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SUMÁRIO
Questões sobre a aula......................................................................................................................................2
Gabarito ...........................................................................................................................................................6
Questões Comentadas .....................................................................................................................................6

MUDE SUA VIDA!


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QUESTÕES SOBRE A AULA

1. ANO: 2020 Questão Inédita

Analise a assertiva abaixo:

A natureza jurídica da busca e apreensão é de meio de prova.

Certo ( ) Errado ( )

2. ANO: 2020 Questão Inédita

Julgue o item abaixo:

Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o


fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.

Certo ( ) Errado ( )

3. ANO: 2020 Questão Inédita

Em relação ao mandado de busca pessoal, analise os itens a seguir:

Não é necessário mandado judicial para realizar medida de busca e apreensão pessoal
ou domiciliar durante o dia.
Certo ( ) Errado ( )

4. ANO: 2020 Questão Inédita

Em relação ao mandado de busca pessoal, analise os itens a seguir:

É possível realizar buscar pessoal não só em objetos mas também no corpo e na roupa
do suspeito, ainda que sem fundada suspeita, a fim de prevenir a prática de crimes.
Certo ( ) Errado ( )

5. ANO: 2020 Questão Inédita

De acordo com a medida de busca e apreensão julgue a alternativa abaixo:

Busca e apreensão domiciliar pode ocorrer, ainda que durante a noite e sem mandado
judicial, quando na hipótese de denuncia desde que identificada.

Certo ( ) Errado ( )

6. ANO: 2020 Questão Inédita

Analise o item a seguir:

MUDE SUA VIDA!


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Só se admite busca e apreensão domiciliar durante o dia caso o agente esteja munido
de mandado judicial.

Certo ( ) Errado ( )

7. ANO: 2020 Questão Inédita

Julgue o item abaixo:

Em relação às hospedarias não se exige autorização judicial quando desabitadas.


Contudo, caso esteja sendo utilizado como habitação é imprescindível o mandado de
busca judicial.

Certo ( ) Errado ( )

8. ANO: 2012 BANCA: CESPE / CEBRASPE ÓRGÃO: PC-CE PROVA: CESPE /


CEBRASPE - 2012 - PC-CE - INSPETOR DE POLÍCIA - CIVIL

Considere que um policial militar cumpra mandado de busca e apreensão, a ele


demandado emergencialmente, para investigação de crime. Nesse caso, mesmo
considerando o caráter emergencial, a prova por ele apreendida será considerada
ilícita, tendo em vista que a polícia militar, nos termos da CF, não detém competência
para investigação, ressalvada a competência militar específica.

Certo ( ) Errado ( )

9. ANO: 2020 Questão Inédita

Analise a alternativa abaixo em relação ao conceito de dia para cumprimento de


mandado de busca:

Para efeitos de mandado de busca e apreensão, durante o dia, a legislação determina o


horário até as 21:00 horas ou após às 05:00.

Certo ( ) Errado ( )

10.

Certo ( ) Errado ( )

11. ANO: 2009 BANCA: CESPE / CEBRASPE ÓRGÃO: PC-RN PROVA: CESPE - 2009
- PC-RN - ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL

MUDE SUA VIDA!


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A medida de busca e apreensão pode ser

A)domiciliar, podendo ser realizada durante o dia apenas com o consentimento do


morador.
B) domiciliar, podendo ser realizada durante a noite mediante exibição de ordem
judicial.
C) pessoal, incluindo a bolsa e todos os pertences da pessoa, somente com ordem
judicial.
D) pessoal, mesmo sem mandado, quando houver fundada suspeita de que a pessoa
possua objeto que constitua corpo de delito.

12. ANO: 2012 BANCA: COPESE - UFT ÓRGÃO: DPE-TO PROVA: COPESE - UFT -
2012 - DPE-TO - ANALISTA JURÍDICO - DE DEFENSORIA PÚBLICA

O Código de Processo Penal NÃO autoriza a realização da busca domiciliar:

A)Para proceder a citação do acusado.


B)Para apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos.
C)Para apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu poder,
quando haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser útil à
elucidação do fato.
D)Para apreender pessoas vítimas de crimes ou colher qualquer elemento de
convicção.

13. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Agente de
Polícia

Sobre a busca e apreensão domiciliar, verifica-se o seguinte:

A)será determinada pela autoridade policial ou pela autoridade judiciária, que poderá
realizá-la pessoalmente.
B)segundo a Constituição Federal, poderá ser realizada, em casos excepcionais e por
determinação judicial ou policial, durante o repouso noturno.
C)só será realizada em domicílio que se encontrar ocupado, uma vez que a sua
inviolabilidade protege, em última análise, o direito à intimidade.
D)proceder-se-á quando fundadas razões a autorizarem para descobrir objetos
necessários à prova de infração ou à defesa do réu.

14. ANO: 2020 Questão Inédita

São requisitos genéricos para o mandado de busca e apreensão, exceto:

A) Prova da existência do crime


B) Indícios de autoria
c) Indícios de participação
D) mencionar o motivo e os fins da diligência

15. ANO: 2020 Questão Inédita

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.
São requisitos específicos para o mandado de busca e apreensão:

a) Prova da existência do crime


b) Indícios suficientes de autoria
C) Indícios suficientes de participação
D) Indicação, o mais precisa possível, da casa em que será realizada a diligência e o
nome do respectivo proprietário

16. ANO: 2020 Questão Inédita

Durante o dia, o ingresso é permitido, exceto:

A) Para citar o réu


B) Para prisão em flagrante
C) Em caso de desastre
D) Para prestar socorro

17. ANO: 2020 Questão Inédita

A expressão casa compreende, exceto:

A) qualquer compartimento habitado


B) aposento ocupado de habitação coletiva
C) Compartimento aberto ao público onde alguém exerce profissão
D) Estalagem ocupada

18. ANO: 2020 Questão Inédita

Em relação objetivos passíveis de busca e apreensão assinale a alternativa incorreta:

A) O código de processo penal elenca rol taxativo de objetos que podem ser alvo de
busca e apreensão.
B) O mandado de busca domiciliar pode ser fundado em prender criminosos
C) O mandado de busca domiciliar pode apreender coisas achadas ou obtidas por
meios criminosos
D) O mandado de busca domiciliar pode apreender armas e munições, instrumentos
utilizados na prática de crime ou destinados a fim delituoso

19. ANO: 2020 Questão Inédita

Assinale a alternativa incorreta:


A) O lar é asilo domiciliar
B) O ingresso em lar se for à noite deve ser autorizado pela autoridade policial
C) Considera-se casa qualquer compartimento habitado
D) Considera-se casa aposento ocupado de ocupação coletiva

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20. ANO: 2020 Questão Inédita

Assinale a alternativa correta:

A) A natureza jurídica da busca e apreensão é de meio de prova


B) A natureza jurídica da busca e apreensão é de obtenção de prova
C) A natureza jurídica da busca e apreensão é de prova
D) A natureza jurídica da busca e apreensão é indicio probatório

GABARITO
1. Errado
2. Certo
3. Errado
4. Errado
5. Errado
6. Errado
7. Certo
8. Errado
9. Certo
10. Certo
11. D
12. A
13. D
14. D
15. D
16. A
17. C
18. A
19. B
20. B

QUESTÕES COMENTADAS
1- Analise a assertiva abaixo:

A natureza jurídica da busca e apreensão é de meio de prova.

GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Natureza jurídica é de meio de obtenção de prova.

SOLUÇÃO COMPLETA

MUDE SUA VIDA!


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De acordo com Renato Brasileiro (p. 793, 2020) a pesar de comumente


citadas como se fossem uma coisa só, a busca não se confunde com a apreensão.
A busca consiste na diligência cujo objetivo é o de encontrar objetos ou pessoas.
A apreensão deve ser tida como medida de constrição, colocando sob custódia
determinado objeto ou pessoa. Não é de todo impossível que ocorra uma busca
sem apreensão, e vice-versa. Deveras, pode restar frustrada uma diligência de
busca, não se logrando êxito na localização do que se procurava. De seu turno,
nada impede que uma apreensão seja realizada sem prévia medida de busca,
quando, por exemplo, o objeto é entregue de maneira voluntária à autoridade
policial.
Conquanto a busca e apreensão esteja inserida no Código de Processo Penal
como meio de prova (Capítulo XI do Título VII), sua verdadeira natureza jurídica é
de meio de obtenção de prova (ou de investigação da prova).277 Isso porque
consiste em um procedimento (em regra, extraprocessual) regulado por lei, com o
objetivo de conseguir provas materiais, e que pode ser realizado por outros
funcionários que não o juiz (v.g., policiais). Sua finalidade precípua não é a
obtenção de elementos de prova, mas sim de fontes materiais de prova.
Exemplificando, se, de uma busca e apreensão domiciliar determinada pelo juiz,
resultar a apreensão de determinado documento, este sim funcionará como meio
de prova, uma vez juntado aos autos do processo.

2. Julgue o item abaixo:

Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação


com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras
circunstâncias.

GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA

Certo. Artigo 239 CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA

A palavra indício é usada no Código de Processo Penal em dois sentidos, ora


como prova indireta, ora como prova semiplena.
De acordo com o Código de Processo Penal:

Art. 239. Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que,


tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra
ou outras circunstâncias.

3- Em relação ao mandado de busca pessoal, analise os itens a seguir:

MUDE SUA VIDA!


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Não é necessário mandado judicial para realizar medida de busca e apreensão


pessoal ou domiciliar durante o dia.
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Artigo 240 CPP

SOLUÇÃO COMPLETA
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
habitação coletiva desocupada.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).
A busca pessoal é espécie de diligência realizada no corpo, roupas ou
objetos que o até então suspeito tenha consigo. O código de processo penal,
diferentemente da hipótese de busca e apreensão em domicilio, dispensa
mandado judicial, caso haja fundadas suspeitas de que o individuo esteja
portando algo proibido e/ou ilícito, veja:

Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.§ 2o Proceder-se-á à busca


pessoal quando houver fundada suspeita de que alguém oculte consigo arma
proibida ou objetos mencionados nas letras b a f e letra h do parágrafo anterior.

4- Em relação ao mandado de busca pessoal, analise os itens a seguir:

É possível realizar buscar pessoal não só em objetos mas também no corpo e na


roupa do suspeito, ainda que sem fundada suspeita, a fim de prevenir a prática de crimes.
GABARITO ERRADO

MUDE SUA VIDA!


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SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Artigo 240 CPP

SOLUÇÃO COMPLETA

Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção


à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).
A busca pessoal é espécie de diligência realizada no corpo, roupas ou
objetos que o até então suspeito tenha consigo. O código de processo penal,
diferentemente da hipótese de busca e apreensão em domicilio, dispensa
mandado judicial, caso haja fundadas suspeitas de que o individuo esteja
portando algo proibido e/ou ilícito, veja:

Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.§ 2o Proceder-se-á à busca


pessoal quando houver fundada suspeita de que alguém oculte consigo arma
proibida ou objetos mencionados nas letras b a f e letra h do parágrafo anterior.

5- De acordo com a medida de busca e apreensão julgue a alternativa abaixo:

Busca e apreensão domiciliar pode ocorrer, ainda que durante a noite e sem
mandado judicial, quando na hipótese de denuncia desde que identificada.
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Durante o período noturno só poderá ocorrer se: na hipótese de


flagrante, em caso de desastre ou para prestar socorro

SOLUÇÃO COMPLETA

Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a


casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do

MUDE SUA VIDA!


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indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,


salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

6- Analise o item a seguir:

Só se admite busca e apreensão domiciliar durante o dia caso o agente esteja


munido de mandado judicial.
GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Errado. Existem hipóteses de exceção, tais quais: na hipótese de flagrante,


em caso de desastre ou para prestar socorro.

SOLUÇÃO COMPLETA
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

7- Julgue o item abaixo:

Em relação às hospedarias não se exige autorização judicial quando desabitadas.


Contudo, caso esteja sendo utilizado como habitação é imprescindível o mandado de
busca judicial.

MUDE SUA VIDA!


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GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Certo. Hospedaria utilizada como habitação necessita de mandado.

SOLUÇÃO COMPLETA

Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a


casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
É interessante observar que, em relação às hospedarias, estalagens, não se
exige autorização judicial quando desabitadas, caso os referidos compartimentos
sejam utilizados como habitação é imprescindível para o acesso a existência de
mandado de busca judicial. Nesse último caso, equiparam-se ao conceito legal de
casa.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

8- Considere que um policial militar cumpra mandado de busca e apreensão, a ele


demandado emergencialmente, para investigação de crime. Nesse caso, mesmo
considerando o caráter emergencial, a prova por ele apreendida será considerada ilícita,
tendo em vista que a polícia militar, nos termos da CF, não detém competência para
investigação, ressalvada a competência militar específica.

GABARITO ERRADO

SOLUÇÃO RÁPIDA

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Errado. Entendimento do STJ. HC 131.836/RJ

SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Renato Brasileiro (p. 793, 2020) a pesar de comumente
citadas como se fossem uma coisa só, a busca não se confunde com a apreensão.
A busca consiste na diligência cujo objetivo é o de encontrar objetos ou pessoas.
A apreensão deve ser tida como medida de constrição, colocando sob custódia
determinado objeto ou pessoa. Não é de todo impossível que ocorra uma busca
sem apreensão, e vice-versa. Deveras, pode restar frustrada uma diligência de
busca, não se logrando êxito na localização do que se procurava. De seu turno,
nada impede que uma apreensão seja realizada sem prévia medida de busca,
quando, por exemplo, o objeto é entregue de maneira voluntária à autoridade
policial.
Conquanto a busca e apreensão esteja inserida no Código de Processo Penal
como meio de prova (Capítulo XI do Título VII), sua verdadeira natureza jurídica é
de meio de obtenção de prova (ou de investigação da prova).277 Isso porque
consiste em um procedimento (em regra, extraprocessual) regulado por lei, com o
objetivo de conseguir provas materiais, e que pode ser realizado por outros
funcionários que não o juiz (v.g., policiais). Sua finalidade precípua não é a
obtenção de elementos de prova, mas sim de fontes materiais de prova.
Exemplificando, se, de uma busca e apreensão domiciliar determinada pelo juiz,
resultar a apreensão de determinado documento, este sim funcionará como meio
de prova, uma vez juntado aos autos do processo.
De acordo com entendimento do STJ, no HC 131.836/RJ, A realização de
busca e apreensão por policiais militares não ofende o artigo 144 da Constituição
Federal, não podendo ser acoimada de ilícita a prova que resulte do cumprimento
do mandado por referidas autoridades. Precedentes do STF.

9- Analise a alternativa abaixo em relação ao conceito de dia para cumprimento de


mandado de busca:

Para efeitos de mandado de busca e apreensão, durante o dia, a legislação


determina o horário até as 21:00 horas ou após às 05:00.
GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA

Certo. Artigo 22 §1 III da lei 13.869/19.

SOLUÇÃO COMPLETA

A delimitação do período dia sempre gerou contradição entre a doutrina e,


com a edição da Lei 13.869/19, foi criado um conceito objetivo para o que deve
ser determinado como dia, veja:

MUDE SUA VIDA!


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Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da


vontade do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer
nas mesmas condições, sem determinação judicial ou fora das condições
estabelecidas em lei:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
§ 1º Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo,
quem:
I - coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o
acesso a imóvel ou suas dependências;
II - (VETADO);
III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e
uma horas) ou antes das 5h (cinco horas).
§ 2º Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro, ou quando
houver fundados indícios que indiquem a necessidade do ingresso em razão de
situação de flagrante delito ou de desastre.

10- Analise a assertiva abaixo:

É permitido apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu


poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser útil à
elucidação do fato, na busca domiciliar ou pessoal.
GABARITO CERTO

SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. Artigo 140 §1 F CPP.

SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Renato Brasileiro (p. 793, 2020) a pesar de comumente
citadas como se fossem uma coisa só, a busca não se confunde com a apreensão.
A busca consiste na diligência cujo objetivo é o de encontrar objetos ou pessoas.
A apreensão deve ser tida como medida de constrição, colocando sob custódia
determinado objeto ou pessoa. Não é de todo impossível que ocorra uma busca
sem apreensão, e vice-versa. Deveras, pode restar frustrada uma diligência de
busca, não se logrando êxito na localização do que se procurava. De seu turno,
nada impede que uma apreensão seja realizada sem prévia medida de busca,
quando, por exemplo, o objeto é entregue de maneira voluntária à autoridade
policial.
Conquanto a busca e apreensão esteja inserida no Código de Processo Penal
como meio de prova (Capítulo XI do Título VII), sua verdadeira natureza jurídica é
de meio de obtenção de prova (ou de investigação da prova).277 Isso porque
consiste em um procedimento (em regra, extraprocessual) regulado por lei, com o
objetivo de conseguir provas materiais, e que pode ser realizado por outros
funcionários que não o juiz (v.g., policiais). Sua finalidade precípua não é a
obtenção de elementos de prova, mas sim de fontes materiais de prova.
Exemplificando, se, de uma busca e apreensão domiciliar determinada pelo juiz,

MUDE SUA VIDA!


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resultar a apreensão de determinado documento, este sim funcionará como meio


de prova, uma vez juntado aos autos do processo.
Os objetos que podem ser alvo de busca e apreensão estão descritos em rol
não taxativo, previsto no artigo 240 do Código de Processo Penal, veja:

Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.

§ 1o Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas razões a


autorizarem, para:

a) prender criminosos;
b) apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos;
c) apreender instrumentos de falsificação ou de contrafação e objetos
falsificados ou contrafeitos;
d) apreender armas e munições, instrumentos utilizados na prática de crime
ou destinados a fim delituoso;
e) descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu;
f) apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu
poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser
útil à elucidação do fato;
g) apreender pessoas vítimas de crimes;
h) colher qualquer elemento de convicção.

§ 2o Proceder-se-á à busca pessoal quando houver fundada suspeita de que


alguém oculte consigo arma proibida ou objetos mencionados nas letras b a f e
letra h do parágrafo anterior.

11- A medida de busca e apreensão pode ser

A)domiciliar, podendo ser realizada durante o dia apenas com o consentimento do


morador.
B) domiciliar, podendo ser realizada durante a noite mediante exibição de ordem
judicial.
C) pessoal, incluindo a bolsa e todos os pertences da pessoa, somente com ordem
judicial.
D) pessoal, mesmo sem mandado, quando houver fundada suspeita de que a pessoa
possua objeto que constitua corpo de delito.

GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA

A medida de busca e apreensão pode ser

A)domiciliar, podendo ser realizada durante o dia apenas com o


consentimento do morador. (errado)

MUDE SUA VIDA!


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Errado. Para cumprimento de mandado judicial, na hipótese de flagrante,


em caso de desastre ou para prestar socorro.

B) domiciliar, podendo ser realizada durante a noite mediante


exibição de ordem judicial. (errado)
Errado. Na hipótese de flagrante, em caso de desastre ou para prestar
socorro.

C) pessoal, incluindo a bolsa e todos os pertences da pessoa,


somente com ordem judicial. (errado)
Errado. Artigo 240 §2 CPP.

D) pessoal, mesmo sem mandado, quando houver fundada suspeita


de que a pessoa possua objeto que constitua corpo de delito. (certo)
Certo. Artigo 240 §2 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA

A)domiciliar, podendo ser realizada durante o dia apenas com o


consentimento do morador. (errado)
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

B) domiciliar, podendo ser realizada durante a noite mediante


exibição de ordem judicial. (errado)
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.

MUDE SUA VIDA!


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Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é


necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

C) pessoal, incluindo a bolsa e todos os pertences da pessoa,


somente com ordem judicial. (errado)
A busca pessoal é espécie de diligência realizada no corpo, roupas ou
objetos que o até então suspeito tenha consigo. O código de processo penal,
diferentemente da hipótese de busca e apreensão em domicilio, dispensa
mandado judicial, caso haja fundadas suspeitas de que o individuo esteja
portando algo proibido e/ou ilícito, veja:

Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.§ 2o Proceder-se-á à busca


pessoal quando houver fundada suspeita de que alguém oculte consigo arma
proibida ou objetos mencionados nas letras b a f e letra h do parágrafo anterior.

D) pessoal, mesmo sem mandado, quando houver fundada suspeita


de que a pessoa possua objeto que constitua corpo de delito. (certo)
A busca pessoal é espécie de diligência realizada no corpo, roupas ou
objetos que o até então suspeito tenha consigo. O código de processo penal,
diferentemente da hipótese de busca e apreensão em domicilio, dispensa
mandado judicial, caso haja fundadas suspeitas de que o individuo esteja
portando algo proibido e/ou ilícito, veja:

Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.§ 2o Proceder-se-á à busca


pessoal quando houver fundada suspeita de que alguém oculte consigo arma
proibida ou objetos mencionados nas letras b a f e letra h do parágrafo anterior.

12- O Código de Processo Penal NÃO autoriza a realização da busca domiciliar:

A)Para proceder a citação do acusado.


B)Para apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos.
C)Para apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu poder,
quando haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser útil à elucidação
do fato.

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D)Para apreender pessoas vítimas de crimes ou colher qualquer elemento de


convicção.

GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

A)Para proceder a citação do acusado. (certo)


Certo, devendo ser assinalado como gabarito. Não é permitido. Será
permitido para: cumprimento de mandado judicial, na hipótese de flagrante, em
caso de desastre ou para prestar socorro.

B)Para apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos.


(errado)
Errado. É permitido. Será permitido para: cumprimento de mandado judicial,
na hipótese de flagrante, em caso de desastre ou para prestar socorro.
C)Para apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou
em seu poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu
conteúdo possa ser útil à elucidação do fato. (errado)
Errado. É permitido. Será permitido para: cumprimento de mandado judicial,
na hipótese de flagrante, em caso de desastre ou para prestar socorro.

D)Para apreender pessoas vítimas de crimes ou colher qualquer


elemento de convicção. (errado)
Errado. É permitido. Será permitido para: cumprimento de mandado
judicial, na hipótese de flagrante, em caso de desastre ou para prestar socorro.

SOLUÇÃO COMPLETA

A)Para proceder a citação do acusado. (certo)


Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.

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Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção


à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

B)Para apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos.


(errado)
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

C)Para apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou


em seu poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu
conteúdo possa ser útil à elucidação do fato. (errado)
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.

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Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção


à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

D)Para apreender pessoas vítimas de crimes ou colher qualquer


elemento de convicção. (errado)
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

13- Sobre a busca e apreensão domiciliar, verifica-se o seguinte

A)será determinada pela autoridade policial ou pela autoridade judiciária, que


poderá realizá-la pessoalmente.
B)segundo a Constituição Federal, poderá ser realizada, em casos excepcionais e
por determinação judicial ou policial, durante o repouso noturno.
C)só será realizada em domicílio que se encontrar ocupado, uma vez que a sua
inviolabilidade protege, em última análise, o direito à intimidade.
D)proceder-se-á quando fundadas razões a autorizarem para descobrir objetos
necessários à prova de infração ou à defesa do réu.

GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA

A)será determinada pela autoridade policial ou pela autoridade


judiciária, que poderá realizá-la pessoalmente. (errado)

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Errado. Somente o judiciário pode determinar a busca e apreensão


domiciliar.

B)segundo a Constituição Federal, poderá ser realizada, em casos


excepcionais e por determinação judicial ou policial, durante o repouso
noturno. (errado)
Errado. Será permitido para: cumprimento de mandado judicial, na hipótese
de flagrante, em caso de desastre ou para prestar socorro.

C)só será realizada em domicílio que se encontrar ocupado, uma vez


que a sua inviolabilidade protege, em última análise, o direito à
intimidade. (errado)
Errado. Existe diferenciação entre domicílio habitado e ocupado.

D)proceder-se-á quando fundadas razões a autorizarem para


descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu.
(certo)
Certo. Será permitido para: cumprimento de mandado judicial, na hipótese
de flagrante, em caso de desastre ou para prestar socorro.

SOLUÇÃO COMPLETA

A)será determinada pela autoridade policial ou pela autoridade


judiciária, que poderá realizá-la pessoalmente. (errado)
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

B)segundo a Constituição Federal, poderá ser realizada, em casos


excepcionais e por determinação judicial ou policial, durante o repouso
noturno. (errado)

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Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a


casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).
A delimitação do período dia sempre gerou contradição entre a doutrina e,
com a edição da Lei 13.869/19, foi criado um conceito objetivo para o que deve
ser determinado como dia, veja:

Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da


vontade do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer
nas mesmas condições, sem determinação judicial ou fora das condições
estabelecidas em lei:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
§ 1º Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo,
quem:
I - coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o
acesso a imóvel ou suas dependências;
II - (VETADO);
III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e
uma horas) ou antes das 5h (cinco horas).
§ 2º Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro, ou quando
houver fundados indícios que indiquem a necessidade do ingresso em razão de
situação de flagrante delito ou de desastre.

C)só será realizada em domicílio que se encontrar ocupado, uma vez


que a sua inviolabilidade protege, em última análise, o direito à
intimidade. (errado)
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido

MUDE SUA VIDA!


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contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer


hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.

D)proceder-se-á quando fundadas razões a autorizarem para


descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu.
(certo)
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.

14- São requisitos genéricos para o mandado de busca e apreensão, exceto:

A) Prova da existência do crime


B) Indícios de autoria
c) Indícios de participação
D) mencionar o motivo e os fins da diligência

GABARITO LETRA D

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SOLUÇÃO RÁPIDA

A) Prova da existência do crime (errado)


Errado. Artigo 243 CPP

B) Indícios de autoria (errado)


Errado. Artigo 243 CPP

c) Indícios de participação (errado)


Errado. Artigo 243 CPP

D) mencionar o motivo e os fins da diligência (certo)


Certo. Artigo 243 II CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA

A) Prova da existência do crime (errado)


Existem requisitos genéricos e específicos para o mandado de busca e
apreensão. Em relação ao requisito genérico, tem-se: fumus comissi delict,
periculum in mora e proporcionalidade na medida.
Fumus comissi delict, cita-se: prova de existência do crime e indícios
suficientes de autoria e participação. Nesse momento, deve-se fazer referência à
materialidade do crime. Nesse ato, comprova-se a existência de crime a ser
investigado. Nesse ato, evidenciam-se elementos idôneos a justificar a busca e
apreensão contra alguém, apontando os motivos concretos que justificam a
suspeita sobre o agente que irá sofrer a medida.
Dentre os requisitos específicos do mandado estão previstos no Código de
Processo Penal, veja:

Art. 243. O mandado de busca deverá:

I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a


diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca
pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem;

II - mencionar o motivo e os fins da diligência;

III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer
expedir.

§ 1o Se houver ordem de prisão, constará do próprio texto do mandado de


busca.

§ 2o Não será permitida a apreensão de documento em poder do defensor


do acusado, salvo quando constituir elemento do corpo de delito.

B) Indícios de autoria (errado)

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Existem requisitos genéricos e específicos para o mandado de busca e


apreensão. Em relação ao requisito genérico, tem-se: fumus comissi delict,
periculum in mora e proporcionalidade na medida.
Fumus comissi delict, cita-se: prova de existência do crime e indícios
suficientes de autoria e participação. Nesse momento, deve-se fazer referência à
materialidade do crime. Nesse ato, comprova-se a existência de crime a ser
investigado. Nesse ato, evidenciam-se elementos idôneos a justificar a busca e
apreensão contra alguém, apontando os motivos concretos que justificam a
suspeita sobre o agente que irá sofrer a medida.
Dentre os requisitos específicos do mandado estão previstos no Código de
Processo Penal, veja:

Art. 243. O mandado de busca deverá:

I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a


diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca
pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem;

II - mencionar o motivo e os fins da diligência;

III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer
expedir.

§ 1o Se houver ordem de prisão, constará do próprio texto do mandado de


busca.

§ 2o Não será permitida a apreensão de documento em poder do defensor


do acusado, salvo quando constituir elemento do corpo de delito.

c) Indícios de participação (errado)


Existem requisitos genéricos e específicos para o mandado de busca e
apreensão. Em relação ao requisito genérico, tem-se: fumus comissi delict,
periculum in mora e proporcionalidade na medida.
Fumus comissi delict, cita-se: prova de existência do crime e indícios
suficientes de autoria e participação. Nesse momento, deve-se fazer referência à
materialidade do crime. Nesse ato, comprova-se a existência de crime a ser
investigado. Nesse ato, evidenciam-se elementos idôneos a justificar a busca e
apreensão contra alguém, apontando os motivos concretos que justificam a
suspeita sobre o agente que irá sofrer a medida.
Dentre os requisitos específicos do mandado estão previstos no Código de
Processo Penal, veja:

Art. 243. O mandado de busca deverá:

I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a


diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca
pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem;

MUDE SUA VIDA!


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II - mencionar o motivo e os fins da diligência;

III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer
expedir.

§ 1o Se houver ordem de prisão, constará do próprio texto do mandado de


busca.

§ 2o Não será permitida a apreensão de documento em poder do defensor


do acusado, salvo quando constituir elemento do corpo de delito.

D) mencionar o motivo e os fins da diligência (certo)


Existem requisitos genéricos e específicos para o mandado de busca e
apreensão. Em relação ao requisito genérico, tem-se: fumus comissi delict,
periculum in mora e proporcionalidade na medida.
Fumus comissi delict, cita-se: prova de existência do crime e indícios
suficientes de autoria e participação. Nesse momento, deve-se fazer referência à
materialidade do crime. Nesse ato, comprova-se a existência de crime a ser
investigado. Nesse ato, evidenciam-se elementos idôneos a justificar a busca e
apreensão contra alguém, apontando os motivos concretos que justificam a
suspeita sobre o agente que irá sofrer a medida.
Dentre os requisitos específicos do mandado estão previstos no Código de
Processo Penal, veja:

Art. 243. O mandado de busca deverá:

I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a


diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca
pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem;

II - mencionar o motivo e os fins da diligência;

III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer
expedir.

§ 1o Se houver ordem de prisão, constará do próprio texto do mandado de


busca.

§ 2o Não será permitida a apreensão de documento em poder do defensor


do acusado, salvo quando constituir elemento do corpo de delito.

15- São requisitos específicos para o mandado de busca e apreensão:

a) Prova da existência do crime


b) Indícios suficientes de autoria
C) Indícios suficientes de participação

MUDE SUA VIDA!


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D) Indicação, o mais precisa possível, da casa em que será realizada a diligência e o


nome do respectivo proprietário
GABARITO LETRA D

SOLUÇÃO RÁPIDA

a) Prova da existência do crime (errado)


Errado. Requisito genérico.

b) Indícios suficientes de autoria (errado)


Errado. Requisito genérico.

C) Indícios suficientes de participação (errado)


Errado. Requisito genérico.

D) Indicação, o mais precisa possível, da casa em que será realizada


a diligência e o nome do respectivo proprietário (certo)
Errado. Requisito genérico.

SOLUÇÃO COMPLETA

a) Prova da existência do crime (errado)


Existem requisitos genéricos e específicos para o mandado de busca e
apreensão. Em relação ao requisito genérico, tem-se: fumus comissi delict,
periculum in mora e proporcionalidade na medida.
Fumus comissi delict, cita-se: prova de existência do crime e indícios
suficientes de autoria e participação. Nesse momento, deve-se fazer referência à
materialidade do crime. Nesse ato, comprova-se a existência de crime a ser
investigado. Nesse ato, evidenciam-se elementos idôneos a justificar a busca e
apreensão contra alguém, apontando os motivos concretos que justificam a
suspeita sobre o agente que irá sofrer a medida.
Dentre os requisitos específicos do mandado estão previstos no Código de
Processo Penal, veja:

Art. 243. O mandado de busca deverá:

I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a


diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca
pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem;

II - mencionar o motivo e os fins da diligência;

III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer
expedir.

§ 1o Se houver ordem de prisão, constará do próprio texto do mandado de


busca.

MUDE SUA VIDA!


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§ 2o Não será permitida a apreensão de documento em poder do defensor


do acusado, salvo quando constituir elemento do corpo de delito.

b) Indícios suficientes de autoria (errado)


Existem requisitos genéricos e específicos para o mandado de busca e
apreensão. Em relação ao requisito genérico, tem-se: fumus comissi delict,
periculum in mora e proporcionalidade na medida.
Fumus comissi delict, cita-se: prova de existência do crime e indícios
suficientes de autoria e participação. Nesse momento, deve-se fazer referência à
materialidade do crime. Nesse ato, comprova-se a existência de crime a ser
investigado. Nesse ato, evidenciam-se elementos idôneos a justificar a busca e
apreensão contra alguém, apontando os motivos concretos que justificam a
suspeita sobre o agente que irá sofrer a medida.
Dentre os requisitos específicos do mandado estão previstos no Código de
Processo Penal, veja:

Art. 243. O mandado de busca deverá:

I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a


diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca
pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem;

II - mencionar o motivo e os fins da diligência;

III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer
expedir.

§ 1o Se houver ordem de prisão, constará do próprio texto do mandado de


busca.

§ 2o Não será permitida a apreensão de documento em poder do defensor


do acusado, salvo quando constituir elemento do corpo de delito.

C) Indícios suficientes de participação (errado)


Existem requisitos genéricos e específicos para o mandado de busca e
apreensão. Em relação ao requisito genérico, tem-se: fumus comissi delict,
periculum in mora e proporcionalidade na medida.
Fumus comissi delict, cita-se: prova de existência do crime e indícios
suficientes de autoria e participação. Nesse momento, deve-se fazer referência à
materialidade do crime. Nesse ato, comprova-se a existência de crime a ser
investigado. Nesse ato, evidenciam-se elementos idôneos a justificar a busca e
apreensão contra alguém, apontando os motivos concretos que justificam a
suspeita sobre o agente que irá sofrer a medida.
Dentre os requisitos específicos do mandado estão previstos no Código de
Processo Penal, veja:

Art. 243. O mandado de busca deverá:

MUDE SUA VIDA!


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I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a


diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca
pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem;

II - mencionar o motivo e os fins da diligência;

III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer
expedir.

§ 1o Se houver ordem de prisão, constará do próprio texto do mandado de


busca.

§ 2o Não será permitida a apreensão de documento em poder do defensor


do acusado, salvo quando constituir elemento do corpo de delito.

D) Indicação, o mais precisa possível, da casa em que será realizada


a diligência e o nome do respectivo proprietário (certo)
Existem requisitos genéricos e específicos para o mandado de busca e
apreensão. Em relação ao requisito genérico, tem-se: fumus comissi delict,
periculum in mora e proporcionalidade na medida.
Fumus comissi delict, cita-se: prova de existência do crime e indícios
suficientes de autoria e participação. Nesse momento, deve-se fazer referência à
materialidade do crime. Nesse ato, comprova-se a existência de crime a ser
investigado. Nesse ato, evidenciam-se elementos idôneos a justificar a busca e
apreensão contra alguém, apontando os motivos concretos que justificam a
suspeita sobre o agente que irá sofrer a medida.
Dentre os requisitos específicos do mandado estão previstos no Código de
Processo Penal, veja:

Art. 243. O mandado de busca deverá:

I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a


diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca
pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem;

II - mencionar o motivo e os fins da diligência;

III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer
expedir.

§ 1o Se houver ordem de prisão, constará do próprio texto do mandado de


busca.

§ 2o Não será permitida a apreensão de documento em poder do defensor


do acusado, salvo quando constituir elemento do corpo de delito.

MUDE SUA VIDA!


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16- Durante o dia, o ingresso é permitido, exceto:

A) Para citar o réu


B) Para prisão em flagrante
C) Em caso de desastre
D) Para prestar socorro

GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) Para citar o réu (certo)


Certo. Não é permitido. Será somente para: Para cumprimento de mandado
judicial, na hipótese de flagrante, em caso de desastre ou para prestar socorro.

B) Para prisão em flagrante (errado)


Errado. É uma das hipóteses de ingresso permitido.

C) Em caso de desastre (errado)


Errado. É uma das hipóteses de ingresso permitido.

D) Para prestar socorro (errado)


Errado. É uma das hipóteses de ingresso permitido.

SOLUÇÃO COMPLETA
A) Para citar o réu (certo)
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

MUDE SUA VIDA!


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B) Para prisão em flagrante (errado)


Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

C) Em caso de desastre (errado)


Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

D) Para prestar socorro (errado)


Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e

MUDE SUA VIDA!


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compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido


contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

17- A expressão casa compreende, exceto:

A) qualquer compartimento habitado


B) aposento ocupado de habitação coletiva
C) Compartimento aberto ao público onde alguém exerce profissão
D) Estalagem ocupada

GABARITO LETRA C

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) qualquer compartimento habitado (errado)


Errado. Artigo 150 §4º I CPP

B) aposento ocupado de habitação coletiva (errado)


Errado. Artigo 150 §4º II CPP

C) Compartimento aberto ao público onde alguém exerce profissão


(certo)
Certo. Artigo 150 §4º III CPP

D) Estalagem ocupada (errado)


Errado. Artigo 150 §4º I CPP

SOLUÇÃO COMPLETA

A) qualquer compartimento habitado (errado)

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Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a


casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

B) aposento ocupado de habitação coletiva (errado)


Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

C) Compartimento aberto ao público onde alguém exerce profissão


(certo)
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e

MUDE SUA VIDA!


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compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido


contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

D) Estalagem ocupada (errado)


Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
hbaitação coletiva desocupado.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).

18- Em relação objetivos passíveis de busca e apreensão assinale a alternativa


incorreta:

A) O código de processo penal elenca rol taxativo de objetos que podem ser alvo de
busca e apreensão.
B) O mandado de busca domiciliar pode ser fundado em prender criminosos

MUDE SUA VIDA!


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C) O mandado de busca domiciliar pode apreender coisas achadas ou obtidas por


meios criminosos
D) O mandado de busca domiciliar pode apreender armas e munições,
instrumentos utilizados na prática de crime ou destinados a fim delituoso

GABARITO LETRA A

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) O código de processo penal elenca rol taxativo de objetos que


podem ser alvo de busca e apreensão. (certo)
Errado devendo ser assinalado. O rol é exemplificativo.

B) O mandado de busca domiciliar pode ser fundado em prender


criminosos. (errado)
Certo, não devendo ser assinalado. Artigo 240 §1 A CPP

C) O mandado de busca domiciliar pode apreender coisas achadas ou


obtidas por meios criminosos. (errado)
Certo, não devendo ser assinalado. Artigo 240 §1 B CPP

D) O mandado de busca domiciliar pode apreender armas e


munições, instrumentos utilizados na prática de crime ou destinados a
fim delituoso. (errado)
Certo, não devendo ser assinalado. Artigo 240 §1 D CPP

SOLUÇÃO COMPLETA

A) O código de processo penal elenca rol taxativo de objetos que


podem ser alvo de busca e apreensão. (certo)
De acordo com Renato Brasileiro (p. 793, 2020) a pesar de comumente
citadas como se fossem uma coisa só, a busca não se confunde com a apreensão.
A busca consiste na diligência cujo objetivo é o de encontrar objetos ou pessoas.
A apreensão deve ser tida como medida de constrição, colocando sob custódia
determinado objeto ou pessoa. Não é de todo impossível que ocorra uma busca
sem apreensão, e vice-versa. Deveras, pode restar frustrada uma diligência de
busca, não se logrando êxito na localização do que se procurava. De seu turno,
nada impede que uma apreensão seja realizada sem prévia medida de busca,
quando, por exemplo, o objeto é entregue de maneira voluntária à autoridade
policial.
Conquanto a busca e apreensão esteja inserida no Código de Processo Penal
como meio de prova (Capítulo XI do Título VII), sua verdadeira natureza jurídica é
de meio de obtenção de prova (ou de investigação da prova).277 Isso porque
consiste em um procedimento (em regra, extraprocessual) regulado por lei, com o
objetivo de conseguir provas materiais, e que pode ser realizado por outros
funcionários que não o juiz (v.g., policiais). Sua finalidade precípua não é a

MUDE SUA VIDA!


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obtenção de elementos de prova, mas sim de fontes materiais de prova.


Exemplificando, se, de uma busca e apreensão domiciliar determinada pelo juiz,
resultar a apreensão de determinado documento, este sim funcionará como meio
de prova, uma vez juntado aos autos do processo.
Os objetos que podem ser alvo de busca e apreensão estão descritos em rol
não taxativo, previsto no artigo 240 do Código de Processo Penal, veja:

Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.

§ 1o Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas razões a


autorizarem, para:

a) prender criminosos;
b) apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos;
c) apreender instrumentos de falsificação ou de contrafação e objetos
falsificados ou contrafeitos;
d) apreender armas e munições, instrumentos utilizados na prática de crime
ou destinados a fim delituoso;
e) descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu;
f) apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu
poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser
útil à elucidação do fato;
g) apreender pessoas vítimas de crimes;
h) colher qualquer elemento de convicção.

§ 2o Proceder-se-á à busca pessoal quando houver fundada suspeita de que


alguém oculte consigo arma proibida ou objetos mencionados nas letras b a f e
letra h do parágrafo anterior.

B) O mandado de busca domiciliar pode ser fundado em prender


criminosos. (errado)
De acordo com Renato Brasileiro (p. 793, 2020) a pesar de comumente
citadas como se fossem uma coisa só, a busca não se confunde com a apreensão.
A busca consiste na diligência cujo objetivo é o de encontrar objetos ou pessoas.
A apreensão deve ser tida como medida de constrição, colocando sob custódia
determinado objeto ou pessoa. Não é de todo impossível que ocorra uma busca
sem apreensão, e vice-versa. Deveras, pode restar frustrada uma diligência de
busca, não se logrando êxito na localização do que se procurava. De seu turno,
nada impede que uma apreensão seja realizada sem prévia medida de busca,
quando, por exemplo, o objeto é entregue de maneira voluntária à autoridade
policial.
Conquanto a busca e apreensão esteja inserida no Código de Processo Penal
como meio de prova (Capítulo XI do Título VII), sua verdadeira natureza jurídica é
de meio de obtenção de prova (ou de investigação da prova).277 Isso porque
consiste em um procedimento (em regra, extraprocessual) regulado por lei, com o
objetivo de conseguir provas materiais, e que pode ser realizado por outros
funcionários que não o juiz (v.g., policiais). Sua finalidade precípua não é a
obtenção de elementos de prova, mas sim de fontes materiais de prova.

MUDE SUA VIDA!


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Exemplificando, se, de uma busca e apreensão domiciliar determinada pelo juiz,


resultar a apreensão de determinado documento, este sim funcionará como meio
de prova, uma vez juntado aos autos do processo.
Os objetos que podem ser alvo de busca e apreensão estão descritos em rol
não taxativo, previsto no artigo 240 do Código de Processo Penal, veja:

Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.

§ 1o Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas razões a


autorizarem, para:

a) prender criminosos;
b) apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos;
c) apreender instrumentos de falsificação ou de contrafação e objetos
falsificados ou contrafeitos;
d) apreender armas e munições, instrumentos utilizados na prática de crime
ou destinados a fim delituoso;
e) descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu;
f) apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu
poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser
útil à elucidação do fato;
g) apreender pessoas vítimas de crimes;
h) colher qualquer elemento de convicção.

§ 2o Proceder-se-á à busca pessoal quando houver fundada suspeita de que


alguém oculte consigo arma proibida ou objetos mencionados nas letras b a f e
letra h do parágrafo anterior.

C) O mandado de busca domiciliar pode apreender coisas achadas ou


obtidas por meios criminosos. (errado)
De acordo com Renato Brasileiro (p. 793, 2020) a pesar de comumente
citadas como se fossem uma coisa só, a busca não se confunde com a apreensão.
A busca consiste na diligência cujo objetivo é o de encontrar objetos ou pessoas.
A apreensão deve ser tida como medida de constrição, colocando sob custódia
determinado objeto ou pessoa. Não é de todo impossível que ocorra uma busca
sem apreensão, e vice-versa. Deveras, pode restar frustrada uma diligência de
busca, não se logrando êxito na localização do que se procurava. De seu turno,
nada impede que uma apreensão seja realizada sem prévia medida de busca,
quando, por exemplo, o objeto é entregue de maneira voluntária à autoridade
policial.
Conquanto a busca e apreensão esteja inserida no Código de Processo Penal
como meio de prova (Capítulo XI do Título VII), sua verdadeira natureza jurídica é
de meio de obtenção de prova (ou de investigação da prova).277 Isso porque
consiste em um procedimento (em regra, extraprocessual) regulado por lei, com o
objetivo de conseguir provas materiais, e que pode ser realizado por outros
funcionários que não o juiz (v.g., policiais). Sua finalidade precípua não é a
obtenção de elementos de prova, mas sim de fontes materiais de prova.
Exemplificando, se, de uma busca e apreensão domiciliar determinada pelo juiz,

MUDE SUA VIDA!


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resultar a apreensão de determinado documento, este sim funcionará como meio


de prova, uma vez juntado aos autos do processo.
Os objetos que podem ser alvo de busca e apreensão estão descritos em rol
não taxativo, previsto no artigo 240 do Código de Processo Penal, veja:

Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.

§ 1o Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas razões a


autorizarem, para:

a) prender criminosos;
b) apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos;
c) apreender instrumentos de falsificação ou de contrafação e objetos
falsificados ou contrafeitos;
d) apreender armas e munições, instrumentos utilizados na prática de crime
ou destinados a fim delituoso;
e) descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu;
f) apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu
poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser
útil à elucidação do fato;
g) apreender pessoas vítimas de crimes;
h) colher qualquer elemento de convicção.

§ 2o Proceder-se-á à busca pessoal quando houver fundada suspeita de que


alguém oculte consigo arma proibida ou objetos mencionados nas letras b a f e
letra h do parágrafo anterior.

D) O mandado de busca domiciliar pode apreender armas e


munições, instrumentos utilizados na prática de crime ou destinados a
fim delituoso. (errado)
De acordo com Renato Brasileiro (p. 793, 2020) a pesar de comumente
citadas como se fossem uma coisa só, a busca não se confunde com a apreensão.
A busca consiste na diligência cujo objetivo é o de encontrar objetos ou pessoas.
A apreensão deve ser tida como medida de constrição, colocando sob custódia
determinado objeto ou pessoa. Não é de todo impossível que ocorra uma busca
sem apreensão, e vice-versa. Deveras, pode restar frustrada uma diligência de
busca, não se logrando êxito na localização do que se procurava. De seu turno,
nada impede que uma apreensão seja realizada sem prévia medida de busca,
quando, por exemplo, o objeto é entregue de maneira voluntária à autoridade
policial.
Conquanto a busca e apreensão esteja inserida no Código de Processo Penal
como meio de prova (Capítulo XI do Título VII), sua verdadeira natureza jurídica é
de meio de obtenção de prova (ou de investigação da prova).277 Isso porque
consiste em um procedimento (em regra, extraprocessual) regulado por lei, com o
objetivo de conseguir provas materiais, e que pode ser realizado por outros
funcionários que não o juiz (v.g., policiais). Sua finalidade precípua não é a
obtenção de elementos de prova, mas sim de fontes materiais de prova.
Exemplificando, se, de uma busca e apreensão domiciliar determinada pelo juiz,

MUDE SUA VIDA!


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resultar a apreensão de determinado documento, este sim funcionará como meio


de prova, uma vez juntado aos autos do processo.
Os objetos que podem ser alvo de busca e apreensão estão descritos em rol
não taxativo, previsto no artigo 240 do Código de Processo Penal, veja:

Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.

§ 1o Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas razões a


autorizarem, para:

a) prender criminosos;
b) apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos;
c) apreender instrumentos de falsificação ou de contrafação e objetos
falsificados ou contrafeitos;
d) apreender armas e munições, instrumentos utilizados na prática de crime
ou destinados a fim delituoso;
e) descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu;
f) apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu
poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser
útil à elucidação do fato;
g) apreender pessoas vítimas de crimes;
h) colher qualquer elemento de convicção.

§ 2o Proceder-se-á à busca pessoal quando houver fundada suspeita de que


alguém oculte consigo arma proibida ou objetos mencionados nas letras b a f e
letra h do parágrafo anterior.

19- Assinale a alternativa incorreta:


A) O lar é asilo domiciliar
B) O ingresso em lar se for à noite deve ser autorizado pela autoridade policial
C) Considera-se casa qualquer compartimento habitado
D) Considera-se casa aposento ocupado de ocupação coletiva

GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) O lar é asilo domiciliar (errado)


Certo não devendo ser assinalado. Art. 5º, XI, CF

B) O ingresso em lar se for à noite deve ser autorizado pela


autoridade policial (certo)
Errado, devendo ser assinalado. A autorização tem que ser oriunda do poder
judicial

C) Considera-se casa qualquer compartimento habitado (errado)

MUDE SUA VIDA!


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Certo não devendo ser assinalado. Conceito de casa.

D) Considera-se casa aposento ocupado de ocupação coletiva


(errado)
Certo não devendo ser assinalado. Conceito de casa.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) O lar é asilo domiciliar (errado)


Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
habitação coletiva desocupada.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).
A busca pessoal é espécie de diligência realizada no corpo, roupas ou
objetos que o até então suspeito tenha consigo. O código de processo penal,
diferentemente da hipótese de busca e apreensão em domicilio, dispensa
mandado judicial, caso haja fundadas suspeitas de que o individuo esteja
portando algo proibido e/ou ilícito, veja:

Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.§ 2o Proceder-se-á à busca


pessoal quando houver fundada suspeita de que alguém oculte consigo arma
proibida ou objetos mencionados nas letras b a f e letra h do parágrafo anterior.

B) O ingresso em lar se for à noite deve ser autorizado pela


autoridade policial (certo)
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
habitação coletiva desocupada.

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Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é


necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).
A busca pessoal é espécie de diligência realizada no corpo, roupas ou
objetos que o até então suspeito tenha consigo. O código de processo penal,
diferentemente da hipótese de busca e apreensão em domicilio, dispensa
mandado judicial, caso haja fundadas suspeitas de que o individuo esteja
portando algo proibido e/ou ilícito, veja:

Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.§ 2o Proceder-se-á à busca


pessoal quando houver fundada suspeita de que alguém oculte consigo arma
proibida ou objetos mencionados nas letras b a f e letra h do parágrafo anterior.

C) Considera-se casa qualquer compartimento habitado (errado)


Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
habitação coletiva desocupada.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).
A busca pessoal é espécie de diligência realizada no corpo, roupas ou
objetos que o até então suspeito tenha consigo. O código de processo penal,
diferentemente da hipótese de busca e apreensão em domicilio, dispensa

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mandado judicial, caso haja fundadas suspeitas de que o individuo esteja


portando algo proibido e/ou ilícito, veja:

Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.§ 2o Proceder-se-á à busca


pessoal quando houver fundada suspeita de que alguém oculte consigo arma
proibida ou objetos mencionados nas letras b a f e letra h do parágrafo anterior.

D) Considera-se casa aposento ocupado de ocupação coletiva


(errado)
Inicialmente é importante destacar que de acordo com artigo 5 XI, CF/88 a
casa é asilo inviolável do indivíduo. Sendo assim, considera-se como casa
qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de ocupação coletiva e
compartimento não aberto ao público onde alguém exerce profissão. Em sentido
contrário, não se considera como casa a hospedaria, estalagem ou qualquer
habitação coletiva desocupada.
Tendo em vista a inviolabilidade do asilo domiciliar, para que se adentre é
necessário cumprir alguns requisitos. Caso o ingresso se dê à noite, deve ser
fundado em flagrante, hipótese de desastre ou para prestar socorro. Noutro giro,
caso o ingresso seja durante o dia é permitido em todas as hipóteses anteriores,
além da ocasião onde o agente de segurança tenha consigo o mandado judicial
com poderes para tal.
Nesse sentido, Renato Brasileiro (p. 794, 2020) afirma que Consoante
dispõe o art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal, “a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial”.
Ainda que se possa reconhecer na inviolabilidade do domicílio uma proteção
à liberdade física e à propriedade, forçoso é reconhecer que o bem jurídico por ela
tutelado é o direito à intimidade (CF, art. 5º, inciso X).
A busca pessoal é espécie de diligência realizada no corpo, roupas ou
objetos que o até então suspeito tenha consigo. O código de processo penal,
diferentemente da hipótese de busca e apreensão em domicilio, dispensa
mandado judicial, caso haja fundadas suspeitas de que o individuo esteja
portando algo proibido e/ou ilícito, veja:

Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal.§ 2o Proceder-se-á à busca


pessoal quando houver fundada suspeita de que alguém oculte consigo arma
proibida ou objetos mencionados nas letras b a f e letra h do parágrafo anterior.

20- Assinale a alternativa correta:

A) A natureza jurídica da busca e apreensão é de meio de prova


B) A natureza jurídica da busca e apreensão é de obtenção de prova
C) A natureza jurídica da busca e apreensão é de prova
D) A natureza jurídica da busca e apreensão é indicio probatório

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GABARITO LETRA B

SOLUÇÃO RÁPIDA

A) A natureza jurídica da busca e apreensão é de meio de prova


(errado)
Errado. Natureza jurídica de meio de obtenção de prova.

B) A natureza jurídica da busca e apreensão é de meio de obtenção


de prova (certo)
Certo. Natureza jurídica de meio de obtenção de prova.

C) A natureza jurídica da busca e apreensão é de prova (errado)


Errado. Natureza jurídica de meio de obtenção de prova.

D) A natureza jurídica da busca e apreensão é indicio probatório


(errado)
Errado. Natureza jurídica de meio de obtenção de prova.

SOLUÇÃO COMPLETA

A) A natureza jurídica da busca e apreensão é de meio de prova


(errado)
De acordo com Renato Brasileiro (p. 793, 2020) apesar de comumente
citadas como se fossem uma coisa só, a busca não se confunde com a apreensão.
A busca consiste na diligência cujo objetivo é o de encontrar objetos ou pessoas.
A apreensão deve ser tida como medida de constrição, colocando sob custódia
determinado objeto ou pessoa. Não é de todo impossível que ocorra uma busca
sem apreensão, e vice-versa. Deveras, pode restar frustrada uma diligência de
busca, não se logrando êxito na localização do que se procurava. De seu turno,
nada impede que uma apreensão seja realizada sem prévia medida de busca,
quando, por exemplo, o objeto é entregue de maneira voluntária à autoridade
policial.
Conquanto a busca e apreensão esteja inserida no Código de Processo Penal
como meio de prova (Capítulo XI do Título VII), sua verdadeira natureza jurídica é
de meio de obtenção de prova (ou de investigação da prova).277 Isso porque
consiste em um procedimento (em regra, extraprocessual) regulado por lei, com o
objetivo de conseguir provas materiais, e que pode ser realizado por outros
funcionários que não o juiz (v.g., policiais). Sua finalidade precípua não é a
obtenção de elementos de prova, mas sim de fontes materiais de prova.
Exemplificando, se, de uma busca e apreensão domiciliar determinada pelo juiz,
resultar a apreensão de determinado documento, este sim funcionará como meio
de prova, uma vez juntado aos autos do processo.

B) A natureza jurídica da busca e apreensão é de meio de obtenção


de prova (certo)

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De acordo com Renato Brasileiro (p. 793, 2020) apesar de comumente


citadas como se fossem uma coisa só, a busca não se confunde com a apreensão.
A busca consiste na diligência cujo objetivo é o de encontrar objetos ou pessoas.
A apreensão deve ser tida como medida de constrição, colocando sob custódia
determinado objeto ou pessoa. Não é de todo impossível que ocorra uma busca
sem apreensão, e vice-versa. Deveras, pode restar frustrada uma diligência de
busca, não se logrando êxito na localização do que se procurava. De seu turno,
nada impede que uma apreensão seja realizada sem prévia medida de busca,
quando, por exemplo, o objeto é entregue de maneira voluntária à autoridade
policial.
Conquanto a busca e apreensão esteja inserida no Código de Processo Penal
como meio de prova (Capítulo XI do Título VII), sua verdadeira natureza jurídica é
de meio de obtenção de prova (ou de investigação da prova).277 Isso porque
consiste em um procedimento (em regra, extraprocessual) regulado por lei, com o
objetivo de conseguir provas materiais, e que pode ser realizado por outros
funcionários que não o juiz (v.g., policiais). Sua finalidade precípua não é a
obtenção de elementos de prova, mas sim de fontes materiais de prova.
Exemplificando, se, de uma busca e apreensão domiciliar determinada pelo juiz,
resultar a apreensão de determinado documento, este sim funcionará como meio
de prova, uma vez juntado aos autos do processo.

C) A natureza jurídica da busca e apreensão é de prova (errado)


De acordo com Renato Brasileiro (p. 793, 2020) apesar de comumente
citadas como se fossem uma coisa só, a busca não se confunde com a apreensão.
A busca consiste na diligência cujo objetivo é o de encontrar objetos ou pessoas.
A apreensão deve ser tida como medida de constrição, colocando sob custódia
determinado objeto ou pessoa. Não é de todo impossível que ocorra uma busca
sem apreensão, e vice-versa. Deveras, pode restar frustrada uma diligência de
busca, não se logrando êxito na localização do que se procurava. De seu turno,
nada impede que uma apreensão seja realizada sem prévia medida de busca,
quando, por exemplo, o objeto é entregue de maneira voluntária à autoridade
policial.
Conquanto a busca e apreensão esteja inserida no Código de Processo Penal
como meio de prova (Capítulo XI do Título VII), sua verdadeira natureza jurídica é
de meio de obtenção de prova (ou de investigação da prova).277 Isso porque
consiste em um procedimento (em regra, extraprocessual) regulado por lei, com o
objetivo de conseguir provas materiais, e que pode ser realizado por outros
funcionários que não o juiz (v.g., policiais). Sua finalidade precípua não é a
obtenção de elementos de prova, mas sim de fontes materiais de prova.
Exemplificando, se, de uma busca e apreensão domiciliar determinada pelo juiz,
resultar a apreensão de determinado documento, este sim funcionará como meio
de prova, uma vez juntado aos autos do processo.

D) A natureza jurídica da busca e apreensão é indicio probatório


(errado)
De acordo com Renato Brasileiro (p. 793, 2020) apesar de comumente
citadas como se fossem uma coisa só, a busca não se confunde com a apreensão.
A busca consiste na diligência cujo objetivo é o de encontrar objetos ou pessoas.

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A apreensão deve ser tida como medida de constrição, colocando sob custódia
determinado objeto ou pessoa. Não é de todo impossível que ocorra uma busca
sem apreensão, e vice-versa. Deveras, pode restar frustrada uma diligência de
busca, não se logrando êxito na localização do que se procurava. De seu turno,
nada impede que uma apreensão seja realizada sem prévia medida de busca,
quando, por exemplo, o objeto é entregue de maneira voluntária à autoridade
policial.
Conquanto a busca e apreensão esteja inserida no Código de Processo Penal
como meio de prova (Capítulo XI do Título VII), sua verdadeira natureza jurídica é
de meio de obtenção de prova (ou de investigação da prova).277 Isso porque
consiste em um procedimento (em regra, extraprocessual) regulado por lei, com o
objetivo de conseguir provas materiais, e que pode ser realizado por outros
funcionários que não o juiz (v.g., policiais). Sua finalidade precípua não é a
obtenção de elementos de prova, mas sim de fontes materiais de prova.
Exemplificando, se, de uma busca e apreensão domiciliar determinada pelo juiz,
resultar a apreensão de determinado documento, este sim funcionará como meio
de prova, uma vez juntado aos autos do processo.

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