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MINHAS ATIVIDADES DA SEMANA
Domingo Segunda Terça Quarta

Quinta Sexta Sábado


Este caderno de bolso foi elaborado
pensando em todos os biomédicos e
estudantes de Biomedicina. Desde os
que ainda estão na graduação até os
que já trabalham diariamente nes-
se universo incrível que é a prática
biomédica, com as três principais
áreas de habilitação da Biomedicina
(Análises Clínicas, Biomedicina Esté-
tica, Imagenologia e Radiologia). Ao
final do caderno, você terá seu espa-
ço para evoluir, anotar e registrar o
que você achar necessário. E quando
precisar de um guia prático, basta
buscar no sumário a sua necessidade
e conferir. Tudo o que você precisa-
va ainda mais completo e em um só
lugar. Seus estágios, aulas práticas e
rotina de trabalho não serão mais os
mesmos!
2023
© Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos à Editora
Sanar Ltda. pela Lei nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998. É proibida a duplicação
ou reprodução deste volume ou qualquer parte deste livro, no todo ou em par-
te, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, gravação, foto-
cópia ou outros), essas proibições aplicam-se também à editoração da obra,
bem como às suas características gráficas, sem permissão expressa da Editora.
Título | Sanar Note Biomedicina 1ª edição
Editora | Nathasha Chrysthie Oliveira
Diagramação | Deborah Silva
Capa | Natalie Nascimento
Copidesque | Patrícia Baroni
Conselho Editorial | Caio Nunes
Erika Pedreira
Doralice Ramos
Kallila Barbosa
Thassila Pitanga
Renata Nunes
Tatiane Florentino
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Tuxped Serviços Editoriais (São Paulo-SP)
Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário Pedro Anizio Gomes CRB-8 8846
G598s Goes, Luana (org.).
Sanar Note Biomedicina 1ª edição / Organizadora:
Luana Goes; Autores: Marcos Vinicius, Indira Ayama,
Álisson Neves, Flávia Paschoal e Fernanda Piton. – 1 .
ed. – Salvador, BA : Editora Sanar, 2023.
214 p.; il.; 9 x 13 cm. (Coleção Sanar Note).
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-5462-533-7.
1. Análises Clínicas. 2. Biomedicina. 3. Caderno de
Bolso. 4. Imagenologia. I. Título. II. Assunto. III. Orga-
nizadora. IV. Autores.
CDD 616
CDU 616
ÍNDICE PARA CATÁLOGO SISTEMÁTICO
1. Medicina: Doenças – Estudos e diagnósticos.
2. Medicina: Doenças.
SANAR NOTE BIOMEDICINA 1ª EDIÇÃO
GOES, Luana (org.). Sanar Note Biomedicina 1ª edição. 1. ed.
Salvador, BA: Editora Sanar, 2023. (Coleção Sanar Note).
Editora Sanar Ltda.
Rua Alceu Amoroso Lima, 172
Caminho das Árvores,
Edf. Salvador Office & Pool, 3º andar.
CEP: 41820-770, Salvador - BA.
Telefone: 71 99947-8437
www.sanarsaude.com
atendimento@sanar.com
Organizadora e Revisora
Luana Leandro Gois
Biomédica com habilitações em Análises Clínicas e
Banco de Sangue pela Escola Bahiana de Medicina e
Saúde Pública (EBMSP).
Mestrado e doutorado em Biotecnologia em Saúde e
Medicina Investigativa pelo Instituto Gonçalo Moniz
(IGM), FIOCRUZ-BA.
Pós-doutorado em Imunologia no IGM/FIOCRUZ-
BA e no Centre d'Immunologie et des Maladies
Infectieuses, Hôpitaux Universitaires Pitié
Salpêtrière, Paris-França.
Atualmente, é Professora Adjunta de Microbiologia
do Departamento de Ciências de Biointeração do
Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal
da Bahia (ICS/UFBA), e de Imunologia da EBMSP.
Pesquisadora colaboradora do Laboratório
Avançado de Saúde Pública (LASP) do IGM/
FIOCRUZ-BA.

Autores

Álisson Neves Santos


Biomédico pelo Centro Universitário FG - UniFG.
Mestre em Biotecnologia pela Universidade Federal
de Alfenas Unifal/MG.

Fernanda Piton Florencio


Biomédica especialista em estética avançada.
Especialista em docência do ensino superior.
Master em harmonização facial.
CEO da FP Academy e clinic.
Field clinical Rennova.
Flávia Couto Paschoal
Biomédica, graduada pela Escola Bahiana de
Medicina e Saúde Pública, Salvador/BA.
Especialista em Diagnóstico por Imagem pelo
Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo/SP.
Professora da Universidade Católica de Salvador.
Biomédica do setor de Medicina Nuclear do Hospital
Ana Nery, Salvador/BA.

Indira Ayama de Souza Tupiná


Biomédica pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde
Pública.
Especialista em Estética Avançada.
Professora da Escola Bahiana de Medicina e Saúde
Pública.
Sócia proprietária da clínica Harmonir.
Integra o corpo docente da Inpos.

Marcos Vinicius Lima de Oliveira Francisco


Biomédico, habilitado em patologia clínica e mestre
em Patologia pela Universidade Federal da Bahia.
Experiência em formação de técnicos nas áreas
de análises clínicas e enfermagem. Atualmente,
participa de projetos de pesquisa com enfoque na
área de imunologia e estudo de fatores associados
ao processo Saúde-Doença.
SUMÁRIO
1. Análises Clínicas.........................................................................9
1. O laboratório de análises clínicas.............................10
2. Fase pré-analítica............................................................10
3. Fase Analítica.....................................................................14

2. Biomedicina Estética...........................................................121
1. Legislação Biomedicina Estética ............................122
2. Anatomia e fisiologia ...................................................124
3. Disfunções estéticas.................................................... 130
4. Procedimentos................................................................ 136
5. Complicações e Intercorrências.............................153

3. Imagenologia.........................................................................155
3.1. Diagnóstico por Imagem...............................................155
1. Ressonância Magnética............................................... 156
3.2. Medicina Nuclear.............................................................173
1. Princípios Físicos..............................................................174
2. Instrumentação em Medicina Nuclear.................178
3. Tipos de aquisições de imagens........................... 180
4. Tomografia por emissão de pósitrons (PET-CT) 181
5. Radiofarmácia..................................................................182
6. Protocolos de exames................................................. 186

3.3. Tomografia Computadorizada...................................191


1. Formação de imagem...................................................192
2. Parâmetros de aquisição........................................... 194
3. Meios de Contraste........................................................197
4. Reações adversas aos meios de contraste...... 198
1. ANÁLISES CLÍNICAS
Marcos Vinicius Lima de O. Francisco
Figura 4. Alterações no tamanho das hemácias
>100 fL
80 - 100 fL
< 80 fL

Microcitose Normocitose Macrocitose


Fonte: Elaborada pelo autor.

OLHO NA DICA ;)
Como saber no microscópio se a hemácia
tem ou não um tamanho normal?
Simples! Basta procurar um linfócito peque-
no na lâmina e comparar a hemácia ao seu
núcleo, se tiverem tamanho parecido, então
essa hemácia é normocítica, se ela estiver
menor, então é microcítica e se estiver maior,
então ela é macrocítica.

Quadro 6. A Hemoglobina Corpuscular Média


Hemoglobina Corpuscular Média (HCM)
• Corresponde à quantidade média de hemoglobi-
na no interior da hemácia
• Hemácias com HCM normal apresentam o seu
halo central bem definido e de tamanho normal
sendo consideradas normocrômicas
• Quando observamos aumento no halo central da
hemácia, este é um forte indicativo de baixa quanti-
dade de hemoglobina em seu interior, essas hemá-
cias são então consideradas como hipocrômicas
• Valor de Referência: 24 - 33 pg (picogramas)
Fonte: Elaborado pelo autor3,4,5.

30
Quadro 7. A Concentração de Hemoglobina
Corpuscular Média
Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média
(CHCM)
• O CHCM corresponde a concentração de hemo-
globina na hemácia, indicando deste modo o quão
“cheia” a hemácia está
• Os valores de CHCM podem ser expressos em
porcentagem ou em g/dL (grama por decilitro)
• Valor de referência: 31 a 36% ou g/dL
Fonte: Elaborado pelo autor3,4,5.

Figura 5. Alterações no preenchimento das hemácias


<24 pg 24 - 33 pg >33 pg

Hipocromia Normocrômia Hipercromia


Fonte: Elaborada pelo autor.

OLHO NA DICA ;)
A definição de hipercromia:
o termo hemácia hipercrômica está em de-
suso, visto que existe uma alteração conhe-
cida como esferocitose idêntica a hipercro-
mia, portanto, ao visualizar essas células,
no laudo, indicamos que foram visualizados
esferócitos.

31
Quadro 8. O RDW
Red Cell Distribution Width (RDW)
• Este índice é medido apenas por aparelhos auto-
matizados
• O RDW refere-se a uma razão da diferença entre
o tamanho das hemácias
• Se uma amostra apresenta alta variação no tama-
nho dos eritrócitos temos um paciente que apre-
senta anisocitose
• Valor de referência: 11,5-14,5%
Fonte: Elaborado pelo autor3,4,5.

Figura 6. Histograma do resultado de RDW

Normal Anisocitose
RDW = 14% RDW = 14%
Indicativo de duas populações
de hemácias distintas
Fonte: Elaborada pelo autor.

OLHO NA DICA ;)
Anisocitose vs Poiquilocitose
A anisocitose se refere a presença de varia-
ção no tamanho das hemácias.
Já a poiquilocitose refere-se a uma ou mais
alteração nos formatos das hemácias.

32
2. BIOMEDICINA ESTÉTICA
Indira Ayama S. Tupiná
Fernanda Piton Florencio
Fluxograma 1. Músculos de importância estética e
suas descrições
Corrugadores do
Frontal: Músculo que tem supercílio: Músculos que
por função elevas as so- tracionam a sobran-
brancelhas e é responsável celha para baixo, são
pela formação das linhas responsáveis pela
horizontais em testa formação das linhas
glabelares verticais

Prócero: Músculos que Temporal: Um dos


puxam para baixo a parte músculos responsáveis
medial do supercílio, res- pela mastigação. Não
ponsáveis pela formação deve ser aplicado toxina
das linhas glabelares botulínica nessa região

Orbicular dos olhos: Múscu-


Nasal: Músculos encar-
lo responsável pela abertu-
regados de comprimir
ra, fechamento e proteção
e dilatar as narinas.
dos olhos. E são encarre-
Estes são responsáveis
gados pela formação dos
pelas linhas de bunny
vulgarmente chamados de
lines
pés de galinha

Levantador do lábio supe-


Depressor do ângulo
rior e da asa nasal: Músculo
da boca: Músculo
responsável por levantar o
responsável por depri-
lábio superior e quando há
mir o canto da boca,
uma força excessiva desse
deixando a face com o
músculo temos o apareci-
aspecto triste
mento do sorriso gengival
Mentual: Músculo que
provoca o enrugamento da
pele do queixo e protrai o
lábio inferior
Fonte: Elaborado pelas autoras.

128
Abaixo do músculo nós encontramos as estru-
turas ósseas de face que são importantes para
reposição de estruturas perdidas no processo
de envelhecimento através do preenchimento
com ácido hialurônico.

2.3. OSSOS DA FACE DE IMPORTÂNCIA


ESTÉTICA

Figura 3. Anatomia dos ossos da face

Fonte: Adaptado de Smart Servier Medical Art.

129
Todos os ossos apresentados acima podem ser
utilizados nas aplicações de preenchimento
usando a técnica de MD codes, técnica que foi
desenvolvida pelo Mauricio de Maio, cirurgião
brasileiro, que define pontos de aplicação em
plano justa ósseo para sustentação de face.

3. DISFUNÇÕES ESTÉTICAS
3.1. DISFUNÇÕES ESTÉTICAS CAPILARES
3.1.1. Alopecia androgenética
Conhecida como calvície, é uma condição de
queda capilar determinada por meio de fato-
res genéticos e hereditários.

3.1.2. Alopecia areata


Caracterizada pela perda de cabelo ou de
pelo em determinados locais em formato oval.
Diversos quadros clínicos podem desenvolver
esse tipo de alopecia, como por exemplo, es-
tresse, deficiência de vitaminas e hormônios,
traumas físicos e quadros infecciosos.

3.1.3. Alopecia difusa


O estado de repouso de muitos folículos pi-
losos, causando a queda progressiva dos ca-
belos com o passar do tempo. Essa condição
pode ser causada por alterações hormonais,
estresse e patologias preexistentes, como é o
caso do hipertireoidismo.

130
3. IMAGENOLOGIA
3.1. DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Álisson Neves Santos
» Difusão – Apresenta hipersinal quando
alguma região possui água restringida.
Deve ser comparada com o mapa ADC,
caso o a mesma região com hipersinal na
difusão esteja com hipossinal no mapa,
significa que a água está com pouca ou
nenhuma motilidade
» Stir e Fat Sat - Técnicas de supressão/sa-
turação de gordura

1.12. ANGULAÇÕES DOS PLANOS


ANATÔMICOS DE ALGUNS EXAMES
Figura 12. Angulação para obtenção de imagens
axiais do crânio

Fonte: Acervo do autor.

Figura 13. Angulação para obtenção de imagens


coronais do crânio

Fonte: Acervo do autor.

167
Figura 14. Angulação para obtenção de imagens
sagitais do crânio

Fonte: Acervo do autor.

Figura 15. Angulação para obtenção de imagens


sagitais da coluna cervical

Fonte: Acervo do autor.

Figura 16. Angulação para obtenção de imagens


axiais da coluna cervical

Fonte: Acervo do autor.

168
Figura 17. Angulação para obtenção de imagens
coronais da coluna cervical

Fonte: Acervo do autor.

Figura 18. Angulação para obtenção de imagens


sagitais da coluna lombar

Fonte: Acervo do autor.

Figura 19. Angulação para obtenção de imagens


axiais da coluna lombar

Fonte: Acervo do autor.

169
Janelas: Recursos computacionais que permi-
tem a manipulação das imagens na escala de
tonalidades de cinza conforme a necessidade
de visualização de um determinado tipo de te-
cido (p. ex.: janela de TC de tórax para visuali-
zação de parênquima pulmonar).

3. MEIOS DE CONTRASTE
• Compostos radiopacos
• Administrados por diferentes vias (intravas-
cular - artérias e veias), oral, retal e intra-
tecal
• Diferenciação de estruturas vasculares e o
realce de órgãos parenquimatosos
» Aumento de contraste (densidade)
• Podem provocar reações adversas
» Alta osmolaridade do contraste em rela-
ção ao sangue
• Contraste em TC: Contraste iodado
» Iônicos: Alta osmolalidade (6 a 8 vezes
maior que a do plasma)
» Não iônicos: Baixa osmolalidade (2 a 3
vezes maior que a do plasma)
» Isosmolares: Osmolalidade igual a dos
plasmas

197

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