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a) pesquise na internet um caso real de utilização da ata notarial nos tribunais brasileiros;

O caso do jogador Robinho o qual estuprou uma moça, e através dos grampos realizados em
suas conversas com seu amigo musico Jairo, foi lavrado como prova. A consulta foi realizado no
site do O Globo através do link: https://oglobo.globo.com/esportes/noticia/2023/08/16/caso-
robinho-volta-ao-stj-relembre-o-que-grampos-na-italia-revelaram-sobre-estupro.ghtml

b) a ata notarial, sendo apresentada nos autos, passa a ser considerada prova documental?

A ata notarial poderá sim ser usada como meio de prova documental, embasado pela Lei
8.935/94 e pelos os ART 384 e também ART 1071, parágrafo I do CPC.

02

a) há diferença entre depoimento pessoal e interrogatório da parte?

Sim há diferenças;

depoimento pessoal: O depoimento pessoal é a forma de produção de provas que busca a


confissão do fato. Para haver o depoimento pessoal, é importante que a outra parte do
processo faça o pedido, geralmente feito na petição inicial ou na contestação. Nada impede
que, de ofício, o juiz requeira o depoimento pessoal, conforme visto no art. 385 NCPC. O
depoimento pessoal ocorre durante a audiência de instrução e julgamento, e o próprio
advogado é que realiza as questões, buscando, como já dito, a confissão das partes. Importante
frisar que a parte não pode pedir o seu próprio depoimento pessoal.

Interrogatório: O interrogatório é ato pelo qual o juiz inquire a parte autora ou a parte ré sobre
questões que ajudem a formular e sirvam como fundamento para sua decisão. No
interrogatório o magistrado busca clarear e entender os pontos controvertidos, podendo ser
requerido pelo juiz em qualquer momento do processo, sempre que o mesmo considerar que é
importante contar com a fala do autor ou réu.

Consulta realizada pelo site do JUSBRASIL através do link:


https://www.jusbrasil.com.br/artigos/qual-a-diferenca-teorica-e-pratica-do-depoimento-
pessoal-e-do-interrogatorio/404394749

b) qual o prejuízo para a parte que não comparece à audiência de instrução e julgamento na
qual deveria depor?

A parte que não comparecer a audiência de instrução e julgamento ou se recusar a depor, juiz
poderá aplicar-lhe pena compatível.

Consulta realizada pelo CPC: ART 385, § 1


c) pode a parte ficar em silêncio em seu depoimento?

Diante do ART 5 inciso LXIII a parte tem resguardado seu direito ao silencio.

Consulta: Constituição Federal

d) o advogado da parte depoente pode lhe dirigir perguntas?

O depoimento pessoal ocorre durante a audiência de instrução e julgamento, e o próprio


advogado é que realiza as questões, buscando, como já dito, a confissão das partes. Importante
frisar que a parte não pode pedir o seu próprio depoimento pessoal.

Consulta realizada pelo site do JUSBRASIL através do link:


https://www.jusbrasil.com.br/artigos/qual-a-diferenca-teorica-e-pratica-do-depoimento-
pessoal-e-do-interrogatorio/404394749

e) existe a figura do “preposto” no processo civil?

Preposto é uma pessoa que representa outrem em um processo judicial. Na realidade, o


preposto pode também representar em outros sentidos, mas aqui, focaremos no âmbito
jurídico. Geralmente, o preposto é utilizado em ações trabalhistas, entretanto, também pode
ser utilizado nas esferas cível e Juizado Especial Federal. No âmbito cível, dispõe o §10 art. 334
do CPC/2015.

Consulta realizada pelo site do PROJURIS através do link:


https://www.projuris.com.br/blog/preposto/

03
a) qual a diferença entre confissão judicial espontânea e provocada?

A confissão espontânea pode ser feita pela própria parte ou por representante com poder
especial.

A confissão provocada, constará do termo de depoimento pessoal

Consulta pelo CPC, ART 390.

b) a confissão é admitida para todo e qualquer fato do processo?

A confissão somente não será valida se feita por quem não for capaz de dispor do direito a qu
se referem os fatos confessados.

Consulta pelo CPC, ART 392.

c) a confissão extrajudicial é admitida para a comprovação de qualquer fato?

A confissão é irrevogável, mas pode ser anulável se decorreu de erro de fato ou de coação.

Consulta pelo CPC, ART 393.


d) o que o art. 395 quis dizer a respeito da indivisibilidade da confissão?

A confissão é, em regra, indivisível, não podendo a parte que a quiser invocar como prova
aceita-la no tópico que a beneficiar e rejeitá-la no que lhe for desfavorável, porém cindir-se-á
quando o confitente a ela induzir fatos novos, capazes de constituir fundamento de defesa de
direito material ou de reconvenção.

Consulta pelo CPC, ART 395.

04
a) quem pode ser sujeito passivo da exibição?

Sujeito passivo será o detentor do documento ou coisa, sendo ele obrigado a apresentar caso
seja ordenado pelo Juiz.

Consulta pelo CPC, ART 396 e 397

b) ela é considerada um incidente processual ou uma ação autônoma?

Se trata de um incidente processual ocorrendo este dentro de um processo principal. Pois se


trata de uma medida de obtenção de provas

Consulta pelo CPC, ART 397

c) pode haver escusa em exibir o documento ou coisa?

Havera escusa diante das seguintes situações:

1. Ser concernente a negócios da própria vida da família.


2. Ocorra violação do do dever de honra.
3. Ocorra desonra à parte ou a terceiros, bem como seus parentes sanguíneos e afins ou
mesmo se apresentar perigo de ação penal
4. Ocorrer divulgação de fatos a cujo respeito, por estado ou profissão, devam guardar
segredo.
5. Substituírem ouros motivos graves que, segundo o prudente arbítrio do juiz,
justifiquem a recusa da exibição.
6. Houver disposição legal que justifique a recusa da exibição.

Consulta pelo CPC, ART 404

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