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Disciplina: Evangelização
Professor: Sérgio Lyra
Aluno: Kylven Costa Guedes
Turma: T1
09 de Junho de 2014
1. Argumento Central
Estruturar em princípios norteadores o método que Cristo utilizou para alcançar vidas, partindo do
discipulado como base fundamental para preparar - pela convivência (exemplo) e pelo ensino tríade:
instrução-incumbência-verificação - líderes, para que estes discipulem novos convertidos. Robert
Coleman esboça a estratégia do Mestre para com Seus discípulos em oito princípios: Recrutamento,
Associação, Consagração, Transmissão, Demonstração, Delegação, Supervisão e Reprodução.
2. Pontos Valiosos
Esta obra preenche uma lacuna na área do evangelismo cristão, na medida em que se propõe -
diferentemente de outras obras sobre o assunto que focalizaram seus estudos no treinamento de Jesus a
seus discípulos - a estudar as estratégias e os métodos que Jesus usou na evangelização e que
permearam e guiaram sua vida enquanto esteve aqui na Terra.
É louvável a humildade do autor - ao pretender estruturar a filosofia e o método de Cristo no Seu
plano de evangelização - quando reconhece que “é impossível restringir a grandeza ilimitada do
Senhor da Glória a qualquer tentativa de interpretação humana de sua perfeição, e quanto mais
olhamos para Deus, mais nos certificamos desta realidade.” (p. 13)
As aplicações de cada princípio, ao fim de cada capítulo, torna o estudo mais rico, mais significativo e
mais claro ao leitor.
A linguagem é bastante clara, objetiva e acessível.
3. Deficiências e Objeções
Não há objeções a serem feitas no registro da obra diante do que por ela foi proposto.
4. Ideias Principais
A vida de Jesus é tida como orientada por seu objetivo de redimir o mundo para Deus, na qual nada foi
casual, tudo nela fez parte de um plano inequívoco previamente elaborado.
O aspecto mais genial da estratégia evangelística de Jesus era que, segundo o autor, embora se
importasse com as massas, Jesus escolheu um pequeno grupo de doze homens para serem bem
trabalhados como Seus discípulos (apóstolos) transformadores do mundo. Ele dedicou todo o Seu
tempo na convivência e treinamento com um pequeno grupo que pudesse liderar e instruir bem o povo
após Sua morte e ressurreição.
Jesus deixa claro, dando o Seu exemplo, que a condição para os discípulos se tornarem líderes era a
obediência, a submissão e a consagração ao Senhor.
O amor a Deus demonstrado pelo serviço ao Seu Reino, no serviço ao próximo, deveria ser uma
compulsão no coração dos discípulos.
A transmissão do que os discípulos receberam do Mestre às pessoas só se deu no poder e na obra do
Espírito Santo, porque Jesus ensinava-lhes que era o Espírito de Deus que mediava o Seu ministério.
Jesus não precisava apresentar o Seu método em forma de guia, manual ou técnicas, Ele ensinava aos
Seus o modo de um viver que glorificava a Deus através do exemplo: na oração, na meditação,
submissão e uso das Escrituras, e, sobretudo, na evangelização: os discípulos observavam em ação o
Mestre que conquistava almas. Ele era o próprio método!
Jesus delegou a missão de evangelizar aos seus discípulos quando percebeu que era o momento de pôr
em prática aquilo que eles já haviam aprendido, e não porque os discípulos estavam totalmente
preparados no sentido de se tornarem independentes dEle.
Robert Coleman atesta que o evangelismo não deve ser ocasional ou eventual, mas deve ser a própria
essência da vida cristã, na qual, o testemunho verbal de Cristo deve andar lado a lado com a
reprodução de Sua vida no crente.
Não se deve medir sucesso evangelístico pelos números imediatos, mas pelos frutos a longo prazo, na
geração seguinte, pela formação de discípulos que se tornem multiplicadores.