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Religiões Afro-brasileiras

Umbanda e Candomblé

Martín Rech Ramos


Augusto Brondani
Origens
UMBANDA CANDOMBLÉ

A Umbanda é uma religião brasileira, Surgido na Bahia em meados do


que sintetiza vários elementos das século XIX, é religião de matriz
religiões africanas, indígenas e cristãs, africana das mais difundidas no Brasil.
porém sem ser definida por eles. O termo é uma junção do termo
Formada no início do século XX no quimbundo candombe (dança com
sudeste do Brasil a partir da síntese atabaques) com o termo iorubá ilê
com movimentos religiosos como o (casa): "casa da dança com
Candomblé, o Catolicismo e o atabaques". A religião tem por base o
Espiritismo. culto às forças da natureza, sendo
chamada de animista.
Regiões
UMBANDA CANDOMBLÉ

Está presente no Brasil inteiro, Principalmente no Nordeste. Também


principalmente em São Paulo e Rio de é possível encontrar praticantes em
Janeiro. Aproximadamente 0,3% da outros países como Uruguai,
população brasileira é umbandista. Argentina, Áustria, Suíça, Itália,
Alemanha, Portugal e Espanha
Crenças
UMBANDA CANDOMBLÉ

Na umbanda, são cultuados nove Deuses: Monoteísta, Olorum.


orixás: Oxalá, Ogum, Oxossi, Xangô,
Iemanjá, Oxum, Iansã, Nana Buruquê
e Obaluaê/Omulú.
Relatos
UMBANDA

Relato de Ronny Ferreira:

“Houve um dia que me senti mal. Dei uma resposta atravessada ao amigo que morava comigo e ele me questionou pelo fato
de estar falando mais energicamente. Tentei entender o motivo e fui pra baixo de uma bela jabuticabeira que eu costumava
me conectar com as energias sutis (minha entidades). Se manifestou em mim algo que considerei ruim, um peso no coração.
Ao tentar conversar com aquilo que já imaginei ser um egum, pelo que aprendi na Umbanda, ele me disse ‘’eu não vou lhe
matar, mas é isso que acontece quando você não se cuida.’’ Em seguida comecei a limpar minha aura, pentear meu corpo
com as mãos (o passe mediúnico na Umbanda e Kardecismo). Então voltei a sentir bem devagar aquela energia de
pretos-velhos. Até mandei uma mensagem preocupada para minha ‘mãe de santo’”.
Relatos
CANDOMBLÉ

Relato de Jéssica Ellen:

Passei a frequentar a casa como visita, depois virei filha, e cá estou : iao de Oxum recém iniciada. Filha do Babalorixá Dário
de Ossãe , que é filho do finado papai Flávio de Oxaguiã, filho de Íyá Nitinha de Oxum. Somos da nação Ketu e
descendemos do Ilê Asé Íyá Nassô Oka, mais conhecido como "Terreiro da Casa branca do Engenho velho" na Bahia,
fundado por 3 mulheres: Íyá Deta, Íyá Kalá e Íyá Nassô. O 1º Terreiro fundado no Brasil. Ser de Candomblé é resistir;
reconhecer e reverenciar os ancestrais; buscar suas origens; se descolonizar e resgatar as tradições africanas. Uma religião
linda, intensa, visceral e de profunda grandeza. O mundo é gigante e tem espaço para todas as religiões e filosofias de vida.
E é fundamental que o respeito às diferenças esteja presente nas relações. Agradeço com todo meu coração ao meu Babá,
Babakekere, Ekeds, Ogans, meus irmãos de asé, meu pai e mãe pequena pelo cuidado e carinho. Leco, Emília, Jojo e
Barbara, meus irmãos de barco, obrigada pelo companheirismo. Agradeço também o esforço dos meus familiares e amigos
que foram na minha saída e fizeram parte desse momento único na minha vida. Compartilho com vocês meu renascimento e
novo olhar pro mundo. Que Exú abra meus caminhos e que com seu movimento me ajude a comunicar sempre o bem. Eu
sou a doçura de Oxum e a força de Oyá. Carrego a mira de Oxossi, a garra de Ogum, a metamorfose de Oxumarê, a cura de
Obaluaiê, a vitalidade de Xangô, a risada da pomba-gira e a leveza do erê. Que Oxalá me dê tranquilidade, paciência e
sabedoria durante toda a minha jornada. Muito amor e asé. Ubuntu."

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