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Alcantaro Corrêa
Presidente da FIESC
Florianópolis – 2003
É autorizada a reprodução total ou parcial deste material por qualquer meio ou sistema
desde que a fonte seja citada
Equipe Técnica:
Organizadores:
Coordenação:
S474e
I. Título
621.5
Elementos de Máquinas 5
SENAI/SC Florianópolis 2003
7.2.2 Molas de Prato (Belleville)............................................................................ 61
7.2.3 Molas de Lâminas ........................................................................................ 61
7.2.4 Molas de Torção (Barra de Torção) ............................................................. 61
7.3 Dimensionamento ............................................................................................... 62
7.3.1 Fórmula ....................................................................................................... 62
7.3.1.7 Comprimento Máximo da Mola (Hmáx).................................................... 64
7.3.1.8 Comprimento da Mola Livre (H) e Fechada (h) ........................................ 64
7.4 - Tipos de Extremidades das Molas de Compressão ......................................... 64
7.5 Tensão Máxima com a Mola Fechada ................................................................ 68
7.6 Exercícios Resolvidos ......................................................................................... 68
7.7 Exercícios Propostos .......................................................................................... 69
8 TRANSMISSÃO POR CORREIAS .......................................................................... 71
8.1 Generalidades..................................................................................................... 71
8.2 Tipos de Correias................................................................................................ 71
8.2.1 Material......................................................................................................... 71
8.2.2 Utilização ..................................................................................................... 71
8.3 Esforços na Correia ............................................................................................ 72
8.4 Esquema de uma Transmissão .......................................................................... 73
8.5 Comprimento da Correia Plana Aberta ............................................................... 73
8.6 Dimensionamento da Correia Plana ................................................................... 73
8.8 Cálculo da Velocidade Tangencial na Polia Motora (m/s) .................................. 87
8.9 Cálculo da Potência Efetiva da Correia (Capacidade) ....................................... 88
8.10 Cálculo da Largura da Correia ......................................................................... 88
8.11 Cálculo da Potência Unitária (Nu) .................................................................... 88
8.12 Cálculo da Largura da Correia ......................................................................... 88
8.13 Exercício Resolvido.......................................................................................... 88
8.14 Exercício Proposto ........................................................................................... 90
8.15 Correias Trapezoidais ou em "V" ..................................................................... 90
8.15.1 Distância entre Centros ............................................................................. 91
8.15.2 Tipos de Correia ........................................................................................ 91
8.15.3 Cálculo da Potência Efetiva da Correia...................................................... 93
8.15.4 Cálculo do Comprimento da Correia (L)..................................................... 94
8.15.5 Cálculo da Potência Unitária ..................................................................... 94
8.15.6 Cálculo do Número de Correias ................................................................ 94
8.16 Exercício Resolvido.......................................................................................... 94
8.17 Exercício Proposto ........................................................................................... 96
Esta apostila foi escrita para os alunos que iniciam em cursos técnicos
profissionalizantes, que já possuam conhecimentos básicos de matemática e
computadores.
A maioria dos professores dos cursos técnica concorda que o projeto mecânico
integra e utiliza um número maior de disciplinas básicas do que qualquer outro
curso profissional. O projeto é também o coração de outros campos na
engenharia mecânica. Assim, os estudos vizando o projeto mecânico parece
ser o método mais eficaz e econômico de iniciar o estudante na prática do
curso técnico mecânico.
Elementos de Máquinas 7
SENAI/SC Florianópolis 2003
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a) Tração:
A figura 1 mostra que um agente externo puxa a barra para baixo e o apoio
puxa para cima, assim produz duas forças “F” que atuam em direção ao eixo
da barra, perpendicular à secção transversal; a barra está sendo esticada,
produzindo-se um alongamento.
b) Compressão:
C) Cisalhamento:
d) Flexão:
e)torção:
Na figura 6, duas forças "F” atuam sobre a barra (eixo fixo) em um plano
perpendicular ao seu eixo no intuito de torcer cada secção reta da barra em
relação à outra.
Elementos de Máquinas 8
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Figura 4 - Cisalhamento. Figura 5 - Flexão.
Figura 6 - Torrão.
Figura 7 - Cisalhamento.
Esforços Externos:
Esforços Internos:
Solicitantes.
Elementos de Máquinas 9
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Resistentes:
1 – Carregamento estático
tempo
Gráfico 1
Elementos de Máquinas 10
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* % ! %" % + !" "! "
Elementos de Máquinas 11
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Classificação Tensões de Tração
Dureza
Máxima Escoamento Brinell Observações
SAE AISI ( r) ( e) 10H3000
Kg/mm2 Kg/mm2
1010 C – 1010 38 22 110 Laminado a quente
1020 C – 1020 54 34 Estirado a frio
1020 C – 1020 40 29,5 111 Laminado
1030 C – 1030 56 36 180 Laminado
1035 C – 1035 59 38 190 Recozido
1040 C – 1040 63 42 180 Recozido
1040 C – 1040 77 56 241 Temperado e Revenido a 430ºC
1045 C – 1045 67 41 215 Laminado
1050 C – 1050 67 36 190 Recozido
1095 C – 1095 99 56 285 Normalisado
1095 C – 1095 84 42 240 Recozido
2340 C – 2340 96 84 285 Temperado e Revenido a 540ºC
2340 C – 2340 66 39 190 Recozido
3150 C – 3150 105 90 300 Temperado e Revenido a 550ºC
Tabela 2
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0 1$ $ %# % % % "%2 ! !
ESC
S
=
Elementos de Máquinas 12
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34 5% . " " "
a) Freio;
b) Fixação e freio;
c) Mancal ou vinculo;
d) Força distribuída.
Elementos de Máquinas 13
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&
2.1.1 Generalidades
• Parafuso com porca: é um parafuso usado com uma porca. Aperta-se este
parafuso, aplicando-se um torque na porca;
Elementos de Máquinas 14
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(e) Cabeça abaulada (f) Cabeça cônica, abaulada
Elementos de Máquinas 15
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Quando for fornecido o material usar a tabela 5.
St 38.13 1020 L 21
1020T 36
St 42.11 1030 L 26
1030T 45
1035 L 33
St 50.11 1035 T 47
1045 L 30
St 60.11 1045 T -
Tabela 5 - Classificação da DIN (norma alemã) para os aços ao carbono: usa-se o
símbolo St (Stahl = Aço), seguido da resistência mínima à tração.
2.1.3 Dimensionamento
Figura 9
Figura 10
Elementos de Máquinas 16
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Q 4.Q 4.Q
ad = 2 d1 2= (1)
=
Q
=
.d .d 1 . ad
1A
1
4
Esse tipo é típico para a fixação de tampas, bases, flanges, etc. Em alguns
casos, a junta deverá ser estanque, e como exemplo temos a fixação do
cabeçote de um motor de combustão interna. Em outros casos, a junta não
poderá ter movimento relativo, pois danificará o conjunto; exemplo: fixação de
uma biela bipartida no assento do eixo da manivela.
exemplo:
Figura 11 Figura 12
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onde: D = diâmetro do cilindro ou vaso de pressão;
p = pressão interna;
2
Qt = .D .p (2)
4.z.e z = número de parafusos;
Qt = força de tração em cada parafuso;
E = 1 (um), se o vaso contiver água;
0,8, contendo gás ou vapor.
onde: k = b de torque;
0,1 = rosca lubrificada e arruela lisa;
0,35 = rosca fina e arruela de pressão;
T = k . Qt .d (5) 0,2 = valor usual para rosca normal com arruela lisa.
Q = força agente no parafuso;
d = diâmetro externo do parafuso.
Elementos de Máquinas 18
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b) O corpo do. parafuso não deverá ter rosca na região de separação das
peças, para não descarregar o esforço cortante numa região com concentração
de tensões.
Figura 13
- Parafuso de Movimento
Objetivo:
Esses parafusos são solicitados por força longitudinal "Q" e pelo momento
torçor "M" .
Características:
Vantagens:
• Projeto simples;
• Pode-se obter altas relações de velocidades;
• Poderá ser autofrenante.
Desvantagens:
• Baixo rendimento;
Elementos de Máquinas 19
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• Desgaste.
Aplicações:
Materiais:
Parafuso:
a) resistência à tração;
b) resistência à fadiga;
c) resistência ao desgaste;
d) usinabilidade;
e) deformação no tratamento térmico.
Dimensionamento:
4.Q (7)
d1 = Tração
. ad
Elementos de Máquinas 20
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onde: ad = tensão admissível do material do parafuso
(kgf/mm2);
c = tensão admissível do material da porca à
compressão (kgf/mm2);
d1 = diâmetro do núcleo da rosca do parafuso;
d2 = diâmetro médio da rosca;
= 1,5 para rosca integral;
3, 0 para rosca bipartida.
Resolução:
4 . Qt 4 . 2487kgf
. ad 3,14 . 4,95kgf/mm2 d1 25,30 mm
d
=1 =
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d1 = 25,30 tabela 3.09 M 30 “Falta tabela”
Resolução:
Expressão 7
Expressão 8
Figura 15
O,8 . Q 0,8 . 8000kgf
d2 4,6cm ou 46mm
d
=2 = . c 1,9 . 160 kgf/cm2
Tem-se então:
Elementos de Máquinas 22
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b) Reação devido à Flexão:
MR = z . F . R M=Q.L
MR M F=Q.L
Z.R
c) Força Resultante:
• Cálculo de FR:
• Cisalhamento:
d 1
= constante;
Figura 17
Resolução
então:
q= 40 kN q = 10 kN
F
= 4
z
Figura 18
F= 40 kN . 500 mm F = 62,5 kN
Q 4 . 80 mm
=.L
Z.R
Figura 19
Elementos de Máquinas 24
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• Cálculo da força resultante nos parafusos:
4 . 72500N
4 . FRmáx
=
d1 = . 3,14 . 105 N/mm2
• Esmagamento do furo:
d = F de = =F 72500N de 20mm
2
F
=
A T . de T. d 16mm . 225N/mm
a) Parafuso com porca prisioneira é uma haste que possui rosca somente
nas duas extremidades;
b) Parafuso com porca prisioneira deve possuir rosca em todo o
comprimento;
c) Parafuso prisioneiro é uma haste com roscas nas extremidades e um
intervalo sem rosca no meio;
d) Parafuso com porca é um parafuso usado com uma porca. Aperta-se
esse parafuso somente, aplicando-se um torque na sua cabeça.
Elementos de Máquinas 25
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'
' 4 % % !$ ! %"
Para que essa transmissão seja segura, o técnico deve sempre considerar a
ocorrência de uma sobrecarga. Ou seja, se o problema for para transmitir um
torque de 500 kgf.m, nessas condições, não se poderá escolher um
acoplamento que suporte exatamente 500 kgf.m, porque se houver sobrecarga
o acoplamento irá falhar e poderá provocar acidente.
Figura 21 - Acoplamento elástico: (1) flange; (2) pino de aço com manga de borracha
(quatro pinos presos no flange 3); (3) Flange; (4) chaveta paralela tipo "A" ; (S) eixo
motor; (6) eixo acionado; (7) pino de aço com manga de borracha (quatro pinos presos
no flange 1).
Elementos de Máquinas 26
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Figura 22 - Acoplamento rígido: (1) flange; (2) flange; (3) parafuso; (4) chaveta; (5)
eixo motor; (6) eixo acionado.
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- Formulário
4.Q
F= F d1 =
143240 . N . Fs tg ( + ) . ad
Q=
z.k.n
tg = P = Se tg ( + ) = tg + tg
ad
. d2 1 - tg . tg
Obs: Para passar de "MPa" para "kgf /cm2", divide-se por 0,0981.
Para passar de "kgf / mm"' para "kgf /cm"', multiplica-se por 100.
Para passar de "MPa" para "kgf / mm” ‘, divide-se por 9,81.
Tendo-se "d1" entra-se na tabela de rosca 3.10 e determina-se a rosca
(M.......x.......).
De forma abreviada, podem-se simplesmente somar os valores das
tangentes de " " mais " ".
Elementos de Máquinas 28
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- Projeto de Acoplamento Rígido
Figura 23.
Roteiro
Cálculo de “S"
S = 0,1. 3
Mt e Mt = 71620 . N
n
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- Exercício Resolvido
Figura 24
Resolucão:
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