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A “Falência” do Sistema Republicano Romano

Etimologicamente, Res publica significa tudo aquilo que é público, que pode ser o próprio
Estado, sua constituição o interesse comum. (p.21)
[...] o final do período republicano foi um processo que se iniciou com as mortes dos irmãos
Tibério e Caio Graco. (p.22)
Otávio Augusto fundou a monarquia que seu pai adotivo quis fundar: o Principado. Forma
primeira da monarquia em Roma que se transformou ao longo do III século em uma
monarquia burocrática, o Dominato como veremos mais adiante. (p. 24)
Principado: Modelo Romano de Poder Pessoal
[...] o mundo romano encontrava-se dividido entre dois homens: Otávio, encarregado do
governo do Ocidente, e Marco Antônio, do governo do Oriente. (p.25)
Otávio representou o triunfo de um “partido”, quer dizer, do consenso da Itália e do
Ocidente, contra uma facção para restaurar a República. (p.26)
Política
Durante a República, as grandes questões políticas eram debatidas em público. Sob o novo
regime eram discutidas e decididas por poucos homens. (p.30)
[...] a jurisprudência adquiriu grande importância e ao seu lado os juristas profissionais[...].
(p.35)
[...] criou-se um aparelho de Estado que, além de valorizar o documento escrito, substituiu o
contato físico entre os cidadãos e entre estes e as instancias do poder. (p. 36)
Um Novo Tempo
Otávio Augusto não poderia ser confundido com um tirano, Assim, elevava-se legitimamente
acima de seus iguais. Nada mais coerente, portanto, do que considerá-lo o Pai da Pátria.
(p.39)
A questão Sucessória e a Transformação do Principado
Um dos traços característicos do regime flaviano e da restauração política empreendida foi a
tentativa de estabelecimento da hereditariedade do Principado. (p.46)
Com o assassinato de Domiciano, em 96, Nerva foi eleito imperador na idade de 64 anos.
Iniciou-se no período dos Antoninos, considerado pela tradição romana como o apogeu do
Império Romano. (p.46)
Um soldado africano, Sétimo Severo, foi aclamado imperador, inaugurando uma autocracia
baseada na força militar e anunciando a transição para o perído chamado de Dominato.
(p.48)
Introdução
O Dominato corresponde ao Baixo Império, ou seja, à última fase da história da Civilização
Romana que se inicia, grosso modo, com a ascensão de Dioclesiano ao poder [...]. (p.193)
As escolas historiográficas podem ser classificadas em três vertentes: explicação de caráter
político, explicação de caráter materialista e interpretação “culturalista”.
O Baixo Império, na realidade, representa um momento particular da História de Roma que
assinala o fim da Civilização Antiga ao mesmo tempo em que lamça as bases para a Idade
Média, [...]. (p.195)
A Restauração de um Mundo
Diocleciano executou um “projeto” eficaz e realista cujo objetivo era a restauração e
reorganização do Estado para assegurar a manutenção do exército e, consequentemente, a
defesa do Império. (p. 198)
Uma das principais inovações de Diocleciano foi a criação da Tetrarquia [...]. (p.199)
[...] dois Augustos e dois Césares, que se convencionou denominar Tetrarquia. (p.199)
O sistema tetrárquico, portanto, baseava-se em três princípios: a hierarquia, fixada pela
antiguidade no cargo; a cooptação entre os Césares no reconhecimento da preeminência dos
Augustos e os vínculos familiares de adoção e casamento. (p.200)
A Criação da Basileia
A crise do século III, dentre tantos reveses que trouxe para a sociedade romana, atingiu de
maneira muito intensa a autoridade do cargo imperial. (p.201)
O imperador é visto como uma divindade, uma espécie de deus que reina na terra.
As administrações Central e Provincial
Os esforços de centralização do poder em torno do dominus implicaram um amplo processo
de reformulação política que atingiu quatro grandes setores: a corte, a administração
central, a administração provincial e o exército.(p.203)
Constantino dividiu o território em três prefeituras do pretório regionais, sob as prefeituras
estavam às dioceses e em terceiro nível as províncias.
Os Exércitos
Diocleciano faz uma separação inédita entre civil e militar. Depois Constantino reorganiza a
hierarquia dos exércitos segundo o modelo da burocracia civil.

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