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DISCIPLINA: BIOLOGIA
DOCENTES
Florações de cianobactérias
Neurotoxinas
Apesar de no Brasil o estudo com cianobactérias tóxicas ter mais de 20 anos, pouco
ainda se sabe sobre o potencial risco que cianobactérias representam em ambientes
brasileiros. Neste sentido, não só programas de monitoramento da água para
abastecimento público precisam ser rapidamente implantados a fim de alertar as
autoridades sobre a presença de cianobactérias produtoras de cianotoxinas e os principais
problemas que possam acarretar à saúde humana, mas também a divulgação de dados e
o conhecimento gerado por estudos brasileiros precisam ser realizados.(SAMPAIO;
CARNEIRO; PINTO, 2011)
Acinetos (do gr. a = privação de + kineim = movimento) – esporos imóveis, com membrana
espessa (célula de resistência) formam-se quando as condições do ambiente tornam-se
desfavoráveis (baixa luminosidade, queda da temperatura, mudança de pH, baixa concentração de
nutrientes, etc.). O acineto atua como um esporo de resistência no sedimento e caso as condições
ambientais voltem a ser favoráveis, entra em divisão, dando origem a um novo filamento. Estas
células guardam em seu interior, grânulos com substâncias de reserva produzidas pela alga, o que
os torna pesado e faz com que o filamento se parta.
Observa-se a formação de heterocito quando há deficiência de nitrogênio inorgânico no
corpo d’água.
3) Materiais e reagentes
Outros habitats:
Colônias de Nostoc sp, podem ser coletadas diretamente de seu habitat e
conservadas em solução de formalina a 2%. Estas algas, além de crescerem sobre as
águas, podem também ser encontradas nas paredes de cavernas úmidas.
1. Pingar duas gotas do material coletado sobre lâmina de vidro e cobrir com lamínula;
2. Levar ao microscópio e utilizando a objetiva de 4X, focar;
3. Troque a objetiva para 10X e procure as colônias de cianobactérias;
4. Fotografe ou esquematize-os para que sejam identificados;
5. Volte para a objetiva de 4X e retire a lâmina do microscópio;
6. Pingue uma gota de tinta nanquim em um dos lados da lamínula e absorva o líquido
com papel de filtro, pelo outro lado;
7. Repita o procedimento de observação.
8. Ilustre as espécies observadas.
A 2- COMUNIDADE PLANCTÔNICA:
Figura 1: Exemplo de zooplâncton (Daphnia sp.) que pode ser utilizado como bioindicador da
degradação ambiental.
2) Objetivos
3) Materiais e reagentes
- Redes de coleta de plâncton, frascos com tampa, conta-gotas, etiquetas, lâminas de vidro e
lamínulas;
- Bibliografia específica para identificação dos exemplares;
1. Pingar duas gotas do material coletado sobre lâmina de vidro e cobrir com lamínula;
2. Levar ao microscópio e utilizando a objetiva de 4X, focar;
3. Troque a objetiva para 10X e procure os organismos da comunidade;
4. Esquematize-os para que sejam identificados;
5. Ilustre-os.
5) Amostras de zooplâncton
5.1- Zooplâncton de água doce
Filo: Rotifera
Grupo cosmopolita de cerca de 1.800 espécies, a maioria é habitante de água doce
, algumas são marinhas, algumas terrestres e algumas são epizóicas (vivem sobre o corpo
de outro animal) ou parasitas. As formas pelágicas são comuns em águas de superfície de
lagos e lagoas de água doce e podem exibir ciclomorfose (variação na foram do corpo)
resultados das mudanças sazonais ou nutricionais. (Hickman et al., 2004).
Keratella coclearis Kellicottia bostoniensis Brachionus plicatilis
Pediastrum Euglena
Spirogyra sp Spirogyra sp
Monoraphidium sp Monoraphidium sp
07) Referências
AZEVEDO, S.M.F.O. Toxinas de Cianobactérias : Causas e conseqüências para a Saúde
Pública. Revista Virtual de Medicina. Volume 1- Número 3 - Ano I (Jul/Ago/Set de 1998).
Siponível em: http://www.medonline.com.br/med_ed/med3/microcis.htm. Acesso em 17
mar. 2013.
SANT’ANNA, C.L.; TUCCI, A.; AZEVEDO, M.T.P.; MELCHER, S.S.; WERNER, V.R.;
MALONE, C.F.S.; ROSSINI, E.F.; JACINAVICIUS, F.R.; HENTSCHKE, G.S.; OSTI, J.A.S.;
SANTOS, K.R.S.; GAMA-JÚNIOR, W.A.; ROSAL, C.; ADAME, G. 2012. Atlas de
cianobactérias e microalgas de águas continentais brasileiras. Publicação eletrônica,
Instituto de Botânica, Núcleo de Pesquisa em Ficologia. www.ibot.sp.gov.br. Diponível em:
http://www.ibot.sp.gov.br/publicacoes/virtuais/atlas%20definitivo%20chloro%20e%20cyano.
pdf. Acesso em 17 mar.2013.
RAVEN, P.H., EVERT, R.F. e EICHHORN, S. E. Biologia Vegetal, 7º ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007.
Sites:
www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/zoo.htm
www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/fito.htm
http://www.ibot.sp.gov.br/publicacoes/virtuais/atlas%20definitivo%20chloro%20e%20cyano.
pdf
Em agosto de 1987 a costa oeste da Flórida foi devastada por um incidente de maré vermelha de
grandes proporções – um entre inúmeros que ocorreram nos últimos 150 anos. Centenas de milhares de
peixes mortos entulharam as praias e o turismo perdeu milhares de dólares. O dinoflagelado Gymnodinium
breve é o responsável pela maioria das marés vermelhas e suas conseqüências no Golfo do México. Após
um período de reprodução rápida deste dinoflagelado, formou-se uma floração tóxica, na qual G. breve foi
tão abundante que o mar se tornou castanho-avermelhado. Os fatores ambientais que favorecem tais
florações incluem temperaturas superficiais altas, elevado conteúdo de nutrientes na água, baixa salinidade
(que ocorre frequentemente nos períodos chuvosos) e mar calmo. Assim, período chuvoso seguido de
período ensolarado nos meses do verão é, com frequência, associado a ocorrências de marés vermelhas.
Após dois meses, G. breve invadiu estuários ao longo da costa da Carolina do Norte, em áreas onde
a espécie nunca havia sido observada antes. Os dinoflagelados tornaram-se tão abundantes que a água
ficou amarelada, arruinando a indústria turística na região. No mínimo 41 casos de doenças respiratórias
foram registrados em pessoas que nadaram nessas águas – todas associadas às toxinas produzidas pela
floração do dinoflagelado. Supõe-se que Gymnodinium se deslocou a partir da Flórida para o norte, através
da Corrente do Golfo; com ela vieram cardumes de um tipo de peixe semelhante ao arenque, que
consumiram grandes quantidades de dinoflagelados. Golfinhos bottle-nosed ingeriram tais peixes e a metade
da população de golfinhos do Atlântico ocidental morreu. Os peixes não foram prejudicados pelos
dinoflagelados tóxicos, mas os golfinhos que se alimentaram dos peixes ficaram intoxicados. Debilitados, os
golfinhos tornaram-se suscetíveis a doenças bacterianas e viróticas.
Moluscos, como mexilhões e mariscos, acumulam e concentram toxinas quando ingerem
dinoflagelados ou outros organismos tóxicos. Dependendo da espécie do organismo tóxico consumida pelos
moluscos, eles próprios se tornam perigosamente tóxicos às pessoas que os ingerem. Ao longo da costa
atlântica, as indústrias pesqueiras se encontram em geral fechadas no verão, e as pessoas sofrem
regularmente de envenenamento pelo consumo de mexilhões, ostras, escalopes ou mariscos trazidos de
outras regiões. Por outro lado, lagostas, caranguejos, camarões e peixe limpo estão disponíveis para o
consumo mesmo durante as temporadas de marés vermelhas.
Em outras áreas, diferentes dinoflagelados são responsáveis pela formação de marés vermelhas.
Assim, o organismo envolvido nestas marés do nordeste da costa atlântica, desde as províncias marítimas
canadenses até o sul da Nova Inglaterra, é Gonyaulax tamarensis, enquanto Gymnodinium catenella as
vezes ocasiona marés vermelhas ao longo da costa do Pacífico, do Alasca à Califórnia. Foram identificadas
cerca de 20 espécies de dinoflagelados produtores de toxinas que matam aves e mamíferos, tornam os
moluscos tóxicos, ou produzem uma doença tropical chamada ciguatera, que envenena peixes e é muito
disseminada.
As toxinas produzidas por alguns dinoflagelados tais como G. catenella, são neurotoxinas
extraordinariamente poderosas. A natureza química e a atividade biológica da maioria destas toxinas são
relativamente conhecidas. Por outro lado, os fatores causadores das marés vermelhas são poucos
conhecidos e estão sob intensos estudos em vários centros de pesquisa.
a b
a) Gymnodinium breve, dinoflagelado sem placas, causador dos surtos de maré vermelha na costa oeste da
Flórida. O flagelo transversal fica em uma depressão que rodeia o organismo. O flagelo longitudinal, do qual
apenas uma parte é visível, estende-se da parte mediana do organismo em direção à parte esquerda inferior.
O sulco apical é uma característica para identificação de Gymnodinium. b) maré vermelha na costa da
Flórida. c) mortalidade de peixes causada pela maré vermelha (imagens disponíveis em sites da internet).
1) Fundamentação teórica:
CIANOBACTÉRIAS/ alimentação
Spirulina contem ácido fenólico, tocoferol e ß-caroteno que são conhecidos devido
as propriedade antioxidante (MIRANDA et al., 1998).
Apesar de ter sido considerada uma alga por muito tempo, e de ainda ser divulgada
como tal, a Spirulina é uma bactéria capaz de fazer fotossíntese, denominada
cianobactéria. Ela vive em colônias com aparência semelhante a algas, o que colaborou
para a confusão que durou anos para ser desfeita. As espécies que costumam ser
vendidas em cápsulas são a Arthrospira maxima e Arthrospira platensis. "Elas foram
identificadas erroneamente como Spirulina e este nome acabou permancendo
comercialmente", afirma Célia L. Sant´Anna, pesquisadora do Instituto de Botânica da
Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
2) Objetivos
3) Materiais e reagentes
1. Pingar duas gotas do material previamente hidratado sobre lâmina de vidro e cobrir
com lamínula;
2 Levar ao microscópio e utilizando a objetiva de 4X, focar;
3 Troque a objetiva para 10X e procure as colônias;
4 Esquematize-as ou fotografe-as.
2) Objetivos
3) Materiais e reagentes
Closterium sp Micrasterias sp
AMBROSI, M.A.; REINEHR, C.O.; BERTOLIN, T.E.; COSTA, J.A.V; COLLA, L.M.
Propriedades de saúde de Spirulina spp. Rev. Ciênc. Farm. Básica Apl., v. 29, n.2, p. 109-
117, 2008. Disponível em:
http://200.145.71.150/seer/index.php/Cien_Farm/article/view/453/424. Acesso em 17
mar.2013.
RAVEN, P. H., EVERT, R .F. e EICHHORN, S. E. Biologia Vegetal, 7º ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007.
Sites:
www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/zoo.htm
www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/fito.htm