

o meio úmido, como hidropolímero, hidrogel, AGE, alginato de cálcio, carvão

ativado e rayon com petrolato. Remover apenas quando apresentar excessos;

• Feridas com tecido necrótico: utilizar hidrogel ou colagenase. Caso não

ocorra melhora evolutiva, solicitar a avaliação da cirurgia plástica;

• Feridas infectadas: sugerir avaliação da clínica médica e CCIH quanto à

necessidade de identificação do microorganismo para terapêutica adequada.

Utilizar carvão ativado, hidropolímero com prata e alginato com prata;

• Feridas com tecido de epitelização e bordas: proteger o frágil tecido neofor-

mado com AGE ou rayon com petrolato.

Conduta para a Realização de Curativo em Paciente com Fixador Externo:

As inserções dos fios do fixador externo devem ser limpas com Soro Fisiológico

0,9% removendo crostas e sujidades. E após realizar toque de álcool a 70%. De-

pois ocluir com gazes, acolchoado e atadura de crepom.

3.2. Cuidados com Ambiente e Estrutura

Alguns cuidados com o ambiente devem ser considerados para preven-

ção de ISC, dentre eles:

• Manter a ventilação na sala cirúrgica com pressão positiva em relação ao cor-

redor e áreas adjacentes; com no mínimo 15 trocas de ar por hora, uso de

filtro HEPA;

• Esterilização de todo o instrumental cirúrgico;

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• Não utilizar a esterilização flash como rotina ou alternativa para a

redução do tempo.

Essa esterilização flash (rápida) deve ser evitada, indicada apenas em

situações de emergências.

• Limpeza terminal mecânica do piso na última cirurgia do dia. Não há indi-

cação de técnica de limpeza diferenciada após cirurgias contaminadas ou

infectadas;

• Limpeza e desinfecção concorrente entre procedimentos, com ênfase nas su-

perfícies mais tocadas e na limpeza de equipamentos.

Questão 13    (IBFC/EBSERH/2016) Considerando as intervenções de enfermagem


e cuidados gerais de curativo de ferida cirúrgica, leia as afirmativas abaixo e a se-
guir assinale a alternativa correta.
I – Deixar a ferida cirúrgica aberta após 24 horas da cirurgia e/ou quando apresen-
tar saída de secreções.
II – Realizar o curativo com técnica asséptica 24 horas após a sutura e mantê-lo
ocluído por mais 24 horas, desde que o curativo esteja seco.
III – Iniciar o curativo pela ferida mais limpa quando o paciente apresentar múlti-
plas suturas e outros tipos de lesões.
IV – Em caso de ferida cirúrgica que apresenta, após a cirurgia, exsudato sangui-
nolento, tornando-se, após 24 horas, serosanguinolento e posteriormente seroso,
é indicativo de infecção de sítio cirúrgico.
a) As afirmativas II, III e IV estão corretas

b) Apenas as afirmativas I e III estão corretas


c) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas

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d) Apenas as afirmativas II e III estão corretas


e) Apenas a afirmativa III está correta

Letra d.

I – Errado. Deixar a ferida fechada antes de 24h da cirurgia, ou quando apresentar

saída de secreções.

Questão 14    (FCC TREPR 2017) Ao realizar a troca de um curativo cirúrgico,

o profissional de enfermagem precisa estar atento com relação a alguns cuidados,

tal como:

a) manter o excesso de exsudação.

b) impedir a troca gasosa em nível alveolar e tecidual.

c) ser permeável a bactérias.

d) permitir a remoção sem traumas.

e) não fornecer isolamento térmico.

Letra d.

Dentre as medidas para prevenção de ISC é a remoção do curativo sem traumas.

4. Infecções Respiratórias: Pneumonia Associada à Venti-


lação Mecânica – PAV
4.1. Conceito

Pneumonia associada à ventilação mecânica – PAV é a infecção diagnosticada

após 48h de ventilação mecânica até a sua suspensão.

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Os critérios diagnósticos incluem:

• Os aspectos clínicos: febre, secreção respiratória, tosse, aumento da fre-

quência respiratória e alteração da ausculta pulmonar.

• Exames laboratoriais

• Radiológicos.

Considerações importantes:

• Uma única anotação de escarro purulento ou qualquer mudança no caráter

do escarro não é significativa; repetidas anotações durante um período de 24

horas seriam mais um indicativo do início de um processo infeccioso. Variação

em caráter de escarro remete à cor, consistência, odor e quantidade.

• Taquipneia é definida como:

− Adultos: frequência respiratória > 25 respirações por minuto;

− Prematuros nascidos com < 37 semanas de gestação e até a 40ª semana:

frequência respiratória > 75 respirações por minuto;

− Pacientes < 2 meses de idade: frequência respiratória > 60 respirações por

minuto;

− Pacientes de 2-12 meses de idade: frequência respiratória > 50 respirações

por minuto

− Crianças > 1 ano de idade: frequência respiratória > 30 respirações por

minuto.

4.2. Epidemiologia

Segundo ANVISA (2017), estas infecções são responsáveis por 15% das infec-

ções relacionadas à assistência à saúde - IRAS e aproximadamente 25% de todas

as infecções adquiridas nas unidades de terapia intensiva – UTI.

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A maioria destas infecções é associada à ventilação mecânica (VM) e há

mais dados epidemiológicos sobre este tipo de pneumonia adquirida no ambiente

hospitalar, apesar de ainda não existirem dados nacionais consolidados.

A mortalidade global nos episódios de pneumonia associada à VM varia de 20 a

60%, refletindo em grande parte a severidade da doença de base destes pacientes,

a falência de órgãos e especificidades da população estudada e do agente etiológico

envolvido.

4.3. Patogênese

A patogênese da pneumonia relacionada à assistência à saúde envolve a inte-

ração entre patógeno, hospedeiro e variáveis epidemiológicas que facili-

tam esta dinâmica.

Vários mecanismos contribuem para a ocorrência destas infecções, porém o pa-

pel de cada um destes fatores permanece controverso, podendo variar de acordo

com a população envolvida e o agente etiológico.

A patogênese da PAV inclui:

• Fatores relacionados ao paciente;

• Uso de antimicrobiano;

• Cirurgias;

• Dispositivos invasivos;

• Contaminação de equipamentos de assistência ventilatória;

• Mãos dos profissionais de saúde;

• Esterilização e desinfecção inadequada;

• Colonização do trato respiratório e digestivo;

• Broncoaspiração;

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• Defesa individual;

• Translocação bacteriana.

A pneumonia relacionada à assistência à saúde é geralmente de origem aspi-

rativa, sendo a principal fonte, as secreções das vias áreas superiores, seguida

pela inoculação exógena de material contaminado ou pelo refluxo do trato gas-

trintestinal.

Os pacientes internados e, especialmente, os pacientes em ventilação mecânica

são um grupo de risco aumentado para pneumonia.

Este risco maior deve-se essencialmente a três fatores:

• diminuição das defesas do paciente;

• risco elevado de ter as vias aéreas inoculadas com grande quantidade de ma-

terial contaminado;

• presença de microrganismos mais agressivos e resistentes aos antimicrobianos

no ambiente, superfícies próximas, materiais e colonizando o próprio paciente.

4.4. Fatores de Risco para Pneumonia Associada à Assistência


à Saúde

Os fatores de risco para pneumonia associada à assistência à saúde podem ser

agrupados em quatro categorias:

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4.5. Medidas de Prevenção de Pneumonia Associada à


Assistência à Saúde

As medidas de prevenção foram agrupadas no manual da ANVISA em 3 grupos:

• As medidas gerais;

• As medidas específicas recomendadas para prevenção de pneumonia; e

• Outras medidas de prevenção.

Fique atento(a), as provas abordam essa subdivisão.

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4.5.1. Medidas Gerais para Prevenção de IRAS

As medidas gerais são:

O treinamento pode ser feito por meio de aula presencial, e-learning, aula

prática e com simulações, discussão da prática à beira do leito, feedback de indica-

dores com discussão de medidas preventivas e outros.

A higiene das mãos (HM) deve fazer parte de todas as campanhas educativas

tanto fortalecendo os conceitos da periodicidade como da técnica que já estudamos

de forma detalhada na aula de segurança do paciente.

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4.5.2. Medidas Específicas Recomendadas para Prevenção de Pneumo-

nia

• Manter Decúbito Elevado (30- 45º):

O posicionamento do paciente em decúbito elevado pode favorecer a ventilação

espontânea e reduzir as pneumonias.

Segundo a ANVISA, a Ventilação mecânica- VM está associada a altas taxas de

pneumonia, pois o tubo endotraqueal inibe mecanismos de defesa importan-

tes do trato respiratório superior, contribui com a produção e acúmulo de

secreções de orofaringe, inibe mecanismos de tosse efetivos e pode ser

uma fonte de infecção.

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Questão 15    (IBFC/EBSERH/2016) São medidas específicas que devem ser adota-
das para a prevenção das pneumonias hospitalares e da mortalidade relacionadas
à ventilação mecânica
a) Manter os pacientes com a cabeceira elevada entre 30 e 45º
b) Manter a sedação do paciente sempre que possível
c) Aspirar a secreção abaixo do balonete (abaixo da glote)
d) Higiene oral sem antissépticos
e) Higienização das mãos exclusivamente com álcool gel

Letra a.
Manter a cabeceira elevada melhora a respiração e diminui a incidência de bronco-
aspiração.
b) Errada. A sedação aumenta a incidência de pneumonias, devendo ser suspensa
assim que possível.
c) Errada. Aspirar a secreção acima do balonete (subglotica).
d) Errada. Higiene oral com antissépticos (clorexidina 0,12%).
e) Errada. A Higiene das mãos é medida geral e não específica e pode ser feita
com álcool ou água e sabão.

• Adequar diariamente o nível de sedação e teste de respiração espon-


tânea:
Segundo a ANVISA, a utilização da menor dose possível de sedação e a avaliação
da prontidão do paciente para a desintubação tem sido correlacionada com a redu-
ção do tempo de ventilação mecânica e, portanto, a uma redução na taxa de PAV.

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• Aspirar à secreção subglótica rotineiramente:

Segundo a ANVISA, a utilização da cânula orotraqueal, com um sistema de

aspiração de secreção subglótica contínua ou intermitente, é recomendada para

pacientes que irão permanecer sob VM acima de 48h ou 72h. Essa medida reduz

PAV, tempo de ventilação mecânica, internação na UTI e está associada a menor

utilização de antibióticos.

• Fazer a higiene oral com antissépticos:

Na última publicação do SHEA (2014), a utilização de clorexidine 0,12% para

higiene oral foi classificada como medida de efeito moderado. Apesar disso, tem

sido recomendado o uso de antissépticos para higiene oral.

• Fazer uso criterioso de bloqueadores neuromusculares:

Os bloqueadores neuromusculares estão indicados para a intubação endo-

traqueal e durante a VM a fim de eliminar o assincronismo com o respirador em

pacientes com insuficiência respiratória grave ou para reduzir o risco de extubação

acidental devido à via aérea instável. O uso desse medicamento aumenta as infec-
ções respiratórias e seu uso está limitado às indicações clínicas específicas como

asma grave e síndrome compartimental abdominal.

• Dar preferência por utilizar ventilação mecânica não invasiva:

O uso da ventilação mecânica não invasiva (VMNI) tem demonstrado redução

na incidência de pneumonia comparado com a ventilação mecânica invasiva.

Dentre as vantagens da VMNI temos a manutenção das barreiras naturais de

proteção da via aérea, a diminuição da assistência ventilatória, a necessidade de

sedação e o tempo de internação na UTI.

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• Cuidados com o circuito do ventilador:

A troca do circuito respiratório deve ser realizada apenas se o mesmo

estiver visivelmente sujo ou com mau funcionamento.

Importante!

Troca do circuito apenas se visivelmente sujo.

• Indicação e cuidados com os umidificadores:

Segundo a ANVISA, umidificadores passivos ou filtros trocadores de calor e umi-

dade ganharam ampla aceitação nos cuidados da prática clínica; no entanto, não

existe nenhum consenso sobre sua superioridade em termos de prevenção PAV,

tempo de internação e mortalidade, em comparação com umidificadores ativos

(umidificadores aquecidos).

A preferência do sistema passivo de umidificação das vias respiratórias em pa-

cientes mecanicamente ventilados é devido à facilidade de manuseio e ausência de

condensados nos circuitos, além do relativo baixo custo.

Os umidificadores aquecidos podem ser a preferência em pacientes com copio-

sa quantidade de secreções respiratórias, hemoptise abundante, ou naqueles com

maior susceptibilidade à atelectasias, porém, a água e condensados formados são

possíveis fontes de microrganismos.

Deve-se utilizar fluido estéril para nebulização.

Substituir o sistema de umidificação quando em mau funcionamento ou

visivelmente contaminado.

Recomenda-se a troca dos umidificadores passivos a partir de 48 horas, poden-

do ser utilizado no máximo até 7 dias.

• Indicação e cuidados com o sistema de aspiração:

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Em relação ao sistema de aspiração de secreções das vias respiratórias de pa-

cientes mecanicamente ventilados, não existe diferença na incidência de pneu-

monia associada à ventilação mecânica quando comparados aos sistemas

de sucção aberto ou fechado.

Existe uma possível vantagem do sistema fechado em relação à manutenção

da pressão positiva das vias aéreas. Além disso, este tipo de sistema de aspiração

pode ser útil em pacientes infectados com patógenos multirresistentes ou Myco-

bacterium tuberculosis reduzindo o contato do profissional com secreções ou ae-

rossóis contaminados.

Recomenda-se a troca do sistema fechado de aspiração a cada 72 horas

ou quando houver sujidade ou mau funcionamento.

• Evitar extubação não programada (acidental) e reintubação:

A falha na extubação é definida como a necessidade de reintubação nas primei-

ras 24 horas após a retirada da VM. A reintubação aumenta a incidência de PAV,

secundária ao aumento do risco de aspiração da secreção da orofaringe. Reco-

menda-se que a retirada do tubo endotraqueal seja realizada quando as condições

clínicas permitirem.
• Monitorizar pressão de cuff:

A manutenção da correta pressão de cuff (Pcuff) nos pacientes submetidos à

ventilação mecânica é essencial. Pressão elevada pode compromete a circulação

da mucosa traqueal e causa lesões isquêmica, porém se a pressão for insuficiente,

pode haver dificuldade na ventilação com pressão positiva e passagem da secreção

subglótica por entre o tubo e a traqueia (microaspiração).

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Recomenda-se, portanto, que a pressão do cuff permaneça entre 18 a 22

mmHg ou 25 a 30 cmH2O (quando utilizado medidor de cuff). Evitar pressões do

balonete maiores que 22 mmHg ou 30 cmH2O.

• Dar preferência a intubação orotraqueal:

Segundo a ANVISA, a intubação nasotraqueal aumenta o risco de sinusite, o que

pode consequentemente aumentar o risco de PAV, portanto, recomenda-se a intu-

bação orotraqueal.
• Cuidados com inaladores e nebulizadores:

A utilização de água e medicamentos na nebulização devem ser estéreis para

evitar a contaminação do líquido pela Legionella spp.

Baseado na experiência das instituições de saúde, recomenda-se a troca a

cada 24 horas.

Inaladores, nebulizadores, tendas e reservatórios devem ser submetidos a lim-

peza e, no mínimo, desinfecção de nível intermediário.

Máscara de nebulização troca a cada 24 horas.

• Sonda enteral na posição gástrica ou pilórica:

Não existem fortes evidências que justifiquem a utilização da sonda na posição

pós-pilórica para todos os pacientes, porém é recomendado em pacientes que

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necessitem de posição prona para ventilação mecânica, pacientes queima-

dos, pacientes com lesão cerebral grave e pressão intracraniana elevada.

• Processamento de produto de assistência respiratória:

O processamento de artigos hospitalares é fundamental para reduzir a pneumo-

nia associada a VM. A recomendação da ANVISA pela RDC n. 15/2012 é a seguinte:

Os produtos de assistência respiratória classificados como críticos devem ser

submetidos a esterilização após adequada limpeza. Já os produtos de assistência

respiratória classificados como semicríticos devem ser submetidos a limpeza e, no

mínimo, desinfecção de nível intermediário.

Observe essa questão de prova!

Questão 16    (FCC/TRE-SP/2017) O profissional de enfermagem deve saber que o

produto para saúde semi-crítico utilizado na assistência de inaloterapia, antes da

utilização em outro paciente, deve ser submetido à

a) limpeza e, no mínimo, à desinfecção de nível intermediário, com produtos sane-

antes, ou por termodesinfecção.

b) pré-limpeza e limpeza, sendo optativo o processo de desinfecção e esterilização.

c) esterilização em autoclave gravitacional.

d) desinfecção por métodos de imersão química líquida com a utilização de sane-

antes a base de aldeídos.

e) desinfecção de alto nível em estufa.

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Letra a.

RDC n. 15/2012- Parágrafo único. Produtos para saúde semicríticos utilizados na as-
sistência ventilatória, anestesia e inaloterapia devem ser submetidos à limpeza e, no
mínimo, à desinfecção de nível intermediário, com produtos saneantes em conformida-
de com a normatização sanitária, ou por processo físico de termodesinfecção, antes da
utilização em outro paciente.

4.5.3. Condições associadas à Redução do Tempo de Ventilação Mecâni-

ca e que indiretamente previnem PAV

• Mobilidade precoce

• Medidas de prevenção com foco na região bucal:

− Controle mecânico do biofilme visível peribucal e bucal, com gaze seca/

umedecida em água destilada na boca e inclusive na superfície externa do

tubo orotraqueal;

− Controle químico - lavando a boca com gaze embebida em 15 mL de clo-

rexidina aquosa, a 0,12 %, durante 1 minuto, inclusive na superfície exter-

na do tubo orotraqueal;

− Hidratação dos lábios com gel comestível a base de óleo de coco a 2% e

vitamina E a 2%, inclusive na superfície externa do tubo orotraqueal.

4.5.4. Medidas sem Evidências ou Não Recomendadas para prevenção

de PAV

• Descontaminação Digestiva Seletiva: a colonização da orofaringe tem

sido identificada como um fator independente de risco de PAV. No entanto,

a Anvisa não há recomenda a descontaminação digestiva seletiva, indepen-

dente se utilizando antibióticos tópicos ou intravenosos.

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• Traqueostomia precoce:

Segundo a ANVISA, não existe diferença na incidência de PAV entre traqueos-

tomia precoce e tardia, portanto, não se recomenda a traqueostomia precoce na

prevenção de PAV.

Quando houver indicação, a traqueostomia deve ser realizada em condições es-

téreis, preferencialmente em Centro Cirúrgico.

O procedimento de troca do tubo traqueal deve ser realizado também com todo

o cuidado para evitar a contaminação.


• Antibiótico profilático para PAV: a administração prolongada de antibió-
ticos tem sido associada com alto risco de PAV. Devido ao desenvolvimento
de resistência microbiana, não se recomenda a administração preventiva de
antibióticos intravenoso.

Questão 17    (PREFEITURA DE FORTALEZA-CE/2016) Entre as infecções hospita-


lares, as pneumonias relacionadas à ventilação mecânica podem causar diversos
danos aos pacientes e por esse motivo, algumas ações de prevenção devem ser
realizadas com o intuito de diminuir complicações. Sobre as medidas específicas
fortemente recomendadas para a prevenção de pneumonias hospitalares por ven-
tilação mecânica, assinale o item correto.
a) A utilização do decúbito dorsal reduz o risco de aspiração do conteúdo gastrin-
testinal e de secreção nasofaríngea, diminuindo a incidência dessa complicação,
especialmente em pacientes recebendo nutrição enteral.
b) A utilização da interrupção diária da sedação e a avaliação da prontidão do pa-
ciente para a extubação são parte integrante do ventilator bundle e têm sido cor-

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relacionadas com a redução do tempo de ventilação mecânica e, portanto, a uma


redução na taxa desse agravo.

c) O acúmulo de secreção nasal é uma variável associada ao maior risco de de-

senvolvimento desse agravo. Essa secreção acumulada torna-se colonizada pela

microbiota da cavidade nasal.

d) A frequência da troca do circuito é a principal forma de prevenção da pneumonia

hospitalar, pois o ventilador influencia a incidência desse agravo. Recomenda-se a

troca de circuito entre pacientes quando houver sujidade ou mau funcionamento

do equipamento.

Letra b.

a) Errada. O decúbito deve ser elevado (30- 45º).

c) Errada. O aumento da secreção que aumenta a pneumonia é subglótica.

d) Errada. A troca do circuito respiratório deve ser realizada apenas se o mesmo

estiver visivelmente sujo ou com mau funcionamento.

Questão 18    (IF-PE/2016) As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde - IRAS

- consistem em eventos adversos, ainda, persistentes nos serviços de saúde. Sabe-

-se que a infecção leva à considerável elevação dos custos no cuidado do paciente,

aumentando o tempo de internação, a morbidade e a mortalidade nos serviços de

saúde do país. De acordo com a ANVISA (2013), as pneumonias relacionadas à as-

sistência à saúde são responsáveis por 15% dessas infecções e aproximadamente

25% de todas as infecções adquiridas nas unidades de terapia intensiva - UTI -,

cabendo a implementação de medidas preventivas desses agravos. Assinale a al-

ternativa em que encontramos medidas específicas, fortemente recomendadas

para a prevenção dessas pneumonias.

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a) Higiene oral, com antissépticos (clorexidina veículo oral) e treinamento da equipe

multiprofissional que presta assistência a pacientes em ventilação mecânica.

b) Manter os pacientes com a cabeceira elevada entre 30 e 45º, avaliando diaria-

mente a sedação e diminuindo sempre que possível.

c) Higienização das mãos e aspiração da secreção acima do balonete (subglótica).

d) Manter os pacientes com a cabeceira elevada entre 30 e 45º e traqueostomia

precoce, em substituição à intubação orotraqueal.

e) Administração preventiva de antibióticos intravenosos e troca de inaladores a

cada 72 horas.

Letra b.

a) Errada. Treinamento é medida geral.

c) Errada. Higiene das mãos é medida geral.

d) Errada. Traqueostomia precoce é contraindicada para prevenção de infecção.

e) Errada. O uso de antibiótico profilático está dentro das medidas contraindicadas.

Questão 19    (PR 4/UFRJ/2016)A ocorrência de pneumonia associada à ventilação

mecânica (PAV) representa um sério problema na assistência à saúde prestada no

ambiente de terapia intensiva e relaciona-se ao aumento do tempo de internação

e à mortalidade dos pacientes. Assinale a alternativa que apresenta uma medida

recomendada para a prevenção da pneumonia.

a) Realizar a higiene oral com antissépticos, como clorexidina veículo oral a 2%,

para reduzir a colonização bacteriana na orofaringe, e atentar para alergias, irrita-

ções da mucosa ou escurecimento dos dentes.

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b) Utilizar o sistema de sucção fechado para a aspiração de secreções das vias res-

piratórias em pacientes mecanicamente ventilados, por reduzir a incidência de PAV,

se comparado ao sistema de sucção aberto.

c) Trocar o circuito do ventilador a cada 48 horas para reduzir sujidade ou mau fun-

cionamento do equipamento, utilizar umidificadores passivos ou filtros trocadores

de calor e de umidade, com preferência ao sistema passivo de umidificação.

d) Utilizar a cânula orotraqueal com um sistema de aspiração de secreção sub-

glótica, em todos os pacientes sob ventilação mecânica, para evitar o acúmulo de

secreção acima do balonete e a aspiração de secreção contaminada.

e) Manter a cabeceira da cama dos pacientes elevada em 30 a 45º, salvo na exis-

tência de contraindicações, para reduzir o risco de aspiração do conteúdo gastrin-

testinal ou de orofaríngeos e da secreção nasofaríngea.

Letra e.

a) Errada. A clorexidina é na concentração de 0,12% para higiene oral.

b) Errada. Segundo a ANVISA 2017: Em relação ao sistema de aspiração de se-

creções das vias respiratórias de pacientes mecanicamente ventilados, não existe

diferença na incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica quando

comparados aos sistemas de sucção aberto ou fechado.

c) Errada. A troca do circuito respiratório deve ser realizada apenas se o mesmo

estiver visivelmente sujo ou com mau funcionamento.

d) Errada. Não é recomendado para todos.

Questão 20    (IBFC/EBSERH/2016) É uma das estratégias recomendadas para re-

dução de Pneumonias Associadas à Ventilação Mecânica (PAV):

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a) Continuidade da sedação, com o objetivo de evitar lesão e proceder a extubação


precoce
b) Monitorar a porcentagem de aderência à vacina Anti-Pneumocócica entre pro-
fissionais de saúde

c) Avaliação da realização de Hemocultura, com resultado negativo ou positivo


d) Manutenção do decúbito elevado (acima de 30ºC)

e) Periodicamente monitorar a frequência de testes diagnósticos positivos para

Leishmaniose em pacientes de alto risco

Letra d.

O decúbito elevado é recomendação específica para evitar a PAV e é mais frequente

nas provas.

Questão 21    (SUGEP/UFRPE/2016) São fatores de risco para o desenvolvimento

de pneumonia no ambiente hospitalar:

1) o uso prolongado de ventilação mecânica.

2) a administração de antimicrobianos.

3) condições que favorecem aspiração do trato respiratório, como a utilização de

sonda nasogástrica.

4) condições gerais do paciente: idade, desnutrição, imunossupressão.

Estão corretos:

a) 1 e 2, apenas.

b) 1 e 4, apenas.

c) 2 e 3, apenas.

d) 3 e 4, apenas.

e) 1, 2, 3 e 4.

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Letra e.

Questão boa para revisar os fatores de risco de PAV.

Questão 22    (CONSULPLAN/2015) São fatores de risco para o desenvolvimento da

pneumonia comunitária, EXCETO:

a) Idade avançada.

b) Intubação traqueal.

c) Doenças imunossupressoras.

d) Diminuição do reflexo de tosse.

Letra b.

Quando a infecção tem correlação com a intubação ela será chamada de infecção

hospitalar ou infecção relacionada à assistência à saúde.

Questão 23    (CONSULPLAN/2015) As pneumonias nosocomiais desenvolvidas

dentro do prazo de 72 horas após a intubação traqueal são, geralmente, decorren-

tes da aspiração da microbiota da orofaringe ocorrida durante este procedimento.

Dentre os agentes causadores mais comuns está:

a) Escherichia colli.

b) Pneumocystis carinii.

c) Pseudomonas aeruginosa.

d) Streptococcus pneumoniae.3

3
Letra d.

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Questão 24    (CONSULPLAN/TRF-2/2017) A infecção hospitalar é a infecção ad-

quirida durante a hospitalização e que não estava presente ou em período de in-

cubação por ocasião da admissão do paciente. Sobre as medidas de prevenção e

controle dessas infecções, analise as afirmativas a seguir.

I – O uso da luva de procedimento dispensa a lavagem das mãos.

II – O uso do álcool gel não dispensa a lavagem das mãos mesmo que não tenham

sujidade visível.

III – Salvo na existência de contraindicação, os pacientes acamados devem ser

mantidos com cabeceira elevada entre 30 e 45º.

IV – Todo produto de saúde passível de processamento deve ser submetido ao

processo de limpeza, manual ou automatizada, mesmo que aparentemente não

apresente sujidade, antes da sua desinfecção ou esterilização.

Estão corretas as afirmativas

a) I, II, III e IV.

b) I e II, apenas.

c) II e III, apenas.

d) III e IV, apenas.

Letra d.

I – Errado. A higiene das mãos deve ser feita independente do us de luvas.

II – Errado. O uso do álcool substitui a higiene das mãos quando a mão não esti-

ver visivelmente suja.

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Questão 25    (CESPE/2008) Julgue o item a seguir, que trata da infecção hospitalar

e do seu controle.

As infecções do trato respiratório inferior estão entre as mais importantes causas

de infecções adquiridas no ambiente hospitalar e frequentemente relacionam-se à

ventilação mecânica e à entubação endotraqueal.4

Questão 26    (CESPE/TRE-BA/2017) Sabendo-se que as infecções do sítio cirúrgico

(ISC) estão relacionadas a procedimentos cirúrgicos realizados em pacientes inter-

nados ou ambulatoriais, com ou sem colocação de implantes, é correto afirmar que

as infecções do sítio cirúrgico incisionais superficiais ocorrem

a) até trinta dias após a cirurgia, ou até noventa dias no caso de implantes, e aco-

metem qualquer órgão ou cavidade que tenham sido abertos ou manipulados du-

rante a cirurgia.

b) até sessenta dias após o procedimento cirúrgico e acometem tecidos moles pro-

fundos à incisão.

c) até sessenta dias após a cirurgia e acometem apenas pele e tecido subcutâneo.

d) até trinta dias após o procedimento cirúrgico e acometem apenas pele e tecido

subcutâneo.

e) até trinta dias após a cirurgia, ou até noventa dias no caso de implantes, e aco-

metem tecidos moles profundos à incisão.

Letra d.

Questão abordando os critérios diagnósticos para a infecção de sítio cirúrgico.

A banca trouxe o conceito de infecção superficial do sítio cirúrgico.

4
Certo.

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Muita atenção aos novos critérios, principalmente com relação a infecção de próte-
se cirúrgica que considera o prazo de 90 dias, isso foi modificado em 2017, antes
era um ano.

Questão 27    (CESPE/2010) Julgue o item a seguir, relativo às medidas de preven-


ção e controle de infecção hospitalar.
Entre as medidas adotadas para o controle de infecção hospitalar está o uso de
equipamentos de proteção individual.5

Questão 28    (CESPE/2010) O adequado controle de infecção no centro cirúrgico

requer a participação de todos os que atuam no setor. Com relação a esse assunto,

julgue o item a seguir.

A paramentação do centro cirúrgico justifica-se em virtude de a maioria das infec-

ções do sítio cirúrgico ser causada por microrganismos da flora endógena do pró-

prio paciente e dos profissionais de saúde envolvidos no cuidado direto e indireto

desse sítio.6

Questão 29    (CESPE/STF/2008) Julgue o item a seguir, que trata da infecção hos-

pitalar e do seu controle.

A técnica cirúrgica é um importante fator que interfere na cicatrização e na ocor-

rência de infecções do sítio operatório.7

5
Certo.
6
Certo.
7
Certo.

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RESUMO
Medidas de Prevenção de Infecção Cirúrgica (Infeção de sítio cirúr-

gico-ISC):

As infecções de sítio cirúrgico são as infecções relacionadas aos procedimentos

cirúrgicos, sendo classificadas conforme a profundidade em:

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Não serão considerados os resultados de culturas positivas quando coletadas atra-

vés de swabs (hastes com ponta de algodão).

Recomendações básicas para todos os serviços de saúde:

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Abordagens especiais para prevenção de ISC:

O tempo adequado para infusão da maioria dos antibióticos: 60 minutos. Isso

cai em provas!

Resumo tricotomia:

• Realizar somente quando necessário.

• Dentro do centro cirúrgico.

• Não utilizar lâminas.

Medidas Pré-operatória:

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O banho com antisséptico está reservado a situações especiais como

antes da realização de cirurgias de grande porte, cirurgias com implantes

ou em situações específicas como surtos.

Recomendação de banho por procedimento cirúrgico (ANVISA):


Cirurgia Sabonete neutro Antisséptico Horário
Grande porte Banho corpo total 2 horas antes
Clorexidina 2%
Implantes do procedimento
Cirurgia ele-
Banho corpo total antes de
tiva, pequeno e Sabonete neutro
encaminhar ao Centro cirúrgico
médio porte
Cirurgia de Banho depende da equipe
Sabonete neutro
emergência assistente

Cuidados durante o banho:

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Objetivos da degermação das mãos:

Recomendações:

Medidas para redução das ISC:

• Cirurgia eletiva com tempo de internação pré-operatória ≤ 24h;

• Tricotomia com intervalo ≤ 2h;

• Tricotomia com aparador ou tesoura;

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• Antibioticoprofilaxia realizada até 1 hora antes da incisão;

• Antissepsia do campo operatório;

• Para cirurgia cardíaca recomenda-se a aplicação de um indicador de controle

glicêmico no POI.

Fatores de risco de ISC e medidas de prevenção:

Medidas de controle intraoperatória:

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Circulação de pessoal:

Controle do Paciente

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Temperatura: a recomendação é manter a temperatura corpórea acima de

35,5ºC no período perioperatório.

Após estudos evidenciou-se que a suplementação de oxigênio tecidual é um fa-

tor relevante na prevenção de ISC.

Glicemia: no período perioperatório a glicemia deve ser mantida abaixo de

180mg/dl até 24h após o final da anestesia.

Dreno:

Paramentação:

Finalidades da paramentação:

Medidas Pós-operatória:

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Princípios para o curativo ideal:

• Manter elevada umidade entre a ferida e o curativo;

• Remover o excesso de exsudação;

• Permitir a troca gasosa;

• Fornecer isolamento térmico;

• Ser impermeável a bactérias;

• Ser asséptico;

• Permitir a remoção sem traumas e dor.

Qualidade de um produto tópico eficaz para o tratamento de feridas:

• Facilidade na remoção;

• Conforto;

• Não exigir trocas frequentes;

• Manter o leito da ferida com umidade ideal e as áreas periféricas secas e pro-

tegidas;

• Facilidade de aplicação;

• Adaptabilidade (conformação às diversas partes do corpo).

Cuidados com a ferida operatória:

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Alguns cuidados com o ambiente devem ser considerados para prevenção

de ISC, dentre eles:

• Manter a ventilação na sala cirúrgica com pressão positiva em relação ao corredor

e áreas adjacentes; com no mínimo 15 trocas de ar por hora, uso de filtro HEPA;

• Esterilização de todo o instrumental cirúrgico;

• Não utilizar a esterilização flash como rotina ou alternativa para a redução do

tempo:

− Essa esterilização flash (rápida) deve ser evitada, indicada apenas em si-

tuações de emergências.

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• Limpeza terminal mecânica do piso na última cirurgia do dia. Não há indi-

cação de técnica de limpeza diferenciada após cirurgias contaminadas ou

infectadas;

• Limpeza e desinfecção concorrente entre procedimentos, com ênfase nas su-

perfícies mais tocadas e na limpeza de equipamentos.

Infecções respiratórias: pneumonia associada à ventilação mecânica –

PAV

Pneumonia associada à ventilação mecânica – PAV é a infecção diagnosticada

após 48h de ventilação mecânica até a sua suspensão.

Patogênese:

• Fatores relacionados ao paciente;

• Uso de antimicrobiano;

• Cirurgias;

• Dispositivos invasivos;

• Contaminação de equipamentos de assistência ventilatória;

• Mãos dos profissionais de saúde;

• Esterilização e desinfecção inadequada;

• Colonização do trato respiratório e digestivo;

• Broncoaspiração;

• Defesa individual;

• Translocação bacteriana.

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Fatores de risco:

Medidas de Prevenção de Pneumonia Associada à Assistência à Saúde:

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Medidas gerais para prevenção de IRAS:

Medidas específicas:

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Cuidados com o circuito do ventilador:

A troca do circuito respiratório deve ser realizada apenas se o mesmo

estiver visivelmente sujo ou com mau funcionamento.

Deve-se utilizar fluido estéril para nebulização.

Substituir o sistema de umidificação quando em mau funcionamento ou

visivelmente contaminado.

Recomenda-se a troca dos umidificadores passivos a partir de 48 horas, poden-

do ser utilizado no máximo até 7 dias.

Recomenda-se a troca do sistema fechado de aspiração a cada 72 horas

ou quando houver sujidade ou mau funcionamento.

Troca da máscara de nebulização a cada 24 horas.

Sonda enteral na posição gástrica ou pilórica:

Indicação: pacientes que necessitem de posição prona para ventilação

mecânica, pacientes queimados, pacientes com lesão cerebral grave e

pressão intracraniana elevada.

Os produtos de assistência respiratória classificados como críticos devem ser

submetidos a esterilização após adequada limpeza. Já os produtos de assistência

respiratória classificados como semicríticos devem ser submetidos a limpeza e, no

mínimo, desinfecção de nível intermediário.

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Medidas de prevenção pneumonia associada a VM:

• Manter decúbito elevado (30- 45º).

• Adequar diariamente o nível de sedação e teste de respiração espontânea.

• Aspirar à secreção subglótica rotineiramente.

• Fazer a higiene oral com antissépticos

• Dar preferência por utilizar ventilação mecânica não-invasiva.

• Cuidados com o circuito do ventilador.

• Indicação e cuidados com os umidificadores.

• Indicação e cuidados com o sistema de aspiração.

• Evitar extubação não programada (acidental) e reintubação.

• Monitorizar pressão de cuff.

• Dar preferência a intubação orotraqueal.

• Cuidados com inaladores e nebulizadores.

• Sonda enteral na posição gástrica ou pilórica.

• Processamento de produto de assistência respiratória.

Condições associadas à redução do tempo de ventilação mecânica e que

indiretamente previnem PAV.

Manejo para diminuir o tempo de VM

Estratégia protetora de VM (VC=6ml/Kg, PEEP suficiente para adequada troca

gasosa, assim que possível modo assistido ou espontâneo para desmamar a VM.

Mobilidade precoce.

Medidas sem evidências ou não recomendadas para prevenção de PAV:

• Profilaxia da úlcera de estresse e a profilaxia da trombose venosa profun-

da (TVP).

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• Descontaminação Digestiva Seletiva.

• Traqueostomia precoce.

• Antibiótico profilático para PAV.

Finalizamos o resumo dos principais aspectos da nossa aula, confira as questões

sem comentários para melhor memorização e avaliação dos seus conhecimentos.

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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA

Questão 1    (COMPERVE/UERN/2015) De acordo com o Manual sobre Medidas de

Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde da Agência Nacional de

Vigilância Sanitária (2013), o Staphylococcus aureus é um dos principais agentes

causadores de infecção de sítio cirúrgico, com taxas que variam de 20 a 30%, sen-

do que, em aproximadamente metade dos casos, a fonte é a microbiota endógena.

Essa microbiota

a) faz parte da microbiota do meio ambiente.

b) é adquirida a partir de pacientes ou profissionais da saúde.

c) faz parte da própria microbiota do paciente.

d) é adquirida por contaminação de instrumentos ou procedimentos.

Questão 2    (AOCP/EBSERH/2015) Paciente de 40 anos foi submetido à cirurgia

para correção de uma hérnia inguinal e apresentou deiscência da incisão cirúrgica

com exsudato purulento no 24º dia após a alta hospitalar, não sendo constatada a

presença de abcesso ao ultrassom abdominal. Com base nos critérios para a classi-

ficação de infecções, contidos na Portaria GM/MS n. 2616 de 12 de maio de 1998,

e os Critérios Nacionais de Infecções relacionadas à assistência à saúde, referentes

ao sítio cirúrgico (ANVISA, 2009), é correto afirmar que o caso trata-se de

a) infecção comunitária.

b) dermatite purulenta.

c) infecção hospitalar incisional superficial.

d) infecção hospitalar incisional de órgão/cavidade.

e) infecção hospitalar incisional profunda.

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Questão 3    (IBFC/EBSERH/2016) Considerando a classificação e critérios defini-

dores de infecção cirúrgica (IC), Osteomielite do esterno, após cirurgia cardíaca ou

endoftalmite são consideradas infecções de:

a) Órgão/Cavidade

b) Incisional Profunda

c) Incisional Superficial

d) Inespecífica

e) Prótese

Questão 4    (VUNESP/UNESP/2013) Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sa-

nitária, são critérios definidores de infecção em sítio cirúrgico (ISC):

a) incisional superficial – quando a infecção ocorre dentro de 30 dias após o proce-

dimento cirúrgico e envolve drenagem purulenta da incisão superficial.

b) incisional superficial – quando a infecção ocorre dentro de 30 dias após o pro-

cedimento cirúrgico e envolve drenagem purulenta de um dreno que é colocado

profundamente.

c) incisional profunda – quando ocorre dentro de 60 dias após o procedimento ci-

rúrgico, se não houver implante e deiscência espontânea.

d) incisional profunda – quando a infecção ocorre dentro de 30 dias após o proce-

dimento cirúrgico se houver implante e presença de abscesso.

e) órgão/cavidade – quando a infecção ocorre dentro de 6 meses após a colocação

de implante e envolve tecidos moles profundos.

Questão 5    (IBFC/EBSERH/2016) A Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC) é uma das

principais infecções relacionadas à assistência à saúde no Brasil, ocupando a 3ª po-

sição entre todas as infecções em serviços de saúde e compreendendo 14% a 16%

daquelas encontradas em pacientes hospitalizados.

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A Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC) é uma das principais infecções relacionadas à

assistência à saúde no Brasil. Baseando-se na definição de paciente cirúrgico pas-

sível de vigilância epidemiológica de rotina, quando o paciente é submetido a um

procedimento terapêutico realizado por acesso percutâneo, via endovascular, com

inserção de prótese, exceto stents, denomina-se:

a) Cirurgia Endovascular

b) Cirurgia Hospitalar em serviço de saúde

c) Cirurgia Ambulatorial em serviço de saúde

d) Cirurgia Endoscópica com penetração de cavidade

e) Cirurgia Invasiva com uso de implantes e próteses

Questão 6    (IBFC/EBSERH/2016) Um dos indicadores de processo para a preven-

ção de infecção do sítio cirúrgico (pré e intra-operatório) é a:

a) Duração da antibioticoprofilaxia ≤ 72 horas

b) Realização da antibioticoprofilaxia até 6 horas antes da incisão cirúrgica

c) Duração da antibioticoprofilaxia ≤ 48 horas

d) Realização da antibioticoprofilaxia até 24 horas antes da incisão cirúrgica

e) Realização da antibioticoprofilaxia até 1 hora antes da incisão cirúrgica

Questão 7    (PR4/UFRJ/2016) Segundo a ANVISA, as infecções de sítio cirúrgico

são responsáveis por 14 a 16% de todas as infecções hospitalares e representam

um problema de saúde pública, que aumenta, de forma substancial, a morbimor-

talidade e os gastos hospitalares. É considerado indicador de processo para a pre-

venção de infecção do sítio cirúrgico a(o):

a) antibiótico profilaxia até 1 hora antes da incisão cirúrgica.

b) circulante exclusivo para cada sala de cirurgia em atividade.

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c) taxa de incidência de infecção de sítio cirúrgico.

d) disponibilidade de produto antisséptico para degermação das mãos.

e) mecanismo autônomo de manutenção de portas fechadas.

Questão 8    (CESGRANRIO/UNIRIO/2016) É um fator de risco para a infecção do

sítio cirúrgico:

a) hipotermia não intencional.

b) cirurgia por via endoscópica.

c) ser adolescente.

d) internação do paciente no dia da cirurgia.

e) paciente sem nunca ter sido operado antes.

Questão 9    (CESPE/TRT-10/2013) Com relação à assistência de enfermagem ao

paciente cirúrgico, julgue o item subsecutivo.

A ocorrência de hipotermia no paciente em transoperatório deve ser prevenida para

evitar complicações severas, como arritmias cardíacas, incidência de infecção do

sítio cirúrgico, sangramentos e a ampliação da permanência do paciente na sala de

recuperação pós-anestésica.

Questão 10    (CESPE/INCA/2010) O adequado controle de infecção no centro ci-

rúrgico requer a participação de todos os que atuam no setor. Com relação a esse

assunto, julgue o item a seguir.

O banho com agente antisséptico na noite anterior à cirurgia não diminui o índice

de infecção do sítio cirúrgico, porque o profissional de saúde se contamina no trans-

porte ao centro cirúrgico.

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Questão 11    (CESPE/INCA/2010) Julgue o próximo item, referente à infecção de


sítio cirúrgico.
Constituem fatores de risco para infecções em sítio cirúrgico tabagismo, diabetes
melito, gravidade do estado clínico do paciente e sexo masculino.

Questão 12    (CESPE/INCA/2010) O adequado controle de infecção no centro ci-


rúrgico requer a participação de todos os que atuam no setor. Com relação a esse
assunto, julgue o item a seguir.
Gorros, máscaras, toucas e propés são utilizados com a finalidade de prevenir a
infecção do sítio cirúrgico.

Questão 13    (IBFC/EBSERH/2016) Considerando as intervenções de enfermagem


e cuidados gerais de curativo de ferida cirúrgica, leia as afirmativas abaixo e a se-
guir assinale a alternativa correta.
I – Deixar a ferida cirúrgica aberta após 24 horas da cirurgia e/ou quando apresen-
tar saída de secreções.
II – Realizar o curativo com técnica asséptica 24 horas após a sutura e mantê-lo
ocluído por mais 24 horas, desde que o curativo esteja seco.
III – Iniciar o curativo pela ferida mais limpa quando o paciente apresentar múlti-
plas suturas e outros tipos de lesões.
IV – Em caso de ferida cirúrgica que apresenta, após a cirurgia, exsudato sangui-
nolento, tornando-se, após 24 horas, serosanguinolento e posteriormente seroso,
é indicativo de infecção de sítio cirúrgico.
a) As afirmativas II, III e IV estão corretas
b) Apenas as afirmativas I e III estão corretas
c) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas
d) Apenas as afirmativas II e III estão corretas
e) Apenas a afirmativa III está correta

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Questão 14    (FCC/TRE-PR/2017) Ao realizar a troca de um curativo cirúrgico,

o profissional de enfermagem precisa estar atento com relação a alguns cuidados,

tal como:

a) manter o excesso de exsudação.

b) impedir a troca gasosa em nível alveolar e tecidual.

c) ser permeável a bactérias.

d) permitir a remoção sem traumas.

e) não fornecer isolamento térmico.

Questão 15    (IBFC/EBSERH/2016) São medidas específicas que devem ser adota-

das para a prevenção das pneumonias hospitalares e da mortalidade relacionadas

à ventilação mecânica

a) Manter os pacientes com a cabeceira elevada entre 30 e 45º

b) Manter a sedação do paciente sempre que possível

c) Aspirar a secreção abaixo do balonete (abaixo da glote)

d) Higiene oral sem antissépticos

e) Higienização das mãos exclusivamente com álcool gel

Questão 16    (FCC/TRE-SP/2017) O profissional de enfermagem deve saber que o

produto para saúde semi-crítico utilizado na assistência de inaloterapia, antes da

utilização em outro paciente, deve ser submetido à

a) limpeza e, no mínimo, à desinfecção de nível intermediário, com produtos sane-

antes, ou por termodesinfecção.

b) pré-limpeza e limpeza, sendo optativo o processo de desinfecção e esterilização.

c) esterilização em autoclave gravitacional.

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d) desinfecção por métodos de imersão química líquida com a utilização de sane-

antes a base de aldeídos.

e) desinfecção de alto nível em estufa.

Questão 17    (PREFEITURA DE FORTALEZA-CE/2016) Entre as infecções hospita-

lares, as pneumonias relacionadas à ventilação mecânica podem causar diversos

danos aos pacientes e por esse motivo, algumas ações de prevenção devem ser

realizadas com o intuito de diminuir complicações. Sobre as medidas específicas

fortemente recomendadas para a prevenção de pneumonias hospitalares por ven-

tilação mecânica, assinale o item correto.

a) A utilização do decúbito dorsal reduz o risco de aspiração do conteúdo gastrin-

testinal e de secreção nasofaríngea, diminuindo a incidência dessa complicação,

especialmente em pacientes recebendo nutrição enteral.

b) A utilização da interrupção diária da sedação e a avaliação da prontidão do pa-

ciente para a extubação são parte integrante do ventilator bundle e têm sido cor-

relacionadas com a redução do tempo de ventilação mecânica e, portanto, a uma

redução na taxa desse agravo.

c) O acúmulo de secreção nasal é uma variável associada ao maior risco de de-

senvolvimento desse agravo. Essa secreção acumulada torna-se colonizada pela

microbiota da cavidade nasal.

d) A frequência da troca do circuito é a principal forma de prevenção da pneumonia

hospitalar, pois o ventilador influencia a incidência desse agravo. Recomenda-se a

troca de circuito entre pacientes quando houver sujidade ou mau funcionamento

do equipamento.

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Questão 18    (IF-PE/2016) As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde - IRAS

- consistem em eventos adversos, ainda, persistentes nos serviços de saúde. Sabe-

-se que a infecção leva à considerável elevação dos custos no cuidado do paciente,

aumentando o tempo de internação, a morbidade e a mortalidade nos serviços de

saúde do país. De acordo com a ANVISA (2013), as pneumonias relacionadas à as-

sistência à saúde são responsáveis por 15% dessas infecções e aproximadamente

25% de todas as infecções adquiridas nas unidades de terapia intensiva - UTI -,

cabendo a implementação de medidas preventivas desses agravos. Assinale a al-

ternativa em que encontramos medidas específicas, fortemente recomendadas

para a prevenção dessas pneumonias.

a) Higiene oral, com antissépticos (clorexidina veículo oral) e treinamento da equi-

pe multiprofissional que presta assistência a pacientes em ventilação mecânica.

b) Manter os pacientes com a cabeceira elevada entre 30 e 45º, avaliando diaria-

mente a sedação e diminuindo sempre que possível.

c) Higienização das mãos e aspiração da secreção acima do balonete (subglótica).

d) Manter os pacientes com a cabeceira elevada entre 30 e 45º e traqueostomia

precoce, em substituição à intubação orotraqueal.

e) Administração preventiva de antibióticos intravenosos e troca de inaladores a

cada 72 horas.

Questão 19    (PR-4/UFRJ/2016) A ocorrência de pneumonia associada à ventilação

mecânica (PAV) representa um sério problema na assistência à saúde prestada no

ambiente de terapia intensiva e relaciona-se ao aumento do tempo de internação

e à mortalidade dos pacientes. Assinale a alternativa que apresenta uma medida

recomendada para a prevenção da pneumonia.

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a) Realizar a higiene oral com antissépticos, como clorexidina veículo oral a 2%,
para reduzir a colonização bacteriana na orofaringe, e atentar para alergias, irrita-
ções da mucosa ou escurecimento dos dentes.

b) Utilizar o sistema de sucção fechado para a aspiração de secreções das vias res-

piratórias em pacientes mecanicamente ventilados, por reduzir a incidência de PAV,

se comparado ao sistema de sucção aberto.

c) Trocar o circuito do ventilador a cada 48 horas para reduzir sujidade ou mau

funcionamento do equipamento, utilizar umidificadores passivos ou filtros tro-

cadores de calor e de umidade, com preferência ao sistema passivo de umidi-

ficação.

d) Utilizar a cânula orotraqueal com um sistema de aspiração de secreção sub-

glótica, em todos os pacientes sob ventilação mecânica, para evitar o acúmulo de

secreção acima do balonete e a aspiração de secreção contaminada.

e) Manter a cabeceira da cama dos pacientes elevada em 30 a 45º, salvo na exis-

tência de contraindicações, para reduzir o risco de aspiração do conteúdo gastrin-

testinal ou de orofaríngeos e da secreção nasofaríngea.

Questão 20    (IBFC/EBSERH/2016) É uma das estratégias recomendadas para re-

dução de Pneumonias Associadas à Ventilação Mecânica (PAV):

a) Continuidade da sedação, com o objetivo de evitar lesão e proceder a extubação

precoce.

b) Monitorar a porcentagem de aderência à vacina Anti-Pneumocócica entre pro-

fissionais de saúde.

c) Avaliação da realização de Hemocultura, com resultado negativo ou positivo.

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d) Manutenção do decúbito elevado (acima de 30ºC).

e) Periodicamente monitorar a frequência de testes diagnósticos positivos para

Leishmaniose em pacientes de alto risco.

Questão 21    (SUGEP/UFRPE/2016) São fatores de risco para o desenvolvimento

de pneumonia no ambiente hospitalar:

1) o uso prolongado de ventilação mecânica.

2) a administração de antimicrobianos.

3) condições que favorecem aspiração do trato respiratório, como a utilização de

sonda nasogástrica.

4) condições gerais do paciente: idade, desnutrição, imunossupressão.

Estão corretos:

a) 1 e 2, apenas.

b) 1 e 4, apenas.

c) 2 e 3, apenas.

d) 3 e 4, apenas.

e) 1, 2, 3 e 4.

Questão 22    (CONSULPLAN/2015) São fatores de risco para o desenvolvimento da

pneumonia comunitária, EXCETO:

a) Idade avançada.

b) Intubação traqueal.

c) Doenças imunossupressoras.

d) Diminuição do reflexo de tosse.

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Questão 23    (CONSULPLAN/2015) As pneumonias nosocomiais desenvolvidas

dentro do prazo de 72 horas após a intubação traqueal são, geralmente, decorren-

tes da aspiração da microbiota da orofaringe ocorrida durante este procedimento.

Dentre os agentes causadores mais comuns está:

a) Escherichia colli.
b) Pneumocystis carinii.
c) Pseudomonas aeruginosa.
d) Streptococcus pneumoniae.

Questão 24    (CONSULPLAN/TRF-2/2017) A infecção hospitalar é a infecção ad-


quirida durante a hospitalização e que não estava presente ou em período de in-
cubação por ocasião da admissão do paciente. Sobre as medidas de prevenção e
controle dessas infecções, analise as afirmativas a seguir.
I – O uso da luva de procedimento dispensa a lavagem das mãos.
II – O uso do álcool gel não dispensa a lavagem das mãos mesmo que não tenham
sujidade visível.
III – Salvo na existência de contraindicação, os pacientes acamados devem ser
mantidos com cabeceira elevada entre 30 e 45º.
IV – Todo produto de saúde passível de processamento deve ser submetido ao
processo de limpeza, manual ou automatizada, mesmo que aparentemente não
apresente sujidade, antes da sua desinfecção ou esterilização.
Estão corretas as afirmativas
a) I, II, III e IV.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) III e IV, apenas.

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Questão 25    (CESPE/2008) Julgue o item a seguir, que trata da infecção hospitalar

e do seu controle.

As infecções do trato respiratório inferior estão entre as mais importantes causas

de infecções adquiridas no ambiente hospitalar e frequentemente relacionam-se à

ventilação mecânica e à entubação endotraqueal.

Questão 26    (CESPE/TRE-BA/2017) Sabendo-se que as infecções do sítio cirúrgico

(ISC) estão relacionadas a procedimentos cirúrgicos realizados em pacientes inter-

nados ou ambulatoriais, com ou sem colocação de implantes, é correto afirmar que

as infecções do sítio cirúrgico incisionais superficiais ocorrem

a) até trinta dias após a cirurgia, ou até noventa dias no caso de implantes, e aco-

metem qualquer órgão ou cavidade que tenham sido abertos ou manipulados du-

rante a cirurgia.

b) até sessenta dias após o procedimento cirúrgico e acometem tecidos moles pro-

fundos à incisão.

c) até sessenta dias após a cirurgia e acometem apenas pele e tecido subcutâneo.

d) até trinta dias após o procedimento cirúrgico e acometem apenas pele e tecido

subcutâneo.

e) até trinta dias após a cirurgia, ou até noventa dias no caso de implantes, e aco-

metem tecidos moles profundos à incisão.

Questão 27    (CESPE/2010) Julgue o item a seguir, relativo às medidas de preven-

ção e controle de infecção hospitalar.

Entre as medidas adotadas para o controle de infecção hospitalar está o uso de

equipamentos de proteção individual.

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Questão 28    (CESPE/2010) O adequado controle de infecção no centro cirúrgico

requer a participação de todos os que atuam no setor. Com relação a esse assunto,

julgue o item a seguir.

A paramentação do centro cirúrgico justifica-se em virtude de a maioria das infec-

ções do sítio cirúrgico ser causada por microrganismos da flora endógena do pró-

prio paciente e dos profissionais de saúde envolvidos no cuidado direto e indireto

desse sítio.

Questão 29    (CESPE/STF/2008) Julgue o item a seguir, que trata da infecção hos-

pitalar e do seu controle.

A técnica cirúrgica é um importante fator que interfere na cicatrização e na ocor-

rência de infecções do sítio operatório.

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GABARITO
1. c 25. C

2. c 26. d

3. a 27. C

4. a 28. C

5. a 29. C

6. e

7. a

8. a

9. C

10. E

11. E

12. C

13. d

14. d

15. a

16. a

17. b

18. b

19. e

20. d

21. e

22. b

23. d

24. d

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção

Relacionada à Assistência à Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Bra-

sília: Anvisa, 2017. Disponível em:

file:///C:/Users/FD/Downloads/Medidas_de_Preveno_de_Infeco_Relacionada__

Assistncia__Sade.pdf

Brasil. Anvisa. Intervenções e controle de resistência microbiana. Disponível em:

http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/

opas_web/modulo5/pre_corrente6.htm, acessado em 23 de outubro de 2017.

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Critérios Diagnósticos de Infecções

Relacionadas à Assistência à Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Bra-

sília: Anvisa, 2017. Disponível em:

https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/

caderno-2-criterios-diagnosticos-de-infeccao-relacionada-a-assistencia-a-saude

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