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Aulas - Economia e Mercado - MACROECONOMIA
Aulas - Economia e Mercado - MACROECONOMIA
1º U ADM – 07/11/2018
e) O Fluxo Circular da Renda Básico mostra apenas a participação das empresas e famílias na atividade
econômica. O Fluxo Circular de Renda Completo inclui também o Governo (impostos e gastos
públicos) e o setor externo (as transações com outras economias).
b) Produto Interno Bruto (PIB): difere do PNB, pois não inclui a Renda Líquida de Fatores Externos.
PIB = PNB – RLFE.
i) PIB (Y) é a soma do(a):
Consumo (C): gastos dos indivíduos com bens e serviços de consumo em geral.
Investimento (I): gastos das empresas com bens de capital e investimento produtivos em geral.
Gastos do Governo (G): gastos realizados pelo governo para compra e uso de bens e serviços
(esferas federal, estadual e municipal.
Exportações Líquidas (EL): valor total exportado menos valor total importado em bens e
serviços.
Y = C + I + G + EL
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Quantidade Quantidade
Preço da Preço da
Ano Produzida de Produzida de PIB Nominal
Laranja Maça
Laranja Maça
Quantidade Quantidade
Preço da Preço da
Ano Produzida de Produzida de PIB Real
Laranja Maça
Laranja Maça
PIBpc = PIB / N
iv) Características:
v) É uma boa medida de bem-estar de uma economia que considera a avaliação relativa entre o
volume de produção e o tamanho da população que fará uso desta produção.
vi) Obs.: não tem a intenção de medir felicidade ou qualidade de vida.
vii) Países podem ter um PIB elevado por serem grandes e terem muitos habitantes, mas seu PIB per
capita pode resultar baixo, já que a renda total é dividida por muitas pessoas, como é o caso da
Índia ou da China.
viii) Países como a Suíça, Noruega e a Dinamarca exibem um PIB moderado, mas que é suficiente
para assegurar uma excelente qualidade de vida a seus poucos milhões de habitantes.
ix) Atualmente usam-se outros índices que revelam o perfil da distribuição de renda de um país
(Índice de Desenvolvimento Humano) para se obter uma avaliação mais precisa do bem-estar
econômico desfrutado por uma população.
e) Limitações do PIB: O PIB é uma medida de fluxo de produção (produção por unidade de tempo). Por
isso, ele não considera estoques de capital (poupança), que em ultima instância são importantes
componentes determinantes dos fluxos de produção, como por exemplo, capital social, capital
humano, capital natural, nível de eficiência de instituições.
i) O PIB per capita é frequentemente usado como um indicador, sugerindo a ideia de que os
cidadãos se beneficiariam de um aumento na produção agregada do seu país. Similarmente, o
PIB per capita não é uma medida de renda pessoal. Entretanto, o PIB pode aumentar enquanto a
maioria dos cidadãos de um país ficam mais pobres, ou proporcionalmente não tão ricos, pois o
PIB não considera o nível de desigualdade de renda de uma sociedade.
ii) Distribuição de Riqueza - O PIB não leva em consideração diferenças na distribuição de renda
entre pobres e ricos. Entretanto, diversos economistas ressaltam a importância da consideração
sobre desigualdade sobre o desenvolvimento econômico e social de longo prazo.
iii) Qualidade de bens e serviços - Caso dois bens tenham qualidades diferentes, mas sejam vendidos
a um mesmo preço, o valor registrado pelo PIB será o mesmo. Isso leva a distorções da
percepção de bem-estar, por exemplo, se uma cidade produzir bolos de ótima qualidade pelo
mesmo preço de bolos ruins da cidade ao lado, o PIB calculado para as duas será o mesmo,
porém, a qualidade de vida e de consumo será diferente entre elas.
iv) Transações não comerciais - O PIB exclui atividades produtivas que não ocorrem dentro do
mercado, tal como serviços voluntários não pagos, produção para consumo próprio, ou produtos
e serviços de livre acesso trocados pela internet.
v) Transações clandestinas - O PIB não conta atividade que contribuem para a produção, mas que
não passam pelo mercado oficialmente, como atividades de contrabando e venda de produtos
ilegais.
vi) Mercado Informal - Pequenos negócios e serviços não formalizados e registrados não são
registrados.
vii) Externalidades - O PIB ignora a presença de externalidades (efeitos não contabilizados pelo
mercado), como, por exemplo, danos ao meio ambiente. Assim, um país que cortar e vender
todas suas árvores terá um aumento em seu PIB, mesmo que os efeitos sociais sejam negativos
devido à poluição, perda de biodiversidade, área de lazer etc.
viii) Crescimento de longo prazo - O PIB anual não é um indicador de longo prazo. Ele aponta para
variações que podem vir de oscilações econômicas momentâneas, como ataques especulativos,
bolhas de crescimento, descoberta de jazidas de recursos naturais. Nada garante que o
crescimento será mantido ou distribuído pela sociedade.
Pos
País US$
.
1 Luxemburgo 113.533
2 Catar 98.329
3 Noruega 97.255
4 Suíça 81.161
5 Emirados Árabes Unidos 67.008
6 Austrália 65.477
7 Dinamarca 59.928
8 Suécia 56.956
9 Canadá 50.435
10 Países Baixos 50.355
11 Áustria 49.809
12 Finlândia 49.350
13 Singapura 49.271
14 Estados Unidos 48.387
15 Kuwait 47.982
16 Irlanda 47.513
17 Bélgica 46.878
18 Japão 45.920
19 França 44.008
20 Alemanha 43.742
21 Islândia 43.088
22 Reino Unido 38.592
23 Nova Zelândia 36.648
24 Brunei 36.584
25 Itália 36.267
26 Hong Kong 34.049
27 Portugal 33.6105
28 Espanha 32.360
Pos
País US$
.
29 Israel 31.986
30 Chipre 30.571
31 Eslovênia 24.533
32 Omã 23.315
33 Bahamas 23.175
34 Bahrein 23.132
35 Coreia do Sul 22.778
36 Malta 21.213
37 Grécia 21.028
38 Arábia Saudita 20.504
39 República Checa 20.444
40 Taiwan 20.100
41 Eslováquia 17.644
42 Trinidad e Tobago 17.158
43 Estónia 16.583
44 Barbados 16.148
45 Guiné Equatorial 14.661
46 Croácia 14.457
47 Chile 14.278
48 Hungria 14.050
49 Uruguai 13.914
50 Antígua e Barbuda 13.552
51 Polónia 13.540
52 Lituânia 13.075
53 Rússia 12.993
54 Brasil 12.789
h) Metas de Inflação:
i) Conceito: é uma política econômica onde o principal objetivo é diminuir e manter a inflação em
níveis baixos. Para isto é feito um anúncio prévio de uma meta numérica para a inflação em
prazo predeterminado há um compromisso explícito de que o Banco Central irá buscar o
cumprimento desta meta. No Brasil, decreto nº 3088 do dia 21 de junho de 1999 (na realidade em
1995 - Plano Real).
ii) Funções (Leiderman e Svensson, 1995):
Elemento de coordenação de expectativas dos agentes econômicos (principalmente aqueles
que operam no mercado financeiro);
Mecanismo de transparência para a condução da política monetária, auxiliando na redução
das incertezas.
iii) Histórico no Brasil (inflação anual):
1964 = 90 % a.a.
1968 = 20% a.a.
1979 = 100% a.a.
1986 = 70% a.a. (José Sarney – Plano Cruzado)
1993 = 2.500% a.a. (Recorde inflacionário no Brasil - Impeachment de Collor)
JUL/1994 = 6,84% a.m. (Plano Real)
1999 = 9,52% (Teto da meta de 10%)
2000 = 6,59% (Teto da meta de 8%)
2001 = 8,23% (Teto da meta de 6%)
2002 = 12,53% (Teto da meta de 5,5%)
2003 = 9,3% (Teto da meta de 5,25%)
2004 = 7,6% (Teto da meta de 8%)
2005 = 5,69% (Teto da meta de 7%)
2006 = 3,14% (Teto da meta de 6,5%)
2007 = 4,46% (Teto da meta de 6,5%)
2008 = 5,90% (Teto da meta de 6,5%)
2009 = 4,31% (Teto da meta de 6,5%)
2010 = 5,91% (Teto da meta de 6,5%)
2011 =6,50% (Teto da meta de 6,5%)
2012 = 5,84% (Teto da meta de 6,5%)
i) Controle:
i) Aumento da taxa de juros: ao aumentar a taxa básica de juros (SELIC), o BC eleva o custo do
dinheiro, tornando mais caro o crédito para o consumo e para expandir a capacidade produtiva.
Com menos pessoas e empresas consumindo bens e serviços, os preços tendem a cair.
ii) Aumento nos tributos: aumentando os tributos, o governo encarece os produtos e diminui o
interesse das empresas em ampliar a oferta. Com menos pessoas e empresas consumindo bens e
serviços, os preços tendem a cair.
iii) Controle da taxa de câmbio (no Brasil, câmbio flexível): através da injeção ou compra de dólares
no mercado utilizando as reservas internacionais (US$ 375.833 milhões em 06/12/2013: fonte
site do BC).
iv) Melhor forma: o melhor remédio para inflação é a expansão da capacidade produtiva, que
aumenta a oferta de produtos e reduz os preços dos mesmos. Além disso, quando a inflação está
mais alta o governo deve gastar menos e não expandir a demanda.