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RESUMO DO CAPÍTULO 10 - LIVRO HISTÓRIA DA PSICOLOGIA

MODERNA
Discentes: Ana Kayra, Beatrice Peres, Lavignia, Maria Clara, Mariely Souza, Yara Beatriz.

Universidade Federal do Acre

Resumo: Biografia de Watson


Foram várias as tendências que influenciaram John B. Watson na tentativa de construir a
escola de pensamento Behaviorista da psicologia. Watson nasceu em um sítio próximo a
Greenville, na Carolina do Sul, onde frequentou os primeiros anos de estudo em uma escola
que possuía apenas uma sala. Sua mãe era extremamente religiosa, ao contrário do pai. O
velho Watson bebia muito, era violento e mantinha muitas relações extraconjugais. Ele
raramente conseguia manter um emprego fixo, por isso a família vivia à beira da pobreza,
subsistindo à custa da produção do sítio.
Quando pequeno e na adolescência, Watson era considerado delinquente. Ele mesmo se
dizia preguiçoso e desobediente e suas notas na escola eram apenas suficientes para
passar de ano. Contudo, aos 16 anos matriculou-se na Furman University, em Greenville,
afiliada à igreja Batista, disposto a tornar-se pastor, como prometera à mãe. Estudou
filosofia, matemática, latim e grego, planejando entrar no seminário teológico depois de se
formar em Furman. Ficou mais de um ano em Furman completando o mestrado em 1899,
escolhe a University of Chicago para realizar o trabalho de pós-graduação e filosofia.
Em 1903, com 25 anos, completou o doutorado, sendo o mais jovem na história da
University of Chicago a obter o título de Ph.D. Watson casou-se com uma de suas alunas,
Mary Ickes, de 19 anos, pertencente a uma importante família do meio político e social.

A carreira acadêmica de Watson


Watson permaneceu na University of Chicago como professor até 1908. Publicou a
dissertação sobre a maturação psicológica e neurológica do rato branco, pesquisa que
revelava a sua preferência inicial pelo uso de animais nas pesquisas.
Não possuía talento ou o temperamento necessário para realizar a introspecção, isso talvez
tenha o direcionado para a psicologia behaviorista objetiva. Enxergava a psicologia como
uma ciência que estudava apenas o comportamento. Em 1908 foi lecionar na Johns
Hopkins University e seus 12 anos, na universidade, acabaram sendo os mais produtivos
para a psicologia.
Watson tornou-se o responsável pelo departamento de psicologia e editor da
importante Psychological Review, aos 31 anos havia se tornado uma figura importante na
psicologia americana. Watson era extremamente querido pelos seus alunos de Johns
Hopkins University e também continuava ambicioso e dedicado. No início da carreira na
Hopkins, Watson propôs estudar os efeitos, tanto positivos como negativos, do álcool e dos
filmes de educação sexual nos adolescentes. Ele começou a pensar seriamente a respeito
do tratamento mais objetivo da psicologia por volta de 1903, e expressou essa opinião
publicamente em 1908 argumentando que os conceitos psíquicos e mentais não serviam de
nada para uma ciência como a psicologia.
Em 1913, publica um artigo que mais tarde ficou famoso, na revista Psychological Review,
assim lançando oficialmente o behaviorismo. O livro de Behavior: na introduction to comparative
psychology, foi lançado em 1914 onde ele defendia a aceitação da psicologia animal e
descrevia as vantagens do uso de animais na pesquisa psicológica. Muitos psicólogos mais
jovens e estudantes de pós-graduação consideraram interessantes as propostas de uma
psicologia comportamental, afirmando que Watson estava limpando a atmosfera poluída da
psicologia, expulsando os mistérios de longa data herdados da filosofia.
Segundo Mary Cover Jones o livro do Watson abalou as estruturas da psicologia tradicional
nascida na Europa. Esse behaviorismo indicou o caminho da psicologia teórica para a ação
e para a reforma. Em 1915 foi eleito presidente da APA, ele desejava que o novo
behaviorismo tivesse valor prático, que fosse também afetado na vida real, promoveu as
especializações aplicadas na psicologia e tornou-se consultor pessoal de uma grande
seguradora.
Durante a Primeira Guerra Mundial, Watson serviu como major para o exército americano
desenvolvendo testes de habilidade perceptiva e motora para usar como esquema de
seleção para pilotos. Também pesquisou o efeito da redução de oxigênio sobre os pilotos
em altitudes elevadas.
Em 1919, publicou o livro Psychology from thestandpoint of a behaviorist, dedicando-o
a Cattell. O livro apresentava uma abordagem mais completa da sua psicologia
behaviorista, além do argumento de que os métodos e princípios recomendados para a
psicologia animal também eram adequados para o estudo do ser humano.
Watson apaixonara-se por Rosalie Rayner, uma assistente de pós-graduação, sua mulher
encontrou várias cartas que ele havia escrito para Rosalie e, durante o escandaloso
processo de divórcio, trechos das cartas eram publicados no jornal Baltimore Sun. Assim
Watson foi forçado a se demitir de Johns Hopkins e chega ao fim de sua carreira
acadêmica.

A carreira empresarial de Watson


Watson começou uma segunda carreira profissional como psicólogo aplicado no campo da
publicidade. Começou a trabalhar na agência publicitária J. Walter Thompson em 1921,
ganhando um salário anual de 25 mil dólares, quatro vezes mais que seu salário
acadêmico. Watson acreditava ser o comportamento humano igual ao da máquina.
Portanto, era possível prever e controlar o comportamento das pessoas como
consumidoras, assim como se previa o funcionamento de qualquer máquina. Afirmava que,
para controlar o consumidor bastava apresentar-lhe um estímulo emocional condicional ou
fundamental. Dizer-lhe algo que se relacione com o medo, que provoque uma leve ira, que
incentive uma reação apaixonada e afetiva, ou que capte uma profunda necessidade
psicológica ou de hábito.
Propôs pesquisas de laboratório a respeito do comportamento do consumidor. O objetivo
era deixar o consumidor insatisfeito com os produtos que estava consumindo e estimular o
desejo de novas mercadorias. Depois de 1920, Watson mantinha contato apenas indireto
com a psicologia acadêmica. Apresentava suas ideias a respeito da psicologia
comportamental para o público em geral por meio de palestras, discursos em rádios e
artigos em revistas.
Um raro contato formal com a psicologia acadêmica, foi quando Watson ministrou uma série
de palestras na New School for Social Reserch em Nova York. Essas palestras serviam de
base para o livro Behaviorism que foi publicado pela primeira vez em 1925 e revisado em
1930. As ideias de Watson atingiram e influenciaram um grande número de pessoas que
não pertenciam ao mundo da psicologia.

Prática da Educação Infantil


Watson acusou os pais de “incompetência”, a maioria deveria ser processada por “assassinato
psicológico”.Em 1928 aplicou em seu livro Psychological care os the infantand child, textos
criticando o modo de educar as crianças, ele propôs um sistema de educação infantil regular e
não permissivo. O livro trazia conselhos rígidos baseados na forma behaviorista de educar
crianças.
Os pais nunca deveriam abraçá-las e beijá-las, ou permitir que se sentem no colo. Se não
houver jeito, dê-lhes um único beijo na testa quando elas disserem boa-noite. Dê-lhes a
mão pela manhã. Passe a mão em sua cabeça quando elas se saírem extraordinariamente
bem numa tarefa difícil. Experimente, em uma semana, você vai descobrir como é fácil ser
perfeitamente objetivo com o seu filho, sem perder a ternura. (Watson, 1928, p. 81- 82)
O livro era bastante popular e transformou as práticas americanas de educação infantil.
Uma geração de crianças, inclusive a sua, foi educada seguindo essas orientações. Seu
filho James o recorda como um homem incapaz de demonstrar afeto para com ele e com o
seu irmão. Descreveu Watson como insensível, emocionalmente reservado, incapaz de
expressar e lidar com qualquer sentimento ou emoção própria e, creio, determinado
inadvertidamente a privar-me bem como ao meu irmão, de qualquer tipo de estrutura
emocional.
Seus dois filhos sofreram de depressão séria na adolescência e vida adulta. Um deles se
suicidou e o outro teve um colapso nervoso, lutando contra seus próprios impulsos suicidas.
Embora tenha sobrevivido, sua filha suicidou-se alguns anos mais tarde.

Os últimos dias de Watson


Watson gostava de aparecer como celebridade e tinha várias qualidades para tal papel, era
inteligente, tinha beleza, charme e elegância. Gostava de participar de rodadas de bebidas,
caças, pescas e outras formas de demonstrar coragem e masculinidade. Rosalie, sua
mulher, faleceu com 37 anos e essa foi a única ocasião que James Watson lembra-se de ter
visto o pai chorar. Depois disso as crianças foram levadas para um colégio interno. Depois
da morte de Rosalie, Watson passou a ser recluso, desligando-se do contato social
e mergulhando no trabalho.
Em 1957, quando estava com 79 anos, a APA prestou-lhe uma homenagem, mas Watson
recusou-se a entrar para receber. Antes de morrer Watson queimou todas as cartas,
manuscritos e anotações, jogando-as, uma por uma, na lareira, recusando-se a deixá-las
para a história.

Texto Original
Neste texto Watson discute a definição e o objetivo da sua nova psicologia, assim como as
suas críticas contra o Estruturalismo e o Funcionalismo. Ele também explica sua visão ao
considerar as áreas da psicologia aplicada como científicas por buscarem leis gerais para
a previsão e o controle do comportamento.
Se você não conseguir produzir as minhas descobertas, não é por causa de uma falha no
equipamento ou no controle do estímulo, é pelo treinamento inadequado da sua
introspecção. A culpa recai sobre o observador e não sobre o ambiente experimental. (...)

A Reação ao Programa de Watson


O vigoroso ataque de Watson à velha psicologia e sua defesa de uma nova abordagem
tiveram um forte efeito. Consideremos seus pontos principais. A psicologia deveria ser a
ciência do comportamento — e não o estudo introspectivo da consciência — e um ramo
experimental puramente objetivo das ciências naturais. Dever-se-iam pesquisar tanto o
comportamento animal como o humano
Em 1924, E. B. Titchener queixou-se de que o comportamentalismo tinha varrido o país
como uma grande onda. E, perto de 1930, Watson proclamou com orgulho que seu trabalho
se tornara tão popular que nenhuma universidade podia deixar de ensiná-lo. O
comportamentalismo de fato alcançou sucesso, mas o fez muito lentamente. As mudanças
que Watson pedia demoraram bastante para surgir. Quando finalmente chegaram, a sua
não era a única forma de psicologia do comportamento promovida.

Os Métodos do Behaviorismo
A nova psicologia tentou consistentemente adaptar os métodos das ciências naturais às
suas necessidades. Mas em nenhuma forma precedente de psicologia essa tendência foi
tão forte quanto no comportamentalismo watsoniano. Watson afirmou que a psicologia devia
restringir-se aos dados das ciências naturais, ao que podia ser observado — em outras
palavras, ao comportamento. Por conseguinte, só os métodos de investigação mais
verdadeiramente objetivos eram admitidos no laboratório comportamentalista. Watson
declarara explicitamente que os métodos a serem usados seriam: (1)a observação, com e sem
o uso de instrumentos; (2) os métodos de teste; (3) o método do relato verbal; e (4) o
método do reflexo condicionado. O método da observação, auto-explicativo e fundamental.
Sua intenção era estudar o comportamento humano da mesma maneira que os físicos
estudavam o universo, separando-o em partes componentes, entre átomos e elementos. No
behaviorismo em si tornaram-se menos importantes, os verdadeiros observadores eram os
pesquisadores psicólogos responsáveis pela pesquisa que estabeleciam as condições
experimentais e registravam as respostas dos sujeitos. Assim, o indivíduo foi rebaixado de
posto, não mais observava as próprias características, apenas exibia os comportamentos.

O Objeto de estudo do Behaviorismo


Os principais objetos de estudo da teoria behaviorista de Watson eram os elementos do
comportamento, ou seja, os movimentos musculares do corpo e as secreções musculares.
Sendo uma ciência do comportamento, a psicologia tratava exclusivamente dos atos
passíveis de descrição objetiva, sem o emprego de terminologia subjetiva ou mentalista.
Apesar de a meta estabelecida reduzir todo o comportamento em unidades de estímulo-
resposta (E-R), o behaviorista basicamente devia envidar esforços para compreender o
comportamento do organismo na totalidade. Por exemplo: embora e resposta fosse apenas
um espasmo do joelho, ela também poderia ser mais complexa. Watson chamava essas
respostas mais complexas de “atos”. Considerava atos de resposta inclusive os fatos de
comer, escrever, dançar ou construir uma casa. Em outras palavras, o ato envolve
movimento do organismo no espaço.

Aparentemente, Watson concebia os atos de resposta em função da realização de alguma


meta que afetasse o ambiente de algum indivíduo, e não como uma simples conexão dos
elementos musculares. Entretanto, os atos do comportamento, independentemente da sua
complexidade, podiam ser reduzidos em respostas glandulares ou motoras inferiores.

O behaviorismo de Watson foi uma tentativa de construir uma ciência livre de noções e
métodos subjetivos, ou seja, uma ciência tão objetiva quanto à física. Ele desenvolveu a sua
psicologia de acordo com a crença básica de que todas as áreas do comportamento devem
ser consideradas em termos objetivos de estímulo-resposta.

Os Instintos
Watson alegou que os comportamentos aparentemente instintivos são, na verdade,
respostas condicionadas socialmente. Ao adotar a visão de que a aprendizagem – ou o
condicionamento- seria a chave para a compreensão do desenvolvimento humano, tornou-
se um ambientalista radical, indo ainda mais longe: não apenas negava os instintos como
também se recusava a admitir no seu sistema qualquer tipo de talento, temperamento ou
capacidade herdado. Concluiu, de forma simples e otimista, ser possível treinar uma criança
para se tornar o que se desejasse que ela fosse, pois não havia fatores genéticos
limitadores.

As Emoções
Para Watson, as emoções não passavam de simples respostas fisiológicas a estímulos
específicos. Um estímulo (como a ameaça de uma agressão física) produz mudanças
físicas internas, tais como o aumento do batimento cardíaco, acompanhado das respostas
explícitas apropriadas e adquiridas. Essa explicação para as emoções nega a existência de
qualquer percepção consciente da emoção ou das sensações dos órgãos internos, cada
emoção envolve um padrão particular de mudanças fisiológicas. Embora Watson tenha
observado que respostas emocionais têm envolvimento no movimento explícito, acreditava
nas reações internas como sendo predominantes. Assim, a emoção constitui uma forma de
comportamento implícito no qual as reações internas são expressas por manifestações
físicas como o rubor das faces, a transpiração ou o aumento do batimento cardíaco.

Os Processos do Pensamento
O sistema behaviorista de Watson tentou reduzir o pensamento a comportamento motor
implícito. Ele alegava ser o pensamento, como todos os demais aspectos do funcionamento
humano, uma espécie de comportamento sensório-motor. Partia do princípio de que o
comportamento do pensamento envolvia movimentos ou reações de fala implícitas. Desse
modo, reduzia o pensamento para a fala subvocal que dependia dos mesmos hábitos
musculares aprendidos para a expressão da fala explícita. À medida que nos tornamos
adultos, esses hábitos musculares tornam-se inaudíveis e invisíveis porque pais e
professores nos reprimem para pararmos de conversar alto com nós mesmos. Assim, o
pensamento se torna uma forma de conversação silenciosa.
O behaviorismo exigia provas objetivas de movimentos implícitos da fala,
portanto, Watson realizou tentativas experimentais para registrar os movimentos da língua e
da laringe (chamadas caixa de voz) durante o pensamento. Apesar da sua incapacidade de
assegurar resultados mais confiáveis, continuou convicto da existência dos movimentos
implícitos de fala. Insistia que a comprovação dependia apenas do desenvolvimento de
equipamentos de laboratório mais sofisticados.

O apelo popular do Behaviorismo


O que sensibilizou o público foi o clamor de Watson por uma sociedade baseada no
comportamento moldado e controlado cientificamente, livre dos mitos, dos costumes e
dos comportamentos convencionais. Esses conceitos trouxeram esperança às pessoas
desencadeadas com esses costumes. Watson desenvolveu um programa de ética
experimental, para a melhoria da sociedade.

A popularização da psicologia
A psicologia já se tornara popular por volta dos anos 20, como discutimos no Capítulo 7.
Sob a influência de Watson, diante do seu charme, carisma, capacidade de persuasão e
mensagem de esperança, os americanos quase foram dominados por aquilo que alguém
chamou ironicamente de “surto” de psicologia. Boa parte do público americano estava
convencida de que o caminho para a saúde, a felicidade e a prosperidade era a
psicologia, e as colunas.
O humorista canadense Stephen Butier Leacock observou que a psicologia costumava
ficar restrita ao campus universitário, onde não tinha vínculos com a realidade e não
causava nenhum dano visível a quem quer que a estudasse. Por volta de 1924, no
entanto, podia-se vêla em toda parte. Assim foi a epidemia da psicologia nos Estados
Unidos, e Watson pode ter feito mais do que qualquer outra pessoa para ajudá-la a se
disseminar.

As Críticas ao Behaviorismo de Watson


Qualquer sistema que apresente propostas radicais de revisão, que desafie violentamente a
ordem existente e sugira a exclusão da versão anterior da verdade certamente deve ser
alvo de críticas. É sabido que a psicologia americana já rumava em direção à maior
objetividade quando Watson fundou o behaviorismo, no entanto, nem todo psicólogo estava
disposto a aceitar a radical objetividade por ele apresentada. Muitos psicólogos, inclusive
alguns defensores do princípio da objetividade, acreditavam que o programa
de Watson omitia componentes importantes - como os processos perceptuais e sensoriais.

As Contribuições do Behaviorismo de Watson


Watson tornou a metodologia e a terminologia da psicologia mais objetivas. Embora suas
posições a respeito de determinados tópicos estimulassem muita pesquisa, suas
formulações iniciais não são mais válidas. Como uma escola de pensamento distinta,
o behaviorismo de Watson foi substituído por outras formas de objetivismo psicológico nele
baseado. O historiador E. G. Boring afirmou que, em 1929, o behaviorismo já ultrapassara a
etapa inicial. Como os movimentos revolucionários dependem das polêmicas para se
fortalecerem, é um verdadeiro tributo ao behaviorismo de Watson que apenas 16 anos após
a sua introdução ele não precisasse mais protestar.
O behaviorismo de Watson efetivamente superou as posições iniciais mais gerais da
psicologia. Em 1926, um estudante de pós-graduação da University of Wisconsin relatou
que, naquela época, poucos estudantes tinham ouvido falar de Wundt e Titchener (Gengerelli,
1976). Os métodos objetivos e a linguagem acabaram se incorporando à psicologia
americana e, desse modo, morria o sistema de Watson, assim com outros movimentos
bem-sucedidos, ou seja, sendo absorvidos por um corpo principal de pensamento, a fim de
proporcionar uma base conceitual mais firme para a psicologia moderna.
Até certo ponto, a aceitação do behaviorismo watsoniano deve-se à personalidade
de Watson, figura carismática que projetava suas ideias com entusiasmo, otimismo e
autoconfiança, orador muito eloquente e persuasivo, desprezava a tradição e rejeitava a
psicologia corrente. Essas características pessoais, aliadas ao espírito dos tempos que ele
manipulava com tanta maestria, definiram John B. Watson como dos pioneiros da
psicologia.

Referências
Schultz, D.P & Shultz, S.E.(2007). História da psicologia moderna. São Paulo: Thomson
Leaning.

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