Plano de Aula Direito Civil

Plano
de Aula
1 Código e nome da disciplina
ARA0571 DIREITO CIVIL PARTE GERAL
2 Semana/Tema
Semana 1: Tema 1. PESSOAS NATURAIS E JURÍDICAS
3 Objetivos
Identificar as pessoas naturais e os direitos a elas inerentes
Analisar a capacidade, personalidade e os direitos a ela inerentes.
4 Tópicos
1.1 AS PESSOAS NATURAIS E OS DIREITOS INERENTES À SUA PERSONALIDADE
5 Procedimentos de ensinoaprendizagem
Em todos os planos de aula da disciplina de Direito Civil Parte Geral e seus temas estaremos
conectados com o conteúdo digital que servirá de base essencial de nossos estudos.
No Plano de Aula 1 estaremos conectados com o Módulo 1 do Tema 1 (Pessoas naturais e jurídicas).
Vamos navegar no conteúdo digital da disciplina antes, durante e depois das aulas. Também utilize o
conteúdo digital para a resolução das situaçõesproblema, das atividades verificadores de
aprendizagem, dos estudos de caso e das questões das Atividades Autônomas Aura.
O professor deve iniciar a aula apresentando situações nas quais seja possível compreender a
caracterização da personalidade, que é a premissa básica para o desenvolvimento das discussões da
teoria geral do Direito Civil. Como sugestão, segue o roteiro abaixo:
Situaçãoproblema: Cristina perdeu o esposo em um trágico acidente quando estava grávida de sete
meses. Em razão da grande comoção da situação vivenciada, passou a ter algumas complicações no
restante da gravidez, culminando com o parto prematuro de Miguel, que nasceu quando Cristina
contava com apenas oito meses de gravidez. Poucas horas após a realização do parto, Miguel não
resistiu e faleceu. A partir desta situação e considerando o texto do conteúdo digital, analise se houve
aquisição de personalidade por Miguel e as consequências disto.
restante da gravidez, culminando com o parto prematuro de Miguel, que nasceu quando Cristina
contava com apenas oito meses de gravidez. Poucas horas após a realização do parto, Miguel não
resistiu e faleceu. A partir desta situação e considerando o texto do conteúdo digital, analise se houve
aquisição de personalidade por Miguel e as consequências disto.
Metodologia: dividir a turma em grupos de, no mínimo, 15 pessoas, e realizar um brainstorming para
que as respostas dadas a esta questão por cada grupo sejam relacionadas no quadro, utilizando a
técnica de painel integrado. Por esta técnica, cada grupo escolherá um coordenador que representará o
grupo para manifestar para o restante da turma as soluções encontradas. Com estas respostas será
conduzida a reflexão sobre o momento da aquisição de personalidade por Miguel e as consequências
respectivas, realizando uma integração com as teorias sobre a aquisição da personalidade e
desenvolvendo o conteúdo subsequente para se chegar à análise da capacidade.
Atividade verificadora de aprendizagem: retomar a situaçãoproblema apresentada no início da aula e
solicitar que os alunos se organizem em grupos e a analisem à luz das teorias que explicam a aquisição
da personalidade, com base no conteúdo digital, bem como identificando os aspectos concernentes à
capacidade. A partir do debate, respaldado no conteúdo digital, os alunos devem produzir podcasts
explicativos. Após verificação pelo professor, esse material deve ser disponibilizado à turma como
material didático. Além disto, indicar que os alunos realizem os exercícios de verificação de
aprendizagem localizados no fim do módulo.
Estudo de caso: Tiago, casado com Lídia há cinco anos, com quem teve dois filhos, era médico e, para
exercer sua profissão, deslocavase regularmente ao interior do Estado do Rio Grande do Norte para
exercer sua profissão. Em uma destas viagens, Tiago perdeu o controle do carro, que capotou,
levandoo a óbito. Como o veículo era financiado e as parcelas deixaram de ser pagas, já que a viúva
não dispunha de condições financeiras e o veículo foi constatado como perda total. Inobstante, o
Banco mantém contatos frequentes com Lídia, ligando para a sua residência e até para seu celular
pessoal, para realizar a cobrança das parcelas do veículo. Lídia já informou por diversas vezes que o
veículo não mais existe e seu esposo faleceu em virtude do acidente, mas o Banco insiste e continua
originando ligações para a viúva. A partir desta situação, analise a conduta do Banco identificando se
gera ofensa aos direitos da personalidade. Que providência poderá Lídia adotar para fazer cessar esta
ofensa? Utilize o conteúdo digital do Módulo 1 do Tema 1 (Pessoas naturais e jurídicas) para elaborar
sua resposta.
6 Recursos didáticos
Sala de aula equipada com quadro branco, projetor multimídia, legislação, acervo bibliográfico no
ambiente virtual.
7 Leitura específica
Sobre o direito ao esquecimento, leia o texto:
FERREIRA, Sérgio da Silva. Direito ao esquecimento: genuíno mecanismo de proteção à dignidade
humana ou escamoteado instrumento de violação às liberdades comunicativas? Revista Jus Navigandi,
ISSN 15184862, Teresina, ano 23, n. 5376, 21 mar. 2018. Disponível em:
https://jus.com.br/artigos/64284. Acesso em: 22 jul. 2020.
Leia as jurisprudências abaixo sobre a teoria concepcionista:
STJ, AgRg no AgRg no AREsp 150.297/DF, Rel. Min. Sidnei Beneti, Terceira Turma, j. 19.02.2013,
Leia as jurisprudências abaixo sobre a teoria concepcionista:
STJ, AgRg no AgRg no AREsp 150.297/DF, Rel. Min. Sidnei Beneti, Terceira Turma, j. 19.02.2013,
DJe 07.05.2013.
STJ, REsp 1.487.089/SP, Rel. Min. Marcos Buzzi. 4.ª Turma, j. 23.06.2015.
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Leia o texto:
STOLZE, Pablo. O Estatuto da Pessoa com Deficiência e o sistema jurídico brasileiro de incapacidade
civil (Editorial 41). Revista Jus Navigandi, Teresina, ano 20, n. 4.411, 30 jul. 2015. Disponível em:
http://jus.com.br/artigos/41381. Acesso em: 1 jul. 2020. Assista ao vídeo ?Diálogo interdisciplinar:
capacidade x contrato e processo Pablo Stolze e Fredie Didier?. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=GnpBioPTIrU.
Sobre a técnica da ponderação, leia o texto:
STRECK, Lênio Luiz. Ponderação de normas no novo CPC? É o caos. Presidente Dilma, por favor,
veta! Disponível em: http://www.conjur.com.br/2015jan08/sensoincomumponderacaonormascpc
caosdilmafavorveta. Acesso em: 22 de julho de 2020.
Assista o vídeo:
Dano Existencial Pablo Stolze. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=opWwlemueMg.
Sobre a defesa da reputação profissional, assista o filme:
Filadélfia.
ATIVIDADE AUTÔNOMA AURA
Olá, seja bemvindo!
Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que revisitam o
tema/tópico ministrado nesta aula.Você deve resolvêlas, completando, assim, sua jornada de
aprendizagem do dia. Acesse o Plano de Aula da disciplina e encontreas no campo Aprenda +
aprendizagem do dia. Acesse o Plano de Aula da disciplina e encontreas no campo Aprenda +
01) Os direitos da personalidade têm proteção no Código Civil, que busca deixálos a salvo de
qualquer violação, transgressão ou ato tendente a limitálos ou eliminálos. Com base nesta
premissa, analise as alternativas a seguir:
I) Os direitos da personalidade agregamse ao homem, sendo intransmissíveis, irrenunciáveis,
extrapatrimoniais e vitalícios.
II) Os direitos da personalidade são direitos subjetivos, inerentes à existência da pessoa da pessoa
(inatos), que pode usar e dispor daquilo que lhe é próprio.
III) Existem direitos da personalidade previstos no Código Civil, tais como o nome, a integridade
físicopsíquica, a honra, e outros que não foram abordados, como a opção sexual da pessoa humana.
a) Apenas I está correta.
b) Apenas II está correta.
c) Apenas III está correta.
d) Todas estão corretas.
e) Todas estão incorretas.
02) Ricardo, ao completar a idade de 17 anos, contraiu matrimônio com Maitê, que tinha a
mesma idade e estava grávida. Para ter meios de sobreviver, o casal iniciou uma rotina de
estudos profissionais e poucos meses depois, antes mesmo de completar 18 anos, Ricardo foi
aprovado em um concurso público e de imediato foi efetivado no emprego público. Mas ainda
assim precisavam de uma renda extra para conseguir prover o sustento do bebê que estava para
chegar, então abriram juntos um comércio na localidade em que estavam residindo. Tomando
por base esta situação, quando Ricardo adquiriu capacidade civil?
a) Quando contraiu matrimônio;
b) Quando iniciou seu pequeno comércio;
c) Quando assumiu o emprego público efetivo;
d) Só adquirirá capacidade civil aos 18 anos.
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2 Semana/Tema
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2 Semana/Tema
3 Objetivos
Identificar os elementos constitutivos das pessoas jurídicas;
Orientar procedimentos para criação e extinção das pessoas jurídicas.
4 Tópicos
1.2 AS PESSOAS JURÍDICAS
O professor deve iniciar a aula apresentando situações nas quais seja possível perceber as
circunstâncias que envolvem a ausência da pessoa e como se dará a administração de seus bens. Como
sugestão, segue o roteiro abaixo:
Situaçãoproblema: Considere o seguinte texto do conteúdo digital da disciplina: ?A pessoa jurídica
pode ser definida como uma entidade capaz de titularizar direitos e obrigações, dotada de
subjetividade autônoma das subjetividades dos indivíduos que a criaram?. Com base neste trecho,
analise os requisitos necessários à aquisição da personalidade jurídica e o que a distingue da pessoa
natural.
pode ser definida como uma entidade capaz de titularizar direitos e obrigações, dotada de
subjetividade autônoma das subjetividades dos indivíduos que a criaram?. Com base neste trecho,
analise os requisitos necessários à aquisição da personalidade jurídica e o que a distingue da pessoa
natural.
Metodologia: organizar a turma em grupos e aplicar a metodologia jigsaw (descrita no link:
https://educacaocientifica.com/educacao/metodologiasativasparteviiimetodojigsaw/), utilizando a
técnica da discussão circular. Os alunos da turma deverão ser organizados em grupos de especialistas.
Sugestão de temas: a) associações; b) fundações; c) registro e administração da pessoa jurídica; d)
pessoas jurídicas de direito público interno e externo. Primeira etapa Grupos de Especialistas: os
alunos são organizados em grupos e para cada grupo é atribuído um tema/tópico diferente com
sugestão de material didático (um artigo, site ou parte do livro) para pesquisa. O grupo tem alguns
minutos para pesquisar o assunto e discutir entre si de modo a se aprofundar e compreender ao
máximo o tópico. Segunda etapa Encontro de Especialistas: os alunos se reorganizam de modo que
um aluno de cada especialidade se reúna, formado um grupo heterogêneo onde cada um pesquisou um
assunto diferente. Eles devem agora explicar o tema pesquisado aos demais do grupo e aprender o que
os demais pesquisaram. Terceira etapa Retorno dos Especialistas: cada aluno retorna ao seu grupo
original e compartilha com os colegas o que aprendeu sobre os demais assuntos no grupo anterior.
Atividade verificadora de aprendizagem: retomar a situaçãoproblema apresentada no início da aula,
organizar a turma em grupos e aplicar o peer instruction (instrução entre pares), por meio do aplicativo
Socrative, kahoot ou similares. Além disto, indicar que os alunos realizem os exercícios de verificação
de aprendizagem localizados no fim do módulo.
Estudo de caso: Paulo e Juliana pretendem, juntos, abrir uma padaria no bairro em que residem, mas
não sabem que providências devem adotar para que possam trabalhar de forma regular e de acordo
com a legislação. Diante desta situação, analise como devem proceder e que formalidade(s) deve(m)
atender para aquisição da personalidade jurídica. Utilize o conteúdo digital do Módulo 2 do Tema 1
(Pessoas naturais e jurídicas) para elaborar sua resposta.
Sala de aula equipada com quadro branco, projetor multimídia, legislação, jurisprudência e acervo
bibliográfico no ambiente virtual.
Leia o texto:
VELOSO, Zeno. Novo casamento do Cônjuge do ausente. Disponível em:
http://www.flaviotartuce.adv.br/artigos_convidados/23. Acesso em: 2 jul. 2020.
Leia os Acórdãos que, dentro da nova ótica civilconstitucional, abordam sobre os limites impostos
pelas normas constitucionais às previsões dos estatutos das associações:
STF, RE 432.106, Rel. Min. Marco Aurélio, 1.ª Turma, j. 20.09.2011.
STJ, REsp 1.280.871/SP e REsp 1.439.163/SP, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, Rel. para
STJ, REsp 1.280.871/SP e REsp 1.439.163/SP, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, Rel. para
acórdão Min. Marco Buzzi, Segunda Seção, julgados em 11.03.2015, DJe 22.05.2015.
Sobre a finalidade das fundações, leia: Enunciados n° 8 e 9, da I Jornada de Direito Civil.
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Sobre a presunção relativa na comoriência, leia:
Comoriência. Acidente de carro. Vítima arremessada a 25 metros de distância do local, encontrada
morta pelos peritos 45 minutos depois, enquanto o marido foi conduzido ainda com vida ao hospital
falecendo em seguida. Presunção legal não afastada. Sentença de improcedência reformada. Recurso
provido." (TJSP, Apelação com Revisão 566.202.4/5, Acórdão 2652772, São João da Boa Vista, 8.ª
Câmara de Direito Privado, Rel. Des. Caetano Lagrasta, j. 11.06.2008, DJESP 27.06.2008).
"Comoriência. Presunção legal. Elisão. Prova. Não se podendo afirmar com absoluta certeza, em face
da prova dos autos, a premoriência de uma das vítimas de acidente em que veículo é abalroado e vem
a explodir quase em seguida, deve ser mantida a presunção legal de comoriência. Apelo improvido.
(TJMG, Acórdão 1.0137.06.9000065/001, Carlos Chagas, 5ª Câmara Cível, Rel. Des. Cláudio Renato
dos Santos Costa, j. 09.11.2006, DJMG 1.12.2006).
Sobre a polêmica da eutanásia, assista os filmes:
Uma prova de amor.
Marley e eu.
Sobre a atuação fiscalizatória do Ministério Público sobre as fundações, leia:
Enunciado n° 147, da III Jornada de Direito Civil.
Leia as decisões sobre as teorias da desconsideração da personalidade jurídica:
STJ, AgRg no AREsp 651.421/RS, Rel. Ministro Raul Araújo, Quarta Turma, j. 2582015, DJe 169
2015.
TRT5, RecOrd: 00007759620135050421 BA 000077596.2013.5.05.0421, Rel. Maria Adna Aguiar,
Quinta Turma, DJ, 2682014.
Olá, seja bemvindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas questões que
revisitam o tema/tópico ministrado nesta aula. Você deve resolvêlas, completando, assim, sua jornada
de aprendizagem do dia. Acesse o Plano de Aula da disciplina e encontreas no campo Aprenda +
01) Ana e Mário, casados, com vida em comum, falecem em decorrência de acidente de veículo,
na mesma ocasião e em virtude do mesmo fato, sem que o laudo pericial realizado tenha
conseguido determinar qual dos dois morreu primeiro. Devese salientar que os falecidos só
tinham parentes colaterais de terceiro grau, que são conhecidos. Diante desta situação, analise
as premissas abaixo e marque a alternativa correta:
I) Não é possível ao juiz admitir a comoriência no próprio inventário, embora haja dados de fato que
assegurem isto, pois esta questão deve ser definida nas vias ordinárias.
II) Quando não for possível determinar qual das vítimas faleceu primeiro, caberá apenas,
oportunamente, declaração judicial de herança jacente.
III) Nesta situação, o juiz deve declarar que, ante a impossibilidade de determinar qual comoriente
precedeu ao outro, não haverá transferência de direitos entre eles, portanto, cada falecido deixará a
herança aos próprios parentes.
e) Todas estão incorretas.
02) João e Maria constituíram uma sociedade para a venda de materiais esportivos. Um ano
após a abertura do negócio, decidiram procurar a orientação de Marcelo, advogado, para
providenciar os trâmites de regularização jurídica da sociedade. Marcelo adotou as
providências de imediato e após seis meses o órgão competente confirmou que o registro fora
efetivado. Diante desta situação, assinale a alternativa correta.
a) O registro no órgão competente é mera formalidade que não impede o funcionamento formal da
sociedade.
b) Antes da efetivação do registro a sociedade não tinha personalidade jurídica.
c) A aquisição da personalidade jurídica ocorre de forma automática após o prazo de funcionamento
a) O registro no órgão competente é mera formalidade que não impede o funcionamento formal da
sociedade.
b) Antes da efetivação do registro a sociedade não tinha personalidade jurídica.
c) A aquisição da personalidade jurídica ocorre de forma automática após o prazo de funcionamento
de doze meses da sociedade.
d) Após o registro, em havendo alterações, para que sejam válidas, João e Maria devem elaborar um
documento particular que prescinde de outras formalidades.
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2 Semana/Tema
3 Objetivos
Identificar os quesitos da desconsideração da pessoa jurídica;
Analisar a responsabilidade da pessoa jurídica, perpassando pelo instituto da desconsideração da sua
personalidade.
4 Tópicos
1.3 A TEORIA DA DESCONSIDERAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA, SEU CABIMENTO E
CONSEQUÊNCIAS
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2 Semana/Tema
3 Objetivos
Identificar os quesitos da desconsideração da pessoa jurídica;
Analisar a responsabilidade da pessoa jurídica, perpassando pelo instituto da desconsideração da sua
personalidade.
4 Tópicos
1.3 A TEORIA DA DESCONSIDERAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA, SEU CABIMENTO E
CONSEQUÊNCIAS
O professor deve iniciar a aula apresentando situações nas quais seja possível identificar as causas de
extinção da pessoa jurídica. Como sugestão, segue o roteiro abaixo:
Situaçãoproblema: Considere o seguinte texto do conteúdo digital da disciplina: ?A desconsideração
da personalidade jurídica significa, essencialmente, o desprezo episódico (eventual), pelo Poder
Judiciário, da personalidade autônoma de uma pessoa jurídica, com o propósito de permitir que os seus
sócios respondam com o seu patrimônio pessoal pelos atos abusivos ou fraudulentos praticados sob o
Situaçãoproblema: Considere o seguinte texto do conteúdo digital da disciplina: ?A desconsideração
da personalidade jurídica significa, essencialmente, o desprezo episódico (eventual), pelo Poder
Judiciário, da personalidade autônoma de uma pessoa jurídica, com o propósito de permitir que os seus
sócios respondam com o seu patrimônio pessoal pelos atos abusivos ou fraudulentos praticados sob o
véu societário. Enfim, é a permissão judicial par responsabilizar civilmente o sócio, nas hipóteses nas
quais for o autêntico obrigado ou o verdadeiro responsável, em face da lei ou do contrato? (FARIAS;
ROSENVALD, 2021, p. 391). Com base neste trecho e a partir da leitura do conteúdo digital, analise
em que situações pode ser declarada a desconsideração da personalidade jurídica e quais as suas
consequências.
Metodologia: aplicar a sala de aula invertida, organizando os alunos em grupos e solicitando que cada
grupo crie casos concretos que evidenciem uma causa de desconsideração da pessoa jurídica. O
docente deve utilizar a técnica da discussão circular e estabelecer, de forma clara, quais grupos
tratarão de cada uma das causas, a fim de que cada causa seja abordada por, pelo menos, um dos
grupos, devendo os casos concretos serem elaborados com base nesta divisão. Cada grupo terá um
tempo para a criação de seu caso e em seguida apresentará seu caso à turma, que poderá fazer
considerações. Nesse momento, o docente deve estimular um debate entre os grupos para que
expressem as consequências jurídicas da desconsideração da personalidade jurídica.
solicitar que os alunos construam um mapa mental, com base no exposto no conteúdo digital,
detalhando todas as causas de desconsideração da pessoa jurídica e suas consequências. Além disto,
indicar que os alunos realizem os exercícios de verificação de aprendizagem localizados no fim do
módulo.
Estudo de caso: Adriano é casado com Juliana, mas o casamento não vai bem e diversas vezes os
cônjuges já falaram em um divórcio. Ciente desta possibilidade e, para evitar divisão de bens com
Juliana, Adriano, que é sócio da Sapataria Ande Mais Ltda., compra um imóvel com seu capital
próprio, mas em nome empresa. Haverá, neste caso, aplicação da teoria da desconsideração da
personalidade jurídica e sob qual fundamento? Existe possibilidade de responsabilizar a empresa, por
meio da desconsideração inversa ou invertida? Explique, utilizando o conteúdo digital do Módulo 3 do
Tema 1 (Pessoas naturais e jurídicas) para elaborar sua resposta.
Leia o texto:
BELCHIOR, G. P. N.; PRIMO, D. DE A. S. A responsabilidade civil por dano ambiental e o caso
Samarco: desafios a` luz do paradigma da sociedade de risco e da complexidade ambiental. Revista
Jurídica da FA7, v. 13, n. 1, 22 fev. 2016. Disponível em:
https://periodicos.uni7.edu.br/index.php/revistajuridica/article/view/38. Acesso em: 17 jan. 2021.
8 Aprenda +
8 Aprenda +
Leia o texto:
NEGRI, Marcos Carvalho de Ávila. Empresa e formas jurídicas: a despersonalização da atividade
empresarial. Revista Brasileira de Direito Civil. Belo Horizonte, v. 14, p. 5773, out./dez. 2017.
Disponível em: https://rbdcivil.emnuvens.com.br/rbdc/article/view/166/161. Acesso em: 17 jan. 2021.
01) Ronaldo e Ruan discutindo sobre o domicílio das pessoas jurídicas, apresentaram posições
opostas. Segundo Ronaldo, o Código Civil determina que se a pessoa jurídica tiver vários
estabelecimentos em lugares diversos, cada um deles será considerado domicílio para os atos
nele praticados. Para Ruan, se a pessoa jurídica tiver vários estabelecimentos em lugares
diversos, será considerado domicílio para os atos nele praticados somente o estabelecimento
principal. Diante destas posições diferentes, assinale a alternativa correta:
a) Ruan está correto.
b) Ronaldo está correto.
c) Ronaldo e Ruan estão corretos.
d) Ronaldo e Ruan estão errados.
02) Considere uma pessoa jurídica que foi constituída regularmente, com fins econômicos,
contudo, o estatuto restou omisso acerca da responsabilidade subsidiária dos sócios pelas
obrigações sociais, sendo constatada a existência de confusão patrimonial de seus bens com os
bens do seu sóciogerente. A partir desta situação, analise se, em sendo proposta uma ação
judicial por um credor contra a sociedade, os bens particulares do sóciogerente responderiam
pela dívida da pessoa jurídica.
a) Os bens particulares do sóciogerente respondem, ficando resguardados os bens da pessoa jurídica.
b) Os bens particulares do sóciogerente respondem, mas ele poderá alegar benefício de ordem.
c) Os bens particulares do sóciogerente respondem, desde que o juiz estenda aos demais sócios os
efeitos das relações obrigacionais da pessoa jurídica.
c) Os bens particulares do sóciogerente respondem, desde que o juiz estenda aos demais sócios os
efeitos das relações obrigacionais da pessoa jurídica.
d) Os bens particulares do sóciogerente não respondem, pois a pessoa jurídica assume direitos e
obrigações que contrai, sendo seu patrimônio distinto do patrimônio dos sócios.
Plano de Aula
2 Semana/Tema
Semana 4: Tema 2. CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO CIVIL (CRÉDITO DIGITAL)
3 Objetivos
Avaliar o fenômeno da constitucionalização do Direito Civil.
Analisar a tese do diálogo das fontes, para verificar como ocorre a interação entre as normas cíveis e
constitucionais.
4 Tópicos
2.1 RELAÇÃO ENTRE O DIREITO CIVIL E O TEXTO DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE
1988
Nesta aula, estaremos conectados com o conteúdo digital. O aluno explora e estuda, previamente, o
conteúdo digital disponível em seu ambiente virtual.
Plano de Aula
2 Semana/Tema
3 Objetivos
Avaliar o fenômeno da constitucionalização do Direito Civil.
Analisar a tese do diálogo das fontes, para verificar como ocorre a interação entre as normas cíveis e
constitucionais.
4 Tópicos
2.1 RELAÇÃO ENTRE O DIREITO CIVIL E O TEXTO DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE
1988
A aula será realizada no ambiente virtual de aprendizagem.
Leia o texto de SOARES AGUILAR, L. F. Reflexos Da Constitucionalização Do Direito Civil Na
Formulação De Um Direito Ao Sossego Aplicável Na Perspectiva Do Direito À Integridade Física.
Revista Brasileira de Direito Civil em Perspectiva, [s. l.], v. 4, n. 2, p. 62?78, 2018. Disponível em:
http://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=aph&AN=134656886&lang=ptbr&site=eds
live. Acesso em: 17 jan. 2021.
Formulação De Um Direito Ao Sossego Aplicável Na Perspectiva Do Direito À Integridade Física.
Revista Brasileira de Direito Civil em Perspectiva, [s. l.], v. 4, n. 2, p. 62?78, 2018. Disponível em:
http://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=aph&AN=134656886&lang=ptbr&site=eds
live. Acesso em: 17 jan. 2021.
Leia o julgado abaixo, do Supremo Tribunal Federal, sobre a eficácia horizontal dos direitos
fundamentais, em que esta tese foi adotada, no sentido de assegurar direito à ampla defesa a associado
que fora excluído do quadro de uma pessoa jurídica: A Turma, concluindo julgamento, negou
provimento a recurso extraordinário interposto contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio
de Janeiro que mantivera decisão que reintegrara associado excluído do quadro da sociedade civil
União Brasileira de Compositores. UBC, sob o entendimento de que fora violado o seu direito de
defesa, em virtude de o mesmo não ter tido a oportunidade de refutar o ato que resultara na sua
punição. v. Informativos n. 351, 370 e 385. Entendeuse ser, na espécie, hipótese de aplicação direta
dos direitos fundamentais às relações privadas. Ressaltouse que, em razão de a UBC integrar a
estrutura do ECAD. Escritório Central de Arrecadação e Distribuição, entidade de relevante papel no
âmbito do sistema brasileiro de proteção aos direitos autorais, seria incontroverso que, no caso, ao
restringir as possibilidades de defesa do recorrido, a recorrente assumira posição privilegiada para
determinar, preponderantemente, a extensão do gozo e da fruição dos direitos autorais de seu
associado. Concluiuse que as penalidades impostas pela recorrente ao recorrido extrapolaram a
liberdade do direito de associação e, em especial, o de defesa, sendo imperiosa a observância, em face
das peculiaridades do caso, das garantias constitucionais do devido processo legal, do contraditório e
da ampla defesa. Vencidos a Min. Ellen Gracie, relatora, e o Min. Carlos Velloso, que davam
provimento ao recurso, por entender que a retirada de um sócio de entidade privada é solucionada a
partir das regras do estatuto social e da legislação civil em vigor, sendo incabível a invocação do
princípio constitucional da ampla defesa? (Supremo Tribunal Federal, RE 201.819/RJ, Rel. Min. Ellen
Gracie, Rel. p/ o acórdão Min. Gilmar Mendes, j. 11.10.2005, RE 201.819).
8 Aprenda +
Sobre o diálogo das fontes leia:
Tópico 2.7 do livro: TARTUCE, Flávio. Direito Civil: Lei de introdução e parte geral. 16. ed. Rio de
Janeiro: Forense, 2020, v. 1. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530989309/cfi/6/2!/4/2/2@0:16.0
Leia os textos:
PESSOA, E. DE A. A Constitucionalização da Função Social da Propriedade: Alteração na Dogmática
do Direito Civil. Revista Jurídica da FA7, v. 7, n. 1, p. 6575, 30 abr. 2010. Disponível em:
PIVA, Rui Carvalho; PEGORARO, Luiz Nunes. O Direito Civil constitucional e a função social da
propriedade. Regularização fundiária e multipropriedade. RJLB. Ano 5 (2019), nº 6, p. 18911923.
Disponível em: https://www.cidp.pt/revistas/rjlb/2019/6/2019_06_1891_1923.pdf. Acesso em: 17 jan.
2021.
Plano de Aula
2 Semana/Tema
3 Objetivos
Aplicar os critérios hermenêuticos, verificando a interpretação do Código Civil à luz da Constituição
Federal, para compreender o fenômeno da constitucionalização.
Analisar as normas do Direito Civil à luz dos princípios constitucionais.
4 Tópicos
2.2 CRITÉRIOS HERMENÊUTICOS DE INTERPRETAÇÃO DEMOCRÁTICO
CONSTITUCIONALIZADA DO CÓDIGO CIVIL
Leia o texto:
SCHREIBER, Anderson; KONDER, Carlos Nelson. Uma agenda para o direito civilconstitucional.
Revista Brasileira de Direito Civil, v. 10, n. 4, p. 927, Out. / Dez. 2016. Disponível em:
https://rbdcivil.emnuvens.com.br/rbdc/article/view/42/36. Acesso em: 17 jan. 2021.
SCHREIBER, Anderson; KONDER, Carlos Nelson. Uma agenda para o direito civilconstitucional.
Revista Brasileira de Direito Civil, v. 10, n. 4, p. 927, Out. / Dez. 2016. Disponível em:
Leia o julgado: TJSP, Apelação 912768034.2008.8.26.0000, Acórdão 6755404, Santos, Vigésima
Câmara de Direito Privado, Rel.ª Des.ª Maria Lúcia Pizzotti, j. 20.05.2013, DJESP 12.06.2013.
8 Aprenda +
Leia a notícia:
Juíza encontra maneira de solucionar dívida de mutuário da Caixa Federal. Disponível em:
https://espacovital.jusbrasil.com.br/noticias/2018853/juizaencontramaneiradesolucionardividade
mutuariodacaixafederal?ref=topic_feed. Acesso em: 17 jan. 2021.
Assista o vídeo:
Direito Civil Constitucional aula #1 Aurélio Bouret. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=Xr8N4uExxFQ. Acesso em: 17 jan. 2021.
Plano de Aula
2 Semana/Tema
3 Objetivos
Avaliar os direitos da personalidade, verificando sua relação com a Constituição Federal.
Compreender a dinâmica das relações cotidianas à luz da Constituição Federal.
Plano de Aula
2 Semana/Tema
3 Objetivos
Avaliar os direitos da personalidade, verificando sua relação com a Constituição Federal.
Compreender a dinâmica das relações cotidianas à luz da Constituição Federal.
4 Tópicos
2.3 RELAÇÃO ENTRE OS DIREITOS DA PERSONALIDADE E A CONSTITUIÇÃO
BRASILEIRA DE 1988
Leia os textos:
SARRETA, Cátia Rejane Liczbinski; TEIXEIRA, Mariana Mrosk. A possibilidade de concessão de
dano extrapatrimonial em favor do nascituro na perspectiva do direito civil e constitucional. Revista
de Direito Brasileira, v. 15, n. 6, p. 354375, set./dez. 2016. Disponível em:
https://www.indexlaw.org/index.php/rdb/article/view/3029/2781. Acesso em: 17 jan. 2021.
SARRETA, Cátia Rejane Liczbinski; TEIXEIRA, Mariana Mrosk. A possibilidade de concessão de
dano extrapatrimonial em favor do nascituro na perspectiva do direito civil e constitucional. Revista
de Direito Brasileira, v. 15, n. 6, p. 354375, set./dez. 2016. Disponível em:
OLIVEIRA, José Sebastião; SANTOS, Diego Prezzi. Dignidade, direitos fundamentais e direitos da
personalidade: uma perspectiva garantista para a democracia substancial. Revista Jurídica
Unicuritiba, v. 2, n. 59, p. 343358, abr./jun. 2020. Disponível em:
http://revista.unicuritiba.edu.br/index.php/RevJur/article/view/4094/371372408. Acesso em: 17 jan.
2021.
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Leia o texto:
SANTOS, Adriano Barreto Espíndola. Os direitos de personalidade e os limites à intervenção ao
próprio corpo. RJLB. ano 2, nº 3, p. 136. Disponível em:
https://www.cidp.pt/revistas/rjlb/2016/3/2016_03_0001_0036.pdf. Acesso em: 17 jan. 2021.
Plano de Aula
2 Semana/Tema
3 Objetivos
Mapear o objeto e os princípios do Biodireito e da bioética;
Avaliar a conduta humana no âmbito das ciências da vida e da saúde;
4 Tópicos
Plano de Aula
2 Semana/Tema
3 Objetivos
Mapear o objeto e os princípios do Biodireito e da bioética;
Avaliar a conduta humana no âmbito das ciências da vida e da saúde;
4 Tópicos
2.4 OBJETO E PRINCÍPIOS DO BIODIREITO E DA BIOÉTICA
Leia o texto:
MALUSCHKE, G. A bioética e o biodireito: aspectos e controvérsias. Revista Jurídica da FA7, v. 6, n.
1, p. 5364, 30 abr. 2009. Disponível em:
MALUSCHKE, G. A bioética e o biodireito: aspectos e controvérsias. Revista Jurídica da FA7, v. 6, n.
1, p. 5364, 30 abr. 2009. Disponível em:
Leia o Acórdão:
HC 268.459/SP, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em
02/09/2014, DJe 28/10/2014.
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Leia o texto:
SILVA, R. B. Tavares da. A reprodução assistida e o anonimato do doador. Revista Jurídica da FA7,
v. 15, n. 2, p. 4759, 18 nov. 2018. Disponível em:
Ouça o podcast:
#24 Aprendendo sobre bioética e biodireito. Supremo Cast, mar. 2020. Podcast.
Disponível em: <https://open.spotify.com/episode/5NkFkYD2HSo8DtRG1bUexn>. Acesso em: 17 jan.
2021.
Plano de Aula
2 Semana/Tema
Semana 8: Tema 3. BENS
3 Objetivos
Identificar os bens jurídicos;
Analisar os critérios do bem de família;
Avaliar a teoria do patrimônio da pessoa humana.
Plano de Aula
2 Semana/Tema
Semana 8: Tema 3. BENS
3 Objetivos
Identificar os bens jurídicos;
Analisar os critérios do bem de família;
Avaliar a teoria do patrimônio da pessoa humana.
4 Tópicos
3.1 OS PRINCIPAIS CONCEITOS DE BENS, ASSIM COMO AS DIFERENTES MODALIDADES
3.2 AS MODALIDADES DE BENS DE FAMÍLIA
3.3 TEORIA DO PATRIMÔNIO DA PESSOA HUMANA
No Plano de Aula 8 estaremos conectados com os Módulos 1, 2 e 3 do Tema 3 (Bens).
O professor deve iniciar a aula apresentando situações nas quais seja possível identificar as várias
espécies de bens especificadas no ordenamento jurídico. Como sugestão, segue o roteiro abaixo:
Situaçãoproblema: Clara adquiriu sua primeira casa própria e está muito empolgada com a sua
espécies de bens especificadas no ordenamento jurídico. Como sugestão, segue o roteiro abaixo:
Situaçãoproblema: Clara adquiriu sua primeira casa própria e está muito empolgada com a sua
compra, então decidiu fazer uma reforma providenciando o reparo de telhado, que já estava
envelhecido, bem como a pintura e troca do piso da casa, a abertura de uma janela na área da cozinha
para viabilizar a ventilação e, por fim, a realização de um projeto de jardinagem. Perguntar à turma:
que bens podem ser identificados na situação narrada e como podem ser classificados?
Metodologia: utilizar a sala de aula invertida, utilizando a técnica da aprendizagem baseada em
problemas, através da qual o aluno poderá, diante de um problema real, identificar os pontos que
precisa conhecer e aplicar o conteúdo com a resolução do problema. Assim, o professor deve orientar
que os alunos se dividam em grupos e realizem uma pesquisa em sites, jornais, revistas, jurisprudência
ou que elaborem casos concretos em que possam ser identificadas as várias espécies de bens (pedir
aos alunos que, se possível, busquem situações que envolvam mais de um tipo de bem). A partir dos
casos encontrados na pesquisa ou criados pelo grupo, procederão à análise da situação escolhida e
classificação dos bens. Aplicar a técnica do storytelling, em que cada grupo deve indicar um aluno
representante como narrador, para apresentar seus resultados à turma.
solicitar aos alunos que construam um mapa mental da classificação dos bens, de acordo com o
exposto no conteúdo digital da disciplina. Além disto, indicar que os alunos realizem os exercícios de
verificação de aprendizagem localizados no fim do módulo.
Estudo de caso: Analise os dois casos: a) A praça é um bem de uso comum do povo, contudo, perderá
esta característica se o poder público instituir uma taxa, tornando seu uso oneroso; b) O prédio público
onde se localiza a Procuradoria Regional da União é um bem de uso especial, portanto, é inalienável.
Analise as afirmações e identifique se a qualificação dos bens nelas exposta está correta. Em caso
positivo explique. Em caso negativo, indique a classificação correta e explique, utilizando o conteúdo
digital dos Módulos 1, 2 e 3 do Tema 3 (Bens) para elaborar sua resposta.
Sobre o bem de família, leia o texto:
LUSTOSA, Paulo Franco. De volta ao bem de família luxuoso: comentários sobre o julgamento do
Recurso Especial nº 1.351.571/SP. Revista Brasileira de Direito Civil.v. 8. Abr. / jun. 2016. Disponível
em: https://rbdcivil.emnuvens.com.br/rbdc/article/view/48/42. Acesso em: 147 jan. 2021.
Sobre o bem ambiental, leia:
STJ, REsp 1.120.117/AC, Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, j. 10.11.2009, DJe
19.11.2009.
Sobre o tema da universalidade dos bens, leia:
Enunciado n° 288, do CJF/STJ, aprovado na IV Jornada de Direito Civil.
8 Aprenda +
8 Aprenda +
Sobre o bem de família, leia o texto:
TARTUCE, Flávio. A polêmica do Bem de Família ofertado. Disponível em:
http://www.ibdfam.org.br/artigos/361/+A+pol%C3%AAmica+do+Bem+de+Fam%C3%ADlia+ofertad
o. Acesso em: 2 jul. 2020.
Sobre a classificação de bens corpóreos e incorpóreos leia:
REsp 41.6116/RS e REsp 7.196RJ.
Ouça o podcast:
#4 Defenda seus Direitos: MP 871 e exceção à impenhorabilidade do bem de família. TartuceCast,
mai. 2019. Podcast. Disponível em: <https://open.spotify.com/episode/0Z4DjG58aFYIcLBF2hZxDe>.
Acesso em: 17 jan. 2021.
01) Sobre os bens, analise os itens a seguir e marque a alternativa correta:
I) A colheita de uma plantação é um bem móvel por antecipação.
II) As energias que tenham valor econômico são consideradas bens imóveis para fins legais.
III) O solo é bem imóvel, mas o que lhe for incorporado conserva o caráter de móvel.
d) Apenas I e III estão corretas.
e) Apenas II e III estão corretas.
02) Assinale a alternativa correta sobre os bens móveis e imóveis:
a) A casa préfabricada que for retirada do solo, colocada em veículo específico para tanto e removida
02) Assinale a alternativa correta sobre os bens móveis e imóveis:
a) A casa préfabricada que for retirada do solo, colocada em veículo específico para tanto e removida
para outro local conserva sua característica de bem imóvel.
b) O veículo marca A, modelo B, ano 2020 sobre o qual Cristiana tem direito real, é um bem imóvel.
c) O direito à sucessão aberta que Roberto possui é considerado bem móvel.
d) As janelas da casa de Joana, que foram retiradas durante uma reforma para serem recolocadas, são
bens móveis.
Plano de Aula
2 Semana/Tema
Semana 9: Tema 4. NEGÓCIO JURÍDICO
3 Objetivos
Avaliar cenários de aplicação dos atos, fatos e negócios jurídicos, bem como caso fortuito e força
maior.
Analisar os elementos dos negócios jurídicos, a representação, condição, termo e encargo.
4 Tópicos
4.1 OS FUNDAMENTOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS, SEUS ELEMENTOS E SUAS PRINCIPAIS
CLASSIFICAÇÕES
No Plano de Aula 9 estaremos conectados com o Módulo 1 do Tema 4 (Negócio jurídico).
Plano de Aula
2 Semana/Tema
3 Objetivos
Avaliar cenários de aplicação dos atos, fatos e negócios jurídicos, bem como caso fortuito e força
maior.
Analisar os elementos dos negócios jurídicos, a representação, condição, termo e encargo.
4 Tópicos
4.1 OS FUNDAMENTOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS, SEUS ELEMENTOS E SUAS PRINCIPAIS
CLASSIFICAÇÕES
O professor deve iniciar a aula apresentando situações nas quais seja possível identificar o fato jurídico
e suas classificações. Como sugestão, segue o roteiro abaixo:
Situaçãoproblema: Ricardo mora em Curitiba/PR e recebe a triste notícia de que seu pai, que reside
no Rio de Janeiro/RJ com sua mãe, teve uma complicação de saúde repentina e faleceu. Para auxiliar
nas providências e cuidar de sua mãe, Ricardo dirige até o Rio de Janeiro, mas uma forte chuva o
impede de chegar a tempo de acompanhar as providências para o sepultamento. Passado todo o
Situaçãoproblema: Ricardo mora em Curitiba/PR e recebe a triste notícia de que seu pai, que reside
no Rio de Janeiro/RJ com sua mãe, teve uma complicação de saúde repentina e faleceu. Para auxiliar
nas providências e cuidar de sua mãe, Ricardo dirige até o Rio de Janeiro, mas uma forte chuva o
impede de chegar a tempo de acompanhar as providências para o sepultamento. Passado todo o
momento difícil e de tristeza, Ricardo, preocupado com sua mãe, decide levala para Curitiba/PR,
onde aluga um imóvel próximo ao seu para que sua mãe resida. Analisando a situação narrada,
identifique os fatos jurídicos envolvidos e sua classificação.
Sugestão de temas: a) fato jurídico strictu sensu; b) fatos ilícitos; c) negócio jurídico; d) atofato
jurídico; e) ato jurídico strictu sensu. Primeira etapa Grupos de Especialistas: os alunos são
organizados em grupos e para cada grupo é atribuído um tema/tópico diferente com sugestão de
material didático (um artigo, site ou parte do livro) para pesquisa. O grupo tem alguns minutos para
pesquisar o assunto e discutir entre si de modo a se aprofundar e compreender ao máximo o tópico.
Segunda etapa Encontro de Especialistas: os alunos se reorganizam de modo que um aluno de cada
especialidade se reúna, formado um grupo heterogêneo em que cada um pesquisou um assunto
diferente. Eles devem agora explicar o tema pesquisado aos demais do grupo e aprender o que os
demais pesquisaram. Terceira etapa Retorno dos Especialistas: cada aluno retorna ao seu grupo
original e compartilha com os colegas o que aprendeu sobre os demais assuntos no grupo anterior.
solicitar que os alunos construam um mapa mental, tomando por base o conteúdo digital, detalhando
todos os fatos jurídicos. Além disto, indicar que os alunos realizem os exercícios de verificação de
Estudo de caso: Clóvis tem como única filha Marina, a quem é muito afeiçoado, dedicandolhe toda a
atenção e cuidado de um pai extremamente dedicado. Atualmente com 26 anos de idade, Marna
anunciou estar em um relacionamento sério com Diógenes, jovem que acabara de concluir a faculdade
de Medicina e está exercendo a profissão. Preocupado com um eventual compromisso a ser assumido
entre os dois, Clóvis diz a Marina que se ela casar com Diógenes, darlheá de presente um
apartamento no valor de R$ 400.000,00 no local onde ela escolher. A partir da situação narrada,
analise se o compromisso assumido por Clóvis pode ser considerado um negócio jurídico válido? Em
caso positivo, em que circunstâncias deverá ser cumprido? Utilize o conteúdo digital do Módulo 1 do
Tema 4 (Negócio jurídico) para elaborar sua resposta.
Leia o texto:
ANDRADE, Fábio Siebeneichler de. O impacto da pandemia da COVID19 para a teoria do contrato
no direito civil brasileiro: uma oportunidade para um modelo solidarista de relação contratual?. Revista
Brasileira de Direito Civil. Belo Horizonte, v. 25, p. 421437, jul./set. 2020. Disponível em:
ANDRADE, Fábio Siebeneichler de. O impacto da pandemia da COVID19 para a teoria do contrato
no direito civil brasileiro: uma oportunidade para um modelo solidarista de relação contratual?. Revista
Brasileira de Direito Civil. Belo Horizonte, v. 25, p. 421437, jul./set. 2020. Disponível em:
Sobre a determinação do art. 111, CC, de o silêncio importa anuência, leia a decisão que traz uma
exceção:
TJSC, Agravo de instrumento 2008.0010311, Araranguá, 4ª Câmara de Direito Comercial, Rel. Des.
José Carlos Carstens Kohler, DJSC 1.º.08.2008, p. 193.
Sobre a relevância da intenção na manifestação de vontade, leia:
Recurso Especial n. 1.269.544/MG, julgado em maio de 2015, sob a relatoria do Ministro João Otávio
de Noronha.
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Leia o texto:
NOGUEIRA, Pedro Henrique Pedrosa. Negócios jurídicos processuais. Análise dos provimentos
judiciais como atos negociais. 2011. Dissertação (Mestrado) Universidade Federal da Bahia.
Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/10743/1/Pedro%20Henrique.pdf. Acesso em:
3 jul. 2020.
Assista ao vídeo:
Força maior e coronavírus Pablo Stolze. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=PEwciJ8rLh8.
Leia o texto:
ROMANO, Rogério Tadeu. A causa no negócio jurídico . Revista Jus Navigandi, ISSN 15184862,
Teresina, ano 23, n. 5388, 2 abr. 2018. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/58532. Acesso em: 23
jul. 2020.
Leia o julgado:
REsp 916.782/MG, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 18/09/2008,
DJe 21/10/2008.
01) Luciana e Samuel celebraram contrato de doação de um bem imóvel através do qual
Luciana doaria sua casa a Samuel quando de sua morte, momento em que o bem seria
efetivamente transferido. Na situação descrita, qual o enquadramento do evento morte:
a) Condição.
b) Termo.
c) Encargo.
d) Causa de invalidade do negócio.
2) Diana é uma jovem muito dedicada aos estudos, que não pensa em constituir família até que
esteja profissionalmente estabelecida. Seu pai, Rafael, muito preocupado com o fato da filha não
querer casar, resolve concederlhe um estímulo comprometendose verbalmente a auxiliar com a
festa de casamento, o apartamento e a mobília quando de seu casamento. Sobre esta situação,
analise os itens abaixo e assinale a alternativa correta.
I) O negócio jurídico não é válido, pois além de não haver contrato escrito, não se sabe se Diana vai
casar.
II) O negócio jurídico, embora verbal, é existente, válido, mas ineficaz, pois foi celebrado sob
condição suspensiva que ainda não está gerando efeitos jurídicos e práticos.
III) Diana poderá requerer o cumprimento do negócio quando implementar a condição suspensiva
acordada, qual seja, o casamento.
a) Somente I e II estão corretas.
b) Somente I e III estão corretas.
c) Somente II e III estão corretas.
Plano de Aula
Plano de Aula
2 Semana/Tema
3 Objetivos
Identificar as modalidades e os defeitos dos negócios jurídicos;
Avaliar cenários que evidenciam defeitos do negócio jurídico e suas consequências.
4 Tópicos
4.2 AS MODALIDADES E OS DEFEITOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS
O professor deve iniciar a aula apresentando situações nas quais seja possível identificar os defeitos do
negócio jurídico. Como sugestão, segue o roteiro abaixo:
Situaçãoproblema: Imaginese que um jovem estudante recémchegado do interior de Minas Gerais a
São Paulo vá até o Viaduto do Chá, no centro da Capital. Lá, na ponta do viaduto, encontra um
vendedor, na verdade, um ambulante que vende pilhas com uma placa Vendese. O estudante mineiro
então paga R$ 5.000,00 pensando que está comprando o viaduto, e a outra parte nada diz.
(TARTUCE, Flávio. Direito Civil Vol. 1 Lei de Introdução e Parte Geral, 13. ed. Forense, 2016, p.
409). Com base nesta situação, leia o conteúdo digital e identifique o defeito do negócio jurídico, suas
vendedor, na verdade, um ambulante que vende pilhas com uma placa Vendese. O estudante mineiro
então paga R$ 5.000,00 pensando que está comprando o viaduto, e a outra parte nada diz.
(TARTUCE, Flávio. Direito Civil Vol. 1 Lei de Introdução e Parte Geral, 13. ed. Forense, 2016, p.
409). Com base nesta situação, leia o conteúdo digital e identifique o defeito do negócio jurídico, suas
consequências e, se for o caso, como revertêlo.
Metodologia: o professor deve aplicar a metodologia da aprendizagem baseada em problema, dividir a
turma em grupos e simular uma audiência, utilizando a técnica do júri pedagógico, em que haverá
defesa para o jovem estudante e para o vendedor. É importante analisar e diferenciar o erro escusável
e inescusável para iniciar o estudo dos defeitos do negócio jurídico e a construção das teses de defesa.
Também deverá ser atribuído a um aluno o papel de Juiz. Os grupos devem construir argumentos
hábeis a defender os interesses das partes e, a partir do que for apresentado, o aluno que assumiu a
figura do julgador deverá sentenciar, tomando por base os argumentos e respaldando sua decisão na
lei, doutrina e jurisprudência. Podem ser designados assessores para prestar auxílio ao Juiz.
Atividade verificadora de aprendizagem: após a realização da audiência simulada e de proferida a
decisão do Juiz, realizar a construção dos autos de um processo e solicitar aos grupos que o analisem,
avaliando as consequências do erro inescusável, realizando apontamentos de eventuais falhas da
defesa e levantando pontos passíveis de serem abordados em um eventual recurso a ser interposto pelo
estudante e pelo vendedor. Além disto, indicar que os alunos realizem os exercícios de verificação de
Estudo de caso: Joana, muito angustiada porque seu filho havia sido preso, buscou contato com um
advogado para tomar as medidas cabíveis para a soltura. O advogado cobrou a quantia de R$
20.000,00 (vinte mil reais), da qual Joana não dispunha. Benedito, vizinho de Joana, percebendo sua
aflição, ofereceu comprar seu carro, cujo valor de mercado era R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), pela
quantia de R$ 20.000,00 (vinte mil reais). Sem alternativa, Joana aceitou realizar o negócio. No dia
seguinte, quando se dirigia ao escritório do advogado, encontrouse com a avó paterna de seu filho,
que afirmou que o mesmo já havia sido solto. Joana, então, tentou desfazer o negócio, mas Benedito
não aceitou. Diante desta situação, analise se o negócio jurídico firmado apresenta defeito e quais as
suas consequências jurídicas, verificando o fundamento em que pode se pautar Joana para o seu
desfazimento. Utilize o conteúdo digital do Módulo 2 do Tema 4 (Negócio jurídico) para elaborar sua
resposta.
Leia o texto:
SOUZA, Wendell Lopes Barbosa de. A lesão como defeito do negócio jurídico. Revista de Direito
Brasileira. v. 3, n. 2, p. 289301, 2012. Disponível em:
Sobre a não anulação do negócio jurídico em caso de erro quanto ao objeto (error in corpore) e erro
quanto à pessoa (error in persona), quando for possível identifica a coisa ou pessoa posteriormente,
leia o Acórdão: Seguro de Vida em Grupo. Ação de Indenização. Sentença reconhecendo a prescrição
Sobre a não anulação do negócio jurídico em caso de erro quanto ao objeto (error in corpore) e erro
quanto à pessoa (error in persona), quando for possível identifica a coisa ou pessoa posteriormente,
leia o Acórdão: Seguro de Vida em Grupo. Ação de Indenização. Sentença reconhecendo a prescrição
com relação a dois dos autores e a improcedência da ação com relação a uma terceira autora. Apelo.
Beneficiários. Prova de que quem contratou o seguro foi a esposa e mãe deles, que utilizou o CPF do
seu falecido pai. Figuração do nome daquele como segurado, por equívoco do banco estipulante,
quando da migração de uma apólice para outra. Equívoco que não vicia o negócio (artigo 142 do
CC/2002). Apelo improvido, alterandose o fundamento da extinção com relação a dois dos autores.
(TJSP, Apelação 990.09.2961080, Acórdão 4444793, Tanabi; 36ª Câmara de Direito Privado, Rel.
Des. Dyrceu Cintra, j. 22.04.2010, DJESP 25.05.2010).
8 Aprenda +
Ouça o podcast:
Defeito de negócio jurídico: dolo. Professor Ricardo Bulhões, mar. 2020. Podcast. Disponível em:
<https://open.spotify.com/episode/7AwwYKSQxbWExIoa79vgb5>. Acesso em: 17 jan. 2021.
Leia Acórdão do Tribunal Paulista sobre anulação de contrato de financiamento, por ter sido o
contratante induzido a erro por dolo de representante do banco:
TJSP, Apelação 001168424.2012.8.26.0220, Acórdão 7947296, Guaratinguetá, 19. Câmara de Direito
Privado, Rel. Des. Ricardo Pessoa de Mello Belli, j. 29.09.2014, DJESP 03.11.2014.
1) Zacarias e Jeremias celebraram um contrato, por escrito, através do qual aquele se
comprometeu com este a reformar sua suíte, o que incluiria móveis, materiais decorativos,
pintura, instalação elétrica e hidráulica. Ocorre que no contrato foi inserido, por equívoco,
materiais diversos dos que foram ajustados entre as partes verbalmente. A partir desta situação,
assinale a alternativa correta.
a) A reforma será realizada com o que foi ajustado contratualmente, independente do ajuste verbal,
inobstante a constatação de existência de erro.
b) O erro torna o contrato inválido, mesmo que Zacarias se disponibilize a executar a reforma de
acordo com o ajuste verbal.
a) A reforma será realizada com o que foi ajustado contratualmente, independente do ajuste verbal,
inobstante a constatação de existência de erro.
b) O erro torna o contrato inválido, mesmo que Zacarias se disponibilize a executar a reforma de
acordo com o ajuste verbal.
c) O contrato é anulável, em decorrência da presunção de erro substancial no negócio jurídico
firmado.
d) O erro na indicação do material não afeta a validade do negócio jurídico, desde que Zacarias
execute a reforma de acordo com o ajuste verbal.
2) Marina adquiriu um veículo importado X, marca Y, do ano em curso, zero quilômetro,
financiado, contudo, ajustou que o preço estaria vinculado ao dólar americano. Os pagamentos
vinham ocorrendo regularmente, quando, após a oitava prestação, a cotação do dólar sofreu
uma brusca elevação de 80% (oitenta por cento). Est situação caracteriza:
a) lesão.
b) erro.
c) causa de revisão contratual.
d) estado de perigo.
Plano de Aula
2 Semana/Tema
3 Objetivos
Avaliar cenários de invalidade dos negócios jurídicos e suas consequências.
4 Tópicos
4.3 AS CAUSAS DE INEXISTÊNCIA, NULIDADE E ANULABILIDADE DOS NEGÓCIOS
JURÍDICOS
Plano de Aula
2 Semana/Tema
3 Objetivos
Avaliar cenários de invalidade dos negócios jurídicos e suas consequências.
4 Tópicos
4.3 AS CAUSAS DE INEXISTÊNCIA, NULIDADE E ANULABILIDADE DOS NEGÓCIOS
JURÍDICOS
O professor deve iniciar a aula apresentando situações nas quais seja possível identificar as situações
de invalidade do negócio jurídico. Como sugestão, segue o roteiro abaixo:
Situaçãoproblema: Marcelo, jovem com 17 anos de idade, resolve sair de casa, por não querer se
submeter às orientações de seus pais e decide alugar uma casa. Iniciar um debate com a turma, a partir
desta situação e com respaldo no conteúdo digital, sobre a validade do negócio jurídico firmado e suas
consequências.
Metodologia: aplicar a sala de aula invertida sobre o texto Uma releitura funcional das invalidades do
negócio jurídico: proposta de modulação dos efeitos de atos nulos e anuláveis (Disponível em:
Metodologia: aplicar a sala de aula invertida sobre o texto Uma releitura funcional das invalidades do
negócio jurídico: proposta de modulação dos efeitos de atos nulos e anuláveis (Disponível em:
https://civilistica.emnuvens.com.br/redc/article/view/291/241) ou outro texto que o docente julgar
mais adequado, integrada com a técnica de KWL (Know, Want Know, Learn), na qual deve ser
distribuído um formulário acompanhado de um breve texto contextualizado com perguntas diretas (é
indicada a ferramenta Forms ou similares) sobre o conteúdo abordado. Na fase K (What I Know), os
alunos devem ser estimulados a preencher o formulário e então o professor deve expor algumas
respostas para que a turma conheça a ideia que o grupo tem sobre aquele assunto. Feito isso, na Fase
W (What I Want to Know), o professor deve selecionar possibilidades de assuntos a serem explorados
a partir da fase anterior e perguntar aos estudantes que assunto preferem trabalhar. Além disso, abrirá
a possibilidade de sugerirem outros tópicos ligados àquela abordagem. Após essa fase, o professor
orientará que os alunos se dividam em grupos e compartilhem o que gostariam de saber, selecionando
um tópico para conhecimento do professor. O professor então montará uma estrutura planejada a
partir destes tópicos e definirá o direcionamento da aula. A partir disso, o professor indicará textos,
vídeos e outros materiais para que os grupos pesquisem as respostas da segunda fase da aplicação
desta técnica. Após a realização da pesquisa, é iniciada a fase L (What I Learned), na qual os
estudantes devem compartilhar, em uma breve explanação, as respostas para as perguntas levantadas
na segunda fase. Essa apresentação será, então, avaliada pelo professor, que fará as inserções e
correções necessárias sobre a invalidade do negócio jurídico.
Atividade verificadora de aprendizagem: o professor pode dividir a turma em grupos e estimular a
participação simulando casos concretos que evidenciem a invalidade do negócio jurídico e suas
consequências. Os alunos devem buscar situações também a partir do conteúdo digital. Elaborados os
casos, cada grupo elege um narrador para expor suas considerações à turma. Além disto, indicar que
os alunos realizem os exercícios de verificação de aprendizagem localizados no fim do módulo.
Estudo de caso: Leandro anunciou a venda de sua casa, avaliada em R$ 300.000,00 (trezentos mil
reais). Márcio demonstra interesse em adquirir o imóvel, então ajusta o pagamento do preço com
Leandro, que, sendo advogado, elabora o contrato de compra e venda, assina juntamente com Márcio
e leva o documento ao cartório para reconhecer firma das assinaturas. Diante desta situação, analise as
consequências do negócio jurídico firmado entre as partes, utilizando o conteúdo digital do Módulo 3
do Tema 4 (Negócio jurídico) para elaborar sua resposta.
Leia os textos:
SOUZA, E. N. DE. Uma releitura funcional das invalidades do negócio jurídico: proposta de
modulação dos efeitos de atos nulos e anuláveis. civilistica.com, v. 6, n. 1, p. 148, 6 ago. 2017.
Disponível em: https://civilistica.emnuvens.com.br/redc/article/view/291/241. Acesso em: 17 jan.
2021.
FERREIRA, Jussara Suzi Assis Borges Nasser; RODRIGUES, Melce Miranda. Do negócio jurídico: a
relevante questão da eficácia. ARGUMENTUM Revista de Direito (UNIMAR). n. 10, p. 103116,
2009. Disponível em: http://201.62.80.75/index.php/revistaargumentum/article/view/1035/635. Acesso
em: 17 jan. 2021.
relevante questão da eficácia. ARGUMENTUM Revista de Direito (UNIMAR). n. 10, p. 103116,
2009. Disponível em: http://201.62.80.75/index.php/revistaargumentum/article/view/1035/635. Acesso
em: 17 jan. 2021.
8 Aprenda +
Ouça o podcast:
Defeito de negócio jurídico: dolo. Professor Ricardo Bulhões, mar. 2020. Podcast. Disponível em:
<https://open.spotify.com/episode/7AwwYKSQxbWExIoa79vgb5>. Acesso em: 17 jan. 2021.
Leia o texto:
STOLZE, Pablo. A invalidade do negócio jurídico em face do novo conceito de capacidade civil.
Revista Jus Navigandi, ISSN 15184862, Teresina, ano 23, n. 5538, 30 ago. 2018. Disponível em:
https://jus.com.br/artigos/68666. Acesso em: 23 jul. 2020.
Sobre a prescrição da nulidade absoluta, leia:
1ª Corrente (imprescritibilidade da nulidade absoluta): STJ, REsp 1.353.864/GO, Rel. Min. Sidnei
Beneti, Terceira Turma, j. 07.03.2013, DJe 12.03.2013.
2ª Corrente: Enunciado n. 536, da VI Jornada de Direito Civil.
1) Carlos é colecionador de pistolas e as adquire de forma regular, com o devido registro das
armas. Sabedor disto, Armando, que tem um desafeto com o qual tem embates constantes,
dirigese a Carlos e aluga uma de suas armas para matar seu inimigo. Sobre este negócio
jurídico julgue os itens e assinale a alternativa correta:
I) O comodato não é negócio que contrarie o Direito, mas nesta situação é fulminado de nulidade.
II) O motivo determinante deste negócio é ilícito, razão pela qual é nulo.
III) O negócio jurídico é anulável porque não se reveste da forma prescrita em lei.
a) Somente I está correta.
b) Somente II está correta.
III) O negócio jurídico é anulável porque não se reveste da forma prescrita em lei.
a) Somente I está correta.
b) Somente II está correta.
c) Somente III está correta.
d) Somente I e II estão corretas.
e) Somente II e III estão corretas.
2) Julia e Davi são casados em comunhão total de bens. Davi decide se desfazer de um imóvel
adquirido antes do enlace matrimonial. Tarcisio compra o imóvel de Davi, sem que Julia sequer
tomasse conhecimento deste negócio. Diante disto, assinale a alternativa correta:
a) O negócio jurídico é anulável, pois necessita da outorga de Julia.
b) O negócio jurídico é válido, pois o imóvel pertencia a Davi antes do casamento.
c) O negócio jurídico é anulável, desde que Tarcísio esteja de máfé.
d) O negócio jurídico é anulável, desde que Davi esteja de máfé.
Plano de Aula
2 Semana/Tema
Semana 12: Tema 5. ATOS JURÍDICOS ILÍCITOS
3 Objetivos
Analisar as consequências dos atos ilícitos, verificando a responsabilidade deles decorrentes.
Mapear os atos que, embora gerem alguma lesão a terceiros, não são considerados ilícitos.
4 Tópicos
5.1 O CONCEITO GERAL DE ATO JURÍDICO ILÍCITO
5.2 OS TIPOS DE RESPONSABILIDADES
5.3 OS AGENTES IMPUTÁVEIS E INIMPUTÁVEIS, E OS ATOS LESIVOS NÃO
CONSIDERADOS ILÍCITOS
Plano de Aula
2 Semana/Tema
Semana 12: Tema 5. ATOS JURÍDICOS ILÍCITOS
3 Objetivos
Analisar as consequências dos atos ilícitos, verificando a responsabilidade deles decorrentes.
Mapear os atos que, embora gerem alguma lesão a terceiros, não são considerados ilícitos.
4 Tópicos
5.1 O CONCEITO GERAL DE ATO JURÍDICO ILÍCITO
5.2 OS TIPOS DE RESPONSABILIDADES
5.3 OS AGENTES IMPUTÁVEIS E INIMPUTÁVEIS, E OS ATOS LESIVOS NÃO
CONSIDERADOS ILÍCITOS
No Plano de Aula 12 estaremos conectados com os Módulos 1, 2 e 3 do Tema 5 (Atos jurídicos
ilícitos).
O professor deve iniciar a aula apresentando situações nas quais seja possível identificar os atos
ilícitos, geradores de responsabilidade civil. Como sugestão, segue o roteiro abaixo:
Situaçãoproblema: Pedro, dirigindo pela via pública da cidade onde reside, distraído olhando as
mensagens de whatsapp em seu celular, não percebe que o sinal ficou vermelho e o carro da frente
parou. Com isto, lançase sobre a traseira da BMW que está à sua frente, causando diversas avarias ao
veículo. A partir desta situação e com base na leitura do conteúdo digital, especifique quais as
Situaçãoproblema: Pedro, dirigindo pela via pública da cidade onde reside, distraído olhando as
mensagens de whatsapp em seu celular, não percebe que o sinal ficou vermelho e o carro da frente
parou. Com isto, lançase sobre a traseira da BMW que está à sua frente, causando diversas avarias ao
veículo. A partir desta situação e com base na leitura do conteúdo digital, especifique quais as
consequências jurídicas do ato praticado por Pedro, no que toca à responsabilidade.
Sugestão de temas: a) ato ilícito e dano; b) responsabilidade contratual e extracontratual; c)
responsabilidade objetiva e subjetiva; d) responsabilidade e menores; e) atos lesivos não considerados
ilícitos. Primeira etapa Grupos de Especialistas: os alunos são organizados em grupos e para cada
grupo é atribuído um tema/tópico diferente com sugestão de material didático (um artigo, site ou parte
do livro) para pesquisa. O grupo tem alguns minutos para pesquisar o assunto e discutir entre si de
modo a se aprofundar e compreender ao máximo o tópico. Segunda etapa Encontro de Especialistas:
os alunos se reorganizam de modo que um aluno de cada especialidade se reúna, formado um grupo
heterogêneo onde cada um pesquisou um assunto diferente. Eles devem agora explicar o tema
pesquisado aos demais do grupo e aprender o que os demais pesquisaram. Terceira etapa Retorno dos
Especialistas: cada aluno retorna ao seu grupo original e compartilha com os colegas o que aprendeu
sobre os demais assuntos no grupo anterior.
Atividade verificadora de aprendizagem: solicitar que os grupos de especialistas se organizem, leiam o
conteúdo digital e, com base nos conteúdos estudados e debatidos, produzam podcasts explicativos.
Após verificação pelo professor, esse material deve ser disponibilizado à turma como material
didático. Além disto, indicar que os alunos realizem os exercícios de verificação de aprendizagem
localizados no fim do módulo.
Estudo de caso: Juliana é uma jovem de convicções políticas muito fortes e defende com muito fervor
seus ideais, manifestando críticas ferrenhas às condutas políticas com as quais não coaduna. No afã de
defender suas ideias e tentar convencer outras pessoas de sua assertividade, Juliana criou e divulgou
uma notícia falsa a respeito de determinado político e manifestou publicamente que o fato por ela
divulgado tinha sido presenciado. Sabedor de que o fato noticiado por Juliana era falso, o político
ofendido deixou claro para juliana que adotaria as medidas cabíveis no sentido de combater o seu ato
malicioso. Diante desta situação, analise a conduta de Juliana, sob a ótica da responsabilidade civil.
Utilize o conteúdo digital dos Módulos 1, 2 e 3 do Tema 5 (Atos jurídicos ilícitos) para elaborar sua
resposta.
Leia os textos:
TAVARES DA SILVA, R. B. Responsabilidade civil nas relações de família. Revista Jurídica da FA7, v.
17, n. 2, p. 99123, 13 out. 2020. Disponível em:
CARRÁ, B. L. C.; CARRÁ, D. S. V. Dano in re ipsa, responsabilidade civil sem dano e o feitiço de
áquila: ou de como coisas distintas podem coexistir sem se tocar. Revista Jurídica da FA7, v. 16, n. 2,
p. 115131, 12 dez. 2019. Disponível em:
Sobre a cumulação de reparação por danos, leia os Acórdãos:
Indenização Danos estéticos ou danos físicos Indenizabilidade em separado. 1. A jurisprudência da
3.ª Turma admite que sejam indenizados, separadamente, os danos morais e os danos estéticos
oriundos do mesmo fato. Ressalva do entendimento do relator. 2. As sequelas físicas decorrentes do
ato ilícito, mesmo que não sejam visíveis de ordinário e, por isso, não causem repercussão negativa na
aparência da vítima, certamente provocam intenso sofrimento. Desta forma, as lesões não precisam
estar expostas a terceiros para que sejam indenizáveis, pois o que se considera para os danos estéticos
é a degradação da integridade física da vítima, decorrente do ato ilícito. 3. Os danos morais fixados
pelo Tribunal recorrido devem ser majorados pelo STJ quando se mostrarem irrisórios e, por isso
mesmo, incapazes de punir adequadamente o autor do ato ilícito e de indenizar completamente os
prejuízos extrapatrimoniais sofridos pela vítima. 4. Provido o recurso especial da parte que pretendia
majoração dos danos morais, fica prejudicado o recurso especial da parte que pretendia a redução da
indenização. (STJ, REsp 899.869/MG, 3.ª Turma, Rel. Min. Humberto Gomes de Barros, j.
13.02.2007, DJ 26.03.2007, p. 242).
Processual civil Administrativo Recurso especial Responsabilidade civil do Estado Indenização
por danos morais, materiais e estéticos Pensão mensal vitalícia Prescrição do fundo de direito
Violação do art. 1.º do Decreto 20.910/1932 Inaplicabilidade da Súmula 85/STJ Precedentes
Provimento. A prescrição, no caso, não atingiu apenas as prestações anteriores ao quinquídio que
antecedeu o ajuizamento da ação (Súmula 85/STJ), mas fulminou toda a pretensão condenatória (seja
a indenização por danos morais, materiais e estéticos, seja a pensão mensal vitalícia), porque
decorreram mais de quinze (15) anos entre a data da ciência da incapacidade laboral absoluta e
irreversível com a concessão do benefício previdenciário de aposentadoria por invalidez em 3 de
janeiro de 1986 e o ajuizamento da ação condenatória, ocorrido somente em 8 de junho de 2001.
Recurso especial provido, para se reconhecer a prescrição e decretar a extinção do processo com
resolução de mérito. (STJ, REsp 652.551/RJ, 1.ª Turma, Rela. Min. Denise Arruda, j. 05.12.2006, DJ
18.12.2006, p. 312).
8 Aprenda +
Leia o texto:
PEREIRA GUIMARÃES, G. D.; CÉSAR SILVA, M. FAKE NEWS À LUZ DA
RESPONSABILIDADE CIVIL DIGITAL: O SURGIMENTO DE UM NOVO DANO SOCIAL.
Revista Jurídica da FA7, v. 16, n. 2, p. 99114, 12 dez. 2019. Disponível em:
Sobre a responsabilidade concorrente, leia o Acórdão:
STJ, REsp 1.349.894/SP, 3.ª Turma, Rel. Min. Sidnei Beneti, j. 04.04.2013, DJe 11.04.2013.
STJ, REsp 1.349.894/SP, 3.ª Turma, Rel. Min. Sidnei Beneti, j. 04.04.2013, DJe 11.04.2013.
1) José foi vítima de uma fraude, através da qual criminosos utilizaram seus dados e produziram
documentos falsos para realizar empréstimos, financiamento de veículos e abrir contas bancárias
em seu nome. O prejuízo foi de mais de R$ 300.00,00 (trezentos mil reais), mas a instituição
bancária, contatada por José, afirmou que não seria responsável pelo ressarcimento do prejuízo,
por não ter tido culpa pelo ocorrido. A posição adotada pela instituição bancária pode ser
enquadrada como:
a) Ilícita, tratandose de abuso do direito em razão da inobservância do princípio da boafé subjetiva,
que impõe o dever anexo de segurança, independentemente da existência de culpa.
b) Ilícita, tratandose de abuso do direito em razão da inobservância do princípio da boafé objetiva,
que impõe o dever anexo de segurança, independentemente da existência de culpa.
c) Lícita, por não existe nexo de causalidade entre o prejuízo de José e a atividade da instituição
bancária.
d) Lícita, pois somente se enquadra como ilícito o ato cometido por ação ou omissão voluntária
decorrente de negligência ou imprudência, que cause dano a outrem.
2) Cláudia estava conduzindo seu veículo de forma regular, seguindo as normas de trânsito,
quando avistou uma carreta em sua direção, desgovernada, e teve de desviar do referido veículo
na tentativa de evitar um acidente. Ocorre que, ao realizar este desvio, Cláudia colidiu com o
veículo de Nelson, que também estava conduzindo seu veículo de forma regular, seguindo as
normas de trânsito. Nesse caso é possível afirmar que:
a) Cláudia é civilmente responsável pelos danos causados ao veículo de Nelson, podendo agir
regressivamente contra o proprietário ou condutor da carreta para ser ressarcida do valor que
indenizar.
b) Cláudia é responsável subsidiária de Cláudia, caso o proprietário ou condutor da carreta não
indenize Nelson.
c) Cláudia não é civilmente responsável, pois agiu em estado de necessidade.
d) Cláudia não é civilmente responsável, em virtude da ausência de culpa.
d) Cláudia não é civilmente responsável, em virtude da ausência de culpa.
Plano de Aula
2 Semana/Tema
Semana 13: Tema 6. PRESCRIÇÃO, DECADÊNCIA E PROVA
3 Objetivos
Identificar os elementos da prescrição;
Avaliar as causas que impedem ou suspendem a prescrição.
4 Tópicos
6.1 O OBJETO DA PRESCRIÇÃO
No Plano de Aula 13 estaremos conectados com o Módulo 1 do Tema 6 (Prescrição, decadência e
prova).
em que o prazo prescricional não pode correr, em razão de impeditivo legal. Como sugestão, segue o
roteiro abaixo:
Situaçãoproblema: Cristina é casada com Paulo há 8 anos. Há dois meses, Paulo pediu a quantia de
Plano de Aula
2 Semana/Tema
3 Objetivos
Identificar os elementos da prescrição;
Avaliar as causas que impedem ou suspendem a prescrição.
4 Tópicos
prova).
em que o prazo prescricional não pode correr, em razão de impeditivo legal. Como sugestão, segue o
roteiro abaixo:
Situaçãoproblema: Cristina é casada com Paulo há 8 anos. Há dois meses, Paulo pediu a quantia de
R$ 10.000,00 (dez mil reais) emprestada a Cristina, prometendo que devolveria em dez dias, o que não
aconteceu até então. A partir da situação narrada e, com base nhoque foi estudado no conteúdo
digital, que providência Cristina poderá adotar para exercer os seus direitos no sentido de resguardar
sua pretensão de receber o valor emprestado?
digital, que providência Cristina poderá adotar para exercer os seus direitos no sentido de resguardar
sua pretensão de receber o valor emprestado?
conduzida a reflexão sobre a prescrição e as situações em que o prazo prescricional estará suspenso.
dividir a turma em grupos e aplicar o peer instruction (instrução entre pares) com questões sobre o
conteúdo abordado, por meio do aplicativo kahoot ou similares. Além disto, indicar que os alunos
realizem os exercícios de verificação de aprendizagem localizados no fim do módulo.
Estudo de caso: João, pai de Lucas, deixou o lar conjugal quando este ainda contava com cinco anos
de idade. Embora a mãe de Lucas, Maria, tenha procurado João diversas vezes para visitar Lucas, que
relatava sentir saudade do pai, este nunca se comoveu e não procurava a criança. Inobstante tenha
sempre custeado as despesas necessárias à sobrevivência do menor, João não decidira não manter
qualquer vínculo com o mesmo. Lucas cresceu sem a figura paterna, sendo ciente de que o pai não
queria ter qualquer contato com ele. Diante disto, ao completar 18 anos, Lucas decidiu ingressar com
ação judicial contra João, requerendo reparação de danos decorrentes do abandono afetivo. Analise se
a pretensão de Lucas poderá prosperar à luz do instituto da prescrição, utilizando o conteúdo digital do
Módulo 1 do Tema 6 (Prescrição, decadência e prova) para elaborar sua resposta.
Leia o texto:
VASCONCELOS, E. R. DE. A Prescrição e a Decadência no Código Civil. Revista Jurídica da FA7, v.
7, n. 1, p. 7790, 30 abr. 2010. Disponível em:
STOLZE, Pablo; OLIVEIRA, Carlos Eduardo Elias de. Comentários à Lei da Pandemia (Lei nº
14.010, de 10 de junho de 2020 RJET). Análise detalhada das questões de Direito Civil e Direito
Processual Civil. Revista Jus Navigandi, ISSN 15184862, Teresina, ano 25, n. 6190, 12 jun. 2020.
Disponível em: https://jus.com.br/artigos/46412. Acesso em: 23 jul. 2020.
8 Aprenda +
Sobre não correr a prescrição entre pai e filho menor no caso de ação reparatória de danos
decorrentes do abandono afetivo, leia o Acórdão:
Sobre não correr a prescrição entre pai e filho menor no caso de ação reparatória de danos
decorrentes do abandono afetivo, leia o Acórdão:
STJ, REsp 1.298.576/RJ, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, j. 21.08.2012, publicado no Informativo n.
502.
Assista o vídeo:
Nova Lei da Pandemia. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=cWgqW5sASw.
1) Cristiano, dirigindo seu veículo alcoolizado, colidiu com o carro de Fernando, gerando danos
patrimoniais e deixandoo em estado grave. Alguns dias após o acidente, Fernando não resistiu e
faleceu. Cristiano respondeu procedimento criminal e, após quinze anos de ocorrido o fato, a
sentença foi proferida condenandoo. Diante disto, analise os itens:
a) Os familiares de Fernando não podem requerer reparação de natureza cível a Cristiano, pois a
demora da sentença motivou a prescrição.
b) Os familiares de Fernando podem requerer reparação de natureza cível a Cristiano, desde que
tenham ajuizado a ação de forma concomitante com a instauração do procedimento criminal.
c) Os familiares de Fernando podem requerer reparação de natureza cível a Cristiano, desde que
tenham ajuizado a ação no curso do procedimento criminal.
d) Os familiares de Fernando podem requerer reparação de natureza cível após a sentença do juízo
criminal, pois enquanto não proferida esta não corre a prescrição.
2) Não é causa de suspensão da prescrição:
a) A pendência de condição suspensiva.
b) O não vencimento do prazo.
c) A pendência de ação de evicção.
d) O protesto cambial.
Plano de Aula
2 Semana/Tema
3 Objetivos
Identificar os elementos da prescrição
Analisar as causas que interrompem a prescrição.
4 Tópicos
prova).
em que o prazo prescricional será interrompido. Como sugestão, segue o roteiro abaixo:
Plano de Aula
2 Semana/Tema
3 Objetivos
Identificar os elementos da prescrição
Analisar as causas que interrompem a prescrição.
4 Tópicos
prova).
em que o prazo prescricional será interrompido. Como sugestão, segue o roteiro abaixo:
Situaçãoproblema: Márcio viajou para uma praia do Ceará e se hospedou na pousada de propriedade
de Osvaldo no período de 10 a 20 de janeiro do corrente ano. Ocorre que no último dia em que ficaria
na pousada, Márcio não tinha todo o valor para realizar o pagamento e estava sem o seu cartão de
crédito, decidindo sair da localidade às pressas, sem realizar o pagamento devido. Osvaldo ficou muito
chateado e, após quase um ano da ocorrência deste incidente, não sabia como proceder para realizar a
cobrança do valor que Márcio lhe devia. Procurado por Osvaldo, como você, na qualidade de
advogado, daria orientação a respeito do ajuizamento de uma ação judicial?
crédito, decidindo sair da localidade às pressas, sem realizar o pagamento devido. Osvaldo ficou muito
chateado e, após quase um ano da ocorrência deste incidente, não sabia como proceder para realizar a
cobrança do valor que Márcio lhe devia. Procurado por Osvaldo, como você, na qualidade de
advogado, daria orientação a respeito do ajuizamento de uma ação judicial?
possível elucidar as situações em que o prazo prescricional estará interrompido.
Atividade verificadora de aprendizagem: o professor pode estimular a participação da turma simulando
casos concretos que evidenciem causas de suspensão e interrupção da prescrição e solicitar que os
alunos analisem as situações, resgatando também o aprendizado da aula 13, para identificação das
causas que impedem e interrompem a prescrição. O conteúdo digital deve ser utilizado para extração
de situações que evidenciem causas suspensivas e interruptivas da prescrição. Além disto, indicar que
os alunos realizem os exercícios de verificação de aprendizagem localizados no fim do módulo.
Estudo de caso: Elizabete está devendo a Vânia a quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Chegado o
dia do vencimento Elizabete não pagou, embora tenha sido cobrada por Vânia, que insistentemente
tem solicitado a quitação, por estar necessitando do dinheiro. Passados alguns meses, Vânia ajuizou
ação de cobrança contra Elizabete, tendo obtido despacho judicial constituindoa em mora uma
semana após o ajuizamento. Elizabete foi citada para responder a ação dois anos após o ajuizamento.
Analise a situação descrita e explique qual seria o fundamento de eventual defesa de Elizabete,
utilizando o conteúdo digital do Módulo 1 do Tema 6 (Prescrição, decadência e prova) para elaborar
sua resposta.
Leia o texto:
SÊCO, Thaís Fernanda Tenório. Prescrição e decadência no direito civil: em busca da distinção
funcional. Revista Brasileira de Direito Civil RBDCivil. v. 3. jan. / mar. 2015, p. 5782. Disponível
em: https://rbdcivil.emnuvens.com.br/rbdc/article/view/110/105. Acesso em: 17 jan. 2021.
Sobre o afastamento da possibilidade de dupla interrupção da prescrição para mesma relação jurídica,
leia o Acórdão:
STJ. REsp 1504408/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, Rel. p/ Acórdão Ministra
NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 17/09/2019, DJe 26/09/2019.
8 Aprenda +
8 Aprenda +
Ouça o podcast:
Prescrição e Decadência. Simãocast, abr. 2015. Podcast. Disponível em:
<https://open.spotify.com/episode/0o4ilN0jDiUVsouwcrp9eN>. Acesso em: 17 jan. 2021.
Sobre a validade da citação que interrompe a prescrição mesmo que ação seja extinta, leia o
Acórdão:
STJ, REsp 1679199/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA,
julgado em 14/05/2019, DJe 24/05/2019.
01) Theo tinha 12 anos quando sofreu violento espancamento de Anderson, à época vizinho de
seus pais, com golpes de vara e chicote que causaram diversos danos estéticos, além do dano
moral por ele experimentado naquela oportunidade trágica. Após seis anos decidiu ajuizar ação
compensatória contra Anderson, que alegou, em sua defesa, prescrição. Esta alegação de
Anderson
a) será acolhida, podendo Theo acionar seus pais ou representantes legais.
b) não será acolhida, pois não houve transcurso do prazo prescricional.
c) será acolhida, não podendo Theo acionar seus pais ou representantes legais.
d) não será acolhida, pois ações condenatórias estão sujeitas a prazo decadencial.
2) Roberval pediu R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) emprestados a Adriano e ajustou a data de
devolução, tendo descumprido o referido prazo. Adriano não ajuizou a ação competente no
prazo legal, tendose operado a prescrição. Apesar disto, Roberval pagou Adriano, mesmo
expirado o prazo prescricional, mas ao perceber este detalhe, Roberval ajuizou ação contra
Adriano para reaver a quantia paga. A alegação
a) é procedente, pois a prescrição atinge o direito de crédito, somente se admitindo sua renúncia
expressa depois de sua consumação, desde que não haja prejuízo a terceiro.
Adriano para reaver a quantia paga. A alegação
a) é procedente, pois a prescrição atinge o direito de crédito, somente se admitindo sua renúncia
expressa depois de sua consumação, desde que não haja prejuízo a terceiro.
b) é procedente, pois a prescrição atinge a pretensão e não o direito, somente se admitindo sua
renúncia expressa antes de sua consumação, desde que não haja prejuízo a terceiro.
c) é improcedente, pois a prescrição atinge a pretensão e não o direito, admitindo renúncia expressa ou
tácita depois de sua consumação, desde que não haja prejuízo a terceiro.
d) é improcedente, pois a prescrição atinge a pretensão e não o direito e somente a decadência admite
renúncia.
Plano de Aula
2 Semana/Tema
3 Objetivos
Verificar os prazos de prescrição e decadência e sua aplicação às situações cotidianas.
Analisar a prescrição e decadência a partir de seus elementos distintivos.
4 Tópicos
6.2 A DECADÊNCIA E A PRESCRIÇÃO
prova).
Plano de Aula
2 Semana/Tema
3 Objetivos
Verificar os prazos de prescrição e decadência e sua aplicação às situações cotidianas.
Analisar a prescrição e decadência a partir de seus elementos distintivos.
4 Tópicos
6.2 A DECADÊNCIA E A PRESCRIÇÃO
prova).
O professor deve iniciar a aula apresentando situações nas quais seja possível identificar que cada
situação ter um prazo prescricional diferente. Como sugestão, segue o roteiro abaixo:
Situaçãoproblema: Altamir, motorista de táxi há 15 anos, teve seu veículo abalroado por Nicanor, que
não ressarciu os prejuízos materiais tidos por aquele e se esquivou de pagar os lucros cessantes
devidamente comprovados. A justificativa de Nicanor para não realizar o ressarcimento é que paga
pensão alimentícia à sua filha Alice, de 4 anos, que já está em atraso, pois está desempregado.
Perguntar à turma: qual o prazo prescricional para Altamir e Alice, por sua representante, requererem
não ressarciu os prejuízos materiais tidos por aquele e se esquivou de pagar os lucros cessantes
devidamente comprovados. A justificativa de Nicanor para não realizar o ressarcimento é que paga
pensão alimentícia à sua filha Alice, de 4 anos, que já está em atraso, pois está desempregado.
Perguntar à turma: qual o prazo prescricional para Altamir e Alice, por sua representante, requererem
o pagamento a quem fazem jus?
Metodologia: o professor deve aplicar a metodologia da sala de aula invertida, orientar a divisão da
turma em grupos e solicitar que realizem uma pesquisa em sites, jornais, revistas e jurisprudência,
identificando situações concretas que comportem aplicação de prazos prescricionais diversos, de
acordo com a determinação legal. O conteúdo digital também deve ser utilizado como base de estudo
para a identificação de situações hipotéticas que evidenciem prazos prescricionais. Cada equipe deve
escolher uma situação concreta e analisála, interpretandoa e investigando os prazos aplicáveis.
Aplicar a técnica do storytelling, em que cada grupo deve indicar um aluno representante como
narrador, para apresentar seus resultados à turma.
dividir a turma em grupos e aplicar o peer instruction (instrução entre pares) com questões sobre o
conteúdo abordado, por meio do aplicativo kahoot ou similares. Além disto, indicar que os alunos
realizem os exercícios de verificação de aprendizagem localizados no fim do módulo.
Estudo de caso: Antônio, ao avançar sinal vermelho em um cruzamento, causa um acidente de
trânsito, batendo na lateral o automóvel de propriedade de Bruna, que não sofre qualquer ferimento,
mas teve a porta do seu veículo inteiramente danificada, gerando evidentes danos patrimoniais.
Analisar a situação descrita à luz dos institutos da prescrição e decadência, identificando se o prazo
que Bruna teria para requestar que os prejuízos fossem reparados. Utilize o conteúdo digital do
Módulo 2 do Tema 6 (Prescrição, decadência e prova) para elaborar sua resposta.
Leia o texto:
AMORIM FILHO, Agnelo. Critério científico para distinguir a prescrição da decadência e para
identificar as ações imprescritíveis. Revista de Direito Civil Contemporâneo. v. 7. ano 3, p. 343375,
abr.jun. 2016. Disponível em:
http://ojs.direitocivilcontemporaneo.com/index.php/rdcc/article/view/27. Acesso em 17 jan. 2021.
8 Aprenda +
Sobre prescrição e direito intertemporal, leia:
NICOLAU, Gustavo Rene. Verdadeiras modificações do novo Código Civil. Revista Jus Navigandi,
Sobre prescrição e direito intertemporal, leia:
NICOLAU, Gustavo Rene. Verdadeiras modificações do novo Código Civil. Revista Jus Navigandi,
ISSN 15184862, Teresina, ano 8, n. 65, 1 maio 2003. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/4041.
Acesso em: 24 jul. 2020.
Assista o vídeo:
Os prazos de prescrição e a pandemia Pablo Stolze. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=1pyUlV77X0.
01) Paulo emprestou a José a quantia de R$ 20.000,00 mediante instrumento particular que
determinava a efetivação da devolução do valor em janeiro de 2015. Ocorre que, em fevereiro de
2019, Paulo faleceu e deixou dois herdeiros maiores e capazes. No mês de fevereiro de 2020, o
espólio de Paulo ajuizou ação de execução contra José, mas este, apresentando embargos, não
alegou a prescrição, deixando para fazêlo somente em sede de recurso. O Tribunal de Justiça
que analisará o recurso de José:
a) Deverá decretar a prescrição, cujo prazo de 5 anos iniciou quando Paulo ainda estava vivo e
continuou a correr contra seus sucessores.
b) Não deverá decretar a prescrição, pois a contagem do prazo de 5 anos reiniciou contra os
sucessores de Paulo quando de seu falecimento.
c) Não deverá decretar a prescrição, cujo prazo de 10 anos não findou.
d) Deverá decretar a prescrição, cujo prazo de 3 anos findou quando Paulo era vivo.
02) Assinale a assertiva correta sobre decadência.
a) O prazo para anulação da constituição de uma pessoa jurídica de direito privado por defeito do ato
constitutivo respectivo é de um ano, a contar da publicação da sua inscrição no registro.
b) O prazo para obter declaração de nulidade de negócio jurídico simulado é de quatro anos.
c) O prazo para anulação do negócio jurídico nos casos de coação, erro, dolo, fraude contra credores,
estado de perigo ou lesão e atos de incapazes é de três anos.
d) Quando a lei dispuser que certo ato é anulável, o prazo de anulação, desde que não haja prazo
estabelecido em lei, é de dois anos.
Plano de Aula
2 Semana/Tema
3 Objetivos
Avaliar os meios legais de comprovação dos fatos jurídicos.
Avaliar as especificidades das provas documental, testemunhal e pericial, da confissão e presunção.
4 Tópicos
6.3 A DISCIPLINA DA PROVA CONTIDA NO CÓDIGO CIVIL E NO CÓDIGO DE PROCESSO
CIVIL
prova).
O professor deve iniciar a aula apresentando situações nas quais seja possível identificar os
instrumentos probatórios. Como sugestão, segue o roteiro abaixo:
Situaçãoproblema: Adriana foi casada por 12 anos com Carlos. Da união nasceu Diana, que recebe
pensão alimentícia do pai no valor de R$ 300,00 mensais. Ocorre que Adriana vê, costumeiramente,
Plano de Aula
2 Semana/Tema
3 Objetivos
Avaliar os meios legais de comprovação dos fatos jurídicos.
Avaliar as especificidades das provas documental, testemunhal e pericial, da confissão e presunção.
4 Tópicos
6.3 A DISCIPLINA DA PROVA CONTIDA NO CÓDIGO CIVIL E NO CÓDIGO DE PROCESSO
CIVIL
prova).
O professor deve iniciar a aula apresentando situações nas quais seja possível identificar os
instrumentos probatórios. Como sugestão, segue o roteiro abaixo:
Situaçãoproblema: Adriana foi casada por 12 anos com Carlos. Da união nasceu Diana, que recebe
pensão alimentícia do pai no valor de R$ 300,00 mensais. Ocorre que Adriana vê, costumeiramente,
Carlos ostentar riqueza em suas redes sociais, com fotos em viagens e restaurantes caros, carro do ano,
apartamento bem localizado e mobiliado, enquanto ela precisa sustentar a criança com um salário
mínimo que recebe em seu trabalho e a pensão de R$ 300,00 que Carlos paga. Com base na situação
narrada e no conteúdo digital, responda: de que provas pode Adriana pode se utilizar para ajuizar uma
Carlos ostentar riqueza em suas redes sociais, com fotos em viagens e restaurantes caros, carro do ano,
apartamento bem localizado e mobiliado, enquanto ela precisa sustentar a criança com um salário
mínimo que recebe em seu trabalho e a pensão de R$ 300,00 que Carlos paga. Com base na situação
narrada e no conteúdo digital, responda: de que provas pode Adriana pode se utilizar para ajuizar uma
Revisional de Alimentos e requerer majoração da verba alimentar?
técnica da discussão circular. Os alunos da turma deverão ser organizados em grupos de base que
receberão temas a serem estudados. Como sugestão, seguem os temas: a) prova documental; b) prova
pericial; c) prova testemunhal. Primeira etapa Grupos de Base: o professor deve dividir estes temas
em tópicos, de modo que dentro de cada grupo, cada aluno fique responsável por um tópico do tema.
Os alunos então devem discutir e pesquisar sobre o tema, definindo quem será responsável por qual
tópico. Segunda etapa Grupos de Especialistas: os alunos agora se separam do grupo de base e se
agrupam de acordo com os tópicos escolhidos, formando um grupo de especialistas naquele tópico
específico. Os alunos devem aprofundar o estudo do tópico, de modo a se tornarem especialistas nele.
Terceira etapa Retorno aos Grupos de Base: cada especialista retorna ao seu grupo de base e explica
o que aprendeu sobre seu tópico. O grupo compartilha o conhecimento adquirido por cada
especialista.
Atividade verificadora de aprendizagem: solicitar que os grupos de especialistas se organizem, leiam o
conteúdo digital e, com base nos conteúdos estudados e debatidos, produzam podcasts explicativos.
Após verificação pelo professor, esse material deve ser disponibilizado à turma como material
didático. Além disto, indicar que os alunos realizem os exercícios de verificação de aprendizagem
localizados no fim do módulo.
Estudo de caso: Jair sempre suspeitou ser filho de Genival, pois sabia de uma relação que sua mãe
mantivera com ele alguns anos antes do seu nascimento. Ocorre que, por manter uma relação de
amizade com Genival, Jair nunca se sentiu à vontade para tratar deste assunto com o possível genitor.
No dia em que Jair se encorajou a falar com Genival sobre sua suspeita, este teve um problema de
saúde e acabou falecendo. Jair, então, decidiu ingressar com ação de investigação de paternidade
contra os herdeiros. No curso da ação judicial, estes se recusaram a realizar o exame de DNA. Nesta
situação, quais as consequências da negativa dos herdeiros? Utilize o conteúdo digital do Módulo 3 do
Tema 6 (Prescrição, decadência e prova) para elaborar sua resposta.
Leia o texto:
SILVA, Marco Antonio Marques da; FURTADO, Régis Munar. O direito a intimidade como limite à
admissibilidade das gravações clandestinas: reflexões acerca da posição do Supremo Tribunal Federal.
Revista de Direito Brasileira. Florianópolis, SC. v. 26. n. 10, p.365386, mai. / ago. 2020. Disponível
em: https://www.indexlaw.org/index.php/rdb/article/view/6814/5117. Acesso em: 17 jan. 2021.
Sobre a prova plena leia:
Sobre a prova plena leia:
Enunciado n° 158 do CJF/STJ, da III Jornada de Direito Civil. STJ, REsp 1.438.432/GO, Rel. Min.
Nancy Andrighi, j. 22.04.2014.
8 Aprenda +
Leia o texto:
SOUZA, Vinicius Roberto Prioli de. Assinatura digital: segurança e prova nas contratações eletrônicas.
ARGUMENTUM Revista de Direito (UNIMAR). n. 11. 2010, online. Disponível em:
http://201.62.80.75/index.php/revistaargumentum/article/view/1052/646. Acesso em: 17 jan. 2021.
Sobre ata notarial e carga dinâmica da prova no novo CPC, leia:
TARTUCE, Flávio. Direito Civil: Lei de introdução e parte geral. 16. ed. Rio de Janeiro: Forense,
2020, v. 1, item 9.5.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530989309/cfi/6/2!/4/2/2@0:16.0
01) Analise o seguinte trecho, do livro de Moacyr Amaral Santos (Prova Judiciária no Cível e
Comercial, Max Limonad, Editor de Livros de Direito, v. 5, p. 435):Quando o trabalho mental, e
certamente lógico, pelo qual fundandose no fato conhecido se chega ao fato desconhecido, é
deixado ao prudente critério do juiz, quer dizer, quando as consequências daquele trabalho
constituem o resultado a que chegou o raciocínio do juiz, temse uma presunção simples, também
chamada de homem (praesumptio hominis). Assim, definemna comumente como consequência
que o juiz, segundo prudente critério, deduz de um fato conhecido para chegar a um
desconhecido.O texto trata de uma presunção prevista no Direito brasileiro. Sobre esta
presunção, é correto afirmar que:
a) É admitida, pois quando não há normas jurídicas específicas, o juiz aplica as regras de experiência
comum e técnica, salvo, quanto a esta última, o exame pericial.
b) Não é admitida, pois todo e qualquer fato deve ser provado, dependendo desta prova o acolhimento
da pretensão do autor.
c) É admitida sem limitações e pode sempre, inclusive, substituir o exame pericial.
d) Não é admitida, pois a lei somente regula as presunções legais.
da pretensão do autor.
c) É admitida sem limitações e pode sempre, inclusive, substituir o exame pericial.
d) Não é admitida, pois a lei somente regula as presunções legais.
02) Danilo, em uma discussão acalorada com sua amiga Carla acerca das provas do fato jurídico,
afirmou que o fato jurídico pode ser provado apenas por confissão, documento, testemunha e
perícia. Carla, entretanto, afirmou que a prova poderia ser por confissão, documento,
testemunha, perícia e presunção. A qual deles assiste razão?
a) Danilo.
b) Carla.
c) Ambos estão certos.
d) Ambos estão errados.

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