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Livrodo
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Educador- -Escrita
EscritaFiscal
Fiscal
Introdução ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 6
1.1 - Missão do Curso de Rotinas Administrativas --------------------------------------------------------- 6
1.2 - Cronograma ----------------------------------------------------------------------------------------------- 6
1.3 - Venda VIP por Módulo ----------------------------------------------------------------------------------- 7
1.4 - Estação de Trabalho ----------------------------------------------------------------------------------- 7
1.4.1 - Qual é o Objetivo do Programa?----------------------------------------------------------- 8
1.4.2 - O que Será Exibido neste Programa?----------------------------------------------------- 8
1.4.3 - Porque o Programa se Chama “Estação Trabalho”?------------------------------------------- 8
1.4.4 - Podemos Chamar este Programa de Videoaula?----------------------------------------------- 8
1.4.5 - Qual será a duração dos Programas?--------------------------------------------------------- 8
1.5 - Avaliação Formativa -------------------------------------------------------------------------------------- 9
1.6 - Trabalho de Desenvolvimento Prático ----------------------------------------------------------------- 10
1.6.1 - Apresentação do Trabalho de Desenvolvimento Prático -------------------------------- 10
1.6.2 - Aluno-líder ---------------------------------------------------------------------------------- 10
1.7 - www.microlins.com.br/rotinasadministrativas -------------------------------------------------------- 10
1.7.1 - Slides Aula a Aula --------------------------------------------------------------------------- 11
1.7.2 - Textos Complementares ------------------------------------------------------------------- 11
1.7.3 - Videotreinamentos ----------------------------------------------------------------------------- 11
1.7.4 - Materiais Extras ------------------------------------------------------------------------------ 11
Aula 1 ------------------------------------------------------------------------------ 12
Informação Extra ---------------------------------------------------------------------------------------------- 12
Constituindo uma Empresa ----------------------------------------------------------------------------------- 12
Sistema Tributário --------------------------------------------------------------------------------------------- 13
Tributo X Imposto ---------------------------------------------------------------------------------------------- 13
Trabalho de Desenvolvimento Prático ----------------------------------------------------------------------- 13
Curso Fechado ------------------------------------------------------------------------------------------------- 14
Exercícios ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 14
Aula 2 ------------------------------------------------------------------------------ 17
Informação Extra ---------------------------------------------------------------------------------------------- 17
IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados ------------------------------------------------------------- 17
Base de Cálculo ----------------------------------------------------------------------------------------------- 17
Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM/SH) ------------------------------------------------------------- 18
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Aula 3 ------------------------------------------------------------------------------ 29
Informação Extra ----------------------------------------------------------------------------------------------- 29
ICMS - Impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ------------------------------------------ 29
Características do ICMS -------------------------------------------------------------------------------------- 29
Da Incidência e do Fato Gerador ------------------------------------------------------------------------------ 29
Do Contribuinte ------------------------------------------------------------------------------------------------- 30
Das Alíquotas --------------------------------------------------------------------------------------------------- 30
Nota Fiscal de Venda a Consumidor - da Isenção e da Não-incidência --------------------------------- 30
Trabalho de Desenvolvimento Prático ----------------------------------------------------------------------- 30
Exercícios ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 37
Aula 4 ------------------------------------------------------------------------------ 41
Informação Extra ----------------------------------------------------------------------------------------------- 41
ISSQN - Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza ------------------------------------------------- 41
Da Base de Cálculo ------------------------------------------------------------------------------------------- 41
Das Alíquotas --------------------------------------------------------------------------------------------------- 41
Trabalho de Desenvolvimento Prático ----------------------------------------------------------------------- 41
Exercícios ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 42
Aula 5 ------------------------------------------------------------------------------ 45
Trabalho de Desenvolvimento Prático ----------------------------------------------------------------------- 45
Exercícios ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 54
Aula 6 ------------------------------------------------------------------------------ 55
Informação Extra ----------------------------------------------------------------------------------------------- 55
Dos Livros Fiscais ---------------------------------------------------------------------------------------------- 55
Trabalho de Desenvolvimento Prático ----------------------------------------------------------------------- 55
Aula 7 ------------------------------------------------------------------------------ 56
Informação Extra ----------------------------------------------------------------------------------------------- 56
Regime de Tributação Federal -------------------------------------------------------------------------------- 56
Simples Nacional --------------------------------------------------------------------------------------------- 56
Obrigações Trabalhistas --------------------------------------------------------------------------------------- 58
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Introdução
Prezado educador, esta ferramenta tem como principal atribuição ajudá-lo na preparação de suas aulas.
Neste Livro do Educador, você encontrará as informações necessárias para tornar a sua aula ainda
mais dinâmica e interessante. Aqui estão contidas dicas e sugestões de como aplicar corretamente
a metodologia do curso, as respostas dos exercícios, orientações necessárias para o “Trabalho de
Desenvolvimento Prático” e muito mais.
Por meio do método desenvolvido neste curso, é possível atingir o objetivo principal, que é a
capacitação, o desenvolvimento e o aprendizado do aluno Microlins.
“Contribuir com a sociedade formando profissionais capacitados para ingressarem em seu primeiro
emprego e até mesmo no seu próprio negócio, tornandos-os aptos para exercerem funções
administrativas, financeiras, trabalhistas, fiscais e contábeis e, assim, conquistarem o sucesso
profissional e a realização pessoal”.
1.2 - Cronograma
Atendendo à solicitação da Rede Microlins, a nova versão do curso de Rotinas Administrativas permitirá
a venda VIP, mas desde que seja por módulo, ou seja, Administrativo, Departamento Pessoal, Escrita
Fiscal e Contábil.
Seguindo este sistema de comercialização, você, educador, ministrará as aulas da seguinte forma:
Módulo: Administrativo
Quantidade: 15 aulas / 22,5 horas (mais a apresentação do projeto final- 1 aula)
Atenção! Mesmo sendo comercializado por módulos, você deverá promover o “Trabalho de
Desenvolvimento Prático” em todas as aulas e realizar a apresentação do projeto na última aula do
módulo em questão. A principal atração do curso é a aplicação do conteúdo na prática, orientando
e prestando informações ao nosso aluno, como se ele estivesse de fato trabalhando em uma
empresa.
É um programa a ser exibido em sala de aula, que irá traduzir a realidade das empresas para a sala de
aula. Cada programa corresponderá a uma aula do curso de Rotinas Administrativas.
O objetivo do programa é trazer, para a sala de aula o que de fato ocorre nas empresas, em relação
ao assunto que estará sendo abordado pelo educador.
Nos programas serão exibidos o contexto do conteúdo, ou seja, como aquele determinado assunto
tratado na apostila acontece na empresa.
Durante a exibição do programa em sala de aula, o aluno verá como funcionam nas estações de trabalho
os processos, sejam eles, administrativos, trabalhistas, fiscais ou contábeis no dia-a-dia e também
entrevistas, depoimentos e muita informação.
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Porque a proposta é justamente exibir em cada edição/capítulo do programa o que realmente acontece
no ambiente de trabalho. Cada uma delas deverá corresponder a uma função compreendida no
curso.
Sim, entretanto a linguagem utilizada será mais informativa, com a única intenção de exibir e retratar
a estação de trabalho e a execução do processo.
Cada programa terá no máximo 3 minutos de duração. Quatro DVDs serão fornecidos à franquia, sendo
um para cada curso, ou seja, Administrativo, Departamento Pessoal, Escrita Fiscal e Contábil. Cada
um dos DVDs conterá um programa específico para cada aula.
Conclusão: Nesse exemplo, você pôde ver que a nota que será enviada para a secretaria da franquia,
do módulo de Escrita Fiscal, é 8,28.
O “Trabalho de Desenvolvimento Prático” é a maior proposta do curso. Isso porque, por meio desse
trabalho, os nossos alunos colocarão em prática todos os assuntos abordados durante o curso.
Esse trabalho deverá ser aplicado em todas as aulas, inclusive no curso VIP. Sugerimos que a aplicação
seja logo após a explanação do assunto ou, se preferir, poderá ser desenvolvida nos minutos finais
da aula.
Lembre-se! Os trabalhos desenvolvidos em sala de aula são apenas rascunhos. As atividades que irão
compor o trabalho final deverão ser corrigidas e digitadas.
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• A banca julgadora deverá analisar os trabalhos escritos e avaliar a apresentação oral das
equipes;
• O projeto deverá conter todas as atividades realizadas nas aulas durante o curso, sem
exceção.
1.6.2 - Aluno-líder
Como parte da avaliação formativa, é preciso acompanhar o desenvolvimento do aluno em todas as
aulas. Por isso, aconselhamos que a cada aula a equipe do “Trabalho de Desenvolvimento Prático”
tenha um aluno-líder.
Esse aluno-líder poderá ser escolhido por você, educador, em sala de aula, tendo como objetivo
acompanhar o desempenho do aluno como líder, na sua atuação em equipe, concentração de idéias
e condução das atividades do “Trabalho de Desenvolvimento Prático”.
Você poderá escolher um líder para cada aula ou para cada semana, como preferir, mas que essa
condição seja aplicada. Afinal de contas, só é possível avaliar o desempenho desse futuro profissional
quando ele é posto à prova.
O aluno-líder será responsável pela divisão das atividades na equipe, verificação da entrega dos
projetos ao educador e acompanhamento da correção delas, para que componham o projeto final
- “Trabalho de Desenvolvimento Prático”.
1.7 - www.microlins.com.br/rotinasadministrativas
Você sabia que o curso de Rotinas Administrativas possui um canal direto com você?
Isso mesmo! Estamos falando do hot site www.microlins.com.br/rotinasadministrativas.
Acesse regularmente o nosso site e tenha informações atualizadas que o ajudarão a compor a sua
aula. Neste hot site você encontrará:
Educador, se você quiser incrementar ainda mais a sua aula, acesse o site www.microlins.com.br/
rotinasadministrativas, no qual encontrará os arquivos de todas as aulas do curso.
O uso dos slides não é obrigatório, mas ajudará, e muito, na aplicação do conteúdo programático.
Se você quiser levar para os seus alunos informações atualizadas, reportagens e mais conhecimento,
acesse regularmente o site www.microlins.com.br/rotinasadministrativas.
Nesse canal, você encontrará diversas reportagens, tabelas, informações e muito mais.
1.7.3 - Videotreinamentos
Estão à sua disposição neste hot site do curso vários videotreinamentos, que o auxiliarão no
desempenho de sua aula.
Nesse canal, você poderá encontrar o formulário para acompanhamento da avaliação formativa, aulas
demonstrativas (para serem usadas juntamente com a equipe comercial) e muito mais.
A partir de agora, você terá as instruções aula a aula de como desenvolver e aplicar o curso de Rotinas
Administrativas. Esperamos que faça bom proveito destas orientações e, em caso de dúvidas, idéias
ou sugestões, entre em contato pelo e-mail rotinasadministrativas@microlins.com.
É disponibilizado um Livro do Educador por módulo. Nele você encontrará: Informações extras, resposta
dos exercícios, orientação para o “Trabalho de Desenvolvimento Prático” e muito mais.
Este material poderá sofrer atualizações, portanto acesse regularmente o site www.microlins.com.
br/rotinasadministrativas e fique atento à versão disponível.
Departamento Pedagógico
Microlins Franchising
Anotações
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Aula 1
Educador, além das orientações de como ministrar o conteúdo programático, disponibilizamos também,
neste Livro do Educador, informações extras que poderão ser inseridas no cronograma da aula.
Dependendo da turma e do andamento das aulas, esse material poderá ser aplicado sem nenhum
problema. Caso você tenha algum material extra que possa ser adicionado nestas aulas, envie-o para
o Depto. Pedagógico, pelo e-mail rotinasadministrativas@microlins.com .
Informação Extra
A empresa pode ser formada por mais de uma pessoa (o que chamamos de sociedade empresária) ou
pode ser individual (requerimento de empresário) e até mesmo uma sociedade anônima, por ações,
etc. Neste tópico frisar bem a diferença entre uma sociedade empresária (atividade de comércio/
indústria) e uma sociedade simples (prestação de serviços) e a empresa individual (comércio/indústria
- individual).
Educador, o referido programa de cadastro sincronizado poderá não estar disponível em seu Estado
ainda, pois inicialmente adotaram em dois Estados e posteriormente nos outros Estados. O programa
simplifica a abertura, alteração e a baixa que você comunica apenas por meio de um único portal de
entrada e este alimentará a base de informações da Receita Federal e do Estado e em breve atingirá
os municípios também, que terão que se adaptar.
Em relação ao Simples Nacional ou o Supersimples, como é chamado, será apresentado na sétima aula
deste módulo mais detalhes, esta aula é apenas uma apresentação das inovações que é regulamentada
pelo Comitê Gestor como um sistema simples. A finalidade é unificar também as três esferas na parte
tributária e nos meios de base de dados, como as aberturas, alterações e baixas. Isto é, interligação
dos três governos: União, Estado/Distrito Federal e Municípios.
Outro fator também relevante é que o sistema simplifica a burocracia de se abrir ou extinguir uma
empresa.
Por exemplo:
A empresa que tenha débitos perante os órgãos públicos poderá dar baixa, pois a responsabilidade
dos débitos é do sócio ou do titular. Outro exemplo previsto, é que a Prefeitura deverá emitir alvarás
provisórios, para as atividades de alto risco para que a mesma não tenha que aguardar um espaço de
tempo que a venha causar prejuízos.
Ao tratar sobre o assunto de Nota Fiscal, é importante frisar sobre o que são esses talões, suas
finalidades e como se aplica, ou seja, quais os tipos e quem os usa, por exemplo:
Sendo que tais talões poderão optar por processo datilográfico (jogos soltos - não permitido para Nota
Fiscal de Venda a Consumidor), ou ainda, por formulário contínuo.
Sobre a Nota Fiscal Eletrônica é muito interessante comentar que grandes empresas estão aderindo
a ela, portanto a sua emissão passará a ser virtual, emitida no próprio sistema disponibilizado pelo
Posto Fiscal/Receita Federal. Agora vai ser muito importante as pessoas saberem interpretar bem a
emissão de um documento fiscal, pois erros podem causar sérios prejuízos.
Sistema Tributário
Que nenhum ente público pode invadir a competência do outro, nós já sabemos, mas é importante
reforçar para o aluno que a Constituição Federal, nossa Lei maior, já define a quem compete cobrar e
administrar determinados tributos. Educador, você deverá reforçar que a competência para se arrecadar
e administrar seus tributos e que o Distrito Federal tem função cumulativa de Estado e Municípios.
Outro fato relevante é saber que nenhum tributo é cobrado sem estar previsto na Constituição Federal
e que além de estar previsto na Constituição Federal tem que ter lei que regulamente sua cobrança
e que esta responsabilidade é também do Senado Federal e da Câmara dos Deputados juntamente
com o Governo Federal durante a sua proposta de criação e aprovação do mesmo para que se possa
cobrar.
Tributo X Imposto
Educador, este tópico é para o aluno distinguir que tributo é um gênero formado por espécies tributárias
que denominamos de impostos (sem vínculo - arrecadação para gastos gerais) e taxas e contribuições
(com vínculo - cuja arrecadação está vinculada a uma despesa).
Os novos colaboradores da Loja de móveis e da Loja de roupas passarão 7 (sete) dias exercendo as
funções do Departamento Fiscal de suas respectivas empresas.
Neste primeiro dia, as equipes deverão completar o contrato social de constituição da empresa,
anexado no final da apostila do aluno.
Atenção! Lembramos que o curso não tem como objetivo ensinar os alunos a abrirem uma empresa,
e sim a exercer com excelência a função administrativa, trabalhista, fiscal ou contábil.
• Nome da empresa;
• Nome fantasia, se houver;
• Nome dos sócios;
• Valor do capital social;
• Ramo de atividade;
• Sede, etc.
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Curso Fechado
Se você estiver ministrando o curso fechado, faça referência à primeira aula do módulo Administrativo
quando falamos sobre empresas. Isso mostra a ligação entre os módulos do curso de Rotinas
Administrativas.
Outra sugestão é mostrar aos alunos os documentos: Cartão Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ),
inscrição estadual e municipal, entre outros. Isso ajudará na identificação dos documentos.
Exercícios
2 - Por que os órgãos competentes efetuam uma rigorosa fiscalização no controle de confecção de
Notas Fiscais? E a Nota Fiscal Eletrônica, qual sua influência?
R.: Evitar a confecção de talões falsos. E com a NF eletrônica a influência está no combate a sonegação
e no acompanhamento da movimentação em tempo real.
Observação: Educador, aqui poderá acrescentar também, no combate à sonegação fiscal, evitar a
confecção de talões em duplicidade.
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 3, de 1993)
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem
no exterior; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
III - propriedade de veículos automotores.
Observação: Quem autoriza é o órgão público competente, como por exemplo: os Estados / Distrito
Federal e os municípios.
C - Quando uma empresa prestadora de serviços for confeccionar talões de serviços deverá
primeiramente autorizar na repartição pública municipal e depois encaminhar à gráfica para que se
faça a confecção.
Observação: Correto, pois primeiro precisa da autorização do Fisco para que a gráfica possa
confeccionar os talões.
C - O CNPJ (Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas) é um documento que identifica que a empresa
está cadastrada na Receita Federal.
Observação: Sim. Pois tal documento, hoje virtual, é impresso no próprio site da Secretaria da Receita
Federal.
C - A inscrição estadual identifica que a empresa tem uma atividade comercial ou industrial seja
principal ou secundária, salvo exceção.
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Observação: Sim. Para que seja comercializada a mercadoria é necessária a inscrição estadual, a
exceção vai depender da legislação de seu Estado que poderá autorizar determinada atividade não
comercial e nem industrial a inscrever-se no Estado.
E - O Empresário (firma individual) se confunde com a pessoa física quanto aos cadastros fiscais.
Observação: Não. Pois a pessoa física é inscrita no CPF e a pessoa jurídica individual nos respectivos
órgãos públicos conforme sua natureza jurídica.
C - A pessoa que não queira constituir uma sociedade empresarial e resolver constituir individualmente
deverá preencher o documento denominado de Requerimento de Empresário.
Observação: Sim. Pois se a pessoa não se interessar em formar uma sociedade de duas ou mais
pessoas poderá optar pela empresa individual.
Anotações
Informação Extra
Educador, é importante explicar para o aluno que embora o IPI tenha por finalidade tributar os produtos
industrializados, o Decreto segue os princípios basilares que são da essencialidade em função da
seletividade do produto, isto é, o produto é tributado conforme sua importância para subsistência de
uma família, sendo que as alíquotas serão majoradas para produtos que não são necessários para a
sobrevivência de uma família.
O IPI poderá ser estudado por meio do Decreto 4544/2002 pelo site: www.receita.fazenda.gov.br
em legislação.
As alíquotas do IPI podem ser alteradas a qualquer tempo por Lei ou Decreto Presidencial que passará
a vigorar na data prevista. Mas é bom lembrar que os impostos em geral aumentam suas alíquotas no
primeiro dia útil do ano seguinte ou, se for contribuição, noventa dias depois. Como o IPI não é um
tributo de cunho fiscal e sim extrafiscal a sua alíquota poderá ser reduzida ou majorada por Decreto
ou Lei a qualquer tempo, funcionando como um regulador do mercado interno, assim como acontece
com o imposto de exportação e o imposto de importação.
Destaque para o aluno que nem tudo é tributado pelo IPI, existem situações especiais como é o caso
da exportação (direta ou indireta), em que a própria Constituição Federal veda a cobrança assim como:
dos livros, revistas, jornais e periódicos. E também como todo tributo tem como premissa básica a
sua criação em Lei e a identificação de quem será o sujeito ativo (ente responsável pela arrecadação
e administração do seu tributo: União, Estados/Distrito Federal e Municípios), o sujeito passivo
(contribuinte que deverá recolher aos cofres públicos tais tributos), o seu fato gerador (isto é, em que
situação ocorre a tributação), o vencimento do tributo e a forma de pagá-lo (documento utilizado).
Reforce que industrialização não é apenas transformar matéria-prima em produto novo. Mostre que a
industrialização tem várias modalidades que modificam seu aspecto bem como as exceções previstas
também na legislação. Também importante orientar sobre a diferença de cada uma das modalidades
de industrialização, pois pode ocorrer o fato de uma empresa executar um serviço e entender que
se trata de uma prestação de serviços, mas, no entanto, seria uma modalidade de industrialização,
isto é, estaria tributando incorretamente suas operações o que ocasionaria durante uma visita fiscal
uma multa.
Base de Cálculo
Neste tópico apresentamos trechos de Notas Fiscais para que o aluno possa fixar o preenchimento
de um documento fiscal e saber quais os campos que devemos preencher.
Quando mencionamos que o IPI é calculado por fora, demonstrar por meio de exemplos, pois ao
preencher a Nota Fiscal através da classificação do produto na TIPI tem a sua alíquota correspondente
que será aplicada sobre o valor do produto e que será integrada ao valor total das mercadorias. A
TIPI também está disponível no site: www.receita.fazenda.gov.br no tópico Aduana e Comércio
Exterior.
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No material do aluno foi excluída a menção de artigos e leis tendo em vista as modificações que
ocorrem. Portanto, você, educador, ficará responsável por fornecer esta informação.
Neste tópico foi apresentado como é classificada uma mercadoria para saber qual a alíquota do IPI a
ser aplicada, bem como um exemplo básico de se apurar um valor a pagar ou não do IPI, o raciocínio
é o mesmo para o ICMS.
Também apresentando um modelo de DARF, que é um documento federal em que determinados
tributos são recolhidos nele e identificados por meio do período de apuração, bem como pelo código
da receita.
Atenção! Ficará disponível no site do curso, www.microlins.com.br/rotinasadministrativas, o Decreto
n.° 4.544, de 26 de dezembro de 2002, que regulamenta a tributação, arrecadação e administração do
Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI.
Esta atividade requer muita atenção. Veja as soluções deste “Trabalho de Desenvolvimento Prático”.
As Notas Fiscais preenchidas nesta aula serão lançadas nos Livros Fiscais da sexta aula.
Loja de Móveis:
Abril / 20XX
1 - Compra de mercadorias
Empresa: M Indústria Ltda.
NF Modelo 1 - n.° 500
Natureza da Operação: Vendas
CFOP: 5.101
Data: 19/04/XX
Valor da NF: R$ 6.000,00
Valor do IPI: R$ 300,00
Valor do ICMS: R$ 720,00
Valor Total da Nota Fiscal: R$ 6.300,00
Condições de Pagamento: A prazo- 19/05/XX
Quantidade: 120 peças
Valor unitário: R$50,00
Orientação: A alíquota do IPI de 5% utilizada para o “sofá” é meramente hipotética.
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Fiscal
Atenção! Se o curso for vendido de modo interligado, você poderá orientar os seus alunos que esta
Nota Fiscal já foi preenchida no módulo Administrativo e deverá somente acrescentar os valores
referentes aos impostos.
Maio/ 20XX
2 - Compra de mercadorias
Empresa: J Indústria Ltda.
NF Modelo 1 - n.° 550
Natureza da Operação: Vendas
CFOP: 5.101
Data: 10/05/XX
Valor da NF: R$ 12.500,00
Valor do IPI: R$ 625,00
Valor do ICMS: R$ 1.500,00
Valor Total da Nota Fiscal: R$ 13.125,00
Valor unitário: R$ 50,00
Condições de Pagamento: A prazo- 10/06/XX
Quantidade: 250 peças
Anotações
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Educador- -Escrita
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Fiscal
Loja de Roupas:
Abril / 20XX
1 - Compra de mercadorias
Empresa: M Indústria Ltda.
NF Modelo 1 - n.° 500
Natureza da Operação: Vendas
CFOP: 5.101
Data: 19/04/XX
Valor da NF: R$ 6.000,00
Valor do IPI: R$ 0,00 - alíquota 0%
Valor do ICMS: R$ 720,00
Valor Total da Nota Fiscal: R$ 6.000,00
Valor unitário: R$ 50,00
Condições de Pagamento: A prazo- 19/05/XX
Quantidade: 120 peças
Anotações
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Atenção! Se o curso for vendido de modo interligado, você poderá orientar os seus alunos que esta
Nota Fiscal já foi preenchida no módulo Administrativo e deverá somente acrescentar os valores
referentes aos impostos.
Maio/ 20XX
2 - Compra de mercadorias
Empresa: J Indústria Ltda.
NF Modelo 1 - n.° 550
Natureza da Operação: Vendas
CFOP: 5.101
Data: 10/05/XX
Valor da NF: R$ 12.500,00
Valor do IPI: R$ 0,00 - alíquota 0%
Valor do ICMS: R$ 1.500,00
Valor Total da Nota Fiscal: R$ 12.500,00
Valor unitário: R$ 50,00
Condições de Pagamento: A prazo- 10/06/XX
Quantidade: 250 peças
Anotações
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FormaçãoProfissional
Profissional
Livro
Livrodo
doEducador
Educador- -Escrita
EscritaFiscal
Fiscal
Observe que o ano não foi mencionado, pois deverá ser preenchido conforme a época em que o aluno
estiver cursando. A diferença está no IPI, pois móveis incidem IPI na fábrica enquanto que roupas
não.
Estas Notas Fiscais que os alunos emitirão para as empresas modelos serão escrituradas na sexta
aula no Livro Fiscal de Entradas.
A alíquota do ICMS adotada foi de 12% para fins de didática.
*Usar os formulários disponíveis na apostila.
Exercícios
Apuração do IPI
Saídas R$ 2.400,00
Entradas R$ 2.500,00
Saldo (R$ 100,00)
8 - A Indústria Emoções Ltda. fabrica e vende peças íntimas femininas. A seda e a lycra são importadas
da França em rolos e a renda é adquirida no Nordeste do Brasil. Após a fabricação, as peças são
acondicionadas em sacos plásticos com rotulagem de função promocional. Para a legislação do IPI,
qual a operação industrial praticada pela empresa?
a) Transformação.
b) Reacondicionamento.
Rotinas
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Administrativas 27 Formação
FormaçãoProfissional
Profissional
Livro
Livrodo
doEducador
Educador- -Escrita
EscritaFiscal
Fiscal
c) Montagem.
d) Beneficiamento.
R.: A alternativa correta é a “a” - artigo 4º inciso I do Decreto 4544/2002.
9 - Os fretes e as despesas acessórias cobradas pelo contribuinte do destinatário compõem a base de
cálculo do IPI? Preencha o campo total dos produtos, total da Nota Fiscal, total do IPI corretamente
na Nota Fiscal.
R.: Sim. O fundamento legal encontra-se no Decreto 4544 de 26/12/2002 no § 1º do artigo 131 - Da
Base de Cálculo.
10 - João, funcionário da Indústria Vende-se Bem Ltda., efetuou uma venda de uma mesa para a
empresa Compra-se Bem Ltda. no valor de R$ 1.000,00 e ao emitir a Nota Fiscal concedeu um desconto
de R$ 100,00 informando no corpo da Nota Fiscal e resultando em um total final dos produtos de R$
900,00.
Pergunta-se: supondo que o IPI seja 5%, sobre qual valor será calculado o IPI?
* Preencher a Nota Fiscal correspondente.
R.: A respeito dos descontos incondicionais, eles não influenciam no cálculo do IPI. Mesmo constando
o desconto na Nota Fiscal, o referido imposto será calculado sobre os R$ 1.000,00.
CFOP: 5101
Natureza da operação: Vendas
Valor do IPI: R$ 50,00
Valor total dos produtos com o desconto de R$ 100,00= R$ 900,00
Valor total da Nota Fiscal: R$ 950,00.
Anotações
Informação Extra
Neste tópico, é tratado sobre o ICMS e por se tratar de uma matéria complexa, pedimos que fique
atento à Lei Complementar nº. 87 de 13 de setembro de 1996.
Atenção! A Lei Complementar n.° 87, de 13 de setembro de 1996, dispõe sobre o Imposto dos Estados
e do Distrito Federal, sobre as operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de
serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. Você poderá ter acesso a esta
Lei no site www.microlins.com.br/rotinasadministrativas .
Características do ICMS
Neste item fazemos uma referência ao IPI, demonstrando que o princípio da seletividade em função da
essencialidade se aplicam aos dois tipos de impostos, no entanto, enfatizamos que seus cálculos são
diferenciados, um constituindo um mero destaque no documento fiscal - cálculo por dentro - o ICMS
e o outro sendo destacado e acrescentado ao valor total da Nota Fiscal - cálculo por fora - o IPI.
Na prestação de serviços de transporte; ao comprar uma passagem para uma viagem entre cidades
(intermunicipal) ou entre Estados (interestadual) ocorre a incidência do ICMS. É importante você,
educador, diferenciar o transporte coletivo urbano do transporte intermunicipal e interestadual para o
aluno entender quando tributa o ICMS e quando aplica-se o ISSQN (transporte coletivo urbano).
Em relação à importação durante o desembaraço aduaneiro, você deverá frisar que na importação dos
produtos não temos o ICMS assim como não temos o IPI também e que ao entrar em nosso território
e a empresa for retirar a mercadoria importada a alfândega irá calcular o ICMS, o IPI e outros para
que se possa retirar do local para fins de comercialização no mercado interno ou como insumo na
industrialização.
Ao falarmos sobre a Classificação Fiscal de Operações e Prestação é bom informar que o uso do CFOP
vinculado à natureza da operação e onde são identificados na Nota Fiscal, bem como identificar as
operações interestaduais e como são feitos os lançamentos.
Muita atenção também ao diferenciar a exportação direta da indireta ao aluno, lembrando que neste
caso não temos a incidência do ICMS e nem do IPI. Exceto se no prazo de 180 dias (não confundir com
6 meses) não for comprovada a exportação a empresa terá que pagar os impostos com os referidos
acréscimos legais previstos em Lei.
Você deverá reforçar que a imunidade prevista na Constituição refere-se a impostos e não a tributos,
por isso em determinados casos não incidem ora o ICMS, ora o IPI ou ambos e ora o ISSQN.
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Administrativas 29 Formação
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Profissional
Livro
Livrodo
doEducador
Educador- -Escrita
EscritaFiscal
Fiscal
Do Contribuinte
Demonstrar o exemplo de que o ICMS é mero destaque na Nota Fiscal, pois ele já está embutido no
preço do produto. Lembrá-lo de que a base de cálculo é o valor da mercadoria acrescido de seguros,
fretes, e outras despesas quando for o caso. E que mantém a mesma regra do IPI, que tem previsão
em Lei, identificação do sujeito ativo, do sujeito passivo, do fato gerador, do imposto a recolher e a
forma (documento em que deverá ser recolhido).
Das Alíquotas
Exemplificar as operações interestaduais entre contribuintes e não contribuintes bem como suas
alíquotas aplicadas e também mencionar o diferencial de alíquota.
O aluno deverá compreender que na isenção ocorre o fato gerador e o imposto é dispensado do
pagamento. Outro detalhe importante é que se a empresa enviar para conserto o bem de seu uso
e consumo ou ativo imobilizado, tratamos de remessa para conserto, e se for bem de revenda ou
insumo para industrialização, trata-se da operação de remessa para industrialização. Muitas empresas
estão confundindo as situações e correndo o risco de serem autuadas pelo Fisco do seu respectivo
Estado.
Os alunos deverão emitir as Notas Fiscais da Loja. As Notas Fiscais a serem preenchidas são referentes
aos meses de abril e maio e serão posteriormente escrituradas no Livro Fiscal.
Observação: O ICMS a ser aplicado será hipoteticamente de 12%.
Abril / 20XX
Revenda de Mercadorias
Grupo: Loja de móveis e de roupas
Pessoa Física
Nota Fiscal Venda a Consumidor D1 nº. 005
Data: 22/04/XX
Valor: R$ 2.000,00
Valor unitário: R$ 100,00
Quantidade: 20 peças
Orientação! A Nota Fiscal de Venda a Consumidor não tem o destaque do ICMS, pois o talão já é
próprio para as operações tributadas.
Atenção! Esta Nota Fiscal foi preenchida no módulo Administrativo, caberá agora juntar com as demais
NF para fins de lançamento na sexta aula deste módulo.
F Comercial Ltda.
Nota Fiscal Modelo 1 nº. 020
Data: 27/04/XX
Valor: R$ 5.000,00
Valor do ICMS: R$ 600,00
Valor unitário: R$ 125,00
Condições de pagamento: A prazo 27/05/XX
Quantidade: 40 peças
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Fiscal
Atenção! Esta operação foi realizada no módulo Administrativo - Controle de Contas a Pagar e a
Receber. Entretanto, em caso de curso VIP por módulo, ela poderá ser aplicada normalmente.
Maio/ 20XX
5 - Vendas à vista (operação interestadual)
Pessoa Física
NF Modelo 1 - n.° 021
Data: 23/05/XX
Valor: R$ 4.000,00
Valor do ICMS: R$ 480,00 (alíquota 12%)
Valor unitário: R$ 100,00
Quantidade: 40 peças
Anotações
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Fiscal
Exercícios
1 - O que é ICMS?
R.: Nesta resposta o aluno poderá descrever com suas próprias palavras desde que não descaracterize
que o ICMS é um Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços.
2 - O ICMS é um imposto administrado pela União?
R.: Não. O ICMS é um imposto de competência dos Estados e do Distrito Federal.
3 - O serviço de transporte entre cidades está sujeito ao ICMS?
R.: Sim, as operações de transporte interestaduais e intermunicipais estão sujeitas ao ICMS, exceto
no transporte coletivo urbano, que está sujeito ao ISSQN.
4 - Justifique a afirmativa abaixo:
a) A habitualidade é uma das características do contribuinte?
R.: A habitualidade é uma das características do ICMS. Toda pessoa que habitualmente pratica ato
de comércio é contribuinte. Observação: Os camelôs praticam habitualidade e estes não são inscritos
devido ao fator socioeconômico do nosso país.
b) Fulano de tal, pessoa física, adquiriu 100 camisas de linho e foi parado pela fiscalização
do ICMS, alegou que usava todas em dois meses e que ficavam desgastadas e por isso
precisava comprar mais, o fiscal ignorou o fato e tributou pelo ICMS. Tal situação foi
correta?
R.: Sim a situação está correta, pois o volume de compras também descaracteriza o consumidor
final.
5 - Pesquise na legislação do ICMS de seu Estado situações em que não ocorre a incidência do
ICMS.
R.: Educador, nesta questão você deverá auxiliar o aluno a pesquisar na legislação do ICMS de seu
Estado situações em que não ocorre a incidência do ICMS, que deverá compreender também as
hipóteses de isenção. O aluno também poderá observar pela Lei Complementar 87/96 no artigo 3º.
6 - João, funcionário da Indústria de Roupas Finas Ltda., envia uma máquina industrial para conserto
devido a uma quebra de peça. Supondo que a máquina tem um valor comercial neste instante de R$
10.000,00, emitir uma Nota Fiscal da indústria para a empresa Conserta-se Tudo Ltda. e a nota de
retorno do conserto para a indústria de confecções.
(Vide trabalho de desenvolvimento prático na quarta aula de ISSQN no módulo de Escrita Fiscal)
R.: A remessa para conserto não se configura como uma circulação econômica, mas trata-se de uma
manutenção que retornará ao estabelecimento de origem.
Tal embasamento também se encontra no artigo 3º da Lei Complementar 87/96.
Na emissão da Nota Fiscal, observar o seguinte:
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Fiscal
IMPORTANTE: Educador, nesta questão o aluno poderá indagar sobre a cobrança do conserto. Neste
caso para a empresa cobrar o conserto emitirá uma Nota Fiscal de Prestação de Serviços.
7 - A Indústria de Roupas Finas Ltda. está em fase de expansão no mercado nacional e internacional
e conquistou o gosto do público na Itália, pesquisar na legislação de seu Estado e emitir Nota Fiscal
completa de Exportação Direta para a Itália e outra Nota Fiscal de Exportação Indireta para uma empresa
comercial exportadora, ambas no valor total de R$ 50.000,00 (2.000 blusas por R$ 25,00/cada).
R.: Educador, com seu auxílio o aluno deverá pesquisar na legislação do seu Estado se há algum
procedimento para a realização da exportação.
1 - Exportação direta:
Natureza da operação: Exportação direta.
CFOP: 7.101
Corpo da Nota Fiscal: Discriminar a mercadoria e mencionar a legislação que isenta a operação conforme
o regulamento do ICMS de seu Estado.
Não destacar ICMS e nem IPI.
2 - Exportação indireta:
Natureza da operação: Exportação indireta.
CFOP: 5.501 (operação interna) ou 6.501(operação interestadual)
Corpo da Nota Fiscal: Discriminar a mercadoria e mencionar a legislação que isenta a operação conforme
o regulamento do ICMS de seu Estado.
Não destacar ICMS e nem IPI.
Observação: Nesta situação de exportação indireta temos o CFOP 5.501 quando a empresa exportadora
situa-se no seu Estado e 6.501 quando a mesma situa-se em Estado diverso.
9 - Joaquim, morador de sua cidade, vai até a empresa Móveis Finos Ltda. e adquiri uma mesa no
valor de R$ 450,00, sabendo-se de que se trata de um consumidor final, preencha a Nota Fiscal de
Venda a Consumidor.
R.: A Nota Fiscal de Venda a Consumidor modelo padrão não utiliza campo natureza da operação,
nem CFOP e nem campo para destaque de imposto. Motivo: A Nota Fiscal de Venda a Consumidor
é própria para operações tributadas, ou seja, não pode ser utilizada para outra finalidade, como por
exemplo: remessa para conserto, devolução de mercadorias, etc.
10 - A empresa Restaurante Come-se Bem Limitada adquiriu da Indústria de Móveis Finos Limitada
móveis para seu escritório no valor de R$ 1.200,00 com alíquota do IPI de 5% e do ICMS de 12%.
Pede-se para emitir Nota Fiscal da indústria para a empresa Bar e Lanchonete Limitada observando a
alíquota do IPI e a base de cálculo do ICMS, pois a mesma não é revendedora e sim usuária final.
R.: Para a indústria que vende o bem, é mercadoria, e, para o adquirente, é imobilizado.
1 - Empresa vendedora:
Natureza da operação: Vendas
CFOP: 5.101
Corpo da Nota Fiscal: Discriminar a mercadoria, destacar o IPI e informar o ICMS.
Cálculo do Imposto
60,00 1.260,00
Observe que o IPI foi incluído na base de cálculo do ICMS, pois o adquirente não revenderá o produto,
é o usuário final.
Usualmente as empresas quando vendem seus produtos para outras empresas não observam o detalhe
e não incluem o IPI na base de cálculo do ICMS.
Anotações
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Fiscal
11 - A empresa modelo precisará fazer uma devolução de compras referente à Nota Fiscal nº. 500 de
19/04/XX no valor de R$ 1.000,00 com ICMS de 12% e alíquota do IPI de 5%. * Emitir a Nota Fiscal
completa.
R.:
Natureza da operação: Devolução de compras para comercialização.
CFOP: 5.202
No corpo da Nota Fiscal: Discriminar a mercadoria.
Destacar o ICMS e sua respectiva alíquota.
O valor do IPI deverá ser lançado no campo cálculo do imposto, observe abaixo:
Cálculo do Imposto
50,00 1.050,00
As empresas comerciais não têm o campo do IPI em seus talonários, logo utilizamos o IPI que consta
no quadro “Cálculo do Imposto” para informar.
Observação: Vide exercício 1 e 2 do “Trabalho de Desenvolvimento Prático” na segunda aula - IPI
deste módulo.
12 - Fulano de tal que adquiriu uma mercadoria (roupa ou móveis) da empresa modelo por meio da
Nota Fiscal nº. XX de 22/04/XX no valor de R$ 500,00 encontrou um defeito e resolveu devolvê-la à
loja no dia seguinte.
Emitir Nota Fiscal de Entrada.
R.: Neste caso a pessoa física está devolvendo a mercadoria. A empresa terá que emitir uma Nota
Fiscal de Entrada.
Natureza da operação: Devolução de vendas.
CFOP: 1.202
Corpo da Nota Fiscal: Discriminar a mercadoria e identificar qual a Nota Fiscal original da venda da
mercadoria.
ICMS: Direito a destaque para fins de crédito.
Informação Extra
O Distrito Federal foi mencionado pelo fato de acumular competência do Estado com municípios, pois
sua área territorial não é dividida em município.
A matéria foi desenvolvida com base na Lei Complementar nº 116/2003 que trata do ISSQN a nível
nacional. Porém cada município legislará conforme esta Lei e não poderá contradizer o que está previsto,
as diferenças entre municípios fica no tocante às alíquotas do ISSQN, vencimento do referido imposto
bem como os tipos de obrigações fiscais.
Atenção! Está disponível no site www.microlins.com.br/rotinasadministrativas a Lei Complementar
n.° 116, de 31 de julho de 2003, que dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de
competência dos municípios e do Distrito Federal.
Do Fato Gerador e da Base de Cálculo
A observação é para legislação local, pois há municípios que cobram a retenção do ISSQN por força
da Lei local e na Lei Complementar não referenda muitas atividades para que se faça tal retenção,
portanto muita atenção.
Da Base de Cálculo
Fique atento quanto à legislação municipal de sua cidade, ou seja, quanto às sociedades uniprofissionais
e os valores cobrados se são fixos ou não e como prevê a legislação local.
Das Alíquotas
Verificar se a sua cidade já regulamentou a legislação que traça as normas gerais do ISSQN quanto
às alíquotas, pois a sua cidade poderá estar praticando a cobrança de alíquotas inferiores às
mencionadas.
Como você pode ver, a empresa que fornece os produtos para a Loja teve problemas com a sua máquina
industrial. Os novos colaboradores deverão preencher uma Nota Fiscal de Prestação de Serviço, para
que eles possam aprender como é o procedimento neste caso.
* Usar os formulários disponíveis na apostila.
Anotações
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Fiscal
Exercícios
3 - Perante a Legislação do ISSQN, Lei Complementar nº 116/2003, quem é o sujeito ativo e o sujeito
passivo?
R.: Prefeitura Municipal (sujeito ativo) e contribuinte (sujeito passivo).
5 - Pesquise na legislação de seu município e responda: João e Maria contratam um bufê (empresa de
organização de festas) para comemorar os 20 anos da empresa. Ao pagar a empresa, eles recebem
uma Nota Fiscal de Prestação de Serviços e uma Nota Fiscal de Venda dos alimentos e bebidas. Com
dúvidas, eles indagam à empresa, que é prestadora de serviços, por que emitiu Nota Fiscal de Venda
também? Pesquise na legislação se tal fato é correto ou não. Em caso positivo, exemplifique se há
outras situações em que na prestação de serviços as mercadorias não compõem a base de cálculo
do ISSQN.
R.: Pela lista de serviços, o bufê ao emitir a Nota Fiscal deverá separar, fazendo uma de serviços de
organização da festa e recepção e outra que envolva os alimentos e bebidas no talão de Nota Fiscal
Modelo 1.
Lei Complementar nº 116/2003 item 17.11 da lista de serviços.
7 - João e Maria são sócios de uma empresa de comunicação e realizam uma viagem de negócios.
João viaja para o litoral norte e Maria para o litoral sul e ambos se hospedam em hotéis. Com base nas
informações abaixo responda: Em que hipótese as refeições e o frigobar dos hotéis compõem a base
de cálculo do ISSQN perante a legislação de seu município e a Lei Complementar nº. 116/2003?
Neste hotel encontra-se João. E ao se hospedar o hotel Neste hotel encontra-se Maria. E ao se hospedar o hotel
lhe informa que o serviço de frigobar e a refeição estão lhe informa que o serviço de frigobar e a refeição não
inclusos na diária. estão inclusos na diária.
R.: Nos termos da Lei Complementar nº. 116/2003 no item 9.01, quando o serviço de frigobar é cobrado
na diária, paga-se o ISSQN, e, quando em separado, paga-se o ICMS.
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EscritaFiscal
Fiscal
Das informações acima, qual delas o serviço de transporte prestado é tributado pelo ISSQN (Imposto
Sobre Serviços de Qualquer Natureza)?
R.: O serviço de transporte de passageiros da competência municipal é o transporte coletivo urbano.
Já o transporte de passageiros intermunicipal e interestadual é competência do Estado para cobrar
o ICMS.
Anotações
As equipes deverão emitir uma Nota Fiscal de aquisição de imobilizado de pessoa física para a empresa
modelo. Emitir Nota Fiscal das empresas M Papéis e M Informática vendendo para a empresa modelo.
Estas Notas Fiscais servirão para lançamentos nos Livros Fiscais.
Ativo Imobilizado
Grupo de Loja de Móveis e de Roupas
Abril / 20XX
Anotações
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Fiscal
* Emitir as Notas Fiscais de Despesas da M Papéis Ltda. e da M Informática Ltda. para a empresa modelo, observando
que para quem revende é mercadoria e para quem adquire tal compra é despesa.
Despesas
Grupo de Loja de Móveis e de Roupas
Anotações
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Fiscal
* A referida compra refere-se à despesa para a empresa modelo adquirente. O ICMS em destaque não é creditado.
Anotações
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* A referida compra refere-se à despesa para a empresa modelo adquirente. O ICMS em destaque não é creditado.
Outros
Abril / 20XX
1 - Conta Telefônica
Empresa: Alô Ltda.
Conta Telefônica n.° 88
CFOP: 5.303
Data: 30/04/XX
Valor: R$ 192,98
2 - Conta de Energia Elétrica
Empresa: Sem Luz Ltda.
Nota Fiscal n.° 0798260
CFOP: 5.258
Data: 30/04/XX
Valor: R$ 254,21
Condições de Pagamento: A prazo- 30/05/XX
Maio / 20XX
1 - Conta Telefônica
Empresa: Alô Ltda.
Conta Telefônica n.° 100
CFOP: 5.303
Data: 30/05/XX
Valor: R$ 200,70
2 - Conta de Energia Elétrica
Empresa: Sem Luz Ltda.
Nota Fiscal n.° 150
CFOP: 5.258
Data: 30/05/XX
Valor: R$ 240,70
Condições de Pagamento: A prazo- 10/06/XX
Anotações
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Exercícios
1 - Emitir Nota Fiscal de Remessa e Retorno de conserto de móveis da empresa modelo, no valor de
R$ 2.000,00.
R.: Preencher Nota Fiscal - Modelo I.
2 - Em que situação a conta de energia elétrica poderá ser aproveitada como crédito pela indústria?
R.: Quando consumida em processo de industrialização, a legislação dá direito ao crédito, exceto para
os estabelecimentos comerciais.
3 - Empresa de roupas adquiriu do sr. Antônio das Dores mesas e cadeiras que formarão o imobilizado
da empresa. Sabendo que o sr. Antônio é pessoa física, qual o procedimento legal para comprovar a
entrada desse imobilizado na empresa?
R.: Fazer uma Nota Fiscal de Entrada.
4 - A aquisição de imobilizado gera direito a crédito para a empresa?
R.: Sim, desde que vinculado à atividade (objetivo social da empresa).
Anotações
Informação Extra
Nesta aula ensinaremos sobre os Livros Fiscais que uma empresa tem, ou seja, conforme seu ramo,
seja ela indústria ou comércio. E que tais livros poderão ser manuscritos ou por processamento de
dados conforme o software que a empresa possuir. Mas as informações são padrões, tudo que está
no Livro Fiscal manuscrito estará no livro por processamento de dados e com informações até mais
completas ainda.
E por meio desses Livros Fiscais é que alimentaremos o setor contábil para gerar os balanços contábeis,
os tributos a recolher, as informações que serão fornecidas ao Fisco por meio de obrigações fiscais
acessórias e outras peculiaridades.
As equipes deverão lançar no “Trabalho de Desenvolvimento Prático” desta aula todas as Notas
Fiscais emitidas na segunda, terceira e quinta aulas do módulo de Auxiliar de Escrita Fiscal, nos
Livros Fiscais.
Educador, caso o curso tenha sido vendido no sistema fechado é bom lembrar que as Notas Fiscais
a serem lançadas nos Livros Fiscais incluem as preenchidas no módulo Administrativo, exceto a Nota
Fiscal de Prestação de Serviço.
Prezado educador, o Livro de Apuração do ICMS será preenchido conforme seu Estado. Após a apuração
do ICMS, demonstrar ao aluno a guia de ICMS de seu Estado bem como as obrigações fiscais.
Anotações
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Fiscal
Aula 7
Caro educador, como você já deve ter visto, informações complementares à apostila do aluno estão
contidas somente neste Livro do Educador, portanto durante a sua explicação, você deverá informar
aos alunos os devidos percentuais.
Bom trabalho!
Informação Extra
Educador, nesta aula o tema abordado é a tributação de âmbito federal que incide sobre o faturamento
das empresas, além do IPI já visto no módulo Administrativo.
Os alunos conhecerão a forma de tributação sobre o faturamento das empresas optante do Simples
Nacional ou Super Simples, do lucro presumido e do lucro real. O lucro arbitrado não foi incluído por
ser rara sua aplicação.
Simples Nacional
1 - Ficou mais nítido o prejuízo de alguns setores, como o de prestação de serviços, pois conforme
sua empregabilidade poderá recolher-se mais ou menos. Pelo anexo V definem-se as empresas com
maior grau de empregabilidade, enquanto que as demais serão sacrificadas.
2 - Também deve-se observar que, na tabela de prestação de serviços, caso a atividade não seja
tributada pelo ISSQN, deverá ser excluída a parcela do referido imposto para o cálculo.
3 - No geral, caso a empresa pratique alguma atividade que seja isenta de qualquer tipo de tributo,
como, por exemplo, COFINS, PIS e outros, tal percentual deverá ser excluído, tributando os demais.
4 - O documento de arrecadação será definido pelo Comitê Gestor, e a legislação prevê a identificação
de cada tipo de receita no documento, como por exemplo: receita de exportação, receita isenta, receita
com substituição tributária, receita de vendas no mercado interno.
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Livro
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Fiscal
Quanto às obrigações fiscais, a tendência é unificar as informações para todas as esferas, são chamadas
de simplificadas, mas de preenchimento complexo devido às informações exigidas.
Obrigações trabalhistas
Este benefício apontado pela legislação quanto às questões trabalhistas não existiu, são apenas
aspectos administrativos. Não ocorreu nenhum beneficio que envolvesse redução de carga tributária
efetiva.
Este tópico era a base fundamental do Supersimples/Simples Nacional, mas infelizmente os elaboradores
da Lei Complementar deram uma mudança de rumo e o pequeno empresário/empreendedor individual
ficou reduzido apenas a este termo.
Da Abertura e da Baixa
Educador: Quanto a esta sincronização das três esferas para o Supersimples/Simples Nacional ainda
não sabemos como o governo federal vai agir em locais de difícil acesso à informática, municípios
sem estrutura. Mas a legislação menciona esta integração.
Dos Benefícios
Educador: Este tópico talvez seja o único benéfico e voltado realmente para as empresas optantes do
Supersimples/Simples Nacional, como meio de incentivo a fazer investimentos visando ao crescimento
dessas empresas.
Lucro Presumido
A base de cálculo do lucro presumido para o Imposto de Renda é de 8% para atividade comercial/
industrial, 32% para atividade de prestação de serviços, 1,60% para atividade de comércio de
combustíveis e 16% para as empresas prestadoras de serviços, cuja receita bruta anual não ultrapassar
o limite de 120.000,00. Caso no decorrer do ano ultrapassar tal limite a empresa terá que recolher a
diferença desde o início do ano em cota única.
Exemplificando:
Imposto de Renda
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Fiscal
Contribuição Social
COFINS E PIS
COFINS PIS
Faturamento 100.000,00 100.000,00
Alíquota X3% x0,65%
Valor a Recolher 3.000,00 650,00
Lucro Real
COFINS E PIS
Apuração
COFINS PIS
Débito 7.600,00 1.650,00
(-) Crédito 3.040,00 660,00
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Fiscal
Para o cálculo do Simples Nacional, a empresa modelo estará classificada no anexo I hipoteticamente
como microempresa na faixa de 4%. Como a empresa é RPA no Estado, desconta-se a parcela do
ICMS que é de 1,25%, ou seja, 4% (-) 1,25%= 2,75%.
MÊS 04/XX
Faturamento R$ 7.000,00
Alíquota X 2,75%
A recolher R$ 192,50
Para o cálculo do Simples Nacional, a empresa modelo estará classificada no anexo I hipoteticamente
como empresa de pequeno porte na faixa de 6,84%, como a empresa é RPA no Estado, desconta-se
a parcela de 2,33% referente ao ICMS, ou seja, 6,84% (-) 2,33%= 4,51%.
MÊS 05/XX
Faturamento R$ 15.000,00
Alíquota X 4,51%
A recolher R$ 676,50
Já o documento de arrecadação será preenchido como modelo aprovado pelo Comitê Gestor de
Tributação previsto na Lei Complementar.
Preenchimento:
Campo 01: Nome da empresa.
Campo 02: Período de apuração- 30/04/XX e 31/05/XX.
Campo 03: Número no CNPJ da empresa modelo.
Campo 04: Data do Vencimento.
Campo 05: Valor Principal.
Campo 06: Valor da Multa.
Campo 07: Valor Juros/Encargo.
Campo 08: Valor Total.
Campo 09: Autenticação.
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Fiscal
ÚLTIMAS INFORMAÇÕES!
Caro educador, chegamos ao fim do módulo, que compreendeu os assuntos referentes à Escrita
Fiscal.
Curso fechado
Se o curso for vendido em sua totalidade, você deverá orientar que as informações não param por
aqui e que outras serão acrescentadas nos próximos módulos.
Qualquer que seja o sistema de comercialização, é importante antes de encerrar o volume certificar-
se de que:
• Todas as atividades do “Trabalho de Desenvolvimento Prático” foram corrigidas e digitadas
corretamente para compor o projeto final;
• Os exercícios da apostila foram corrigidos e assinados;
• O formulário de avaliação formativa está devidamente preenchido e encaminhado à
secretaria da franquia, assinado pelos alunos.
Após certificar-se dessas atribuições, seu aluno estará seguro e preparado para encarar outros
desafios.
Anotações
Rotinas
RotinasAdministrativas
Administrativas 65 Formação
FormaçãoProfissional
Profissional
Livro
Livrodo
doEducador
Educador- -Escrita
EscritaFiscal
Fiscal
Caro educador, este é o momento de ajudar o seu aluno na finalização do projeto final.
Para a realização desta última aula, é importante que você verifique se todas as atividades realizadas
durante as 47 aulas do curso, ou em caso de venda VIP, as atividades por módulo foram preenchidas
e corrigidas. Somente após esta conferência, o “Trabalho de Desenvolvimento Prático” poderá ser
finalizado.
Lembramos que você deverá convidar pessoas ilustres para compor a banca julgadora, essas pessoas
poderão ser empresários ou políticos, além da presença do franqueado e coordenador pedagógico.
Boa sorte!
Orientações Importantes
O Dia da Apresentação
Para que o dia da apresentação seja um sucesso, é importante reunir as equipes dias antes e rever
tudo o que será apresentado nesse grande dia.
Essa apresentação não é simplesmente a exposição de um trabalho, é a oportunidade que eles terão
em demonstrar o profissional que se tornaram e o que eles poderão contribuir com as empresas a
partir de agora.
Para evitar preocupações e nervosismo, peça que cheguem com 15 minutos de antecedência e
aproveitem para reler o projeto.
O Projeto Final
O projeto final deverá ter duas cópias, sendo uma para ficar arquivada na franquia e outra para que o
aluno possa apresentar onde achar necessário. O projeto será avaliado por você e também pela banca
julgadora, portanto cuide de todos os detalhes.
Esperamos que você tenha realizado um ótimo trabalho e que seus alunos possam a partir de agora
oferecer, ao mercado de trabalho, conhecimento, habilidade, empenho e dedicação, afinal de contas,
é isso que as empresas tanto necessitam.
Microlins Franchising
Departamento Pedagógico
E-mail: rotinasadministrativas@microlins.com
Rotinas
RotinasAdministrativas
Administrativas 67 Formação
FormaçãoProfissional
Profissional
Manual
Manualdo
doEducador
Educador
Manual do Educador
Manual do Educador
Introdução ------------------------------------------------------------------------ 72
Rotinas
RotinasAdministrativas
Administrativas 69 Formação
FormaçãoProfissional
Profissional
Manual
Manualdo
doEducador
Educador
Anotações
Caro Educador,
Bons estudos.
Att,
Departamento Pedagógico
Rotinas
RotinasAdministrativas
Administrativas 71 Formação
FormaçãoProfissional
Profissional
Manual
Manualdo
doEducador
Educador
Introdução
Missão do Educador
Desenvolver a capacidade de aprendizagem do aluno, por meio de aulas dinâmicas, interativas e interdisciplinaridade
entre cursos; proporcionar ao aluno uma visão global de conceitos como: cidadania e profissionalismo, preparando-o
assim de forma abrangente ao mercado de trabalho.
A escola, enquanto um dos organismos da sociedade civil, é o local por excelência para o desenvolvimento do
processo de transmissão-assimilação do conhecimento elaborado. Isto é: a escola é o local onde o indivíduo estaria
se instrumentalizando para atuar no meio social ao qual pertence. Nesse sentido, a prática social global é o ponto de
partida e o ponto de chegada da prática educativa.
( BETTY, 1985 )
Olá Educador,
Este material foi desenvolvido para auxiliar você em seu dia-a-dia e apresentar melhor o funcionamento
da empresa na qual você trabalha.
Aproveite as dicas deste manual e melhore cada vez mais suas aulas e o seu trabalho. Assim sua
realização profissional irá acontecer e o aproveitamento de suas aulas será 100%.
A Empresa
Você está trabalhando em uma grande empresa. A Microlins é o maior centro de formação profissional
do Brasil, já consagrada com seus mais de 15 anos de história.
Nascemos como uma escola de informática em uma pequena cidade do interior do estado de São
Paulo, mas como o mundo não pára, assim fizemos nós.
Para acompanhar o mercado cada mais exigente e em expansão ampliamos a nossa grade de cursos
oferecidos e criamos nossa própria metodologia, embasada em estudos e experiências realizados.
Hoje, contamos com diversos cursos nas mais diferentes áreas, o que possibilita que o nosso cliente
seja atendido em sua real necessidade e dentro de sua área de interesse. Veja a Missão que você está
abraçando ao fazer parte da Família Microlins:
Transformar os sonhos dos nossos alunos em realidade através da educação,
formação profissional e encaminhamento ao mercado de trabalho.
Converse com seu Coordenador Pedagógico e com os outros Educadores e conheça todos os cursos
que a sua escola oferece, lembre-se de que é muito importante este aspecto, porque você vai trabalhar
aqui na Microlins com a interdisciplinaridade1.
Dentro deste processo você e outro Educador podem intercalar os conteúdos e os alunos terão a
oportunidade de ampliar o conhecimento podendo ver aquilo que eles estão aprendendo ser aplicado
em outras situações.
A interdisciplinaridade pode ser percebida como esse conhecimento produzido quando as fronteiras deixam de ser
linhas estanques, rígidas, que aprisionam e se flexibilizam, assumindo múltiplas possibilidades (FURLANETTO, 2000,
p.88-89).
1
Interdisciplinaridade: processo pelo qual se estabelece relações entre duas ou mais disciplinas ou ramos de conhecimento.
Rotinas
RotinasAdministrativas
Administrativas 73 Formação
FormaçãoProfissional
Profissional
Manual
Manualdo
doEducador
Educador
Para que este processo possa acontecer de forma satisfatória converse com os Educadores e veja
conteúdos que são compatíveis, depois é só mostrar como ele pode ser aplicado de outras formas!
Curso Livre
“Segundo categoria criada na nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a LDB, [ o Curso Livre ] é
profissionalização rápida e por ser curso profissionalizante, não há estágio”, (Lei nº. 9.394, de 20 de
dezembro de 1996).
Nossos cursos na Microlins estão enquadrados nesta categoria, qualquer dúvida recorra ao anexo!
Você também pode encontrar este documento em www.microlins.com.br na área restrita em
pedagógico; diversos.
Nós adotamos o sistema de aulas de 90 minutos em dois dias. O aluno pode freqüentar o curso uma
ou duas vezes por semana, dependendo do curso a ser realizado, além de ter o direito, em todas as
sextas-feiras, de repor aulas (mediante agendamento feito na secretaria até quinta-feira), esclarecer
possíveis dúvidas do conteúdo ou treinar o aprendizado (este procedimento é padrão em toda Rede
Microlins).
Aos sábados as aulas são com a carga dobrada, para que o aluno possa ver todo o conteúdo que ele
veria na semana se freqüentasse duas aulas de 90 minutos. Os cursos ministrados nos finais de semana
são realizados contendo duas aulas no mesmo dia, com um intervalo de 15 minutos para descanso.
Os cursos que não podem ser dados aos sábados são: Primeiros Passos da Informática e Melhor
Idade Conectada por ser direcionado a crianças e idosos.
A Microlins desenvolve seus cursos de informática com um número fixo de dois alunos por
microcomputador. O número máximo de alunos por laboratório de informática é de 20, podendo variar
para menos conforme a sala, quantidade de micros e curso. Dois alunos por micro melhora a apropriação
do conteúdo, ajuda-o a vencer a timidez, estimula e prepara-o para o trabalho em equipe, essencial no
mercado de trabalho, além de criar vínculos afetivos tão importantes nos dias atuais.
Aos 45 minutos de aula, o educador deve realizar a troca das duplas para que ambos estudem
igualmente, utilizando o micro. A cada mês, as duplas devem ser trocadas.
Na sala multidisciplinar temos o número máximo de 25 alunos. O mesmo acontece no laboratório de
Hardware e Redes.
O curso de inglês (New Generation) comporta até 15 alunos por sala.
Avaliações
A Microlins trabalha com a avaliação formativa. Nossas avaliações são feitas diariamente e do mesmo
modo são feitas as modificações na maneira de aplicar o conteúdo para que o aluno não siga adiante
sem ter aprendido o conteúdo aplicado no momento.
Sabemos que a função essencial da avaliação é ajudar o aluno a aprender e ao professor ensinar.
(Perrenoud, 1999, p.204). Pensando nisso a Microlins adota esta forma de avaliação, podendo então
avaliar e determinar quanto e em que nível os objetivos estão sendo atingidos. (Libâneo, 1994, p.204).
Em cada um de nossos cursos a avaliação formativa é aplicada de uma forma diferente, por isso, no
Livro do Educador do curso que você ministrará aulas, você encontra quais métodos avaliativos deverá
usar. Para Luckesi (1999, p.43) “para não ser autoritária e conservadora, a avaliação tem a tarefa de
ser diagnóstica, ou seja, deverá ser o instrumento dialético do avanço, terá de ser o instrumento da
identificação de novos rumos”.
Para sabermos se nossos alunos estão realmente aprendendo e para que a nossa garantia de
aprendizado seja efetivada, cada aluno é avaliado de forma individual, por meio dos métodos de cada
curso específico. Esta metodologia permite que você identifique o problema do aluno e o sane antes
de seguir para o próximo conteúdo, garantindo assim a aprendizagem do aluno e a certeza de boas
notas ao final do curso.
Planejamentos
A Microlins Franchising oferece aos Educadores planejamentos dos diversos cursos existentes que
devem ser seguidos integralmente para manter a padronização do ensino na Rede. É o conteúdo
mínimo a ser transmitido. Adequações regionais, conteúdos extras e abordagem das atualidades
podem e devem ser feitas por você. Para serem completamente eficientes, esses planejamentos de
aula deverão ser ajustados antes do início de um curso adaptando-o à sua realidade de tempo de
curso, prevendo os feriados e similares.
O material (apostila, manuais e materiais extras) deverá ser estudado com antecedência e por completo,
para evitar desvios de objetividade do curso. Cada aula deverá ser preparada com antecedência
para evitar falhas graves no ensino - entenda antecedência como um tempo extra de trabalho fora
da Franquia.
Importante:
Dependendo do rendimento da turma, o planejamento de aula poderá ser modificado no meio do curso,
a fim de se adequar às previsões. Este procedimento, ao contrário do que muitos pensam, deve ser
rotina dos Educadores, afinal, não existirá uma turma que seja igual à outra. Então, o planejamento
deverá sofrer ajustes para que o curso tenha começo, meio e fim satisfatórios, sem “buracos” de
conteúdos ou sem falta de tempo para terminar.
Os planejamentos se encontram disponíveis em nosso site para download.
Atente-se ao fato de que em alguns de nossos cursos o planejamento é o próprio livro do Educador.
Rotinas
RotinasAdministrativas
Administrativas 75 Formação
FormaçãoProfissional
Profissional
Manual
Manualdo
doEducador
Educador
• Controle das Aulas: Cada turma tem o registro de suas aulas em um diário de classe
emitido pelo Sistema de Gerenciamento Escolar. Além do material, do conteúdo e das
atividades desenvolvidas em sala de aula, nele devem ser registradas observações
importantes da turma. No diário de classe deverá estar anexada a lista de chamada, impressa
pela Secretaria da Unidade e que deve ser assinada pelo aluno, todos os dias. Devem ser
entregues na secretaria ao final da aula, para a transcrição das faltas para o Sistema de
Gerenciamento Escolar Informatizado.
• Preparação para o Início das Aulas: Antes do início das aulas, o Educador deve fazer a
verificação dos seguintes materiais:
• Encerramento das Aulas: Ao término do tempo regular de aula, o Educador tem poucos
minutos para realizar várias providências:
OBS.: É preciso iniciar e terminar as aulas pontualmente, para que a próxima aula tenha início no horário
previsto, evitando-se o fluxo excessivo de alunos nos corredores e reclamações diversas.
• Última aula do dia: O Educador que ministra a última aula do dia deve fazer uma verificação
geral antes da saída, observando a arrumação geral da sala, limpeza do quadro, desligamento
do condicionador de ar ou ventilador, dos equipamentos, luzes e o fechamento das janelas
e portas.
Rotinas
RotinasAdministrativas
Administrativas 77 Formação
FormaçãoProfissional
Profissional
Manual
Manualdo
doEducador
Educador
Feriados
Não há regra estabelecida para o prolongamento de feriados. Planeje antes as aulas para não contatar
os alunos com objetivo de verificar a prédisposição deles em “emendar” ou não o feriado. Esta decisão
fica a cargo da direção.
Considera-se que:
Você deve estar disponível, já que estará recebendo estas aulas (dia de aula normal);
• Se você agendar algum compromisso nestas datas, será considerado falta e deve ser
comunicado à direção com antecedência. Verifique sempre a possibilidade de banco de
horas com o seu coordenador;
• Eventuais cancelamentos de aula nestes dias serão de exclusiva responsabilidade da
direção.
Vestuários e Comportamentos
• Opcional: Jaleco
Para Educadores que têm poucas aulas semanais ou freelancer (de 2 a 4 aulas), pode ficar muito
dispendioso ao Franqueado fornecer um uniforme. Para tanto existe o jaleco, que deve ser deixado
na Microlins e colocado sobre a roupa comum do Educador. As roupas usadas sob o jaleco deverão
ser adequadas ao nível da Rede. Um estilo discreto e simples ajusta-se bem ao clima de trabalho e
ao ambiente social em relação aos alunos. As restrições ficam para as roupas que, fora do critério
mencionado, tornam-se alvo de atenção, tais como: shorts, camisetas, blusas com cintura à mostra,
bermudas curtas colantes, decotes exagerados, minissaias e excessos em geral.
Importante:
• Nunca ministre aulas com chicletes na boca - isso mostra desprezo por quem está
recebendo o ensinamento;
• Não utilize perfumes fortes e fique atento se você não tem cheiro forte de suor - pergunte
sempre ao pessoal da franquia se sua aparência e apresentação estão boas;
• Mau hálito também deve ser motivo de preocupação - cuide-se!;
• Para o caso das mulheres, utilize maquiagens suaves e nunca pinte as unhas com cores
gritantes.
Tomando estes cuidados, você terá, só pela aparência, 20% de respeito da turma, sem precisar falar
nada.
Dia do Pagamento
O seu pagamento será realizado de acordo com critérios estabelecidos pela franquia, sendo referente ao
mês anterior. Solicita-se seu comparecimento nas datas definidas pelo Franqueado para o recebimento
(informe-se na Secretaria de sua Unidade).
Periodicamente ou quando julgar necessário, a direção da escola poderá realizar com os alunos
uma avaliação do trabalho realizado pelo educador, no sentido de verificar o nível de satisfação em
relação ao Educador e ao conteúdo ensinado. Não encare esta avaliação como censura e sim como
possibilidade de crescimento. Informe-se dos problemas encontrados referentes ao seu desempenho
e tome as providências corretivas: evolua!
Responsabilidades
É de sua Responsabilidade:
Para que você proporcione orientação satisfatória à aprendizagem, precisa conhecer especificamente
o seu papel nessa questão, bem como as técnicas capazes de permitir a aprendizagem eficiente.
• Você precisa auxiliar o aluno a compreender os objetivos a serem atingidos, assim como
o processo para atingi-los;
• Você deve prever e impedir o uso de técnicas erradas e, para isso, deve avaliar o seu trabalho
e corrigi-lo periodicamente, a fim de impedir a ineficiência do processo ensino-
aprendizagem;
• Você precisa dar ao aluno apoio moral e sentimentos de segurança e confiança;
• Estudar detalhadamente, antes de entrar em sala de aula, todo o conteúdo a ser ministrado,
a fim de evitar situações vexatórias (um educador que não sabe o que ensina, não será
respeitado por nenhum aluno, nem pelo mais ignorante no assunto).
Rotinas
RotinasAdministrativas
Administrativas 79 Formação
FormaçãoProfissional
Profissional
Manual
Manualdo
doEducador
Educador
Todo Educador Microlins tem o direito de acessar o site pedagógico e os hot sites para obter suporte
em forma de exercícios, testes, planejamentos e materiais extras.
Quem faz o cadastramento para acesso dos sites é o próprio franqueado, de maneira rápida e prática,
na área restrita do site Microlins, item “cadastros”.
Não basta a secretária ou outra pessoa apenas imprimir planejamentos ou algum documento para os
educadores - existem inúmeros materiais que são direcionados exclusivamente aos Educadores, e por
isso, somente você saberá a importância de cada um. O Coordenador Pedagógico também não tem
conhecimentos necessários para saber de todos os conteúdos, portanto o canal deve ser realmente
direcionado a você.
Converse com o seu Coordenador Pedagógico sobre este acesso.
Qualidades do Educador
• Comportamento Racional
É indispensável que você tenha habilidade para enfrentar racionalmente problemas pessoais e
profissionais, evitando o descontrole emocional que pode comprometer o estabelecimento de atitudes
lógicas;
• Cooperação
O ensino é realizado em ambiente social, portanto, cabe a você cooperar com as pessoas na ação de
pensar, escolher e agir em resposta às situações;
• Amizade
Ensinar é, acima de tudo, uma atividade humana. Exige envolvimento com os outros e afeição pelos
semelhantes.
A sua atitude amistosa deve ser orientada pela sabedoria e objetividade e não pelo sentimentalismo
e ausência de espírito crítico;
• Compreensão
A amizade deve ser sustentada por uma profunda empatia pelo ser humano. Compreender cada
resposta, cada comportamento do aluno é respeitá-lo como um ser total;
• Atitude Democrática
Significa garantir a todos aqueles que se encontram envolvidos nas atividades a possibilidade
de participarem dos trabalhos com igualdade de oportunidades. Você deve ter em mente que o
autoritarismo ou o liberalismo desmedido podem trazer conseqüências danosas para atingir os objetivos
de ensino e aprendizagem;
• Paciência e Justiça
As pessoas são diferentes umas das outras. São como músicas, que têm ritmos diferentes.
Alguns alunos reagem imediatamente à situação, enquanto outros demoram mais para apresentar a sua
resposta. Respeitar a velocidade de cada um, preparando mais exercícios para os que se desenvolvem
mais rapidamente e não deixando nenhum aluno sem fazer o mínimo proposto, garante uma turma
heterogênea que caminha junto;
• Entusiasmo e Espontaneidade
Você deve ter a habilidade de criar uma atmosfera entusiástica e saudável na sala de aula, objetivando
facilitar o contato entre pessoas e a realização das atividades propostas.
Nesta situação, apresente-se descontraído, seguro, natural, com gestos simples e dinâmicos e, acima
de tudo, completamente acessível a todos;
• Facilidade de Expressão
- Escrita - uma boa caligrafia é essencial para se fazer entender. Se você não
a possuir, em virtude do quadro branco ser muito escorregadio, aconselhamos
gastar algumas horas praticando, exatamente como se fazia em cadernos de
caligrafia;
Rotinas
RotinasAdministrativas
Administrativas 81 Formação
FormaçãoProfissional
Profissional
Manual
Manualdo
doEducador
Educador
Vestindo a Camisa
Você, Educador, é responsável pela veiculação de uma série de mensagens que emanam da empresa e
que se dirigem aos alunos, visando a determinados resultados. “Ser” Microlins e não “estar” na Microlins,
garante ao aluno a constatação da seriedade da empresa, de nosso material, do compromisso que
temos com o sonho do aluno - capacitá-lo para o mercado de trabalho, visando à maior qualidade de
vida, status e conseqüente felicidade.
Diante da sua enorme responsabilidade, você precisa desempenhar o seu papel segundo alguns padrões
técnicos de ensino, que envolvem desde a linguagem didática até os gestos mais simples.
Linguagem Didática
Entende-se por linguagem didática o uso das palavras como meio de expressão utilizada no ensino.
Deve ser simples, correta, expressiva e acessível ao nível da classe e diferir da linguagem fria, calculada
e displicente. Outro cuidado que deve ser tomado é com as “enxurradas” de palavras. Deve-se ser
claro e objetivo, eliminando os rodeios e floreios inúteis, para que o assunto seja compreendido com
maior facilidade. Para a melhor explanação do assunto, você deve sempre apresentar os objetivos do
conteúdo e procurar despertar o interesse dos alunos, usando a maneira adequada ao falar.
Tom de Voz
O tom de voz ideal é o coloquial (o que usamos em uma conversa), e a melhor forma de expressão é o
diálogo, pois assim a exposição ficará mais informal e o relacionamento mais agradável.
A altura da voz adequada dependerá da acústica e do tamanho do ambiente:
• Quando alta, provoca desinteresse pela explanação e irritação do ouvinte;
• Quando baixa, provoca desinteresse e cansaço, pois corre-se o risco de ser
imperceptível.
• Pronúncia
- Repetir palavras, engolir sílabas e vícios de pronúncia (tá? né? viu? percebe?
ok?) - o que pode ser corrigido com o fato de pensar antes de falar ou de falar
mais lentamente;
- Falar errado e escrever certo, e falar certo e escrever errado prova que o
educador lê pouco ou é muito desatento.
• Ritmo de Voz
O ritmo ideal é aquele que permite ao ouvinte a captação e reflexão da mensagem, como também
tomar notas e fazer perguntas.
Utilização do Tempo
É considerado um bom Educador aquele que ensina, visando ao tempo disponível, no sentido de obter
o máximo de produtividade, sem ociosidade. O tempo disponível deve ser usado a favor do ensino e
não contra - por exemplo, se todo o conteúdo de uma aula foi dado e ainda restam 20 minutos para
terminar, você deverá usar a criatividade para que não perca o controle da turma: uma recapitulação,
vídeos, debates, exercícios extras do tema visto ou uma minipalestra de um assunto de interesse geral
da turma pode ser a saída. Como criatividade não se aprende - é uma questão de boa vontade e bom
senso - se você ainda não tem muitas idéias e deseja se aprimorar nesta área, deve observar seus
colegas que já têm este talento para poder iniciar a lapidação de seus próprios talentos.
Atitudes
• Dar aulas sentado ou conservar-se na mesma posição durante a maior parte do tempo;
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Administrativas 83 Formação
FormaçãoProfissional
Profissional
Manual
Manualdo
doEducador
Educador
Atenção:
Por mais interessante que seja o assunto de uma aula, existe um tempo útil de concentração em que
um ser humano pode ater-se: não ultrapasse 10 minutos apenas explanando sobre um tema - inclua o
uso de estímulos (lousa, apostila, recortes de jornais, computador, etc.) à medida que explica o assunto.
Os grandes oradores não são aqueles que falam por mais de 2 horas sem parar e sim aqueles que
transmitem o que desejam em menor tempo e de maneira mais agradável à platéia.
Variação de Estímulos
• Movimentação em Sala - É necessário que você seja visto pelos alunos, em vários ângulos
e também entre eles;
• Foco / Gesticulação - Necessário para o controle exato da atenção dos alunos. Isto se
consegue por meio de expressões verbais e gestos expressivos, tais como os movimentos
de mãos, cabeça e corpo, que tornam a mensagem mais eficiente. Porém, eles precisam
ser adequados e moderados: os gestos devem preceder ou acompanhar a palavra e nunca
sucedê-la, pois perderá a sua força;
Para reter um aluno, é preciso ser um Educador pleno, criativo, dinâmico, comunicativo, inovador.
Para que você possa ministrar aulas agradáveis, utilize alguns recursos:
• Dinâmicas
Existem inúmeros livros de dinâmicas disponíveis no mercado - em nosso site, pedagógico, temos
sugestões de títulos. As dinâmicas servem para, no momento certo, enfatizar um assunto, facilitar o
entendimento, promover atitudes e comportamentos desejados, motivar a turma, integrar os alunos;
• Visitas Monitoradas
Quaisquer cursos podem ter visitas monitoradas. Por exemplo, para Turismo e Hotelaria, visitas a
hotéis, restaurantes, pontos turísticos, até mesmo viagens de excursão monitorada. Para Rotinas
Administrativas, visitas a escritórios contábeis, empresas grandes. Para TRT, visitas a Call centers,
telemarketing de grandes empresas e assim por diante. Estas visitas devem ser agendadas por você,
e têm o propósito de tornar concreto o conteúdo abordado em sala de aula;
• Aulas de vídeo
Para diversos temas existem vídeos (Fita, DVD, VCD...) - devem ser utilizados como ampliação de
conhecimentos, variação de estímulos, incentivo à pesquisa;
• Vivência em empresas
Podem ser feitos pequenos estágios fora do horário de aula, que enriquecerão as aulas com a prática
real;
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FormaçãoProfissional
Profissional
Manual
Manualdo
doEducador
Educador
Tornou-se evidente, porém, que qualquer retrato da natureza humana que ignore a motivação
e a emoção é de uso comprovadamente limitado no que se refere a facilitar a aprendizagem
humana e a pedagogia - afinal de contas, as pessoas não são computadores... Se quisermos
que algo seja obtido, dominado e subseqüentemente usado, tratemos de inseri-lo num contexto
que envolva as emoções. Inversamente, aquelas experiências que são desprovidas de impacto
emocional refletem um fraco envolvimento e são logo esquecidas, não deixando nenhuma
representação mental. (GARDNER, 1999, p.90)
• Conceitos
Os exemplos de comportamentos da vida diária são comuns e freqüentes para ilustrar o conceito de
motivação. Para explicar por que o comportamento humano é estimulado algumas vezes, em algumas
situações, faz-se uso do termo motivação. Uma característica importante do comportamento motivado
é a direção. O indivíduo não é uma simples corda que vibra quando tocada, nem uma locomotiva
que corre em trilhos; ele seleciona características do seu ambiente, emitindo algumas respostas e
restringindo-se outras.
A motivação é usada para explicar por que algumas situações são capazes de estimular, numa
determinada direção, um comportamento.
A motivação inicia-se com a modificação da energia do indivíduo. Ela caracteriza-se pela excitabilidade,
que pode ou não ser acompanhada de sentimentos, e leva a comportamentos (respostas) que por sua
vez, quando emitidos, atingem os objetivos propostos. Se existiu alguma tensão, esta se reduz ao se
atingir o objetivo. Esquematicamente, pode-se representar este processo:
Energia > Comportamento > Objetivo (redução de tensão)
“Se queremos motivar nossos alunos, precisamos saber de que modo nossos padrões de atuação
podem contribuir para criar ambientes capazes de conseguir que os alunos se interessem e se
esforcem por aprender e, em particular, que formas de atuação podem ajudar concretamente a um
aluno.” (TAPIA, 2000, p.14)
Incentivos e Reforços
Podemos usar várias técnicas para induzir a motivação nos alunos. Tais técnicas implicam na utilização
de incentivos ou reforços, relacionados com a necessidade da pessoa.
Os incentivos, bem como os reforços, podem não só determinar, como intensificar uma necessidade
já ativa. Os incentivos, porém, podem ser ineficientes e prejudiciais em algumas condições, conforme
Guimarães(2001, p.49-50):
1. As recompensas utilizadas em sala de aula não têm um mesmo significado para todos os alunos.
Notas, por exemplo, podem ser percebidas de modo diferente de acordo com suas expectativas de
desempenho, de valorização ou histórias pessoais.
2. A dificuldade de tornar a apresentação das recompensas contingente a comportamentos específicos
... Um aluno olhando para o caderno pode estar fortemente preocupado em descobrir a solução de
um problema, ou, ao contrário, pode estar com o pensamento distante dali.
3. O professor ou mesmo a escola como um todo não conseguem controlar totalmente as estratégias
utilizadas pelos alunos para executarem ou apresentarem os trabalhos exigidos pela escola ou para
o desempenho em testes ou avaliações. Como o sistema é falho nos controles, os alunos podem
facilmente conseguir as recompensas ou escapar das punições sem aplicar qualquer esforço verdadeiro,
utilizando-se de meios escusos.
• Elogio e Censura
O elogio mais usado como estímulo é superior ao recurso da censura, pelas mesmas razões da
recompensa sobre a punição.
Porém, é melhor utilizar-se da censura do que demonstrar indiferença a um comportamento negativo
do aluno.
Interdisciplinaridade
O conceito de interdisciplinaridade
A interdisciplinaridade, como questão gnosiológica, surgiu no final do século passado, pela necessidade
de dar uma resposta à fragmentação causada por uma epistemologia de cunho positivista. As ciências
haviam-se dividido em muitas disciplinas e a interdisciplinaridade restabelecia, pelo menos, um diálogo
entre elas, embora não resgatasse ainda a unidade e a totalidade do saber.
Rotinas
RotinasAdministrativas
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Profissional
Manual
Manualdo
doEducador
Educador
conhecimento, vivência, escola comunidade, meio ambiente, etc. tornou-se, nos últimos anos, o objetivo
da interdisciplinaridade que se traduz, na prática, por um trabalho coletivo e solidário na organização da
escola. Um projeto interdisciplinar de educação deverá ser marcado por uma visão geral da educação,
num sentido progressista e libertador.
A interdisciplinaridade deve ser entendida como conceito correlato ao de autonomia intelectual e
moral. Nesse sentido a interdisciplinaridade serve-se mais do construtivismo do que serve a ele. O
construtivismo é uma teoria da aprendizagem que entende o conhecimento como fruto da interação
entre o sujeito e o meio. Nessa teoria o papel do sujeito é primordial na construção do conhecimento.
Portanto, o construtivismo tem tudo a ver com a interdisciplinaridade.
A relação entre autonomia intelectual e interdisciplinaridade é imediata. Na teoria do conhecimento
de Piaget o sujeito não é alguém que espera que o conhecimento seja transmitido a ele por um ato
de benevolência. É o sujeito que aprende através de suas próprias ações sobre os objetos do mundo.
É ele, enquanto sujeito autônomo, que constrói suas próprias categorias de pensamento ao mesmo
tempo que organiza seu mundo, como costumava nos dizer, em Genebra, nosso mestre Piaget.
Instituto Paulo Freire/Programa de Educação Continuada
Relacionamento Educador-Aluno
De forma geral, a psicologia social da educação, nos últimos tempos, tem focalizado a sala de aula
como um grupo social, onde os processos de interação existentes dão a tônica do clima psicológico
reinante.
A interação Educador-Aluno é de grande importância e tem conseqüências profundas no processo
ensino-aprendizagem.
Clima de Permissividade
Existe um clima psicológico ideal que facilita a aprendizagem: o clima de permissividade (ou clima
de aceitação).
Se você aceitar os alunos tais como são, permitindo-lhes expressar livremente seus sentimentos e
atitudes, sem condená-los nem julgá-los, criará uma atmosfera relativamente livre de tensões emocionais
durante as aulas, e as conseqüências serão bem diferenciadas daquelas que são obtidas quando não
existem tais condições.
Realidade X Teoria
Na maioria das vezes, a situação ensino-aprendizagem é uma situação planejada para a execução de
determinados objetivos. Assim sendo, Educadores e alunos encontram-se numa relação pessoal para
cumprir determinadas atividades que já estão previamente estabelecidas. Às vezes, nem Educadores
nem alunos tomam parte ativa e direta no planejamento das atividades que executam. Mesmo nesses
casos, guardadas as devidas proporções, você pode “reorganizar” o que já está pronto e tornar o ensino
mais significativo e “humano”. Para tanto, são necessárias algumas considerações, tais como:
Rotinas
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Administrativas 89 Formação
FormaçãoProfissional
Profissional
Manual
Manualdo
doEducador
Educador
a) O conteúdo a ser aprendido deve ser captado como item de muita importância:
O aluno, quando freqüenta um curso, traz consigo uma série de problemas que fazem parte real de sua
existência. Assim sendo, se você ficar falando de coisas que não lhe dizem respeito e que não lhe são
importantes, é de se supor que o grau de retenção do que está sendo apresentado seja mínimo.
Evidentemente, o aluno aprenderá menos quando o ensino se relacionar com um conteúdo que não
corresponda às suas necessidades e interesses.
Entretanto, é possível que você tenha que ensinar itens que ele não perceba como importantes no
momento, mas que poderão ter grande relevância para ele no futuro; cabe a você mostrar-lhe a
importância e a aplicabilidade imediata ou mediata dos assuntos desenvolvidos, assim como considerar
o tipo de aluno com que irá trabalhar, para organizar seu material de forma que este não constitua
um problema significativo.
Para facilitarmos este aprendizado usamos em todas as aulas uma metodologia de ensino baseada
na realidade do dia-a-dia do aluno, pois só se aprende bem aquilo que é apreendido de acordo com
nossas experiências pessoais. A isso chamamos de ensino fundamentado.
b) O Educador deve ser autêntico:
Uma condição que facilita a aprendizagem é a autenticidade do Educador, significando que você deve
ser aquilo que exatamente é. Deve ter a coragem suficiente para dizer “eu não sei, mas vou pesquisar”
e não ficar forjando respostas que os próprios alunos sentem como inadequadas.
Quando uma pessoa que exerce o papel de Educador tem uma consciência real dos seus sentimentos
e consegue exprimir essa autenticidade no relacionamento com seus alunos, estes também se sentem
à vontade para serem eles mesmos e aprenderem melhor.
Entretanto, fica cada vez mais evidente que parte substancial do desinteresse (e da “indisciplina”)
encontrado em muitos dos nossos alunos pode ser atribuído ao distanciamento dos conteúdos
programáticos em relação às preocupações que os nossos alunos trazem para a escola. (...) é claro
que aqueles conteúdos aparentemente fúteis (que ironizamos quando falamos do gostar da escola/não
gostar das aulas) podem ser ensinados, desde que se faça partindo das ocupações prévias que alunas
e alunos carregam, contextualizando-os e inserindo os temas em um cenário não esotérico e marcado
pela alegria. (CORTELLA, 2002, p.116)
No ensino, o Educador tem objetivos determinados a atingir. Tais objetivos, de uma certa forma,
“dirigem” os comportamentos dos alunos para que trabalhem atingindo os objetivos propostos.
Uma sugestão concreta, contudo, pode ser feita para cada caso em questão: se o Educador constatou
que, de fato, o aluno deve ser punido, tal punição poderá ser realizada da seguinte forma:
• A “punição” deve ser interpretada em termos de que o Educador se recusa a ter uma
consideração positiva por alguns comportamentos que o aluno está tendo naquele
determinado instante, mas não o rejeita como pessoa;
• Tão logo o aluno deixe de ter os chamados comportamentos “negativos”, o Educador deverá
procurar vê-lo como antes do ocorrido, e não formar, a partir de então, uma atitude
preconceituosa;
• Você deve procurar ter uma compreensão empática do mundo do aluno; esta condição
facilitadora da aprendizagem refere-se ao fato de que você deve ser capaz de captar o
mundo do outro como se fosse o seu próprio mundo.
Para pensar:
É importante que cada franquia tenha reuniões quinzenais com toda a equipe de Educadores. Se
forem semanais, melhor ainda!
O objetivo dessas reuniões é motivacional, criar laços de amizade na equipe, traçar metas (de retenção,
por exemplo) e apresentar resultados.
Recomendamos que estas reuniões sempre sejam encerradas com esportes (futebol, vôlei),
confraternizações (churrascos, coquetéis, etc.), jogos (baralho, etc.), e/ou a leitura de Mensagens
Motivacionais.
Uma equipe que se conhece e trabalha unida chega muito mais rapidamente aos resultados
esperados.
Lembramos que estas reuniões podem servir também para comemorar aniversários, realizar festas
típicas (junina, Halloween) e os gastos podem ser divididos entre franqueado e colaboradores (ex: 1
prato de salgado cada um, 1 refrigerante, etc.).
Cobre de seu Coordenador a realização dessas reuniões.
O pedagógico e o comercial são departamentos distintos que trabalham com o mesmo objetivo: educar.
Devem trabalhar afinados, cooperando-se, pois se não se entenderem ou comunicarem, grandes
prejuízos acontecem. Isto podemos perceber nos resultados - vendas erradas também geram (e são
a principal causa) desistências.
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doEducador
Educador
Temos casos de vendas, por exemplo, de curso de Turismo ( voltado para pessoal semiqualificado
e não qualificado) para Turismólogos ou profissionais liberais, que desistem nas primeiras semanas
maldizendo o material, o Educador, a Microlins, quando na verdade o material e o educador são ótimos,
mas o curso foi vendido errado.
Para sanar este problema, a cada sexta-feira deve ser feito um minitreinamento para a equipe de vendas
- o Coordenador Pedagógico é o responsável por designar um educador de cada área para dar uma
palestra de 30 minutos sobre o que é seu curso, quem é o público, quais os detalhes que mais atraem
os alunos, o que o aluno fará depois de formado.
Após esta palestra, ele deve ser questionado pela equipe de vendas exaustivamente, até não restarem
dúvidas sobre o referido curso ou módulo. A equipe comercial deve anotar tudo e ter os Educadores
como orientadores do que vendem.
Garantimos, assim, um índice zero de desistências por venda indevida.
Prepare uma boa aula e não deixe de abordar nenhum item que julgar necessário.
Anotações
O primeiro passo para que os Educadores possam trabalhar de forma eficiente com seus alunos é
conhecer alguns conceitos.
A Organização Mundial da Saúde distinguiu, em 1980, três conceitos para abordarem a temática da
deficiência. E, neste novo enfoque, não se propõe a negação das diferenças, mas o respeito a elas.
Não se propõe a igualdade massificada, mas a eqüidade.
Deficiência
Incapacidade
Significa qualquer redução ou falta, resultante de uma deficiência, de capacidades para exercer alguma
atividade dentro dos limites considerados normais para o ser humano. Ou seja, é uma diferença na
atuação e interação com o meio.
Desvantagem
1 - Deficiência Auditiva
A deficiência auditiva é caracterizada pela perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras.
Existem quatro níveis de deficiência: leve, moderada, severa e profunda. Em alguns casos, inclusive,
o uso do aparelho auditivo pode beneficiar significativamente a vida da pessoa. Vale a pena lembrar
que o aparelho não proporciona a audição perfeita.
Não é correto dizer que alguém é surdo-mudo. Muitas pessoas com deficiência auditiva não falam
porque não aprendem a falar ou porque não têm o retorno auditivo necessário para este exercício.
Algumas pessoas surdas fazem a leitura labial.
A maior desvantagem das pessoas com deficiência auditiva se refere à comunicação. Os surdos falam
outra língua: a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), que possui a sua própria estrutura gramatical, por
meio do visual-gestual. A língua portuguesa é uma segunda língua. Como é uma questão cultural, alguns
deficientes auditivos, especialmente os de nível profundo e severo, se denominam surdo.
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Educador
Possuem não só uma maneira diferente de se comunicar, mas também uma cultura própria e uma
maneira diferente de encarar a vida.
Dicas:
• Coloque este Aluno em uma posição na qual ele consiga te ver e você consiga vê-lo;
• Se ele usar aparelho coloque-o na primeira fileira, de preferência no centro, pois o contato
do aparelho com barreiras, como portas, paredes e janelas, pode provocar reverberações
auditivas;
• Se o Aluno fizer leitura labial, não fale e escreva na lousa ao mesmo tempo. Nunca vire
de costas quando estiver falando. Faça as coisas a seu tempo, primeiro explique e depois
escreva na lousa;
• Para conversar com um Aluno surdo que faz leitura labial fale de frente para ele. Treine
sua dicção para que você possa pronunciar bem as palavras sem necessitar apelar para
exageros e fale na velocidade normal. Somente se for solicitado, você deve diminuir a
velocidade;
• Se o aluno não tiver leitura labial ele tem o direito de solicitar a presença de um intérprete.
Este intérprete deve estar em uma posição estratégica, em que consiga estabelecer o
contato com o Aluno e com o Educador. Lembre-se de se dirigir à sala e ao Aluno e não ao
intérprete, ele é só uma ferramenta de mediação do processo;
• Use sempre recursos visuais para trabalhar com o aluno surdo, some-as com atividades
concretas e a utilização de gestos e conseguirá um resultado muito bom na compreensão
destes alunos;
• Se o Aluno é totalmente surdo, não é necessário gritar. Se você quiser se comunicar
com ele e ele não estiver te olhando, acene para ele ou dê um leve toque em seu braço
para chamar a atenção;
• Se na sua conversa você não entender o que o surdo está falando por causa da dicção,
não tenha receio de pedir que ele repita.
2 - Deficiência Visual
Dicas:
• Para Alunos que tenham uma baixa visão, você pode continuar trabalhando ainda com
recursos visuais, utilizando sempre meios para ampliar o que deve ser visto, como aumentar
as fontes do computador, por exemplo. Para essas pessoas a luminosidade é muito
importante, deixe sempre uma quantidade adequada de luz;
• Se você tiver um aluno com baixa visão, sempre que for escrever na lousa escreva com
letras bem grandes e deixe seu aluno sempre na primeira fileira;
• Se tiver um aluno cego, verbalize tudo que for necessário, mesmo o que você está
escrevendo na lousa;
• Lembre-se de que o aluno cego ou com baixa visão precisa sempre de descrições claras
para que ele consiga entender a linha de raciocínio, por isso evite frases como “conforme o
gráfico”, “veja aqui” ou “olhe este lado de cá”. Estas frases são questões de localização e
não dizem nada para a pessoa cega, então diga “à esquerda”, “à direita”, “ao norte”, “ao
sul...”;
• Sempre que possível transforme as informações visuais em informações táteis, a sua
criatividade contará muito neste processo;
• Não fale com a pessoa cega como se ela fosse surda; o fato de não ver não significa que
ela não ouça bem;
• Se o cego estiver acompanhado de um guia ou companheiro, não se dirija a eles como
se o cego não tivesse condições de entender ou de se expressar, dirija-se diretamente ao
cego;
• Quando chegar à sala de aula ou na recepção e seu aluno cego estiver lá, não deixe de
se anunciar, isso auxilia na sua identificação;
• Sempre que possível disponibilize material de aula em braile, em áudio ou ampliado para
os alunos de baixa visão ou cegos;
• Você não precisa mudar a sua linguagem para evitar palavras como “ver” e substituí-la
por “ouvir”.
3 - Deficiência Física
Esta deficiência é caracterizada pela perda ou alteração física, temporária ou permanente, que limita
ou impede o desempenho motor de determinada pessoa. Dependendo do tipo da deficiência, serão
necessários alguns recursos especiais, tais como a cadeira de roda ou as bengalas.
A pessoa com deficiência física geralmente consegue realizar com autonomia todas as atividades do
dia-a-dia, desde que os ambientes sejam acessíveis.
Dicas:
• Veja se a sala de aula está adaptada adequadamente para receber um aluno com deficiência
física, evitando barreiras que possam impedir sua locomoção;
• Posicione o aluno adequadamente de modo que ele consiga te ver e ver a lousa sem
nenhuma barreira visual;
• Se o aluno tiver dificuldade na fala decorrente da deficiência - alguns tipos de deficiência
física comprometem a fala - e você não compreender imediatamente o que ele está dizendo,
peça que ele repita. Nunca tente adivinhar o que o aluno está falando, tenha paciência e
escute no tempo do aluno o que ele tem a dizer;
• Para a pessoa que está em uma cadeira de rodas é muito incômodo ficar olhando para
cima por muito tempo, portanto se for uma conversa individual sente-se para ficar na mesma
altura do aluno;
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• Pessoas com paralisia cerebral podem ter dificuldades para andar, fazer movimentos
involuntários com pernas e braços ou fazer expressões estranhas com o rosto. Não se
intimide com isso, pois elas simplesmente não conseguem controlar seus movimentos.
Anotações
3 - Preencher o diário de classe e a lista de chamadas (para turmas abertas até 31/12/2006) e a Ficha
de aula (para turmas abertas a partir de 01/01/2007) todos os dias e corretamente
O diário de classe é o registro legal de tudo o que acontece nas aulas - deve ser preenchido ao final
de cada aula. A lista de presença também deve ser preenchida ao final da aula, pois se o aluno não
obtiver 75% de presença no módulo, não é aprovado, independente de notas. Os dois documentos
são emitidos pelo Sistema de Gerenciamento Escolar Microlins. A Ficha de Aula deve ser trocada aula
a aula, visto que é impressa uma folha para cada dia;
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16 - Participar de todas as reuniões dentro e fora da franquia quando convocado pelo Coordenador
Pedagógico
Reuniões e treinamentos são essenciais para direcionamento do trabalho, correções, proposta e
avaliação de metas, solução de problemas de relacionamento, ampliação de horizontes, atualização de
conhecimentos e novas metodologias, compartilhamento de conhecimento, etc. Podem ser presenciais
ou por audioconferência;
17 - Utilizar recursos pedagógicos nas aulas (TV, vídeo, retroprojetor, DVD, etc.)
Recursos pedagógicos são instrumentos que facilitam a transmissão de conteúdo. Por exemplo: TV
e vídeo, retroprojetor, fitas de vídeo, slides, cartolinas, equipamentos, etc. Devem ser utilizados nas
aulas de maneira a diversificar os meios de transmissão de informações e estimular o gosto pelo
conteúdo;
19 - Acessar constantemente o site Microlins, pedagógico assim como hot sites dos cursos
Acessando o site e os hot sites, você verá as atualizações e os materiais novos, e também terá
conhecimento de onde encontrar cada material;
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24 - Identificar se há algum aluno não satisfeito com o curso, a fim de encaminhá-lo a outro
Ninguém melhor do que o Educador para identificar se o aluno está ou não gostando do curso escolhido
ou mesmo que tenha o perfil para ele. Ao se identificar esses casos o Educador deve, junto com o
Coordenador Pedagógico, encaminhar o aluno a outro curso oferecido pela rede, evitando assim a
desistência;
Anotações
Monitor
Pode ser que na franquia onde você vai ministrar aulas haja um Monitor, ou poderá implantar isso
depois. Veja quais são as funções dele e como ele poderá te ajudar:
NOTA:
Apesar de ser um aluno, o Monitor não poderá se comportar como tal durante suas atribuições
profissionais. É necessário ter postura, pois será um futuro educador.
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Educador
CAPÍTULO III
Da Educação Profissional
Art. 39. A educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e
à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva.
Parágrafo único. O aluno matriculado ou egresso do ensino fundamental, médio e superior, bem
como o trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará com a possibilidade de acesso à educação
profissional.
Art. 40. A educação profissional será desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por diferentes
estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho.
Art. 41. O conhecimento adquirido na educação profissional, inclusive no trabalho, poderá ser objeto
de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos.
Parágrafo único. Os diplomas de cursos de educação profissional de nível médio, quando registrados,
terão validade nacional.
Art. 42. As escolas técnicas e profissionais, além dos seus cursos regulares, oferecerão cursos
especiais, abertos à comunidade, condicionada a matrícula à capacidade de aproveitamento e não
necessariamente ao nível de escolaridade.
Anotações
I - promover a transição entre a escola e o mundo do trabalho, capacitando jovens e adultos com
conhecimentos e habilidades gerais e específicas para o exercício de atividades produtivas;
II - proporcionar a formação de profissionais, aptos a exercerem atividades específicas no trabalho,
com escolaridade correspondente aos níveis médio, superior e de pós-graduação;
III - especializar, aperfeiçoar a atualizar o trabalhador em seus conhecimentos tecnológicos;
IV - qualificar, reprofissionalizar e atualizar jovens e adultos trabalhadores, com qualquer nível de
escolaridade, visando a sua inserção e melhor desempenho no exercício do trabalho.
§1º As instituições federais e as instituições públicas e privadas sem fins lucrativos, apoiadas
financeiramente pelo Poder Público, que ministram educação profissional deverão, obrigatoriamente,
oferecer cursos profissionais de nível básico em sua programação, abertos a alunos das redes públicas
e privadas de educação básica, assim como a trabalhadores com qualquer nível de escolaridade.
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FormaçãoProfissional
Profissional
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doEducador
Educador
§2º Aos que concluírem os cursos de educação profissional de nível básico será conferido certificado
de qualificação profissional.
Art. 5º A educação profissional de nível técnico terá organização curricular própria e independente do
ensino médio, podendo ser oferecida de forma concomitante ou seqüencial a este.
Art. 6º A formulação dos currículos plenos dos cursos do ensino técnico obedecerá ao seguinte:
§1º Poderão ser implementados currículos experimentais, não contemplados nas diretrizes curriculares
nacionais, desde que previamente aprovados pelo sistema de ensino competente.
§2º Após avaliação da experiência e aprovação dos resultados pelo Ministério da Educação e do
Desporto, ouvido o Conselho Nacional de Educação, os cursos poderão ser regulamentados e seus
diplomas passarão a ter validade nacional.
Art. 7º Para a elaboração das diretrizes curriculares para o ensino técnico, deverão ser realizados
estudos de identificação do perfil de competências necessárias à atividade requerida, ouvidos os
setores interessados, inclusive trabalhadores e empregadores.
Parágrafo único. Para atualização permanente do perfil e das competências de que trata o caput, o
Ministério da Educação e do Desporto criará mecanismos institucionalizados, com a participação de
professores, empresários e trabalhadores.
Art. 8º Os currículos do ensino técnico serão estruturados em disciplinas, que poderão ser agrupadas
sob a forma de módulos.
§1º No caso de o currículo estar organizado em módulos, estes poderão ter caráter de terminalidade
para efeito de qualificação profissional, dando direito, neste caso, a certificado de qualificação
profissional.
§2º Poderá haver aproveitamento de estudos de disciplinas ou módulos cursados em uma habilitação
específica para obtenção de habilitação diversa.
§3º Nos currículos organizados em módulos, para obtenção de habilitação, estes poderão ser cursados
em diferentes instituições credenciadas pelos sistemas federal e estaduais, desde que o prazo entre
a conclusão do primeiro e do último módulo não exceda cinco anos.
§4º O estabelecimento de ensino que conferiu o último certificado de qualificação profissional expedirá
o diploma de técnico de nível médio, na habilitação profissional correspondente aos módulos cursados,
desde que o interessado apresente o certificado de conclusão do ensino médio.
Art. 9º As disciplinas do currículo do ensino técnico serão ministradas por professores, instrutores e
monitores selecionados, principalmente, em função de sua experiência profissional, que deverão ser
preparados para o magistério, previamente ou em serviço, através de cursos regulares de licenciatura
ou de programas especiais de formação pedagógica.
Parágrafo único. Os programas especiais de formação pedagógica a que se refere o caput serão
disciplinados em ato do Ministério de Estado da Educação e do Desporto, ouvido o Conselho Nacional
de Educação.
Art. 10º Os cursos de nível superior, correspondentes à educação profissional de nível tecnológico,
deverão ser estruturados para atender aos diversos setores da economia, abrangendo áreas
especializadas, e conferirão diploma de Tecnólogo.
Art. 11º Os sistemas federal e estaduais de ensino implementarão, através de exames, certificado de
competência, para fins de dispensa de disciplinas ou módulos em cursos de habilitação do ensino
técnico.
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Anotações
Anotações
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Anotações
Anotações
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Profissional
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