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Introdução
Uma solução padrão compreende um reagente de concentração
exatamente conhecida utilizado na análise titulométrica. A titulação refere-se a
um processo no qual o reagente padrão é adicionado á solução de um analito
até que a reação entre os dois seja julgada completa. [3]
Padrão primário é um composto altamente purificado que serve como
material de referência em métodos titulométricos volumétricos ou de massa. Os
seguintes requisitos são importantes para um padrão primário:
1. Alta pureza. Os métodos estabelecidos para confirmar a pureza
devem estar disponíveis.
2. Estabilidade à atmosfera.
3. Ausência de água de hidratação para que a composição do
sólido não se altere com as variações na umidade.
4. Custo baixo.
5. Solubilidade razoável no meio de titulação.
6. Massa molar razoavelmente grande para que o erro relativo
associado com a pesagem do padrão seja minimizado. [3]
A solução-padrão a ser usada em uma análise volumétrica deve ser
cuidadosamente preparada pois, caso contrário, a determinação resultará
errada. Pode-se, em alguns casos, preparar soluções de concentração
exatamente conhecidas pesando-se, com precisão, algumas substâncias muito
puras e estáveis e dissolvendo-as, com um solvente adequado (no presente
texto o solvente será sempre a água), em balões volumétricos aferidos. As
substâncias que se prestam a tal procedimento são chamadas de padrões
primários. [1]
O índice de dureza da água é um dado muito importante, usado para
avaliar a sua qualidade. Denomina-se dureza total a soma das durezas
individuais atribuídas à presença de íons cálcio e magnésio. Outros cátions que
se encontram associados a estes dois, por exemplo: ferro, alumínio, cobre e
zinco, geralmente são mascarados ou precipitados antes da determinação. A
composição química da água e, portanto, a sua dureza, depende em grande
parte do solo da qual procede. Assim, águas brandas são encontradas em
solos basálticos, areníferos e graníticos, enquanto que águas que procedem de
solos calcários apresentam frequentemente durezas elevadas. [1]
Os complexos são também largamente utilizados para extrair os
cátions de um solvente para um outro e para dissolver precipitados insolúveis.
Os reagentes formadores de complexos mais úteis são os compostos
orgânicos que contêm vários grupos doadores de elétrons que formam
múltiplas ligações covalentes com íons metálicos. [3]
As reações de formação de complexos apresentam diversas utilidades
em química analítica, mas sua aplicação clássica está nas titulações
complexométricas. Nessas titulações um íon metálico reage com um ligante
adequado para formar um complexo, e o ponto de equivalência é determinado
por um indicador ou por um método instrumental apropriado. Mais
freqüentemente, nas titulações complexométricas, o ligante é o titulante e o íon
metálico é o analito. Os ligantes inorgânicos mais simples são unidentados, os
quais podem formar complexos de baixa estabilidade e gerar pontos finais de
titulação difíceis de serem observados. Como titulantes, os ligantes
multidentados, particularmente aqueles que têm quatro ou seis grupos
doadores, apresentam duas vantagens sobre seus correlatos unidentados;
primeiro, normalmente reagem mais completamente com cátions e assim
produzem pontos finais mais nítidos; segundo, geralmente reagem com os íons
metálicos em uma única etapa, enquanto a formação de complexos com os
ligantes unidentados normalmente envolve duas ou mais espécies
intermediárias. [3]
Para a titulação de um íon metálico com um complexante, a constante
de formação do complexo deve ser grande, de tal modo que a reação que
ocorre na titulação seja estequiométrica e quantitativa. No caso de ligantes
monodentados que formam vários complexos com o íon metálico,
frequentemente a constante total (produto das constantes das etapas
intermediárias) é alta, mas as constantes intermediárias propriamente ditas são
baixas. Como resultado tem-se uma mudança gradual na concentração do íon
metálico à medida que o ligante é adicionado. No entanto, para que uma
reação de titulação seja de importância analítica, deve existir uma mudança
rápida na concentração do íon metálico no ponto de equivalência da titulação.
[1]
A vasta maioria das titulações de complexação é feita com ligantes
multidentados, como o EDTA e substâncias semelhantes, como agentes de
complexação. [2]
O ácido etilenodiaminotetracético – também chamado ácido
(etilenodinitrilo) tetracético –, comumente abreviado para EDTA (do inglês
Ethilene Diamine Tetraacetic Acid), é o titulante complexométrico mais
largamente utilizado. A molécula de EDTA tem seis sítios potenciais para a
ligação de íons metálicos: quatro grupos carboxílicos e dois grupos amino,
cada um dos últimos com um par de elétrons desemparelhados. Assim, o
EDTA é um ligante hexadentado. [3]
Além do titulante (EDTA), certas substâncias presentes em solução
podem formar complexos com os íons metálicos e, como consequência,
competir com a reação básica da titulação. Esses complexantes são algumas
vezes adicionados propositadamente para eliminar interferências e, neste caso,
são chamados de agentes mascarantes. [1]
Durante a titulação de certos íons metálicos com EDTA, pode ser
necessário adicionar, além de agentes mascarantes e do tampão, um
complexante auxiliar para impedir a precipitação do metal na forma de seu
hidróxido. Geralmente este complexante auxiliar é um dos componentes do
próprio tampão, colocado em excesso. Por exemplo, na titulação de íons Zn 2+
com EDTA, a solução é fortemente tamponada com solução de amônia e
cloreto de amônio que, além de tamponar o meio, evita a precipitação do
Zn(OH)2, através da formação de complexos amin-zinco. [1]
Os íons Zn2+ formam quatro complexos com a amônia: [1]
3.1.2. Reagentes
Tampão amoniacal pH 10
Carbonato de Cálcio 0,03000 M
Negro de eriocromo T
Calcon
KOH 3M
EDTA
Água dura do poço artesiano da Universidade Federal da
Bahia – IMS/CAT – Vitória da Conquista/BA.
Pêra
Espátula
3.2. Métodos
4. Resultados
5. Discussão
6. Conclusão
7. Referências Bibliográficas
1. BACCAN, Nivaldo. et al. Química Analítica Quantitativa Elementar.
3ª ed. São Paulo: Edgard Blucher – Instituto Mauá de Tecnologia,
2001.
2. VOGEL, Arthur Israel. Análise Química Quantitativa. 6º ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2008.
3. SKOOG, Douglas A. Fundamentos de Química Analítica. 8ª ed.
São Paulo: Cenage Learning, 2008.