1a Questão (Ref.: 201707034205) Pontos: 0,1  / 0,1

Com relação à implantação, na América Portuguesa, da divisão territorial em capitanias hereditárias a partir de 1534, é CORRETO
afirmar que:

A partir da implantação do Governo-Geral (1548), com sede no Rio de Janeiro, as capitanias foram progressivamente se
organizando como uma federação, cujos princípios básicos encontravam-se fixados em texto constitucional.
  Ao longo do período colonial, as capitanias, de um modo geral, mantinham ligações muito mais diretas com a Metrópole
portuguesa do que entre si.
A configuração unitária atual do Estado Brasileiro encontra suas origens no antigo sistema de capitanias hereditárias.

Teve pouco de duração, já que, a partir do final do século XVI, com a União Ibérica, o Brasil passou a se constituir como um
Vice-Reino, associado à monarquia espanhola.
Em termos gerais, o modelo de organização administrativa adotado no período colonial e baseado no sistema de capitanias
hereditárias manteve-se praticamente intocado até os dias atuais.

  2a Questão (Ref.: 201707035188) Pontos: 0,1  / 0,1

Em 1534, o governo português concluiu que a única forma de ocupação do Brasil seria através da colonização. Era necessário colonizar,
simultaneamente, todo o extenso território brasileiro. Essa colonização dirigida pelo governo português deu-se através da:

Montagem de um sistema de exploração econômica baseada no livre-comércio.

Criação da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil.

  Criação das Capitanias Hereditárias.

Criação do Sistema de Governo-Geral e Câmaras Municipais.

Implantação dos Tribunais de Relação.

  3a Questão (Ref.: 201707037419) Pontos: 0,0  / 0,1

Com relação à organização judicial do Império Português durante a Idade Moderna, podemos afirmar que:

I ¿ A instância máxima da justiça portuguesa era representada pelos Tribunais de Relação que, no início do século XVII, eram em
número de três e se localizavam na cidade do Porto, em Portugal, em Goa, na Índia e em Salvador, no Brasil.

II ¿ Os juízes ordinários eram os representantes do poder do monarca junto aos poderes locais, não se exigindo, contudo, que fossem
bacharéis em direito.

III ¿ A Casa de Suplicação era o tribunal de segunda instância que recebia as demandas por revisão de sentenças provenientes
exclusivamente do Brasil.

Após analisar cada uma das afirmativas acima (verificando se elas estão CORRETAS ou ERRADAS), assinale qual das alternativas
apresentadas abaixo que melhor reflete o resultado de sua análise:

Somente a afirmativa I está correta.

  As afirmativas I e II estão erradas.

Somente a afirmativa II está errada.

  As afirmativas II e III estão corretas.

Somente a afirmativa III está correta.

  4a Questão (Ref.: 201707280657) Pontos: 0,1  / 0,1

Essa cova em que estás, com palmos medida, é a cota menor que tiraste em vida. É de bom tamanho, nem largo nem fundo, é a parte
que te cabe neste latifúndio. Não é cova grande. É cova medida, é a terra que querias ver dividida. O poema "Morte e Vida Severina" de
João Cabral de Melo Neto demonstra as desigualdades quanto ao acesso à propriedade de terra no Brasil e os conflitos existentes ainda
hoje decorrentes da contraditória Questão Fundiária (questões que envolvem o acesso à terra) no Brasil, qual seja, existência de
grandes latifúndios nas mãos de poucos e do desejo de muitos indivíduos em conseguir ¿um pedaço de chão¿ sem que tenham
condições financeiras para tanto. De acordo com o texto acima e com as aulas de História do Direito a desigualdade no acesso à terra
pode ser considerada como:

PERMANÊNCIA HISTÓRIA em nossa sociedade atual que teve origem no Brasil Colonial, visto que os jesuítas foram expulsos do
Brasil pelo Marquês de Pombal em 1759, ficando sem terras para expandir o sistema de missões que desenvolviam no Brasil.
RUPTURA HISTÓRICA pois muito embora seja verdade que durante o período colonial brasileiro tenha predominado a
organização social definida, de um lado, pela existência de uma elite de grandes proprietários rurais, e, de outro, pela ¿gente
miúda¿ caracterizada de maneira geral pela população pobre, hoje tal realidade foi superada, predominando a igualdade
econômica e social entre os brasileiros.
PERMANÊNCIA HISTÓRIA em nossa sociedade atual que teve origem no Brasil Colonial, pois durante a União Ibérica o
movimento das bandeiras se intensificaram e partiram em busca de índios, ouro e pedras preciosas gerando acúmulo de
riquezas entre os bandeirantes, que se tornaram grandes latifundiários, comprando as Capitanias Hereditárias das mãos dos
donatários.
RUPTURA HISTÓRICA, pois muito embora seja verdade que durante o período colonial brasileiro o Brasil tenha sido dividido em
Capitanias Hereditárias, por meio de doações em USUFRUTO HEREDITÁRIO de grandes faixas de terra aos capitães donatários,
estes últimos se empenharam ao máximo na tarefa de dividir igualmente as terras entre os colonos, predominando a igualdade
social e de acesso à terra durante o período colonial.
  PERMANÊNCIA HISTÓRIA em relação à nossa sociedade atual, tendo início no Brasil Colonial, com a criação das capitanias
hereditárias, forma que o Império português encontrou para implementar a colonização, consistindo na DELEGAÇÃO da
colonização a particulares, por meio de doações em USUFRUTO HEREDITÁRIO de grandes faixas de terra aos capitães
donatários, tendo início nesse momento a História da desigualdade no acesso à terra no Brasil.

  5a Questão (Ref.: 201707624353) Pontos: 0,1  / 0,1

Conforme a sua origem histórica e a sua operação interna, os diversos direitos nacionais modernos podem ser divididos em grandes
famílias ou sistemas. Todos os sistemas jurídicos seguem uma tradição, que reforça suas características no decorrer do tempo.  O
Brasil, aderindo a linha jurídica portuguesa, está mais fortemente filiado à tradição:

do direito canônico, dada a imensa influência que a Igreja sempre possuiu em terras luso-brasileiras.

do direito autóctone indígena, o originário direito produzido em terras brasileiras;

da common law, ramo hoje seguido por vários países, inclusive os Estados Unidos;

do direito inglês, em razão da influência britânica em terras luso-brasileiras no decorrer do Século XIX;

  romano-germânica em razão não apenas das influências romanas, mas também em razão das influências de povos bárbaros
germânicos, que povoaram a Península Ibérica a partir do Século V;