DAS PROVAS EM ESPÉCIE

1. EXAME DE CORPO DE DELITO E PERÍCAIS

EM GERAL
2. INTERROGATÓRIO
3. CONFISSÃO
4. DECLARAÇÕES DA VÍTIMA
5. TESTEMUNHAS
6. RECONHECIMENTO (PESSOAS E COISAS)
7. ACAREAÇÃO
8. PROVA DOCUMENTAL
9. INDÍCIOS
10. INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA
11. BUSCA E APREENSÃO
EXAME DE CORPO DE DELITO

1) CONCEITOS

Corpo de Exame de
Exame
delito corpo de delito
EXAME DE CORPO DE DELITO
2) MODALIDADES
a) Direto

b) Indireto

c) Exemplos

3) OBRIGATORIEDADE
a) Indispensável para as infrações que deixam
vestígios
b) Ausência acarreta nulidade
EXAME DE CORPO DE DELITO
4) SUPRIMENTO
a) Desaparecimento dos vestígios

b) Prova testemunhal

c) Confissão?

d) Desídia dos agentes estatais

 PERITO
1) CONCEITO: especialista em determinada área
de conhecimento, diplomado em curso superior,
investido na função por vínculo com o Estado
2) ATUAÇÃO
a) Um perito oficial é suficiente

b) Inexistência de perito oficial

 PERITO

3) QUESITOS

• Conceito
• Maneira de influenciar a prova
pericial
• Assistente técnico
 PERITO
4) LAUDO
4.1) Conceito: é o documento elaborado pelo
perito para corporificar o exame pericial
4.2) Conteúdo
a) Descrição minuciosa do que foi examinado

b) Constatações e conclusões

c) Abstenção de conclusões jurídicas

d) O juiz fica vinculado à conclusão do perito?

 PERÍCIAS EM GERAL
1) EXAME NECROSCÓPICO
a) Previsão legal

b) Exame interno do cadáver

c) Período de segurança

d) Necessidade de fotografar o cadáver na posição

em que foi encontrado
e) Possível a exumação
 PERÍCIAS EM GERAL

2) LESÕES
CORPORAIS

Possível a
Previsão Finalidade
complementação
 PERÍCIAS EM GERAL
3) EXAME DO LOCAL DO CRIME
a) Previsão: art. 169

b) Necessidade de preservação do local até a

chegada dos peritos
c) Recolhimento de informações e vestígios

d) Crimes cometidos com destruição ou

rompimento de obstáculo ou escalada (art. 171)
e) Crime de incêndio (art. 173)
 PERÍCIAS EM GERAL

4) PERÍCIA
LABORATORIAL
• Previsão
• Conceito
• Exemplos
 5) AVALIAÇÃO
5.1) Previsão
5.2) Conceito
5.3) Finalidades
PERÍCIAS a) Privilégio

EM b) Reparação dos danos

GERAL 5.4) Espécies

a) Direta

b) Indireta
PERÍCIAS EM GERAL

6) EXAME
GRAFOTÉCNICO

Previsão Conceito
 PERÍCIAS EM GERAL

7) EXAME DE
INSTRUMENTOS
• Previsão
• Conceito
• Exemplos
 INTERROGATÓRIO
1) CONCEITO:
Solenidade na qual o juiz ouve o acusado acerca
da imputação que lhe é irrogada.

2) NATUREZA JURÍDICA:
Meio de prova ou meio de defesa?
 INTERROGATÓRIO
3) CARACTERÍSTICAS
a) Ato personalíssimo

b) Ato oral

c) Ato não sujeito a preclusão

d) Ato público

e) Ato bifásico
 INTERROGATÓRIO
4) OBRIGATORIEDADE
a) O juiz deve ouvir o réu presente

b) Possibilidade de condução coercitiva

c) Falta de interrogatório?

d) STF: nulidade relativa – alegação do momento

oportuno (HC 68.490/DF)
 INTERROGATÓRIO
5) OPORTUNIDADE
a) Audiência de instrução e julgamento

b) Após a oitiva das vítimas, testemunhas e

diligências (art. 400, caput)
c) Possibilidade de ser interrogado a qualquer
tempo, antes do trânsito em julgado
d) Possível novo interrogatório?
 INTERROGATÓRIO
6) DIREITO AO SILÊNCIO
a) Previsão legal (CF, art. 5º, LXIII; CPP, art. 186)

b) Cabível no interrogatório policial ou judicial

c) Fornecimento de dados falsos na qualificação?

d) Impossibilidade de reflexos negativos para o

réu
e) Debates no júri
 INTERROGATÓRIO
7) PARTICIPAÇÃO DO DEFENSOR
a) Previsão legal (CF, art. 5º, LXIII; CPP, art. 185,
caput)
b) Exercício da autodefesa e defesa técnica

c) Entrevista reservada com o advogado

d) Fase policial?
 INTERROGATÓRIO
8) LOCAL DO INTERROGATÓRIO
8.1) Sede do Juízo (art. 185, caput)
8.2) Riscos e despesas
a) Interrogatório no presídio (art. 185, § 1º)

b) Garantia da incolumidade dos sujeitos

processuais (sala própria)
c) Atenção aos princípios da ampla defesa,
contraditório e publicidade
 INTERROGATÓRIO
8.3) Videoconferência (art. 185, § 2º)
a) Risco à segurança pública

b) Relevante dificuldade para o réu comparecer em

Juízo
c) Impedir a influência do réu no ânimo da
testemunha ou vítima
d) Gravíssima questão de ordem pública

e) Procedimentos obrigatórios (art. 185, §§ 3º a 6º)

 INTERROGATÓRIO

9) FASES

Interrogatório Interrogatório
de qualificação de mérito
 INTERROGATÓRIO
10) Modalidades especiais
a) Surdo ou surdo-mudo (art. 192)

b) Língua estrangeira: nomeação de intérprete (art.

193)
CONFISSÃO

1) CONCEITO

2) MOMENTO

3) VALOR
CONFISSÃO

4)
CARACTERÍSTICAS

Divisível

Retratável
 CONFISSÃO
5) CLASSIFICAÇÃO
5.1) Quanto ao conteúdo
a) Simples

b) Complexa

c) Qualificada
 CONFISSÃO
◼ Súmula 545, STJ: Quando a confissão for
utilizada para a formação do convencimento do
julgador, o réu fará jus à atenuante prevista no
artigo 65, III, d, do Código Penal.
◼ STJ. 3ª Seção. Aprovada em 14/10/2015, DJe
19/10/2015.
 CONFISSÃO
5.2) Quanto à oportunidade
a) Judicial

b) Extrajudicial

6) DELAÇÃO
6.1) CONCEITO: ato pelo qual o acusado admite
a própria responsabilidade e incrimina outrem,
apontando-o como partícipe ou coautor
 CONFISSÃO
6.2) Delação premiada
6.2.1) Conceito: instituto que permite a redução ou
isenção de pena ao agente que colabora eficazmente
para:
a) Identificação dos demais autores ou partícipes da
infração;
b) Localização ou libertação da vítima

c) Recuperação do produto do crime

d) Desmantelamento de quadrilha ou bando

 CONFISSÃO
6.2.2) Previsão legal
a) CP, art. 159, § 4º

b) Lei nº 7.492/86 (crimes contra o sistema financeiro

nacional)
c) Lei nº 8.072/90 (crimes hediondos)

d) Lei nº 8.137/90 (crimes contra a ordem tributária)

e) Lei 12.850/13 (organização criminosa)

f) Lei 9.613/98 (lavagem de capitais)

g) Lei nº 9.807/99 (proteção à vítima e testemunhas)

h) Lei nº 11.343/06 (lei antitóxicos)

 OFENDIDO
1) CONCEITO: ofendido é o titular do interesse
jurídico lesado pela conduta criminosa (sujeito
passivo).
◼ Tourinho Filho: Estado como sujeito passivo
constante de todo delito (atentado à ordem
jurídica)
◼ Não computado no número máximo de
testemunhas
 OFENDIDO
2) OBRIGATORIEDADE DA INQUIRIÇÃO
a) Sempre que possível, deve ser ouvido

b) Falta de oitiva do ofendido: nulidade relativa

(STJ, HC nº 91.131/RS)
c) Possível a condução coercitiva
 OFENDIDO
3) DISTINÇÃO
OFENDIDO
Não tem o deve de dizer a verdade
Não presta compromisso
Indagado sobre quem presume ser o
autor do crime (opinião pessoal – art.
201, caput)
Pode indicar provas ao juiz (fonte de
prova – art. 201, caput)
TESTEMUNHA
Tem o dever de dizer a verdade
Presta compromisso
Depoimento deve ser livre de opinião
pessoal (art. 213)
Não pode sugerir meios de provas
 OFENDIDO
4) DECLARAÇÕES
a) Primeiro ato da audiência

b) Qualificação e mérito

c) Possível gravação magnética ou estenotipia

d) Sistema cross examination

 OFENDIDO
5) VALOR PROBATÓRIO
a) Relativo

b) Crimes sexuais – declarações da vítima – valor

probante (STF, Inq 2.563/SC – denúncia
contra deputado federal)
 OFENDIDO
6) PROTEÇÃO DO OFENDIDO
a) Comunicação dos atos processuais (art. 201, §
2º)
b) Espaço reservado no Fórum (art. 201, § 4º)

c) Atendimento multidisciplinar (art. 201, § 5º)

d) Preservação da intimidade (art. 201, § 6º)

e) Violência doméstica: obrigatório

acompanhamento de advogado (art. 27, Lei nº
11.340/06)
 TESTEMUNHAS
1) CONCEITO: pessoa física distinta dos sujeitos
processuais chamada a Juízo para prestar
informações sobre fatos relacionados ao delito,
mediante compromisso de dizer a verdade

◼ Testemunha não deve se manifestar sobre

impressões pessoais (art. 213)
 TESTEMUNHAS
2) CAPACIDADE
a) Toda pessoa pode servir de testemunha (art.
202)
b) Policiais (STF, HC nº 73.518/SP)

c) Impossível oitiva de corréu como testemunha.

Exceção: delação premiada (informante)
 TESTEMUNHAS
3) TESTEMUNHAS NUMERÁRIAS
◼ Rito Ordinário: 08 (oito);

◼ Rito Sumário: 05 (cinco);

◼ Plenário do Júri: 05 (cinco);

◼ Rito Sumaríssimo (Lei nº 9.099/95): 03 (três);

◼ Vítima, testemunhas referidas, vários réus, várias

infrações penais, pessoas que nada sabem sobre
o caso (art. 209, § 2º).
 DAS TESTEMUNHAS
5) DEVER DE TESTEMUNHAR
a) A testemunha tem o dever jurídico de prestar
depoimento
b) Desatendimento à intimação judicial: condução
coercitiva, multa e crime de desobediência (arts.
218 e 219)
c) Pessoas não obrigadas a testemunhar (art. 206).
Ouvidas como informantes (art. 208)
d) Deputados e senadores (CF, art. 53, § 6º)
 TESTEMUNHAS
6) PROIBIDOS DE DEPOR
a) Previsão: art. 207 (dever de sigilo)

b) Função: juiz, promotor, delegado, jurado

c) Ministério: sacerdote, assistente social

d) Ofício: atividade remunerada

e) Profissão: psicólogo, terapeuta, advogado (art.

38, do Novo Código de Ética)
 TESTEMUNHAS
7) COMPROMISSO
a) Previsão: art. 203

b) Ato solene onde a testemunha faz a promessa

de dizer a verdade
c) Falta de advertência pelo juiz: mera
irregularidade
d) Dispensa do compromisso (art. 208)
 TESTEMUNHAS
8) CONTRADITA
a) Previsão: art. 214

b) Obstar colheita de testemunho de pessoa

proibida de depor (art. 207)
c) Garantir oitiva de testemunha sem
compromisso (art. 208)
d) Testemunha suspeita de parcialidade ou indigna
de fé
e) Momento: antes do início do depoimento
 TESTEMUNHAS
9) PROTEÇÃO À TESTEMUNHA
a) Lei nº 9.807/99 (lei de proteção a vítimas e
testemunhas)
b) Prov. CGJ 32/2000 (sigilo dos dados)

c) Videoconferência

d) Retirada do réu da sala de audiências (art. 217)

 DAS TESTEMUNHAS
10) COLHEITA DO DEPOIMENTO
a) Oral (exceção, art. 221, § 1º);
b) Sistema cross examination (art. 212);
c) Estenotipia ou gravação magnética;
d) Possível consulta a apontamentos (art. 204,
parágrafo único)
e) Redução à termo (fidelidade – art. 215);
f) Indeferimento de perguntas;
g) Precatória e rogatória (STJ, Súmula 273);
h) Pessoas impossibilitadas de comparecer em Juízo
(art. 220);
 DAS TESTEMUNHAS
10) COLHEITA DO DEPOIMENTO
i) Agendamento prévio de local, dia e hora para
depor (art. 221);
j) Inquirição por videoconferência;
k) Requisição do militar (art. 221, § 2º);
l) Nomeação de intérprete (art. 223)
 RECONHECIMENTO
1) RECONHECIMENTO DE PESSOA
1.1) Previsão: art. 226
1.2) Procedimento
I. Descrever a pessoa a ser reconhecida;
II. Pessoas semelhantes ao lado do suspeito;
III. O reconhecedor não deve ser visto pelo suspeito,
em caso de eventual intimidação;
IV. Lavratura do auto de reconhecimento
 RECONHECIMENTO
HABEAS CORPUS. ROUBO MAJORADO.
RECONHECIMENTO FOTOGRÁFICO DE PESSOA
REALIZADO NA FASE DO INQUÉRITO POLICIAL.
INOBSERVÂNCIA DO PROCEDIMENTO
PREVISTO NO ART. 226 DO CPP. PROVA INVÁLIDA
COMO FUNDAMENTO PARA A CONDENAÇÃO.
RIGOR PROBATÓRIO. NECESSIDADE PARA
EVITAR ERROS JUDICIÁRIOS. PARTICIPAÇÃO DE
MENOR IMPORTÂNCIA. NÃO OCORRÊNCIA.
ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA (STJ, HC nº
598.886/SC, Rel. Min. Rogério Schietti Cruz)
 RECONHECIMENTO
2) RECONHECIMENTO DE OBJETO
a) Previsão: art. 227
b) Procedimento (igual ao rec. de pessoa)
3) Reconhecimento fotográfico
a) Não previsto em lei
b) Possível sua utilização (prova inominada)
c) STF, HC nº 104.404/MT
 RECONHECIMENTO
◼ “O reconhecimento fotográfico do acusado, quando
ratificado em juízo, sob a garantia do contraditório e da
ampla defesa, pode servir como meio idôneo de prova para
lastrear o édito condenatório. Ademais, como na hipótese
dos autos, os testemunhos prestados em juízo descrevem
de forma detalhada e segura a participação do paciente no
roubo” (STF, HC nº 104.404/MT, 1ª Turma, Rel.
Min. Dias Toffoli, j. 21.09.2010)
 RECONHECIMENTO
4) RECONHECIMENTO DE VOZ
a) Não previsto em lei

b) Possível sua utilização (prova inominada)

c) Interceptação telefônica (desnecessidade de

prova pericial de reconhecimento de voz – STJ,
HC nº 135.659/SC)
 ACAREAÇÃO
1) PREVISÃO: arts. 229 e 230
2) CONCEITO: Colocar frente a frente duas ou mais
pessoas que apresentam versões conflitantes;
3) PRESSUPOSTOS:
a) Pessoas já tenham sido ouvidas anteriormente;
b) Divergência entre as declarações sobre ponto
relevante.
 ACAREAÇÃO
4) SUJEITOS:
a) Entre acusados;

b) Entre acusado e testemunha;

c) Entre testemunhas;

d) Entre acusado ou testemunha e ofendido;

e) Entre ofendidos.
 ACAREAÇÃO
5) PROCEDIMENTO
a) Requerimento das partes ou ex officio

b) Pessoas acareadas colocadas frente a frente

c) Advertência sobre falso testemunho

d) Possível o silêncio do acusado

e) Lavratura de termo nos autos

f) Possível acareação por precatória (art. 230)

 DOS DOCUMENTOS
1) CONCEITO: são os escritos, instrumentos ou
papéis, públicos ou particulares, dos quais se pode
extrair qualquer conclusão que represente um fato.
2) CLASSIFICAÇÃO
a) Documento em sentido amplo: fotografias,
filmagens, etc. (Ex.: arts. 165 e 170);
b) Documento em sentido estrito: apenas escritos
(art. 232).
 DOS DOCUMENTOS
3) ESPÉCIES:
a) INSTRUMENTO: prova pré-constituída, ou
seja, confeccionado antes do nascimento de
um direito ou obrigação.
b) DOCUMENTO PÚBLICO: formado por
pessoa investida de função pública. Ex.:
certidão, procuração pública, etc.;
c) DOCUMENTO PARTICULAR: formado por
particular. Ex.: contrato, carta, atestado, etc.
 DOS DOCUMENTOS
4) EFICÁCIA PROBANTE:
a) AUTÊNTICO: documento formado pelo autor
nele indicado (materialmente íntegro);
b) VERAZ: além de autêntico, retrata a verdade
(ideologicamente íntegro);
c) Documentos públicos gozam de presunção de
autenticidade e veracidade.
 DOS DOCUMENTOS
5) PRODUÇÃO DA PROVA
a) ESPONTÂNEA: exibição ou juntada de
iniciativa da parte;
b) PROVOCADA: determinação do juiz (art.
234);
c) MOMENTO PROCESSUAL: em regra, os
documentos podem ser juntados em qualquer
fase do processo. Exceção: Júri, art. 479.
 DOS DOCUMENTOS
6) GENERALIDADES:
a) Documento redigido em idioma estrangeiro
(art. 236);
b) Documento obtido por meio ilícito;

c) Restituição do documento (art. 238);

d) Cópias do original (art. 232, parágrafo único).;

e) Psicografia como meio de prova.

DOS INDÍCIOS

CONCEITO

VALOR INDUÇÃO
 BUSCA E APREENSÃO
1) CONCEITO: providência destinada a encontrar
e conservar pessoas ou bens que interessem ao
processo criminal.
2) OPORTUNIDADE:
a) Antes da instauração do inquérito policial;
b) Durante o inquérito policial;
c) No curso do processo-crime
d) Na fase de execução (prender o sentenciado)
 BUSCA E APREENSÃO

3)
FUNDAMENTOS

Periculum in mora Fumus boni iuris

 BUSCA E APREENSÃO
4) BUSCA DOMICILIAR

4.1) Inviolabilidade de domicílio

a) CF, art. 5º, XI (casa asilo inviolável)

b) Possível adentrar sem o consentimento do

morador?
 BUSCA E APREENSÃO
4.2) Conceito de domicílio
a) Qualquer compartimento habitado;

b) Aposento ocupado de habitação coletiva;

c) Compartimento não aberto ao público, onde

alguém exerce profissão ou atividade
 BUSCA E APREENSÃO
4.3) Fundamentos (art. 240, § 1º):
a) Prender criminosos;
b) Apreender coisas obtidas por meio criminoso;
c) Apreender instrumentos de falsificação ou de
contrafação, bem como objetos falsificados e
contrafeitos;
d) Apreender armas e munições utilizados no crime;
e) Descobrir objetos necessários à prova de infração
ou à defesa do réu;
f) Apreender pessoas vítimas de crime;
g) Colher qualquer elemento de convicção (rol
exemplificativo)
 BUSCA E APREENSÃO
4.4) Formalidade
a) Mandado de busca e apreensão

b) Exibição e leitura do mandado

c) Desobediência

d) Recalcitrância do morador

e) Ausência do morador

f) Lavratura de termo ou auto de apreensão

 BUSCA E APREENSÃO
4.5) Apreensão de cartas destinadas ao acusado
(art. 240, § 1º, f);
a) Inviolabilidade do sigilo das comunicações (CF,
art. 5º, XII)
b) Princípio não absoluto – interesse público
(STF, HC nº 115.983/RJ)
c) Correspondência remetida por detento (STF,
HC nº 70.814/SP)
 BUSCA E APREENSÃO
“A jurisprudência desta Corte consagrou o entendimento de
que o princípio constitucional da inviolabilidade das
comunicações (art. 5º, XII, da CF) não é absoluto, podendo
o interesse público, em situações excepcionais, sobrepor-se
aos direitos individuais para evitar que os direitos e
garantias fundamentais sejam utilizados para acobertar
condutas criminosas” (STF, RHC nº 115.983/RJ, Rel.
Min. Min. Ricardo Lewandowski, j. 16.04.2013)
 BUSCA E APREENSÃO
“A administração penitenciária, com fundamento em razões
de segurança pública, de disciplina prisional ou de
preservação da ordem jurídica, pode, sempre
excepcionalmente, e desde que respeitada a norma inscrita
no art. 41, paragrafo único, da Lei n. 7.210/84, proceder
a interceptação da correspondência remetida pelos
sentenciados, eis que a cláusula tutelar da inviolabilidade do
sigilo epistolar não pode constituir instrumento de
salvaguarda de praticas ilícitas” (STF, HC nº
70.814/SP, Rel. Min. Celso de Mello, j. 01.03.94)
 BUSCA E APREENSÃO
4.6) Busca em escritório de advogado
a) Inviolabilidade do escritório e do local de
trabalho do advogado
b) Exceção

c) Representante da OAB
 BUSCA E APREENSÃO
5) BUSCA PESSOAL
a) Revista no corpo, vestes, bolsas, pastas, veículo,
etc.;
b) Busca em pessoa do sexo feminino;

c) Mandado?