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Legislação Urbanística
Legislação Ambiental
5
8 Transporte Urbano
Urbanismo Teoria e
Projeto 11
Legislação Urbanística
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Resposta: C
Alternativa A: INCORRETA. O plano diretor é obrigatório para cidades com mais de 20mil
habitantes.
Alternativa B: INCORRETA. O plano diretor é obrigatório para cidades integrantes de regiões
metropolitanas e aglomerações urbanas, não sendo obrigatório para regiões rurais.
Alternativa C: INCORRETA. A lei nº 10.257/01 não versa sobre obrigatoriedade de plano diretor
para cidades inseridas em área de influência de empreendimentos comerciais, mas sobre a
influência de empreendimentos com significativo impacto ambiental.
Alternativa D: INCORRETA. O plano diretor é obrigatório para cidades integrantes de áreas de
interesse turístico.
Alternativa E: CORRETA. O plano diretor é obrigatório para cidades inseridas na área de
influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental em nível
regional ou nacional.
DICA DA AUTORA: Apesar da questão destacar a Outorga Onerosa ela não foca na aplicação
deste instrumento, mas na aplicação dos recursos auferidos por este para o exercício de outro
instrumento: o Direito de Preempção que confere ao governo preferência na aquisição de imóveis
urbanos alienados. O art. 26 do Estatuto da Cidade versa sobre os casos nos quais, por
necessidade de área urbana, o Poder Público poderá exercer o direito de preempção (BRASIL,
2001).
Assertiva I: FALSA. Refere-se ao inciso II do art. 41, contudo o plano diretor é obrigatório para
cidades com mais de vinte mil habitantes.
Assertiva II: VERDADEIRA. Refere-se ao inciso II do art. 41.
Assertiva III: FALSA. Refere-se ao inciso IV do art. 41, contudo o plano diretor é obrigatório
para cidades integrantes de áreas de especial interesse turístico.
Assertiva IV: VERDADEIRA. Refere-se ao inciso V do art. 41.
Assertiva V: VERDADEIRA. Refere-se ao inciso VI do art. 41.
Resposta: A
Assertiva I: VERDADEIRA. O texto foi retirado integralmente da lei nº 10.257/01, art. 40, §1°.
Assertiva II: FALSA. Segundo a lei nº 10.257/01, art. 40, §2°, o plano diretor deverá englobar o
território do Município como um todo.
Assertiva III: VERDADEIRA. O texto foi retirado integralmente da lei nº 10.257/01, art. 40, §3°.
Assertiva IV: FALSA. Refere-se aos incisos do art. 41, contudo o inciso I diz que o plano diretor
é obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes.
Assertiva V: FALSA. Refere-se ao § 2o do art. 41, o qual diz que o plano de transporte urbano
integrado é obrigatório para cidades com mais de quinhentos mil habitantes.
Resposta: B
Legislação Ambiental
6) (ARQUITETO – IF/PI - FUNRIO – 2014) Qual das afirmativas abaixo não consta do
Código Florestal de 2012?
A) São áreas de preservação permanente as faixas marginas de qualquer curso d’água natural
desde a borda da calha do leito regular em largura mínima de 30 m para os cursos d’água com
menos de 10 m de largura.
B) Os empreendimentos de abastecimento público de água e tratamento de esgoto não estão
sujeitos à constituição de Reserva Legal.
C) A supressão de vegetação nativa protetora de nascentes, dunas e restingas somente poderá
ser autorizada em caso de utilidade pública.
D) No entorno dos reservatórios artificiais situados em áreas rurais com até 20 hectares, a área
de preservação permanente terá, no mínimo 5 m.
E) São áreas de preservação permanente as faixas marginas de qualquer curso d’água natural
desde a borda da calha do leito regular em largura mínima de 500 m para os cursos d’água que
tenham largura superior a 600 m.
7) (ARQUITETO - IDECI - IBFC - 2013) Leia as sentenças abaixo sobre o Código Florestal
Brasileiro e assinale a alternativa INCORRETA:
a) Ele institui as regras gerais sobre onde e de que forma o território brasileiro pode ser explorado.
b) Ele determina as áreas de vegetação nativa que devem ser preservadas.
c) Ele determina quais regiões são legalmente autorizadas a receber os diferentes tipos de
produção rural.
d) O código florestal foi atualizado recentemente, devido principalmente à extinção de quase
metade das propriedades rurais, em função da evasão para grandes centros e falta de mão-de-
obra especializada.
8) (ARQUITETO - IDECI - IBFC - 2013) O Código Florestal Brasileiro utiliza dois tipos de
áreas de preservação: a Reserva Legal e a Área de Preservação Permanente (APP).
Leia abaixo as afirmativas e assinale a alternativa correta:
I. A Reserva Legal é a porcentagem de cada propriedade ou posse rural que deve ser
preservada, variando de acordo com a região e o bioma.
II. As Áreas de Preservação Permanente têm a função de preservar locais frágeis como beiras
de rios, topos de morros e encostas, que não podem ser desmatados para não causar erosões
e deslizamentos, além de proteger nascentes, fauna, flora e biodiversidade, entre outros.
Assertiva I: CORRETA. Segundo o artigo 3, inciso III, do Código Florestal Brasileiro, lei
nº12.651/2012, Reserva Legal é:
“[...] área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural,
delimitada nos termos do art. 12, com a função de assegurar o uso
econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural,
auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e
promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a
proteção de fauna silvestre e da flora nativa.” (BRASIL, 2012).
O artigo 12 define os percentuais mínimos em relação à área do imóvel que deve ter a Reserva
legal a depender da localização do imóvel:
“I - localizado na Amazônia Legal:
a) 80% (oitenta por cento), no imóvel situado em área de florestas;
b) 35% (trinta e cinco por cento), no imóvel situado em área de cerrado;
c) 20% (vinte por cento), no imóvel situado em área de campos gerais;
II - localizado nas demais regiões do País: 20% (vinte por cento).”
(BRASIL, 2012).
Assertiva II: CORRETA. Segundo o artigo 3, inciso II, do Código Florestal Brasileiro, lei
nº12.651/2012, Área de Preservação Permanente (APP) é:
“[...] área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função
ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a
estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de
fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações
humanas”. (BRASIL, 2012).
Resposta: C
9) (ARQUITETO FISCAL – CAU/SC – FEPESE – 2013) De acordo com a Lei no 12.651,
de 25 de maio de 2012, que “dispõe sobre a proteção da vegetação nativa”, considera-
se área de preservação permanente, em zonas rurais ou urbanas:
DICA DA AUTORA: Consultar o artigo 4 da lei no 12.651 que dispões em seus incisos I à XI
sobre as áreas que são consideradas de preservação permanente.
(A) ocupar as áreas de várzea, as áreas de nascente e a meia encosta, independente das
condições topográficas.
(B) não ocupar as áreas de preservação permanente e estruturar a ocupação urbana em áreas
com condições topográficas favoráveis à urbanização.
(C) preservar as meias encostas e estruturar a ocupação urbana em áreas atualmente ocupadas
pelos corpos hídricos secundários e suas adjacências.
(D) estruturar a ocupação urbana próxima de suas nascentes para facilitar a captação de água,
independente das condições topográficas.
(E) estruturar a ocupação urbana próxima do corpo hídrico principal, para facilitar despejo do
esgoto, sem necessidade de tratá-lo, uma vez que a adução se fará por meio das nascentes
localizadas em cotas mais altas.
DICA DA AUTORA: Se os limites de uma determinada região contem ou estão próximos de uma
bacia hidrográfica, as práticas urbanísticas nesta região deverão seguir os parâmetros do Código
Florestal, lei nº12.651/2012.
Transporte Urbano
A) A velocidade máxima permitida nas vias coletoras, destinadas a coletar e distribuir o trânsito
em locais de saída entrada de vias locais, é de 60 km/h.
B) Diferentemente das vias expressas, as vias arteriais possuem intersecções em nível, não são
controladas por semáforo, e dão acesso as vias locais; nessas vias, a velocidade máxima
permitida é de 50 km/h.
C) Nas vias expressas, que possuem intersecções controladas por semáforo, com acessibilidade
aos lotes lindeiros, as vias arteriais e as secundarias, e onde não há travessia de pedestres em
nível, a velocidade máxima permitida é de 80 km/h.
D) De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, as vias são classificadas em cinco tipos, de
trânsito rápido, expressas, arteriais, coletoras e locais.
E) As vias locais, onde a velocidade máxima permitida é de 30 km/h, possuem intersecções em
nível, não são semaforizadas e destinam-se apenas ao acesso local ou a áreas restritas.
DICA DA AUTORA: Para esta questão deve-se consultar o Código de Trânsito Brasileiro, lei
nº9.503/1997.
Alternativa A: INCORRETA. O artigo 61 do código de trânsito estabelece que nas vias coletoras
urbanas não sinalizadas a velocidade máxima será de 40 km/h. A alternativa ainda apresenta
outro erro, visto que as vias coletoras são destinadas “a coletar e distribuir o trânsito que tenha
necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais” (anexo I da lei
nº9.503/1997).
Alternativa B: INCORRETA. Segundo o anexo I da lei nº9.503/1997, a via arterial geralmente
é controlada por semáforo. E segundo o artigo 61 a velocidade máxima nas vias arteriais urbanas
não sinalizadas será de 60 km/h.
Alternativa C: INCORRETA. As vias expressas (de trânsito rápido) possuem trânsito livre e sem
acessibilidade direta aos lotes lindeiros.
Alternativa D: INCORRETA. O artigo 60 da lei nº9.503/1997 classifica em quatro tipos as vias
urbanas: de trânsito rápido, arteriais, coletoras e locais. O Código de Trânsito Brasileiro não traz
a definição de via expressa, contudo, a via expressa seria uma denominação popular para via
de trânsito rápido.
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[...] “várzea de inundação ou planície de inundação: áreas marginais a cursos d’água sujeitas
a enchentes e inundações periódicas (lei nº12.651/2012, art. 3, inciso XXI)”
Alternativa E: CORRETA. A alternativa apresenta corretamente a velocidade máxima e a
definição das vias locais segundo o artigo 61 e o anexo I da lei nº9.503/1997, respectivamente.
Resolução: Deve-se consultar as quatro definições de vias urbanas (de trânsito rápido, arteriais,
coletoras e locais) segundo o anexo I do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), lei nº9.503/1997.
Denominações como vias expressas, especiais, marginais, entre outras não constam no CTB,
mas são usualmente empregas e constam em certas legislações municipais, como é o caso em
questão.
Segundo o anexo I da lei nº9.503/1997, a via arterial é “caracterizada por interseções em nível,
geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias
e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade”. Já as vias locais são caracterizadas
“por interseções em nível não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas
restritas”. Por fim, segundo o artigo 18 da lei municipal nº 612/2011 de Concórdia, “as vias
especiais são as vias locais que acabam em praças de retorno”.
Resposta: A
Atente ao que se diz sobre as características das vias apresentadas a seguir e assinale com (V)
o que for verdadeiro e com (F) o que for falso.
I. ( ) A via de trânsito rápido é caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem
interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres
em nível.
II. ( ) A via arterial é caracterizada por interseções em nível, geralmente controladas por
semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o
trânsito entre as regiões da cidade.
III. ( ) A via coletora é destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar
ou sair das vias locais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade.
IV. ( ) A via local é caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinadas apenas
ao acesso local ou a áreas restritas.
Assertiva I: VERDADEIRA. A definição de via de trânsito rápido está correta de acordo com o
CTB.
Assertiva II: VERDADEIRA. A definição de via arterial está correta de acordo com o CTB.
Assertiva III: FALSA. A definição correta de via coletora segundo o CTB é: “aquela destinada a
coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido
ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade”.
Assertiva IV: VERDADEIRA. A definição de via local está correta de acordo com o CTB.
Resposta: B
14) (ARQUITETO – CAU/MG - FUNDEP - 2014) Uma onda de protestos tomou as ruas de
diversas cidades do país, em junho de 2013, para contestar os aumentos nas tarifas de
transporte público nos grandes centros e cobrar maior eficiência e qualidade na
prestação dos serviços de transporte urbano. Criada, tendo como um dos princípios a
acessibilidade universal, a Política Nacional de Mobilidade Urbana, Lei nº 12.587, de 3
de janeiro de 2012, é instrumento da política de desenvolvimento urbano que tem como
objetivo a integração entre os diferentes modos de transporte e a melhoria da
acessibilidade e mobilidade das pessoas e cargas no território do Município.
Assinale a alternativa que NÃO apresenta um direito do usuário descrito na Política de Mobilidade
Urbana.
A) Ter ambiente seguro e acessível para a utilização do Sistema Nacional de Mobilidade Urbana.
B) Propor melhorias e incentivos para o Sistema Nacional de Mobilidade Urbana.
C) Participar do planejamento, da fiscalização e da avaliação da política local de mobilidade
urbana.
D) Ser informado nos pontos de embarque e desembarque de passageiros, de forma gratuita e
acessível, sobre itinerários, horários, tarifas dos serviços e modos de interação com outros
modais.
DICA DA AUTORA: Para esta questão verifique os quatro direitos dos usuários que a Política
Nacional de Mobilidade Urbana traz nos incisos do artigo 14.
DICA DA AUTORA: Esta questão foi elaborada com base no livro Infraestrutura da Paisagem
(MASCARÓ e (ORG.), 2008).
1. Eclética.
2. Moderna.
3. Contemporânea.
Resposta: D
18) (ARQUITETO - CÂMARA RECIFE/PE - FGV - 2014) O Projeto paisagístico do parque
contemporâneo não requer estudos sofisticados, apresentando custos baixos em
relação aos benefícios sociais que pode trazer. A estrutura formal do parque
contemporâneo pós-moderno é caracterizada pela:
I. ( ) Uma das funções mais importantes da arborização urbana é o sombreamento, cuja principal
finalidade é amenizar o rigor térmico da estação quente no clima subtropical e durante o ano na
região tropical.
II. ( ) Nos estudos do fenômeno de ilha de calor, nos quais a escala urbana considerada é a
cidade na sua globalidade, as modificações da temperatura do ar observadas nos bairros
periféricos são consideravelmente maiores do que os das áreas centrais.
III. ( ) O fenômeno da canalização do vento se produz de maneira significativa quando o corredor
é bem definido e relativamente estreito, ou seja, sua largura é menor que 2,5 vezes sua altura
média.
IV. ( ) Os estudos até o presente momento realizados mostram que somente densas barreiras
vegetais conseguem determinar uma redução apreciável nos níveis sonoros – entre 50 e 100
metros de plantio vegetal adensado –, o que torna esse tipo de tratamento muito eficaz e
econômico para o isolamento ou mitigação dos ruídos nas cidades.
DICA DA AUTORA: As assertivas foram desenvolvidas com base no livro Vegetação Urbana
(MASCARÓ e MASCARÓ, 2005).
Assertiva I: VERDADEIRA. O sombreamento melhora o conforto ambiental urbano ao diminuir
o rigor térmico, diminuir as temperaturas superficiais dos pavimentos e fachadas e diminuir a
sensação térmica dos cidadãos (MASCARÓ e MASCARÓ, 2002).
Assertiva II: FALSA. No fenômeno da ilha de calor são nas áreas centrais que são observadas
as maiores modificações da temperatura do ar (MASCARÓ e MASCARÓ, 2002).
Assertiva III: VERDADEIRA. A assertiva transcreve corretamente a definição de canalização do
vento segundo Mascaró e Mascaró (2002). Esse fenômeno pode ocorrer por um corredor
formado pelas edificações ou pela vegetação e contribui com a melhora do condicionamento
térmico das edificações e dos espaços aberto. De forma geral, é um fenômeno desejado, mas
com o limite da velocidade do vento a partir de 3,5m/s, quando começa causar desconforto ao
pedestre.
Assertiva IV: FALSA. Duas informações devem ser consideradas: a) para uma redução
apreciável nos níveis sonoros é necessária uma barreira densa de 100m de espessura de
coníferas; b) para uma atenuação do ruído é necessária uma largura mínima de 10m de
vegetação, mas é recomendado 50m para valores apreciáveis, sendo antieconômico para um
simples enfraquecimento acústico (MASCARÓ e MASCARÓ, 2002).
Resposta: C