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cognição social:

o que é?

A cognição social é o conjunto de processos cognitivos e emocionais, através dos quais


interpretamos, analisamos, recordamos e utilizamos as informações sobre o mundo social.

Refere-se ao modo de como pensamos sobre nós mesmos, sobre os demais e os seus
comportamentos e relações sociais; e como damos sentido a todas essas informações,
baseando-nos nelas quando “escolhemos” nossos comportamentos. Ou seja, quando falamos
em cognição social, nos referimos dos nossos pensamentos sobre as relações sociais que temos
ao longo da nossa vida. À medida que vamos criando relações sociais, armazenamos
informações no nosso cérebro sobre nossas experiências.

A interpretação dessas informações determinará nossa conduta social no futuro.

Para que serve?

Através da cognição social somos capazes de interpretar as emoções de outra pessoa, imaginar
o que está acontecendo para que ela esteja alegre ou triste, colocar-nos no seu lugar, por um
determinado momento, para saber como ela está se sentindo e como reagirá diante das nossas
atitudes concretas.

processos fundamentais da cognição:

impressão- noção criada a partir de alguns indícios que nos permite construir uma ideia sobre
a pessoa. criação de expectativas

categoria- classe de eventos, experiências criadas com base nas características


compartilhadas. dá origem à categorização social.

existem qualidades centrais e qualidades periféricas. uma mudança nas qualidades centrais
pode mudar totalmente a impressão que temos dessa pessoa, enquanto uma mudança de uma
qualidade periférica não tem esse pode (p 208).

Apesar de tudo, faz parte das características do ser humano sentir se compelido a cumprir
ordens de figuras autoritárias, fazendo o que estas lhe ordene mesmo que interfira com os
seus valores morais.

Ex:

James warren: James Warren foi o fundador e líder da seita Templo dos povos. Ele nasceu em
Indiana e começou o Templo do Povo na década de 1950, mudou a sua seita para a California
em meados dos anos 1960 e ganhou notoriedade com o movimento da sede da igreja em São
Francisco, no início de 1970. James morreu de um ferimento de bala na cabeça, suspeita-se
que sua morte foi um suicídio.

Ficou famoso devido ao suicidio/assassinato em massa em novembro de 1978 de 918 dos seus
membros em Jonestown, Guiana, além do assassinato do congressista Leo Ryan e de quatro
mortes adicionais em Georgetown, capital guianense. Quase 300 crianças foram assassinadas
em Jonestown, quase todas por envenenamento por ingestão de cianeto.

David Koresh: David Koresh foi um líder religioso americano que liderou a seita religiosa Ramo
Davidiano na década de 1990. Ele nasceu em Houston, Texas, em 17 de agosto de 1959, e
tornou-se o líder da seita em 1987, após a morte de seu antecessor, George Roden.

Koresh e os seus seguidores estabeleceram-se em uma fazenda perto de Waco, Texas, onde
construíram um complexo religioso. Em 1993, a seita e as autoridades dos EUA entraram em
confronto, culminando em um cerco de 51 dias pela ATF (Bureau of Alcohol, Tobacco and
Firearms) e pelo FBI (Federal Bureau of Investigation).

Em 19 de abril de 1993, o cerco terminou em uma tragédia quando o complexo dos ramo
davidianos incendiou. No final, 76 pessoas morreram, incluindo Koresh e 25 crianças. O
incidente é conhecido como o “Massacre de Waco” e é um dos eventos mais controversos e
debatidos na história dos EUA.

Numa outra prespectiva, sirguem os estudos de Philip zimbardo, com o objetivo de perceber o
comportamento das pessoas se, ao invés de sentirem a necessidade de cumprir ordens de
figuras de autoridade, fossem antes colocadas em papeis autoritários, desenhando então, a
experiência de stanford.

Philip George Zimbardo nascido em Nova Iorque a 23 de março de 1933 é um psicólogo e


professor emérito da Universidade de Stanford, que ficou conhecido pela sua experiência da
prisão de Stanford em 1971, que mais tarde foi severamente criticada por razões éticas e
científicas, tendo dedicado a sua vida ao estudo do comportamento humano em contexto
social. Para além disso escreveu vários livros universitários introdutórios à psicologia e realizou
outros trabalhos como The Lucifer Effect, The Time Paradox e The Time Cure.

experiência da prinsao de sanford:

zimbardo, com esta experiência permitiu compreender como as situações sociais deformam as
identidades pessoais e a influência de grupos nos comportamentos individuais (desinviduação).
Mostrando que boas pessoas podem se transformar em indivíduos capazes de cometer muita
coisa errada, devido a fatores sociais.

resumo da experiência:

[20:13]. A experiência da prisão de Stanford foi uma experiência social conduzido por
psicólogos na

Universidade de Stanford em 1971. O objetivo doa experiência era entender como é que as

pessoas se adaptam e se comportam em situações extremas de poder e autoridade.


A experiência consistiu em dividir um grupo de estudantes universitários saudáveis e sem

histórico criminal em dois grupos: guardas e prisioneiros. Os guardas foram instruídos a

manter a ordem na prisão, enquanto os prisioneiros deveriam seguir as regras impostas pelos

guardas.

No início da experiência, os guardas começaram a exercer o seu poder de forma abusiva e os

prisioneiros começaram a mostrar sinais de estresse e ansiedade. Os guardas utilizavam táticas

de humilhação para controlar os prisioneiros, enquanto os prisioneiros se tornavam cada vez

mais desorientados e impotentes.

A experiência teve que ser interrompida após apenas seis dias, em vez das duas semanas

previstas, devido à deterioração da situação. Os participantes começaram a sofrer de estresse

e trauma psicológico, e alguns até apresentaram sintomas físicos, como dores de cabeça e

vômitos.

A experiência da prisão de Stanford levantou questões éticas sobre o uso de seres humanos

em experimentos psicológicos e enfatizou a importância do consentimento informado e dos

procedimentos éticos em pesquisas científicas. Ela também revelou a natureza poderosa do

papel social e do contexto na formação do comportamento humano.

processos de relação entre os indivíduos e os grupos:

Gordon Allport:

Gordon Willard Allport nascido em Montezuma em 1897 foi um psicólogo estadunidense. fez
importantes contribuições para a psicologia. Entre as mais destacadas podemos citar o
desenvolvimento de suas ideias sobre os traços pessoais, que chamou de disposições pessoais.
Segundo Allport, esses traços são influenciados pelas nossas experiências originadas na
infância, o nosso ambiente atual e a interação entre ambos.

- trouxe uma importante contribuição à teoria motivacional, segundo ele existe há tendência
em se acreditar que a motivação seja estática e pouco interativa.
- ele criou a teoria da autonomia funcional da motivação, ou seja, pode-se começar um
comportamento com apenas uma motivação e, com o passar do tempo, ter o mesmo
comportamento, só que por outras razões.

exemplo: o casamento monogâmico pode ter motivação sexual num primeiro momento, mas
depois, ele pode ser mantido por ambos parceiros por causa dos filhos. Com o passar dos anos,
cuidar das crianças pode não ser mais necessário e o casamento ainda existir por conta de uma
possível perda patrimonial com o divórcio. Na terceira idade, o casamento pode ainda estar em
andamento em função do medo da solidão associado ao benefício da pensão.

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